CA gástrico Flashcards

(27 cards)

1
Q

Quais são os tumores gástricos benignos ?

A

Pólipos de glândulas fúndicas :
- Se associam a mucosa gástrica saudável e não malignizam
Pólipos hiperplásicos :
- Os mais comuns
- Não neoplásicos
- Raramente malignizam, sendo na verdade indicadores de risco aumentado de câncer, quando associados a gastrite adjacente (que pode ter lhes dado origem)
Pólipos adenomatosos :
- Risco de transformação maligna
- Risco aumentado quanto maior o pólipo (>2 cm)
- Vilosos apresentam maior risco

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2
Q

Qual a localização habitual dos tumores gástricos ?

A

A mesma das úlceras pépticas : pequena curvatura, na transição do corpo e antro (incisura angular).
Vem aumentando a incidência dos tumores proximais .
Localizações atípicas de ulceras gástricas, como localizações proximais ou em curvatura maior, sugerem malignidade.

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3
Q
A
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4
Q

Como podemos classificar histologicamente o adenocarcinoma (Lauren)?

A

Intestinal :
- Bem diferenciado
- Formacao de estruturas glandulares
- Mais comum no Brasil e em outros paises com alta incidencia
- Predomina em homens e dos 55-60 anos
- Mais comum em estomago distal
- Disseminação hematogênica
Difuso :
- Indiferenciado e pior prognostico
- Sem formações glandulares
- Células em anel de Sinete
- Infiltrativo
- Ulceras infiltradas ou linite plástica
- Mais estomago proximal (cárdia)
- Incidência igual em ambos os sexos e mais precoce (40-48 anos)
- Disseminação por contiguidade e linfogênica
- Relação com tipo sanguíneo A e relatos de casos familiares

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5
Q

Sinais de doença avançada:

A

Hepatomegalia, icterícia ou ascite (carcinomatose peritoneal)
Massa abdominal palpável
Nódulo de Virchow
Nódulo de Irish
Tumor de Krukenberg (ovário)
Prateleira de Blummer (peritônio - toque retal)
Nódulo da Irmã Maria José
Sinal de Trousseau (tromboflebites)
Caquexia

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6
Q

Quais síndromes paraneoplásicas podem acompanhar o câncer gástrico ?

A

Queratose seborreica difusa (sinal de Leser-Trelat)
Acantose Nigricans
AHAI
Nefropatia membranosa (Sind nefrótica)
Trombofilia
Poliarterite nodosa

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7
Q

Diagnóstico:

A

Padrão ouro = EDA com Bx

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8
Q

Quais as indicações da EDA nesse contexto ?

A

Paciente com mais de 45 anos + sintomas dispépticos
- Sinais de alarme

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9
Q

Sinais de alarme:

A

Perda ponderal
Anemia
Sangramento (melena , hematemese)
Disfagia ou odinofagia
Vomitos recorrentes
Massa abdominal palpavel
Gastrectomia previa
Historia familiar positiva

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10
Q

Tipo histológico mais comum do câncer gástrico

A

Adenocarcinoma (95%)

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11
Q

Fatores de risco para o adenocarcinoma gástrico

A

Dieta: defumados, condimentos, poucas frutas e vegetais
Gastrite crônica atrófica (por H. pylori)
Gastrite crônica autoimune (por anemia perniciosa)
Gastrectomia
Sangue tipo A
Pólipos adenomatosos

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12
Q

Classificação histológica de Lauren do adenocarcinoma gástrico

A

Tipo intestinal: tumor bem diferenciado, com formação de estruturas glandulares. Mais comum no estômago distal.

Tipo difuso: células em anel de sinete. Pouco diferenciado e de pior prognóstico. Acomete mais o estômago proximal. Relacão com o grupo sanguíneo A

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13
Q

Classificação macroscópica de Borrmann do adenocarcinoma gástrico

A

Borrmann I: polipoide
Borrmann II: ulcerado, com margens bem delimitadas
Borrmann III: ulcerado, com margens pouco definidas - mais comum
Borrmann IV: infiltrativo pelo estômago
Borrmann V: câncer gástrico que não se encaixa nas classificações anteriores

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14
Q

Manifestações clínicas do câncer gástrico

A

Em estágios iniciais é assintomático ou com sintomas dispépticos inespecíficos

Perda ponderal
Dor epigástrica, constante, sem irradiação e que não alivia com alimentação
Náusea
Anorexia
Disfagia
Melena
Saciedade precoce

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15
Q

Sinais de alarme para câncer gástrico

A

Perda ponderal
Disfagia
Sangramento GI

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16
Q

Alterações no exame físico que denotam doença avançada

A

Massa abdominal palpável
Hepatomegalia
Ascite
Icterícia
Caquexia
Linfonodo de Virchow
Linfonodo de Irmã Maria José
Metástase peritoneal palpável pelo toque retal (prateleira de Blumer)
Massa ovariana palpável (Tumor de Krukenberg)

17
Q

Metástases mais comuns do adenocarcinoma gástrico

A

Fígado, pulmão e peritônio

18
Q

Diagnóstico do adenocarcinoma gástrico

A

Endoscopia digestiva alta com biópsia
Fazer estadiamento (o N só pode ser corretamente definido após a cirurgia)

19
Q

Exames que devem ser solicitados para fazer o estadiamento do adenocarcinoma gástrico pré-operatório

A

TC: abdome, pelve, tórax (metástases à distância)
Ultrassonografia endoscópica (padrão ouro para T e N)
Videolaparoscopia: avaliar metástase peritoneal, lesões, ascite, ressecabilidade

20
Q

Na cirurgia de adenocarcinoma gástrico, quantos linfonodos devem ser retirados?

A

No mínimo, 16

21
Q

Indicações para endoscopia digestiva alta

A

Todo paciente que apresente dispepsia com idade > 45 anos ou sinais de alarme (perda ponderal, disfagia, anemia, sangramento, vômitos recorrentes, massa abdominal palpável, gastrectomia prévia, história familiar de CA gástrico)

22
Q

Tratamento do adenocarcinoma gástrico

  1. Tumor em terço distal
  2. Tumor em terço proximal
A

Ressecção com margem (6cm) + Linfadenectomia a D2
*Se for difuso, margem de 8 cm

  1. Gastrectomia subtotal + reconstrução Billroth II ou Y de Roux
  2. Gastrectomia total + Y de Roux
23
Q

Como é feita a reconstrução Billroth II?

A
  1. Ressecção da área tumoral
  2. Anastomose do jejuno na parte remanescente do estômago de forma lateral, criando uma gastrojejunostomia
24
Q

Como é feita a reconstrução do tipo Y de Roux?

A
  1. Ressecção da área tumoral
  2. Secção do intestino delgado na porção do jejuno
  3. Anastomose da parte distal do jejuno na porção que sobrou do estômago ou no esôfago
  4. Anastomose da parte proximal (porção bileopancreática) do jejuno na alça do jejuno, mais distalmente
25
Quando fazer terapia neoadjuvante em adenocarcinoma gástrico?
Pacientes com tumores T2 para cima
26
Definição de câncer gástrico precoce
Invasão de mucosa e/ou submucosa com ou sem linfonodos acometidos
27
Como tratar câncer gástrico precoce?
Igual ao adenocarcinoma ou ressecção endoscópica se: 1. Limitado à mucosa; 2. Não ulcerado, intestinal; 3. Sem invasão linfovascular; 4. < 2 cm