Doença Vascular Cerebral Flashcards

1
Q

Diagnóstico de AVC

A

Clínico! Alt vascular focal com défice neurológico súbito

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2
Q

AIT

A

Resolução em menos de 24h e ausência de enfarte em exames de imagem

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3
Q

FR principal para AVC

A

HTA

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4
Q

Mecanismos: Embolia

A

++ FA
Poderá ser paradoxal: vem do sistema venoso- FOP

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5
Q

Circulação Anterior

A

ACI > Art oftálmica + ACA + ACM

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6
Q

Circulação Posterior

A

2 Art. Vertebrais > Art.Basilar > ACP

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7
Q

Amaurose fugaz

A

Perda de visão MONOOCULAR
Valor localizador (ACI e art.oftálmica)
Isquemia da retina com oclusão transitória da artéria central da retina. Clinicamente, perda transitória de visão, não dolorosa, com duração inferior a 24 horas (geralmente ~ 1 hora). Etiologia: +++ cardiovasculares (arterosclerose, estenose da artéria carótida interna, trombos …), vasculites (arterite temporal, LES, poliartrite nodosa..).Sempre que se faz diagnóstico de amaurose fugar deve-se fazer um estudo da artéria carótida interna com Ecodoppler.

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8
Q

AIT é preditor para AVC isquémico

A

Inicar prevenção secundária
Todos os doentes com AIT devem fazer ECG e eco-doppler carotídeo para estudo etiológico e possível tratamento dirigido (endarterectomia no caso de estenose > 70%; hipocoagulação no caso de FA

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9
Q

Síndromes alternos

A

Lesões do tronco cerebral
ex. Sind. Wallenberg

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10
Q

Sind. Wallenberg - etilogia

A

Oclusão Pica
Irriga área PI do cerebelo e região dorso-lateral do bulbo
Acidente vascular da medula oblonga póstero-lateral esquerda.

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11
Q

Sind. Wallenberg - sintomas e diagnóstico

A

Hipostesia termoálgica ipsilateral da face e hipostesia termoálgica contra lateral na restante parte do corpo
Síndrome de Horner (miose, ptose e anidrose) ipsilateral.
Sem afetação motora (motor vem da parte anterior do bulbo, cuja irrigação não depende da PICA)
Outros sintomas dependem do local da isquemia e incluem disfagia, diminuição do gag reflex, diminuição da mobilidade do palato mole, hemiataxia, nistagmo e vertigem.
O diagnóstico é feito através de ressonância magnética dada a baixa sensibilidade da TC para lesoes da fossa posterior.

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12
Q

PRES - Sindrome de encefalopatia posterior reversivel

A

Problema de autorregulação posterior reversível
Em casos de eclâmpsia - convulsões

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13
Q

Qual a artéria mais afetada?

A

ACM

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14
Q

Manifestação de AVC na ACM

A

Hemiparésia contralateral MS/FACE
Hemihipostesia contralateral MS/FACE
Afasia global - se do lado dominante (esq)
Neglect/anasognosia/disprósia - lado não dominante (direito)
Hemianópsia homónima contralateral

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15
Q

Tipos de Afasia

A

Global - se ACI ou ACM próxima
próximas será êmbolo mais pequeno:
Anterior/Broca/Motora - percebo mas não falo
Posterior/Wernicke/Sensitiva - falo mas não percebo

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16
Q

Desvios oculo-cefálicos

A

AVC supratentorial
Desvia para lado lesado

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17
Q

Manifestações AVC na ACA

A

Hemiparésia contralateral MI
Hemihipostesia contralateral MI
Abulia/Alt personalidade

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18
Q

Áreas do cérebro de funções
-frontal
-parietal
-occipital
-temporal esquerdo

A

-frontal - força, funções exec e social
-parietal - sensibilidade
-occipital - visão
-temporal esquerdo - linguagem

19
Q

Hemorragias intracranianas que levam a AVC

A

Subaracnoieia
Intracerebral
Intraventricular
(Subdural- rutura de veias e Epidural- rutura de vasos meningeos médios - são causas traumáticas)

