Doenças Do Estomago Flashcards

(60 cards)

1
Q

Produção de ácido no estômago

A

Fundo gástrico pela célula parietal ( bomba H+)
Estímulo:
Antro gastro: célula G produz gastrina que estimula a célula parietal
Antro gastro: célula D produz somatostatina, que inibe a gastrina
Nervo vago ( inervação parassimpático): estimula célula parietal
Histamina: estimula célula parietal

3 vias: gastrina, N vago, histamina

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2
Q

Piloro função

A

Controlar passagem de alimento de forma lenta e gradual para o duodeno
Função de esfincter

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3
Q

Proteção do estômago

A

Barreira de mucosa gástrica: muco, HCO3, renovação celular, fluxo sanguíneo por ação de PROSTAGLANDINAS

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4
Q

Doença ulcerosa péptica ( causada pelo ácido do próprio estômago) definição

A

Lesão na mucosa gástrica ou duodenal

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5
Q

Doença ulcerosa péptica fisiopatologia

A

Desbalanço:
Agressão (ácido) superior à proteção ( barreira)

Agentes facilitadores:
Helicobacter pylori
AINE

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6
Q

Helicobacter pylori (flagelado, gram-) fisiopatologia

A

Infecção antro: célula D são atacadas = inibe somatostatina = aumento de gastrina = hipercloridria = úlcera péptica

Infecção disseminada: todas as células estão comprometidas, exemplo, células parietais comprometida = hipocloridria e não tem mais barreira = úlcera péptica

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7
Q

AINE como facilitador na doença ulcerosa péptica

A

Inibe COX:
COX 1: estimula prostaglandina
COX 2: inflamatória

Ao inibir COX1 = diminui barreira gástrica = desbalanço = úlcera

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8
Q

Doença ulcerosa péptica clínica

A

Despepsia: incômodo no TGI = azia, plenitude, saciedade precoce
DOR
-Gástrica: pior com a alimentação ( aumenta a produção de ácido caindo na úlcera)
-Duodenal: 2-3 horas após ( tempo de esvaziamento gástrico)

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9
Q

Diagnóstico doença ulcerosa péptica

A

Padrão ouro: EDA, mas não faz para todos
-Jovens e sem alarme: presunção ( não sabe se gástrica ou duodenal, mas mesmo tratamento)
-Acima de 45 anos ou alarme: EDA ( risco de câncer). Se gástrica tem que fazer biópsia, pela possibilidade de câncer!

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10
Q

Tratamento doença ulcerosa péptica

A

Antissecreção ácida por 4-8 semanas: IBP
Omeprazol 20 mg
Esomeprazol 40 mg
Pantoprazol 40 mg

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11
Q

Para tto da úlcera

A

É o IBP e não matar a bactéria, mas se trata a úlcera e continua com a bactéria tem recorrência

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12
Q

Na dispepsia sempre investigar

A

H pylori

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13
Q

Como investigar H pylori?

A

EDA ( invasivos): urease na biópsia/ histologia/ cultura

Sem EDA ( não invasivos): ureia respiratória, Ag fecal, sorologia

Bactéria produz urease
Sorologia não no controle de cura

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14
Q

Indicações de erradicação de H.pylori

A

Úlcera péptica
Dispepsia
Linfoma MALT

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15
Q

Tratamento H.pylori

A

CAO
Claritromicina 500 mg 2X/ dia
Amoxicilina 1 g 2X/ dia
Omeprazol 20 mg 2X/ dia

14 dias

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16
Q

Controle de cura doença ulcerosa péptica

A

Maior ou igual a 4 semanas após o término e não usar sorologia

Úlcera gástrica: nova EDA

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17
Q

Lesão na mucosa gástrica ou duodenal indicação de tto cirúrgico

A

Refratários
Perfuração

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18
Q

Tipos de cirurgia de úlceras classificação de Johnson em hipercloridria

A

Duodenal
II ( corpo gástrico + duodenal)
III ( pré pilorica)

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19
Q

Tipos de cirurgia de úlceras classificação de Johnson em hipocloridria

A

I: pequena curvatura baixa
IV: pequena curvatura alta

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20
Q

V classificação de Johnson

A

Outras regiões e AINE

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21
Q

Tratamento hipercloridria em cirurgia de úlcera péptica

A

Vagotomia +/- antrectomia
Se gástrica = alguma gastrectomia

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22
Q

Tipos de vagotomia na cirurgia de úlcera péptica

A

Vagotomia troncular ( N vago estimula relaxamento do piloro) + piloroplastia ( destrói músculo do piloro)

Vagotomia troncular + antrectomia

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23
Q

Vagotomia + antrectomia tipos de reconstrução do trânsito

A

Billroth I
Billroth II

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24
Q

Billroth I

A

É o óbvio: após antrectomia junta as duas partes soltas
Gastroduodenostomia (gastroamastomose)

