Doenças exantemáticas Flashcards

(61 cards)

1
Q

Qual a história natural de uma doença exantemática?

A
  1. Contágio
  2. Incubação
  3. Pródromos
  4. Exantema
  5. Convalescência
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2
Q

Qual o tempo de incubação médio das doenças virais?

A

De 1 a 3 semanas

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3
Q

Quais as principais características da fase prodrômica?

A

Sintomas inespecíficos: febre, mal-estar…

Sinais típicos

Enantemas

Transmissibilidade

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4
Q

Como se pode caracterizar a fase exantemática de uma doença?

A

TIPO:

Descrição das lesões elementares, vesicular, micropapular, maculopapular, vesicular… etc

PROGRESSÃO

DESCAMAÇÃO

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5
Q

Quais doenças se apresentam com descamação?

A

Apenas Sarampo e Escarlatina

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6
Q

Qual o apelido do Sarampo e a sua família do cladograma?

A

Parampo 36

Paramxovirus

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7
Q

Descreva a fase prodrômica do Sarampo, falando suas apresentações clínicas. Qual é o sintoma que tem mais duração?

A

Febre progressiva, Tosse, coriza e conjuntivite não-purulenta com fotofobia;

MANCHAS DE KOPLIK: achado patognomônico

A tosse é o último sintoma a desaparecer.

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8
Q

No que se refere ao sarampo, responda as seguintes perguntas:

  1. Qual sua complicação mais comum?
  2. Qual é a principal causa de morte?
  3. Qual complicação é a mais letal?
A
  1. Otite Média Aguda
  2. Pneumonia
  3. Complicação do S.N.C.
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9
Q

Denomine e descreva a lesão apresentada na imagem

A

Manchas de Koplik

É um enantema patognomônico de sarampo, caracterizado por pequenas manchas brancoazuladas de halo eritematoso localizadas na mucosa jugal na altura dos pré-molares.

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10
Q

Descreva a fase exantemática do sarampo e seu padrão de descamação.

A

Caracteriza-se por um exantema morbiliforme com áreas de confluência da lesão em meio a pele sã;

inicia-se na fronte, nuca e em região retroauricular, tendo progressão craniocaudal;

Ao fim da fase exantemática ocorre uma descamação furfurácea.

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11
Q

Como ocorre a infecção de uma pessoa por sarampo?

A

É pessoa-pessoa trasnsmitida via aerossóis, ou seja, requer isolamento do paciente.

A transmissão começa antes da fase exantemática.

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12
Q

Como suspeitar de um caso de sarampo e como conduzi-lo epidemiologicamente?

A

Notificação imediata

Definição de caso suspeito:

Febre e exantema maculopapular

+ pelo menos 01 de

Tosse ou Coriza ou Conjuntivite

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13
Q

Qual o tratamento para um caso de sarampo?

A

Vitamina A

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14
Q

Como conduzir a profilaxia pós-contato a um paciente com sarampo?

A

PARAMPO 36

  • Vacina: em até 3 dias após exposição
  • IG: em até 6 dias após exposição:
    • Para os I.G.6.
    • Imunodeprimidos; Gestantes; <6meses
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15
Q

Qual o mnemônico do apelido da Rubéola e seu agente etiológico?

A

Rubola

“Você toga o pescoço e sente a bola

Togavírus

A bola é por causa da linfadenomegalia

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16
Q

Como se dá o contágio pela rubéola?

A

Através de gotículas, ou seja, paciente deve ter estado próximo do infectado de 5d antes até 6d após o início do exantema

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17
Q

Descreva a fase prodrômica da rubéola

A

Cursa com uma lindadenopatia (“bola”) retroauricular, occipital e cervical posterior -pode ser anterior também-

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18
Q

Paciente chegou ao PA alguns dias após ter contato com paciente com rubéola com esta queixa:

Do que se trata?

A

Linfadenopatia retroauricular, característica da fase prodrômica da rubéola

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19
Q

De que se trata esta imagem?

A

Sinal de Forchheimer, típico enantema da fase exantemática da rubéola

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20
Q

Descreva a fase exantemática da rubéola

A

Exantema “rubeoliforme”, é como se fosse um sarampo mais leve de progressão craniocaudal;

Sinal de Forchheimer (é característico, mas não é patognomônico)

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21
Q

Como conduzir um caso de rubéola? Notifica?

