CERMAM - CG Flashcards

(232 cards)

1
Q

Qual o tto para apendicite não complicada?

A

Apendicectomia + ATB profilático

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Q

Qual o tto para apendicite com abscesso?

A

Drenagem + ATB + Colonoscopia (4-6 sem) + Apendicectomia tardia

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Q

Qual o tto para apendicite com fleimão?

A

ATB + Colonoscopia (4-6 sem) + Apendicectomia tardia

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4
Q

Qual o tto para apendicite com peritonite difusa?

A

Cirurgia de urgência + Antibioticoterapia

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5
Q

O que contraindica videolaparoscopia na apendicectomia?

A

Instabilidade hemodinâmica (obs: peritonite não contraindica videolaparoscopia na apendicectomia)

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6
Q

Quando optar por tratamento conservador no trauma contuso?

A
  • Abdômen não cirúrgico;
  • Estabilidade hemodinâmica;
  • Condições de observação: CTI;
  • Intervenção imediata: cirurgia/angioembolização (blush arterial)
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7
Q

ABC score

A
  • PAS < 90;
  • FC > 120;
  • FAST +;
  • Lesão penetrante em tronco
    2 pontos indica protocolo de transfusão maciça
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8
Q

Classificação de Hinchey

A

0 - Diverticulite leve/não complicada (espessamento parietal discreto borramento da gordura) -> TTO suporte clínico + ATB

Ia - Inflamação/Fleimão pericólico confinado (Sem abscesso) -> TTO é suporte clínico + ATB

Ib - Abscesso pericólico ou mesentérico:
< 4 cm -> TTO de suporte + ATB
>= 4 cm -> ATB + Drenagem percutânea

II - Abscesso pélvico (
< 4 cm -> TTO de suporte + ATB
>= 4 cm -> ATB + drenagem percutânea do abscesso

III - Peritonite purulenta difusa (cirurgia com ressecção)

IV - Peritonite fecal difusa (cirurgia de Hartmann)

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9
Q

Síndrome de dumping precoce

A

Decorrente da ausência do piloro -> Distensão abdominal -> causa dor, náusea, taquicardia, rubor 15-30 min após alimentação

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10
Q

Síndrome de dumping tardio

A

Decorrente da ausência do piloro -> Ocorre 1-3 h após alimentação -> Pancreas produz insulina em excesso -> Paciente vai ter hipoglicemia

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11
Q

Síndrome da alça aferente

A

Dor que alivia com vômito

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12
Q

Hiperplasia nodular focal

A

Lesão hipercaptante, bem circunscrita, com cicatriz central

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13
Q

Síndrome de Ogilvie

A

Dilatação dos cólons por paralisia (não acomete intestino delgado)
TTO: neostigmina

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14
Q

TTO de colangite aguda - Tokyo 1

A

ATB + Hidratação e medidas de suporte + drenagem eletiva

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15
Q

TTO de colangite aguda - Tokyo 2

A

ATB + Drenagem precoce (entre 24-48h)

