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Flashcards in Cirurgia pediátrica Deck (138)
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1
Q

Cirurgia pediátrica

Porque há maior risco de desidratação na criança?

A

↓Capacidade de concentrar a urina.

2
Q

Cirurgia pediátrica

A _________ (hipotermia/hipertermia) deve ser prevenida na cirurgia pediátrica, especialmente se < 37 semanas ou PIG.

A

Hipotermia.

3
Q

Cirurgia pediátrica

Principais intercorrências em RNs pequenos para idade gestacional (PIG)? (2)

A
  1. Hipoglicemia;
  2. Hipotermia.

(↓depósito de gordura e ↓glicogênio hepático)

4
Q

Cirurgia pediátrica

Manifestação mais precoce de abdome agudo no RN?

A

Vômitos.

  1. Com ou sem distensão abdominal;
  2. Mais precoce em obstruções altas.
5
Q

Cirurgia pediátrica

A eliminação de mecônio ocorre em até ___ (24/48) horas de vida.

A

48.

(mais tardio se paralisia intestinal ou malformações)

6
Q

Cirurgia pediátrica

Principal causa de sangramento intestinal baixo no RN?

A

Colite inflamatória.

(intolerância ao leite de vaca ou a proteínas consumidas pela mãe)

7
Q

Cirurgia pediátrica

Principais causas de sangramento intestinal alto no RN? (2)

A

Gastrite e erosões hemorrágicas.

8
Q

Cirurgia pediátrica

Causas de dor abdominal súbita no RN? (3)

A
  1. Cólicas;
  2. Perfuração;
  3. Isquemia (torção ou volvo).
9
Q

Cirurgia pediátrica

Causas de dor abdominal progressiva no RN? (3)

A

Abdome agudo inflamatório:

  1. Apendicite;
  2. Pancreatite;
  3. Colecistite.
10
Q

Cirurgia pediátrica

Dor abdominal com hematêmese + queda do estado geral no RN, penso em…

A

volvo do intestino médio ou divertículo de Meckel.

11
Q

Cirurgia pediátrica

Dor abdominal no RN

Manobra semiológica sem validade nessa faixa etária?

A

Sinal de Rovsing.

(pode estar presente até na gastroenterite viral)

12
Q

Cirurgia pediátrica

Principal causa de obstrução intestinal no RN…

A

Hérnia inguinal encarcerada.

13
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto dermoide

A

Remanescente ectodérmico.

Teratoma cístico com pele madura (folículos pilosos e glândulas sudoríparas). Eventualmente com pêlos, sangue, gordura, osso, unha, dentes, cartilagem e tecido tireoidiano.

14
Q

Cirurgia pediátrica

O cisto dermoide, é uma lesão normalmente _________ (benigna/maligna).

A

Benigna.

15
Q

Cirurgia pediátrica

V ou F?

Os raros cistos dermoides malignos evoluem para carcinoma de células escamosas (adultos) ou tumor do seio endodérmico (crianças).

A

Verdadeiro.

16
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto dermoide

Local mais frequente?

A

Borda superior da órbita.

17
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto dermoide

Onde é encontrado na região cervical?

A

Linha média.

18
Q

Cirurgia pediátrica

V ou F?

O cisto dermoide também pode ser encontrado no assoalho bucal.

A

Verdadeiro.

19
Q

Cirurgia pediátrica

Como o cisto dermoide se apresenta à palpação? O que ocorre na deglutição?

A

Massa endurecida e móvel com a deglutição.

20
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto dermoide

Principal diagnóstico diferencial?

A

Cisto de ducto tireoglosso.

21
Q

Cirurgia pediátrica

Higroma cístico ou linfangioma cístico

A

Malformação linfática cística/proliferação benigna de tecido linfático.

22
Q

Cirurgia pediátrica

V ou F?

O higroma cístico apresenta comunicação com o sistema venoso.

A

Falso.

O higroma cístico não apresenta comunicação com o sistema venoso.

23
Q

Cirurgia pediátrica

Higroma cístico

Clínica?

A

Tumefação indolor e multiloculada de partes moles.

