Cirurgia Flashcards

(1567 cards)

1
Q

Fatores de risco para Ca colorretal no paciente com RCU?

A
  • Extensão da doença

- Tempo de doença

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2
Q

Cirrose associada a aumento de IgA

A

Hepatite alcoólica

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3
Q

Cirrose associada a aumento de IgM

A

Cirrrose biliar primária

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4
Q

Cirrose associada a aumento de IgG

A

Hepatite autoimune

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5
Q

Catarata, melhora da visão para longe?

A

Miopização

Catarata nuclear

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6
Q

Sinal de Galeazzi?

A

DDQ >2 anos

Altura inferior do joelho do lado afetado

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7
Q

DDQ: 6-18m, sinal mais confiável?

A

Limitação da abdução do quadril

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8
Q

Conduta no nódulo pulmonar solitário?

A

Limítrofe: 6-8mm: Conduta pode ser conservadora (NOVA TC 6-12m)

Cirurgia = 0,8-1cm

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9
Q

Qual o preditor independente de malignidade no NPS?

A

Tamanho do nódulo

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10
Q

Margens da excisão na biopsia excisional (suspeita de melanoma)?

A

1-2mm

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11
Q

Sintoma da hemocromatose que não melhora com tratamento?

A

Artrite

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12
Q

Condrocalcinose (pp joelho), é altamente sugestivo de….

A

Pseudogota (ex.: hemocromatose)

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13
Q

Achados da hemocromatose,,,,

A
Heart
Hipoglicemia
Diabetes
Hipogonadismo
Hiperpigmentação
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14
Q

% água (para cálculo de sódio corporal total)?

A

Homem: 60% Mulher: 50%

Idoso - Homem: 50%; Mulher: 45%

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15
Q

Delta Na?

A

Meq solução - Meq paciente / água corporal total +1 (equivale ao meq/L de solução instilada)

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16
Q

Colite grave?

A

aumento da freq fezes (>6 ep diarreicos)
dor abdominal intensa
Inflamação grave que ultrapassa barreiras do TGI (febre, taquicardia, PCR, VHS alta)

CD: internar + corticoide IV
Afastar infecções TGI

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17
Q

indicações cirurgia bariátrica?

A

IMC > 40 independentemente de fatores

IMC >35 + comorbidade (inclui até estigmatização)

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18
Q

Sepse, medidas principais?

A

*Ressucitação volêmica: solução salina isotônica (SF0,9% ou RL) ==> bolus de 500ml-1L até hemodinâmica estabilizar ou haver congestão pulmonar
(apenas após dose cumulativa de 30-50ml/kg em 3h autoriza aminas vasopressoras)

*ABO precoce

Obs.: 1 bolus demora 20-30 min para ser adm..

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19
Q

Violência sexual, conduta?

A

Profilaxia HIV - até 72h

Anticoncepção de emergência - até 5 dias (ideal: 72h)

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20
Q

Hemotórax maciço?