A

Sintomáticos, costuma ser casos bem leves (com exceção da congênita)

É de NOTIFICAÇÃO IMEDIATA

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22
Q

Qual o mnemônico para o Eritema infeccioso, e seu agente etiológico?

A

Eritema NÃO infeccioso (não é contagioso na fase exantemática)

Parvovirus B19

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23
Q

Como se dá a transmissão do eritema infeccioso?

A

Há um contágio por gotículas principalmente durante a crise aplásica transitória.

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24
Q

Como se dá a fase prodrômica do eritema infeccioso?

A

Inespecífico, as vezes só tem febre

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25
**Descreva a fase exantemática do eritema infeccioso**
É **trifásico**: 1. Face esbofeteada (eritema malar) 2. Exantema reticulado (em superfícies extensoras) 3. Recidiva dos supracitados com exposição solar, calor....
26
Descreva esta imagem e cite uma hipótese diagnóstica
É um exantema reticulado, mais presente nas superfícies extensoras, típico da segunda parte da fase exantemática do Eritema Infeccioso
27
Descreva esta imagem e cite um hipótese diagnóstica
trata-se de um eritema malar, característico da primeira parte da fase exantemática do Eritema Infeccioso
28
Qual o agente etiológico e em quê população o Exantema súbito é mais comum? Cite um sinônimo desta doença
*Herpes virus humano tipo 6* (ou 7 menos comum) "6-Hexa-**Exa**ntema" Mais comum nos **Lactentes** Exantema súbito (=Roséola infantil)
29
Descreva a fase prodrômica do Exantema Súbito e sua principal complicação
**Febre alta** que some em crise (do nada); A principal complicação é a convulsão febril. Podem aparecer úlceras no palato mole, conhecidas como lesão de Nagayama
30
Descreva a fase exantemática do Exantema Súbito
Surge logo **após o desaparecimento**"em crise" da febre alta; É maculopapular e tem **início no tronco**
31
Qual o mnemônico da varicela e seu agente etiológico?
**V**ARICEL**A 54** *Varicela zoster*
32
Como se dá o contágio de varicela?
Por aerossol O contágio vai de 2d antes do início do exantema até a formação de crostas
33
Descreva a fase exantemática da varicela
Há um exantema VESICULAR, pruriginoso, de progressão centrífuga e distribuição centrípeta que acomete mucosas. Com **polimorfismo regional.**
34
Descreva a evolução das lesões elementares do exantema da varicela
1. Mácula 2. Pápula 3. Vesícula (de conteúdo cristalino) 4. Pústula 5. Crosta (NÃO TRANSMITE MAIS)
35
Quando utilizar aciclovir oral em um caso de varicela? Qual dose? Quem deve receber?
Iniciar em até 72h do início do exantema Dose: 20mg/kg/dose; 6/6h; por 5 dias PARA: * \>12a * Uso crônico de **AAS** * Uso de corticoide (em dose NÃO-imunossupressora) * Dç cutânea ou pulmonar * 2º caso no mesmo domicílio
36
Quando utilizar aciclovir venoso em um caso de varicela? Como internar?
Para pacientes: * Imunossuprimidos (doença ou corticoide) * RNs * Com varicela progressiva (forma grave) Internação com isolamento p/aerossol
37
Qual a condição para que aconteça e as principais consequências de uma Varicela Congênita?
Infeccção \<20sem IG Lesões cicatriciais e hipoplasia de membros
38
Como conduzir a \*\***profilaxia pós-contato**\*\* de varicela?
VARICELA **54** Vacina: até o **5º dia** para **\>9m** sem contraindicações IGHAVZ: até o **4º dia** para: * imunodeprimidos; * gestante; * RN pré-termo: \<28sem ou ≥28sem de mãe sem hist varicela; * RN de mãe com varicela de 5d antes à 2d após parto * Controle de surto hospitalar em \<9m
39
O que fazer com um paciente com imunossupressão grave, sem história prévia de doença, cujo irmão mais novo, que mora na mesma casa, está com varicela iniciada há 24 horas?
Recomendar a imunoglobulina
40
O que fazer com uma gestante, sem história prévia de doença ou de vacina, cujo filho mais velho está com varicela iniciada há 48 horas?
Recomendar a imunoglobulina
41