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16
Q

TTO de hemorroida trombosada < 72 h

A

Excisão do trombo

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17
Q

TTO de hemorroida trombosada > 72 h

A

Analgésicos tópicos e orais e banho de assento

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18
Q

Classificação de NYHUS tipo I

A

Hérnia indireta com anel inguinal profundo de até 2 cm

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19
Q

Classificação de NYHUS tipo II

A

Hérnia indireta com anel inguinal profundo alargado

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20
Q

Classificação de NYHUS tipo IIIa

A

Defeito na parede posterior + Hérnia direta

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21
Q

Classificação de NYHUS tipo IIIb

A

Defeito na parede posterior + Hérnia indireta

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22
Q

Classificação de NYHUS tipo IIIc

A

Defeito na parede posterior + Hérnia femoral

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23
Q

Classificação de NYHUS tipo IVa

A

Hérnia direta recidivada

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24
Q

Classificação de NYHUS tipo IVb

A

Hérnia indireta recidivada

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25
Classificação de NYHUS tipo IVc
Hérnia femoral recidivada
26
Classificação de NYHUS tipo IVd
Hérnia mista recidivada
27
Colangite aguda - Tokyo 1
Não preenche critério para graus 2 e 3
28
Colangite aguda - Tokyo 2
Pelo menos 2 das seguintes condições - Leucometria anormal (< 4000 ou >12000) - Febre alta > ou = 39 °C - Idade = ou > 75 anos - BT = ou > 5 mg/dl - Hipoalbuminemia
29
TTO de colangite aguda - Tokyo 3
ATB + Drenagem de urgência (até 12h)
30
Colangite aguda - Tokyo 3
- Necessidade de DVA - RNC - Relação PaO2/FiO2 < 300 - Oligúria - Cr > 2 - INR > 1,5 - Plaquetas < 100.000
31
Critérios diagnósticos de colangite
A - Inflamação sistêmica (febre > 38°C ou leucócitos < 4.000 ou > 12.000) B - Colestase (BT >= 2 ou TGO/TGP/FA/GGT 1,5 X normalidade) C - Imagem (dilatação de vias biliares ou evidência de cálculos biliares, tumor ou estenose) Suspeito = A+B ou A+C Definitivo = A+B+C
32
Quem forma o triângulo de Hasselbach?
Inferior - Lig inguinal (poupart) Medial - Borda lateral do reto abdominal Lateral/sup - Vasos epigástricos inferiores
33
Orifício miopectíneo de Fruchaud
Medial - Borda lateral do reto abdominal Superior - Músculo obliquo interno Lateral - Iliopsoas Inferior - Lig de COOPER (pectíneo)
34
Canal femoral
Superior - Lig inguinal Lateral - Veia femoral Medial - Lig lacunar Inferior - Lig pectíneo (Cooper)
35
Divertículo de Meckel
O divertículo de Meckel é a anomalia congênita mais comum do trato gastrointestinal. Isso resulta da obliteração incompleta do ducto vitelino, levando à formação de um verdadeiro divertículo do intestino delgado, mais precisamente no íleo)
36
Quais os procedimentos para obtenção de via aérea definitiva?
IOT Intubação nasotraqueal Cricotireoidostomia Traqueostomia
37
Pontuação da AO na escala de glasgow
4- Espontânea 3- Ao chamado 2- A dor 1- Nenhuma
38
Pontuação da RV na escala de glasgow
5- Orientado 4- Confuso 3- Palavras inapropriadas 2- Sons/palavras incompreensíveis 1- Nenhuma
39
Pontuação de RM na escala de glasgow
6- Obedece 5- Localiza 4- Retira (flexão normal) 3- Decorticação (flexão anormal) 2- Descerebração (extensão anormal) 1- Nenhuma
40
Lesão de Dieulafoy
Ocorre quando uma arteríola tortuosa, muito superficial na parede gástrica, erode e provoca um sangramento maciço e grave. Normalmente ocorre na pequena curvatura do corpo gástrico proximal entre 6 e 10 cm da junção esofagogástrica.
41
É caracterizada por vômitos incoercíveis que provocam lacerações profundas na junção esofagogástrica, o que pode causar sangramento volumoso (hematêmese)
Síndrome de Mallory Weiss
42
Tríade de beck está presente em qual diagnóstico?
No tamponamento cardíaco, caracteriza-se por: -Hipotensão -Hipofonese de bulhas -Turgência jugular
43
Sinal de Terry Thomas
