cirurgia plastica Flashcards

(108 cards)

1
Q

LPP

A

lesoes com pressão > 50mmHg por mais de 2 horas já podem geral isquemia irreversível

NPUAP 1 eritema fixo após 1 hora do alivio da pressão
NPUAP 2 ulcera rasa ou com bolha íntegra/rota sem atingir o subcutaneo
NPUAP 3 lesao total da derma, expoe subctutaneo, mas nao expoe osso/musculo/tendão
NPUAP 4 expoe osso musculo tendão

NPUAP nao classificavel: capa necrotica

NPUAP 3 e 4: debridamento de tecido desvitalizados, reconstrução de retalhado, terapia a vacuo

Escala de braden estratifisca o risco do paciente desenvolver LP, baseada em sensibilidade da pele, umidade, atividade, mobildiade, friccção/cisalhamento. A pontuaçao varia de 6 a 25 e quanto menor, maior risco. Score < 16, ja deve ser realizado medidas protetivas para LP>

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2
Q

tipos de curativo

A

placa de hidrocoloide: possuem capacidade de absover agua do exsudato das feridas de leve a moderada quantidade, usada para tratar npuap 1.

hidrogel: debridamento autolítico, porém absorvem pouca água, sendo indicada nas feridas secas ou pouco úmidas.

alginato: absorve o excesso de fluido e promove o desbridamento autolítico, sendo indicado em feridas com exsudação moderada a alta.

carvão ativado: fazem absorção de odor, sendo útil para feridas exsudativas e com odor forte. Não utilizar em feridas secas.

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3
Q

lesão por pressão
- definidcao de atrito e cisalhamento

A

atrito: ocorre entre a pele do paciente e qualquer superfície de contato, como roupa de cama, rolos, pranchas deslizantes. O excesso de atrito pode levar a lesão cutânea em pacientes com pele frágil. A medida que a integridade da pele é comprometida, a transpiração aumenta a possibilita o acumulo de umidade. A umidade, por sua vez, aumenta o coeficiente de atrito e promove aderência aos lençois e outras superfícies de contato

  • Cisalhamento: ocorre quanto o atrito adere à pele e os tecidos superficiais aos lençois e roupas de cama, que são então esticados sobre estruturas mais profundas. Os vasos sanguíneos subjacentes são então esticados, angulados e podem ser lesionados por este estresse.
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4
Q

Complicacao infecciosa mais comum no grande queimado

A

Pneumonia
- s. aureus
- p. aeuruginosa
- acinetobacter
- estafilococos coagulase-negativo

Depois infeccao de pele e infeccao de corrente sanguinea

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5
Q

zonas de jackson

A
  • coagulacao (necrose)
  • estase (isquemia): “ a queimadura aprofunda “. tto é hidratação
  • hiperemia (inflamação): a priori regenera
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6
Q

Grande queimado

A

2 e 3 grau > 20% SCQ (ATLS
crianças > 15% SCQ

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7
Q

Fase hipodinâmica do G queimado

A

primeiras 24-72h
tempestade inflamatória
mais permeabilidade vascular
depressão cardíaca
aumento de resistencia vascular pulmonar e sistemica
aumento da vasconscinecia esplaancnica
edema intersticiais
choque hipovolemico

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8
Q

fase hiperdinâmica G queimado

A

apos 24h - 72h
aumento fc
aumento dc
aumento perfusão periférica
diminuicao da resisntecia vascular sistemica
aumento da TMB (quase 100%)
hipercoagulabilidade

tem evidência boa de uso de oxandrolona para segura essa fase catabolica

pode durar até 1 ano

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9
Q

diagrama de lund and browder

A

padrão ouro para caluclo da SCQ
- altera nos mmii e cabeça de acordo com a idade

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10
Q

critério para internação

A

queimaduras de 2 e 3 grau
- > 20%
- > 10% em < 10 anos ou > 50 anos
- face, perieno, mao, pé e articulacoes

queimaduras de 3 grau

lesão inalatória

queimaduras circunferenciais

queimaduras eletricas, químicas, assoaciada a trauma

queimaduras em pacientes com doenças cronicas, com questoes sociais

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11
Q

formaula de brooke modificada

A

2ml x peso x SCQ (%) > ringer lactato aquecido
- metade nas primeiras 8h
- outra metadade nas 16h subsequente

crianças (< 14 anos): 3ml x peso x scq
- se < 30kgs acrescentar glicose

parametros de reposição adequada
- diurese 0,5ml/kg/h adultos e 1ml/kg/h crianças

coloide: aumento de mortalidade, caro, situações específicas

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12
Q

curativo esteril
sulfadiazina de prata x acetato de mafenide

A

sulfadiazina de prata 1%
- indolor
- amplo espectro
- penetração intermediária
- faz leucopenia, lesao de cornea, retarda a cicatrizacao, despigmenta
- troca a cada 12h

Acetato de Mafenide
- amplo espectro
- alta penetacao (usar em cartilagem, como orelha)
- doloroso, Acidose Metabolica (inibe anidrase carbonica), hipoK, indisponível no brasil