A

Drenagem imediata >1,5L
ou
Drenagem 200mL/h por 2-4 horas

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21
Q

Chá da Jamaica, associado a cirrose…

A

Pós sinusoidal

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22
Q

Síndrome de Budd-Chiari, associada a cirrose…

A

Pós-hepática

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23
Q

Esquistossomose, associada a cirrose…

A

Pré-sinusoidal

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24
Q

Sarcoidose associada a cirrose…

A

Pré-sinusoidal

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25
Doença enxerto-hospedeiro, associada a cirrose...?
Pós-sinusoidal
26
Varizes esofágicas, quando faço beta-block profilático?
Maior que 5mm, sem contraindicações
27
Trombose de veia porta, associada a cirrose...?
Pré-hepática
28
Trombose de veia hepática, associa a cirrose?
Pós-hepática | é Budd-Chiari
29
Budd-Chiari, associada a...?
Policitemia vera
30
Quimioterápico mais comumente envolvido na fibrose pulmonar como efeito colateral?
Bleomicina
31
Paciente anticoagulado com warfarin que precisa passar por procedimento cirúrgico de urgência, conduta?
Reverter anticoagulação! - Complexo protrombínico + vitamina K se indisponível... - PFC + vitamina K
32
Dose inicial do choque (FV/TV na PCR)?
Monofásico: 360J Bifásico: 120-200J (doses máximas do equipamento)
33
Carcinoma medular da tireoide, relacionada com quais síndromes?
NEM 2A e NEM 2B
34
Maior agressividade do CMT quando associado a...
NEM 2B
35
CMT, consiste em?
Tumor neuroendócrino das células par foliculares (células C)
36
Células C da tireoide, função?
Produção de calcitonina, que inibe reabsorção óssea mediada por osteoclastos
37
Células C da tireoide, localização preferencial?
Região superior dos lóbulos tireoidianos
38
CMT pode ter relação com qual lesão dermatológica?
Liquen plano amiloide
39
Síndrome do desfiladeiro torácico?
Compressão do feixe neurovascular (artéria e veia subclávia e plexo braquial) Redução do pulso e parestesia com a elevação do membro superior Pode ser causada por costela cervical anômala na fossa supraclavicular
40
Fator que tem maior relação com má evolução na pancreatite aguda?
Extensão da necrose (risco de infecção; pode levar a quadro séptico)
41
Investigação de disfagia, como proceder?
1) Esofagografia/EDA (excluir câncer) | 2) Manometria (padrão-ouro dgn acalasia)
42
Características da acalasia na esofagomanometria?
Déficit de relaxamento fisiológico no EEI Graus variáveis de hipertonia no EEI Aperistalse (ou ausência de contrações progressivas eficazes)
43
Escore de Atlanta?
PANCREATITE AGUDA! - Leve: ausência de falência orgânica e de complicações locais (coleções líquidas, necrose peripancreática) ou à distância -Moderadamente grave: falência orgânica transitória (<48h de duração) ou presença de complicações locais ou à distância - Grave: falência orgânica persistente (>= 48h) Falência orgânica: Choque, insuf pulmonar (PaO2<60), insuficiência renal aguda (Cr>=2 após hidratação venosa), etc...
44
Pancreatite aguda, quando pedir TC?
Se paciente grave, após 72h do tratamento clínico | TC inicial pode subestimar
45
PBE, cobrir?
Cirrótico - E. coli | Nefrótico - pneumococo (encapsulado)
46
Ordem de prevalência na apendicite aguda grave de origem comunitária?
``` E. coli B. fragillis Prevotella Peptostrepto Proteus, Klebsiella GAS Pseudomonas: raro ```
47
Tumores no apêndice cecal?
Mais comuns: 1) mucinosos 2) carcinoides | *ADC = raro!
48
Síndrome carcinoide?
Flushing (rubor facial), diarreia, dor abdominal | associa-se a doença metastática do tu carcinoide para fígado
49
Cistoadenoma mucinoso, complicação temida?
pseudomixoma - coleções difusas no abdome e pelve
50
Neoplasia em apêndice, quando apendicectomia com ressecção do meso apenas é necessária?
Tu <2cm e que não invadem base do ceco
51
Anomalia intestinal em forma de cone ou "biruta" - windsock?
Atresia duodenal
52
Características da atresia duodenal?
Vômitos biliosos | Sinal da dupla bolha na radiografia simples
53
Hérnia de Amyand?
Presença de apêndice inflamado como conteúdo do saco herniário de uma hérnia inguinal indireta
54
Hérnia de Littré?
Contém divertículo de Meckel
55
Hérnia de Spiegel?
Saco herniário se anuncia entre a borda lateral do reto abdominal e a linha semilunar
56
O que diferencia a hérnia de Spiegel das outras hérnias abdominais?
O saco herniário é interparietal, não palpável no tecido subcutâneo Diagnóstico através de exames complementares (TC, USG)
57
Hérnia diafragmática congênita mais comum?
BochdalEk: defeito no diafragma posterolateral à esquerda (à direita, incomum, fígado tampona)
58
Hérnia de Morgagni?
Hérnia diafragmática congênita com defeito à direita (menos comum)
59
Hérnia de Grynfelt?
Saco herniário se anuncia pelo trígono lombar superior (hérnia lombar)
60
Qual a hérnia lombar mais comum?
Hérnia de Grynfelt
61
Como se dá a nutrição do enxerto nas primeiras 48 horas?
Por embebição (após, ocorre neovascularização - vasos da área receptora penetram no enxerto)
62
Mediastinoscopia, características?
Método invasivo para estadiamento de CA de pulmão Incisão cervical Adequada para biópsia de linfonodos pré e paratraqueais, mas não intrapulmonares Ruim para estruturas do mediastino posterior
63
Trombocitopenia induzida por heparinas é mais comum na...?
HNF
64
Complicação mais frequente do AAA?
expansão acelerada
65
Principal (mais grave) complicação do AAA?
ruptura
66
Quando operar AAA?
Diâmetro >/>= 5,5cm Crescimento >0,5 cm em 6 meses ou >1,0 cm em 12 meses Sintomático Complicações (infecções, embolização periférica) Configuração sacular
67
Definição de AAA?
Dilatação >50% do diâmetro (<50% = ectasia!)
68
Diâmetros normais da AA conforme sexo?
``` Homem = 1,4-2,4 cm (aneurisma: >3cm) Mulher = 1,2-2,1cm (aneurisma>2,6cm) ```
69
Qual o AAA mais comum acordo com o local de emergência das artérias renais?
Infrarrenal (80%)
70
Fatores de risco para AAA?
``` Tabagismo Masculino Idade Raça branca HAS hipercolesterolemia DPOC HFam+ ```
71
Fatores protetores para AAA?
Sexo feminino Raça negra DM
72
Principal FR para AAA?
Tabagismo
73
Seguimento no AAA?
Entre 2,6-2,9 cm - a cada 5 anos Entre 3,0-3,4 - a cada 3 anos (3-----3) Entre 3,5-4,4cm - a cada 12m (4x3=12) Entre 4,4-5,4cm - a cada 6m
74
USG no AAA?
Diagnóstico e seguimento | Ruim na ruptura
75
Angio-TC no AAA?
NECESSÁRIA no pré-op => MAIS PRECISO! - tamanho - invasão de vasos - presença de trombos e calcificações
76
Arteriografia no AAA?
vê relação com outras artérias | RUIM p/ avaliar LÚMEN!
77
Complicações do reparo aberto no AAA?
IAM (o que mais mata) IRA colite isquêmica (ligação da mesentérica inferior) Infecção da prótese
78
Complicações do reparo endovascular?
Sítio de punção (sangramento, hematoma...) | Endoleak (vazamento de sangue pela prótese)
79
Reparo endovascular x aberto no AAA?
Endovascular: menor trauma/menor mortalidade inicial | A médio/longo prazo; sem diferenças significativas na taxa de sucesso
80
Fatores de risco para ruptura de AAA?
``` Tabagismo Sexo feminino Tamanho inicial Tx renal/cardíaco Crescimento >5mm 6m ou > 1cm em 1 ano ```
81
Conduta no AAA com paciente estável?
TC (avaliar anatomia, se favorável): * Não favorável = reparo aberto * Favorável = reparo endovascular
82
Conduta no AAA com paciente instável?
= CENTRO CIRÚRGICO! Balão intra-aórtico + HV + aortografia Anatomia favorável = endovascular Anatomia não-favorável = reparo aberto
83
Principal fator de risco para rotura de AAA?
Diâmetro transverso
84
Orifício miopectíneo?
Via comum para surgimento de todas as hérnias da região inguino-crural Medial = reto do abdome Inferior = lig. pectíneo (Cooper) Superior = transverso/obliquo interno
85
Fatores de risco para CA colorretal?
* Fatores genéticos: - inativação de supressores tumorais (APC, DCC, p53) e ativação de oncogenes como o K-ras - Defeitos no gene APC - PAF - Ca colorretal hereditário não polipose (Lynch) - Mutação seguida de inativação dos genes reparos MSH2 e MLH1 * DII (Chron/RCU( * Dieta e hábitos de vida * Ureterossigmoidostomia * Pólipos adenomatosos ou adc in situ (outros polipos nao entram)
86
Embolia gordurosa pode ocorrer em qual período?
12-72h após fratura
87
Indicação de tratamento farmacológico para obesidade?
IMC >=30 (grau I) ou IMC >=27 + comorbidades Insucesso do tratamento conservador
88
Indicação de tratamento cirúrgico para obesidade?
Obesidade grau III (IMC>=40) | Obesidade grau II (IMC>=35) + comorbidades
89
Conduta no esôfago de Barrett sem displasia?
repete EDA 3-5 anos
90
Conduta na displasia de alto grau de esôgago (CIS)?
Ressecção endoscópica ou esofagectomia
91
Conduta na displasia de baixo grau in situ?
Ressecção endoscópica (ou EDA 12m)
92
Hidrocele na infância, indicação de cirurgia?
Não resolução após 1 ano de idade Aumento do volume - Eletivo!
93
Redução incruenta de uma fratura?
Não cirúrgica, com manobras
94
Acalasia idiopática x Chagas?
``` Acalasia= lesão seletiva do plexo mioentérico (Auerbach) Chagas = lesa tudo! ```
95
Lesões de aorta?
Pulsos MMSS Mantidos e MMII reduzidos
96
Lesões de aorta ao RX?
Mediastino > 8cm Perda do contorno aórtico Desvio do TOT ou CNG para direita
97
Tríade da embolia gordurosa?
rebaixamento do NC, dispneia, petéquias (evanescentes)
98
Tríade letal?
Acidose Coagulopatia Hipotermia
99
Escala de Coma de Glasgow?
``` ABERTURA OCULAR 4 Espontânea 3 Ao estímulo verbal 2 Ao estímulo doloroso 1 Ausente ``` ``` RESPOSTA VERBAL 5 Orientada 4 Confusa 3 Palavras inapropriadas 2 Sons/palavras incompreensíveis 1 Ausente ``` ``` RESPOSTA MOTORA 6 Obedece comando 5 Localiza estímulo doloroso 4 Retira membro 3 Flexão anormal (decorticação) 2 Extensão anormal (descerebração) 1 Ausente ```
100
Oclusão arterial periférica, sinais/sintomas?
``` 5P"s" Pain (Dor) Parestesia Paralisia Palidez Pulseless (ausência de pulso) *Tb presente na Síndrome compartimental aguda - porém cianose/ausência de pulso são tardias ```
101
Sinais/sintomas da síndrome compartimental aguda (SCA)?
Dor desproporcional ao exame físico Dor cruciante frente à extensão passiva do músculo acometido Parestesia Tensão aumentada ou compartimento aumentado em relação ao contralateral * Cianose, ausência de pulso = se presentes, são sinais tardios
102
Fasciotomia quando indicar?
diagnóstico clínico de síndrome compartimental aguda | pressão intracompartimental >30
103
Clínica que aponta que o pneumotórax é hipertensivo?
Instabilidade hemodinâmica
104
Indicações de uso de máscara laríngea?
Não se pode entubar o paciente | Ventilação sob máscara insatisfatória
105
Cuidados com o dreno de selo d'água no pneumotórax/hemotórax?
Trocar a cada 24 horas Nunca elevar acima do tórax sem que esteja fechado (clampeado) Mensurar débito a cada 6h (ou 1 h se suspeita de drenagem >100ml/h) Registrar aspecto do líquido Trocar curativos diariamente Verificar oscilação na coluna líquida (deve subir na inspiração e descer na expiração) Fixação adequada para que possa movimentar (não havendo CI)
106
Quando retirar o dreno torácico?
Drenagem inferior a 150-200ml/24h Líquido seroso Ausência de bolhas de ar Melhora do padrão respiratório e da expansibilidade pulmonar *confirmar com RX: pulmão expandido/DP resolvido (Se presente)
107
Pneumotórax hipertensivo, quando pensar?
``` MV diminuído ou abolido Hipertimpanismo Desvio contralateral da traqueia Turgência jugular Hipotensão ("balanço do mediastino" -> "dobra" os vasos da base) ```
108
Mudança no ATLS quanto ao tratamento inicial do pneumotórax?
Antes: 2o EIC linha hemiclavicular (mantém na criança) Agora: 5o EIC linha axilar média
109
Conduta imediata no pnmtx hipertensivo?
Toracocentese: punção de alívio: 4o-5o EIC LAA-LAM
110
Tratamento definitivo do pnmtx hipertensivo?
Drenagem intercostal em selo d'água: 5o EIC LAA-LAM
111
Quando adotar conduta expectante no pneumotórax?
Simples (não hipertensivo) e pequeno (<1/3 volume do pulmão ou 20-30%), exceto quando ventilação mecânica e transporte aéreo
112
Conduta nas lesões esplênicas?
I-III: tratamento conservador (desde que estabilidade hemodinâmica, ausência de irritção peritoneal, sem risco aumentado de sangramento: coagulopatias, uso de anticoagulantes orais, insuf hepática avançada) IV-V ou paciente instável ou irritação peritoneal ou risco elevado de sangramento: Cirúrgico
113
Lesão esplênica grau IV?
desvascularização >25% | BAÇO - 4 letras: já indica cirurgia!
114
Lesão esplênica grau V?
Baço pulverizado
115
Quando não se deve sondar de imediato o paciente no trauma?
Sangue no meato Hematoma perineal Retenção urinária (bexigoma) Fraturas de pelve Obs.: ATLS antigo (não consta mais): - toque retal com próstata alta/cefálica (deslocamento cefálico – próstata “flutuante”) *REALIZAR URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA: ver lesões de uretra/bexiga (se houver = cistostomia)
116
Cirurgia de controle de danos (damage control)?
(1) Cirugia inicial breve (não se preocupa com anastomoses ou hemostasia delicada) Controle da contaminação grosseira, sanar hemorragia expressiva, empacotar abdome, manter paciente em peritoneostomia (fechamento com prótese) (2) Reanimação em terapia intensiva (CTI) (3) Reabordagem definitiva em 24-72h
117
Contusão pulmonar em tórax instável, o que é e como manejar?
O que é? Hipotransparência ao RX: debris inflamatórios, edema ``` Manejo: TTO conservador: oxigênio suplementar e analgesia Se hipoxemia (SatO2<90% ou PaO2<65): IOT EVITAR HIPERIDRATAR! ```
118
Indicações de VA definitiva por intubação endotraqueal?
Apneia (não fazer naso!) Proteção de VA Incapacidade de manter oxigenação com máscara TCE grave (Glasgow <= 8)
119
Tipos de VA definitiva?
IOT Intubação nasotraqueal Cricotireoidostomia cirúrgica Traqueostomia (eletivo)
120
Tipos de VA temporária?
Não protege a VA: Crico por punção Máscara laríngea e combitubo (supraglóticas)
121
Conduta adicional nas lesões esplênicas?
Dreno: se lesão associada a cauda do pâncreas Vacinas: pneumo, hemofilo, meningo (encapsulados)
122
Trauma pancreático, conduta?
TT cirúrgico – MAIORIA! 1) Não tem lesão de ducto = drenagem 2) Tem lesão de ducto: - corpo e cauda: pancreatectomia distal + drenagem - cabeça (compartilha drenagem com duodeno) Lesões simples = drenagem + ressecção Lesões graves ou junto ao duodeno = Whipple *Dreno pois há alta incidência de fístulas *Laparotomia (?)
123
Principais indicações de toracostomia no hemotórax?
Drenagem >1,5L Débito constante >200-300ml/h (por 2-4h) Necessidade persistente de transfusão
124
Graus de perda volêmica e condutas?
PA: Normal nas classes I e II (se hipotensão: III ou IV) FC: I: <100/ II: <120/ III: <140/ IV: >140 Perda volêmica: I: <15% (750mL)/ II: 15-30% (750mL-1,5L)/ III: 30-40% (1,5mL-2L)/ IV: >40% (2L) Classes I/II = reposição com cristaloide //// III/IV = cristaloides + sangue IV: cirurgia – grande maioria das vezes
125
Parâmetros de diurese por idade na perda volêmica do trauma?
Adulto: 0,5ml/kg/h Criança: 1,0 ml/kg/h < 1 ano: 2,0 ml/kg/h
126
Indicações de laparotomia na hematúria decorrente do trauma?
Instablidade hemodinâmica Lesões renais graves (graus 4 e 5) Sinais de ruptura intraperitoneal da bexiga
127
Classificação das lesões traumáticas renais?
I- Laceração renal pequena ou hematoma subcapsular contido II- Laceração cortical sem extravasamento urinário (<1 cm) III - Laceração cortical > 1cm de profundidade sem ruptura do sistema coletor ou extravasamento urinário IV - Laceração do córtex estendendo-se para junção corticomedular V- Laceração: fragmentação total do rim (Shattered kidney)/ desvascularização renal (avulsão do pedículo)
128
Derrame pleural no trauma?
Sempre pensar em hemotórax!
129
Lesão em transição toracoabdominal?
Além de tratar possíveis hemo e pneumotórax... EXPLORAÇÃO DA CAVIDADE PERITONEAL E DIAFRAGMA! (Laparoscópica ou laparotômica): Avaliar lesões no diafragma/órgãos intra-abdominais
130
Indicações de TC pós-concussão?
- Glasgow <15 após 2h - Idade>65 anos - Fraturas de crânio - Vômitos>=2 - Amnésia>= 30 min - Mecanismo perigoso: ejeção/atropelamento/queda>1m
131
Tratamento no trauma renal?
Lesões penetrantes -tto cirúrgico Traumas renais fechados - manejo conservador em até 90% dos casos! Hematomas perirrenais sem lesão vascular ou parenquimatosa: observação (exceto se trauma penetrante) Em geral... I-III: conservador IV-V: cirurgia (Controverso = se grau IV estável, alguns consideram observação)
132
Principal tipo de trauma que causa lesão diafragmática com eventual herniação?
Trauma CONTUSO abdominal (epigástrio) - aumento de até 10x da pressão intra-abdominal.
133
Lesão penetrante torácica que obriga investigação abdominal?
Abaixo dos mamilos e acima do rebordo costal (risco de lesão diafragmática) (Transição toracoabdominal)
134
Lesões da transição toracoabdominal?
Entre 4o e 10 EIC (abaixo dos mamilos, acima do rebordo) Sempre tem lesão torácica associada, pode ter abdominal Se pega fígado/estruturas abdominais é pq lesou diafragma!
135
Oxigenação no trauma no paciente sem indicação de Via aérea definitiva?
11L/min
136
Conduta após ABCDE?
Reavaliação primária (sinais vitais: pulso, PA, FR, StO2)
137
Ferimentos abdominais, quando indicar laparotomia?
Se abdome cirúrgico!! Trauma penetrante: Choque/peritonite/evisceração Contuso: Peritonite/(retro)pneumoperitônio
138
Conduta no ferimento por PAF?
Laparotomia (mesmo no não cirúrgico tem benefício) | Flanco e dorso: TC se estável (pode ter lesões em "sedenho" que atravessam subcutâneo sem penetrar abdome)
139
Conduta no ferimento por arma branca?
***Abdome cirúrgico (choque, peritonite ou evisceração) --->LAPAROTOMIA * **Não cirúrgico: exploração digital da ferida - -Negativa: Não violou peritônio = ALTA - -Positiva ou duvidosa = OBSERVAR 24H (exame físico e hemograma 8/8h) * Sem alterações= reiniciar dieta + alta * Leucocitose, queda Hb >3 = considerar TC/LPD * Abd cirúrgico ou choque: Laparotomia
140
Conduta no trauma contuso não cirúrgico?
Instável: * Politrauma = FAST/LPD (procurar outras possíveis fontes de sangramento) = LAPAROTOMIA * Não politrauma = LAPAROTOMIA (direto) Estável TC com contraste (avaliar grau da lesão) (pode-se fazer FAST antes: presença de líquido livre demonstra maior risco de instabilizar antes da TC, mas é feita ainda assim se estável)
141
Trauma hepático?
TT clínico: estabilidade hemodinâmica Cirúrgico: instabilidade hemodinâmica, grau VI (fígado= 6 letras) – avulsão hepática * Indicação clássica: IV, V e VI (mas Sabiston diz que o que define é estabilidade: tendencia conservadora) Sg difuso= manobra de PRINGLE (clampear ligamento hepatoduodenal: colédoco, a. hepática, v. porta)
142
Sangramento hepático que não cessa com manobra de Pringle?
Não é v. porta!!! - Lesões de cava inferior (retrohepática) OU - Veias hepáticas => compressas, medidas heroicas...
143
Lesões intramurais de duodeno, conduta?
Conservador, jejum e SNG em alguns casos | Imagem ao exame contrastado em "mola"
144
Para quais valores de PSA investiga-se câncer com ultrassonografia?
≥ 4 ng/mL se > 60 anos | > 2,5 ng/mL se < 60 anos
145
Velocidade de elevação do PSA que indica USG para investigar ca de próstata?
> 0,75 ng/mL/ano
146
Densidade do PSA que indica USG para investigar CA de próstata?
> 0,15
147
Fração livre de PSA que indica USG para investigar CA de próstata?
< 25%
148
Escore de Gleason, graus?
2-4: Bem diferenciada 5-6: Moderadamente diferenciada 7-10: Indiferenciada
149
Sugerem CA de próstata avançada?
PSA > 20 | Gleason > 6
150
Exames a ser solicitados para avaliar CA avançado de próstata?
Cintilografia óssea OU | TC/RNM de Abd ou Pelve
151
CA de próstata T1?
Confinado à próstata e NÃO palpável
152
CA de próstata T2?
Confinado à próstata e PALPÁVEL
153
CA de próstata T3?
Tumor extracapsular
154
CA de próstata T4?
Extensão à órgãos adjacentes
155
Estádios de Ca prostático que determinam neoplasia localizada?
T1 e T2
156
Estádios de Ca prostático que determinam neoplasia localmente avançada?
T3 e T4
157
Conduta terapêutica para CA de próstata localizado?
(1) Prostatectomia Radical ± linfadenectomia (2) RT ± Terapia anti-androgênica (3) Vigilância (se PSA < 10, Gleason <7) (4) Observação (expectativa < 10 anos)
158
Conduta terapêutica para CA de próstata metastático?
Terapia anti-androgênica | Se refratária: Quimioterapia
159
Abordagens incluídas na terapia antiandrogênica para CA de próstata?
Orquiectomia Bilateral Agonista GnRH (goserelina) Anti-androgênicos (flutamida)
160
Critérios para vigilância no CA de próstata localizado?
se PSA < 10, Gleason <7
161
Quadro clínico e perfil mais sugestivos de CA de bexiga?
"Hematúria indolor e mais nada" | Idoso/branco/fumante
162
Terapêutica para o câncer de bexiga sem invasão muscular?
Ressecção endoscópica ± BCG
163
Primeiro e segundo câncer mais comum em homens?
CA de pele não melanoma | CA prostático (adenocarcinoma)
164
Principal sítio de metástase do Ca de próstata?
OSSOS
165
Única neoplasia rastreada em homens pelo MS?
CA colorretal (colonoscopia a partir dos 50 anos)
166
Tipo mais comum de câncer de bexiga?
Carcinoma de células transicionais
167
Fatores de risco para câncer de bexiga?
Tabagismo, arilaminas, hidrocarbonetos, Schistosoma haematobium.
168
Terapêutica proposta para o câncer de bexiga com invasão muscular (>T2)?
(1) Cistectomia + Linfadenectomia | (2) QT adjuvante + neoadjuvante
169
Terapêutica para CA de bexiga com metástases?
QT +/- ressecção da doença residual
170
"Passo a passo" da IOT?
(1) Pré-oxigenar o paciente com O2 100% sob máscara facial 3-4 minutos (2) Alinhamento eixos oral, faríngeo e laríngeo (coxim occipital e extensão da articulação atlanto-occipital *Contraindicada se trauma cervical) (3) Inserir lâmina do laringoscópio pelo canto direito da boa, rechaçando a língua para a esquerda ao avançar a lâmina até a valécula, expondo-se cordas vocais (abertura glótica) (4) Movimenta-se cabo do laringoscópio para cima e para frente (evitar pressão sobre os incisivos superiores e aprisionamento dos lábios entre a lâmina) (5) Insere-se tubo através da abertura glótica (requer visualização) (6) Insuflar balonete e confirmar o posicionamento do tubo através da ausculta pulmonar e da região epigástrica. RX tórax pode ajudar (7) Fixar o tubo
171
Conduta no trauma abdominal com acometimento de diafragma e hérnia diafragmáitica?
Laparotomia exploradora com redução da hérnia e rafia do diafragma
172
Síndrome compartimental abdominal, definicção
PIA >=21 (grau III ou IV) + Lesão de órgãos | * IRA, Ins respiratória, hipotensão, HIC
173
Tratamento SCA?
SCA com HIA grau III: Conservador: SNG/Posição supina/Reposição cautelosa/Drenagem de coleções intra-abdominais/Analgesia/Sedação *Se PIA>=21 + TCE grave + HIC = descompressão! SCA com HIA grau IV (>25mmHg ou 33cmH2O): Medidas conservadoras + DESCOMPRESSÃO
174
Manobra de Kocher?
Rotação medial do duodeno, liberando-o do retroperitôneo => ACESSO VCI
175
Manobra de Mattox?
Liberação das vísceras à ESQUERDA, principalente cólon descendente e baço, para acessar retroperitônio e AORTA ABDOMINAL e seus ramos
176
Manobra de Cattel-Braasch?
Liberação do cólon ascendente para acessar ureter, duodeno e estruturas do retroperitôneo à direita: VCI, VASOS ILÍACOS....
177
Manobra de Pringle?
Compressão do ligamento hepatoduodenal para controlar sangramentos de origem arterial e portal do fígado (diferencia dos sangramentos de veias hepáticas e cava)
178
Ligamento hepatoduodenal?
Colédoco, v. porta, a. hepática
179
Mattox x Cattel-Braasch?
Mata à esquerda (lado do coração), cata à direita
180
Glasgow em criança <1 ano?
Resposta verbal... (5) Sorri, orientada (4) Choro consolável (3) Choro persistente, inconsolável (2) Agitada, inquietação (1) Nenhuma resposta
181
Distribuição trimodal no trauma?
* Segundos-minutos: 50% => PREVENÇÃO Apneia (TCE/TRM) / Lesão cardíaca ou aorta * Minutos-24h: 30% => ATLS (Atendimento inicial) Potencial de cura (ex.: Trauma torácico com hemotórax) * Após 24h: 20% =>BOA MEDICINA Sepse, TEP, SDMOS, embolia gordurosa (complicações do TT)
182
Intubação de sequência rápida?
Etomidato (0,3mg/kg) | Succinilcolina (1mg/kg)
183
Avaliação do tubo na IOT?
Visualização Exame físico (ausculta e movimentação do tórax) Capnografia RX tórax
184
Manobra de Sellick?
Compressão do esôfago através da cartilagem cricoide (reduz risco de broncoaspiração à intubação)
185
Quantas vezes no máximo tentar IOT?
3 vezes
186
Tempo mais para intubação?
Tempo de uma apneia | Não conseguindo = oxigenar e tentar novamente
187
Não posso/não consigo intubar?
Distorção anatômica (fraturas), incapacidade de visualizar, sangramento... *MÁSCARA LARINGEA/COMBITUBO
188
Mecanismo do combitubo?
Intubação esofágica proposital, cria via de saída
189
Não conseguindo utilizar ou nao disponiveis máscara laríngea e combitubo?
Crico cirúrgica | Incisão na membrana cricotireóidea - cânula de traqueostomia com balonete insuflável
190
O que caracteriza VA definitiva?
Balonete insuflado na traqueia
191
Contraindicação Crico cirúrgica?
<12 anos (ou 8 conforme referências) | FAZ-SE CRICO POR PUNÇÃO (criança ou "sufoco")
192
Características da crico por punção?
VA temporária ("ponte) 2 vias: (1) O2 15L/min alta pressão (40-50Psi), (2) Livre (expiração) 1:4 segundos (ins-ex: tapar e soltar a abertura) Tempo máximo: 30-45 min
193
Indicação principal da traqueostomia?
Fratura de laringe (Rouquidão, enfisema, palpação...) * Hoje em dia pode-se tentar IOT se necessita de acesso imediato
194
Quais tipos de lesão sangrante no trauma justificam hipotensão (choque)?
``` Tórax Abdome Retroperitôneo Pelve Fratura de osso longo ```
195
Reposição volêmica no trauma?
Cristaloide aquecido 1-2L (20ml/kg na infância) "Hipotensão permissiva" --> parcimônia
196
Fratura pélvica em "Livro aberto"?
Causa: disjunção do anel pélvico Sangramento venoso Cd imediata: Compressão ("amarrar pelve") *********Não é a mais comum!!!!!!
197
Pneumotórax hipertensivo, qual a principal causa?
Lesão pleuropulmonar prévia + Ventilação com pressão positiva NÃO É TRAUMA!!!
198
Mecanismo do trauma no PTX hipertensivo?
Lesão em "saco de papel" | Alvéolo distendido+ Trauma contuso (como hiperventilar na iminência de uma colisão)
199
Pneumotórax aberto?
Lesão >2/3 diâmetro da traqueia (Ar prefere entrar pela lesão: menor resistência)
200
Conduta imediata no PTX aberto?
Curativo em três (3) pontas
201
Conduta definitiva no PTX aberto?
Toracostomia (drenagem) 5o EIC LAA-LAM
202
Pneumotórax simples, definição?
<1/3 e não hipertensivo | Não drenar exceto VM e transporte aéreo
203
Tórax instável, definição?
Fraturas em >=2 arcos costais consecutivos, em pelo menos 2 pontos em cada arco
204
Clínica do tórax instável?
Dor + respiração paradoxal
205
Fisiopatologia da respiração paradoxal no tórax instável?
Segmento acometido não acompanha a caixa torácica Inspiração: cai pressão intratorácica = segmento afetado retrai Expiração: aumenta pressão intratorácica = segmento afetado expande ("vai contra o tórax")
206
Clínica do hemotórax?
Murmúrio vesicular reduzido Macicez à percussão Jugular colabada (HIPOTENSÃO só se hemotórax maciço)
207
Indicações de toracotomia de reanimação?
Parada em AESP + Lesão Penetrante + Sinais de Vida* *pupilas reagentes/movimentos/ECG em atividade localizada --- MCE não surte efeito e é preciso avaliar outros possíveis sangramentos
208
Clínica no tamponamento cardícaco
Tríade de Beck: * Turgência jugular * Hipotensão * Abafamento de bulhas (hipofonese) * Pode ter tbm Pulso paradoxal (>10 durante inspiração na PAS)/ Kussmaull
209
Diagnóstico do tamponamento pericárdico?
Clínica + FAST
210
Conduta imediata no tamponamento pericárdico?
Pericardiocentese (15-20mL)
211
Conduta definitiva no tamponamento pericárdico?
Toracotomia
212
Indicações de toracotomia?
Tamponamento pericárdico (tratamento definitivo) Hemotórax maciço Lesão de brônquio-fonte
213
Pneumotórax hipertensivo que não melhora após drenagem?
``` Reavaliar dreno (drenagem incorreta?) Se corretamente inserido= PENSAR EM LESÂO DE BRÔNQUIO FONTE! ```
214
O que sugere lesão de brônquio-fonte no trauma?
Pneumotórax que não melhora após drenagem | Borbulhamento intenso no selo d'água
215
Diagnóstico da lesão de brônquio-fonte?
Broncoscopia
216
Conduta imediata na lesão de brônquio-fonte?
Segundo dreno ou IOT seletiva (contralateral à lesão)
217
Conduta definitiva na lesão de brônquio-fonte?
Toracotomia com Reparo da lesão
218
Trauma abdominal contuso, principal órgão afetado?
Baço!
219
Trauma abdominal penetrante (aberto) por PAF, , principal órgão afetado?
Delgado
220
Trauma abdominal penetrante por arma branca, principal órgão afetado?
Fígado
221
Sinal do "cinto de segurança"?
Trauma de delgado
222
Uso da TC no trauma abdominal?
Avalia lesões específicas e o retroperitônio | Requer ESTABILIDADE hemodinâmica!
223
Lavado peritoneal, no que consiste e o que determina positividade?
Cateter de diálise peritoneal no peritônio: Aspirado --> Lavado (soro na cavidade abdominal, coletado e analisado) MAIS SENSÍVEL PARA DETECTAR SANGRAMENTO! Positivo se.... - Aspirado inicial >= 10 mL sangramento ou conteúdo do TGI - Pós Lavagem: Gram +/ Hemácias >100.000/mm^3/Leu >500/ Fibras alimentares e bile
224
LPD, quando se faz incisão supra-umbilical?
Gestante Fratura pélvica (Em geral, infra)
225
FAST avalia quais regiões?
``` Saco Pericárdico Espaço Hepatorrenal Espaço Esplenorrenal Pelve/fundo de saco * e-FAST (estendido): inclui espaço pleural ```
226
Indicações de videolaparoscopia no trauma abdominal?
Transição toracoabdominal Lesões diafragmáticas * Requer estabilidade hemodinâmica
227
Trauma contuso de baço, características?
Fratura de arcos costais | Sinal de Kehr pode estar associado (dor referida no ombro: escápula)
228
O que é o sinal de Kehr?
Dor no ombro E na presença de sangue na cavidade peritoneal homolateral, no indivíduo deitado com pernas elevadas = Lesão esplênica
229
Pressão intra-abdominal, graus?
Normal: 5-7mmHg Hipertensão intra-abdominal: >=12mmHg Grau I: 12-15mmHg/ II: 16-20mmHg/ III: 21-25mmHg/ IV: >25 mmHg (cortes: 15, 20, 25)
230
Classificação do TCE?
Leve: 13-15 Moderado: 9-12 Grave: 3-8
231
Mudanças no escore de Glasgow?
NT = Não testdo Não infligir dor... apenas pressão "localiza dor" = eleva membro acima da clavícula ao pinçar trapézio "retira membro" = flexão normal sem ultrapassar clavícula "decorticação" = flexão anormal (espasmódica) "descerebração" = extensão (toda extensão é anormal)
232
Decorticação x Descerebração?
Decorticação: flexão anormal Descerebração; extensão anormal (dica: perder cérebro é pior que perder só o córtex)
233
Concussão x LAD?
Lesões cerebrais difsas no TCE * Concussão: "nocaute" - desaceleração do tronco e córtex / perda súbita da consciência por <= 6h * LAD: lesão por "cisalhamento": desaceleração + rotação / perda súbita por >6h/ rebaixamento NC + TC "inocente"
234
Hematoma subdural x epidural?
Subdural: mais comum - veias ponte - fat. risco: atrofia cortical (idoso e alcoólatra) - clínica: progressiva - imagem: Crescente (sangramento lento) Epidural: - a. meníngea médica - mais raro - fat. risco: trauma intenso (osso temporal mais fino, vaso mais superficial) - intervalo lúcido (perde consc pela concussão e depois pelo hematoma) - imagem: biconvexa
235
3 condutas no "C" do ABCDE?
Acessos venosos reposição volêmica (em geral cristaloide) controle de hemorragia
236
O que avaliar no "D" do ABCDE?
ECG (Glasgow) pupilas extremidades
237
"E" do ABCDE?
Exposição | Prevenção de hipotermia
238
Indicações da crico cirúrgica?
- Impossibilidade de visualizar VA: sangramento, edema - Trauma maxilo facial extenso - Distorção da anatomia do pescoço
239
Fratura de laringe, características e conduta?
Clínica: Rouquidão/Enfisema subcutâneo/fratura palpável | Conduta: Tentar IOT (não conseguindo = traqueostomia)
240
Mecanismo de morte no pneumotórax hipertensivo?
Choque obstrutivo (o sangue não "sobe", vasos da base dobrados)
241
Outras opções ao acesso periférico no trauma?
central, safena, intraósseo (escolha na criança <6 anos que não se consegue periférico)
242
Contusão do miocárdio, clínica?
``` VD = mais anteriorizado *Clínica= IC (IVD), arritmias, BRD, taqui sinusal inexplicada ```
243
Contusão do miocárdio, diagnóstico?
*Dgn = ECO, não se pede marcadores de isquemia/necrose (obviamente estarão altos pela contusão)
244
Contusão do miocárdio, conduta?
CD: monitorização + DOBUTAMINA (? Não há consenso)
245
Qual trauma pode cursar com pulso paradoxal?
Tamponamento cardíaco
246
Trauma de aorta, local e consequências?
A nível do ducto arterioso – após emergência da subclávia D | 80% fatal imediatamente, 20% hematoma tampona a laceração
247
Exames no trauma de aorta?
Mais usado = TC | P-O: aortografia
248
Tratar primeiro outras lesões ou aórtica?
O hematoma tampona por pelo menos 24h – ir nas outras lesões primeiro
249
Conduta no trauma aórtico (tamponado)?
Iniciar beta-block se possível | Reparo = toracotomia E/ terapia endovascular
250
Cirurgia nos hematomas epi/subdural?
se desvio >=5 mm da linha média – podem evoluir com herniação uncal e anisocoria!
251
Sinais de fratura de base do crânio?
Base = battle (equimose retroauricular/mastoidea) | Sinal do guaxinim (deve ser bilateral); Hemotímpano; Rinorreia, otorreia