Lesão do ligamento escafosemilunar causando deslocamento do osso escafoide do semilunar (lembrando os dentes separados do ator Terry Thomas no Raio X)
44
"A antibioticoprofilaxia deve ser realizada nos grandes queimados" Verdadeiro ou falso
Falso - Pacientes queimados não devem receber antibioticoprofilaxia sistêmica. A utilização de antibióticos sistêmicos em queimaduras fica reservada aos casos em que há infecção ativa.
45
"Profilaxia antitetânica deve ser realizada nos grandes queimados" Verdadeiro ou falso
Verdadeiro
46
Trauma de uretra
Imediato: Fazer cistostomia (por punção ou aberta) Definitivo: reconstrução uretral posterior (3 a 6 meses após)
47
TTO tórax instável
O tratamento consiste em suporte clínico ventilatório, analgesia potente, evitar hiperidratação e fisioterapia respiratória de início precoce. A intubação orotraqueal fica reservada somente aos casos que evoluem com insuficiência respiratória.
48
Qual a principal causa hemorragia digestiva baixa em idosos?
Doença diverticular, principalmente em cólon direito.
49
Encarceramento ou estrangulamento da borda antimesentérica intestinal por meio de um pequeno defeito da parede abdominal.
Hérnia de Ritcher
50
Hérnia tipo I
Hérnia inguinal indireta com anel interno < 2 cm
51
Hérnia tipo II
Hérnia inguinal indireta com anel interno dilatado
52
Hérnia tipo IIIa
Hérnia direta
53
Hérnia tipo IIIB
Hérnia indireta com defeito na parede posterior
54
Hérnia IIIC
Hérnia femoral com defeito na parede posterior
55
Hérnia IV
Hérnia recidivada A - Direta B - Indireta C - Femoral D - Combinada
56
TTO de metaplasia intestinal no esôfago de barret
IBP + EDA a cada 3/5 anos
57
TTO de displasia de baixo grau no esofago
IBP + EDA a cada 6/12 meses ou ablação endoscópica
58
TTO de displasia de alto grau no esofago
Ablação endoscópica ou esofagectomia
59
Colecistite enfisematosa
Causada por infecção secundária da parede da vesícula biliar por organismos formadores de gás (como Clostridium welchii).
60
Complicações da pancreatite: Necrose infectada (<4 sem) Qual conduta?
Punção + ATB -> Necrosectomia
61
Complicações da pancreatite: Coleção fluida infectada (< 4 semanas) Qual conduta?
Punção + ATB
62
Complicações da pancreatite: Coleção fluida (< 4 sem)
Acompanhamento
63
Complicações da pancreatite: Necrose (< 4 sem)
Acompanhamento
64
Complicações da pancreatite (> 4 sem): Pseudocisto/Walled of necrosis
Acompanhamento ou drenagem EDA
65
Complicações da pancreatite (> 4 sem): Pseudocisto infectado/Walled of necrosis infectado
Punção + ATB -> Necrosectomia
66
Quais úlceras da classificação de Johnson que cursam com hipercloridria?
II - Corpo gástrico em associação com úlcera duodenal III - Canal pilórico ou até 2 cm do piloro
67
Quais úlceras da classificação de Johnson que cursam com hipocloridria?
I - Úlcera na curvatura menor do corpo distal IV - Úlcera na curvatura menor da junção esofagogástrica
68
Qual úlcera gástrica tem relação com o uso de AINES?
Tipo V
69
Qual a localização mais comum do tumor estromal gastrointestinal?
Estômago
70
A partir de quais células surgem o GIST?
Células de Cajal
71
Qual o potencial de malignidade do GIST?
10-30%
72
Nome do procedimento que é uma confecção de uma válvula antirrefluxo de 360° e reparo crural posterior.
Fundoplicatura a Nissen
73
O divertículo esofágico mais comum, que ocorre na junção da faringe ao esôfago.
Divertículo de Zenker
74
Divertículos falsos que ocorrem devido a pressões intraluminais elevadas geradas a partir de distúrbios da motilidade.
Divertículos de pulsão (falsos)
75
Exemplos de divertículos falsos
Zenker e divertículo epifrênico (supradiafragmático)
76
Lesão causada pela pressão intraóssea aumentada, somada à isquemia determinada pelo descolamento do periósteo
Sequestro
77
Área triangular de novo osso subperiosteal que é criada quando uma lesão, frequentemente um tumor, eleva o periósteo para longe do osso
Triângulo de Codman Obs: está presente no osteossarcoma, sarcoma de Ewing e abscesso subperiosteal.
78
Abscesso de Brodie
Ocorre em ossos longos, formando-se uma região de necrose encapsulada por tecido de granulação dentro da borda do osso esclerótico.
79