20
Q

Hemorragia intracerebral em idosos

A

Angiopatia amiloide: deposição de Beta-amiloide nas paredes dos vasos irá contribuir para o enfraquecimento destes, com fenómenos de degeneração e formação de microaneurismas, que a longo prazo irão promover a ocorrência de eventos vasculares hemorrágicos.
Hematoma lobar

21
Q

Hemorragia Intracerebral: causa

A

Rotura de pequenas art penetrantes por HTA

22
Q

HSA: causa e diagnóstico

A

Rotura de aneurisma
A TC-CE sem contraste identifica as HSA em > 92-95%, dentro das primeiras 24 horas de sintomatologia. A punção lombar pode tornar-se necessária para excluir o diagnóstico de forma definitiva em doentes com TC-CE normal. Em caso de HSA, LCR de coloração amarelada ou vermelhada, xantocromia (coloração amarelada do LCR por presença de bilirrubina no LCR), contagem de eritrócitos aumentada.

23
Q

HSA: sintomas

A

Cefaleia pior da vida
Vómitos
Rigidez nuca
Alt estado de consciência

24
Q

AVC por trombose venosa central: manif

A

Cefaleia com caracteristicas de HIC
-holocraniana, agrava em decúbito e valssava, agrava de manhã, despertares noturnos, edema do disco, obscurações visuais transitórias (perda em ambos os olhos)

25
Q

AVC por trombose venosa central: FR

A

jovens, mulheres, fumadoras, obesas, em ACO

26
Q

TC em AVC isquémico

A

Pode ser normal em agudo
Perda de diferenciação substância branca-cinzenta

27
Q

Critério para trombólise
Alteplase 0,9mg/kg

A

4,5h

28
Q

CI para trombólise

A

> 4,5h
AVC hemorrágico
NOAC (se dabigratano, dar antídoto)
Varfarina E INR>1,7
TAS>185 ou TAD>110

29
Q

Após trombólise…

A

Não fazer anticoagulante ou antiagregante nas 1ª 24h e sem antes ver TAC (rsico grande de transformação hemorrágica)

30
Q

Heparina em AVC
Aspirina em AVC

A

Heparina não recomendada
A administração de AAS, caso não sejam realizadas outras abordagens terapèuticas, deve ser realizada assim que possível no AVC isquémico. Se for feita fibrinólise ou trombectomia mecânica deve só ser feita 24h após a fibrinólise e reavaliação imagiológica, pelo risco hemorrágico. Contudo antes da administração de AAS via oral é importante avaliar a função de deglutição, principalmente num doente que se apresente disártrico, para a prevenção de fenómenos aspirativos. Se houver necessidade urgente de administração de AAS, antes da avaliação da deglutição, esta pode ser dada via retal ou endovenosa (sob a forma de acetilsalicilato de lisina)

31
Q

Trombectomia mecânica

A

6h ou 24h se possível salvar
M1 ou M2 da ACM ou ACI ou Art.Basilar

32
Q

Como identificar causas do AVC
-Aterosclerose
-Embólica
-Lacunar

A

-Aterosclerose: AIT prévios e sintomas flutuantes
fazer EcoDoppler, angio-tac, angiografia
-Embólica: súbito e défices corticais
fazer ECG, Holter, ecocardiograma, hemoculturas
-Lacunar: poupam sintomas corticais (motor ou sensitivo apenas)

33
Q

Prevenção secundário de AVC por aterosclerose
(mesmo após AIT)

A
  • Duplaantigregação
  • Estatina em alta dose (atorvastatina 80mg)
  • Se estenose carotidea>70%: Endarterectomia ou Angioplastia
34
Q

Prevenção secundário de AVC por cardioembolismo

A

FA: INR alvo 2-3
NOAC
Varfarina (se valv. mecânica, estenose mitral, ClCr<15, SAFL)
Encerrar AAE (se risco hemorrágico elevado)

35
Q

Prevenção secundário de AVC por doença pequenos vasos

A

Antiagregação simples
Estatina com alvo LDL 70

36
Q

Tratamento Hemorragia intracerebral
Quando descompressão cirúrgica?