252
Hematomas no retroperitônio, tipos e quando explorar
- zona 1: aorta e cava (se contuso – explorar exceto retrohepáticos) - explorar pois tem risco de morte! - zona 2: rins e adrenais ( se contuso – não explorar: menos intenso!!! – exceto se em expansão) - zona 3: vasculatura pélvica (não explorar: exceto se sangramento, exsanguinando) * Em resumo... Explorar se GDES VASOS, EM EXPANSAO, EXSANGUINANTE * Penetrante – sempre explorar!
253
Trauma em duodeno, tipos e mecanismo de lesão?
Penetrante ou contuso. Em geral, pancreatite associada Ex.: coices, contusão por guidão de bicicleta, etc Maior parte do duodeno é retroperitoneal!!
254
Trauma perfurante no duodeno, características e conduta?
- retropneumoperitônio - Escoliose antálgica - Dor lombar que irradia para região escrotal - Crepitação ao toque retal Sinais radiológicos: - ar delineando os rins CD: Laparotomia (retropneumoperitônio)
255
Quadro clínico e conduta na contusão de duodeno?
Hematoma de parede duodenal Se comeu e vomitou = suspeitar (obstrução) RX contrastado imagem em mola em espiral ou empilhamento de moedas CD: descompressão gástrica + NPT (2sem = dieta zero) Não melhorou em 2 semanas? Laparotomia (alguns= TC antes)
256
Quando se indica rafia primária no trauma instestinal?
1) Rafia primátia - <50% da circunferência da parede - Cirurgia precoce (4-6h) - Estabilidade hemodinâmica - Ausencia de lesão vascular - < 6 Concentrados de hemácias
257
Quando se indica ressecção + anastomose primária no trauma intestinal?
2) Ressecção + anastomose primária - Estabilidade hemodinâmica mas não preenche todos acima (ou tem >50% circ, cirurgia tardia, lesão vascular ou necessidade de >6 conc. Hemácias
258
Quando se indica cirurgia à Hartmann ou controle de danos no trauma intestinal?
3) Hartmann ou controle de danos: Instabilidade hemodinâmica
259
Qual local mais acometido na lesão traumática de IG/reto?
Cólon transverso
260
Causas de ascite com GASA ≥ 1,1?
``` Transudato: -Hipertensão porta: Cirrose, ICC, Budd-Chiari - Mixedema -Sd Meigs *Ocorre apenas o aumento de pressão vascular com saída de líquido para a ascite ```
261
Causas de ascite com GASA < 1,1?
Exsudato Doenças do peritônio: Neoplasias, TB, pâncreas *Alteração da permeabilidade vascular com líquido exsudativo, rico em proteínas
262
Função do citrato na formação de cálculos?
Inibe nucleação de cálculos de cálcio no sistema urinário
263
Principal causa de nefrolitíase?
Hipercalciúria idiopática (primária) em todas as faixas etárias! Aumento da excreção urinária de cálcio (>300mg/dia em homens e 250 mg/dia em mulheres)
264
Mecanismo da hipercalciúria idioática?
Aumento da absorção intestinal de cálcio ou redução da reabsorção tubular do cálcio
265
Glasgow, quando há resposta motora assimétrica, qual considerar?
A MELHOR resposta!
266
Cálculo de estruvita, como é formado?
Proteus (produção de urease) --> conversão de ureia em amônia (alcalina) Alcalinização urinária ->nucleção, agregação e crescimento do fosfato de amônio magnesiano ("triplo fosfato") ou estruvita Ocupa em geral todo o lúmen do sistema pielocalicial ("cálculo coraliforme")
267
Conduta no cálculo de estruvita?
Litotripsia (nefrolitotomia) percutânea | cálculos grandes >2cm e altos
268
Litíase renal/ureteral, quando intervir?
Sintomáticos com cálculos >7-10mm OU Assintomáticos: coraliforme, obstrução ureteral total em rim único (com insuficiência renal), cálculo com pielonefrite não drenada
269
Conduta nos cálculos renais/ureterais?
Proximal (Rim e ureter proximal): <2cm: LECO > 2cm ou refratário à LECO: litotripsia (nefrolitotomia) percutânea Ureter médio: Ureteroscopia flexível Ureter distal: Ureteroscopia rígida (com laser terapia) < 4mm: expelidos espontaneamente em 75-90%: terapia clínica medicamentosa
270
Indicações colocação imediata de cateter duplo J na litíase renal?
- - Nefrolitíase complicada * Cálculo obstrutivo com febre e urina infectada (pielonefrite não tratada - risco de sepse urinária) * Cálculo ureteral total em rim único * Insuficiência renal e risco de perda irreversível do parênquima renal * *** HIDRONEFROSE ISOLADA NÃO!!!!!!!!!
271
Evitar nefrolitíase por oxalato?
Ingesta NORMAL de cálcio (ingesta baixa aumenta reabsorção de oxalato, que não se liga ao Ca deficiente no intestino) Ingesta POBRE em proteínas (dieta proteica = urina ácida, cálcio é retirado dos ossos na tentativa de tamponar e é hiper-excretado na urina) Ingesta POBRE em sódio: organismo ávido por sódio, há cotransporte Ca/Na (TCP), e com isso reduz-se sódio da urina Ingesta RICA em potássio (aumenta ação da aldosterona, e reabsorção de sódio; e... está associado ao citrato!l)
272
Risco na irrigação após ressecção transuretral de próstata?
Abertura de seios venosos prostáticos e absorção do líquido de irrigação Rápida instalação de hiponatremia dilucional
273
Características da prostatite e conduta?
Dor perineal/Alteração do jato urinário/Febre/Disúria PSA pode alcança níveis MUITO altos (ruptura de túbulos) Toque retal/sondagem vesical CONTRAINDICADOS! Risco de bacteremia CD: ABO: G- anaeróbios 2-4 sem (repetir PSA após 6sem)
274
Condutas a serem evitadas na prostatite?
Toque retal | Sondagem vesical
275
Peso normal da próstata?
20g
276
Conduta no prostatismo?
-Exame clínico com toque retal -Ureia e creatinina (função renal atual - se disfunção = cirurgia para desobstrução RTUP ou aberta) -EAS + PHQ (hematúria = cistoscopia + imagem) Urocultura: descartar ITU -PSA (55-69a)
277
Complicações possíveis LECO?
``` Hematúria macroscópica Hematoma perirrenal Piora da função renal Aumento da pressão diastólica Aumento da excreção urinária de albumina Cólica renal à eliminação dos fragmentos ```
278
Cólica nefrética?
Dor aguda com irradiação para testículo/grande lábio
279
Cotovelo de tenista?
Epicondilite lateral
280
Cotovelo do jogador de golfe?
Epicondilite medial
281
Tríade da pancreatite crônica?
Esteatorreia Diabetes Mellitus Calcificações pancreáticas
282
Indicações LECO?
Cálculos <2cm: renal ou ureter proximal | * Se densidade >1000: ureteroscopia flexível
283
Contraindicações LECO?
Gestantes Marcapasso Aneurismas: AA e a. renal
284
Litotomia percutânea (litotripsia intracorpórea), indicações?
é uma punção da pelve renal! - Cálculos proximais >2cm - Cálculos coraliformes (pólo renal inferior)
285
Ureterolitotripsia (litotripsia transureteral), indicações?
Cálculos no ureter distal | *Para cálculos proximais: ureteroscópio flexível
286
Nefrolitotomia aberta, indicações?
Em desuso... | Casos refratários
287
Schouldice?
Imbricação/sutura contínua
288
Hérnias incisionais ocorrem com maior frequência?
Abdome inferior, incisões longitudinais(medianas) - sem reforço muscular no fechados
289
Estrangulamento de hérnias ocorre mais em...?
Crianças
290
Macroadenoma, tamanho?
> 1 cm
291
Retocolite ulcerativa com megacolon tóxico: definição e conduta?
Definição: cólon > 6cm: indica cirurgia! Estável: anastomose 1aria Instável: colectomia com ileostomia e sepultamento do reto
292
Classificação de Salter e Harris para fraturas da placa de crescimento?
``` "SALTER" I: S = separated growth plate II: A = above growth plate (acima) -> mais comum III: L= beLow gp (abaixo) IV: T= Through (através) V: ER. = erasure (compressão) ```
293
Linfonodo de Virchow (supraclav à E), conduta obrigatória?
EDA (investigar ca estômago)
294
Linfonodo supraclavicular à direita?
Neoplasias de mediastino, pulmão ou esôfago
295
Linfonodo supraclavicular à esquerda?
WIRCHOW: Sugere neoplasia abdominal (estômago, pâncreas ou vesícula biliar)
296
Indicação de Bx linfonodo, tipo?
(1) Tamanho >2cm (2) Localização supraclavicular ou escalênica (3) Persistência por mais de 4-6 semanas (4) Crescimento progressivo (5) Aderência a planos profundos * SEMPRE EXCISIONAL!
297
Intubação de sequência rápida?
``` Anestésicos de ação rápida (etomidato) + Bloqueadores neuromusculares (succinilcolina, rocurônio [preferível em crianças]) ```
298
Contraindicações à succinilcolina?
(1) Lesões extensas por esmagamento (2) Nas primeiras 48-72 horas após queimaduras extensas, politrauma ou evento agudo de denervação (3) História de hipertermia malgna (4) Hipercalemia (5) Miopatias crônicas
299
Quando está indicada a derivação biliodigestiva na coledocolitíase?
(1) Colédoco >2cm (2) Mais de 6 cálculos em seu interior (3) Cálculos intra-hepáticos residuais e/ou (4) Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados castanhos) * Antes da derivação = coledocotomia para a retirada dos cálculos
300
Enxerto x retalho?
O retalho carrega seu pedículo vascular próprio
301
Enxerto de pele parcial x de pele total?
Parcial = epiderme e parte da derme Mais disponíveis, recobrem grandes áreas Total = epiderme e toda a derme Menos disponíveis (locais de pele fina: retroauricular, supraclavicular) Procedimentos que necessitam de excelente resultado estético (nobres = mão, face) Sofrem menor contração local
302
As hérnias diafragmáticas traumáticas são mais comuns de que lado?
Esquerdo
303
Queimadura circuferencial do tórax + insuficiência respiratória. Conduta?
Escarotomia
304
TT intoxicação por CO?
O2 a alto fluxo
305
TT intoxicação por cianeto de hidrogênio?
Hidroxicobalamina
306
Agentes etiológicos mais comuns na infecção de pele no grande queimado?
S. aureus e P. aeruoginosa
307
Achado eletrocardiográfico que sugere hipotermia?
Onda J de Osborn
308
Úlceras pépticas refratárias e de localização atípica devem levantar qual hipotese diagnóstica?
Gastrinoma
309
Localização mais comum dos gastrinomas?
Triângulo do gastrinoma (próximo ao duodeno)
310
Exame de triagem para dgn dos gastrinomas?
Gastrina sérica
311
Exame de confirmação para dgn dos gastrinomas?
Teste da secretina
312
Gastrite hipertrófica gigante + perda de proteína + anemia, qual a doença?
Menetriér
313
Estômago em "melancia"?
Ectasia vascular antral
314
Bloqueador NM que não deve ser usado no paciente com hipertensão intracraniana?
Succinilcolina
315
Hemorragia por varizes de esôfago, não havendo controle pela terapia endoscópica?
Balão de Sengstaken-Blakemore
316
Quando se considera que o sangramento por varizes de esôfago foi resolvido?
Hemoglobina alvo: 7-9
317
Lesões por empalamento (corpo estranho retal)?
* Tentar a retirada via retal, sem necessidade de exploração cirúrgica * Não resolvendo, tentar retirada com bloqueio anestésico em centro cirúrgico * Se perfuração, sinais de irritação peritoneal, e não sendo possível a retirada = Laparotomia
318
Pseudocisto x abscesso pancreático?
Abscesso: melhor delimitado, imagem à TC que suge gás ao redor. Leucocitose Pseudocisto: hipoatenuante (não capta bem contraste), pode ter grandes dimensões, não bem delimitada
319
Pseudocisto se forma após quanto tempo de pancreatite (crônica)?
4-6 semanas
320
Conduta no pseudocisto pancreático?
Conservadora... Se: sintomático/crescimento expressivo/infecção ou hemorragia: Drenagem ENDOSCÓPICA (transgástrica) -- percutânea pode gerar fístula para pele
321
Paciente com alto risco cirúrgico e colecistite aguda, ou quadro grave, qual a conduta apropriada?
Drenagem percutânea (colecistostomia) com pigtail * Descomprimir para reduzir processo inflamatório * Pode ser feita colecistectomia tardia, se o risco cirúrgico permitir
322
Se a drenagem percutânea (colecistostomia) mantém débito constante (não zera), qual a conduta?
Colangiografia pelo dreno da colecistostomia | o cálculo pode ter migrado para vesícula ou vias biliares, avaliar o que ocorreu...
323
Tromboelastograma, parâmetros e interpretação?
Avalia funcionamento do sistema hemostático R= 5-15 (tempo de coagulação) ---> alargado: déficit plaquetário MA = (máxima amplitude) --> coágulo no máximo ponto de coagulação Ângulo alfa = maior quanto mais rápido alcanço o MA * O ideal é alcançar e manter platô LY30: lise em 30 min (normal = até 8%) Afilamento do gráfico = FIBRINÓLISE AUMENTADA
324
Fibrinólise excessiva, qual o TT?
Acido tranexâmico (transamin) | mto comum em cirurgias críticas, pacientes mais complexos
325
Obstrução de delgado sugerida pelo RX sem fatores de risco (ex: cirurgia prévia), paciente estável?
TC com contraste
326
Hérnia obturadora, abordagem de escolha?
Laparotomia mediana
327
Gestante com colecistectomia, conduta?
Cirurgia! (melhor momento =2o trimestre, menor chance TPP) - Laparoscópica de escolha (com cuidados com reação ao pneuoperitônio)
328
Gestante com colelitíase sintomática, conduta?
Tenta-se tratamento cínico!
329
Conduta no trauma cervical?
Sintomáticos = sempre abordar cirurgicamente! * Paciente estável = avaliação mais detalhada pré-op * Paciente instável = cirurgia imediata!
330
Divertículo de Zenker, masi comum em que lado?
Esquerdo (zEnker = Esquerdo)
331
Conduta no trauma múltiplas vítimas x vítimas em massa
Em massa = priorizar os com maiores probabilidades de sobrevida
332
"Armadilhas" que comprometem a fase B do ABCDE do trauma?
Tórax instável Pneumotórax hipertensivo Pneumotórax aberto
333
Turgência jugular no trauma, pensar em...?
Pneumotórax hipertensivo | Tamponamento cardíaco
334
Tríade de Cushing?
HIC! - Bradicardia - Hipertensão - Ritmo respiratório irregular (Bradipneia)
335
Pneumotórax fechado é sinônimo de..?
Pneumotórax hipertensivo
336
De modo geral, qual tipo de resposta metabólica prevalece no trauma?
Catabolismo
337
Hormônios que se elevam durante o trauma?
ACTH/ Cortisol/ Catecolaminas/ Glucagon/ GH/ Aldosterona/ADH (contrainsulínicos ou catabólicos)
338
Principal adaptação metabólica no jejum prolongado?
Proteólise diinui e lipólise aumenta (gliconeogênese) Uso de corpos cetônicos peo cérebro como fonte de energia * Lembrar do jejum intemitente - bom para quem quer músculo e perder peso
339
Classificação ASA?
I ) Sem doença II) Doença Sistêmica sem limitação III) Doença sistêmica que limita mas não incapacita (dano funcional) IV) Doença sistêmica que limita e incapacita (ameaça constante à vida) V) Paciente moribundo VI) Morte cerebral (doação de órgãos) * Acrescentar "E" se a cirurgia for de emergência
340
Exames pré-operatórios, quando e quais solicitar em relação à idade?
* <45 anos: não solicitar exames * A partir dos 45: ECG para homens * A partir dos 55: ECG para mulheres + hemograma para todos * A partir dos 70: + Função renal, eletrólitos, glicose
341
Exames pré-operatórios, quando e quais solicitar em relação ao tipo de cirurgia?
* Coagulograma: Estimativa de perda >2L/ Neurocirurgia/ Cirurgias cardíaca e torácica * RX tórax: Cirurgias cardíaca e torácica * Outros exames: a depender das patologias de base...
342
Quando é proibitivo operar (eletivamente) um paciente do ponto de vista cardiovascular?
se CARDIOPATIA ATIVA! * Angina instável * ICC descompensada * Arritmia grave * Valvopatia grave
343
O que é e quais são os parâmetros do índice de risco cardíaco revisado (IRCR)?
É uma escala que mede risco perioperatório! (1) Coronariopatia (2) ICC (3) IRC (Cr>2) (4) DM em uso de insulina (5) Doença cerebrovascular (6) Cirurgia: torácica, abdominal (intraperitoneal), vascular suprainguinal (maior estresse hemodinâmico) ==> 4 clasees (I, II, III e IV conforme o numero de preditores, maior o risco)
344
Qual a conduta segundo avaliação do IRCR?
==> se 0 ou 1 preditor: Cirurgia! / 2 ou mais: avaliar capacidade funcional... * Capacidade funcional >= 4 METS = cirurgia * Capacidade funcional <4 METS = Teste de stress farmacológico (diferencia cardiopatia de "preguiçoso")
345
Teste de stress farmacológico, como pode feito (2 formas)?
* Cintilografia miocárdica com dipiridamol | * ECO com dobutamina
346
Como minimizar o risco no paciente com 3 ou mais preditores de risco CV (IRCR) durante a cirurgia?
* Beta-block se IRCR>=3 (iniciar um dia antes) | * Estatina na cirurgia vascular
347
Definição e faixas da capacidade funcional (METs)?
Quantifica o gasto energético diário cardíaco * 1 MET (<4METs): comer, vestir, ir ao banheiro (cuidados próprios)... * 4-10: subir um lance de escadas, andar rápido, trabalho doméstico pesado... * >10 METs: Natação, tênis, futebol... === o ato cirúrgico-anestésico demanda gasto energético de 4 METs
348
Medicações que podem ser mantidas inclusive no dia da cirurgia?
* Anti-hipertensivos (alguns autores citam diuréticos, IECA como exceções no dia) * Corticoides (hidrocortisona na indução e de 8/8h por 48h) * Insulina (2/3 dose noite e 1/2 dose matinal NPH) * Broncodilatadores * Anticonvulsivantes * Imunossupressores
349
Medicações que devem ser suspensas no pré-op?
* Antiagregante (7-10 dias antes - exceto coronariopata, mas suspende sempre na neurocirurgia!) * Anticoagulante (suspender 5 dias antes, inicar heparina se necessário/HNF= suspender 6h antes/ HBPM= 24h antes) * Antidiabéticos orais (suspender no dia = cloprorpamida: 48h antes) * AINE (suspender 1-3 dias antes)
350
Conduta no paciente anticoagulado com varfarina no pré-op?
* Suspender 5 dias antes * Iniciar anticoagulação de ponte com heparina (se necessário - ex.: paciente com prótese valvar) * Suspender heparina: HBPM 24h antes/HNF 6h antes da cirurgia * Operar se RNI <= 1,5
351
Risco das cirurgias conforme tipo?
* Alto (>5%): - Cirurgia de grande porte (pp idosos) - Grandes vasos (aorta) - Cirurgias vasculares periféricas - Tempo cirúrgico prolongado * Intermediário (1-5%): - Endarterectomia de carótida - Cabeça e pescoço - Intraperitoneal e intratorácica - Ortopédica * Baixo (<1%) - Prostática - Procedimentos endoscópicos - Superficiais - Catarata - Mama
352
Tipos de cirurgia conforme a contaminação?
* Limpa - Não penetra nenhum trato corporal (biliar, respiratório, gastrointestinal, urinário...) Ex.: hérnias, cirurgia ortopédica, neurocirurgia, cardíaca... * Limpa-contaminada (ou potencialmente cont): penetra de forma controlada, sem inflamação e extravasamento de conteúdo. Ex.: gastrectoma na cirurgia bariátrica, colecistec por colelitíase * Contaminada: Penetra sem controle, com inflamação ou extravasamento de conteúdo. Ex.: Colecistectomia por colecistite * Infectada/suja: quando há "ite" abdominal supurada (conteúdo purulento = contaminação bacteriana) e contaminação fecal ou trauma antigo (>6h)
353
Esquema antibiótico conforme o grau de contaminação da cirurgia?
* Limpa: Não faz profilaxia, a não ser que: corpo estranho (ex.: tela), incisão óssea (risco de osteomielite - neurocir, cirurgia cardíaca aberta) * Limpa-contaminada/ Contaminada: ABO profilático: Cefazolina (colorretal: quinolona + metronidazol) * Infectada: ABO terapia - -- 30-60 min antes da primeira incisão!
354
Como se orienta o jejum pré-operatório?
Líquidos claros (água, chá claro) - até 2h antes Leite materno - 4h Leite não humano (inclui fórmulas) - 6h Sólidos, líquidos não claros - 6-8h
355
Febre no pré-operatório, quais as possíveis causas?
- Infecção pré-existente - Reação a droga ou transfusão - Hipertermia maligna
356
O que é a hipertermia maligna?
- Síndrome muscular fármaco-induzida | - Induzida por anestésicos inalatórios e succinil colina (BNM)
357
Qual a fisiopatologia da hipertermia maligna?
Abertura de canais de cálcio --> Hipermetabolismo muscular * Hipertermia (1°C a cada 5 min) * Hipercapnia/acidose (consome muito O2) * Rabdomiólise
358
Tratamento da hipertermia maligna?
Cessar exposição, resfriamento, bicarbonato, etc. | Antídoto: dantrolene EV
359
Causas de febre 24-72h pós op?
1°) Atelectasia (hipoventila na cirurgia de tórax/abdome) | 2°) Infecção de ferida (S. pyogenes ou C. perfringens) - S. aureus demora mais!
360
Causas de febre >72h pós op?
* Infecção: ferida operatória = S. aureus, ITU, pneumonia... * Parotidite supurativa (S. aureus) = idoso com má higiene bucal * TVP
361
Complicações da ferida operatória?
* Seroma (coleção de linfa) - abaulamento claro * Hematoma (coleção de sangue e coágulo) - abulamento escuro * Deiscência aponeurótica * Infecção da ferida operatória
362
Definição de infecção de ferida operatória?
Ocorre no local operado até 30 dias após cirurgia | Se colocação de corpo estranho.... até 1 ano!
363
Prevenção e tratamento do seroma?
``` Prevenção = dreno TT= compressão (curativo) ou aspiração ```
364
Conduta em hematoma pós cirúrgico (ferida operatória)?
* Reabrir se volumoso! | risco de infecção e hérnia
365
Como se manifesta a desicência aponeurótica da ferida operatória? Conduta?
Saída de secreção clara (sero-hemática - cor salmão) pela ferida no 7o dia (4-14o) pós-op CD= Reoperar!
366
Clínica e conduta da infecção de ferida operatória segundo profundidade (superficial, profunda e de órgãos/cavidades) ?
* SUPERFICIAL = Febre + dor + flogose + drenagem purulenta / tt: mecânica = retirar pontos, drenar e lavar * PROFUNDA = Idem + crepitação (sugere), inflamação até camada muscular // tt: mecânica + ABO * DE ÓRGÃOS/CAVIDADES = Mais grave, toxemia + febre + distensão // tt: ABO + drenagem (guiada por US, TC)
367
Complicações pós-esplenectomia?
DA MAIS PARA A MENOS COMUM: * Abscesso subfrênico E * Fístula pancreática (cauda do pâncreas) * Fístula gástrica (ligadura dos vasos curtos) Obs.: maior mortalidade: trombose das veias esplâncnicas
368
Tratamento da intoxiação por chumbo?
DMSA EDTA Dimercaptol
369
Clínica da intoxicação por chumbo?
Encefalopatia + azotemia + HAS + dor abdominal + gota Linha gengival de Burton LAB: Chumbo sérico aumentado / Pontilhado basofílco nas hemácias + microcitose
370
Tratamento da intoxicação por cobre?
Trientina | D-penicilamina
371
Classificação da dissecção aórtica aguda por DeBakey?
===> "TAD" Tipo I: (+ comum) = TUDO Tipo II: Aorta Ascendente Tipo III: Aorta Descendente
372
Classificação da dissecção aórtica aguda por Stanford?
A: Envolve a Ascendente (I/II de De Bakey) B: Apenas descendente (III de De Bakey)
373
Formação da veia porta?
Veia mesentérica superior + veia esplênica
374
Hipertensão porta, valor de corte?
>5 mmHg
375
Situações associadas a trombose de veia esplênica (2)?
* Pancreatite crônica | * Varizes isoladas de fundo gástrico
376
Doenças veno-oclusivas, causas que tipo de síndrome de hipertensão porta (local)?
Intrahepática pós-sinusoidal | Doença enxerto-hospedeiro, doença do Chá da Jamaica
377
Prevenção primária de varizes gastroesofágicas, qual a conduta?
Beta-bloqueadores OU ligadura
378
Pilares na conduta de sangramento de varizes esofágicas?
1) Estabilizar a hemodinâmica = cristaloides, sg, plasma 2) Parar o sangramento = EDA, drogas vasoconstritoras (terlipressina) * Refratários = Balão (até 24h) 3) Prevenir complicações PBE/ressangramento
379
Em casos de varizes refratárias ao tratamento com EDA + drogas, qual seria a conduta?
Balão até 24 h (Sangsteken-Blakemore ou Minessotta --> até TIPS ou porto-cava)
380
Como é feita a profilaxia para PBE?
Ceftriaxone 1g/dia | Norfloxacino 400mg 12/12h após controle da hemorragia (7d)
381
Prevenção de ressangramento?
EDA (ligadura elástica) + Betabloqueador
382
Se a profilaxia secundária para sangramento não for efetiva, quais são as possíveis condutas?
* TIPS * Cirurgia eletiva (Shunt seletivo) = Esplenorrenal distal (Warren) * Desconexão ázigo-portal (esquistossomose): liga veias + esplenectomia
383
Hipertensão porta idiopática (síndrome de Banti), causa hipertensão porta do tipo...?
Pré-sinusoidal
384
Fístula A-V esplâncnica, causa hipertensão porta do tipo...?
Pré-hepática
385
Modalidades de terapia endoscópica para as varizes EG?
Escleroterapia/ligadura elástica/cianoacrilato
386
Uso de cianoacrilato é melhor para?
Varizes gástricas
387
Sinais preditivos de sangramento nas varizes GI?
Child B/C Cherry red spots Calibre médio/grande (outros = ascite volumosa, localização no terço inferior do esôfago, hipertensão porta >12: predispõe a sg)
388
Quando fazer a profilaxia primária de sangramento das varizes GI?
Child B/C Cherry red spots Calibre médio/grande
389
Tipo de ascite causada pelo pseudomixoma peritonea?
Ascite gelatinosa
390
Tratamento da ascite por hipertensão porta?
Restrição de sódio (hídrica se hiponatremia <125) | Diuréticos (espironolactona/furosemida)
391
Ascite refratária, tratamento?
Paracentese seriada (>5L, repor 6-10g albumina por L) TIPS Transplante
392
Definição de PBE?
PMN >250 + cultura positiva
393
TRATAMENTO da PBE?
Cefalosporina de 3a geração (cefotaxima) 5d
394
Prevenção da síndrome hepatorrenal na PBE?
Albumina no 1o e 3o dias (1,5mg/kg e 1,0 mg/kg)
395
Profilaxia primária crônica da PBE, quando é indicada e como é feita?
Se PTN líquido ascítico < 1,5 e pelo menos 1 (a) Cr>=1,2 ou sódio <=130 (b) Child >=9 (C) com BT>=3 NORFLOXACINO
396
Ascite neutrofílica e bacterascite, definição e conduta?
Neutrofílica: PMN>250 sem cultura + = manter ABO | Bacterascite: PMN<250, cultura + = tratar se sintoma, assintomático = nova paracentese
397
PBS (secundária), definição e conduta?
2 dos 3 critérios? (1) PTN total >1 (2) glicose <50 (3) LDH maior que sérico * Infecção polimicrobiana! * Associar metronidazol + imagem
398
Tipo de cirurgia na hipertensão porta por trombose de v. esplênica?
Sugiura
399
Cirurgia na profilaxia secundária de varizes com cirrose?
Sem ascite = Derivação esplenorrenal distal (Warren) | Com ascite = Portocava não seletiva
400
Indicações de profilaxia primária de PBE?
Sangramento GI em cirróticos | Indicações de primária crônica
401
Classificação de Child-Pugh?
"BEATA" - cada item: 1,2 ou 3 * Bilirrubina (cortes: 2 e 3) * Encefalopatia (ausente, graus I-II [inclui flapping], graus III-IV [torpor, coma]) * Ascite (ausente, leve, moderada-grave) * TAP (INR): TAP (4,6), INR (1,7 ; 2,3) * Albumina (3,5 ; 3,0) - lembrar que pior é HIPO A: 5-6 C: a partir de 10
402
Qual DII mais associada a cálculos urinários?
Chron
403
Qual DII associada a CEP?
RCU
404
Qual DII associada a pneumatúria?
Chron (fístulas enteroveicais)
405
Qual DII tem tabagismo como protetor?
RCUI
406
Quais os três achados anatomopatológicos mais clássicos da Doença de Crohn?
(1) Mucosa em "pedra de calçamento". (2) Granuloma não-caseoso. (3) Úlceras aftoides.
407
Qual doença inflamatória intestinal está relacionada a tenesmo, urgência evacuatória e hemorragias?
RCU
408
Qual doença inflamatória intestinal está relacionada à má-absorção, obstrução intestinal e massas palpáveis?
Chron
409
Quais as duas principais manifestações extraintestinais da Retocolite Ulcerativa?
(1) Colangite esclerosante (2) Pioderma gangrenoso
410
Quais as três principais manifestações extraintestinais da Doença de Crohn?
(1) Eritema nodoso (2) Espondilite anquilosante (3) Cálculo renal
411
Qual a principal manifestação extraintestinal comum às doenças inflamatórias intestinais?
Uveíte
412
Qual o principal autoanticorpos relacionado à Retocolite Ulcerativa?
p-ANCA
413
Qual a terapêutica proposta para Megacólon tóxico no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?
ATB + corticoide EV ± Ciclosporina. Refratário: colectomia.
414
Quais achados clínicos/radiográficos que sugerem quadro de Megacólon tóxico?
(1) Distensão/dor + "sepse". (2) Cólon transverso > 6cm no Raio-x
415
Qual a indicação de rastreio de CA colorretal no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?
Colono + Bx após 8-10 anos da dç
416
Quais as quatro classes de medicamentos que compõem a terapêutica "step-up" para Doença Inflamatória Intestinal?
(1) Aminosalicilatos. (2) Corticoides. (3) Imunossupressores. (4) Inibidores do TNF-α.
417
Quais as seis principais indicações para tratamento cirúrgico da Doença Inflamatória Intestinal?
(1) Instabilidade clínica. (2) Obstrução intestinal. (3) Displasia de alto grau/CA. (4) Hemorragia grave (5) Megacólon tóxico refratário. (6) Fístulas persistentes
418
Manobras para se evitar a obstrução da VA por queda da base de língua?
Chin Lift | Jaw Thrust
419
Qual a peculiaridade no "C" em crianças?
O acesso intraósseo pode ser tentado antes do central (< 6 anos) No adulto = é de última escolha!
420
Alternativa para obtenção de VA em criança com trauma maxilofacial?
Traqueostomia (ou crico por punção como ponte no "sufoco") *Crico cirúrgica: CI <12 (ou 8) anos!
421
Causas de síndrome compartimental em membros?
Fratura Queimadura elétrica Oclusão arterial agua
422
Causas de SCA?
``` Trauma Cirurgia Infecção Ascite Reposição volêmica exacerbada ```
423
Ausência de palidez e presença de pulso na suspeita de síndrome compartimental de membros..?
Não exclui o diagnóstico!
424
Disfagia de transferência, definição?
Orofaríngea/alta Engasgo Para sólidos e líquidos 1/3 superior do esôfago
425
Causas de disfagia de transferência?
* Neurológicas: Sd Wallemberg (AVE do bulbo dorsolateral), ELA, EM, Parkinson * Musculares: Miastenia gravis, DM/PM, miopatias primárias * Mecânicas: - obstrução intraluminal (abscesso periamigdaliano, tumores de cabeça e pescoço - obstrução extrínseca: abscesso retroamigdaliano, compressão vascular, osteófito cervical, bócio
426
Disfagia de condução, definição?
Esofagiana/baixa Entalo Para sólidos apenas ou sólidos e líquidos (líquido pode passar bem) Envolve corpo do esôfago (2/3 finais)
427
Se disfagia de condução para sólidos e líquidos x sólidos, quais são os diagnósticos diferenciais?
* Apenas sólidos = Obstrução mecânica | * Sólidos e líquidos = Obstrução mecânica grave ou distúrbio motor
428
Disfagia de condução, causas?
* Mecânicas: tumores maignos e benignos, estenose péptica, aneis, membranas e divertículos, esofagite (alguns casos), obstrução extrínseca * Motoras: Acalasia, EED, esôfago em quebra nozes, esclerodermia (acomete 2/3 inferiores)
429
Diferença no acometimento esofágico da DM/PM e esclerodermia?
``` DM/PM = disfagia orofaríngea (alta) Esclerodermia = disfagia esofagiana (condução) ```
430
Divertículo de Zenker é causado devido a..?
Disfunção (hipertonia) do m. cricofaríngeo (EES) | Cronicamente: m. tireofaríngeo aumenta o tônus compensatoriamente até haver protrusão de mucosa/submucosa
431
O divertículo de Zenker é verdadeiro ou falso?
Falso (não contém todas as camadas)
432
Local de ocorrência do divertículo de Zenker?
Triângulo de Killian (região de maior fragilidade entre as fibras circulares dp EES e oblíquas do tireofaríngeo)
433
Tipo de disfagia no divertículo de Zenker?
* Transferência (orofaríngea, engasgo) | * Se compressão extrínseca = de condução associada (entalo)
434
Clínica da disfagia de condução?
Disfagia com... * Halitose (alimento "entalado" fica preso e começa a sofrer digestão) * Regurgitação (de alimentos não digeridos) * Perda de peso (nutrição é afetada)
435
Perigo no paciente com divertículo de Zenker e uso de SNG?
Pode aderir e perfurá-lo | Contato com mediastino = mediastinite pode ocorrer...
436
Divertículo de Zenker ocorre mais em qual lado?
à esquerda
437
Divertículo de Zenker ocorre mais em qual faixa etária?
7a década
438
Diagnóstico do divertículo de Zenker?
Padrão ouro = esofagografia baritada | EVITAR EDA! - risco de ruptura
439
Tratamento do divertículo de Zenker?
Destruir EES: cricofaringomiotomia! * <2cm: apenas miotomia * >= 2cm: miotomia + diverticulopexia (até 5cm = fixar na fáscia pré-vertebral) ou + diverticulectomia (retirada) * >3 cm: (preferível) = Abordagem endoscópica (miotomia + diverticulotomia = comunicar com luz do esôfago)
440
Definição de acalasia?
Distúrbio primário da motilidade do esôfago Perda de células ganglionares do plexo de Auerbach Ausência de relaxamento do EEI Hipertonia do EEI (pode não estar presente) Pode estar relacionada a lesão do núcleo dorsal do vago
441
Causas de acalasia?
``` Primária = idiopática Secundária = Chagas ```
442
Diagnóstico de acalasia?
``` Padrão-ouro = esofagomanometria Esofagografia baritada (sinal do bico de pássaro) EDA = afastar câncer ```
443
Características da esofagomanometria na acalasia?
* Falha de relaxamento do EEI durante a deglutição (principal) * Hipertonia do EEI * Peristalse anormal e de baixa amplitude * Aumento de pressão intraluminal do corpo esofágico
444
Clínica de acalasia?
Disfagia de condução Regurgitação Perda de peso Mais jovens e clínica mais arrastada que ca!
445
Classificação da acalasia?
I) Dilatação até 4cm (calibre aparentemente normal ao RX) II) 4-7 cm (pequeno/moderado aumento de calibre) III) 7-10 cm (grande aumento de calibre) IV) >10 cm (dolicomegaesôfago)
446
Relação entre acalasia e ca de esôfago?
- É diagnóstico diferencial E fator de risco (pp escamoso) - Putrefação dos alimentos irrita mucosa e aumenta o risco de câncer... * Algumas referências também referem aumento do risco para adenocarcinoma (terço médio do esôfago)
447
Tratamento na acalasia?
* Estágios mais precoces: - Clínico: nitrato, BCC (I) - Endoscópico: dilatação por balão (II), botox (I) * Estágios avançados, refratariedade: (III) - Cardiomiotomia à Heller + fundoplicatura (evitar refluxo = "abraça" esôfago com fundo do estômago, criando função de válvula) * Dolicomegaesôfago (IV) ou falha da miotomia = - -----> ESOFAGECTOMIA (total)!
448
Espasmo esofagiano difuso (EED), características?
* Contrações simultâneas, não propulsivas (2/3 inf) * Dor retroesternal (dig diferencial com doença coronariana) * Exame contrastado = esôfago em saca-rolhas/rosário * Mulher jovem
449
Diagnóstico e tratamento do EED?
* Diagnóstico: esofagografia baritada/ esofagomanometria (com teste provocativo) * TTO = Nitratos, BCC, miotomia longitudinal (Refratários)