Nitrato de cério
- imunomodulador (inibidor LPC)
- aplicacao precoce
- troca a cada 24h

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13
Q

tratamento cirurgico de queimadura
- excisão tangencial x excisão facial

A

tangencial > padrão ouro
- preservacao tecidual
- sangramento 100ml/1% SCQ -> até 20% SCQ cirurgia
- precoce até 5 dia

fascial
- menos sangramento
- melhor controle de infeccoes invasivas e graves
- linfedema
- maior defmormidade corporal

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14
Q

padrão ouro do tto cirurgico de G queimado

A

excisão tangencial + enxertia de pele parcial

lamina ou malha
- grandes queimados
- maior area de cobertura
- usal 1:1,5 e 3: 1

priorizar areas funcionais e estéticas

retalho em tecidos nao enxertaveis (osso, tendão)

substituto de pele
> (aloenxerto)
-estimula a granulacao da derme
- diminui a perda de volume
- diminui a dor
- nao é definitivo e precisa do enxerto

> matriz dermica acelular
- pelicula de silicone e tambem nao é definitivo

> cultura de queratinócitos
- extremamente caro
- cresce a pele e pode ser tto definitivo

> membrana amniotica

> xenoenxerto
- pele de tilapia

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15
Q

Choque elétrico
- particulidades

A

Gravidade determinada pela voltagem (alta voltagem > 1000v)

Lei de joule: maior resistência, maior temperatura
- Osso > pele > musculo > vasos > nervos

ECG todos
Monitoração continua 24-48h: perda de consciencia, alt no ecg, arritmias
Marcador sérico é controverso

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16
Q

Sind compartimental
- fisiopato
- 5P
- TTO

A

Edema > pressão > isquemia > necrose
5Ps (pain (mais precoce), parestesia, poiquilotermia, palidez, perda de puso)
Pressão compartimetal > 30mmHg

TTO
- escarotomia: beira leito
- fasciotomia: cc

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17
Q

Rabdomiolise
- fisiopato
- tto

A

Necrose -> obstrução tubular por mioglobina -> LRA
Aumento CPK, hiperK, hipoCa, mioglobinúria

TTO
- hidratação venosa
- contorle dhe
- alcalinização da urina (BicNa)
- diuréticos osmóticos (manitol)
- decompressão cirúrgica
- amputação

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18
Q

flashburn
- definicao
- tto

A

queimadura térmica sem passagem de corrente elétrica

corrente fonte objeto eletrico

mecanismo duplo
- dissipação de calor
- contusão

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19
Q

trauma por raio
- clinica
- lesão patognomonica

A

110/ano
10% fatal
lesoes cutâneas mínimas
queimaduras profundas

lesão de lichtenberg

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20
Q

queimadura química
- tipos e mecanismo

A

Corrosivo
- desnaturação de proteinas
- ac sufurico, muriatico, etanol

Envenenamento protoplasmático
- quelação de eletrólitos
- ac fluodrítico, ac nitrico, ac oxalico

Vesicante
- isquemia e necrose
- gas mostarda, lewisite

Dessecante
- desidratação e liberação de calor
- ac sulfurico, ac muriatico

TTO
- retirar roupas, lavar abundantemente
- Diphoterina > quelante (guideline nao recomenta rotineiramente) superior a irrigação?