A

Suporte
Cabeceira a 30 graus
Controlo agudo de TA para 140/90
Se varfarina: dar CCP+vit K
Descompressão cirúrgica se
-pequenas e superficais
-cerebelosos

37
Q

TA em AVC:
isquémico vs hemorrágico

A

Isquémico: permitimos 220/120
185/110 se trombólise
Hemorrágico: 140/90

38
Q

Tratamento HSA

A

Tratar aneurisma roto
Nimodipina oral (3 semanas) - Para prevenir vasoespasmo

39
Q

Maior FR para AVC

A

HTA
Ou seja, melhor maneira de prevenir AVC é controlo de HTA

40
Q

Possíveis complicações associada ao quadro de hemorragia subaracnoideia aneurismática.

A

-Recorrência da hemorragia.
Causa major de morte nas primeiras 24 horas após o início de sintomas, principalmente em doentes com pressão arterial sistólica persistentemente elevada, atraso na instituição de terapêutica, aneurismas de grandes dimensões, hidrocefalia aguda e presença de sangue intraventricular/intracerebral.
-Vasoespasmo e enfarte cerebral
O vasospasmo é uma complicação que pode ocorrer em até 30% dos doentes com HSA, frequentemente nos primeiros 3 a 10 dias após o início do quadro, sendo uma causa importante de morbilidade e mortalidade. A vasoconstrição arterial corre em resposta à degradação hemática e à libertação de metabolitos, podendo culminar em enfarte cerebral. A angio-TC é o método preferido para detetar o vasospamo, sendo ainda possível utilizar, em alternativa, o ecodoppler transcraniano. Estas situações devem ser sempre prevenidas através da toma de nimodipina e manutenção da euvolémia.
-Hidrocefalia subaguda.
Esta é uma possível complicação da HSA que se apresenta frequentemente através de cefaleias persistentes, associadas ao aumento da pressão intracraniana. Acrescidamente, os doentes apresentam geralmente um declínio neurológico progressivo e múltiplos défices neurológicos que surgem por compressão de pares cranianos, do tronco cerebral e do córtex cerebral. O surgimento de défices focais unilaterais é infrequente nesta condição.

41
Q

Parésia microvascular do nervo oculomotor vs Aneurisma da Artéria Comunicante Posterior

A

-Parésia microvascular do nervo oculomotor
Ocorre em doentes com factores de risco vascular como hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2, apresentando-se de forma indolor e poupando a pupila.
-Aneurisma da Artéria Comunicante Posterior
Um aneurisma da artéria comunicante posterior pode provocar uma compressão do III nervo craniano mas geralmente com afecção da pupila (midríase).

41
Q

Parésia microvascular do nervo oculomotor vs Aneurisma da Artéria Comunicante Posterior

A

-Parésia microvascular do nervo oculomotor
Ocorre em doentes com factores de risco vascular como hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2, apresentando-se de forma indolor e poupando a pupila.
-Aneurisma da Artéria Comunicante Posterior
Um aneurisma da artéria comunicante posterior pode provocar uma compressão do III nervo craniano mas geralmente com afecção da pupila (midríase).

42
Q

Enfartes lacunares

A

Causados p.ex. Lipohialinose

43
Q

Enfartes bulbares

A

Afetam predominantemente os últimos pares cranianos (IX; X; XII) apresentando-se com disfagia, disfonia, ou desvio da língua.
Afetam as fibras corticoespinhais motoras, e por isso com fraqueza muscular contralateral dos membros. Os enfartes do bolbo raquidiano medial esquerdo afetam o núcleo do nervo hipoglosso esquerdo e por isso com fraqueza dos músculos da língua ipsilaterais e por isso desvio ipsilateral da língua (para a esquerda, decorrente de fibras musculares cruzadas).