450
Esôfago em quebra-nozes, definição?
Contrações muito intensas do esôfago (>180 mmHg), eficazes Hipertrofia da musculatura esofagiana Variação do EED Disturbio mais comum de hipermotilidade esofágica
451
Esôfago em quebra-nozes, tratamento?
Farmacológico (semelhante à acalasia = nitratos, BCC...) | Cirurgia = benefício questionado
452
Clínica do anel de Schatzki, clínica e tratamento?
* Disfagia intermitente associada à ingestão de alimentos maiores * TT= dilatação endoscópica do anel
453
Síndrome de Plummer-Vinson (ou Patterson-Kelley)?
Membrana em esôfago proximal (próximo à faringe) Contexto de anemia ferropriva Segmentar, não acomete toda a circunferência
454
Lesão esofágica da esclerodermia?
EEI hipotônico + contrações esofágicas fracas (grande predisposição à DRGE) Disfagia de condução (esofagiana) Comum superposição com DM/PM (acometimento muscular, alta)
455
Classificação endoscópica de Los Angeles?
Esofagite na DRGE... A) Uma ou mais erosões < 5mm B) Uma ou mais erosões > 5mm em sua maior extensão, não contínuas entre os ápices de duas pregas esofágicas C) Erosões contínuas ou convergentes entre os ápices de pelo menos duas pregas, envolvendo menos de 75% do órgão D) Lesões que ocupam mais de 75% do órgão
456
Patogenia da DRGE?
Relaxamentos transitórios frequentes do EEI, não relacionados à deglutição
457
Quadro clínico do DRGE?
* Típicas: Pirose (queimação retroesternal) e regurgitação * Atípicas: - Esofágicas: dor torácica não cardíaca, globus - Pulmonares: tosse crônica, broncoespasmo, pneumonias de repetição - Outras: rouquidão, halitose, desgaste do esmalte dentário...
458
Disfagia na DRGE....?
Incomum: | Pensar em adenocarcinoma ou estenose péptica!
459
EDA na DRGE é um bom exame para diagnóstico? Qual sua utilidade?
Diagnostica apenas 50% dos casos (se esofagite associada) | Porém... exclui câncer!
460
Conduta na DRGE?
Sintomas típicos: - Omeprazol 4-8 semanas (dose dobrada - 40 a 80mg/dia) - Não melhorando... dobrar dose por mais 12 s - Não melhorando: EDA
461
Indicações de EDA na DRGE?
- Casos refratários - Alarme: disgagia/odinogagia/hemorragia digestiva/ anemia/emagrecimento - Idade>45-55 anos (>=60 ACG)
462
O que é o triângulo de Doom?
``` # Espaço limitado pelos vasos espermáticos + Ducto deferente # Contém vasos ilíacos externos ( sangra e morre ) + N. Femoral + Ramo Genital do N. Genito-Femoral ```
463
Pioderma gangrenoso ocorre mais em Chron ou RCU?
RCU!
464
Artrite periférica, associada a Chron ou RCU?
Chron
465
Sacroileíte na DII tem relação com atividade da doença?
Não!
466
Quais manifestações extraintestinal da doença inflamatória intestinal não têm relação com atividade de doença?
('SUP?) Sacroileíte (Espondilite anquilosante) Uveíte Pioderma
467
Quais manifestações extraintestinal da doença inflamatória intestinal têm relação com atividade de doença?
Eritema nodoso Artrite periférica Episclerite
468
Classificação de Mallampati?
I) Palato mole, fauce ("goela"), úvula e pilares visíveis II) Palato mole, fauce e úvula visíveis III) Palato mole e base da úvula visíveis IV) Palato mole parcialmente visível (e todo o duro)
469
Classificação de Cormack-Lehane, diz respeito a que? Quais os graus?
``` Visualização à laringoscopia I) Glote bem visível II) Parte posterior da glote (A: visão parcial da glote, B: apenas cartilagens aritenoides ou parte posterior das pregas vocais) III) Apenas epiglote IV) Glote e epiglote não visíveis ```
470
Qual a peculiaridade da obesidade na avaliação ASA?
Obesidade mórbida (IMC>40) é ASA III (implica em limitação)
471
Mecanismo de ação dos anestésicos locais?
Bloqueiam canal de sódio dos neurônios (forma lipossolúvel)
472
O que indica o pKa de um anestésico local?
pH em que 50% deste é ionizável e 50% não ionizável | Quanto menor: menos ionizado ao pH corporal: maior % não ionizável (lipossolúvel) = AÇÃO MAIS RÁPIDA
473
Como se caracteriza o bloqueio diferencial conforme diâmetro das fibras nervosas?
Temperatura -> Dor -> Propriocepção -> Tato -> Motora
474
Qual a relação entre pH do local anestesiado e ação do anestésico local?
pH baixo dificulta ação do anestésico local (abscesso: adicionar bicarbonato)
475
Como a associação de vasoconstritor local altera a ação do anestésico?
Reduz absorção, permitindo uso de doses maiores
476
Quais anestésicos locais têm efeito vasoconstritor sem associação com outra droga?
Bupivacaína(?)/Ropivacaína
477
Quais anestésicos locais têm maior afinidade proteica ao receptor?
Bupivacaína/Ropivacaína
478
Doses máximas da lidocaína, bupi e ropi?
Lidocaína= 4,5-5,0mg/kg // 7,0 mg/kg com VC Bupivacaína = 3,0mg/kg// 5mg/kg com VC Ropivacaína = 3,0mg/kg (não requer VC) Regra: B: 3-5; L: 5-7
479
Manifestações decorrentes do emprego em excesso de anestésicos locais (absorção sistêmica)?
``` Parestesia Gosto metálico Zumbido Tontura Borramento visual * Bupi = PCR de difícil reversão (afinidade com canal Na cardíaco) ```
480
Qual a conduta na intoxicação por anestésico local estabelecida?
Oxigenioterapia com suporte ventilatório | Refratários: BDZ, tiopental, suporte CV se necesário
481
Duração do efeito da lidocaína?
30-60 min (até 120-180 com adição da epinefrina)
482
Ampola de lidocaína a 2%, qual a concentração?
20mg/mL
483
Vantagens do bloqueio do neuroeixo?
Diminui REMIT, TEP (deambulação mais rápida), e íleo pós-op
484
Contraindicações do bloqueio do neuroeixo?
Discrasia sanguínea Hipertensão arterial/HIC Infecção local Hipovolemia grave (bloqueio do SNA torna veias plégicas e pode "roubar" sangue)
485
Diferennças entre raqui e peridural?
* Raqui: Menor volume, mais rápido Previsibilidade do bloqueio (baricidade, posição podem determinar) * Peri: Mais volume, mais lento previsibilidade, catéter (maior dose intra e pós-op)
486
Efeitos adversos do bloqueio do neuroeixo?
* Hipotensão, Insuficiência respiratória - deslocamento cefálico do anestésico (ambos) * Raqui (principalmente): cefaleia pós punção * Peri (principalmente): hematoma, abscesso (cateter)
487
Escala de Bromage?
Avalia precisão do bloqueio motor
488
Período em que geralmente ocorre a cefaleia pós raqui?
1°-2° dia de punção
489
Como se dá o tratamento da cefaleia pós-raqui?
``` Hidratação Repouso Decúbito Analgésicos a base de cafeína Blood-Patch (injeção de sangue no espaço peridural = coágulo "tapa" buraco) ```
490
Como se diferenciam a raquianestesia e a peridural quanto ao calibre das agulhas utilizadas?
``` Raqui= pequeno calibre (evitar cefaleia) Peridural= maior calibre (deixar cateter) ```
491
Local da punção da raqui e na peridural?
Raqui: L2-L3, L3-L4 e L4-L5 (deve fugir de onde há medula) Peri: qualquer nível
492
Quais camadas devem ser perfuradas pela agulha na raquianestesia?
``` Subcutâneo Ligamento supraespinhoso Ligamento interespinhoso Ligamento amarelo Espaço peridural Dura máter Aracnoide ```
493
Quais são os objetivos da anestesia geral?
Insconsciência Analgesia Relaxamento muscular Bloqueio neurovegetativo
494
O que é a CAM (Concentração alveolar mínima) de um anestésico inalatório?
Concentração que permite que 50% tenham rsposta motora inibida Quanto menor, mais potente
495
Qual anestésico inalatório mais potente?
Halotano (também mais associado a efeitos colaterais)
496
Qual propriedade está relacionada com a rapidez na indução e no despertar de um anestésico inalatório?
A solubilidade no sangue (quanto menor, mais rápida a indução e o despertar --> atinge mais facilmente o SNC)
497
Efeitos colaterais da anestesia geral?
Depressão cardíaca (ritmo juncional) Aumento da PIC Lesão renal (fluorados) Hipertermia maligna
498
Qual o anestésico inalatório de ação mais rápida?
Óxido nitroso (tem pouca solubilidade no sangue)
499
Qual o anestésico inalatório mais associado a efeitos colaterais?
Halotano = mais associado a hepatite, hipertermia (desuso)
500
Qual o agente inalatório "ideal" e por que?
Desflurano * Pouca solubilidade no sangue: absorção e metabolização rápidas * Rápido efeito indutor e despertar (emergência) * CAM elevada = requer altas doses * Indução e manutenção no adulto, apenas manutenção na criança (estes são irritativos)
501
Quais os agentes inalatórios mais irritativos para as vias aéreas?
Iso e desflurano
502
Na prática, como é feita indução anestésica na criança e no adulto?
``` Criança = inalatórios Adulto = EV e mantém com inalatórios ```
503
Qual a maior diferença entre os agentes hipnóticos intravenosos e inalatórios?
* EV: Não fazem analgesia ou relaxamento muscular (apenas inconsciência, sedação e amnésia) * Inalatórios: Fazem analgesia e promovem discreto relaxamento
504
Peculiaridades do propofol?
Indução e emergência rápidos Dói à aplicação Depressão miocárdica e respiratória; redução da PIC
505
Peculiaridades do etomidato?
Não deprime o coração
506
O que deve ser feito primeiro? Sedação ou bloqueio neuromuscular?
Sedação! (é inadmissível paralisar paciente não sedado)
507
Contraindicações à succinilcoloina?
* Lesões extensas por esmagamento * Nas primeiras 48-72h após queimaduras extensas, politrauma ou evento agudo de denervação * História de hipertermia maligna * Hipercalemia * Miopatias crônicas
508
O que deve ser feito em todo paciente portador de colelitíase candidato a colecistectomia?
Estratificação para risco de coledocolitíase associada antes da cirurgia
509
Quais indicações de derivação bileodigestiva após colangiografia intra-op?
(1) colédoco > 2cm (2) mais de 6 cálculos (3) cálculos intra-hepáticos residuais (4) coledocolitíase primária Derivação: com duodeno e jejuno (não basta rafiar)
510
O que caracteriza a síndrome de Lerinche?
Doença aterosclerótica proximal em MMII (aortoilíaca bilateral) Claudicação de panturrilha, coxas, nádegas, impotência
511
Principal mecanismo fisiopatológico do derrame pleural neoplásico no câncer de mama?
Decréscimo da drenagem linfática (linfangite neoplásica) - obstrução pelas células neoplásicas dos linfonodos hilares, provocando inflamação nos linfáticos
512
Por que pode haver distensão abdominal na atresia esofágica?
Pois na maior parte dos casos há FTE distal
513
Hérnia de Bochdalek?
* Hérnia diafragmática congênita posterior * RN taquidispneico, cianótico, abdome escavado * RX: alças intestinais em campos pulmonares, desvio o mediastino, redução ou ausência de gás no abdome
514
Ação dos agentes hipnóticos EV?
Inconsciência, sedeação, amnésia | não produzem analgesia ou relaxamento muscular
515
Classe de escolha para indução anestésica ?
Agentes hipnóticos EV
516
Peculiaridades do tiopental?
Indução rápida e emergência longa (MV longa) Hipotensão, depressão respiratória Pode reduzir a PIC Desuso como anestésico
517
Peculiaridades do propofol?
Mais usado: indução e emergência rápidos, porém doi Depressão miocárdica respiratória Redução da PIC NÃO INDUZ HIPERTERMIA MALIGNA
518
Peculiaridades do etomidato?
"ETOMIDADRENAL" Sem efeito depressor CV Dor, mioclonias (associar fentanil: opioide) Supressão adrenal (usar só pra indução, não manutenção) Usado na sequência rápida (trauma) Hiperreatividade brônquica
519
Peculiaridades da quetamina?
Analgesia e RELAXAMENTO MUSCULAR Anestesia dissociativa: alucinações (para evitar: BDZ) Manifestações simpáticas (bom para hipotenso, queimado) BRONCODILATADOR (bom pro pct com asma)
520
Anestésico EV de escolha nos coronariopatas e betabloqueados?
Etomidato (não deprime CV)
521
Anestésico EV de escolha nos pacientes com ASMA?
Quetamina
522
Ação dos opiodes conforme receptores Mu?
``` Mu1 = analgesia Mu2 = Depressão respiratória, náusea, constipação, retenção urinária ("trava tudo") ```
523
Ação dos opioides?
Analgesia e bloqueio neurovegetativo
524
Efeitos colaterais dos opioides?
``` Depressão respiratória Náuseas, Vômitos Diminuição da motilidade intestinal Retenção urinária Prurido Tórax "duro" ```
525
Opioide mais indicado para infusão contínua?
Remifentanil
526
Reversão dos BNM adespolarizantes? | succinialcolina é o despolarizante usado
Neostigmina + atropina: aumento da Ach nos receptores | Rocurônio: sugamadex
527
Contraindizações da succinilcolina?
Grandes queimados e politraumatizados (lesão muscular e hipercalemia)
528
Etapas da anestesia?
1) Monitorização 2) Pré-oxigenação (O2 a 100%) 3) Indução (Inalatória em crianças: sevoflurano indução e manutenção /venosa em adultos: hipnotico + BNM + opioide) 4) Intubação (capnógrafo) 5) Manutenção (inalatória ou venosa)
529
Sobre a hipertermia maligna, causas e fisiopatologia?
* Herança autossômica dominante com penetrância variável * Causas: Anestésicos inalatórios halogenados / BNM despolarizantes * Aumento de Ca mioplasmático: rigidez e Hipermetabolismo => hipertermia e rabdomiólise
530
Tratamento da hipertermia maligna?
TTo: dantrolene, gelo, hiperventilação, suspender droga
531
Escore de Aldrete modificado: o que é e o que mede?
ALTA após RPA (repouso pós anestésico) * Pulmão: respiração/SatO2 * Cabeça: Consciência * Coração: PA, sangramento
532
Padrão respiratório da intoxicação por opioide e por succinilcolina?
``` Opioide = FR baixa e profunda (VC normal ou alto) BNM = FR alta e curta (VC baixo) = "cachorrinho" ```
533
Parâmetros bioquímicos para avaliação da nutrição em cirurgia? Qual o mais sensível
Albumina (m-v=20 dias): <3 Transferrina (mv 8d): <10-15 Pré-albumina (mv 2d) : <200 (+ SENSÍVEL)
534
Indicações de nutrição em cirugia?
História ou presença de desnutrição Perda de peso >10-15% em 6m ou >5% em 1 mês Albumina <3 ou pré-alb <200 Previsão de ingesta insuficiente >7-10 dias Perda volêmica esperada >500mL Doenças catabólicas (queimadura, politrauma)
535
Tempo de terapia nutricional antes de uma cirurgia eletiva e cirurgia oncológica, se indicadas?
``` Eletiva = 3 semanas Oncológica = 10-14 dias (não dá para esperar mto...) ```
536
Nutrição enteral: Vias e indicações?
VIAS: Dieta liquida, sondas (SNG, GTT, JTT) | INDICAÇÕES= TGI funcionante, mas sem VO
537
Contraindicações da nutrição enteral?
TGI não funcionante, obstrução total, fístula, íleo, hemorragias, instabilidade hemodinâmica, vômito incontrolável, fístula distal à sonda, diarreia persistente * peritonite, perfuração... por si não CI!
538
Complicações da nutrição enteral?
Diarreia, Vômitos, resíduos, relacionados à sonda: epistaxe, sinusite...
539
Nutrição parenteral: Vias e indicações?
VIAS: Periférico (desde que: pouco tempo e <850 mOsm/L); Central INDICAÇÕES: TGI não funcionante, necessidade calórica, CI à enteral
540
Contraindicações da nutrição parenteral?
Intabilidade hemodinâmica Distúrbios hidroeletrolíticos ICC
541
Complicações da nutrição parenteral?
Relacionadas à punção: Pneumotórax, infecção, hematoma DHE Bacteremia
542
Síndrome de realimentação?
Pacientes desnutridos que reiniciam nutrição Aumento de insulina: Queda de fosfato, K, Mg Arritmias, alterações ventilatórias, neuro (alterações do sensório, mioclonias) e renais
543
Como prevenir a síndrome de realimentação?
Correção prévia dos DHE Medir diariamente eletrólitos na 1a semana e após, 2x/semana Iniciar aporte nutricional lentamente
544
Variáveis utilizadas para o cálculo da necessidade metabólica na nutrição pré-operatória (fórmula de Harris Benedict)?
``` Peso Idade Altura Sexo Estresse Metabólico ```
545
Complicação mais frequente na NPT
Hiperglicemia (overfeeding): alta concentração de dextrose; infusão mal calculada
546
Sinais que indicam necessidade de passar de NPT para enteral?
1) Se fístula: diminuição do débito 2) Ausência de sinais de infecção 3) Hemodinamicamente estável 4) Exame físico sem alterações (abdome flácido e peristalse presente)
547
O suporte nutricional pós-op precoce (dentro das 24 horas iniciais) está cada vez mais indicado, pois reduz o índice de complicações; e quando a via oral não é possível, outras vias devem ser consideradas devido ao risco de complicações. VERDADEIRO OU FALSO?
VERDADEIRO
548
Dietas imunomoduladoras?
Arginina, glutamina, ácidos graxos, ômega 3 = podem mldular resposta inflamatória em contexto de pós op
549
Benefícios de nutrição enteral precoce pós-op numa cirurgia de Whipple?
- Pacientes muito consumidos, devem ter nutrição precoce - Estresse cirúrgico aumenta demanda energética - Manutenção do trofismo dos enterócitos: evitar atrofia mucosa e translocação bacteriana
550
Principal compicação de uma apendicectomia? Conduta?
Infecção da ferida operatória Conduta: Abertura de alguns pontos para limpeza da ferida (não requer ABO se não houver acometimento sistêmcio/celulite intensa)
551
Posicionamento das lâminas retas e curvas na laringoscopia?
Retas: abaixam a epiglote para expor as cordas vocais Curvas: apoiam-se sobre a valécula, tracionando-a
552
Manobra de Sellick?
Pressão sobre a cartilagem cricoide => oclusão do esôfago para evitar broncoaspiraçao durante IOT
553
Lamina reta para laringoscopia tem preferência de uso em qual grupo de pacientes?
Pediátricos, pp <3 anos: laringe mais anterior e cefálica
554
Tempo de jejum pré-op para leite materno?
4h
555
Complicações da desnutrição proteicocalórica?
Aumenta tempo de internação hospitalar, eleva incidência de sepse, eleva índice de complicações gastrointestinais, dificulta cicatrização, maior infecção de feridas e úlceras de pressão
556
Vantagens da laparoscopia?
``` < REMIT < Agressão cirúrgica < Tempo de íleo pós op < infecção sítio cirúrgivo < Bridas Preservação da função pulmonar Retorno mais rápido às atividades < TEP (aumenta estase, mas há retorno mais rápido à deambulação) ```
557
Desvatagens da laparoscopia?
``` Visao em 2 dimensões Perda do tato Campo limitado Riscos = punção e pneumoperitônio Curva de aprendizagem, custo (do procedimento) ```
558
Contraindicações absolutas e relativas da laparoscopia?
``` ABSOLUTAS: - Instabilidade hemodinâmica - Doença cardiopulmonar grave (pneumoperitônio piora) - Impossibilidade técnica RELATIVAS - Cirurgia abdominal prévia - Obstrução - Massa volumosa - Hérnia diafragmática volumosa ```
559
Repercussões do pneumoperitônio realizado na VLP?
* Sistema respiratório: Diminuição da complacência pulmonar, elevação do diafragma, aumento da pressão de ventilação, diminuição da CV (capac vital) e volume respiratório * Sistema CV: Queda do retorno venoso, aumento de FC, aumento da RVP, redução DC, pode haver aumento inicial PAD * Sistema urinário Queda TFG * SNC Hipercarbia, com aumento do fluxo cerebral e aumento da PIC * Embolia gasosa: Raro (Co2 é mt absorvido), mas fatal: entrada em excesso no sistema vascular
560
O que torna um gás ideal para o pneumoperitônio?
1) Não inflamável 2) Custo relativamente baixo 3) Disponível 4) Alta solubilidade no sangue, sendo facilmente tamponado e eliminado Co2!
561
Qual a arritmia mais comum associada à realização do pneumopeitôpneo? E conduta?
Bradicardia sinusal CD: suspender pneumoperitôneo Refratário: Atropina
562
Conduta quando há hipotensão e reposta adrenérgica reflexa decorrente do pneumoperitôneo?
Suspender o pneumoperitôneo.
563
Complicações do acesso abdominal na laparoscopia?
Acidentes de punção: Perfuração TGI, lesão vascular, infecção do sítio cirúrgico, hérnias,
564
Definição de aneurisma:
Dilatação >50% no diâmetro (<50% = ectasia)
565
Locais mais comuns de aneurismas?
Aorta Ilíacas Poplíteas Femorais
566
Aneurisma verdadeiro x falso?
Verdadeiro envolve as 3 camadas da parede
567
Aneurisma fusiforme x sacular?
* Fusiforme = mais comum, dilatação simétrica envolvendo toda a circunferência do vaso * Sacular = envolve apenas parte da circunferência do vaso
568
Etiolofia dos aneurismas?
Principal = degenerativos (pp ATEROSCLEROSE) | Outras: infecção, vasculite, trauma...
569
Fisiopatologia dos aneurismas degenerativos?
Degradação da elastina e do colágeno por ação de metaloproteínas de matriz (MMP) - enzimas proteolíticas
570
Tipos de aneurisma de aorta abdominal quanto a sua localização? Qual o mais comum?
Infrarrenal (MAIS COMUM - 80 a 85%) Justarrenal Pararrenal Suprarrenal
571
Fatores de risco para aneurisma de aorta abdominal? | Há correlação estatística com qual outra condição?
* TABAGISMO (8:1) * sexo masculino * idade avançada * raça branca * aterosclerose * hipercolesterolemia * história familiar ~relação estatística com hérnia inguinal
572
Fatores relacionados com crescimento e EXPANSÃO do AAA?
DPOC HAS Infecção crônica por Clamydia pneumoniae
573
Fatores de proteção para aneurisma de aorta abdominal?
Sexo feminino Raça negra Diabetes mellitus
574
Quadro clínico do AAA?
Mais comumente assintomático (achado) Massa pulsátil no abdome Se sintomas: dor abdominal vaga ou lombar
575
Função da USG para o AAA? Qual a desvantagem?
Acompanhamento (mensura adequadamente os diâmetros) | Desvantagem: não identifica ruptura em 50% dos casos
576
Método ideal para avaliação do AAA?
Angio-TC (fundamental na análise pré-op)
577
Angio TC x Angio RNM no AAA?
RM: ausência de radiação ionizante, mas não vê calcificações
578
Vantagens e desvantagens da aortografia no AAA?
Vantagens: Avalia com precisão a relação com outros vasos Desvantagens: não mostra lúmen com clareza, efeitos nefrotóxicos do contraste, embolização durante manipulação dos cateteres, hemorragia, formação de pseudoaneurisma no local da punção/NÃO VÊ TROMBOS
579
Betabloqueadores podem ser usados no AAA?
Não há eficácia comprovada como na dissecção aórtica
580
Medidas gerais no tratamento de AAA?
Interrupção do tabagismo Controle da PA Controle de colesterol e triglicérides Acompanhamento ultrassonográfico
581
Como é feito o acompanhamento do aneurisma de aorta abdominal?
<2,6 cm: não requer acompanhamento (limite mulher) 2,6-2,9 cm: reexaminar a cada 5 anos (limite homem: 3) 3,0-3,4 cm: reexaminar a cada 3 anos (3 - 3): na 3a categoria 3,5-4,4 cm: USG em 12 meses 4,5-5,4 cm: USG em 6 meses >=5,5 cm: cirurgia eletiva
582
Quando se indica cirurgia eletiva no AAA?
Diâmetro >=5,5cm em homens e 5,0cm em mulheres Crescimento > 5mm em 6m ou >1cm em 12m Sintomas (dor abdominal vaga ou lombar) Complicações (embolização periférica, infecção do aneurisma) Configuração SACULAR
583
Definição de AAA em homem e mulher?
Homem: aneurisma se >3cm Mulher: aneuisma se >2,6cm
584
Tipos de reparo em um AAA? | Quando um deles tem melhor indicação?
Aberto x endovascular (vem sendo preferido, pp infrarrenal = exige colo livre de aneurisma)
585
A presença de trombo intramural aumenta as chances de rotura de um AAA?
NÃO!!!!!!!
586
Principal fator de risco para o surgimento de um AAA?
Tabagismo
587
Tipos de ruptura de um AAA?
(1) Livre para a cavidade peritoneal | (2) Para o retroperitôneo
588
Clínica do AAA roto? Qual a frequência da apresentação clássica?
Hipotensão + massa pulsáril no abdome + dor abdominal (presente em 1/3)
589
Fatores de risco para a rotura de um AAA?
``` Tabagismo Sexo feminino Tamanho inicial DPOC Tx renal/cardíaco Crescimento >0,5 cm em 6meses ou >1cm em 1 ano ```
590
Como é a conduta do AAA roto?
Estável: TC para avaliar lesão e possibilidade de terapia endovascular Instável: diagnóstico de AAA ou massa pulsátil = CC Dúvida diagnóstica = USG de emergência
591
Como se dá a avaliação da possibilidade de terapia endovascular no AAA roto?
``` Estável = TC ; pode ser feita arteriografia após Instáveis = determina-se no intraop: pode ser tentada se anatomia favorável (após estabilização: balão, reposição volêmica) ```
592
Complicações do AAA roto?
Fístulas... * para VCI ou veias ilíacas: edema MMII; ICC * para duodeno (grave instabilidade + HDA)
593
Principal fator de risco para ruptura do AAA?
Diâmetro
594
Os AAA podem ser identificados à radiografia?
Sim, se calcificações: imagem em casca de cebola
595
Qual a mortalidade da dissecção de aorta torácica?
1% a cada hora de doença não tratada
596
Fisiopatologia da dissecção aórtica?
* Degeneração (necrose cística) da túnica média da parede do vaso * "rasgo" na camada íntima * Criação de novo lúmen * Dissecção = Pressão sanguínea de cada sístole ajuda a "rasgar" a parede do vaso
597
Fatores de risco para a dissecção aórtica?
HAS (PRINCIPAL FATOR) Aterosclerose Drogas ilícitas (crack, cocaína) Atividade física extenuante (levantamento de peso) Dçs tecido conjuntivo (Marfan, Ehler-Danlos) Coarctação da aorta Síndrome de Turner * Jovens = menor relação entre HAS e aterosclerose
598
Classificação da dissecção aórtica aguda por DeBakey?
===> "TAD" Tipo I: (+ comum) = TUDO Tipo II: Aorta Ascendente Tipo III: Aorta Descendente
599
Classificação da dissecção aórtica aguda por Stanford?
Stanford: Classe "A" A: Envolve a Ascendente (I/II de De Bakey) B: Apenas descendente (III de De Bakey)
600
Clínica da dissecção aórtica aguda?
* Dor de início súbito e intensa; "rasgante" ou "cortante", ou semelhante a IAM, pode ser migratória (ex.: anterior que irradia para dorso) * Náuseas e sudorese (sintomas neurovegetativos)
601
Clínica da dissecção aórtica aguda conforme territórios arteriais envolvidos?
* Se envolve subclávia ou inonimada: diferença em pulso e PA entre MMSS * Carótida: déficit focal ou sopro carotídeo * Dissecções proximais: insuficiência aórtica, tamponamento cardíaco, IAM
602
Complicações da dissecção aguda de aorta?
Tamponamento cardíaco (pp causa de óbito) | Choque hemorrágico (hemotórax, hemoperitôneo)
603
Diagnóstico da dissecção aórtica aguda?
RX tórax: evidencia alargamento do mediastino ETT/ETE: ideal em paciente instável Angio-TC, Angio-RM
604
Qual a diferença entre o Eco transtorácido e o transesofágico no paciente com dissecção aórtica aguda?
ETE é mais sensível e específico
605
Tratamento da dissecção aórtica aguda?
* Internar em UTI: - Analgesia (morfina) - controle da PA (Beta-bloq): propranolol ou labetalol IV; nitroprussiato (após controle da FC, evitar taquicardia reflexa) * Cirurgia (se indicada)
606
Objetivo de PA na dissecção aórtica aguda?
PAS 100-120 (ou a mínima tolerada pelo paciente)
607
Indicação cirúrgica na dissecção aórtica aguda?
* Tipo A (envolve aorta ascendente) = SEMPRE (elevado risco de tamponamento cardíaco e ruptura aórtica) * Tipo B = caso haja complicações: dor persistente, dilatação aneurismática da aorta, isquemia associada (órgãos ou MMII), dissecção retrógrada
608
Como é o procedimento cirúrgico na dissecção aórtica aguda?
Ressecção do segmento acometido e substituição por enxerto | * Requer circulação extra-corpórea
609
Doença arterial periférica: fatores de risco?
``` ATEROSCLEROSE (principal) HAS Tabagismo Hipercolesterolemia DM ```
610
Clínica da doença arterial periférica?
* Claudicação intermitente (dor referida, câimbra, formigamento, fadiga nos MMII desencadeada pela deambulação) * Alteração de extremidades: pulsos reduzidos, pele fria, rarefação de pêlos * Síndrome de Lerinche: Nádegas, panturrilha, coxa, impotência (homens) * Úlceras isquêmicas (sobre pododáctilos)
611
O que sinaliza isquemia crítica na doença arterial periférica?
Dor isquêmica em repouso
612
ITB: Normal, claudicação intermitente e isquemia crítica?
Normal: ITB > 1,1 +- 0,1 Claudicação: ITB: 0,5-0,9 (ou 0,7) Isquemia crítica: ITB<= 0,4
613
Exames que podem auxiliar no diagnóstico da doença arterial periférica e suas peculiaridades?
* Duplex-scan: avalia velocidade do fluxo vascular. Escolha para dgn estenoses em enxertos vasculares * Angio-TC: avalia com precisão o diâmetro do vaso e o grau de estenose * Angio-RN: semelhante à angio TC * Angiografia: de escolha (para alguns autores) == obs.: dgn é clínico! Exames são mais necessários em casos duvidosos
614
Classificação de Fontaine para doença arterial periférica?
``` I- Assintomático IIa - Claudicação leve IIb - Claudicação moderada a grave III - Dor isquêmica em repouso IV - Úlcera isquêmica ou necrose ```
615
Em que consiste o tratamento conservador na doença arterial periférica?
``` Mudança dos hábitos de vida Interromper tabagismo Controle da HAS (porém pode desencadear sintomas) Estatina (LDL ideal <70) Antiplaquetários (AAS) Atividade física Cilostazol ```
616
Qual a ação do cilostazol na doença arterial periférica?
Inibidor da fosfodiesterase Ação antiplaquetária e vasodilatadora Aumenta a distância útil de marcha
617
Quando está indicado o tratamento intervencionista na doença arterial periférica?
* Sintomas progressivos incapacitantes * Isquemia crítica * Úlceras isquêmicas
618
Tipos de tratamento cirúrgico na DAP?
Endovascular: angioplastia +- stent Revascularização: bypass Amputação: terapia de exceção (na impossibilidade de revascularização)
619
Oclusão arterial aguda, o que a define?
Evento súbito, sem formação de colaterais
620
Fisiiopatologia da oclusão arterial aguda?
Embolia | Trombose
621
Causas mais comuns de embolia na oclusão arterial aguda?
Fontes mais comuns: coração (80%), aorta, grandes artérias; FA, aneurisma ventricular, IAM extenso
622
Sítios mais acometidos na oclusão arterial aguda?
Bifurcação femoral Bifurcação ilíaca Polplítea
623
Quadro clínico da oclusão arterial aguda?
6 P's: | Pain (mais comum), Palidez, Pulselessness, Parestesia, Paralisia, Poiquilotermia (redução da temperatura)
624
Primeiro sintoma na oclusão arterial aguda?
Parestesia (os nervos periféricos são os primeiros a "sentir" - mais sensíveis à isquemia)
625
Tratamento da oclusão arterial aguda?
Heparinização plena + Proteção térmica * Embolia: embolectomia imediata (arteriotomia ou via cateter de Fogarty) * Trombose: Arteriografia + Trombolíticos intra-arteriais ou trombectomia (by-pass cirurgico pode ser tentado em casos extensos)
626
Qual o diagnóstico definitivo de uma oclusão arterial aguda?
Arteriografia (mas esta não deve atrasar a conduta e nem sempre é indicada)
627
Classificação da oclusão arterial aguda e tratamento conforme a mesma?
I: Viável sem ameaça IIa: ameaça reversível com tratamento IIb: reversível com tt de emergência III: irreversível (rigidez) ``` I/IIa= trombose in situ (arteriografia + trombolítico) IIb= êmbolo: Arteriotomia + embolectomia imediata III= Amputação (déficit motor) ```
628
Qual é a malformação linfática mais comum em crianças?
Higroma cístico
629
Clínica do higroma cístico?
``` Tumoração indolor de partes moles, paredes finas Cervical posterior (70%), axilar, mediastinal Compressão de estruturas adjacentes ```
630
Tratamento do higroma cístico?
Excisão cirúrgica 2-6m | Alternativas: agentes esclerosantes (bleomicina); crioterapia; dissecção elétrica; cauterização
631
Cisto do ducto tireoglosso, características?
Persistência do ducto tireoglosso Massa cervical cística mediana, entre base da língua e tireoide Móvel à deglutição e à protrrusão da língua
632
Quais são as possíveis complicações do cisto do ducto tireoglosso?
Malignidade (tem tecido tireoidiano) Infecção Fístulas
633
Tratamento do cisto do ducto tireoglosso?
Remoção do cisto e de todo o trajeto (incluindo porção mediana do osso hioide) = Cirurgia de Sistrunk
634
Como diferenciar o cisto do ducto tireoglosso de um tecido tireoidiano ectópico?
Ultrassonografia | Cintilografia com iodo marcado
635
Cisto branquial, o que é?
Decorre do não fechamento das fendas branquiais no desenvolvimento Massa cervical descoberta na infância ou adolescência Cistos, fístulas ou restos cartilaginosos Massa cística, hipoecoica e sem septações à USG
636
Conduta no cisto branquial?
Ressecção completa do cisto e de todo seu trajeto (há risco de complicações como infecção do cisto)
637
Atresia de esôfago e/ou FTE: qual a apresentação mais comum?
AE + FTE distal (86%)
638
Anomalias associadas à atresia de esôfago e/ou FTE?
Baixo peso ao nascer, polidramnia, VACTREL (anomalias vertebral, anorretal, cardíaco, traqueal, esofágico, limbs [membros])
639
Quadro clínico da atresia de esôfago?
Sialorreia Tosse e engasgo na 1a mamada * Se FTE associada: tosse, taquipneia, apneia, cianose , distensão abdominal
640
Diagnóstico da atresia de esôgago?
Incapacidade de passar SNG RX= sonda no coto esofágico Se gás no estômago = FTE
641
Tratamento da atresia de esôfago?
- Medidas gerais, drenagem do coto esofágico, ATB profilaxia - Cirúrgico: Fechamento da FTE + anastomose 1a 24-72h - Se intervalo grande: suturas de tração + GTT + esofagostomia
642
A estenose hipertrófica do piloro é mais comum em qual período da vida do RN?
2-8 semanas
643
Fisiopatologia da estenose hipertrófica do piloro?
Hipertrofia dos músculos circulares do piloro -> obstrução do esvaziamento gástrico
644
Clínica da EHP?
Vômitos em jato não biliosos (obstrução acima do dudodeno) Ganho de peso insuficiente e desidratação Acidose metabólica hipoclorêmica, hipo K Oliva pilórica (palpação por examinador experiente é patognomônico)
645
Exames complementares na EHP?
``` USG = espessamento persistente do músculo pilórico, associado a obstrução gástrica (melhor exame) RX= Distensão gástrica ```
646
Tratamento da EHP?
Estabilizar, corrigir DHE e desidratação | Cirurgia para a correção: pilorotomia extramucosa (Fredt Ramstedt) - aberto ou VLP
647
Quais fatores sinalizam para malignidade no nódulo pulmonar solitário (NPS)?
``` CRESCIMENTO EM 2 ANOS CALCIFICAÇÃO/FORMA DO NÓDULO Tabagismo >=35 anos Nódulo >2cm ```
648
Nódulo pulmonar solitário: Quando indicar ressecção ou lobectomia?
Crescimento em 2 anos ou morfologia/calcificação desfavorável.
649
Nódulo pulmonar | Quais os 6 padrões de calcificação?
``` Difuso Concêntrico Excêntrico Salpicado Pipoca (padrão do hamartoma) Central ```