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21
Q

queimadura com fenol/ ac carbolico
tto

A

dermatite, arritmia, lesão renal aguda, edema pulmonar

tto: PEG e bicarbonato de sodio

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22
Q

queimadura com ac fluoridríco

A

corrosivo
quela o calcio

dor intensa + insuf resp + tetania + arritmias

hipoCa, hipoK, hipoMg, acidose metabolica

tto: gluconato de calcio topico - intra arterial / bic de sodio ev / dialise

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23
Q

queimadura com ac fosforico

A

odor de alho

ulceras dolorosas e amareladas
lesoes oculares e respiratorias

tto
- irrigacao
- retirada mecanica das particulas
- sulfato de cobre 0,5%

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24
Q

complicacoes do trauma eletrico

A
  • catarata (5-20%)
  • neuropsiquiatricas: neuropatia periférica, hiperatividade simpatica, perda de memoria, paresetesia, dor cronica, ansiedade, depressão, stress pos traumático
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25
sequelas de queimadura - lesoes - tto
Mais comum: cicatriz hipertrófica Contratura= perda de função TTO - excesso de tecido: ressecção e ragia primario - falta de tecido: enxertia, expansão tecidual, retalho
26
zetaplastia - indicacao
retalho randomico de transposição diferentes angulos = diferentes ganhos de comprimento ex: angulo 60 = 75% de comprimento indicacoes: - alongar uma cicatriz - quebrar uma linha reta - mover tecidos de uma area para outra - obliterar ou criar uma fenda
27
reconstrução para terço proximal e medio de perna
retalho de sóleo (hemissolear): - primeira escolha para defeitos do terço médio da perna com exposição óssea - utiliza metade do m. sóleo - preserva flexão plantar (essencial para marcha) - cria leito vascualizado ideal para enxerto de pele, cicatrizacao eficaz e diminui riscos de infecção/osteomielite - o m. sóleo é extenso e largo, com duas porções musculares (medial e lateral) separados por um septo intramuscular. sua vascularização segue o padrão tipo II, com pedículos dominantes provenientes das a. poplíteas, tibial post, fibular, e pediculos menores suprindo as porções distais das barriga medial e lateral - técnica elevação: a borda medial da tíbia serve como referência para acesso medial, enquanto a fíbula lateral. A dissecção inicial entre o sóleo e o gastrocnêmio é relativamente clara na porção superior, mas pode exigir separação precisa dos tendões para a preservação do tendão de Aquiles; os pedículos dominantes são cuidadosamente preservados, enquantos os perfurantes distais podem ser divididos para aumentar a mobilidade do retalho; o hemissoleus medial pode ser rotacionado em torno do pedículo distal da a. tibial posterior, cobrindo o terço medio da perna; a porção distal do musculo também pode ser utilizada como retalho reverso baseado em perfurantes menores para defeitos no terço inferior. retalhos perfurantes de fluxo reverso - retalhos baseados em vasos pefurantes, como a. sural medial - alternativa cada vez mais utilizadas para defeitos moderados - oferece maior flexibilidade no desenho e menor morbidade no local doador, com excelente resultado estético e funcional
28
reconstrução da parte distal da perna
retalho perfurante da a. tibial posterior - ideal para defeitos pequenos-médios - pode ser como ilha, propeller ou peninsular, dependendo da localização do defeito - sua excelente vascularização se torna eficaz para cobrir exposição óssea ou de tendões retalhos livres microcirúgicos - defeitos extensos-complexos, retalhos musculares livres (latíssimo do dorso, reto abdominal) - ampla area de cobertura e flexibilidade para moldar o retalho, conforme a necessidade anatômica retalho sural reverso - cobrir defeitos no tornozelo e no calcanhar - versatilidade e menor tempo operatório torna boa opção para situações onde retalhos livres não são viáveis1
29
retalho pé e tornozelo
calcanhar: retalho plantar medial tornozelo: retalho perfurante da a. pediosa dorsal
30
cicatrização fisiologia - fase inflamatória
até 4 a 6 dias > hemostasia (vasoconstrição inicial para formação de tampão plaquetário) > netrofilos 24-48h: fagocitose > macrófagos 3 - 5 dias: maestros > fator de crescimento de fibroblasto, NO, TNF-ALFA
31
cicatrizacao fisiologica - fase proliferativa
7 a 21 dia Fibroblasto - produz matriz extracelular (colangeno tipo 1) - tecido de granulação (fibroblasto + colageno + fibronectina + ac hialuronico) - neo angiogenese - reepitelizacao (queratinócito) 1) neoangiogenese - apartir de brotos (cels) endoteliais sólidos a reprodução é estimulada por bradicinina e prostaglandinas - importante por fornecer O2 e facilitar a migração de macrófagos e fibroblastos 2) fibroplasia - migração de fibroblastos - transformação de cel mesenquimais locais em fibroblastos - produção colageno tipo 3 (responsavel pela força tensil). colageno é a proteína mais abundante do nosso corpo que é formado pela glicina. Há ~30 tipos de colageno, sendo o tipo 1 o mais abundante e o tipo 3 (aumentado na fase inicial da cicatrizacao). A proporção normal é 4 tipo 1 : 1 tipo 3. Para produdiz colageno é necessário: 02, hidroxilacao da prolina e lisina (para hidrolixar precisa de vit A, C e E, ferro, testoterona, tiroxina, zinco). a quantidade de colagena aumenta até 3 semanas, quando a síntese e degradação se igualam 3) epitelização - migração das cels epiteliais da borda da ferida ou dos folículos pilosos - os queratinócitos formam as 4 camadas da epiderme: basal, espinhosa, granulosa e córnea. - em meios umidos os queratinócitos atuam de forma otimizado. - a reepitelizacao ocorre da periferia para o centro