Principais células presentes na fase inflamatória da cicatrização?
Neutrófilos
80
Principais células presentes na fase de maturação da cicatrização?
Fibroblastos
81
Ordem de aparecimento das células na cicatrização de feridas
Neutrófilos - Macrófagos - Fibroblastos
82
Defeito da parede abdominal adjacente e lateral (quase sempre à direita) ao cordão umbilical, que está inserido normalmente. O defeito é pequeno (< 04 cm), não é recoberto por saco membranoso e é acompanhado por prolapso de alças de delgado e parte do intestino grosso, e algumas vezes do estômago, trompas e ovários e bexiga urinária.
Gastrosquise
83
A complicação de prolapso dos estomas intestinais é mais frequente em alça de qual segmento colônico?
A incidência varia de 7 a 26%, com as taxas mais altas associadas a colostomia em alça do transverso.
84
Acalásia pode causar qual tipo de câncer de esôfago?
Carcinoma epidermoide
85
Classificação de Mascarenhas (acalásia)
I - Até 4 cm II - 4-7 cm III - 7-10 cm IV - > 10 cm
86
Qual o tto da acalásia grau I (até 4 cm)?
Conservador (nitrato, antagonistas de cálcio, sildenafil)
87
Qual o tto da acalásia grau II (4-7 cm)?
Dilatação endoscópica
88
Qual o tto da acalásia grau III (7-10 cm)?
Cardiomiotomia a Heller + Fundoplicatura (evitar refluxo)
89
Qual o tto da acalásia grau IV (> 10 cm)?
Esofagectomia
90
Doenças de Hirschsprung
Segmento dilatado é normal e segmento estreito é agangliônico Dx: biópsia com ausência de gânglios TTO: ressecção de segmento agangliônico
91
Qual o tipo de câncer de esôfago mais comum?
Carcinoma epidermoide, localizado na porção média do esôfago.
92
Estadiamento de câncer de esôfago
- TC de tórax e abdomen - USG endoscópica (padrão ouro) - PET SCAN
93
Câncer de esôfago precoce
Acomete até T1a ou T1b
94
TTO câncer de esôfago T1a (mucosa)
Mucosectomia EDA
95
TTO câncer de esôfago na ausência de metástase
Esofagectomia + Linfadenectomia
96
TTO câncer de esôfago T4B ou M1
Paliação
97
Sinal de prehn +
Alívio da dor testicular à elevação do testículo (presente na orquiepididimite)
98
Contusão pulmonar extensa no tórax instável indica drenagem de tórax? V ou F
Falso
99
Síndrome de booerhave
É uma perfuração esofágica transmural espontânea, geralmente, associada a múltiplos vômitos. Conceitualmente, é diferente da Síndrome de Mallory-Weiss, onde você tem apenas lacerações da mucosa, e um quadro de hemorragia digestiva alta.
100
Na síndrome de booerhave, o esofagograma baritado causa uma resposta inflamatória no mediastino ou pleura e, portanto, não é usado como estudo diagnóstico inicial. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro, o bário é o causador dessa resposta, então dê preferência ao contraste iodado
101
Quais indicações de cirurgia na síndrome de Booerhave?
● Uma perfuração que inicialmente teve extravasamento limitado de contraste desenvolve extravasamento difuso livre ● Extensão da perfuração ● Deterioração clínica, febre persistente ou sepse (se houver uma coleção passível de drenagem percutânea, é razoável tentar uma drenagem da coleção antes de prosseguir com a cirurgia) ● Progressão do pneumomediastino ou pneumotórax ● Desenvolvimento de um empiema
102
Colangite esclerosante primária tem relação com qual DII?
RCU
103
Ileocolonoscopia na RCU
Enantema, erosões, sangramento, pseudopólipos Biópsia: criptite e microabscessos
104
Ileocolonoscopia na DC
Pedra em calçamento, úlceras aftoides e profundas Biópsia: granulomas não caseosos
105
TTO de remissão retocolite ulcerativa
Doença leve a moderada: Mesalazina + Corticoide oral Doença grave: Corticoide IV + Infliximabe
106
TTO de manutenção de retocolite ulcerativa
Doença leve a moderada: azatioprina Doença grave: azatioprina + anti-tnf
107
Na pancreatite moderadamente grave/grave, a TC deve ser feita em quanto tempo para avaliar complicações?
Deverá ser feita em 72-96 horas, período em que a necrose é melhor visualizada.
108
TTO da pancreatite
Reposição volêmica + Controle da dor + Nutrição enteral
109
Classificação de Atlanta (2012)