650
Nódulo pulmonar: Padrões de calcificação que indicam malignidade?
Salpicado Excêntrico (além disso: tu de borda irregular e espiculados)
651
Carcinoma broncogênico: Dois grandes grupos e %?
Não pequenas células (80%) | Pequenas células (20%)
652
Carcinoma broncogênico: Subtipos de "não pequenas células"?
Adenocarcinoma (40%); Epidermoide (30%); Grandes células (10%).
653
Em não-fumantes, com nódulo periférico, deve-se pensar no subtipo histológico?
Adenocarcinoma
654
Em tabagistas, com nódulo central e cavitado, deve-se pensar no subtipo histológico ?
Epidermoide
655
A localização mais comum do carcinoma broncogênico de grandes células é?
Periférica
656
Ca de pulmão central, pensar em?
Oat cell | Epidermoide
657
Carcinoma broncogênico: Subtipo mais agressivo?
Pequenas células (massa central)
658
Carcinoma broncogênico: Apresentação clínica?
Tosse (PRINCIPAL) Hemoptise; Dispneia; Dor torácica.
659
Tríade da síndrome de Pancoast?
Dor torácica; Compressão do plexo braquial; Síndrome de Horner.
660
A Síndrome de Pancoast normalmente está associada ao carcinoma...
EPIDERMOIDE
661
A Síndrome da Veia Cava Superior normalmente está associada ao carcinoma..
OAT CELL
662
Síndrome da veia cava superior: Tríade?
Varizes em tórax Edema facial e pletora Turgência jugular
663
Síndromes paraneoplásicas no carcinoma oat cell?
Síndrome miastênica de Eaton-Lambert.. Queixa principal: fraqueza muscular. Outras: SIADH. e ACTH ectópico (Sd. de Cushing)
664
Síndrome paraneoplásica: Adenocarcinoma?
Osteoartropatia hipertrófica pulmonar. (cursa com baqueteamento)
665
Síndrome paraneoplásica Carcinoma epidermoide?
EpidERmoide = HipERcalcemia | Secreção PTH-Like
666
Carcinoma broncogênico: Abordagem diagnóstica para lesões periféricas?
Toracotomia; Videotoracoscopia; Procedimento percutâneo.
667
Carcinoma broncogênico: Abordagem diagnóstica para lesões centrais?
Escarro ou Broncoscopia
668
Estadiamento: carcinoma oat cell?
Limitado: confinado em um hemitórax; | Extenso: disseminado em mais que um hemitórax.
669
Estadiamento carcinoma broncogênico não pequenas células? ( T e N)?
T1: <= 3cm (NPS) T2: 3-7 cm E >2cm da carina T3: >7cm ou <2cm da carina T4: estrutura adjacente ou >= 2 lesões no pulmão N1: ll hilares ipsilaterais acometidos N2: ll mediastinais ipsilaterais N3: ll contralaterais acometidos (irressecável)
670
V ou F? Normalmente T4 contraindica a ressecção, contudo, em caso de 2 lesões presentes no mesmo pulmão, ainda é ressecável. *não pequenas células
VERDADEIRO
671
O que caracteriza M1 em ca broncogênico não pequenas células?
Metástases (osso, cérebro, fígado). Ou... Derrame pleural ou pericárdico neoplásicos.
672
Tratamento OAT cell?
Limitado: QT +RT Extenso: QT paliativa
673
Tratamento do NPS (T1N0M0)?
Cirurgia sem QT ou RT
674
Qual ca de pulmão costuma apresentar-se avançado ao diagnóstico?
Oat cell (alto grau histológico, pouco diferenciado)
675
Tratamento: Ca pulmão não pequenas células T4, N3 ou M1?
QT +- RT | Estágios IIIB e IV = irressecáveis (T4N2 ou N3 ou M1)
676
Tratamento do tumor de Pancoast?
Ressecar após QT/RT neo
677
Nódulo pulmonar solitário: Quando encerrar a investigação?
Calcificação benigna ou estabilidade por 2 | anos.
678
Nódulo pulmonar solitário: Quando indicar biópsia ou ressecção?
Lesão sugestiva > 8 mm + alto risco de CA. | Lesão sugestiva > 8 mm + médio risco de CA com PET positivo.
679
Nódulo pulmonar solitário: Quando solicitar PET?
Lesão sugestiva > 8mm + médio risco de CA.
680
Subtipo de ca de pulmão que vem aumentando de incidência?
Adenocarcinoma
681
Qual ca de pulmão tem propriedades neuroendócrinas?
Pequenas células
682
Qual a variedade de ca de pulmão MENOS associada ao tabagismo?
Carcinoma bronquíolo-alveolar
683
Qual DHE associada ao carcinoma epidermoide do pulmão e sua consequência?
Hipercalcemia | Consequência: poliúria (Na reabsorvido com cálcio)
684
Cirurgia mínima para ca de pulmão
Lobectomia
685
Quais são os critérios de irressecabilidade no ca de pulmão?
* Paralisia n. laríngeo recorrente * Síndrome da VCS * Envolvimento do tronco da a. pulmonar * Envolvimento de linfonodos contralaterais ou supraclaviculares * Envolvimento de ll mediastinais ipsilaterais altos * Derrame pleural e pericárdico maligno * Paralisia n. frênico * Neoplasia em ambos os pulmões * Metástases à distância * Envolvimento de: traqueia, coração, grandes vasos * Reserva pulmonar inadequada
686
Exames pré-op para avaliar capacidade pulmonar antes de sua ressecção?
Espirometria Capacidade de difusão do monóxido de carbono Gaso arterial
687
Tratamento conforme estádio do ca de pulmão?
I: Cirurgia isolada no IA (NPS), isolada ou seguida de QT no IB II: Cirurgia + QT adj IIIA: T alto e N baixo = tentar cir + QT adj; QT + RT nos não operáveis// N alto: QT + RT e avaliar cir conforme resposta (controverso) IIIB: QT+ RT IV: QT paliativa (RT em casos selecionados: obstrução brônquica, síndrome da VCS)
688
Ca de pulmão mais associado a Mx linfonodais?
Oat cell
689
Qual a conduta caso a broncoscopia ou aspiração transtorácica com agulha não fornecem o diagnóstico de um nódulo pulmonar suspeito?
Exames mais invasivos => toracotomia (biópsia a céu aberto) ou toracoscopia
690
NPS são malignos em qual proporção?
~35%
691
NPS com padrão sugestivo de benignidade, conduta?
ACOMPANHAR: RX/TC a cada 3-6m por 2a
692
NPS com padrão sugestivo de malignidade, conduta?
Ressecção/lobectomia
693
Complicação tipicamente associada ao adenocarcinoma de pulmão?
Derrame pleural (ca mais periférico)
694
Imagem característica do carcinoma bronquíolo-alveolar na TC?
"vidro fosco"
695
Qual a recomendação da USPTF para rastreamento de ca de pulmão?
Tabagistas 55-80 anos, ou que tenham cessado dentro de 15 anos CT mínima: 30 maços/ano => TC de baixa dose anual
696
Principal causa de síndrome da VCS em jovens e mais velhos?
``` Jovem = linfoma Velho = ca pulmão (oat cell mais comum) ```
697
Cisto tireoidiano recorrente, conduta?
Cirurgia (após 2 recorrências)
698
Nódulo comum benigno mais comum na tireoide?
Coloide
699
Fatores clínicos que falam a favor de câncer no nódulo tireoidiano?
Crianças, <30 e >60 anos Sexo masculino Exposição a radiação (principalmente na infância) HFam de CÂNCER tireoidiano Tu endócrinos: adenoma de tireoide, feocromocitoma (associado ao carcinoma medular na NEM 2) Crescimnento recente e rápido de massa cervical anterior Possíveis sinais de invasão local (dor e rouquidão) Ausência de função tireoidiana
700
Nódulo tireoidiano + hipertireoidismo, pensar em?
Adenoma tóxico (Plummer)
701
Qual é a única situação em que cintilografia com Iodo 131 é utilizada na investigação de nódulo tireoidiano?
Na suspeita de adenoma tóxico
702
Achado no exame físico que sugere malignidade se nódulo tireoidiano?
Linfonodo lateral de consistência endurecida (sugere papilífero, pp se em mulher jovem)
703
Achado de células foliculares na PAAF, significado?
Adenoma? Câncer?? | Requer ressecção!
704
PAAF com resultado indeterminado, conduta?
São condutas certas: nova PAAF ou USG 3m
705
Quando se indica abordagem cirúrgica pulando a etapa da PAAF (por alguns autores) em paciente eutireoideo?
Homem >40 anos Exposição à irradiação (maior chance de ser CA= poderiam iniciar com cirurgia)
706
Conduta para nódulo tireoidiano com TSH suprimido?
Cintilografia (se nódulo quente: tratar Adenoma Tóxico (plummer) = cirurgia, radioiodo; nódulo frio: USG)
707
Conduta para queixa de nódulo tireoidiano com TSH normal ou eleado?
USG
708
Quando se indica a PAAF?
Nódulo >1cm e/ou "suspeito" À USG
709
Conduta conforme o resultado da PAAF?
* Não diagnóstica: repetir * Maligna/suspeita: USG pré-op-> cirurgia * Indeterminada: Células de Hurthle -> Cirurgia/ tu folicular: considerar cintilografia se TSH baixo (seguir se nódulo quente, operar se frio) * Benigna: seguimento
710
Indicações de ressecção cirúrgica em um nódulo tireoidiano?
Recidiva por 2 vezes Lesões >3cm Células malignas
711
Qual menor cirurgia possível na tireoide (inclusive para anátomo-patológico)?
Lobectomia com istmectomia
712
Quais são os tipos bem diferenciados de câncer de tireoide?
Papilífero (mais comum; melhor pgn) | Folicular
713
Quais são os tipos pouco diferenciados de ca de tireoide?
Medular, anaplásico
714
Corpos psmamomatosos, o que são e em qual tipo de neoplasia tireoidiana podem ser encontrados?
Acúmulo concêntrico de cálcio pelas ce´lulas foliculares | Papilífero
715
Qual tipo de neoplasia tireoidiana tem núcleos em "olhos de órfã Annie"?
Papilífero => núcleos com cromatina fina e não condensada (À citopatologia)
716
Aspectos do carcinoma papilífero?
Mais comum Mulher: 20-40 anos Excelente prognóstico
717
Aspectos do cacinoma folicular?
2o mais comum Mulher: 40-60 anos Disseminação hematogênica (ossso, pulmão, fígado)
718
Fator de risco para carcinoma papilífero de tireoide?
Irradiação | K-ras (proto-oncogene ativado pela irradiação)
719
Fator de risco para carcinoma folicular de tireoide?
Área de carência em iodo
720
Tratamento do carcinoma papilífero?
<1cm: tireoidec parcial (lobectomia + istmectomia) > 2cm: tireoidec total 1-2cm: não há consenso *< 15 a/irradiação = total! (aumenta risco de lesão multicêntrica)
721
Tratamento do carcinoma folicular?
PAAF não dá dgn se é adenoma! * <= 2cm: Parcial e Bx (se câncer = totalizar tireoidec) * >2cm: tireoidec total sempre!
722
Seguimento no ca papilífero e folicular de tireoide é feito com...?
Tireoglobulina | Cintilografia
723
Pós op de tireoidectomia por câncer , qual cuidado deve ser feito?
* Supressão do TSH com levotiroxina (inibe crescimento de ca que tenha ficado) * Cintilografia (pós interrupção da levo 3-4 semanas) + tireoglobulina * Se cintilo + ou tireoglobilina > 1 a 2 = dose ablatia de iodo * Acompanhamento pós ablação: cintilo/tireoglobulina/USG cervical
724
Qual região é acometida no carcinoma medular de tireoide (CMT)?
Células C ou parafoliculares (produtoras de calcitonina) | Região superior dos lobos tireoidianos
725
Marcador do CMT?
Calcitonina
726
Diagnóstico do CMT?
PAAF
727
Tipos de CMT?
Esporádico (80%) | Familiar (20%) = Associação com NEM2
728
NEM 2A, envolve quais menifestações?
CMT + FEOCROMOCITOMA + hiperpAratireoidismo
729
NEM2B, envolve quais manifestações?
CMT + FEO + Neuromas (NeuroBas) + Hábito marfanoide
730
Qual proto-oncogene pode ser pesquisado em parentes de 1o grau no NEM2A e qual a conduta se positivo?
Proto-oncogene RET | Se + = tireoidectomia profilática
731
Tratamento do CMT?
* Se feocromocitoma = deve ser operado antes! | - Tireoidectomia total + linfadenectomia (envolv cervical = mau prognóstico no CMT)
732
Qual o ca de tireoide de pior prognóstico e suas características?
Carcinoma anaplásico (indiferenciado) | Mais raro e agressivo, idoso, deficiência de iodo, distorce anatomia cervical
733
O carcinoma anaplásico está associado a q | ual mutação?
p53
734
Qual é o parâmetro usado para seguimento no CMT?
Calcitonina
735
Qual o tratamento do carcinoma anaplásico de tireoide?
Traqueostomia (prevenir) + QT/RT (Tireoidectomia raramente indicada, em geral fora das possibilidades cirúrgicas)
736
Carcinoma de células de Hurthle, definição e traramento?
Variante mais agressiva e menos diferenciada do folicular | TTo: Tireoidect total + linfadenectomia (metástase comum para ll)
737
O que caracteriza nódulo tireoidiano suspeito?
<20 ou >60 anos, irradiação História Familiar+ , rouquidão, crescimento => USG = microcalcificações, infiltrativo, vascularização predominantemente ou totalmente central (Chammas IV e V)
738
Classificação Chammas do nódulo tireoidiano à USG?
``` I = sem vascularização II = com vascularização periférica III= com vascularização central e periférica (predomina) IV= com vascularização central (predomina) e periférica V = vascuarização apenas central ```
739
Qual o fator associado a pior prognóstico no câncer de tireoide?
Idade elevada (>40 anos)
740
Qual fator relacionado à maior recorrência no câncer de tireoide?
Doença extratireoidiana
741
Se paciente >40 anos, qual o ca de tireoide mais povável?
Papilífero (ainda que não seja o mais característico desta faixa etária)...
742
Corpos psmamomatosos à USG?
Microcalcificações
743
Se houver lesão do ramo externo do nervo laríngeo superior à tireoidectomia o que pode ocorrer?
Dificuldade na elevação do tom de voz
744
Complicações da tireoidectomia?
``` Hipoparatireoidismo -> hipocalcemia Hemorragia Lesão Laríngeo recorrente Lessão ramo externo laringeo superior Insuf respiratória (lesão bilateral n laríngeo recorrente) ```
745
Lesão nodular tireoidiana suspeita de malignidade com envolvimento nodal, clínico ou radiológico?
Requer tireoidectomia e dissecção cervical
746
Tireoglobulina é útil em qual situção dos cânceres tireoidianos?
Detecção de recidivas (ca bem diferenciado: folicular e papilífero)
747
Qual outro marcador pode se elevar no CMT além da calcitonina?
CEA!!!
748
Crescimento do CMT é...?
Lento!
749
Principal manifestação da calcitonina?
Diarrreia (estimulação do tubo digestivo)
750
NEM2A hipercalcemia e cálculos renais são decorrentes de..?
Hiperparatireoidismo
751
Função da calcitonina?
Inibe reabsorção óssea mediada por osteoclastos
752
Principal tipo de linfoma de tireoide?
LNH tipo B de grandes células
753
Linfoma de tireoide: epidemiologia?
Mulher 7a década
754
Linfoma de tireoide: associação frequente com...?
Tireoidite de Hashimoto
755
TTO linfoma de tireoide?
QT
756
Epidemiologia do câncer de esôfago?
Homens Adc -> Brancos Epidermoide -> negros A partir dos 40 anos: maior incidência 50-60
757
Fatores de risco para adenocarcinoma de esôfago?
DRGE Esôfago de Barrett Brancos (Acalasia - Questionado????)
758
Fatores de risco para carcinoma epidermoide de esôfago?
``` Etilismo Negros Tabagismo Fatores alimentares (nitrosaminas) Acalasia Estenose cáustica Tilose palmoplantar ```
759
Localização dos carcinomas de esôfago: adeno e epidermoide?
Adeno => Predomina no 1/3 inferior (lembrar de Barrett) | Epidermoide: 1/3 medio e supeior
760
Clínica no câncer de esôfago?
Disfagia progressiva, odinofgia, regurgitação, vômitos | Perda ponderal
761
Diagnostico do ca de esôfago?
* Esofagografia baritada ("sinal da maçã mordida") - 1o exame pelo Sabiston * EDA com Bx e escovado
762
Como diferenciar ca de esôfago e estenosa à esofagografia baritada?
Câncer = irregularidade da muscosa e transição súbita para esôfago normal
763
Estadiamento do Ca de esôfago?
``` T = camadas: Tis = mucosa T1 = submucosa (tu precoce) T2= muscular T3 = adventícia T4 = sai do órgão ``` N0 = sem mx ll N1= mx 1-2ll N2= Mx 3-6ll N3 mx>= 7ll M1= Dç metastática (estágio IV) * Inclui ll distante do sítio tumoral!
764
Pecuiliaridade histológica do esôfago?
Não tem serosa! (não peritonizado)
765
Fatores alimentares associados ao carcinoma epidermoide de esôfago?
Deficiência de selênio, molibdênio, zinco e vitamina A
766
Doenças esofágicas associadas ao carcinoma epidermoide de esôfago?
Acalasia Sd PlummerVinson Estenose cáustica (aumenta risco em 16x)
767
Exposição à aflatoxina está relacionada ao desenvolvimento de câncer...?
Hepático
768
Estágios de ca de esôfago?
0 : in situ IA: Tumor preoce de baixo grau IB Tumor precoce de alto grau, invasão de muscular de baixo grau IIA Invasão de muscular de alto grau e invasão de adventícia distal e proximal de baixo grau IIB Invasão de adventícia proximal alto grau, T1N1M0 IIIA T1N2, T2N1 IIIB: T2N2 a T4aN0-1 IV T4a N2/ qqr N3 IVB: M1
769
Exames para estadiamento no ca de esôfago?
* TC tórax e abdome * Ultassom endoscopico * Broncofibroscopia (terço superior e médio) * Toracscopia, laparoscopia com bx: ll e mx à distância Obs.: PET não está nos guidelines, mas avalia Mx a distância com maior sensibilidade que a TC
770
Peculiaridades do estadiamento ca esôfago?
IIB: T1N1M0 (o primeiro que entra N1) IVB: Mx (M1)
771
Qual o fator que mais contribui para o diagnóstico do ca de esôfago em estágios tardios?
Ausência de serosa
772
Tratamento no ca de esôfago?
* Só mucosa: mucosectomia endoscópica (T0) * Até submucosa: esogagectomia + linfadenectomia * O restante (T>=2 e/ou N+)= QT+ RT neo + esofagectomia + linfadenectomia * Obs.: aorta, corpo vertebral, traqueia (T4b); e M1 = PALIATIVO
773
Se NPS surge no contexto de ca de esôfago, qual a conduta?
Biopsiar: é lesão primária ou Mx?
774
Qual o parâmetro para desconsiderar mucosectomia endoscópica no ca de esôfago?
Invasão de submucosa (Sm 1, 2 ou 3)
775
Invasão de brônquio-fonte por tumor esofágico: conduta?
Paliativa (T4b): invasão de estruturas nobres (irressecável)
776
Esofagectomia: transtorácica x trans-hiatal?
Trans-torácica: - Maior morbimortalidade - Risco de deiscência da anastomose com mediastinite e complicações pulmonares Trans-hiatal: - Sem incisão torácica (apenas abdominal e cervical) - Menor morbimortalidade - Sem risco de mediastinite - Risco de hemorragia mediastinal incontrolável - Incapacidade de dissecção completa ll mediastinais
777
Qual o segundo tumor que mais mata no mundo?
Ca gástrico
778
Epidemiologia ca de estômago?
Homem >50 anos : subtipo intestinal | Mulher jovem: subtipo difuso
779
Principais fatores de risco para ca gástrico?
``` Baixo nível socioeconômico Anemia perniciosa História familiar Grupo sg A Dieta rica em nitrosaminas Infecção H. pylori Tabagismo Gastrite crônica atrófica Cirurgia gástrica prévia ```
780
Localização mais comum de úlcera gástrica beninga e maligna?
Pequena curvatura
781
Tipo mais comum de ca gástrico?
Adenocarcinoma (90%)
782
Tipo mais comum de ca esofágico no Brasil?
Epidermoide
783
Tipos de adenocarcinoma gástrico?
Classificação de Lauren * Intestinal = homem, >50 anos, bem diferenciado, melhor prognóstico (mas ambos ruins), disseminação hemtogênica, associado à gastrite crônica atrófica (ph alto como na célula intestinal), distal, formação glandular * Difuso = mulher, jovem, pior prognóstico, disseminação linfática, células em anel de sinete
784
Alcoolismo aumenta o risco para câncer gástrico?
Não (apenas tbagismo)
785
Relação H. pylori x ca gástrico?
Úlcera gástrica => leve aumento da incidência de ca gástrico (infecção de corpo gástrico = acloridria e gastrite atrófica) Úlcera duodenal => não relacionada com ca gástrico (infecção de antro = hipercloridria e úlcera duodenal)
786
Causa do Ca gástrico intestinal x difuso?
``` Intestinal = maior relação com fatores ambientais como H. pylori (associado com gastrite atrófica) Difuso = genético ```
787
Existe relação causal definida entre IBP e câncer gástrico?
Não!!!
788
Condição precursora mais comum do ca gástrico?
Gastrite crônica atrófica
789
O que é a gastrite hipertrófica? É um risco para ca gástrico?
1) = Dç Menétrier: hiperplasia de céls mucosas estômago, atrofia de céls parietais e principais, aumento da espessura da mucosa fúndica, enteropatia perdedora de proteínas 2) SIM
790
V ou F?: "Toda úlcera gástrica pode esconder um câncer (e deve ser biopsiada) mas a a úlcera gástrica não é em geral fator causal para câncer gástrico; elas têm fatores de risco em comum mas não guardam relação de causa-efeito"
VERDADEIRO
791
Como a ação bacteriana pode contribuir na patogênese do ca gástrico?
Conversão de nitratos da dieta em nitritos que têm ação carcinogênica
792
Distribuição do tu gástrico: a maioria é proximal: V ou F?
``` V: 30% distais 20% terço médio 37% proximais 13% em todo o estômago ```
793
Quais são os tipos de disseminação do tumor gástrico?
Extensão direta Linfática Hematogênica Implante peritoneal
794
Tipos de implantes peritoneais no câncer gástrico?
* Peritônio patietal, epíplon * Ovários (Krukenberg) * Fundo de saco (plateleiras de Blumer) * Ligamento redondo/v. umbilical obliterada (nódulo de Irmã Maria José)
795
Linfonodo de Irish?
Axilar E
796
Qual a propedêutica no EF permite o diagnóstico das prateleiras de Blummer?
Toque retal (tumorações extrínsecas na parede do reto)
797
Definição de câncer gástrico precoce?
Limitado à mucosa ou submucosa (T1), idependentemente do acometimento linfonodal
798
Ca precoce, cura pode ser obtida através de..??
Ressecção endoscópica
799
Síndromes paraneoplásicas associadas ao ca gástrico?
Trosseau (tromboflebite migratória) Leser-trelàt (ceratose seborreica difusa = não patogn) Neuropatia periférica Dermatomiosite
800
Diagnóstico do ca gástrico?
EDA + Bx e escovado
801
Classificação macroscópica (Borrmann) do ca gástrica?
Tipo I - Polipoide (deve ser ressecado à EDA) Tipo II - Ulcerado com bordos nítidos (Úlcera = Bx se gástrica) Tipo III - Ulcerado com bordos não nítidos (infiltração de parede; pregas despaarecem) Tipo IV= Infiltrante (difuso) = Linite plástica Tipo V = não classificável
802
Cirurgia gástrica com importante associação com ca gástrico pós-op?
Billroth II
803
Estadiamento do câncer gástrico?
= câncer esofágico * Ascite = videolaparoscopia: antes de conduta definitiva, fazer inventário da cavidade (se implante no peritônio = M1 e tt paliativo)
804
O subtipo intestinal do adenocarcinoma gástrico tem relação com metaplasia intestinal e displasia? Qual local mais comum?
SIM!: Formação glandular diferenciada (distal = próximo da região de transição onde ocorre metaplasia) No difuso não há essa relação
805
Principal via de disseminação no tipo intestinal e difuso de adc gástrico?
``` Intestinal = hematogênica Difuso = linfática (foge do padrão em tudo) ```
806
Localização mais comum de úlceras benignas? e de maligna?
Ambas na pequena curvatura
807
Presença de implante peritonial permite classificação do tu gástrico como?
Estádio IV (= M1)
808
Qual o método de maior acurácia para avaliar estadiamento "T" das neoplasias do tubo digestivo alto?
Ecoendoscopia (USG endoscópico): | Melhor avalia a profundidade nas camadas da parede
809
Indicações de EDA em sintomas dispépticos?
> 45 a e sintomas dispépticos | Sintomas dispépticos + sinais de alarme e HFam+
810
Indicações de mucosectomia endoscópica?
``` Acometimento apenas de mucosa Tipo intestinal Não ulcerado < 2cm (tipo I ou IIa) < 1cm (IIb ou IIc) ```
811
Não havendo indicação de mucosectomia endoscópica e sem metástase, o tto do ca gástrico é?
Gastrectomia + linfadenectomia a D2 +/- QT/RT * Tu distal: gastrectomia subtotal (reconstrução a BII) * Tu proximal: gastrect total (reconstrução a Y de Roux)
812
Tratamento no ca gástrico metastático?
Gastrectomia (parcil com retiarada do tumor) ou bypass gástrico/QT paliativas
813
Existe indicação de associar esplenecotomia e pancreatectomia caudal no tt do ca gástrico?
Não se recomenda atualmente: há aumento de morbidade sem melhora da sobrevida
814
O que é uma ressecção a R0, R1 e R2?
R0 - ausência de evidência macro ou microscópica de tumor residual R1 - Tumor residual microscópico (margens positivas) R2 - Nem todo tumor é ressecado (residual macroscópico)
815
Classificação de Borders para o ca gástrico?
I- Bem diferenciado a IV - anaplásico
816
Indicações clássucas de QT adjuvante no ca de esôfago?
T3, T4, N+
817
Estágio IV no ca de estômago e esôfago, inclui quais linfondos?
Distantes ao tumor ( = Mx à distância)
818
Segundo tumor maligno mais comum do estômago?
Linfoma
819
Clínica do linfoma gástrico?
= do ADC
820
Principa ltipo de linfoma gástrico
Linfoma de céls B (pp difuso de gdes células
821
H. pylori e linfoma gástrico?
Aumenta o risco (pp MALT)
822
Paciente com linfoma difuso de gdes céls refratário ao tt de H. pylori, conduta?
QT (CHOP)+ rituximab
823
Regressão completa dos linfomas de baixo grau com ATB tem sido relatadas em 70-100% casos, V ou F?
V (H. pylori) | MALT = erradicar H. pylori e acompanhamento trimestral c EDA + Bx
824
GIST, o que são? Principal local de origem?
Tumores GI originários do mesênquima (sarcomas) Originados principalmente no: estômago PP: >60 anos
825
A maioria dos GIST é esporádica ou genética? | existe associação com sd genéticas?
Esporádica | Sim: Neurofibromatose tipo I/ Von Hippel Lindau/ Tríade de Carney
826
O que é a Tríade de Carney?
GIST + Condromas + Paragangliomas
827
Traamento do GIST?
* Ressecção com margens livres (sem linfadenectomia) | * Imatinibe (tu CD-117 +, irressecáveis ou metastáticos) -> pode ser feito neo ou ajduvante
828
Marcadores GIST?
* CD 117 (proto-oncogene KIT) | * Proteína kit - receptor transmembrana que liga a fatores de cresicmento tumoral
829
Sintomas GIST?
Sangramento digestivo, dor abdominal e dispepsia
830
I A maioria dos GIST são benignos II Alta freqêuncia mitótica, > 5cm, atipia celular, mutações c-kit são sinais de malignidade III A maioria dos pacientes com GIST têm mutação no receptor de tirosina quinase KIT --> Quais são verdadeiras?
TODAS
831
Peculiaridade da gastrectomia no GIST?
Permite ressecção com margens livres (inclusive em cunha: ao redor da lesão se na curvatura gástrica) = não requer necessariamente gastrectomia gástrica total ou subtotal.
832
Margem ressecção no GIST x tumores gástricos outros?
1 x 6cm
833
Quais são os tipos de câncer colorretal conforme a etiologia?
Esporádico (mais comum) => idade, HFam, DII, Hábitos Hereditário polipose => PAF e variantes Hereditário não polipose -> Sd Lynch
834
Função do gene APC?
Bloqueia a formação de pólipos
835
Classificação dos pólipos?
* Neoplásicos: benignos (adenoma) e malignos (adenocarcinoma) * Não neoplásicos: hiperplásicos, inflamatórios e hamartomas (Polipose juvenil e Peutz-Jeghers) * Pólipos serrilhados: Tecido adenomatoso e hiperplásico
836
Pólipo mais propenso à malignização?
Adenomatoso do tipo viloso; grande (>2-2,5cm), com displasia de alto grau
837
Como abordar um pólipo?
Todo pólipo colónico = ressecar e biopsiar!
838
Conduta para pólipo adenomatoso diagnosticado à Bx por retossigmoidoscopia?
Colonoscopia! (investigar tumores sincrônicos)
839
Tratamento da PAF?
Colectomia profilática (100% desenvolvem CA)
840
Diferenças pólipos hiperpláscos e hamartomatosos?
``` ==== Hiperplásicos: - Criptas e epitélio normal, sem displasia - Se apresentam com hiperplasia - Pequenos <3mm e assintomaticos - Quase exclusivamente: reto e sigmoide ==== Hamartomatosos: - Células normais mas que não reproduzem arquitetura do epitélio sadio - Pedunculados e grandes (1-3cm) - Sangramento, instussucepção e prolapso ```
841
Pólipos inflamatórios?
São pseudopólipos (ilhas de mucosa cicatrizada entre ulcerações confluentes)
842
Tipos de pólipo adenomatoso conforme a histologia?
* Tubular - Melhor prognóstico * Viloso: 5% casos, pior prognóstico (projeções digitiformes) * Tubuloviloso (intermediário)
843
Tratamento dos adenomas?
* Polipectomia endoscópica * Se maligno que não preenche critérios de cura=> Colectomia segmentar * Pólipo benigno: seguimento (intervalos de 3 anos, mediante 1 exame normal a cada 5 anos)
844
Critérios de cura pós polipectomia endoscópica?
Margens livres Histologia bem diferenciada Ausência de invasão linfática e venosa
845
Qual pólipo representa condição pré-maligna?
Pólipo adenomatoso
846
DII tem chance de malignização a partir de qual período?
8-10 anos de doença
847
Quando não investigar parentes de 1o grau em paciente com pólipo maligno (ou com potencial de malignização)?
>60 anos (mesmo se pólipo viloso, >1 cm)
848
Sintoma associado ao adenoma viloso?
Diarreia (é grande, atrapalha absorção)
849
Pólipo com displasia ou ca in situ, conduta?
A ressecção já é terapêutica (não fazer mais nada)
850
Conduta na PAF?
Colectomia profilática em todos os pacientes - Colectomia total (proctocolectomia) + ileostomia - Colectomia total + anastomose ileoanal com bolsa ileal (simla um reto) (ESCOLHA) - Colectomia subtotal (preserva reto) + anastomose ileorretal (exige acompanhamento com sigmoidoscopia periódica: 3-6m - para remover os pólipos retais
851
Forma clássica da PAF associa-se a...?
Pigmentação hipertrófica na retina
852
Síndrome de Turcot?
PAF + tumores SNC (neuroblastoma ou glioblastoma)
853
Síndrome de Gardner?
PAF + dentes extranumerários + osteomas (pp crânio e mandíbula) + tu tecidos moles (fibroma, lipoma)
854
Como é feito o rastreio da PAF em parentes de 1o grau?
Teste genético se disponível (indica rastreio se +) Se indisponível: - Retossigmoidoscopia para todos os familiares em risco, dos 10-12a anual até 35-40 anos
855
Características da síndrome de Peutz-Jeghers?
Autossômico dominante * Pólipos hamartomatosos * Manchas melanóticas em pele e mucosas * Intussuscepção recorrente (pólipos no delgado), hematoquezia, anemia * Chance de tu TGI (pancreas, delgado, colorretal) e mama
856
Síndrome de Cowden?
Associada a pólipos hamartomatosos extraintestinais (pele e mucosas), tumores faciais, hiperceratose palmoplantar * Não há potencial para malignização
857
Tipo de herança na PAF?
Autossômica dominante
858
Polipose juvenil familiar?
* Autossomica dominante * 10 ou mais pólipos hamartomatosos (colon, estomago ou delgado) * Sem potencial para malignização, mas alguns podem adquirir focos adenomatosos (que podem ter degeneração carcinomatosa)
859
Quais são as poliposes hamartomatosas?
- Peutz-Jeghers - Polipose Juvenil Familiar - Síndrome de Cowden
860
Síndrome de Cronkite-Canada?
Polipose não-hereditária intestinal Hamartomas (estômago, delgado, cólon) Idoodos, desc japoneses Alopecia, distrofia ungueal, hiperpigmentação cutânea
861
Qual o sítio mais comum de ca colorretal?
Cólon D
862
Fatores de risco para ca colorretal?
``` HFam Defeitos gene APC Síndromes de polipose Sd de Lynch DII Dieta (gorduras de origem animal, carboidratos refinados, calorias) Ureterossigmoidostomia Endocardite por S. bovis Alcoolismo/tabagismo (discretos) ```
863
V ou F: Ca colorretal no reto pode metastatizar para tórax sem passar pelo fígado?
V!
864
Rastreio do ca colorretal?
* A partir dos 50 anos (a partir dos 40 aos ou 10 anos abaixo da menor idade que um dos parentes de 1o grau teve ca, se HFam 1o grau +) Padrão : colono a cada 10 anos Opções; Sanfue oculto anual Sigmoido flexível (+/- sg oculto anual), enema baritado de duplo contraste ou colono virtual a cada 5 anos
865
Tumor de cólon E, predomia qual sintoma?
Alterações de hábito intestinal (menor calibre + fezes semissólidas)
866
Tumor de reto, como pode se manifstar?
``` Hematoquezia, constipação Tenesmo eliniação de muco Invasão de órgãos adjacentes ```
867
Síndrom de Lynch, caracerísticas?
Ca colorretal hereditário não polipose Herança autossômica dominante Mutação e inativação dos genes de reparo MSH2 e MLH1 Associado à HNPCC (endométrio, delgado, ureter, pelve renal)
868
Critérios para definir sd Lynch?
Critérios de Amstersã: Presença de ca colonico ou qqr associado à HNPCC diagnosticado histologicamente em 3 ou mais familiares, sendo que: (PRECISA DOS 4) 1) Um deles deve ser parente de primeiro grau dos outros dois 2) Pelo menos um caso de ca colorretal <50 anos 3) Ca colorretal em pelo menos duas gerações 4) Ausência de síndrome de polipose hereditária (mas pode surgir de um pólipo!)
869
Rastreio na Sd Lynch?
Colonoscopia bienal a partir dos 20 anos Após 35 anos: anual * Obs.: Ca-125, curetagem a vácuo, USGTV > 25 anos para mulheres, anualmente; pesquisa anual de sangue na urina para ambos sexos
870
Prognóstico e acompahamento: qual marcador pode ser usado no ca colorretal?
CEA!!
871
Achado de instabilidade microssatélite sinaliza bom ou mau prognóstico no ca colorretal?
BOM!! (90% dos casos de Lynch tem esse achado)
872
Mutações no ca colorretal esporádico x familiar?
``` Esporádico = durante a vida, células somáticas Hereditário = adquiridas ao nascer, em todas as células do corpo ```
873
Como se comportam os genes p53 e K-ras para gerar o ca colorretal?
p53(supressor tumoral) inbido, K-ras (proto-oncogene) estimulado
874
Proteção dietética contra ca colorretal?
Fibras (frutas, vegetais...) | Suplementação com carbonato de cálcio
875
Locais mais comuns de ca colorretal?
Ceco e colon ascendente - 38% Retossigmoide = 35% Tranverso = 18% Descendente= 18%
876
Órgão mais acometido por metástases em caso de adc de colon?
Fígado
877
Screening de ca colorretal em pacientes com DII?
Colonoscopia a cada 1-2 anos se: * paciente com pancolite há mais de 8 anos * paciente com colite E há 12-15 anos (RCUI)
878
Screening de ca colorretal em paciente com histrória de pólipos?
*Adenomas tubulares ou displasia de baixo grau => considerar colono após 5-10 anos da polipectomia * Adenoma viloso ou com displasia de alto grau=> colono após 3 anos (1 exame normal = a cada 5)
879
Manifestação mais precoce e comum do adenocarcinoma retal?
Sangramento
880
Por que obstrução é rara no cólon direito?
Maior diâmetro | Fezes semilíquidas
881
Se obstrução não permite realização de colonoscopia, qual a conduta?
"colonoscopia virtual" - colonografia tomográfica OU | Enema baritado
882
Sangue oculto + em paciente >50 a, conduta??
Prosseguir investigação com colonoscopia
883
Como é o estadiamento no ca colorretal?
T e M = estômago N1= 1-3 ll N2 = >=4ll regionais
884
O que é T1 e T2 no ca colorretal?
*T1 - até submucosa/ T2 - invade muscular própria
885
Tratamento do ca colorretal? (CÓLON)
``` Ressecção com margem de segurança + linfadenectomia QT adjuvante (se N+) ```
886
Tto ca colorretal (reto)?
*Tumores altos (>=6cm margem anal) RAB + anastomose colorretal *Tumores baixos (<=5cm margem anal) Ressecção abdominoperineal (Miles) + colostomia definitiva = QT + RT neo (exceto se precoce = até T2N0M0; para tumores de reto baixo ou invasão do mesorreto) = QT adjuvante