  1. Pode atingir grandes proporções;
  2. 75% no trígono posterior;
  3. Eventuais sintomas compressivos.
24
Q

Cirurgia pediátrica

Massa mediana cervical mais comum na pediatria…

A

Cisto do ducto tireoglosso.

25
Q

Cirurgia pediátrica

V ou F?

O cisto tireoglosso apresenta incidência igual entre os sexos

A

Verdadeiro.

26
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto tireoglosso

Fisiopatologia?

A

Falha no fechamento do ducto tireoglosso (persistente) → produção de muco pelas células da sua mucosa → formação de um “cisto verdadeiro”.

27
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto tireoglosso

Clínica? (3)

A
  1. Massa cervical mediana, indolor, que se movimenta com a língua;
  2. Pode haver aumento gradual;
  3. Associação com infecções respiratórias.
28
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto tireoglosso

Exame diagnóstico?

A

Ultrassonografia.

29
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto tireoglosso

Principais complicações? (2)

A

Infecções e abscessos.

30
Q

Cirurgia pediátrica

Cisto tireoglosso

Conduta?

A

Cirurgia de Sistrunk: excisão junto com o corpo do osso hioide. Outras cirurgias: Sistrunk modificada, cistectomia e cirurgia de Schlange.

31
Q

Cirurgia pediátrica

Onfalocele

A

Exteriorização de alças e/ou visceras sólidas recobertas por membrana peritoneal.

32
Q

Cirurgia pediátrica

A onfalocele < 4 cm é conhecida como…

A

hérnia de cordão umbilical.

33
Q

Cirurgia pediátrica

A onfalocele > 10 cm é conhecida como…

A

“Onfalocele gigante”.

34
Q

Cirurgia pediátrica

Gastrosquise

A

Exteriorização de alças por defeito na parede abdominal, sem membrana peritoneal.

35
Q

Cirurgia pediátrica

A _________ (onfalocele/ gastrosquise) é a mais grave.

A

Onfalocele.

Associada com outras malformações (anomalias cromossômicas, cardiopatias congênitas e Síndrome de Prune-Belly).

36
Q

Cirurgia pediátrica

Como e quando é feito o diagnóstico de onfalocele ou gastrosquise?

A

Ultrassonografia pré-natal:

  1. Onfalocele: 12 - 14 semanas;
  2. Gastrosquise 2º ou 3º trimestre;
37
Q

Cirurgia pediátrica

V ou F?

A presença de onfalocele ou gastrosquise é indicação de parto cesáreo.

A

Verdadeiro.

38
Q

Cirurgia pediátrica

Hérnia umbilical

História natural?

A

80% de fechamento espontâneo aos 5 anos.

39
Q

Cirurgia pediátrica

Hérnia umbilical

Indicações de cirurgia? (5)

A
  1. Outra hérnia associada;
  2. Anel herniário > 2 cm;
  3. DVP (derivação ventriculoperitoneal - hidrocefalia);
  4. Idade > 4-6 anos;
  5. Encarceramento (incomum).
40
Q

Cirurgia pediátrica

Hidrocele

A

Acúmulo de líquido na túnica vaginalis.

41
Q

Cirurgia pediátrica

Hidrocele

Fisiopatologia?

A

Persistência do conduto peritônio-vaginal (resquício não-obliterado do peritônio durante a migração dos testículos do abdome para a bolsa escrotal).

42
Q

Cirurgia pediátrica

Hidrocele

Tipos? (3)

A
43
Q

Cirurgia pediátrica

Hidrocele

Grupos mais acometidos? (2)

A

Bebês e adultos > 45 anos.

44
Q

Cirurgia pediátrica

Hidrocele

Principal manobra diagnóstica?

A

Transiluminação do escroto.

  1. Hidrocele: há passagem de luz;
  2. Tumores testiculares: não há transiluminação.
45
Q

Cirurgia pediátrica

O que ocorre na hidrocele comunicante?

A

Não há obliteração do conduto peritoneovaginal, com aumento testicular intermitente.

46
Q

Cirurgia pediátrica

Hidrocele

Conduta?

A

Expectante.

(resolução no 1º ano de vida)

47
Q

Cirurgia pediátrica

Hidrocele

Indicações cirúrgicas? (2)

A

> 1 ano de vida OU associação com hérnia inguinal indireta.