32
cicatrização fisiológica - fase maturação
até 1 a 2 anos A síntese se iguala a degradação Colageno tipo 1 > tipo 3 Aumento da força tensil (nunca chega a 100%). sabiston 21 dia = 30% força tensil. Em geral até 80%. Contração da ferida 1mm por dia. (miofibroblasto e fibras alfa-actina via TGF-B)
33
cicatrização patológica
produção de excesso de colageno: hipertrofica e queloide falta de colageno: ferida cronica Hipertrofica - não cresce alem dos limites - não tem genetica - cresce em regioes de tensão - regride espontâneo - histologia: fibras colagenas em forma fibrial e mais delgadas - tto: expectante, uni/multimodal Queloide - cresce alem dos limites - fator genético associado (recorrencia alta) - regiões mais comuns: orelhas, ombros, torax, dorso - histologia: fibras eosinofilicas de colagenos espessas e poucas faixas de fibroblastos - tto: multimodal Ferida crônica - ferida que nao cicatriza apos 4 semasnas / feridas que nao reduzem 20-40% de sua área após 2-4semanas - cicatrizacao para parada na fase inflamatória - principal causa: infecção - etiologias: ulcera venosa (50-70%), diabetica e de pressão - tto: controle clínico, curativos, desbridamento (enzimático, autolítico, mecânico e cirúrgico)
34
escorbuto e cicatrizacao
vit C é fundamental para síntese do colageno Cobre = síntese de elastina e ligações cruzadas com colágeno Vit A: cofator síntese do colageno Vit D: reguação do colágeno tipo 1 Vit E: antioxidante/estabilidade de memb cel.
35
tto cicatriz patologica
corticoide - inibe a migração da cel inflamatoria - inibe a ação dos fibroblastos e deposição de colágeno para queloide - sempre terapia combinada - padrão ouro: ressecção cirurgica + radioterapia / eletronterapia para ferida cronica - desbridamento (cx, mecanico, autoliticos, enzimáticos) tipos de curativo: - filme: permeável para vapor; impermeável a líquidos e bactéricas - hidrocolóide: absorve líquido; autólise; pouco aderente; - hidrogel: ambiente aquoso; semipermeável; nao aderente; - alginato: espuma altamente absortiva; para ferida exsudativas - amticrobiano (ex prata): feridas colonizadas e infectadas - carvão ativado: feridas exsudativas e com odor fétido - pressão negativa
36
curativo ideal:
absortivo, atraumático, indolor, isolante e impermeável - filme: permeável para vapor; impermeável a líquidos e bactéricas - hidrocolóide: absorve líquido; autólise; pouco aderente; - hidrogel: ambiente aquoso; semipermeável; nao aderente; - alginato: espuma altamente absortiva; para ferida exsudativas - amticrobiano (ex prata): feridas colonizadas e infectadas - carvão ativado: feridas exsudativas e com odor fétido - pressão negativa: otimizar leito da ferida / macro e microdeformação / promove tecido de granulacao (reducao edema local + cl bacteriano + neoangiogenese)
37
contra indicacao da TPN
sobre tumores feridas infectadas e mal desbridadas lesoes isquêmicas estruturas nobres
38
enxerto denifinicao
transferencia de tecido sem suprimento sanguíneo próprio de uma área doadora para uma area receptora
39
enxerto - classificacao quanto à espessura
parcial - fino 1/3: Thiersch - Ollier - intemediários 2/3: Blair - Brown - espessos 3/3: Padgett total (wolfe-krause)
40
enxerto - classificacao quanto a origem
auto enxerto - mesmo indivíduo iso enxerto - mesma carga genética (seu gêmeo) homoenxerto / aloenxerto: mesma especie e indivíduo diferente heteroenxerto / xenoenxerto: espécie diferente
41
enxerto - fases de integração
1) embebição: 24-48h / nutrição por difusão plasmática / aumento de peso 2) inosculação: apos 48h / alinhamentos de broto vasculares 3) neovascularização: até 7 dia / penetração de capilares o sabiston inverteu : neovasc antes da inosculação condicções essenciais: leito bem vascularizado, imobilizacao, ausencia de infecção, ausencia de colecoes na interface
42
causas de perda de enxerto
cisalhamento seroma/hematoma leito mal vascularizado infeccao
43
abertura do curativo do enxerto
em lamina: 3 a 5 dias em malha: 5 a 7 dias cuidados adicionais - trocas sequenciais de curativo - hidratação da pele - proteção solar - malhas compressivas
44
ordem da reinervação dos enxertos
dor > tato superficial > temperatura pode durar meses em pele total, demora mais, porém é uma invervação mais fidedigna
45
contração primária x contração secundária
contração primária - imediatamente apos retirada do enxerto - proporcional à quantidade de fibras elásticas - mais espesso, maior contração primária contração secundária - durante a fase de remodelamento - contração do leito da ferida - miofibroblasto - inversamente proprocional a quantidade de fibras elásticas - maior espesso = menor contração secundária
46
contraindicação de enxertia
feridas mal vascularizadas estruturas nobres (osso, cartilagem, tendão, vasos e visceras) areas de apois (LPP)
47
Enxerto de pele parcial Vantagens e desvantagens