887
Quando é indicad a ressecção da doença metastática no fígado?
Se até 3 lesões unilobares
888
Quando é indicad a ressecção da doença metastática no pulmão e peritoneo?
Se sem outras Mx
889
RT colorretal se impoe se...?
Tu reto associado >T2N0M0 (invade além da muscular própria)
890
Fator mais importante para invasão de linfonodos regionas nop ca colorretal?
Profundidade da invasão
891
Tratamento da obstrução intestinal colônica por neoplasia?
Hartmann com posterior reconstrução do trânsito OU | colectomia total e anastomose ileorretal
892
Tu de cólon, como se dá a ressecção em geral?
Margem 5 cm * Ceco e ascendente = colectomia D + ressecção de pequeno segmento de íleo distal e metade direita do transverso (HEMICOLECTOMIA DIREITA) * Transverso = transversectomia * Flexura esplênica e cólon descendente = Ressecção do cólon transverso distal (metade esquerda), colon descendente e sigmoide (HEMICOLECOMIA E) * Sigmoide = Sigmoidectomia com preservação do reto
893
Principal fator para determinação de sobrevida após tratamento para ca colorretal?
Envolvimento linfonodal
894
Utilidade da terapia neoadjuvante no ca de reto baixo?
Tentativa de diminuir a massa tumoral e popuar o esfíncter anal na cirurgia (tentar antes de indicar Miles)
895
Fator importante para o prognóstico da cirurgia no ca do reto?
Ressecção do mesorreto
896
Incoveniente da cirurgia de Miles é...?
Perda do esfíncter e colostomia definitiva
897
Quando se indica QT neo no ca retal?
T3, T4, N+, invasão do mesorreto
898
Lynch 1 x Lynch 2?
Lynch 1 = predisposiçao ao ca colorretal apenas | Lynch 2 = colorretal, endometrio, ovario, delgado, estomgao, pancreas, pelve renal, ureter
899
Diferença entre os tumores benignos hepáticos?
Hemangioma: mais comum => captação arterial periférica Hiperplasia nodular focl: cicatriz central, captação em "roda de carruagem" Adenoma: associação com ACO e captação heterogênea. Risco = ruptura, malignização
900
Sobre ca renal, qual o tipo mais comum, o de melhor e o de pior prognóstico?
Mais comum = céls claras Melhor pgn = Cromofóbico Pior prognósticp = ducto coletor
901
Histórico de tumor hepático com ruptura espontânea, sugere?
Adenoma hepático!
902
Qual nódulo hepático associa-se ao uso de ACO?
Adenoma hepático
903
Diferenciação EHP x Atresia duodenal?
EHP: início após 2a semana de vida, vômitos não biliosos, oliva pioorica palpável, ausência de polidramnia na gestação, USG com sinal do alvo AD: sintomas ao nascimento, vômitos biliosos, polidramnia na gestação, dupla bolha no rx
904
Anomalias associadas a atresia duodenal?
``` Down Prematuridade Polidramnia Pâncreas anular Atresia de vvbb ```
905
Apresentação mais comum da doença de Hirchsprung em termos de localização?
Reto-sigmoide
906
Anomalias associadas a doença de Hirchsprung?
Down
907
Clínica da doença de Hirchsprung?
Nao eliminação do meconio nas primeiras 24h Quadros obstrutivos: distensão + vômitos biliosos Massas fecais no quadrante inferior do abdome Toque retal com eliminação explosiva de fezes e gases * dgn pode ocorrer em crianças mais velhas: falta de apetite, distensão abd crônica, constipação
908
Descida testicular torna-se improvável espontaneamente caso não ocorra até..?
9 meses
909
Sinal de Prehn, positivo geralmente na?
Orquiepididimite (elevar melhora) | Negativo - pode ser torçao testicular
910
Acetato de imafenid, complicação?
Acidose
911
Úlcera de Marjolin, associada a..?
CEC
912
CBC, 1a e segunda causa?
1) nodular | 2) superficial
913
CBC associada a mx..?
Hematogenica (mto raro) | CEC = linfático
914
Efeito colateral importante com sulfadiazina?
Leucopenia
915
Clínica da síndrome de Pancoast?
* Dor torácica (destruição do gradil costal) + * Atrofia das mãos e dor no ombro com irradiação ulnar (invasão do plexo braquial) + * Sd Horner (ptose, anidrose, miose, enoftalmia) - compressão da cadeia simpática cervicotorácica
916
Classificação de Bismuth?
Classificação dos tumores da região peri-hilar: I - tumor abaixo da confluência entre os ductos D e E II - tumor na confluência IIIA - tumor na confluência + ramo D IIIB - tumor na confluência + ramo E IV - tumor pega "tudo" - D + E+ confluência (ou abaixo dela)
917
Classificação de Todani?
Cistos biliares I - Dilatação em vb extrahepática (mais comum) II- Dilatação diverticular proximal ao duodeno III- Dilatação cística porção intraduodenal do colédoco IVa - Múltiplos cistos vvbb intra e extra (2o mais comum) IVb - Multiplos cistos extra V - Multtiplos cistos intra, com ou sem fibrose portal (Dç Caroli)
918
Cl´nica dos cistos biliares?
Minoria: ictericia + dor QSD + massa palpavel Maioria: Dor biliar e icterícia flutuante
919
Complicações dos cistos biliares?
``` Colangiocarcinoma Colangite bacteriana aguda Cirrose viliar 2aria Hepatolitiase Pancreatite aguda Carinoma de vesicula ```
920
Tto cistos biliares?
* I, II, IV: Colecistectomia + ressecção lesões císticas e ductos extrhepáticos + reconstrução com derivação bileodigestiva * III: esfinterotomia * V: Se um lobo hepático = lobectomia, se ambos = colangiogradfia percutânea + extração de cálculos + ABO
921
Principal faotre de risco para cistos biliares
Junção pancreatobiliar anormal
922
Quando operar colelitíase assintomática?
Vesícula em porcelana Associação com pólipo Cálciulo > 1,5-3cm Anemia hemolítica
923
Padrão ouro para colecistite?
Cintilografia biliar (vesicula inflamada não aparece "preenchida")
924
Local mais comum de fístula oriunda de vb?
duodeno
925
"dica" para íleo biliar?
aero/pneumobilia
926
Colecistite enfisematosa?
Homem diabético Clostridium Ar no interior e na parede (patogn)
927
Coledocolitíase mais comum é a ...?
Secundária (90%) - formad na VB
928
Como é a icterícia e a palpação vesical na coledocolitíase?
Icterícia flutuante | Não palpável (há momentos de esvaziamento)
929
Quando e por que temos vesícula palpável?
Situações de obstrução duradoura (ex.: câncer)
930
Quais os melhores exames para VISUALIZAÇÃO de cálculo no colédoco?
ColangioRM USG endoscópico CPRE (mais invasivo)
931
CPRE é ideal se..?
Há intenção de tratar com papilotomia endoscópica (mais invasivo)
932
Quando se realiza exploração cirúrgica do colédoco?
Se coledocolitíase descoberta durante colecistectomia
933
Quando está indicada derivação digestiva na coledocolitíase?
Casos refratários com colédoco dilatado >2cm Múltiplos cálculos Cálculos intra-hepáticos residuais Coledocolitíase primária
934
O que é risco alto, moderado e baixo para coledocolitíase no paciente com cálculo biliar e qual a conduta em cada caso?
*RISCO ALTO = tem coledocolitíase (ictérico, USG= cálculo no colédoco, Bb>4) Conduta = CPRE dgn/tt pré colecistec *INTERMEDIÁRIO = pode ter... (colédoco >6mm, Bb 1,8-4, outro lab anormal, >55a) Conduta= Colangiografia intraop, colangio RM pré ou USG endoscópico pré * RISCO BAIXO = não tem tudo negativo: CD: sócolecistectomia
935
Clínica de tumor periampular?
Icterícia colestática progressiva + vesícula de Courvoisier (palpável indolor) + emagrecimento
936
O diagnóstico de tumor periampular geralmente ocorre em fases ____ da doença
Avançada
937
Marcador usado no tumor de pâncreas?
CA 19.9
938
Principal tipo de ca pancreático?
Adenocarcinoma udctal
939
Peculiaridade do ca de ampola de Vater?
Sofre necrose sangrando: alívio da icterícia + melena
940
O que é o tumor de Klatskin?
Colangiocarcinoma peri-hilar ( o mais comum de vvbb)
941
Marcadores de colestase?
Enzimas canaliculares: FA e Gama-GT
942
Hipertensão porta é definida como pressão acima de...?
5mm de gradiente
943
Formação das varizes esofágicas?
Gástrica E recanaliza veia ázigos para cava
944
Alterações na hipertensão porta que contribuem para mortalidade?
Ascite | Varizes esofagogástricas (sangramento)
945
Trombose de veia esplênica: associação com?...
Varizes de fundo gástrico isoladas, pancreatite crônica
946
Causas importantes de hipertensão porta intra hepática pós sinusoidal?
Doença veno-oculusiva (VCL): - Reação enxerto-hospedeiro - Chá da Jamaica
947
Causas importantes de hipertensão porta pós hepática? Qual achado típico?
- Budd-Chiari: trombose da v. hepática (hipercoagulabilidade) - Obstrução de VCI (trombose e neoplasia) - Doenças cardíacas (pericardite constritiva, insuficiência tricúspide) * HEPATOMEGALIA
948
Ascite é menos comum em hipertensão porta em qual topografia?
Pré sinusoidais (dá mais varizes)
949
Achados no exame físico comuns na obstrução de VCI e dçs cardíacas?
Obstrução de VCI = edema de MMII | Dçs cardíacas = TJPatológica
950
Pontes de corte de gradiente de pressão do sistema porta que: (1) Caracterizam hipertensão porta (2) Formação de varizes (3) Ruptura de varizes
(1) >5 (2) :10 (3) >12
951
Paciente com cirrose e VE que merece profilaxia primária para o sg dasvarizes esofágicas?
Calibre médio e grande (F2/F3) Child B e C Cherry red spots - Pontos avermelhados * Beta-block ou ligadura elastica
952
Paciente com varizes esofágicas sangrantes, conduta?
- -- Estabilização hemodinâmica * Cristaloides, sangue, plasma (se RNI>1,7) --- Descobrir fonte/ TT: EDA: escleroterapia, ligadura elástica + Drogas IV: somatostatina, octreotide, terlipressina Se falhar: Balão ( máximo 24h - "medida salvadora") Para resolver: TIPS ou cirurgia urgencia --- Prevenir complicações (ex.: PBE)
953
Vatagens do TIPSw
Melhora sg Melhora ascite Ponte para trnsplante
954
Desvantagens do TIPS?
Encefalopatia Estenose Pouco disponivel
955
Cirurgia de urgência (porto cava), características?
``` * Término-lateral Alívio imediato da pressão Desvantagens: insuficiência hepática/encefalopatia Sobrevida = 10 meses * Látero-lateral: Rápida, encefalopatia (não gera IH) ```
956
PBE: mecanismo e profilaxia?
Sangramento -> Hiperperfusão -> Translocação | Ceftriaxone 1g EV + Nor 400mg 12/12h 1 semana
957
Profilaxia secundária de ressangramento?
Beta-block e ligadura elástica | Refratário: TIPS ou cirurgia eletia
958
Hipertensão porta intrahepática sinusoidal?
Cirrose
959
Manobra mais sensível para detectar ascite?
Toque retal
960
Local preferível de paracentese?
à esquerda (sigmoide - menor risco de perduração)
961
GASA >=1,1 significa...?
HIPERTENSÃO PORTA (Transudato)
962
GASA <1,1 significa..?
EXSUDATO (Doença do peritôneo)
963
Ascite na hipertensão porta, quando resttingir H2O?
Hiponatremia dilucional
964
Reposição de albumina na paracentese da ascite, quando e cmo indicar?
se > 5L .... 6-10 g por L retirado
965
Encefalopatia hepática: fatores precipitantes?
Hemorrgia Constipação PBE Alcalose (H+ se liga a amonia = NH4+-> amonio nao atravessa BHE)
966
TTO Encefalopatia?
Evitar restrição proteica Lactulose ATB: Neomicina, mtndz, rifaximina
967
Conduta na ascite neutrofílica e bacterascite?
Neutrofílica = manter ABO mesmo com cultura - Bacteriascite = Não se faz ABO até sair cultura ( o que autoriza tt é clinica + PMN) * Assitomatico = repetir paracentese (>250 NT = ABO) * Sintomatico = ABO
968
TT PBE?
Cefotaxima 5 dias
969
Profilaxia primária cronica para PBE, quando inciada e como?
Norfloxacin 400mg/dia | Se ptn ascite <=1,5
970
Conduta na PBS?
Associar MTNDZ Imagem (diverticulite? apendicite?) Cirurgia?
971
Diagnóstico de PBS?
2 ou mais na ascite: Ptn >1g/L Gli <50 LDH alto
972
Síndorme hepatorrenal: definição, tipos e tt?
Vasodilatação periferica > VC renal Sem hipovolemia, lesão renal ou obstrução, Cr>1,5 e Na urinário baixo (como pré renal mas nao responde a volume) Tipo 1: rápida prgressão, Tipo 2: insidiosa, melhor pgn TT: albumina + terlipressina, Tx
973
Profilaxia sd hepatorrenal?
Albumina 1,5g/kg 1o dia, 1g/kg 3o dia
974
Definição de cirrose hepática?
Fibrose + nódulos de regeneração
975
Manifestações relacionadas ao hiperestrogenismo na ins hepática?
Eritema palmar Ginecomastia Telangiectasias
976
Ouros achados na ins hepatica crônica?
Baqueteamento digiral Contratura de Dupuyutren Tumefação de parótidas
977
Conduta esteatohepatite nao alcoolica?
Perda ponderal, dieta, exercícios Glitazona Vitamina E (?)
978
Alteração do SNC da doença de WIlson, Causa?
Degeneração hepatolenticular (nucleos da base)
979
Achados na doença de Wilson e fisiopat?
Fisiopat: Autossomica recessiva: mutação ATP7B: diminui excreção biliar de cobre Hepatica = aguda, cronica Olho = Deposito na membrana de Descemet (KF) Alterações no movimento ("parkinsonismo") e personalidade (quase smp associado com KF) Hemólise, dç vascular renal
980
Dgn doença de Wilson?
Triagem: redução de ceruloplasmina Confirma: KF, cobre (urina, hepatico) P-O: Bx hepática (ultimo exame)
981
TT Wilson?
Quelantes de Cu (tirentina, penicilamina) | TX: grave, refratário
982
Hemocromatose; o que é e como tratar?
``` Mutação HFE -> aumento da absorção intestinal e do ferro 6Hs: Hepatomegalia Heart (IC) Hiperglicemia Hiperpigmentação Hipogonadismo Hartrite ```
983
Triagem e confirmação hemocromatose?
Triagem: aumento de ferritina e Sat tranferrina | Confirmação: teste genetico/Fe hepático (Bx)
984
Hepatite B crônica (>6m): quando tratar?
* Replicação viral (HBeAg ou aumento HBV-DNA) + Lesão hepática (ALT ou Bx = A2F2 ou elastrografia) * Manifestações extrahepáticas * Imunossuopressão, HIV ou HCV, Hfam CHC
985
Como tratar Hep B crônica?
* Hbe Ag+ = Alfa-peg FN (sc, 48 sem) - desde que sem a, DAI, disfunção hepática, cardíaca, citopenia * HBeAg- = Tenoffovir (VO, tempo indet) * Se dç renal, cirrose B/C, imunos/QT: entecavir
986
Hepatite C crônica (>6m): quando tratar?
* Replicação viral (HCV-RNA) + Lesão hepática (APRI/FIB4 ou Bx = A2F2 ou elastografia) * Manifestações extrahepáticas * Imunossuopressão, HIV ou HCV
987
Regras do tt hep C crônica?
1) todos os genótipos: sofosbuvir + daclatasvir 2) tt 12 sem, exceto: HIV/ child B e C = 25 sem 3) Ribavirina = opcional para melhorar resposta
988
Cálculos radiopacos e radiotransparentes (biliares)?
Radiotransparente = colesterol (nao inciair investigação com RX) Preto e castanho - radiopacos
989
Fatores de risco para cálculos de colesterol?
``` Mulher Estrogenioterapia Idade avançada Obesidade Emagrecimento rápido Dç ileal (Chron, resecção) -> diminui recirculação entero-hepática dos sais bilares ```
990
Cálculos castanhos?
Colonização bacteriana crônica (origem na via biliar) 1) Obstrução - cisto, tumor 2) Parasita: c. sinensis
991
Sinal de Fox?
Equimose na base do pênis (pancreatite hemorrágica)
992
Sinal de Jobert?
Hipertimpanismo pré-hepático (ruptura visceral oca)
993
Sinal de Lanfond?
Acúmulo de sangue nas lojas subfrênicas (condições ginecológicas) -> irritação diafragmática e dor no ombro
994
Sinal de Kehr?
Dor aguda no ombro: presença de sangue ou outros irritantes na cavidade peritoneal homolateral (pct deitado com MMII elevados) * Ombro E = sinal de ruptura do baço
995
Inibidores de bomba de próton podem interfrir em quais exames para diagnóstico de H. pylori?
Urease Antígeno fecal Teste respiratório com ureia marcada Histológico * Nesses casos = suspender IBP 14 d antes * Sorologia não = não tem relação com a redução da população de H. pylori
996
Havendo indicação de VA definitiva, qual a preferência?
IOT (preferida)
997
Alternativas a IOT?
VA CIRÚRGICA: * Crico cirúrgica - 1a escolha, mas evitar <12 a * Traqueostomia -> por punção não é definitiva: adequada por 30-45 minutos!
998
Por que se evita crico cirúrgica em criança?
- Maior risco de estenose subglótica | - Maior risco de lesão da cartilagem cricoide
999
Qual a única estrutura circunferencial de suporte para a traqueia?
Cartilagem cricoide
1000
Indicações de via aérea cirúrgica (CI à IOT)?
- Trauma maxilofacial extenso - Distorção anatômica cervical - Incapacidade de visualização das cordas vocais (sangue, secreção ou edema)
1001
Indicações de VA definitiva no trauma?
* Apneia * Proteção da VA (sangue, conteúdo gástrico, comprometimento iminente: como hematoma retrofaríngeo em expansão) * Incapacidade para manter oxigenação adequada sob máscara * TCE grave (Glasgow <=8)
1002
Febre no perioperatório, conforme tempo de surgimento quais são as causas?
* Per-operatório: => Infecção pré-existent/reação a droga/reação tranfusional/hipertermia maligna * 24-72h: => Atelectasia/infecção necrosante da ferida * Após 3o dia: => Infecção da ferida/ITU/PNM
1003
Patógenos relacionados a infecção NECROSANTE da ferida?
GERMES MAIS VIRULENTOS: S. pyogenes C. perfringens (enfisema subcutâneo, formação de gás)
1004
Doença ulcerosa péptica, fatores de risco?
H. pylori AINE Tabagismo Sd Zollinger-Ellison (tumor hipersecretor de gastrina)
1005
Características da SZE?
Úlceras pépticas múltiplas, de localização atípica - ex.: jejuno (pode ter diarreia crônica, secretória)
1006
Localização das úlceras pépticas típicas?
Estômago e duodeno
1007
Após trauma: sangue no meato uretral, equimose perineal, bexigoma: qual a hipótese e conduta?
Possível trauma de URETRA * Evitar cateterização vesical (mesmo com bexigoma) - risco de falso trajeto do cateter * CD = URETROGRAFIA
1008
Colecistite acalculosa, cursa com pior prognóstico por qual motivo?
Maiores e mais precoces complicações: NECROSE, PERFURAÇÃO
1009
Conduta na colecistite acalculosa?
Cirurgia precoce: vídeo ou aberta
1010
Quando se indica colecistostomia percutânea na colecistite acalculosa?
Se o doente não tiver condição médica de ser operado: (após estbilização, avalia-se se cabe operar) * Instabilidade hemodinâmica grave
1011
Quando se indica drenagem endocscópica transpapilar com auxílio da CPRE na colecistite acalculosa?
Dificuldae ou CI à drenagem percutânea: - ascite - coagulopatia - hepatopatia avançada
1012
Características do hemangioma hepático?
Tu benigno mais comum do fígado Maioria assintomático (no maximo dor vaga) Captação periférica de contraste Mulheres 3:1 homens geralmente solitário e <5cm Ocorre com igual incidência nos dois lados do fígado >5cm: hemangiomas gigantes
1013
Quando ressecar o hemangioma?
Ruptura Crescimento significativo Sd Kasabach-Merritt: trombocitopenia + coagulopatia de consumo
1014
Quais marcadores têm valor prognóstico na pancreatite aguda?
``` PCR Elastase IL-1 IL-6 *amilase e lipase = apenas dgn!! ```
1015
Quais são critérios de gravidade/escores da pancreatite aguda?
Ranson Apache II BISAP Balthazar (índice de gravidade da TC)
1016
Qual a explicação de dor no ombro (pp D) no pós op de videolaparoscopia?
Presença residual de CO2 (pneumoperitôneo) = irritação diafragmática
1017
Qual a aplicação do uso de ABO na pancreatite aguda?
Necrose pancreática infectada | não há recomendação de antibioticoprofilaxia
1018
Pp causa de pancreatite aguda? E o que isso implica na propedêutica?
Biliar (por isso deve-se fazer USG para todos)
1019
A colecistectomia na pancreatite biliar leve deve ser feita...?
Na mesma internação!
1020
A colecistectomia na pancreatite biliar grave deve ser feita...?
Postergar até resolver a inflamação
1021
Grande indicação de CPRE na pancreatite aguda?
Colangite associada
1022
RCU x Chron quanto à extensão nas camadas do TGI?
``` RCU = mucosa Chron = transmural ```
1023
Qual o útimo "acometimento" ileal na RCU?
Ileíte de refluxo (não há lesão primária como úlcera, íleo é poupado)
1024
Programa de cirurgia segura da OMS: como é feito o checklist?
Itens que devem ser avaliados (1) Antes da indução anestésica - Confirmar identidade, local da cirurgia, procedimento consentimento - Demarcado local - Verificação de equipamento (anestesiologia, medicação) - Oxímetro de pulso colocado e funcionando - Alergia, VA difícil ou risco de perda sg >500mL (7ml/kg para crianças) (2) Antes da incisão - confimar que todos os membros se apresentaram, indicando nome e função - - Confirmar nome pct, procedimento e onde será aplicada a incisão - Verificar se foi feita profilaxia antimicrobiana nos últimos 60 min - Prevenção de eventos críticos (para o cirurgião, anestesista e equipe de enfermagem) - Exames de imagem essenciais disponíveis? (3) Antes do pct sair da sala - Membro da enfermagem confirma verbalmente: nome do procedimento, conclusão da contagem de instrumentos, compressas e agulhas, identificação das amostras, se há problemas com equipamentos - Cirurgião , anestesio, equipe de enf: Principais preocupações para recuperação e manejo?
1025
Sinal de Torres-Homem?
* Percussão dígito-digital na projeção hepática intensamente dolorosa, localizada e circunscrita * Característico de abscesso hepático * Método mais precoce para diagnóstico de ascite
1026
Sinal de Gersuny?
Crepitação produzida ao descomprimir o | abdome, indicando fecaloma.
1027
Sinal de Lenander?
Diferença entre a temperatura axilar e retal
1028
Sinal de Lapinsky (do psoas)?
Dor à compressão do ceco contra a parede posterior do abdome, enquanto o doente eleva o membro inferior direito estendido.
1029
Prognóstico na pancreatite aguda?
RANSON >=3 Balthazar (TC) >=6 APACHE-II >=8 PCR>=150
1030
Não fazem parte do RANSON?
TGP Amilase e lipase Bilirrubinas
1031
Acalasia com destruição apenas do pelxo de Auerbach?
Acalasia primária
1032
Indicações de EDA na DRGE?
(1) Sinais de alarme. (2) Idade > 45a. (3) Falha do tratamento empírico.
1033
Quais os sinais de alarme na DRGE que indicam realização de EDA?
(1) Anemia. (2) Odinofagia. (3) Disfagia. (4) ↓P.
1034
Grandes queimados podem desenvolvem hemoglobinúria e mioglobinúria e insuficiência renal tardia?
SIM
1035
Quais as três indicações para tratamento cirúrgico da DRGE?
(1) Refratário (IBP > 10a). (2) Recorrente. (3) Estenose e/ou úlcera.
1036
Qual a característica do pioderma gangrenoso da DII?
Lesão ulcerativa indolor Cura com cicatrização espontânea Comum na região pré-tibial
1037
Para que um sangramento seja detectado na angiografia, ele precisa ter..?
0,5ml/min
1038
Para que um sangramento seja detectado na cintilografia, ele precisa ter..?
0,1ml/min
1039
Desvantagem da cintilografia em um sangramento intestinal?
Não detecta local exato
1040
O que caracteriza um TCE leve?
ECG 13-15
1041
TCE moderado?
9-12
1042
TCE grave?
3-8
1043
3 | Quais os três achados anatomopatológicos mais clássicos da Retocolite Ulcerativa?
(1) Perda de haustrações ("cano de chumbo"). (2) Pseudopólipos (pós-inflamatórios). (3) Cripitite
1044
Qual região do TGI é caracteristicamente poupada pela Doença de Crohn?
Reto
1045
Quais os três achados anatomopatológicos mais clássicos da Doença de Crohn?
(1) Mucosa em "pedra de calçamento". (2) Granuloma não-caseoso. (3) Úlceras aftoides.
1046
Qual a principal manifestação extraintestinal comum às doenças inflamatórias intestinais?
Uveíte
1047
Qual o principal achado tomográfico da Isquemia Mesentérica Aguda?
Pneumatose intestinal
1048
Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Embolia ou Trombose Arterial?
Embolectomia/trombectomia + remoção do segmento infartado + papaverina.
1049
Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Vasoespasmo?
Papaverina intra-arterial.
1050
Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Trombose Venosa?
Heparinização.
1051
Quais os dois principais métodos diagnósticos para Isquemia Colônica (colite isquêmica)?
Clister opaco | Radiografia (Thumbprinting - sinal das impressões digitais)
1052
Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional acomete classicamente apenas o cólon?
Ogilvie
1053
Base no tratamento da RCU grave?
Hidrocortisona
1054
Doença fistulizante na Dç de Chron, qual a conduta obrigatória?
ABO (Mtndz +/- cirpro)
1055
Quais as seis principais indicações para tratamento cirúrgico da Doença Inflamatória Intestinal?
``` Tentar sempre primeiro o traamento conserador pp em Chron para evitar a evolução para sd intestino curto... Para cirurgia: (1) Instabilidade clínica. (2) Obstrução intestinal. (3) Displasia de alto grau/CA. (4) Hemorragia grave (5) Megacólon tóxico refratário (6) Fístulas persistentes. ```
1056
Qual a indicação de rastreio de CA colorretal no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?
Colono + biópsia anuais após 8-10 anos de doença.
1057
Na urgência qual cirurgia é preferida n RCU?
Colectomia à Hartmann
1058
Local mais comum de acometimento da doença de Crohn?
Íleo terminal
1059
A síndriome de Zollinger-Ellison pode existir de forma isolada ou...?
Como parte da NEM-1 = coexistência com hiperpara primário (hipercalcemia) e adenomas hipofisários
1060
Má absorção na fbrose cística é secundária a...?
Insuficiência pancreática exócrina
1061
Aminosalicilatos na DII têm ação?
Local, pouca repercussão sistêmica
1062
Cirurgia eletiva na RCU?
Protocolectomia eletiva com IPAA (pouch ileal e anastomose anal, mantendo o esfíncter)
1063
Fístula colovesical ("ar na urina"), pensar em?
Diverticulite Ca colorretal Chron
1064
Formação de pseudodivertículos é típica de Chron ou RCU?
RCU
1065
No abscesso hepático bacteriano, as bactérias alcançam o fígado mais comumente pela via...?
Biliar
1066
No abscesso amebiano, acometimento gastrointestinal é comum ou incomum pela ameba/
Incomum
1067
Neoplasia colorretal acomete qual das DII com maior risco?
RCU
1068
Eritema nodoso pode estar presente em quais DII?
Ambas
1069
Paramtros para a avaliação de gravidade de Chron/RCU?
Número de evacuações, dosagem de VHS, PCR,etc
1070
Perda de haustrações e encurtamento do cólon são achados na DII que sugerem?
cronicidade
1071
Colangiorressonância com imagem em "colar de contas" sugere...?
CEP
1072
Pseudomembranas da colite membranosa no histopatológico se manifestam como...?
Tampão mucoso fibrinoleucocitário
1073
Síndrome dispéptica, critérios diagnósticos?
1 dos 3: - Dor ou queimação epigástrica - Plenitude pós-prandial - Saciedade precoce
1074
Dispepsia funcional representa quantos %?
75%
1075
Quais são causas orgânicas de dispepsia?
* Doença biliar (dor mais frequente no hipocôndrio D que epigástrica) * Câncer * Refluxo * Úlcera péptica
1076
Quando indicar EDA para avaliação de síndrome dispéptica?
> 45 anos; refratariedade ou Sinais de alarme: - Perda ponderal - Vômitos recorrentes - Disfagia progressiva - Odinofagia - Anemia - Icterícia - Hematêmese - Massa abd palpável - Linfadenopatia - Hfam - Gastrectomia parcial prévia
1077
Como diferenciar DRGE de episódios eventuais de refluxo?
Intenso e persistente
1078
Fisiopatologia do DRGE?
Perda de mecanismo antirrefluxo: * EEI (perda ou diminuição do tônus) * Junção esofagogástrica: alteração da angulação (ex.: hérnia hiatal)
1079
Quais são os sintomas típicos e atípicos da DRGE?
=>Típicos = acometimento esofagiano * Pirose (queimação acendente retroesternal) * Regurgitação (retorno do conteúdo gástrico) =>Atípicos = acometimento extra-esofagiano * Faringite * Rouquidão * Tosse crônica * Broncoespasmo * PNM
1080
Complicações do DRGE? Qual porcentagem dos pcts com DRGE é por elas acometido?
Esofagite, úlcera, estenose péptica, Barrett | 50%!
1081
Sintomas específicos x não específicos do refluxo?
Típicos são específicos!
1082
Esôfago de Barrett representa que tipo de alteração histológica?
Escamoso estratificado -> colunar (intestinal)
1083
Diagnóstico de certeza Barrett?
Bx (EDA apenas sugere)
1084
Tratamento da DRGE?
* Medidas antirrefluxo (comportamentais) * tto farmacológico * cirurgia antirrefluxo (alguns caos)
1085
qual a duração do tratamento farmacológico para DRGE?
8 semanas (média 6-12)
1086
Como é feita a terapia farmacológica do DRGE?
* IBP em dose plena: Omeprazol 20mg ou Pantoprazol 40 mg ou Esomeprazol 40mg ou Lasoprazol 30mg * Recorrência: IBP sob demanda ou crônico (em desuso) * Sem melhora: dose dobrada (2x/dia) * Refratária: considerar cirurgia
1087
Como é a cirurgia para o tratamento de refluxo?
Fundoplicatura: fundo gástrico "abraça" esôfago distaldistal
1088
Indicações cirurgia no DRGE?
Refratariedade Alternativa a uso crônico Complicações: estenose e úlcera * Barrett não é indicação consensual
1089
Quais são os exames pré-requisitos para realização de cirurgia no DRGE?
``` pHmetria 24h (PO: confirmação, documentar) Esofagomanometria (escolha da técnica) ```
1090
Fundoplicatura total: como é e quando está indicada?
Total (Nissen) -> abraço completo: melhor técnica, esfíncter forte -> Evitar se contratilidade esofágica ruim (<30mmHg distal ou <50% atividade peristáltica): risco de acalasia (esfíncter não relaxa)
1091
Tipos de fundoplicatura?
* Total (nissen) * Anterior (Dor, Thal) * Posterior (Toupet, Lind)
1092
Conduta no esôfago de Barrett?
IBP 1x/dia * Sem displasia = EDA 3-5 anos (com biópsia) * Displasia baixo grau= ablação endoscópica * Displasia de alto grau = ablação endoscópica * Adenocarcinoma invasivo (conduta de CA: envolve esofagectomia exceto se limitado à mucosa)
1093
Por que com o desenvolvimento do esôfago de Barrett os sintomas involuem?
Protege o esôfago distal do refluxo ácido
1094
Úlcera péptica acomete quais topografias?
Estômago e duodeno
1095
Fisiopatologia da úlcera péptica?
Aumento da agressão//redução da barreira Agressão = ácido Facilitadores= AINE, H.pylori (não geram agressão direta)
1096
As células parietais estão mais concentrdas em que região do estômago?
Fundo
1097
Padrão ouro para o dgn DRGE?
pHmetria
1098
Como a antrectomia ajuda no tt de DRGE?
Antro produz gastrina, que tal como o vago e histamina estimulam secreção ácida
1099
COX-1 é associada a..?
Barreira mucosa do estômago
1100
H. pylori está associado à DRGE?
NÃO!
1101
Transmissão do H.pylori?
Oral-oral, gastro-oral ou fecal-oral | mais prevalente com menor nível socioeconômico
1102
Etapas da infecção por H. pylori?
1) Infecta antro: hipercloridria (inibe somatostatina) | 2) infecta tudo: Hipocloridria e diminuição de barreira
1103
Principal etiologia das úlceras gástricas e duodenais?
H. pylori (90-95% das duodenais, 75% gástricas)
1104
Não havendo AINE ou H.pylori pensar em qual causa para úlcera?
SZE (gastrinoma): úlceras pépticas múltiplas e refratárias
1105
Clínica da úlcera gástrica e duodenal?
Gástrica:disepsia que piora com alimentação (mais associada com náuseas) Duodenal: dispepsia pior 2-3h após alimentação e à noite (alivia com alimentação) * Até 40% = assintomáticos!!!
1106
Diagnóstico de doença ulcerosa péptica?
<45 a , sem sinais de alarme = presuntivo EDA se sinais de alarme ou >45 anos, ou refratário ao TT clínico * Sempre pesquisar H.pylori (sorologia, ureia respiratória ou Ag fecal se não fez EDA, se fez EDA: teste da urease ou histopatologia : PO)
1107
Fisiopatologia da úlcera duodenal?
Hipercloridria (infecta mucosa antral e inibe céllulas D produtoras de somatostatina) -> metaplasia gástrica no duodeno -> colonização pelo H.pylori e inibição da produção de bicarbonato -> duodenite e úlcera
1108
Fisiopatologia da úlcera gástrica?
Tipo I - pequena curvatura Tipo II - do corpo gástrico associada à duodenal Tipo III- Pré-pilórica Tipo IV - Pequena curvatura alta próximo à JEG V - AINE (independente do local) Tipo II e III e duodenal - hipercloridria Tipo I e IV - hipocloridria (mucosa mais suscetível ao ácido e à pepsina)
1109
Lembrar dos locais de ulceras por hipocloridria?
cantos menores do estômago
1110
A maioria das pessoas infectadas por H. pylori desenvolvem úlcera?
Não! Apenas 10-15% O que faz desenvolver ou não é indefinido (fisiopatologia da formação de úlceras por H.pylori permanece indefinida!)
1111
Quais fatores têm efeito sinérgico ao H.pylori no desenvolvimento de úlcera gastroduodenal?
Tabagismo/Uso de AINE
1112
Localização mais comum de úlcera gástrica?
Peq curvatura (tipo I)
1113
Qual a úlcera mais prevalente: gástrica ou duodenal?
Duodenal
1114
Qual úlcera se associa mais a risco de neoplasia?
Gástrica (biopsiar sempre, controle de cura: nova EDA pós cura)
1115
Situaçoes que aumentam histamina e por consequência acidez gástrica?
Policitemia vera Mastocitose Leucemia basofílica
1116
Comportamento de ca de duodeno?
Raro e mais comum lesão polipoide (ulcerada não!)
1117
Quais são as medidas gerais para o tratamento de úlceras gástricas e intestinais?
* Reduzir acidez => IBP 4-8 semanas * Questionar AINE * Pesquisar e erradicar H. pylori
1118
Como é feita a pesquisa da H. pylori ?
* EDA: teste rápido da urease/histologia | * Sem EDA: Urease respiratória/Ag fecal/ sorologia
1119
Como se dá a erradcação do H. pylori?
Claritro 500mg 2x dia Amoxi 1 g 2x dia Omeprazol 20 mg 1x dia (ou outro IBP) * Mudança (2018) = 14 dias BR
1120
Como se faz o controle de cura para H. pylori?
Se úlcera gástrica vista à EDA => Nova EDA! (Bx: PO ou teste da urease) Sem úlcera gástrica vista na EDA=> Teste de ureia respiratória (preferível), antígeno facal
1121
Qual teste não é indicado para controle de cura?
Sorologia H.pylori (Ac mantidos altos mesmo após tto) - requer queda >40-50% em 6 meses para confirmar
1122
Causa mais comum de síndrome dispéptica?
Funcional
1123
Quando pode ser feita cultura do material gástrico ou duodenal para H.pylori?
Pouco usada para diagnóstico (difícil isolamento, alto custo) Determinar sensibilidade pp se falha terapêutica ao ABO
1124
Se suspeita de DUP em paciente sem indicação para EDA e síndrome dispéptica?
* Pesquisa do H. pylori por exames não invasivos * Se + = IBP + ABO * Se - = IBP ou bloqueadores H2 (EDA para refratários e recorrentes)
1125
Tratamento do linfoma MALT gástrico?
Maioria dos casos = apenas erradicação do H. pylori
1126
* Quando indica-se pesquisar e tratar o H. pylori?