48
Q

Cirurgia pediátrica

Criptorquidia

A

Ausência de testículos na bolsa escrotal, por falha da descida do testículo ao escroto.

49
Q

Cirurgia pediátrica

Criptorquidia

Lado mais acometido?

A
  1. 50% à direita;
  2. 25% à esquerda;
  3. 25% bilateral.
50
Q

Cirurgia pediátrica

Critptorquidia

Exame físico?

A

Testículo palpável ou não:

  1. Palpável (80%): retrátil, ectópico ou inguinal;
  2. Não-palpável: intra-abdominal ou anorquia.
51
Q

Cirurgia pediátrica

Criptorquidia

Por que se indica tratamento?

A

Risco de infertilidade e malignização.

Temperatura abdominal mais elevada / alterações histológicas em 6-12 meses.

52
Q

Cirurgia pediátrica

Critptorquidia

Conduta nos casos bilaterais?

A

Cariótipo + dosagem de gonadotropinas.

53
Q

Cirurgia pediátrica

Criptorquidia

Indicação cirúrgica? Nome do procedimento?

A
  1. Testículo não-palpável.
  2. Orquidopexia.
54
Q

Cirurgia pediátrica

Criptorquidia

Quando realizar?

A

Entre 9-15 meses.

55
Q

Cirurgia pediátrica

Torção testicular

A

Rotação do testículo e cordão espermático.

56
Q

Cirurgia pediátrica

Torção testicular

Tempo para lesões isquêmicas?

A
  1. Até 6h: viável;
  2. 6-24h: pode ou não estar viável;
  3. > 24h: necrose irreversível.
57
Q

Cirurgia pediátrica

Torção testicular

Pico de incidência?

A

14 anos.

58
Q

Cirurgia pediátrica

O reflexo cremastérico estará ausente na ________ (torção testicular/orquite).

A

Torção testicular.

(sem retração testicular ao toque medial da coxa por isquemia)

59
Q

Cirurgia pediátrica

Torção testicular

Clínica?

A

Dor testicular súbita unilateral, durante o sono ou precipitada por exercícios.

60
Q

Cirurgia pediátrica

Torção testicular

Exame diagnóstico?

A

USG com doppler.

61
Q

Cirurgia pediátrica

Torção testicular

Principal diagnóstico diferencial? Como diferenciar?

A
  1. Orquioepididimite.
  2. Sinal de Prehn: ↓dor à elevação do testículo.
62
Q

Cirurgia pediátrica

Fimose

A

Ausência de exposição completa da glande à retração do prepúcio.

63
Q

Cirurgia pediátrica

A fimose é considerada fisiológica até os ___ (3/5) anos de idade.

A

3

64
Q

Cirurgia pediátrica

Fimose

A partir de que idade é indicado tratar? Como tratar?

A
  1. > 4-5 anos.
  2. Postec® (corticoide + hialuronidase) por 7 semanas (sucesso em 75%) e/ou cirurgia entre 4 e 10 anos (divergências na literatura).
65
Q

Cirurgia pediátrica

Fimose

Indicações absolutas de cirurgia? (3)

A
  1. Fimose cerrada (bolsa prepucial à micção);
  2. ITU de repetição;
  3. Balanopostites de repetição.
66
Q

Cirurgia pediátrica

Parafimose

A

Prepúcio que, quando reduzido à base, não é possível a redução (complicação da fimose)

67
Q

Cirurgia pediátrica

Parafimose

Conduta? (3)

A
  1. Controle da dor e redução do edema: anestesia tópica e gelo local;
  2. Redução manual com lubrificantes;
  3. Se redução impossível: postectomia de emergência.
68
Q

Cirurgia pediátrica

Malformação mais comum do esôfago?

A

Atresia.

69
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de esôfago

A

Estreitamento esofágico congênito a ponto de interromper a sua continuidade.

70
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de esôfago

Fatores de risco? (3)

A
  1. Gemelaridade;
  2. Filhos de pais que tiveram a doença;
  3. Prematuridade.
71
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de esôfago

Tipo mais comum?

A

Atresia esofágica com fístula distal (86%).