Leve, moderadamente grave e grave. Segundo essa revisão, a pancreatite aguda leve não apresentaria sinais de falência de órgãos e nem complicações locais ou sistêmicas. A pancreatite moderadamente grave apresentaria falência orgânica transitória (com reversão em menos de 48 horas) e/ou complicações locais ou sistêmicas sem falência orgânica persistente. Finalmente, na pancreatite aguda grave teríamos falência orgânica persistente por mais de 48 horas, podendo ser de um único órgão ou de múltiplos.
110
Sinal da luxação acromioclavicular
Sinal da tecla de piano
111
Sinal da luxação glenoumeral
Sinal de dragona
112
Visualização de palato duro, palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis;
Mallampati I
113
Palato duro, palato mole, fauce e úvula visível
Mallampati II
113
Visualização de palato mole e duro e base da úvula visível
Mallampati III
114
Visualização de palato duro
Mallampati IV
115
Visualização completa de cordas vocais
Grau I de Cormack-Lehanne
116
Visão parcial das cordas vocais ou apenas as extremidades posteriores das cordas são visíveis.
Grau II de Cormack Lehane
117
Apenas a epiglote é visível, nenhuma parte da glote é vista.
Grau III de Cormack Lehane
118
Nem a epiglote nem a glote podem ser vistas.
Grau IV de Cormack Lehane
119
Principal tipo de hérnia em ambos os sexos
Hérnia inguinal indireta
120
Sinal de Fothergill
O Sinal de Fothergill é a presença de uma massa (hematoma) na parede abdominal que não cruza a linha média e permanece palpável quando contraído o reto.
121
Qual o órgão mais acometido no trauma abdominal fechado?
Baço
122
Divertículo verdadeiro por envolver todas as camadas do intestino, ocorrendo na borda antimesentérica do íleo e distando 45 a 60 cm da válvula ileocecal, correspondente a 2 pés.
Divertículo de Meckel, o qual acomete 2% da pop e as complicações surgem abaixo dos 2 anos de idade.
123
Síndrome de Zollinger Ellison
Caracterizada por múltiplas úlceras pépticas refratárias, hipercloridria e hipergastrinemia secundária a um tumor produtor de gastrina (gastrinoma).
124
Principal causa de abdômen agudo não obstétrico na gestante?
Apendicite aguda
125
Composição da bile
Bilirrubina, sais biliares, fosfolipídios (lecitina) e colesterol
126
Tumor que causa os seguintes sintomas: - Hipoglicemia; - Sintomas de hipoglicemia; - Remissão desses sintomas após reposição glicemica.
Insulinoma
127
TNE que causa: diarreia, esteatorreia, hipocloridria e litíase biliar
Somatostatinoma Obs: a somatostatina inibe a secreção de GH
128
TNE que causa: - Dermatite - Diabetes - TVP - Depressão
Glucagonoma
129
TNE que causa: Diarreia aquosa, Hipocalemia e Acloridria
Vipoma/Síndrome de Werner Morrison
130
Tumor benigno mais comum das glândulas salivares
Adenoma pleomórfico e acomete, principalmente, parótidas
131
Tumor maligno mais comum da parótida
Carcinoma mucoepidermoide
132
Tumor maligno mais comum das glândulas sublingual e glândulas salivares menores
Carcinoma adenoide cistico
133
Quais as indicações de intervenção cirúrgica imediata no trauma vascular?
- Hematoma expansível - Sangramento pulsátil - Frêmito palpável ou sopro audível - Evidência de isquemia de extremidade (palidez, parestesia, isquemia, paralisia, ausência de pulso e poiquilotermia)
134
Marcador câncer de ovário
CA 125
135
Marcador câncer colorretal
CEA
136
Marcador câncer de mama
CA 15-3
137
Marcador câncer de pâncreas
CA 19-9
138
Classificação de Chammas p/ nódulos tireoidianos:
I - Ausência de vascularização; II - Vascularização periférica; III - Vascularização periférica > = central IV - Vascularização central > periférica V - Apenas vascularização central
139
Classificação BETHESDA para PAAF Bethesda I
Insatisfatório Cd: repetir PAAF
140
Classificação BETHESDA para PAAF Bethesda II
Benigno Cd: seguimento clínico + USG a cada 6-18 meses
141
Classificação BETHESDA para PAAF Bethesda III
Indeterminado Cd: repetir PAAF ou teste molecular ou lobectomia
142
Classificação BETHESDA para PAAF Bethesda IV
Indeterminado Cd: Teste molecular ou lobectomia
143
Classificação BETHESDA para PAAF Bethesda V
Suspeito de malignidade Cd: Lobectomia ou tireoidectomia
144
Classificação BETHESDA para PAAF Bethesda VI
Maligno Cd: Lobectomia ou tireoidectomia