Indicações Clássicas: * DUP * Presença de linfoma MALT Outras: * Síndrome dispéptica sem indicação de EDA (funcional) * História de CA gástrico em parente de 1o grau * Lesões pré-neoplásicas de Ca gástrico (gastrite atrófica e metaplasia intestinal) * Após tt de adc gástrico * Uso crônico AAS/AINE * PTI * Anemia ferropriva inexplicada
1127
Refluxo ou DRGE indicam pesquisa e tto de H. pylori?
NÃO!
1128
Conceito de dispepsia funcional?
* Queixas dispépticas nos últimos 3 meses que se iniciaram no mínimo 6 meses antes * Pelo menos um: - empachamento pós-prandial - saciedade preoce - dor epigástrica - queimação epigástrica * Ausência de lesões estruturais (EDA normal)
1129
Quanto tempo após a EDA na úlcera gástrica deve ser feita nova EDA?
8-12 semanas
1130
Classificação de Sakita para DUP?
``` A= active H= healing S= scar (não requere tt antissecretor) ```
1131
Causas de não cicatrização de uma úlcera com o tratamento?
* Falha na erradicação do H. pylori * Uso de AAS/AINE * Baixa adesão ao tt com antissecretor * Úlcera não péptica (ex.: adenocarcinoma) * Hipersecreção gástrica (ex.: gastrinoma)
1132
Indicação de cirurgia na úlcera péptica?
- Hemorragia - Obstrução - Perfuração - Caso não haja cicatrização da úlcera (refratariedade ao tt clínico) - Recidivas constantes ao tt clínico e erradicação do H. pylori
1133
Quais são as regras n tratamento de uma úlcera péptica?
Hipercloridria: Vagotomia +/- antrectomia Se úlcera gástrica: retirar a úlcera (em geral envolve agum grau de gastrectomia) Se úlcera duodenal: não requer retirada da úlcera
1134
Como é o tratamento cirurgico da úlcera duodenal?
* Vagotomia troncular com piloroplastia = mais usada * Vagotomia troncular com antrectomia (mais complicações mas menor recidiva) * Vagotomia superseletiva (gástrica proximal) = complica menos, mais recidiva
1135
Por qual motivo se realiza piloroplastia na vagotomia troncular?
Vago tem ação motora no estômago => ramo para o piloro coordena o relaxamento: se mantido o piloro deve-se fazer incisão para cortar as fibras e manter o relaxamento (bloqueio vagal = atonia gástrica - não chega Ach no antro!)
1136
Qual a função da antrectomia se hipercloridria?
Perde-se o estímulo da gastrina
1137
O que é obrigatório após uma antrectomai?
Reconstrução do trânsito!
1138
Tipos de reconstrução do trânsito gástrico?
Gastroduodenostomia: Billroth I Gastrojejunostomia: Billroth III (alça aferente ligada ao pâncreas)
1139
Por que a vagotomia superseletiva pode ter mais recidiva?
Pois algum ramo pode ser acidentalmente mantido
1140
Tratamento das úlceras gástricas conforme o tipo?
* Tipo I: Gastrectomia distal + reconstrução a BI * Tipos II e III: Vagotomia + Gastrctomia distal + reconstrução a BI ou BII * Tipo IV: Gastrectomia subtotal (úcera mais alta) + reconst Y-Roux
1141
Qual o procedimento mais "fisiológico" no tratamento da úlcera péptica duodenal?
Vagotomia gástrica proximal (superseletva)
1142
Vagotomia troncular x seletiva x superseletiva
* Troncular = Secciona tronco do vago (desnervação do estômago e órgãos abdominais) * Seletiva = mantém fibras vagais dos outros órgãos * Superseletiva = Corta apenas inervação para corpo e fundo (céls parietais)
1143
Qual reconstrução é mais fisiolófica? E qundo se opta por uma ou outra após antrectomia?
BI - mais fisiológica | BII - Inlamação ou retração fibrótica grave do duodeno
1144
Quais as complicações da gastectomia com reconstrução?
- Dumping - Gastrite alcalina - Síndrome da alça afrente
1145
O que é a síndrome de Dumping?
Derramamento, chegada rápida do alimento no duodeno
1146
Dumping precoce?
15-20 min Distensão intestinal (mecânica) GI = dor, náusea, diarreia Vasomotores = taquicardia, palpitação, rubor (liberação de serotonina e bradicinina) :síncope rara
1147
Por que a vagotomia pode gerar diarreia?
Desnervação vagal do sistema biliar -> aumento de secreção de sais biliares no duodeno
1148
Qual está mais associada a dumping e outras complicações pos op> BI ou BII?
BII.
1149
Dumping tardio?
2-3h Insulina liberada em quantidades suprafisiológicas já que a absorção alimentar deixa de ser gradual: HIPOGLICEMIA!
1150
Tratamento do dumping?
Fracionar as refeições | Deitar logo após a alimentação
1151
Gastrite alcalina, o que é?
Gastropatia por refluxo biliar Refluxo biliar e pancreático -> gastrite Ocorre mais em BII - no BI, deve seguir trajeto anti-peristáltico para ocorrer * Clínica = dor contínua, sem melhora com vômito (bilioso) - a causa é inflamação
1152
Tratamento da gastrite alcalina?
Reoperar em Y de Roux | * Colestiramina (quelante de sais biliares) pode atenuar
1153
Síndrome da alça aferente?
Acotovelamento/angulação da alça aferente Exclusiva de BII Bile e suco pancreático não têm como sair: distensão e dor abdominal Vômito bilioso em jato que MELHORA dor (ao desfazer acotovelamento)
1154
Tratamento da síndrome da alça aferente?
Y de Roux
1155
Síndrome de Werner, o que é?
NEM-1 Tumores endócrinos liberadores de hormônios * Gastrinoma * Prolactinoma *Hiper PTH (nefrolitíase, reabsorção óssea)
1156
Mnemonico para o NEM-1?
3P: Pâncreas, Ptuitária (hipófise, prolactinoma), Paratireoides
1157
Diagnóstico e tratamento do NEM-1
Dgn e tt individual de cada tumor
1158
Confirmação da SZE?
Gastrinemia (>1000pg/mL) pH gástrico (<2,5) Teste da secretina (aumento da gastrinemia): tu responde à secretina
1159
Tratamento da SZE?
Terapia antissecretora intensa | Localizar e extrair o tumor
1160
O que pode ocorrer na SZE com o agravamento das múltiplas úlceras?
Pneumoperitôneo
1161
O que é igual e diferente em BI e BII?
São idênticas quanto à ressecção (antrectomia) mas diferem em rlação à enteroanastomose
1162
Complicações precoces do tt cirúrgic | o da úlcer gástrica?
Sangramento, deiscência, fístulas
1163
Síndrome do antro retido?
Gastrectomai subtotal com anastomose BII se deixdo antro residual no coto duodenal Antro retido é banhado por secreção alcalina e produz gastrina -> úlceras recorrentes
1164
Causas de disfagia de transferência (orofaríngea)?
Proximal, causa engasgo * Doenças musculares: miastenia gravis, polimiosite * Doenças neurológicas: ELA, sequela AVE
1165
Causas de disfagia de condução (esofágica)?
Mais distal, causa entalo * Obstrução mecânica (ex.: tumor) * Distúrbio motor (diferente da de transferência é o que mais chama atenção no caso)
1166
Clínica da disfagia de condução?
DISFAGIA + REGURGITAÇÃO + PERDA DE PESO * Alimento "entalado" sofre digestão e "apodrece" -> HALITOSE * Regurgitação de alimentos não digeridos (pode haver broncoaspiração * Perda de peso
1167
Abordagem inicial na disfagia de condução?
Esofagografia baritada * Ver obstrução mecânica: - divertículos - aneis e membranas - estenose péptica - tumor
1168
Causas motoras de difagia de condução?
Acalasia (Chagas) Espasmo esofagiano difuso Esclerodrmia
1169
Fisiopatologia do divertículo de Zenker?
* Hipertonia do músculo cricofaríngeo (EES) * Após 20-30 anos: escape da mucosa-submucosa (falso divertículo) * Região de fragilidade: triângulo de Killian - Junção fibras oblíquas (m. tireofaríngeo) fibras horizontalizadas (m. cricofaríngeo)
1170
Mecanismo de formação do div Zenker?
Pulsão
1171
Clínica e epidemiologia do div Zenker?
Idosos (7a década) Disfagia, halitose, regurgitação Pode haver compressão exrínseca do esofago pelo diverticulo SNG pode perfurar =mediastinite
1172
Diagnóstico do div Zenker?
Esofagografia baritada P-O
1173
O que deve ser evitado no div Zenker?
EDA (risco de ruptura)
1174
Tratamento do divertículo de Zenker?
< 2xm: miotomia >=2cm: miotomia + pexia (até 5cm) ou diverticulectomia >3cm (preferível) =: EDA: (miotomia + diverticulotomia - comunicar com luz do esofago) * Abordagem endoscópica preferível se >3m = alta precoce
1175
Acalasia primaria (idiopática), qual a lesão predisponente?
Destruição do plexo de Auerbach (mioentérico)
1176
Acalasia, fisiopaologia e clínica?
* Hipertonia do EEI (P>35mmHg) * Perda do relaxamento fisiológico do EEI (não relaxa) * Peristalse anormal - Disfagia, regurgitação e perda de peso
1177
Diagnóstico diferencial: acalasia x câncer?
Acalasia: + jovens e clínica mais arrastada que câncer | No câncer, há perda de peso mais expressiva
1178
Diagnóstico de acalasia?
Abordagem iniial: esofagografia baritada, EDA | P-O: esofagomanometria
1179
Zenker, mais comum de qual lado?
Esquerdo
1180
Achado na esofagografia baritada que sugere acalasia?
Sinal do bico de pássaro (ou chama de vela) - afilamento distal do contraste
1181
Sinal do bico de pássaro no exame contrastado baixo?
Volvo de sigmoide
1182
Graus de acalasia?
``` 4, 7, 10: I: até 4cm II: 4-7cm III: 7-10 cm IV: >10cm (dolicomegaesôfago) -FR para cancer ```
1183
Acalasia é diagnóstico diferencial de risco para qual tipo de câncer esofágico, principalmente?
Ca esofágico!
1184
Tratamento da acalasia?
Estpagios iniciais: nitrato, BCC, sildenafil, botox Mais avançados: dilatação pnm por balão (arombar esfíncter) Cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura IV: Esofagectomia (megaesofago>10cm)
1185
Causas de esofagite eosinofílica?
``` DRGE Infeções Dçs do tec conjuntivo Hipersensibilidade às drogas Síndrome hipereosinofílica ```
1186
Qual o divertículo mais comum de esôfago?
Zenker
1187
Tipos de divertículo esofágico e mecanismos?
Paraesofágico (Zenker), parabrônquico, epifrênico Paraesofágico: pulsão Os demais: tração
1188
Divertículos do esôfago médio são mais comuns...?
à direita
1189
Fundoplicatura de 360 graus...?
Nissen
1190
Tipos de hérnia hiatal?
Por deslizamento (I), paraesofágica (II): leva consigo orgão abdominal como fundo gástrico, III: mista; IV: passagem de outros órgãos pelo hiato que não o estômago
1191
Quando se indica cirurgia na hérnia de hiato?
``` * POR DESLIZAMENTO, se: Esofagite por refluxo severa (estenose, úlceras, Barrett) Resposta incompleta ao tt Reciivas * Mistas e do tipo IV * PARAESOFÀGICA: sempre! ```
1192
O que é o esofago de Barrett?
Substituição de epitélio estratificado por colunar (metaplasia intestinal)
1193
Qual a relação anatômica entre os ramos do n. vago e o esôfago?
Vago E = anterior | Vago D = posterior
1194
Hérnias diaframáticas congênitas?
Morgagnii e Bochdalek
1195
Fisiopatologi e omplicações das hérnias diaframáticas paraesofágicas e por deslizamento?
* Paraesofágica: JEG em posição normal (abaixo do diafragma) e porção do estômago é empurrada para cima até ficar ao lado do esôfago > não dá refluxo e sim ESTRANGULAMENTO e/ou VOLVO GÁSTRICO * Deslizamento> JEG atravessa diafragma, maior chance de DRGE
1196
Síndrome da alça eferente?
BII: alça eferente hernia para trás da anastomose bloqueando passagem de alimentos (raro) Regurgitação com restos alimentares CD= Reução da hérnia com fechamento do espaço retroanastomótico
1197
Risco de adenocarcinoma esofágico no paciente com Barret é?
0,5% ao ano | 40 x mais que população normal
1198
Síndrome de Boerhaave?
Perfuração esofágica após episódios de vomitos forçados | Pode haver sinal de Hamman
1199
O que é o sinal de Hamman?
Som estridente, sincronizado aos batimentos cardíacos na ausculta Batimento cardíaco contra tecidos preenchidos de ar Pneumoediastino, pneumopericárdio Trauma (ferimento traqueobrônqico), procedimentos médicos, sd Boerhaave
1200
Indicações de pHmetria de 24h no DRGE?
Cirurgia/situações duvidosas... (1) Confirmação de diagnóstico antes da cirurgia antirrefluxo (2) Reavaliação de pacientes sintomáticos após a cirurgia (3) Sintomas atípicos de refluxo sem resposta ao tt clínico por 2-3 meses (4) Sintomas típicos refratários à terapia com EDA normal ou duvidosa (se EDA alterada não precisa)
1201
Hemorragia digestiva oculta x obscura?
* Oculta= detectada apenas por exames laboratoriais | * Obscura = Sem foco de sangramento definido mesmo após endoscopia
1202
Por que não se pode confiar no hematócrito das primeiras 24-48h do sangramento digestivo?
Perde-se proporcionalmente líquido e hemácias
1203
Avaliação inincial do sangramento digestivo?
1) Estabilização clínica: PAS>100 FC<100 diurese >0,5ml/kg/h (>1 em crianças) 2) Descobrir fonte do sangramento
1204
Qual cálculo é radiotransparente?
Ácido úrico
1205
Quais manifestações clínicas sugerem cálculo renal impactado em junção uretero-pélvica?
Dor lombar + náuseas/vômitos.
1206
Qual a indicação de Litotripsia Extracorpórea na Nefrolitíase Aguda?
Cálculo proximal e < 2 cm.
1207
Quais as principais contraindicações à Litotripsia Extracorpórea?
Gestação e AAA
1208
Quais as indicações de Nefrolitotripsia Percutânea na Nefrolitíase Aguda?
(1) Cálculo proximal e > 2 cm. (2) Cálculo no Polo Renal INFERIOR.
1209
Quais as indicações de Ureteroscopia na Nefrolitíase Aguda?
(1) Cálculo em ureter médio e distal. (2) Cálculo > 1000 UH.
1210
O cálculo de Estruvita é sugerido por quais achados laboratoriais?
(1) Urinocultura com Proteus/Klebsiella (2) pH urinário > 7,5.
1211
Quais as indicações de rastreio para Câncer de Próstata?
(1) ≥ 50 anos. (2) ≥ 45 anos + FR/negros/HF+ (3) > 75 anos se expectativa > 10a.
1212
Quais valores de PSA indicam realização de USG para pesquisa de Câncer de Próstata?
≥ 4 ng/mL (+60a). > 2,5 ng/mL (-60a).
1213
Qual a valocidade, densidade e fração livre de PSA que indica realização de USG para pesquisa de Câncer de Próstata?
Velocidade>0,75 ng/mL/ano Densidade >0,15 Fração livre <25%
1214
O que indica uma biópsia de próstata com Escore de Gleason entre 7 e 10?
Indiferenciada (pior prognóstico)
1215
Quais achados sugerem Câncer de Próstata Avançado?
PSA>20 | Gleason >6
1216
Estadiamento do ca de próstata?
T1 - confinado à próstata e não palpável T2 - confinado à próstata e palpável T3 - tumor extracapsular T4 - extensão a órgãos adjacentes
1217
Quais estádios do Câncer de Próstata determinam uma neoplasia localmente avançada?
T3 e T4
1218
Quais as terapêuticas propostas para Câncer de Próstata LOCALIZADO?
(1) Prostatectomia radical ± linfadenectomia (2) RT ± terapia anti-androgênica. (3) Vigilância (se PSA < 10, Gleason <7) (4) Observação (expectativa < 10a).
1219
Quais as terapêuticas propostas para Câncer de Próstata METASTÁTICO?
(1) Terapia anti-androgênica. (2) Se refratária: QT.
1220
Quais abordagens estão incluídas na Terapia Anti-androgênica do Câncer de Próstata?
(1) Orquiectomia bilateral. (2) Agonista GnRH (goserelina). (3) Anti-androgênicos (flutamida).
1221
Qual a terapêutica proposta para Câncer de Bexiga sem invasão muscular?
Ressecção endoscópica ± BCG.
1222
Qual a terapêutica proposta para Câncer de Bexiga com invasão muscular?
Cistectomia
1223
Quais as quatro indicações clássicas de correção cirúrgica de Hérnia Umbilical em crianças?
(1) Concomitância com Hérnia Inguinal (2) > 2 cm (3) DVP (4) Persiste até 04-06 anos.
1224
Quais as duas indicações clássicas de correção cirúrgica de Hérnia Umbilical em adultos?
Sintomática | Ascite volumosa
1225
Qual a principal estrutura que preenche o canal inguinal na mulher?
Ligamento redondo do útero
1226
Em relação aos vasos epigástricos, a Hérnia INDIRETA é...
Lateral (direta: medial)
1227
No exame físico do canal inguinal, uma protrusão que toca a PONTA do dedo do examinar é uma hérnia...
indireta
1228
Quais os tratamentos propostos para uma Hérnia de parede abdominal ENCARCERADA?
(1) Redução manual (m. de Taxe). (2) Herniorrafia de urgência.
1229
Quais os tratamentos propostos para uma Hérnia de parede abdominal ESTRANGULADA?
Quais os tratamentos propostos para uma Hérnia de parede abdominal ESTRANGULADA?
1230
Quais os quatro achados clínicos que indicam uma Hérnia de parede abdominal ESTRANGULADA?
(1) Irritação peritoneal (2) Flogose local (3) Acidose metabólica (4) Obstrução intestinal.
1231
Em caso de hérnia de parede abdominal, em qual situação indica-se uma laparotomia xifopubiana?
Redução da hérnia durante indução anestésica.
1232
Quais as três técnicas cirúrgicas propostas para abordagem ANTERIOR de hérnia de parede abdominal?
(1) Shouldice (2) Lichtenstein (3) McVay
1233
Quais as duas técnicas cirúrgicas propostas para abordagem POSTERIOR de hérnia de parede abdominal?
(1) Stoppa (2) Videolaparoscópica (TEP e TAPP).
1234
Quais as duas indicações para abordagem posterior de uma hérnia de parede abdominal?
(1) Hérnias bilaterais. (2) Hérnia recidivante (estrangulada).
1235
No que consiste a técnica de Stoppa?
Instalação de tela gigante pré-peritoneal
1236
Quais as duas técnicas videolaparoscópicas para reparo de hérnia de parede abdominal?
TEP: totalmente extra peritoneal. TAPP: transabdominal pré-peritoneal.
1237
Hérnia de Richter?
Pinçamento da borda antimesentérica + | Isquemia sem obstrução
1238
Quais as medidas de minimização de risco cirúrgico propostas para pacientes com < 4 METs?
Se IRCR ≥ 3: β-bloqueadores. Se cx vascular: Estatina.
1239
Quais as cinco situações clínicas que têm indicação para solicitação de exames pré-operatórios?
(1) Homem > 45 anos. (2) Mulher > 55 anos. (3) Neurocirurgias (4) Cirurgia torácica (5) Cirurgia com perda estimada > 2L.
1240
Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados para um paciente acima de 55 anos?
ECG + hemograma. * Homens = ECG após 45 * Mulheres = ECG após 55
1241
Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados para um paciente acima de 70 anos?
ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + função renal.
1242
Para quais cirurgias está indicado a solicitação de Coagulograma nos exames pré-operatórios?
(1) Cx com estimativa de perda > 2L. (2) Neurocirurgias. (3) Cirurgias torácicas.
1243
Qual a recomendação para o manejo de Corticoides no perioperatório?
Trocar por Hidrocortisona EV 8/8h (intraop e manter 24/48h)
1244
Em que situação o AAS deve ser mantido?
Coronariopata (exceto neurocir ou de próstata)
1245
Com o uso de warfarin, aturoriza-se operar com qual INR?
<= 1,5 * Supernser 4-5 dias antes da cirurgia e utilizar heparina HBPM: iniciar ate 24h antes HNF: inicar até 6h antes
1246
Profilaxia de TEP e TVP conforme o score de Caprini?
1 ponto: 41-60 anos, cirurgia pequena, uso de ACO 2 pts: 61-74 anos, cirurgia >45 min 3 pontos: >= 75 anos, história de TVP 5 pontos: Ortopédica, AVC<1 mês * Muito baixo (0 pts) = deambulação precoce * Baixo (1-2 pontos) = compressor pneumático intermitente, meia elástica (2a opção) * Moderado (3-4 ptos): heparina * Alto (>=5): heparina + compressor
1247
Em quais condições há indicação de profilaxia antibiótica para Cirurgia Limpa?
(1) Uso de corpo estranho. (2) Incisão óssea.
1248
Princiapis causas de aumento de PA no pós op?
Hipotermia e dor
1249
Etapa final da indução anestésica?
Intubação
1250
Intubação de sequência rápida, é preferida quando?
Teauma Gestante (maior risco de broncoaspiração)
1251
Instabilidade hemodinamica contraindica quais tipos de anestesa?
Bloqueio do neuroeixo | Geral com propofol (CI no choque)
1252
O que aumenta risco para deiscência aponeurótica?
* Má técnica cirúrgica (ex.: emergências) * Maior idade * Desnutrição * Ascite
1253
Principal causa de febre nas primeiras 24 horas pós-op?
Atelectasia
1254
Causasde febre no per-operatório?
* Infecção preexistente * Reação a droga/transfusão * Hipertermia maligna
1255
Causas de febre de 24-72h pós-op?
Atelectasia | Infecção necrosante da Ferida
1256
Quais são os agentes da infecção necorsante da ferida?
S. pyogenes C. perfringens (mais agressivos, virulentos)
1257
Cirurgias que mais comumente geram atelectasias?
Cirurgias torácicas e abdominais
1258
Causas de febre >72h pós-op?
* Infecção: Ferida operatória (S. aureus) (5-7 dias após), ITU, PNM (3-5 dias após) * TVP
1259
Graus no trauma duodenal?
I: Hematoma em porção única ou laceração em espessura parcial sem perfuração II: Hematoma em mais de uma porção, laceração <50% cirunferência III Laceração 50-75% da circunferência da 2a porção; 50-100% circunferência da 1a, 3a e 4a porções IV: Laceração >75% circ 2a porção; envolvimento de ampola ou ducto biliar comum distal V: Vascular: Lesão maciça do complexo duodeno- pancreático/desvascularização do duodeno
1260
Tratamento do trauma duodenal?
* I e II: Evolução >6h => rafia simples e omentoplastia Evolução >6h: descompressão duodenal = sonda, jejuno ou duodenostomia * III: Reparo primário, exclusão pilorica e drenagem (y rox é alternativa) * IV: Reparo do duodeno e ducto biliar + posicionamento do dreno de Kehr com longa alça transpapilar * V: Whipple
1261
Trauma colorretal: mais comum em qual tipo de lesão? E qual a região mais acometida?
* Mais comum em trauma PENETRANTE | * Região mais acometida: TRANSVERSO
1262
Tratamento do trauma colorretal?
COLON * Se <4-6h, estável, sem lesão vascular, transfusão <6 concentrado: Reparo primário (preferível cólon D) ou ressecção + anastomose 1aria * Restante dos casos: Ressecção segmentar + colostomia e posterior reconstrução RETO * Intraperitoneal: = cólon * Extraperitoneal= desbridmento, reparo primário, dreno, colostomia proximal de proteção
1263
Trauma pancreático ,graus?
I: Contusão leve ou laceração superficial sem lesão ductal II: Contusão maior ou laceração maior sem lesão ductal ou perda de tecido III: Transsecção distal ou lesão do parênquima com lesão ductal IV: Transecção proximal ou lesão parenquimatosa envolvendo a ampola V: Trauma maciço envolvendo cabeça do pâncreas
1264
Conduta no trauma pancreático?
* I e II (exceto se laceração maior): Observação * II com laceração maior sem lesão ductal: Dieta zero desbridamento, hemostasia e drenagem * III, IV, V: Tentar procedimentos que desviem as secreções biliares, gástricas e pancreáticas do duodeno, como a diverticulização duodenal (antrectomia + gastrojejunostomia) com ou sem coledocostomia (se envolvimento da ampola de Vater) * Whipple = se hemorragia incontrolável
1265
Principal complicação no trauma de pâmncreas?
Fístula pancreática com ou sem abscesso
1266
Tratameno da fístula pancreática?
Conservador (drenagem, dieta zero e NPT) | Se abscesso: drenagem
1267
Tratamento do trama renal?
* Abordagem cirúrgica nas lesões penetrantes *Traumas fechados= conservador em geral Obs.: hematomas perirrenais sem lesão vascular ou parenquatmosa devem ser observados clinicamente
1268
Trauma de bexiga, tipos?
* Laceração intraperitoneal = aumento súbito da pressão intravesical (a bexiga "explode") * Laceração extraperitoneal = associada a frturas pélvicas = rutura por tração dos ligamentos pubovesicais ou perfuração direta por es´pículas ósseas
1269
Trauma de bexiga: diagnóstico intraperitoneal x extra?
* Intra = extravasamento de contraste para o peritônio (imagem em "orelha de cachorro") * Extra= contraste retido no espaço pré-vesical (imagem em lágrima ou chama de vela)
1270
Tratamento do trauma de bexiga?
* Laceração intraperitoneal: Laparotomia com rafia primária (bexiga "explode") * Extraperitoneal: Descompressão com cateter de Foley por 2 semanas (conservador)
1271
indicação cirúrgica no hematoma extradural?
Devio de linha média >=5mm ou hematoma >15mm (risco HIC)
1272
Até quando manter a imobilização da coluna cervical?
Até afastar lesão * Paciente alerta = sem alteração neurológica, sem dor à palpação e movimentação voluntária da coluna vertebral * Pct com RNC: RX lateral, AP e transoral
1273
Trauma maxilofacial, graus?
Le Fort I: disjunção dentoalveolar Le Fort II: disjunção nasofaríngea Le Fort III: disjunção craniofacial
1274
Como atenuar a REMIT?
Cirurgia laparoscópica | Anestesia peridural
1275
O que sobe na REMIT?
* Cortisol - gliconeogrnese, permissivo às catecolaminas, atonia intestinal * Catecolaminas: gliconeogênese, glicogenólise, lipólise * ADH: oligúria funcional * Aldosterona: Alcalose (exacerbada por hiperventilação secundária à dor e porrenagem nasogástrica), aumento da excreção de K+ * Glucagon: gliconeogênese * GH: lipólise * Opioides: atonia intestinal * Citocinas (TNF-alfa, IL-1 e IL-2): elevação da temperatura corporal, anorexia, perpetuação do processo inflamatório * T3 reverso: síndrome do eutiroideano doente (T3r alto, T3 baixo, TSH e T4L normais)
1276
O que cai na REMIT?
Insulina (predominio catabólico = balanço nitrogenado negativo)
1277
Fios absorvíveis x não absorvíveis?
* Absorvíveis = catgut, vicryl, dexon, maxon, PDS | * Não absorvíveis = Polipropileno (prolene), nylon, seda, aço, algodão, poliéster (dacron)
1278
indicações de fios mono x multifilamentares?
``` Mono = menos propensoa s a infecção Multi= mais propensos à ifecção (evitar em locais contaminados) ```
1279
Calibre (0's ) do fio?
Quando maior o número de zeros => menor o calibre, e maior a força tênsil
1280
Particularidades do categute?
* Simples => perde tensão em 7-10 dias * Cromado: perde tensão em 15-21 dias => têm uso variado em tecidos; evitar em aponeuroses
1281
Particularidades do vicryl?
Sintético absorvivel, perde tensão em 4 semanas | evitar em aponeuroses
1282
Quais os fios mais fotes?
1) Aço 2) Prolene
1283
Fios de seda e algodão?
Não absorvíveis; multifilamentares, baico custo, biodegradação em 2 anos
1284
Zonas da adrenal e hormônoos produzidos?
Córtex: * Glomerulosa = mineralocorticoides (aldosterona - glomerulo) * Fasciculada = glicocorticoides (produzir corticoide é facil) * Reticulada = androgênios Medula: Catecolaminas
1285
Fios de nylon?
Muti ou monofilamentares | Praticamente inertes, podem ser usados em vários tecidos
1286
Fio prolene?
Multi ou mono, inabsorvível, força tênsil imutável
1287
Quando se indica drenagem cirúrgica do hematoma pós-op?
Se grandes ou processo de expansão (ex.: síndrome compartimental)
1288
Tratamento da desicência de suturas?
* Deiscencia de menos da metade da ferida = ressutura em CC * Em mais da metae: retirada de pontos com novo fechamento da parede * Evisceração: banhar as alças com soro, acomodar com gaze, leve ressucitação volêmica e levar para o CC
1289
Tratamento da infecção de ferida pós-op?
Abrir o ferimento, lavar, desbridar, drenar ABO = se celulite * Reoperar em casos mais complexos
1290
Agentes mais comuns na infecção de ferida operatória?
S. aureus = cirurgias limpas | E. coli e enterococos (limpo-contaminadas e contaminadas)
1291
Conduta na fístula enterocutânea?
- Ressucitação volêmica - Controle da sepse - Drenagem continua da ferida - Redução do debito da fistula (dieta zero, IBP) - NPT (somente após a sepse nas fístulas de alto débito) - Investigar fístula e estudar fatores de fechamento (não favoráveis = reoperação com ressecção do trajeto fistuloso)
1292
Fatores favoráveis ao fechamento espontâneodas fístulas enterocutâneas?
``` Trajeto longo >2 cm Trajeto único Sem outras fístulas Fístula lateral Trajeto não epitelizado Origem: jejuno, colon, coto duodenal, pancreatovbiliar Sem abscesso grande ou Doença intestinal Sem obstrução distal Pequeno defeito enteral, <1cm Parede abd: intacta, sem doença e sem corpo estranho Doente: bem nutrido, sem sepse Débito: baixo ```
1293
Cicatrização da ferida operatória: fases?
1) Inflamatória (reativa) 2) Proliferativa (regeneradora/reparadora) 3) Maturação (remodelação)
1294
Fase inflamatória da cicatrização: características?
Hemostasia e inflamação: visa interromper o sangraento, evitar danos maiores, selar a superfície da feriad, reover tecido necrótico, corpo estranho ou bactérias
1295
Células da fase inflamatória da cicatrização?
1) PMN: primeiras células | 2) Macrófagos: células essenciais (predominam)
1296
Durante a fase de Inflamação, quais substâncias promovem o aumento da permeabilidade vascular?
Histamina e Serotonina.
1297
Qual o primeiro leucócito a atingir a área de Cicatrização?
Neutrófilos (24-48h).
1298
Qual o segundo leucócito a atingir a área de Cicatrização?
Macrófago.
1299
Qual o terceiro leucócito a atingir a área de Cicatrização?
Linfócitos T.
1300
A TGF-β é produzida por qual célula durante o processo de Cicatrização?
Macrófago.
1301
O IFN-γ é produzido por qual célula durante o processo de Cicatrização? Qual sua função
Linfócitos T. Ativação de fibroblastos
1302
Qual a duração da fase inflamatória?
1-4 dias
1303
Quais os três eventos que marcam a segunda fase da Cicatrização (Proliferação)?
(1) Fibroplasia (tecido de granulação). (2) Angiogênese. (3) Epitelização.
1304
Quais os dois principais eventos que marcam a terceira fase da Cicatrização (remodelação)?
(1) Contração da ferida (miofibroblastos). (2) Colágeno tipo III → tipo I.
1305
Quais as substâncias que predominam no início e no fim da fase proliferativa da cicatrização da ferida? operatória?
(1) Ácido hialurônico e colágeno tipo III -> Colágeno tipo I
1306
O que ocorre na fase de maturação?
Contração da ferida
1307
Fatores que inbem a cicatrização de feridas?
* Infecção (principal) * Isquemia (problemas circulatórios, respiratórios e tensão local) * DM (interfere em todos os estágios) * Radiação ionizante (lesão endotelial, com fibrose e atraso na circulação) * Idade avançada (alterações no colágeno) * Desnutrição (albumina<2) * Def vitaminas: A e C * Drogas exógenas: doxorrubicina e glicocorticoides * Deficiência de minerais: Zn e FE
1308
Segundo o SABISTON, qual procedimento limpo-contaminado não requer antibioticoprofilaxia?
Colecistectomias videolaparoscópicas eletivas
1309
Quando não realizar antibioticoprofilaxia?
Traqueostomia ou IOT Pacientes com catéteres urinários Acessos venosos centrais Ferida cirúrgica, dreno de tórax, bx pleura A maior parte das feridas abertas e queimaduras Parto normal
1310
O que constitui procedimento biliar de alto risco?
``` Idade > 60 anos Inflamações agudas Coledocolitíase Icterícia Cirurgias prévias CPRE * Requer antibioticoprofilaxia ```
1311
Ca de esôfago que tem como fator de risco o consumo de bebidads quentes?
Epidermoide
1312
Mx a distância mais comum no ca de esôfago?
Fígado
1313
1o exame no estadiamento de ca esofago?
TC: se lesões potencialmente ressecáveis: USG endoscópico para avaliar T e N, e PET ara avaliar ll e mx
1314
Broncoscopia no ca esofágico pode ser útil para avaliar..?
Tu terço proximal e mpedio
1315
Prognótico do ca esofágico?
Ruim: maioria dgn em estágios avançados
1316
Quando se pode fzer ressecção endoscópica no ca esofago?
T1aN0 (restrito à mucosa) | Se atinge submucosa: T1bN0-> esofagectomia + linfadenect
1317
Margem livre no ca esofago
8 cm
1318
Peculidridades do anel de Schatki?
Mucosa acima: esofágica Abaixo: gástrica Associado geralmente à hérnia de hiato
1319
Tu benigno mais comum do esôfago?
Leiomioma (compressão extrínseca com mucosa normal à esofagogafia)
1320
Principal classificação de esofagite de refuxo?
Savary-Miller (I) Erosões em única prega (II) Erosões em mais de uma prega (III) Erosoes em toda circunferência do esôfago (IV) Úlcera esofágica ou estenose pépetica (V) Esôfago de Barrett
1321
Tempo de IBP na dispepsia (teste terapêutico) sem indicações de EDA?
* Típicos = pelo menos 2 semanas | * Atípicos (sintomas de vA) = pelo menso 2-3 meses
1322
para pHmetria, suspensão de IBP deve ser...?
4-5 dias antes
1323
Quando fazer esofagomanometria na DRGE?
DRGE com indicação cirúrgica para determinar tipo de fundoplicatura (discutível) Suspeita de distúribos motores associados
1324
Quando o EDA de controle é necessário após tt na DRGE?
Esofagite moderada ou grave (III-IV Savary Miller ou C-D Los Angeles)
1325
Cirurgia para DRGE?
Fundoplicatura total (Sabisto = totos os casos, exceto na aperistalse esofagiana)
1326
Intensidade e frequência dos sintomas são bons preditores da presença ou gravidade da esofagite?
NÃO!
1327
Erosão x úlcera esofágica?
``` Erosão = restrita à mucosa superficial Úlcera = Atinge ao menos a muscular da mucosa/tem tecido de granulação ```
1328
O que é o teste de Tzanck?
Citodiagnóstico com células epiteliais gigants multinucleadas - para lesão suspeita de esofagite herpética
1329
Esofagite do CMV?
Geralmente úlcer única, plana, profunda Biópsia do centro mais sensível para o dgn Corpúculos em "olho de coruja" CMV-> centro, herpes -> Halo
1330
Se candidíase esofagiana não melhora ao TT, qual a conduta?
Repetir a EDA (após3-4dias ): pode ser coinfecção candida+herpes e as lesões herpéticas não tão visiveis
1331
Úlcera oral e esofagiana não infecciosa na SIDA, tto?
Corticoide local ou oral ou talidokmida
1332
Tríade de Mackler?
Vômito + dor no peito + enfisema subcuâneo (perfuração esofagiana)
1333
Esofagite eosinofílica?
``` História de atopia Queixa principal: disfagia EDA: aneis mucosos (traqueização) Pápulas esbranquiçadas (microabscessos eosinofílicos) Dgn = Bx com >15 eosinófilos TT= Corticoide tópico ```
1334
Epidemiologia da DUP?
10% da população ao longo da vida, mais frequente em homens e tabagistas - UD: tipo mais comum (pp jovens 20-50 anos) - UG : >40 anos, assintomática até aparecimento de complicações
1335
Como o H. pylori gera úlcera?
Inibição das células D: dmminuição da somatostatina e aumento da gastrina; diminuição da proteção da mucosa
1336
Com é a epigastralgia na UG e na UD?
UG: mais associada a náuseas = piora com o alimento UD: geralmente noturna, 2-3h após refeição (alivia com o alimento)
1337
Quando o AAS ou AINEé estritamente importante ao paciente com UD ou UG, o que fazer?
Associar IBP ou bloq H2 | Se aine tentar trocar para inibidor seletivo COX-2
1338
Indicações para erradicação de H. pylori?
* Úlcera péptica ativa ou cicatrizada * Linfoma MALT * ADC gástrico * Uso cronico de AAS/AINE * Presença de lesões pré-neoplasicas de ca gástrico: gastrite atrófica/metaplasia intestinal * Dispepsia (ref atuais) ==> NÃO SÃO: DRGE, HFam ca gástrico