72
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de esôfago

Malformações associadas? (7)

A

VACTERL

  1. Vertebral;
  2. Anorretal;
  3. Cardíaca;
  4. Traqueal;
  5. Esôfago (fístula);
  6. Renal;
  7. Limbs (membros).
73
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de esôfago

Clínica? (3)

A

SAD

  1. Sialorreia → sufocação;
  2. Alimentação → regurgitação, tosse e cianose;
  3. Distensão abdominal na fístula traqueoesofágica.
74
Q

Cirurgia pediátrica

Na suspeita de atresia de esôfago a ventilação sob máscara estará ________ (indicada/proibida).

A

Proibida.

(distensão abdominal pela passagem de ar pela fístula)

75
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de esôfago

Conduta? (3)

A
  1. Inicial: drenagem contínua do coto proximal (↓asfixia) e antibióticoterapia;
  2. Gastrostomia de emergência: se distensão abdominal pela fístula e insuficiência respiratória;
  3. Após estabilização: cirurgia.
76
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de esôfago

Principal complicação pós-operatória?

A

Deiscência de anastomose (50% dos casos).

(taquipneia e sepse no 3º ou 4º DPO)

77
Q

Cirurgia pediátrica

Estenose hipertrófica do piloro

A

Hipertrofia do esfincter pilórico, com suboclusão do esvaziamento gástrico.

78
Q

Cirurgia pediátrica

Estenose hipertrófica do piloro

Quando se apresenta?

A

Entre a 2ª e 8ª semana de vida.

79
Q

Cirurgia pediátrica

Estenose hipertrófica do piloro

Clínica? (4)

A
  1. Vômitos não-biliosos em jato (progressivos);
  2. ↓Ganho ponderal;
  3. Desidratação, hipoK+ e alcalose metabólica + hipoCl- (vômitos);
  4. Icterícia às custas de BI (↓ingesta calórica→↓atividade da UDP-glicuronil transferase).
80
Q

Cirurgia pediátrica

Estenose hipertrófica do piloro

Achado clássico no exame físico?

A

Oliva pilórica.

(piloro espessado em quadrante superior esquerdo)

81
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia duodenal

Variações? (4)

A
  1. Estenose duodenal propriamente dita;
  2. Deformidade em Windsock (teia mucosa);
  3. Atresia por cordão fibroso;
  4. Hiato (separação completa) de duodeno proximal e distal.
82
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia duodenal

Local mais comum de obstrução? Consequência clínica?

A
  1. Distal à ampola de Vater.
  2. Vômitos com restos alimentares/biliosos.
83
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia duodenal

Achado radiológico clássico?

A

Sinal da dupla bolha.

84
Q

Cirurgia pediátrica

A causa mais comum de obstrução intestinal congênita é a…

A

Atresia jejunoileal.

85
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia jejunoileal

Fisiopatologia?

A

Acidentes vasculares mesentéricos, seguidos de necrose e atresia intestinal.

86
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia jejunoileal

Exame diagnóstico?

A

Raio-x simples de abdome: níveis hidroaéreos e ↓gás em intestino distal.

87
Q

Cirurgia pediátrica

Íleo meconial

A

Obstrução do íleo terminal por mecônio anormalmente endurecido; ocorre com mais frequência em RNs com fibrose cística.

88
Q

Cirurgia pediátrica

Íleo meconial

Fisiopatologia?

A

Muco intestinal hiperviscoso → formação de mecônio espesso → obstrução intestinal.

89
Q

Cirurgia pediátrica

Íleo meconial

Doença normalmente associada?

A

Fibrose cística (80-90% dos casos de íleo meconial).

90
Q

Cirurgia pediátrica

Íleo meconial

Clínica?

A

Obstrução intestinal baixa nas primeiras 48h de vida.

91
Q

Cirurgia pediátrica

Íleo meconial

Conduta em casos não complicados?

A

Enemas mucolíticos (acetilcisteína) ou contraste (gastrografina) para expulsar o mecônio.

92
Q

Cirurgia pediátrica

Íleo meconial

Conduta em refratários ao tratamento clínico?

A

Cirurgia.

93
Q

Cirurgia pediátrica

Íleo meconial

Conduta em casos complicados?

A

Cirurgia imediata: ressecção dos segmentos acometidos e anastomose terminoterminal.