145
Manobra de Prigle
Clampeamento das estruturas do ligamento hepatoduodenal, ou seja, artéria hepática, veia porta e colédoco.
146
Esclerodermia acomete qual porção do esôfago?
2/3 distais (musculatura lisa)
147
Hematoma extradural
- Causado por agressões e quedas de bike; - Na TC, apresenta forma biconvexa; - Ocasiona fratura do osso temporal; - Lesão de artéria meningea média.
147
Qual o tto de apendicite aguda com peritonite difusa?
Cirurgia de urgência + Antibioticoterapia
148
Hematoma subdural agudo
- Traumas automobilístico - Lesão de veias que ligam o córtex a dura máter - Formato convexo-convaco
149
Hematoma subdural crônico
- Isodenso em relação ao parênquima
150
Lesão axonal difusa
- Acidentes de alta velocidade; - Desconexão entre corpos de neurônio e axônios; - TC normal (devido a lesões microscópicas) ou com "petéquias no lobo frontal).
151
Qual primeiro exame a realizar no paciente com ausência de pulsos em extremidades?
Doppler arterial
152
Indicação cirúrgica de CIV
- Repercussão hemodinâmica - Shunt esquerda-direita significativo Obs: O fechamento espontâneo pode ocorrer, mas é mais frequente até os 6 meses de vida. Há relatos de fechamento espontâneo de 35% das CIVs perimembranosas até os 5 anos de idade.
153
É o sopro mais comumente encontrado na criança (20 a 30%), principalmente nas idades de 2 a 7 anos 11, e tende a desaparecer na adolescência. Caracteriza-se por ser proto-meso-sistólico, de baixa a média freqüência, musical, de pequena intensidade (1 a 3+ / 6+), audível na borda esternal esquerda (BEE) baixa, 3.º e 4.º espaço intercostal esquerdo (EICE) e em decúbito dorsal.
Sopro de Still
154
Classificação C1 de IVC
Veias reticulares
155
Classificação C2 de IVC
Veias varicosas
156
Classificação C3 de IVC
Veias varicosas com inchaços
157
Classificação C4 de IVC
Hiperpigmentação ou atrofia branca
158
Classificação C5 de IVC
Úlcera venosa cicatrizada
159
Classificação C6 de IVC
Úlcera venosa aberta
160
Sintomas de neoplasia de cólon direito
Anemia, melena e fadiga
161
Sintomas de neoplasia de cólon esquerdo
Obstrução, constipação intestinal e distensão abdominal
162
Forrest IA
-Úlcera com sangramento em jato -Risco de ressangrar de 90% -Necessita de tto endoscópico
163
Forrest IB
-Úlcera com sangramento em gotejamento -Risco de ressangrar de 20 a 25% - Necessita de tto endoscópico
164
Forrest IIA
-Úlcera com vaso visível sem sangramento -Risco de ressangrar de 43 a 50% -Necessita de tto endoscópico
165
Forrest IIB
- Úlcera com coágulo aderido - Risco de ressangrar de 20 a 30% - Necessita de tto endoscópico
166
Forrest IIC
- Úlcera com hematina na base - Risco de ressangrar < 10% - Não necessita de tto endoscópico
167
Forrest IIIA
- Úlcera com fundo limpo - Risco de ressangrar < 5% - Não necessita de tto endoscópico
168
Quando usar o balão de Sengstaken-Blakemore
Sangramento por varizes de esôfago refratário
169
Quando realizar a hemostasia endoscópicas nas úlceras pépticas?
Nas úlcera IA, IB, IIA, IIB.
170
Na apendicite aguda não complicada, eu realizo ATB profilático ou antibiotico terapia?
ATB profilático (cefoxitina) + Apendicectomia
171
Qual atb profilatico na cirurgia colorretal?
Cefazolina + metronidazol ou cefoxitina
172
Exame padrão ouro para diagnóstico de litíase urinária
TC de abdômen sem contraste
173
Indicações de cirurgia na DRGE
- Falha no tto clínico; - Desejo do paciente em descontinuar a terapia medicamentosa; - Má aderência; - Intolerância aos efeitos colaterais medicamentosos; - Sintomas respiratórios crônicos; - Esofagite grave refratária; - Estenose péptica refratária; - Esôfago de barret associado a sintomas refratários ao tto medicamentoso.
174
Dx de criança com 5 anos, massa hepática em lobo direito e alfa feto proteina aumentada
Hepatoblastoma
175
TTO de adenoma tóxico/doença de plummer
Cirurgia ou iodo radioativo
176
Quando fazer ác tranexamico 1g no trauma?
Pacientes com grande sangramento em até 3h do trauma
177
Qual a causa de apendicite aguda mais comumente encontrada em adultos?
Obstrução por fecalitos
178
Qual a principal causa de apendicite na pediatria?