1339
Indicações de tratamento cirúrgico na DUP?
``` Hemorragia refratária Perfuração Obstrução Ausência de cicatrização com tratamento clínico Recidivas constantes ```
1340
Cirurgias que podem ser feitas na úlcera gástrica tipo IV?
* gastrectomia subtotal + y de Roux (Csende) | * gastrect distal com extensão vertical para incluir a úlcera + BI ou BII (Pauchet)
1341
TT da síndrome do antro retido?
Clínico (IBP) ou cirúrgico (BII-> BI ou excisão simples da mucosa antral retia)
1342
Diarreia pós vagotomia, causa e tto?
Causa - aumento da exc iliar | TTO - colestiramina, loperamida
1343
Alternativa de tto no dumping tardio?
Acarbose
1344
No dumping tardio predominam sintomas?
Vasomotores
1345
Anemias em gastrectomis?
Ferropriva na BII ( alimento não passa pelo duodeo, maior sítio de absorção do ferro) Megaloblástica: hipocloridria reduz obtenção de B12 alimentar e propicia hiperproliferação bacteriana (consumo de B12)
1346
Sangrameto na DUP é na maioria das vezes...?
Na parede posterior do duodeno (artéria gastroduodenal) => 90%
1347
Indicações de tratamento cirúrgico na hemorragia por DUP?
sg nao controlado pelo EDA instabilidade hemodinamica após reposião volemica adeuqada Recorrência de hemorragia associada a choque hemorrágico Sg contínuo com necessidade de >3 concentrados de hemácias
1348
Priocedimentos cirurgicos na dup (sg) se indicação, são?
Duodenais -> pilorotomia com ulcerorrafia Após controle do sg -> vagotomia troncular e piloroplastia Gástricas-> = eletiva (sempre retirar)
1349
Classificação de Forrest?
Prediz o risco de ressangramento da ulcera * Forrest I - hemorragia ativa, ressang (90%) Ia: sg pulsátil, Ib: sg não pulsátil ("babando") * Forrest II - sinais de hemorragia recente IIa: vaso visível não sangrante (risco 50%) IIb: coágulo aderido (risco 30%) IIc: hematina (black spot) - risco 10% * Forrest III- Sem sinais de sg - úlcera de base clara (risco <5%)
1350
O que ocorre mais na parede anterior e na parede posterior do duodeno em decorrência de uma úlcera?
* ANTERIOR= Perfur mais (90%) * Posterior = Sangra mais (90%) A-->P-->S
1351
Úlceras que mais obstruem?
Duodenal e gástrica tipo III
1352
Úlcera de Curling?
Vítimas de queimados graves | Surgem até 1 mês após o evento
1353
Úlcera de Cushing?
Dç SNC ou TCE (CuShing = SNC)
1354
Úlera de Cameron?
No interior de uma hérnia de hiato
1355
H. pylori deve ser erradicado mesmo se a úlcera estiver cicatrzada?
SIM!!!!
1356
Causa de anemia megloblástica pós gastrect é geralmente diminuição do FI: V ou F?
FALSO!!!! | É poduzido pelas células parietais do corpo e fundo gástrico, que geralmente são mantidas
1357
Quando suspeitar de SZE?
(1) Úlceras distais à primeira porção do duodeno (2) Múltiplas úlceras no TGI (3) Úlceras refratárias ao tt ou que recorrem pos cirurgia (4) úlceras associadas a diarreia/esteatorreia (5) ulcera associada a doença da paratireoide/hipofise (NEM-1)
1358
Peculiaridades dos gastrinomas associados à NEM-1?
São menores, multiplos, raramente malignos | MELHOR PGN
1359
Dgn SZE?
Gastrinemia: >1000 = GASTRINOMA | <1000 => teste da secrerina --> aumento>200 após teste = GASTRINOMA
1360
Localização mais comum SZE?
90% -> trigono do gastrinoma 2/3 extrapancreáticos 1/3 no pancreas
1361
Principal causa de anemia perniciosa por feficientia de abosrção de b12?
Gastrite atrófica autoimune | anticorpos anti-celula parietal ou anti fator intrinseco
1362
Lesão aguda de mucosa gástrica pode ser encontrada em pacientes...?
Graves (geralmente CTI) | Cursam com erosoes hemorragicas
1363
Dç de menetrier?
Aumento importante das pregas gástricas com risco aumentado de adenocarcinoma
1364
Limites do triangulo dos gastrinomas?
* Junção ducto cistico/hepático comum * Junção 2a/3a parte do duodeno * Junção cabeça/colo do pânceras
1365
Pp sítio de mx no ca gástrico?
Fígado
1366
Indicação de tratamento cirúrgico no ca gásrico (adenocarcinoma)?
Sempre, mesmo se T4/ Margem = 6cm | Exxceto: risco cirurgico proibitivo ou x disseminadas
1367
Ressecção dos tu gástricos (adenocarcinoma)
- Proximais = gastrect total + reconst Y de Roux - associar esofagectomia distal em tumores de fudno gástrico e cárdia - Distais= gastrect radical subtotal + BII - Linfadenect sempre (Brasil = D2 + usada)
1368
Terapia adjuvante no ca gástrico?
QT pré e pos, sem RT | sse T3, T4, N+
1369
tt paliativo no Ca gásrico?
* QT aumenta sobrevisa * RT controle da dor, sg, obstrução * Tratzumabe (anti-HER2) se portadores do oncogene c-erbB2 * Baixo risco cirurgico = gastrec parcial ou gastroenteroanastomose
1370
Origem dos sarcomas GIST?
Células intersticiais de Cajal
1371
Marcador GIST?
CD-117
1372
Maiores indicadores de malignidade no GIST?
Tamano/índice mitotico
1373
Tratamento no GIST?
Cirurgia (sem linfadenect) | Imatinibe (nos CD117 + irressecaveia/mx)
1374
Correção endovascular da AAA é de eleição para pacientes de..?
Alto risco
1375
Indicações de imatnibe (GIST)?
CD 117+ irressecavei/Mx Adjuvante se risco moderado/alto de recorrência ou metástase pós cirurgia (>3cm, alto indice mitotico ou ressecados com ruptura cpsular)
1376
Forma mais comum de Chron?
Ileal
1377
Diarreia associada à toxina termoestável?
S. aureus (diarreia na fmiliaque comeu salada de batatas em um piquenique) Incubação curta -> 1-6horas
1378
Característica da diarreia diabética?
Ocorre pp durante o sono
1379
Diarreia osmótica?
Melhora no jejum e retorna após a refeição Presença de soltos não absorvíveis Gap osmolar fecal aumentado (>125 = pouco Na e K nas fezes)
1380
Diarreia secretória?
Muito Na e K nas fezes (gap osmolar fecal reduzido <50) Toxina (endógena ou exógena) estimula secrelçao pelas criptas intestinais VIPoma, sd carcinoide, CMT...
1381
Características das diarreias inflamatórias?
Todas possuem leucócitos fecais exceto amebíase
1382
Causas de diarreia que cursam com pseudoapendicite?
Camptlobacter e Yersinia | Dor abdominal e toxicidade sistêmica mais proeminentes que diarreia.
1383
Qudro típico de fezes oleosas e malcheirosas precisa de exames para definir-se esteatorreia?
Não
1384
O que é o teste de Schilling?
Quatro etapas para avaliar a má abosorção da vit B12 a) B12 marcada "sozinha" -> se não aparece na urina = confirma má absorção b) B12 + FI = se aparece na urina -> anemia perniciosa c) B12 + lipase= se aparece na urina -> insuf exocrina pancreas d) ABo empirico => se aparece na urina: suprercresc bacteriano
1385
O que o teste respiratório indica nas diarreias?
``` C14= supercrescimento bacteriano H2= def lactase ```
1386
ACO aumenta risco de uql DII?
DC
1387
AINE piora qual DII?
As duas
1388
Picos de incidência DII?
15-30 anos | 60-80 anos
1389
Piodema gangresnoso e atividade intestinal a DII?
Geralmente ocorre na atividade intestinal, mas pode ocorrer de forma independente...
1390
Criptites na bx?
RCU
1391
Resposta do TT na RCU?
Melhora do ceco para o reto | piora do reto para o ceco
1392
Adc de colon, maior risco na DC ou RCU?
RCU!
1393
Fistula mais comum na DC?
Enteroentérica
1394
Exame útil no seguimento laboratorial de DII?
PCR - se mto alto = abscesso
1395
Dados que falam a favor de DC?
Transito de delgado Fistulas perianais EDA (dç ulcerosa) granulomas na bx
1396
Corticoides na DII, qual a ação?
indução de remissão, nunca para amnutençao (não evitam recidiva e tem mtos mparaefeitos)
1397
Imunossupressores na DII?
AZA (manter remissão nos que não responderam ao corticoide ou são dependentes desse)
1398
Metro e cipro na DII?
Controle da doença perianal
1399
Infliximab na DII?
DC refratária (incluvie perianal)
1400
Colite distal na DII, tt?
Enema com corticoide e/ou mesalamina
1401
Tto megacoln na DII?
Dieta zero + corticoide IV + cipro + genta Sem melhora = ciclosporina IV Sem melhora ou perfuração = colectomia em 2 tempos (Hartmann)
1402
Principal local de formação de divertículos?
Cólon sigmoide, na insercção das artérias retas (borda mesentérica)
1403
Sintomas da diverticulose?
Maioria assintomática | Pode ter desconforto abdominal +/- alterações no ritmo intestinal (associação om SII)
1404
Dgnm diverticukose?
Colono ou clister opaco (geralmente é achado)
1405
TT diverticulose?
Suplementar fibras Aumento da ingesta hídrica Antiespamodicos/analgesicos (se sint recorrentes)
1406
Complicações da diverticulose?
* Diverticulite (10-25%) | * HDB (15%)
1407
O que é diverticulite?
Perfuração do divertículo seguida de inflamação pericolônica (peridiverticulite)
1408
Dgn diverticulite?
CLínico + imagem (TC) | Evitar clister e colono na fase inicial
1409
Complicações da diverticulite?
Abscesso (mais comum) Oerfuração livre (purulenta ou fecal) Fístulas (mais comum = para bexiga) Obstrução
1410
Classificação de Hinchey?
I) abscesso pericólico ou mesentérico II) abscesso pélvico ou a distancia III) peritonite purulenta generalizada IV) peritonite fecal generalizada
1411
Tratamento na diverticulite não complicada?
- -> BRANDOS: dieta líquida sem resíduos, ATB oral (cipro + mtndz 7=10 dias) - -> INFLAMAÇAO EXUBERANTE: internação + dieta zero + HV + ATB IV (cef 3ag + mtnsz) - -- colono após 4-6 s do termino dos abo (excluir ca)
1412
Tratamento na diverticulite complicada?
III e IV * Peritonite = ATB + HV + laparotomia de urgencia * Abscessos: ATB + drenagem percutanea guiada por TC ou US, caso abscesso >=4cm + cirurgia eletiva * Fístulas ATB + cirurgia eletiva com correção da fístula * Obstrução: drenagem nasogástrica + ABO (cirurgia de urgencia se obstrição total refrataria) - possibilidade de lavagem laparoscopia para III (+ drenagem + ATB)
1413
Tratamento da coledocolitíase conforme o momento do dgn?
* Antes da colecistec = papilotomia po EDA e depois colecistec por video * Durante a colecistec = explorar colédoco (coledocotomia ou transcística) * Derivação bileodigestiva indicada se colédoco >1,5-2cm, >6 cálculos, calculos pigmentados castanhos (primários do colédoco)
1414
Colangite clássica e tóxica: dgn e conduta?
Clássica - tríade de Charcot Tóxica - pêntade de Reynolds Ambos: suporte clinico + atb + descompressão (imediat na tóxica, eletiva na clássica)
1415
Fase de proliferação da cicatrização: duração?
4-12 dias
1416
Fase de maturação ou remodelação da cicatrização; duração?
12 dias - 1 ano | (ou 5 dias - 4 semanas)...?
1417
Quais achados de infecção estão implicados com prejuízo da cicatrização?
(1) Presença de >10^5 bactérias. (2) S. β-hemolítico positivo. DESBRIDAR!
1418
Quais achados de hipóxia estão implicados com prejuízo da cicatrização?
(1) Doença vascular. (2) Tabagismo. (3) Ht < 15%
1419
Qual a fisiopatologia básica de Queloides e da Cicatriz Hipertrófica?
Excesso da produção de colágeno pelos fibroblastos
1420
Aparecimento do queloide? e da cicatriz hipertrofic?
Queloide = >3 m | Cicatriz hipertrofica: >4 semanas (1 mes)
1421
Locais mais comuns de queloides?
Acima das clavículas, dorso e lobo auricular | 15-20% = negros
1422
Locais mais comuns de CH?
Áreas de tensão ou superfícies flexoras
1423
Regressão: queloide x cicatriz hipertrófica?
``` Queloide = raramente regride, refratário ao tt CH = espontânea (pode demorar anos, mas regride) ```
1424
Tipo mais comum de úlcera gástrica (bormann)?
III (ulcerado mal definido)
1425
CA gástrico tipo difuso é mais associado a..?
Tipo sangupineo A
1426
Megacolon toxico, lembrar..?
Nem sempre cirúrgico | Excluir colite pseudomembrnosa
1427
Qual forma de cicatriz anormal cursa caracteristicamente com dor + prurido?
Queloide
1428
Por quanto tempo a Glicogenólise é capaz de manter a glicemia estabilizada diante do jejum/trauma?
12-24h
1429
A proteólise dá origem a quais aminoácidos?
(1) Glutamina. (2) Alanina.
1430
Quais substâncias do catabolismo são metabolizadas pelo fígado em glicose diante do jejum/trauma?
(1) Lactato. (2) Glutamina. (3) Alanina. (4) Glicerol.
1431
A lipólise dá origem a quais compostos?
(1) Glicerol. (2) Ácidos graxos. (3) Radicais não-glicídicos.
1432
Quais os três principais efeitos das Catecolaminas?
(1) Broncodilatação. (2) ↑FC, ↑PA. (3) Atonia intestinal.
1433
Quais as três principais substâncias moduladoras da REMIT?
(1) IL-1. (2) IL-2. (3) TNF-α.
1434
A Anestesia Epidural está implicada com a redução de qual resposta da REMIT?
↓Resposta endócrina.
1435
A Cirurgia Laparoscópica está implicada com a redução de qual resposta da REMIT?
↓Resposta imune
1436
Qual a fisiopatologia envolvida no "choque do queimado"?
Hiperpermeabilidade vascular (⇈Serotonina/Histamina).
1437
Medidas iniciais que devem ser feitas no paciente queimado?
* Garantir a segurança da cena * Afastar a vítima da fonte de calor e interromper o preocesso (água em T ambiente por até 15 min) * Prevenit hipotermia (causa da tríade letal) * Seguir atendimento ATLS
1438
Características de uma queimadura de 1o grau?
Eritema (protótipo = solar) => Restrito à epiderme | Analgesia (AINES), hidratantes
1439
Características e uma queimadura de 2o grau?
Bolhas + dor => Atinge derme Superficial -> eritema/ profunda -> palidez CD: superficial: curativo + atb tópico (sulfadiazina) profundo: excisão precoce tec necrótico + enxerto
1440
Características de uma queimadura de 3o grau?
Escara (indolor) -: atnge subcutâneo | CD: Enxerto +/- escarotomia (se circunferencial = escara pode limitar expansão e isquemiar membros)
1441
Características de uma queimadura de 4o grau?
Elétrica grave (queima de dentro ara fora) Mioglobinúria/IRA/(rabdomiolise) Edema muscular (Sd cmpartimental) CD: estimular diurese, fasciotomia se sd compartimental
1442
Indicações de cirurgia na diverticulite?
URGÊNCIA (Hartmann) * Peritonite generalizada (Ruptura de diverticulo ou abscesso) * Obstrução intestinal total refratária ELETIVA (Ressecçaõ + anastomose primária) * Falha do tt clínico na não complicada * Após um primeiro episodio de diverticulite complicada com abscesso * Complicada com fístula colovesical * Complicada com obstrução parcial persistente * Imposibilidade de excluir ca cólon * Após 1o episodio em imunodeprimidos * Sem consenso: Após 3o episodio de diverticulite não complicada ou após 1o episodio em <40a
1443
;8Quando indicar internação em SCQ para queimados?
* Segundo grau >10% da SCQ (ABS: >=25% entre 10-40 anos e >=20% para menores de 10 e maiores de 40) * Terceiro grau: qqr SCQ (ABS: >=10%) * Face, mão, pé, grandes articulações * Olhos, períneo, genitália * Lesões por inalação * Química ou elétrica graves * Comorbidades que podem piorar pela queimadura
1444
Diferença na classificação de queimaduras do ATLS?
* ATLS - -> supericial (1o grau) - --> espessura parcial (2o ) - -> espessura total (3o) - n considera 4o (eletrica)
1445
Queimaduras que podem necessitar de enxerto?
2o grau profunda a 3o e 4o
1446
Uso de pomadas x soluções nas queimaduras?
* Pomadas = uso mais comum, aplicadas diretamente na ferida, pode haver inativação do fármaco ao longo do dia e lesar pele saudável ao redor * Soluções = aplicadas sobre a gaze, reapliação sem que o curativo seja trocado, pode gerr desbridamento físico não desejado
1447
Cálculo de SCQ para crianças?
Diagrama de Lund e Bowder
1448
Quando indicar IOT no queimado?
* Rouquidão, estridor, musc acessória (sinais de obstrução) * Queimaduras extensas em face, cav oral, circunferencial em pescoço (efeito torniquete) * RNC (inclui intoxicação CO/CN) * Hipoxemia/hipercarbia
1449
Lesão térmica de vias aéreas? Quando suspeitar, fisiopat e conduta?
* Suspeitar: história, rouquidão, broncoespasmo, escarro carbonáceo, queimadura em face e cervical, chamuscamento de cílios e vibrissas nasais * Fisiopat: lesão térmica direta das VAS por dissipação de calor, podendo gerar edema, distorção da anatomia e obstrução respiratória * CD: IOT precoce se indicado, suporte, avaliar outras quimaduras, avaliar lesão química broncopulmonar
1450
Lesão por inalação (lesão química broncopulmonar)?
* Ins respiratória de início tardio (>=24h) = na térmica é imediata * Sinais de lesão térmica também podem levar a sua suspeição * Toxinas da fumaça geram inflamação nas VAS * Dgn = broncoscopia * TT= toalete pulmonar, nbz heparina e broncodilatadores * IOT se: PaO2<60/ PaCo2>50 (agudo)/ Pa/FiO2<200
1451
Intoxicação por CO? | : sintomas e tto?
``` Sintomas conforme a formação de carboxemoglobina... 20-30% -> cefaleia/náusea 30-40% -> confusão mental 40-60% -> coma >60% -> morte Cianose, pele vemelho-cereja: tardios Dgn: dosagem de COHb TT: O2 a 100% ```
1452
Intoxicação por CN?
* Exposição a fumaça em recnto fechado, queima de materiais com nylorn, poliuretano e algodão * Evolução rápida para coma, apneia central, acidose láctica severa e morte * Inibição irreversível da fosforilação oxidativa * Não realizar exames: tto => O2 + antídoto (tiossulfato de sódio) ou hidroxicobalamina
1453
Quais os cinco locais de queimadura de 2º e 3º grau que caracteristicamente classificam o paciente como "grande queimado"?
(1) Face. (2) Mão/pé. (3) Grandes articulações. (4) Olhos. (5) Períneo/genitália
1454
Quais métodos diagnósticos podem ser utilizados diante da suspeita de Lesão Pulmonar por Inalação?
(1) Broncoscopia. (2) Cintilografia com Xe-133.
1455
Conduta na queimadura química?
Nunca tenta neutralizar Tirar pó se houver Lavagem copiosa com água (15-20L)
1456
Reposição volêica extrahospitalar na queimadura?
SCQ. P / 8 (RL)
1457
Queimadura de 1o grau não entra no cáclculo da SCQ: V ou F?
V!
1458
Quando está indicada a escarotomia? e a fasciotomia?
Queimadura de 2o grau profunda ou 3o grau circunferencial (até o subcutâneo) Fasciotomia: queimadura elétrica (sd compartimental)
1459
Se queimadura de 4o grau com IRA e rabdomiolise, onduta?
Estimular diurese: 2ml/kg/h ou 100ml/h (ATLS: 1-1,5) Manitol 25g 6/6h Alcalinuzr urina
1460
Diferença entre queimadura de 2o grau superficial e profunda?
* Superficial = empalidecem ao toque, podem ter prejuízo estético * Profunda= não empalidecem ao toque (já são pálidas), resultado estético ruim
1461
Como se faz a reposição volêmica no queimad?
Parkland: 4 x P x SCQ - 1as 24h (RL) 1as 8h => 50% do volume (restante nas proximas 16h) * Débito urinario 0,5-1ml/kg/h (1 em cri <30kg)
1462
ATLS X e peculiaridade da reposição voêmica no queimado?
Queimaduras térmicas: * Adulto = 14 anos: 2 x P x SCQ (diurese 0,5ml/kg/h ou 30-50ml/h) * <14 anos: 3 x P x SCQ (se <=30kg adicionar 5% dextrose) - duruese 1ml/kg/h Queimaduras elétricas * = Parkland = 4x P x SCQ , diurese 1-1,5ml/kg/h até urina clara
1463
Se um paciente que tem trauma e queimatura concomitantes, qual a observação antes de encaminhar ao CTQ?
Se fraturas ou traumas mais iportantes = estabilizar antes
1464
Complicações de queimaduras? | ( Infecção
* HDA por úlcera de Curling * Neoplasia maligna (úclera de Marjolin- precurosra de CEC) * Infecção local: pseudomonas, candida, ou à distância: pnm * Restrição torácica e isquemia de membros em queiaduras superficiais (fazer escarotomia) * Tétano = profilaxia
1465
Qual a estrutura dérmica atingida pela queimadura de 2º grau superficial?
Papilas dérmicas
1466
Qual a estrutura dérmica atingida pela queimadura de 2º grau profunda?
Derme reticular
1467
Qual forma de queimadura de 2º grau tem indicação de enxerto?
Profunda
1468
Qual a principal medida terapêutica para queimaduras de 2º grau?
ATB tópico
1469
Quais os dois ATBs tópicos propostos para queimaduras de 2º grau?
(1) Mafenida. (2) Sulfadiazina de Prata.
1470
Qual a principal vantagem da Mafenida sobre a Sulfadiazina de Prata no tratamento de queimaduras?
A Mafenida é capaz de penetrar na escara.
1471
Qual a aparência clínica da queimadura de 3º grau?
Exposição de gordura subcutânea, aspecto marrom, dor excruciante. (ao redor, pois no local há perda de terminações nervosas)
1472
Qual a principal medida preventiva para a Lesão de Marjolin?
Biopsiar anualmente todos os pacientes queimados > 10a.
1473
Qual a principal profilaxia a ser adotada diante do planejamento de Esplenectomia? Qual o período indicado para sua realização?
Vacinação prévia anti-pneumocócica e anti-HiB DUAS SEMANAS ANTES do procedimento.
1474
Soco precordial é permitido em...?
Parada testemunhada com paciente monitorizado e em FV
1475
Casos de nefrolitíase complicados (infecção ou obstrução total), qual a conduta priotitária?
Desobstrução: duplo J ou nefrostomia percutânea
1476
ABO usado no cálculo de estruvita?
àcido acetohidroxâmico (inibidor da urease = em casos refratarios)
1477
Principal caus de nefrolitíase por sais de Ca?
Hipecalciúria idiopática | * Prevenção = restringir sódio e tiazídicos
1478
Cálulo associado a ph alcalino?
Estruvita
1479
OA formação de cálculos de oxalato puro tem qual relação com pH urinário?
Nenuma (idepende)
1480
Bactérias mais associadas ao cálculo de estruvita?
Produtoras de urease (Ex.: Proteus ,Klebsiella, Serratia)
1481
Nefrolitíase, pico de incidência?
4-6a década | Mais comum em homens
1482
Cristais no eAS e formação de cálculos?
Aumentam o risco
1483
Peculiaridade dos cálcuos de ácido úrico?
Radiotransparentes (não aparecem ao RX)
1484
Conduta nos cálcuos conforme tamanho?
<5mm: observação | >7mm, dor intratável e obstrulção fixa: indicam tt agudo
1485
Fatores de risco para cálculo de estruvita?
Mulher, DM, bexiga neurogênica, cateter de demora
1486
Tratamento da hiperoxalúria entérica?
Colestiramina e ou calcio oral (quelantes do oxalato no intestino) Hiperoxaluria familiar -> piridoxiona (B6)
1487
Ponto mais comum de obstrção por cálcuo?
JUP | Outros: terço medio do ureter no cruzamento com vasos ilíacos, hunção vesicuoureteral
1488
Quando se indica abordar cálculo assintomático?
* Coraliforme * Obstrulçao total em rim unico * Associado a pielonefrite não drenada
1489
Quais doenças anorretais envolvem as criptais anais (gl de Chiari), a nivel da linha denteada (pectínea)?
Abscessos e fístulas
1490
Acima de qual região anorretal não é necessário anestesia?
Linha pectíea
1491
Hemorroida x fissura?
``` Hemorroida = doi pouco, sangra muito Fissura = o oposto ```
1492
Maioria das hemorroidas está localizada...?
Acima da linha pectínea (internas)
1493
Principal causa de hemorroidas primárias?
Constipação crônica: vasos ingurgitados pela muscultura hipertônica => redução do retorno venoso
1494
Hemorroidas internas x extenas?
Internas: desconforto se prolapso, sangram mais | Externa. doem mais, sangram menos (proteção pela ectoderme) --- mas trombosam...
1495
Tipos de hemorroidas internas?
1o grau: sem prolapso (em geral causas 1arias) --> dieta (fibras + água) 2o grau: reduão espontânea ---> tto: ligadura elástica 3o grau: Redução manual ---> ligadura com ou s cirurgia (apens se muito prolapsada) 4o grau: irredutível: cirurgia (hemorroidectomia)
1496
Cirurgia para hemorroidas?
Abert - Milligan-Morgan: não sutura (cicatria por segunda intenção): é contaminada - se suturar, infecta Fechada: Fergunson (sutura após retirada) - cicatrização mais rápida se não infectar
1497
Conduta na trombose de hemorroida externa?
Até 72h: excisão sob anestesia local | Após 72h: banhos de assento e analgésico
1498
Quanso se indica heorroidectomia?
Grau III muito prolapsadas e grau IV Falha das medidas conservadoras Associação com hemorroida externa sintompatica Associação com úlcera, fístula ou fissura
1499
Causa mais comum de sg retal?
Hemorroidas internas
1500
O que justifica a dor na hemorroida interna?
Espasmos esfincterianos induzidos pelo prolapso | Se intenso, pode necrosar a hemorroida e gerar dor intensa
1501
Qual o ciclo vicioso da fissura anal?
Fissura hipertonia isquemia
1502
Fissura anal aguda?
<6 semanas: dor ao evacuar, sangue no papel, avermelhada | CD: fibras + emolientes tópicos (lidocaina, diltiazem, corticoide)
1503
Fissura anal crônica?
> 6 semanas: Esbranquiçda, plicoma sentinela, papilite hipertrófica (criptite) CD: Esfincterotomia lateral interna
1504
Abscessos anais comuns e raros?
PIPI: COmuns: perianal, interesfinctriano Raro: pelverretal (supraelevador) , isquiorretal
1505
Abscesso perianal?
Mais comum: dor, abaulamento e febre | Continuo, por vezes pulsartil, sem relação com evacuação (fissura tem)
1506
Abscesso interesfincteriano?
Origina fístulas (coleção purulenta entre zonas de tensão) | Sem abaulamento
1507
Abscesso pelvirretal, em geral é consequenca de...?
Diverticulite complicada
1508
Abscesso isquiorretal?
Mais grve, evolui para Fournier | TT: desbridar!
1509
Tratamento de um abscesso anorretal?
* Drenagem de urgência (CC se: dificil localização, imunossuressão: AIDs, DM, QT, RT) * ABO se: celulite extensa ou sinais de sepse
1510
Regr de Goodsall?
Fístula com orifício externo posterior à linha mediana tende a drenar em trajeto curvilíneo, e anterior em trajeto tradial (entra na cripta mais próxima) * VÁLIDA PARA FÍSTULAS COM ORIFÍCIOS EXTERNOS ATÉ 3 CM DA BORDA ANAL
1511
Tipo mais comum de fístulaa anal?
Interesfinctérica
1512
Clínica de fístulas anais?
Drenagem insistente de secreção purulenta + prurido anal
1513
Tratamento das fístulas anais?
``` BAIXAS = Fistulectomia e fistulotomia ALTAS = sedeno (Setton), retalho de avanço anorretal, cola de fibrina ou cone biodegradável ```
1514
Tipos histológicos de neoplasias de canal anal?
* Carcinoma epidermoide => epitelio escamoso (próximo à pele perianal * Adenocarcinoma => parte superior do anus proximo ao reto
1515
Tto ca canal anal?
QT + RT exclusivas (para evitar Miles) | se persistente => Miles: protocolectomia com ileostomia proximal
1516
Peptídeos orexígenos x anorxígenos?
Saciedade: * Adipócito cheio -> aumento de leptina (anorexígeno) * Estômago cheio -> reduz ghrelina (fundo, corpo gástrico -> unico orexigeno do estomago)/eumento de CCK, GLP-1, PYY (anorexígenos)
1517
O que ocorre na obesidade?
Incapacidade de induzir saciedade Receptores da leptina não recomhecem Auemnto da Ghrelina (resistencia a ghrelina) Diminuição de CCK, GLP-1 e PYY
1518
Condições para um individuo obeso com indicação submeter-se à cirurgia?
* Falha na dieta (6 meses) * Psicológico estável * Sem uso de drogas * Sem outros distúrbios (ex.: Prader-Willi)
1519
Tipos de cirurgia para obesidade?
* Restritivas - redução volume do estômago: Banda gástrica, Sleeve (perde tb produção de grelina e fundo gástrico) * Mistas: === Y-Roux ou bypass gástrico (Capela): muito restritiva/moderadamente disabsortiva === Scopinaro e Switch duodenal = moderadamente restrititivas e muito disabsortivas
1520
Sleeve, risco de fistulas e deiscêcnia?
Pìloro mantido = aumenta ressão no estômago e há risco de fístulas e deiscência na anastomose (mp Y isso não ocorre= sem piloro)
1521
Cirurgia restritiva x mista?
Restritiva: menor perda de peso, com menos complicações (menos disabsortiva) Mista = o oposto
1522
Cirurgias mais feitas hoje em dia para a obesidade?
Sleeve, Bypass, Switch?
1523
Switch x Scopinaro?
* Scopinaro: gastrectomia horizontal + derivação bileopancreática => (alta taxa de úlceras) * Switch: gastrectomia vertical (Sleeve) + alça de disabsorção, alça comum maior e alimentar menor que do Scopinaro (menos disabsorção)
1524
Como é feito o Bypass gástrico?
Gastrojejunostomia com y e Roux (braço do y de 8-150cm), reservatório gástrico de 15-60mL
1525
Complicações do Sleeve?
Fístula do `ângulo de Hiss (junção esofagogástrica) | Devido a maior tensão já que piloro é mantido
1526
Complicações do Bypass?
Fístulas, hérnia de Petersen (profilaxia: suturar brechas no mesentério) , Deiscências Anastomose gastro-jejunal = gístula com secreção alimentar Anastomose jejunojejunal: fístula com secreção biliar Deficiência de Fe/B12 (disabsorção duodeno), B1 (vômitos)
1527
Switch complicaões?
Deficiências nutricionais | Desnutrição proteica, ADEK, Ferro, B12 (mais disabsortiva)
1528
Qundo evitar Sleeve?
``` Refluxo grave (DRGE) - aumenta pressão intragástrica DM2 - beneficia-se de alça de reabsorção (menor contato glicose-mucosa) ```
1529
Quando indicar bypass?
Todos (benefício em especial para o diabético: aumento de incretina, aumenta insulina, e diminuição da grelina - diminui apetite)
1530
Switch, quando preferir?
Super ou super super obeso (IMC >= 50 ou >=60) | * Maiior alça de disabsorção maior: menor chance de reengordar
1531
SNG na HDB?
Bile
1532
Se sangramento ativo + coagulopaia (INR>1,5) é necessario repor?
PFC
1533
Plaquetas <50.000 repor
conc plaquetas
1534
Reposição >10 U de hemácias requer também reposição de...?
Plquetas, PFC, cálcio
1535
Indicações cirúrgicas na HDA?
Choque refratário à ressucitação vigoerosa (>6 uniades) Falha endoscópica no controle do sg Hemorragia recorrente após estabilização inicial
1536
HDA responde por...
80% dos casos
1537
SNG na HDB?
Sem sangue ou bile ou sangue em borra de café
1538
Conduta se EDa não diagnóstica na suspeita de HDA?
Hmorragia leve -> hemácias marcadas | Hemorragia maciça -> angiografia
1539
Conduta na HDB proável?
- -Toque retal, anuscopia (terapia apropriada se alteração) - - TR/anuscopia normais: EDA (se + abordar como HDA) - --EDA normal: Hemorragia leve -> colono/ maciça -> hemácias marcadas/angiografia * Não diagnósticas = cápsula endoscópica/enteroscopia
1540
Quais classes de Forrest exigem terapia endoscópica de controle?
I , IIA e IIB (casos específicos
1541
Hemobilia?
Trauma, cirurgia de via biliar Tríade de Sandblom:hemorragia + dor hip D + ictericia Abordar com arteriografia (dgn e tto)
1542
Ectasia vascular (estômago em melancia)?
Mulher, cirrose, colagenose | associação com estrogênio
1543
3 principais causas de HDB?
* Dç diverticular (causa mais comum após os 50 anos) * Angiodisplasia (colon D, estenose aórtica, IRC, von Willebrand) * Ca colorretal
1544
Hemorroid nem sempre é a culpada pelo sg: quando investigar outras causas na presença de hemorroidas?
Desproporcional ao sg >40 a Fatores de risco para ca colorretal
1545
Principal causa de sg baixo em jovens <30 anos?
Diverrtículo de Meckel (Sabiston)
1546
Causads de HDB por idade?
* IDOSOS: Diverticular > angiodisplasia > neoplasia * ADULTOS JOVENS: Meckel, DII, polipo juvenil * CRIANÇAS: Intussucepção, Meckel
1547
Qual a anomalia congênita mais comum do tubo digestivo?
Divertículo de Meckel
1548
Peculiaridades do divertículo de Meckel?
Anomalia congênita mais comum Divertículo "completo" -> fechameno incompleto do ducto onfalmoestnetico Local mais comum =íleo Pode conter mucosa gástrica e pancreatica ectopica Complicações: sg, diverticulite, obstrução
1549
Tto do Divertículo de Meckel?
* Remoção cirúrgica se sintomas, se sg retirar o segmento de ileo adjacente * Achando incidental = ressecar sempre em crianças (adulto = opcional)
1550
Quando a apendicectomia laparoscópica é de eleição?
Duvidosos, mulheres, idosos, obesos, perfuração
1551
Abordagem da apendicite complicada ou tardia?
* USG na criança e mulher e TC nos demais => se simples: apendicectomia * Complicada: Abscesso >4-6cm - ATB e dreno Flemião ou abscesso <4cm : ATB * Após melhora: colono 4-6 semanas/ apendicectomia 6-8 semanas * Se sem melhora: apendicectomia aberta
1552
Quando se indica cirurgia em pacientes com obstrução intestinal?
Obstrução total Estrangulamento de alças *sugere- pneumatose intestinal Refratários 24-48h tt clíico (Envolve ressecção de segmentos/remoção de aderências)
1553
Quando o tratamento deve ser conservador na obstrução intestinal?
Chron, abscesso, carcinomatose (terminalidade)
1554
Conduta no volvo de sigmoide?
Descompressão endosópica Se não reolve ou há sinais de estrangulamento -> Hartmann Mesmo resolvendo à descompressão -> cirurgia eletiva (sigmoidectomia com anastomose 1ria) -> risco de recorrencia)
1555
Obstrução em alça fechada mais comum?
Obstrução colônica com válvula ileocecal competente
1556
Como o toque retal pode auxiliar a diferenciar constipação mecânica e funcional?
Mecânica: fecalito ou ampola retal vaia | Funcional: fezes/gases ao toque (intestino repleto com peristalse deficiente)
1557
Locais mais comuns de volvo?
1)sigmoide 2) cedo
1558
Síndrome da AMS (Sindrome de Wilkie)?
- -> Pinçamento da 3a porção do duodeno entre a aorta e a AMS -> obstrução alta (dor epigástrica+ nauseas + vomitos pos paranciais) - > medo de alimentar - -> Doentes longilineos, imobilização prolongada de coluna, emagrecimento rápido
1559
FAST não avalia...?
Retroperitôneo
1560
Contraindicação para o LPD?
Clara indicação de laparotomia imediata
1561
Aspiração considerada positiva no LPD ?
>10mL sangue na aspiração imediata ou conteúdo gasrointstinal
1562
Se nenhum fluido for aspirado do LPD, qual a conduta?
1 L de solução aquecida é instilada e analisada | + se hemácias >100.000, leu>500, elevação da amilase, GRAM +, bile ou fibras alimentares
1563
É ideal suspender o tabagismo antes da cirurgia or um tempo de...?
2 meses
1564
Quando reintroduzir os antidiabéticos orais?
Quando reinicia dieta oral | Em caso de ins hepática, renal ou ICC - nao reiniciar metformina por risco de acidose lactica grave
1565
Fármacos associados à reversão do bloqueio neuromuscular?
Sugamdex-> recuronio e vecuronio Anticolinesterásicos; fisostigmina, neostigina, edrofônio, piridostigmina * ATROPINA NÃO = apebas atua minimizando o efeito colateral bradicardizante do BNM
1566
Distancia tiromentoniana e entre incissivos ideal para IOT?
6-8cm (3-4 dedos)
1567
Avliar flexão cervical ideal para IOT?
Capaz de tocar queixo no tórax e extensão