94
Q

Cirurgia pediátrica

Enterocolite necrosante

Principal fator de risco?

A

Prematuridade.

95
Q

Cirurgia pediátrica

Enterocolite necrosante

Achados radiológicos? (5)

A
  1. Distensão e espessamento de alças;
  2. Pneumatose intestinal;
  3. Alça dilatada fixa (↓peristalse por necrose);
  4. Portograma aéreo (gás na veia porta);
  5. Pneumoperitônio.
96
Q

Cirurgia pediátrica

Enterocolite necrosante

Tratamento clínico? (4)

A
  1. Correção hidroeletrolítica;
  2. ATB;
  3. Descompressão gástrica;
  4. Dieta zero.
97
Q

Cirurgia pediátrica

Enterocolite necrosante

Tratamento cirúrgico?

A

Ressecção com ou sem ostomia.

98
Q

Cirurgia pediátrica

Anomalia mais comum do trato digestivo?

A

Divertículo de Meckel.

99
Q

Cirurgia pediátrica

Divertículo de Meckel

A

Divertículo verdadeiro (todas as camadas) por fechamento incompleto do ducto onfalomesentérico.

100
Q

Cirurgia pediátrica

V ou F?

Em 50% dos casos de divertículo de Meckel haverá tecido ectópico (gástrico ou pancreático).

A

Verdadeiro.

101
Q

Cirurgia pediátrica

Principal causa de abdome agudo hemorrágico em crianças?

A

Divertículo de Meckel.

102
Q

Cirurgia pediátrica

Divertículo de Meckel

Complicações? (3)

A
  1. Hemorragia;
  2. Inflamação;
  3. Obstrução.
103
Q

Cirurgia pediátrica

V ou F?

O divertículo de Meckel geralmente é assintomático (achado incidental).

A

Verdadeiro.

104
Q

Cirurgia pediátrica

Divertículo de Meckel

Diagnóstico?

A

Cintilografia ou laparoscopia.

105
Q

Cirurgia pediátrica

A hérnia de Littré é aquela que contém o…

A

divertículo de Meckel.

106
Q

Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung

Sinônimo?

A

Megacólon congênito ou aganglionose colônica congênita.

107
Q

Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung

Fisiopatologia?

A

Evento anóxico → interrupção da migração das células da crista neural (céfalo-caudal) → obstrução intestinal funcional.

108
Q

Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung

Clínica? (3)

A
  1. Retardo na eliminação de mecônio;
  2. Obstrução intestinal;
  3. Enterocolite (eventual).
109
Q

Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung

Diagnóstico? (2)

A
  1. Enema opaco (buscar cone de transição);
  2. Manometria anorretal (↓relaxamento esfincteriano quando distendido por balão).
110
Q

Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung

Método de certeza para o diagnóstico?

A

Biópsia retal (acima da linha pectínea).

111
Q

Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung

Tratamento? (2)

A

Abaixamento endoanal OU colostomia à Hartmann*.

*colostomia e abaixamento em dois tempos cirúrgicos.

112
Q

Cirurgia pediátrica

Indicação pediátrica mais comum de transplante de fígado?

A

Atresia de vias biliares.

113
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de vias biliares

Clínica? (3)

A
  1. Icterícia progressiva (2ª ou 3ª semana de vida);
  2. Acolia fecal;
  3. Colúria.
114
Q

Cirurgia pediátrica

A atresia de vias biliares não-tratada evolui para…

A

Cirrose biliar secundária.

115
Q

Cirurgia pediátrica

A atresia de vias biliares cursa com hiperbilirrubinemia _______ (indireta/direta).

A

Direta.

116
Q

Cirurgia pediátrica

Atresia de vias biliares

A conduta deve ser tomada até a…

A

8ª-10ª semana (antes da progressão da fibrose).

117
Q

Cirurgia pediátrica

Cistos de colédoco

Tríade clínica?

A
  1. Massa em hipocôndrio direito;
  2. Dor abdominal;
  3. Icterícia.
118
Q

Cirurgia pediátrica

Cistos de colédoco

Todani tipo 1?

A

Exclusivamente extra-hepático (50-80% dos casos).

119
Q

Cirurgia pediátrica

Cistos de colédoco

Todani tipo 2?