Hiperplasia linfoide
179
TTO de apendicite na gestante
Apendicectomia por videolaparoscopia (via preferencial independente do trimestre da gestação, seja para colecistectomia ou para apendicectomia)
180
Característica do derrame pleural laminar
< 1 cm na incidência de Laurell (drenagem de tórax é dispensável)
181
Diagnóstico de DRGE
O refluxo deve provocar sintomas habituais (aos menos 2 vezes por semana, durante mais de 4 semanas) ou ter documentação de lesão à mucosa esofágica, como esofagite erosiva, metaplasia intestinal (Barrett) ou estenose péptica.
182
Indicação cirúrgica de adenoma hepático
- Adenomas hepáticos > 4 ou 5 cm em mulheres; - Em homens, como o risco de malignização é bem maior, o tratamento cirúrgico está indicado independemente do tamanho do adenoma hepático. Obs: Todo adenoma que apresenta sintomas ou complicações tem indicação de ressecção cirúrgica
183
Quais lesões hepáticas benignas mais comuns?
1° Hemangioma hepático; 2° Hiperplasia nodular focal.
184
TTO de hemangioma hepático
Embolização, ressecção cirúrgica, corticoterapia ou radioterapia.
185
Sinal de Brunzel
Testículo em posição alta na bolsa escrotal
186
Qual exame indicado para diagnóstico de síndrome de Boeerhave e de perfuração esofágica?
Tomografia de tórax com contraste oral iodado.
187
ASA I
Paciente hígido
188
ASA II
Doença sistêmica leve (obesidade, DM controlada
189
ASA III
Doença sistêmica grave
190
ASA IV
Doeça sistêmica grave com risco iminente de vida
191
ASA V
Paciente moribundo, sem expectativa de vida ao menos que seja operado
192
ASA VI
Paciente com morte cerebral
193
TTO da apendicite aguda na gestante
TTO É SEMPRE CIRÚRGICO (NÃO FAÇA TTO CLÍNICO PLMDDS)
194
Diagnóstico de colecistite (critérios de Tokyo)
A - São sinais locais de inflamação ( Murphy + ; Dor, rigidez em HCD ) . B - Sinais sistêmicos de inflamação ( febre, leucocitose, PCR elevada ) . C - Imagem compatível (paredes espessadas, cálculo impactado no infundíbulo, entre outros achados)
195
Quais diagnósticos diferenciais de fistula anal crônica?
Doença de Crohn e Tuberculose intestinal
196
Qual tumor anexial (ovariano) mais comum em pacientes jovens?
Teratoma (tumor de células germinativas)
197
Exame padrão-ouro para diagnóstico de acalasia?
Manometria esofágica
198
Em um paciente com IAM no ECG e pneumoperitônio na radiografia de tórax, o que vou abordar primeiro?
Primeiro você vai fazer a laparotomia
199
Paciente do sexo masculino, 55 anos, hipertenso e com história recente de angina instável, dá entrada no pronto socorro apresentando quadro de dor epigástrica em queimação, intensa, que migrou para todo o abdome, acompanhada de sinais claros de peritonite difusa, com evolução de 6 horas. Associado ao quadro abdominal, apresenta dor torácica e dispneia. Submetido a eletrocardiograma, este evidencia alterações isquêmicas nas derivações anteriores. A radiografia de tórax evidencia pneumoperitoneo. Quais das condutas a seguir é a mais adequada para o caso? A - Encaminhar paciente para cateterismo coronariano imediato, previamente a laparotomia. B - Antibióticos, monitorização invasiva intraoperatória, laparotomia imediata e pós-operatório em UTI. C - Antibióticos, tratamento intensivo da sua condição cardíaca e cirurgia após 48 horas de estabilização do quadro de angina. D - Antibióticos e tratamento não cirúrgico do quadro abdominal.
Letra B é a resposta
200
Critérios de Wells para TEP
Sinais ou sintomas de TVP - 3 PTS TEP é a 1ª hipótese - 3 PTS FC > 100 - 1,5 PTS Imobilização > 3 dias ou cirurgia < 4 semanas - 1,5 PTS TEP E TVP DIAGNOSTICADOS PREVIAMENTE - 1,5 PTS Hemoptise - 1 PT Neoplasia (nos últimos 6 meses) - 1 PT
201
A alfa feto proteína está elevada em nefroblastoma? V ou F?
FALSO A alfa-feto proteína elevada é mais comumente associada ao hepatoblastoma, um tumor hepático pediátrico, e não tipicamente elevada em tumores renais como o nefroblastoma.
202
Cirurgia para remoção do cisto do ducto tireoglosso
O tratamento cirúrgico de um cisto do ducto tireoglosso tipicamente envolve a ressecção parcial do osso hioide, como parte do procedimento de Sistrunk, para reduzir a probabilidade de recorrência.