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25
Billroth II
Gastrojejunostomia + alça aferente
26
Se úlcera gástrica há alguma gastrectomia ( medo de câncer) cirurgia para classificação de úlcera tipo I
Antrectomia + Billroth I
27
Se úlcera gástrica há alguma gastrectomia ( medo de câncer) cirurgia para classificação de úlcera tipo II e III
Vagotomia troncular + antrectomia + B II
28
Se úlcera gástrica há alguma gastrectomia ( medo de câncer) cirurgia para classificação de úlcera tipo IV
Gastrectomia subtotal + Y de Roux
29
Quando pensar em perfuração de úlcera
Pneumoperitônio: abdome agudo perfurativo Peritonite e abdome em tábua, sinal de jobert ( timpânico entre fígado e diafragma)
30
Tto conservador em perfuração de úlcera
Estavel, sem vazamento de contraste ( TC) e sem peritonite
31
Tto cirúrgico de perfuração de úlcera
Inferior a 2 cm: rafia + patch de omento (Graham) Superior a 2cm: conduta induvidulizada, se possível ráfia
32
Consumações para cirurgia definitiva de correção da úlcera em úlcera perfurada
Baixa contaminação Baixo tempo de evolução Estável
33
Síndrome de dumping causa
Ausência de piloro( mantém de forma lenta e gradativa o alimento para duodeno/jejuno)
34
Dumping preocupe
15-30 minutos após alimentação = distensão Sintomas do TGI: náusea, dor Vasomotores: taquicardia, rubor…
35
Dumping tardio
1-3 horas após alimentação Hipoglicemia ( devido a hiperinsulinemia reativa a uma elevação inicial muito rápida da glicemia)
36
Tto síndrome de dumping
Medidas dietéticas: diminuição de carboidratos, fracionar a dieta, deitar após as refeições ( anular efeito da gravidade)
37
Gastrite alcalina ou refluxo biliar como complicação pós gastrectomia
Devido a perda da estrutura pilorica BI e BII Clinica: dor continua e não alivia com vômito
38
Síndrome da Alça aferente
Obstrução da alça aferente Clínica: dor que piora com alimentação e alivia com vômito ( em jato)
39
Tratamento da gastrite alcalina e alça aferente
BII em Y de Roux
40
Tipo de câncer gástrico
Adenocarcinoma
41
FR câncer gástrico
H pylori: gastrite crônica atrófica ( podem dar origem a áreas de metaplasia intestinal que são áreas de lesões precursoras de carcinoma) HF, tabagismo Epstein-Barr Consumo de defumados, conversas em sal, obesidade Diminuição de frutas, vegetais, proteínas e gorduras animais Sangue A
42
Classificação de Lauren histologia
Intestinal Difuso
43
Intestinal
Bem diferenciado 55-60 anos Gastrite crônica atrófica ( H.pylori) Mais comum no Brasil H>M Estômago distal Instabilidade de microssatélites
44
Difuso
Células em anel de sinete Pouco diferenciado Pior prognóstico 40-48 anos Estômago proximal Sangue A Câncer gástrico difuso hereditário ( baixa expressão de E-caderina)
45
Classificação de Borraman: macroscópico (EDA)
I: polipoide II: ulcerado bordas nítidas III: ulcerado e infiltrante: mais comum IV: infiltrativo difuso, “ linite plástica ( se espalha por toda parede do estômago) V: nenhum dos demais
46
Clínica câncer gástrico
Assintomático Dispepsia com sinais de alarme Doença avançada: linfonodos a distância
47
Linfonodo supraclavicular em câncer gástrico nome
Supraclavicular à esquerda: Virchow
48
Linfonodo umbilical em câncer gástrico nome
Irmã Maria José
49
Linfonodo axilar esquerdo em câncer gástrico nome
Irish
50
Linfonodo retal em câncer gástrico nome
Blummer
51
Linfonodo ovário em câncer gástrico nome
Krukemberg
52
Diagnóstico câncer gástrico
EDA + biópsia
53
Estadiamento câncer gástrico
TC abdome, pelve, tórax USG endoscopica: padrão ouro para T e N no pré operatório Videolaparoscopia
54
Quando indicar videolaparoscopia no estadiamento de câncer gástrico
Maior ou igual a T2 ( ultrapassa submucosa)
55
Videolaparoscopia negativa em estadiamento de câncer gástrico Cd
Lavado peritoneal
56
Tratamento câncer de estômago
Ressecação com margem 6 cm ( 8 cm no difuso) + Linfadenectomia a DII ( maior ou igual a 16 linfonodos, aí considera adequado) QT perioperaroria( neo + cirurgia + adjuvante): ideal. Indicação: FLOT4: maior ou igual a T2 e/ou N + Adjuvante: up front ( cirurgia primeiro): maior ou igual a T3 ou N + Metástase: gastrectomia paliativa não deve ser realizada, fica reservada a complicações
57
Câncer gástrico precoce definição
Até mucosa e/ou submucosa com ou sem linfonodos acometidos
58
Câncer gástrico precoce tto
Igual ao adenocarcinoma
59
Condições para tto endoscópico de câncer gástrico precoce
Limitado a mucosa Não ulcerado Sem invasão linfovascular Inferior a 2 cm Bem diferenciado ( intestinal)
60
Síndrome dispéptica representa a síndrome clínica da doença ulcerosa péptica
Qq sintoma de desconforto referido no epigástrio: dor ou desconforto epigástrico, azia ( queimação epigastrica), náuseas, sensação de plenitude pós prandial