48
Enxerto de pele total Vantagens e desvantagens
49
indicacoes retalhos
defeitos mal vascularizados cobertura de estruturas nobres (vasos, visceras, osso, tendão) proeminencia osseas
50
retalhos - classificacoes quanto a composicao
simples: só um tecido composto: mais de um tecido (miocutâneo, fasciocutâneo, osteomiocutâneo
51
retalhos - classificaco quanto a tipo de pedículo
randômico: plexo subdérmico. É o mais frequente encontrado em retalhos locais. axial: vaso ao longo do eixo do retalho microcirúrgico: técnica com magnificação perfurante: ramo vascular que irriga angiossomos
52
retalhos - classificação quanto a proximidade do defeito
local: adjacente à lesão regional: no mesmo membro à distância: pediculados ou microcirúrgicos
53
retalhos - classificação quanto ao modo de transferência
avanço : avançar o tecido transposição: transpor as linhas de força (zetaplastia, retalho romboide, retalho de limber, bilobado rotação: só rotaciona interpolação: retalho mediofrontal (indiano) pula tecido saudável
54
retalhos - classificação quanto aos retalhos musculares vascularizacao (mathes-nahai)
tipo 1: um pedículo vascular. ex tensor da fáscia lata tipo2: um pedículo vascular dominante e um pedículo menor; pedículo menor não é suficiente para suprir o retalho; é o mais comum da musculatura humana. ex: gracilis tipo 3: dois pedículos dominantes. ex reto abdominal, gluteo maximo. tipo 4: não tem vaso prinicipal, somente segmentares. ex: sartório tipo 5: tem pedículo prinicipal e pedículos segmentares que mantem retalho vivo na ausencia do principal. ex peitoral maoir, toracodorsal/latíssimo do dorso
55
retalhos - classicacao do fasciocutâneos de mathes-nahai
baseado do tipo de perfurante tipo A: perfurante que vem periférica ao musculo. mais comum tipo B: "b"oa de dissecar, porque passa entre os musculos. entao vc disseca entre os musculo e encontra tipo C: "cruza". passa pelo meio do musculo, chata de dissecar.
56
autonomização do retalho
processo permanente e irreversível de aumento da vascularização do tecido o objetivo é reduzir o risco de necrose do retalho Os angiossomos são piores vascularizados conforme estiver mais longe do pedículo, Então secciona o plexo subdermico, aumetnando o fluxo e hipertrofia das choke vessels Acontece em 2 semanas e ai faz o 2 tempos cirurgico para reposicionar o retalho indicacoes: FR para necrose do retalho (comorbidades, tabagismo, cicatriz, irradiacao, retalho grande) cada vez menos feita pelo desenvolvimento dos retalhos microcirurgicos e perfurantes
57
expansão tecidual
é um tipo de autonomizaçao - aumentar a área de retalho - enchimento ambulatoriais sequenciais - insere um implante abaixo do tecido e semanalmente vai expandido. se o paciente queixar de dor, interrompe a expansão e aguarda recomodação do expansor. o que aumenta: - espessura da epiderme (retorna em 4 - 6sem) - área da pele (recutamento da pele adjacente e mitose) - vascularização (VEGF devido à isquemia) anexo não sofrem alteração forma capsula fibrosa altamente vascularizada ao redor do implante todo o resto diminui: - derme (afina e só volta a espessura normal em 36 semanas) - gordura: atrofia e é irreversível - músculo: atrofia, mas a arquitetura, massa e função voltam anormal após a retirada do implante - osso: sofre redução da espessura e volume na região abaixo do expansor; na periferia ocorre a reaçao periosteal inflamatória, com aumento da espessura óssea; a densidade não é afetada; após a retirada, ocorre remodelamento ósseo contra indicacao: - adjacente a feridas abertas e infectadas - pacientes nao colaborativos
58
conduta caso exposiçao do expansor
se no começo da expansão: retira + atb se no fim: retirada + avanço do retalho expandido + infeccao
59
zetaplastia
retalho simples, randômico e de transposição objetivos - alongar uma cicatriz - quebrar uma linha reta - mover tecidos de uma area a outra - obliterar ou criar uma fenda indicacao - tto ou prevenção de contraturas * contratura = perda de função
60
retalho em z - angulo vs ganho de comprimento
angulo retalho x ganho de comprimento 30 º 25 % 45 50 60 75 75 100 90 120
61
retalho romboide
ex: limberg aumento a lesão para fazer a transposicao ex: bilobado
62
retalho de interpolacao
ex: medio-frontal / indiano - reconstrução nasal e palpebra - retalho pediculado, a supratroclear, e depois interpola para ponta do nariz
63
Retalho de peitoral maior
- tipo V de mathes-nayas (pediculo prinicpal e secundários que supre o retalho) - pode ligar a toracoabdominal e os secundoarios mantem - lesoes cabeca e pescoco - lesoes de mediastino
64
retalho supraclavicular
- baseado na a. cervical transversa (em geral ressecionado se o paciente fez esvaziamento cervical) - em geral faz em 2 tempos, faz tecnicas de autonomizacao - lesoes cabeca e pescoo
65
retalho de trapezio
tipo II de mathes-naiha - usa porção inferior do trapezio - cobre defeitos de regiao occipical
66
retalho de grande dorsal / latíssimo do dorso
tipo V de mathes-naiha - lesoes de mediastino e torax - lesoes de mama - baseado na a. toraco dorsal, mas tambem pode ser ligada e usar as secundarias - ultrapassa a linha media
67
retalho TRAM (transverso reto abdominal)