203
Diante de úlcera gástrica suspeita, qual a conduta?
Devemos realizar biópsias da úlcera e aguardar o resultado do histopatológico para definirmos a conduta ideal.
204
Quando indicar neoadjuvância no tto de câncer de pâncreas?
<180° de acometimento da AMS ou tronco celíaco >180° de acometimento da VMS ou veia porta
205
Quando indicar paliação no câncer de pâncreas?
> 180° de acometimento da AMS
206
Quem forma a veia porta?
VMS + Veia esplênica
207
Borrmann I (câncer gástrico)
Lesão polipoide ou vegetante, bem delimitada
208
Borrmann II
Lesão ulcerada, bem delimitada, de bordas visíveis
209
Borrmann III
Lesão ulcerada, infiltrativa em parte ou em todas as suas bordas
210
Borrmann IV
Lesão difusamente infiltrativa, não se notando o limite entre o tumor e a mucosa normal
211
Quando indicar preparo colônico no pré-op?
No ACERTO, indicado para pacienter que irão se submeter a ressecções colorretais baixas
212
Realimentação precoce
- Cirurgias sem manipulação do TGI -> Iniciar dieta via oral no mesmo dia - Nas cirurgias com anastomose gastrointestinal -> Iniciar dieta líquida no mesmo dia ou no 1° dia pós-op - Nas cirurgias com anastomose esofágica, iniciar dieta com 12-24h de pos op por sonda nasoenteral ou jejunostomia
213
O que define a necessidade de antibioticoterapia no contexto da apendicite aguda é a presença de complicações, como necrose, perfuração ou abscesso. A proteína C reativa e a contagem de leucócitos não são indicadores usados na decisão do regime antibiótico. V ou F
Verdadeiro
214
Sintomas B estão associados a linfoma de Hodgkin? V ou F
Verdadeiro
215
Classificação de LOS ANGELES PARA ESOFAGITE: Grau A
Uma ou mais erosões na parede esofágica, porém menores do que 5 mm
216
Classificação de LOS ANGELES PARA ESOFAGITE: Grau B
Essas feridas têm mais do que 5 mm, porém não se unem umas às outras
217
Classificação de LOS ANGELES PARA ESOFAGITE: Grau C
Neste caso são detectadas várias feridas que se unem umas às outras. No entanto, elas atingem menos do que 75% da circunferência do esôfago.
218
Classificação de LOS ANGELES PARA ESOFAGITE: Grau D
várias erosões que se unem e afetam no mínimo 75% das paredes do esôfago.
219
Sintomas típicos da DRGE
Pirose e regurgitação alimentar OBS: sintoma típico + achado endoscopico específico -> posso dar diagnóstico de DRGE
220
Quais exames são contraindicados na suspeita de megacólon tóxico?
Enema baritado e colonoscopia (pelo risco de perfuração de cólon).
221
Sinais de estrangulamento herniário
Os sinais de estrangulamento incluem obstrução intestinal, hiperemia da pele sobrejacente ao conteúdo herniário, febre, sinais de peritonite, comprometimento do estado geral, etc.. Além disso, a ultrassonografia não é necessária para confirmar o diagnóstico em casos evidentes de estrangulamento.
222
Tríade de Rigler
- Sinais de obstrução intestinal; - Cálculos vesiculares ectópicos; - Presença de gás no trato biliar.
223
Quais tipos de tecido ectópico podem estar presentes no divertículo de Meckel?
Os tecidos ectópicos relacionados à complicação são aqueles compostos por mucosa gástrica ou pancreática
224
Trauma esplênico - Paciente estável
Lesão grau I, II ou III -> Observação Lesão grau III e IV com extravasamento ativo de contraste -> Embolização Lesão grau IV e V -> Laparotomia
225
Conduta no trauma esplênico - Paciente instável / Irritação peritoneal / Outras lesões cirúrgicas abdominais / Falha no tto não cirúrgico / Impossibilidade de observação adequada
Laparotomia = esplenectomia
226
Grau I - Lesão de baço
Hematoma subcapsular < 10% ou laceração < 1 cm
227
Grau II - Lesão de baço
Hematoma subcapsular < 10% a 50% de superfície ou laceração capsular de 1 cm a 3 cm ou hematoma intraparenquimatoso < 5 cm
228
Grau III - Lesão de baço
Hematoma subcapsular > 50% de superfície ou laceração capsular > 3 cm ou hematoma intraparenquimatoso >= 5 cm
229
Grau IV - Lesão de baço
Lesão envolvendo vasos hilares ou segmentares com > 25% de devascularização do baço
230
Grau V - Lesão de baço
Presença de lesão hilar com devascularização esplênica