O que fazer com um lactente, seis meses, sem história prévia de doença, cujo irmão mais velho, que mora na mesma casa, está com varicela identificada há poucas horas?
Nada a se fazer no momento; cabe notar que mesmo que esta criança já tivesse mais do que nove meses, o Ministério também não iria fornecer a vacina para bloqueio neste caso
42
O que fazer com um lactente, seis meses, sem história prévia de doença, internado para realizar cirurgia ortopédica, está em pós-operatório quando tem contato com criança na mesma enfermaria com varicela?
Recomendar a imunoglobulina. Nesta situação, a imunoglobulina está indicada para o controle de um surto hospitalar e a criança não pode receber a vacina, pois tem menos de nove meses
43
O que fazer com um lactente, onze meses, sem história prévia de doença, internado para realizar cirurgia ortopédica, está em pós-operatório quando tem contato com criança na mesma enfermaria com varicela?
Recomendar a vacina. Nesta situação, a vacina está indicada para o controle de um surto hospitalar e a condição que motivou a internação dessa criança, que já tem mais de nove meses, não parece ser uma contraindicação para a vacina
44
Gestante apresentou varicela quatro dias antes do parto. Qual a melhor conduta frente ao RN?
Fazer imunoglobulina antivaricela-zóster
45
Uma criança de 18 meses, que já tomou a primeira dose da vacina de varicela teve contato com um primo acometido pela doença no dia anterior, qual a conduta?
Antecipar a segunda dose em clínica particular para evitar formas leves da doença
46
Qual o agente etiológico da síndrome Mão-Pé-Boca?
*Coxsackie A16* É um enterovírus
47
Qual a clínica da Sd Mão-Pé-Boca?
Quadro brando, com febre baixa e diarreia * **Vesículas** em extremidades de membros e por toda cavidade oral * Pápulas em região glútea
48
Qual o agente etiológico da Escarlatina, qual toxina ele libera e qual a faixa etária de acometimento desta doença exantemática?
Streptoccocus B-Hemolítico do Grupo A Produtor de Exotoxina pirogênica Pacientes **\>5a**
49
Como cursa a fase prodrômica da escarlatina?
Faringite associada a um enantema na cavidade oral: Língua em morango/framboesa
50
Como cursa a fase exantemática da escarlatina?
Exantema micropapular com **pele em lixa** com progressão centrífuga e **DESCAMAÇÃO LAMELAR** nas extremidades Sinal de Pastia Sinal de Filatov
51
Descreva este achado em um paciente com escarlatina
Intensificação do exantema em dobras flexurais que não clareia à vitropessão: Sinal de Pastia
52
Descreva este achado em um paciente com escarlatina
Palidez peribucal em meio a zona exantemática: Sinal de Filatov ("Faz o biquinho")
53
Descreva este achado em um paciente com escarlatina
Descamação lamelar de extremidades, típico do final da fase exantemática da escarlatina
54
Qual o agente etiológico e tempo de incubação da Mononucleose infecciosa?
*Epstein barr virus* Tempo de incubação longo: 40d
55
Qual o quadro clínico de uma mononucleose infecciosa?
Faringite Fadiga **Linfadenopatia generalizada (hepatoesplenomegalia)** Edema palpebral
56
Quais as principais características de laboratório e acerca do exantema da mononucleose infecciosa?
Laboratório: Leucocitose com **atipia linfocitária** Exantema morbiliforme **pós-amoxicilina** ou ampicilina
57
Qual a faixa etária de acometimento da Doença de Kawasaki?
**\<5anos**
58
Quais os critérios diagnósticos da Dç de Kawasaki?
**Febre \>5 dias** + (4 dos próximos 5) * **Conjuntivite** não exsudativa * Alterações em cavidade oral (língua em morango) * Adenomegalia * Exantema polimorfo pelo corpo * Alterações em extremidades
59
Qual a conduta frente a um caso de Dç de Kawasaki diagnosticada?
Pedir Ecocardiograma com Doppler Tratamento: IG endovenosa (para evitar a principal complicação: Aneurismas coronarianos) + AAS em dose anti-inflamatória
60
Defina febre sem sinais localizatórios
Febre que tem duração menor que 7 dias e história/exame físico não revelam a causa
61
Qual a etiologia da Dç de Kawasaki?
Desconhecida