tipo 3 de mathes-nahai - baseado na epigastrica sup e inferior - retira uma linha de pele da região inferior do abdome que pernanece nutrido por vasos perfurantes da epigástrica profundo, que juntamente com o ventro do reto abdominal é transferido por um tunel subcutâneo até a mama para reconstrução. a área doadora é fechada como abdominoplastia - aumenta risco de hernias abdominais - pode ser supercarregado: uma a. a mais - pode ser superdrenado: uma veia a mais - como a ilha de pele é pefundida pelo sistema epigástrico profundo e pode ter área de isquemia, houve a criação das zonas de reperfusão de Hartrampf -- zona 1: contém os vasos, se posicionando ipsilateral ao pedículo. É a zona com melhor perfusão e contém a ilha de pele mais confiável para reconstrução -- zona 2: é a zona adjacente a 1, no lado contralateral ao pedículo -- zona 3: é a zona lateral a zona 1, do mesmo lado do pedículo. Normalmente é a segunda zona com a melhor perfusão -- zona 4: é a zona mais lateral a zona 2, com pior perfusão - contra indicações absolutas: TRAM anterior, abdominoplastia prévia, cicatriz subcostal bilateral
68
defeitos do abdome
defeitos superiores: grande dorsal retalho vram: retalho verticall usando a epigastrica superior ou inferior (aí usa para o perineo) retalho de retofemoral e tensor da fascia lata: andar inferior do abdome enxerto de pele: se nao tem viscera exposta pode fazer
69
retalho gracil
tipo II de MN - reconstruir o perineo - pode ser usado para transferencia de musculatura em paralisia facial - inervacao: n. obturador - a retirada reduz a função de adução da perna em aproximadamente 10% - o comprimento funcional do músculo equivale a aproximadamente 40% do seu comprimento em repouso
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retalho sartório
tipo IV de MN - defeitos adjacente ao sartorio, pois nao tem vaso dominante
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retalho de singapura
descola pele inguinal para cobrir defeitos perineais
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retalho de gastrocnêmio
tipo I de MN reconstrução de terço proximal e médio da perna para deambular precisa de uma cabeça de gastrocnemio ou sóleo preservado
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retalho solear
tipo II de MN precisa de enxerto de pele, pq o soleo é profundo para deambular precisa de uma cabeça de gastrocnemio ou soleo
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retalho sural reverso
terço inferior / calcaneo
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retalho plantar medial
retira a parte que nao pisa no chao é bom pq mantem sensibilidade
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retalho groin flap
- defeitos na mao - a epigastrica superficial inferior
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retalho antebraquial
- defeitos nao mao - a. radial
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croiss finfer
defeito de dedo - usa o tecido do dedo adjacente
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defeitos de ponta de dedo
- sem exposição ossea e menos < 1/2 ou <1 cm: fechamento por segunda intenção - sem exposição ossea + > 1cm: enxerto pele total - com exposição óssea: retalho v-y
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retalhos microcirurgicos - indicacões
defeitos complexos transplante de tecidos compostos reimplante de membros transferencia de musculos, nervo e osso vascularizado vantagens: mais tecido vascularizados para melhor resultado, tempo único microcirurgia: magnificacao (lupa, microscopio) supermicrocirurgia: anastomose de estruturas entre 0,3-0,8mm
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principal requísito para sucesso de cx microcirurgica
vasos de calibres compatíveis
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Retalho anterolateral da coxa (ALT)
- ramo descendente da a. circunflexa femoral lateral - usa microcirurgia
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retalho de grande dorsal (microcirurgico)
pedículo toracodorsal lesoes de occipicio / couro cabeludo
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retalho antebraquial chines microcirurgico
pediculo radial reconstrução de lingua
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retalho microcirurgico fibular
pediculo peroneal (fibular) osteomiocutaneo reconstrução de mandibula
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cuidados pos op de retalhos microcirurgicos
normovolemia, normotensao, evitar compressão, analgesia evitar trombose do pedículo - arterial: AAS - venosa: HBPM, HNF Monitoração - us doppler, oximetria transcutânea, Ph tecidual, glicose/lactato do retalho, fotopletismografia >>> F+ e F- - avaliação clínica (padrão ouro 1/1h nas primeiras 24h) -- trombose arterial: pálido, reduzido, frio, enchimento capilar lentificado/ausente, sem sangarmento à escarificação -- trombose venosa: congesto/violáceo, turgor aumentado, quente, enchimento rapido, escarificacao com sangramento rapido trombose venosa é mais comum que arterial. suspeita de trombose = reoperação imediata. se ficar 4h trombosado, perde o retalho. 50% de chance de salvar.
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lipoaspiração