A

“Divertículo” com origem em colédoco (2% dos casos).

120
Q

Cirurgia pediátrica

Cistos de colédoco

Todani tipo 3?

A

Cisto de colédoco intrapancreático, normalmente envolvendo ampola de Vater.

121
Q

Cirurgia pediátrica

Cistos de colédoco

Todani tipo 4?

A

Dilatação extra e intra-hepática (1,5-4,5% dos casos).

122
Q

Cirurgia pediátrica

Cistos de colédoco

Todani tipo 5?

A

Dilatação biliar intra-hepática.

(também conhecida como doença de Caroli)

123
Q

Cirurgia pediátrica

Cistos de colédoco

Complicações? (3)

A
  1. Coledocolitíase;
  2. Degeneração maligna na vida adulta (16%);
  3. Colangite bacteriana aguda de repetição.
124
Q

Cirurgia pediátrica

A doença de Caroli normalmente está associada à…

A

doença cística renal.

125
Q

Cirurgia pediátrica

A síndrome de Caroli é composta pela tríade…

A
  1. Dilatação biliar intra-hepática;
  2. Fibrose hepática congênita;
  3. Colangite destrutiva.

(a sídrome é mais comum que a doença de Caroli)

126
Q

Cirurgia pediátrica

A hérnia diafragmática congênita é mais comum à ________ (esquerda/direita).

A

Esquerda (85%).

127
Q

Cirurgia pediátrica

A hérnia de Morgagni é _____________ (posterolateral/anteromedial).

A

Anteromedial.

128
Q

Cirurgia pediátrica

A hérnia de Bochdalek é uma hérnia diafragmática congênita causada por um defeito no forame diafragmático _____________ (pósterolateral/anteromedial), que resulta no deslocamento de vísceras abdominais para a cavidade torácica.

A

Posterolateral.

129
Q

Cirurgia pediátrica

Hérnia diafragmática congênita

Consequências respiratórias? (5)

A
  1. Hipoplasia pulmonar;
  2. Herniação visceral → falha do desenvolvimento pulmonar;
  3. Mais precoce → maior gravidade;
  4. Maior acometimento do pulmão ipsilateral;
  5. Hipertensão pulmonar e shunt direita-esquerda.
130
Q

Cirurgia pediátrica

A síndrome da hérnia diagragmática é composta pela tríade…

A

Hérnia difragmática + má rotação intestinal + patência do forame oval e do canal arterial.

131
Q

Cirurgia pediátrica

Hérnia diafragmática congênita

Clínica? (4)

A
  1. Insuficiência respiratória;
  2. Distensão gasosa da alça herniada;
  3. 90% sintomáticos nas primeiras 24h;
  4. Taquidispneia progressiva, cianose e hipoperfusão.
132
Q

Cirurgia pediátrica

Hérnia diafragmática congênita

Conduta? (3)

A
  1. Intubação na sala de parto;
  2. Ventilação mecânica;
  3. Cirurgia em 24-72h de vida.
133
Q

Cirurgia pediátrica

A cirurgia de emergência está indicada para a hérnia diafragmática congênita ___________ (estrangulada/encarcerada).

A

Estrangulada.

134
Q

Cirurgia pediátrica

Anomalia pulmonar mais comum?

A

Enfisema lobar congênito.

135
Q

Cirurgia pediátrica

Fisiopatologia do enfisema lobar congênito? (4)

A
  1. Hiperinsuflação (normalmente de lobo esquerdo);
  2. Desvio mediastinal e atelectasia de lobos subjacentes;
  3. Pode simular pneumotórax hipertensivo;
  4. Broncomalácia em 30%.
136
Q

Cirurgia pediátrica

Enfisema lobar congênito

Quando ele se apresenta?

A

1º mês de vida.

137
Q

Cirurgia pediátrica

Enfisema lobar congênito

Clínica? (4)

A
  1. Tosse;
  2. Dispneia;
  3. Roncos e/ou sibilos;
  4. Insuficiência respiratória.
138
Q

Cirurgia pediátrica

Enfisema lobar congênito

Conduta?

(RN x crianças maiores)

A
  1. RN: cirúrgico.
  2. Crianças maiores: pode-se adotar conduta expectante.