- as camadas de gordura: -- lamelar (tipo1): acima do musculo eebaixo da scarpa. o que geralmente aspira --camada areolar (tipo2): acima da scarpa: lipoHD -- tipo 3: acima da camada areolar. Resolução crm 1711/03 lipoaspira até: - maximo de 7% peso de corpo corporal (tecnica infiltrativa) - maximo de 5% de peso corporal (técnica seca) - até 40% da área corporal Perda sanguinea estimada - seca: 20-45% do que aspira é sangue - infiltrativa (ex: klein): úmida 4-30% | superúmida/tumescente 1% tecnologias - emulsionar a gordura: aumenta risco de necrose de pele - retração de pele: estimula a produção de colageno na derma por calor. aumenta de risco de necrose. pos op - sintomaticos - profilaxia tvp/tep - drenagem linfatica - uso da cita abdominal / tape complicacções - intoxicacao anestesica - lesoes de estruturas intracavitarias - embolia gordurosa (lipoenxertia) - necrose gordurosa - tvp - tep - necrose de pele - fibrose abdominal
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abdominoplastia
tto da flacidez cutânea pre op - procurar diastese e hernia - cicatrizes prévias: dminui a vascularizcao zonas de hunger - 1: vasos epigástricos profundos - 2: vasos epigástricos superficiais, pudendas externas superficiais, ilíacos circunflexos superficiais - 3: a. lombares e intercostais necrose é mais comum na região infraumbilical
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indicacoes de cirurgias apos grande perda de peso
IMC 25-28 peso estável por 3 a 6 meses em geral, pos bariátricos e ex obesos. perda irreversível da elasticidade da pele excesso pele supra e infraumbilical: abdominoplastia em âncora dermolipectomia higienica (paniculectomia) - IMC > 35 - descolamento mínimo e sem tensão - melhora de qualidade de vida e higiene braquioplastia - plano supercial - complicacao>: deiscencia, seroma, alt de sensibilidade do antebraço medial (ramo cutaneo antebraquio medial) cruroplastia - complicacao> deiscencia, fistula linfática abdominoplastia circunferencial - excesso de pele no dorso e anterior
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tto padrão ouro para reconstrução de mandibula
retalho microcirúrgico de fíbula - retalho microcirurgico composto, componente osseo-muscular-ilha de pele - a ilha de pele é irrigada por ramos perfurantes da a. fibular - monitorizacao a cada 3h nas primeiras 48h - o padrão de sangramento arterial lento é um marcador de boa evolução do retalho
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Trauma de face - emergencias cirurgicas - reparo prece
hematoma de septo nasal encarceramento do m. reto inferior hematoma retrobulbar reparo precoce: - opera entre 5- 14 dias - facilidade cirurgica - melhor resultado
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Fx de osso frontal
tabua anterior - CP tabua posterior - NCR serio frontal se comunica com o nariz pelo ducto nafrontal quadro - afundamento - paresesteria (lesao n supraorbital) - fístula carotídea e seio cavernoso -> exoftalmia pulsante (perda visual, proptose, paralisia NC III, IV, VI - TC pode mostrar: pneumoencefalo, mucocele (obstrução do ducto nasofrontal e acumula muco) TTO cirurgico indicações - afundamento da tabua anterior (deformidade estética) - fx da parede posterior (laceração dural) - obstrução do ducto nasofrontal (NHA persistente) A cirurgia é redução aberta com fixação interna com placas e parafusos
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Fratura orbital - quais ossos fazem parte
Osso frontal lacrimal etimoide esfenoide palatino zigoma maxila
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Fissuras da parede ocular e estruturas relacionadas
ápice orbitário: nervo óptico Fissura órbita superior: nervos que fazem a motilidade ocular + v1 do trigêmeo Fissura orbitaria inferior: v2 do trigêmeo
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fx blow out
soco no olho aumento subito da pressão, ocorrendo fx de assoalho e parede medial da orbita para descomprimir região e nao lesar o olho ocorre então a herniação do globo ocular e reto inferior para o seio maxilar quadro - fratura blow out - enoftalmia - encarceramento do reto inferior (nao consegue olhar pra cima) - presença do reflexo oculo cardícado: ao olhar pra cima tem nausea/vomito, bradicardia e hipotensão dx: EF + TC com reconstrução 3D indicacações Cx - diplopia persistente - enoftalmia acentuada - encarceramento muscular - hematoma retrobulbar Encarceramento = emergência cirurgica Se não encarceramento, aguardar 5 a 7 dias para redução aberta com fixação interna com placas e parafusos
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Trauma de face - síndrome da fissura orbitária superior x síndrome do apice orbitário
quadro da superior - oftalmoplegia (NC III, IV, VI) - ptose palpebral (NC III) - pupila midriática não fotorreagente (NC III) - hipoestesia palpebral, conjuntival e corneana (V1) apice orbitário (NC II) - tem tudo do superior + amaurose + dor ocular
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Trauma de face - Fx naso orbitária etmoidária (NOE)
5 ossos: nasal, maxilar, frontal, lacrimal, etmoide quadro - afundamento nasal - equimose, hematoma, crepitacao - telecanto traumático - epífora (lacrimejamento excessivo) classificação de markowitz - tipo1: fragmento único - tipo2: cominuição, tendão cantal inserido - tipo3: cominuição, tendão cantal desinterido tto - redução aberta com fixação interna com placas e parafusos
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Fx de osso nasal - TTO - complicações
quadro: epistaxe, laterorrinia, obstrução nasal, fx palpável, nariz em sela, hematoma em septo nasal(emergência cirúrgica) tto - conservador: sem queixas, sem desvio, traço de fx na tc - redução fechada precoce (até 6h): tem laterorrinia, sem outras fx cirurgicas associadas, sem edema - rinoplastia aberta: fx grau II / III (NOE) Complicações - sinéquia (respiração ruidosa) - infecção - obstrução de vias aéreas - fibrose e espessamento septal
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Fratura de zigoma
tem 3 suturas - maxilar - frontal - temporal quadro: distopia ocular, obliquidade da fenda palpebral, afundamento do malar, trismo, ma oclusao tto nao cirurgico - fx alinhadas e sem cominuicao tto cirurgico - redução fechada: fx de arco isolados com desvio medial - redução aberta com fixacao interna com placas e parafusos: fx cominutivas, diástase da sutura ZF, ZM; desvio lateral do arco e do corpo do zigoma; fx de assoalho orbital
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fratura de maxila
quadro: lesão do n. infraorbital (parestesia na asa nasal, palpebra), ma oclusão, mordida aberta anterior, fratura alveolar, classificacao de lefort - tipo1: tranversal. fx acima dos alveolos - tipo2: piramidal (passa pela fissura piramidal) - tipo3: disfunção craniofacial não precisa ser bilateral. de um lado pode ser lefort 2 e no outro 3 tto - objetivo: restaurar a oclusão, altura e projeção da face - redução aberta com fixação interna + bloqueio intermaxilar
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Fratura da manbídula
quadro: trismo, mal oclusao, laceracao gengivo alveolar, desvio mandibular, paresetesia do labio inferior (Lesão n mentoal) tratamento - fx favoráveis (os musculos da mastigação aproximam os ossos) - fx desfavoráveis (os muscular da mastigação afastam os ossos) - fx cominutivas - fx em edêntulos - fx condilares e subcondilares
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Anatomia do nervo facial
Divisão motora - voluntária: m. da mímica, estilohioide, estapédio, ventro posterior do digástrico - visceral: gl lacrimal e gl salivares Divisão sensitiva - geral: concha auricular, meato auditivo externo, memb. timpânica - especial: paladar 2/3 anteriores da lingua Trajeto - Intracraniano - Intratemporal: emite o n. petroso maior, o n. estapédio, ramo sensitivo do canal aud. externo, n. corda do tímpano - Extratemporal: sai pelo forame estilomastoideo e se divide em 5 anos -- temporal > inerva o frontal -- zigomático > orbicular do olho -- bucal > risório, zigomatico -- marginal da mandíbula > depressor do ang da boca -- cervical > platisma
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paralisia de bell
- > 50% dos casos da parilisia facial - intratemporal - idiopatica - tende a retornar em 3 semanas - FR: mulheres em idade fértil, gestante - quadro súbito tto - conservador - cirurgico: se nao melhora, orl pode indicar descompressão temporal - proteção de cornea: colirio, peso de ouro - restabelecimento da simetria facial -- musculo viavel / tempo entre 18-24meses: reinervação --- reparo primário quando cotos se aproximam --- enxerto de nervo (sural) quando cotos distantes --- se nao tem coto proximal: cross face (cruza a face e pode ser o sura > sorriso espontâneo > mas demora 6 meses) e cross over (pega um ramo do trigemeo e anastomosa com um ramo do facial no masseter -> paciente sorri quando morde) -- > 24 meses / musculo nao viavel = substituicao muscular --- estático: sling ( ex tendão palmar longo) ou suspensão facial (ritidoplastia) --- dinâmico: retalho m. temporal ou masseter / retalho microcirurgico (gracil + cross over + cross face *Eletromiografia: - prognostico tardio - a gente faz > 21 dias - se fibrilação = atrofia muscular irreversível Complicacões - ulcera de corna sec lagoftalmo -- orbicular do olho (NC VII) > fecha o olho -- levantador da palpebra (NC III) > abertura ocular
104
paralisia facial e tumores de parotida
evolução unilateral progressiva > 6 semanas ou início abrupto, sem retorno após 6 meses
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sind moebius
intracraniana: sind de moebius (congenita, mas nao genetica, hipomimia facial e estrabismo convergente) paralisia facial nao progressiva, geralmente bilateral, acompanhada da incapacidade de abduzir um ou ambos os olhos devido ao comprometimento dos nervos facial (VII) e abducente (VI) anomalias mais frequentes associadas incluem pé torto congenito (talipes equinovarus) e alterações nas mãos não possui causa genética, porém há evidencias de ligação ao locus 13q12.2-13
106
retalho de abbé
é constituído por pele, subcutâneo, musculatura e mucosa do lábio inferior com rotação superior, baseado no pedículo constante da artéria labial inferior
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retalho temporal
Trata-se de um retalho axial ilhado, baseado no ramo anterior (ou frontal) da artéria temporal superficial
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Irrigação do couro cabeludo