Enfermagem Flashcards

(289 cards)

1
Q

Qual é o objetivo principal da Lei 7.498/1986?

A

A lei tem como objetivo regulamentar o exercício da enfermagem no Brasil.

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2
Q

Quais são as categorias de profissionais de enfermagem mencionadas na lei?

A

A lei reconhece o Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteira como categorias de profissionais de enfermagem.

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3
Q

Quais são algumas das responsabilidades específicas do Enfermeiro, de acordo com a lei?

A

O Enfermeiro é responsável por atividades como a direção de serviços de enfermagem, planejamento e coordenação de assistência de enfermagem, prescrição de assistência e consultoria em enfermagem.

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4
Q

Quais são os requisitos para alguém ser considerado um Técnico de Enfermagem?

A

Para ser um Técnico de Enfermagem, a pessoa deve possuir um diploma ou certificado legalmente reconhecido e registrado pelo órgão competente.

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5
Q

Quais são algumas das atividades que os Auxiliares de Enfermagem estão autorizados a realizar?

A

Os Auxiliares de Enfermagem podem executar ações de tratamento simples, prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente, e participar da equipe de saúde.

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6
Q

Quem é responsável pela regulamentação e fiscalização da prática de enfermagem no Brasil?

A

A regulamentação e fiscalização da prática de enfermagem são realizadas pelos Conselhos Regionais de Enfermagem.

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7
Q

O que o artigo 3º da Lei 7.498/1986 estabelece sobre o planejamento na enfermagem?

A

O planejamento e a programação das instituições e serviços de saúde incluem o planejamento e programação de enfermagem.

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8
Q

Qual é a importância do artigo 4º da lei em relação à prescrição de assistência de enfermagem?

A

A programação de enfermagem inclui a prescrição da assistência de enfermagem, que é um aspecto fundamental na prática de enfermagem

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9
Q

Quais são os requisitos para o exercício da enfermagem, de acordo com o artigo 1º da lei?

A

O exercício da enfermagem requer que a pessoa seja legalmente habilitada e inscrita no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área de atuação.

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10
Q

Além das responsabilidades privativas do Enfermeiro, quais são algumas das responsabilidades dele como integrante da equipe de saúde?

A

Isso inclui a participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde e a prescrição de medicamentos em programas de saúde pública.

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11
Q

Qual é a responsabilidade dos profissionais de enfermagem em relação ao planejamento de saúde, de acordo com a lei?

A

Os profissionais de enfermagem participam do planejamento, execução e avaliação da programação de saúde e dos planos assistenciais de saúde.

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12
Q

Enfermagem

A

Enfermeiro
Téc. de Enfermagem
Aux. de Enfermagem
Parteira

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13
Q

Atividades Privativas do Enfermeiro

A

Direção do órgão de enfermagem
integrante da estrutura básica
da instituição de saúde, pública e privada.

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14
Q

Administrar os Serviços de Enfermagem

A

planejamento organização coordenação execução avaliação

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15
Q

Atividades Privativas do
Enfermeiro

A

Consultoria;
Auditoria;
Emissão de parecer;
Consulta;
Prescrição da assistência.

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16
Q

(HU-UFS/Instituto AOCP/2014) Assinale a alternativa correta.

A

É privativo do Enfermeiro a consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de
Enfermagem.

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17
Q

São enfermeiros exceto

A

o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo
Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão
congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação (…).

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18
Q

Sobre o Decreto de no 94.406, de 8 de junho de 1987, que
regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da
enfermagem, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

A

I. São considerados Enfermeiros: o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de
ensino ou o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferidos
nos termos da lei.
II. São considerados Enfermeiros: o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do
diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por
escola estrangeira, segundo as respectivas leis, registrado em virtude de acordo de intercâmbio
cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de
Obstetriz.
Ao Enfermeiro incumbe, privativamente, cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves
com risco de vida e cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas

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19
Q

Cabe ao Enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, a
participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde e, privativamente,
a

A

chefia de serviço e de unidade de enfermagem.

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20
Q

Ao enfermeiro incumbe como integrante da equipe
de saúde, EXCETO

A

participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que
possam ser causados aos pacientes durante a assistência médica.

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21
Q

Ao enfermeiro incumbe como integrante da equipe
de saúde

A

b) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e
de doenças profissionais e do trabalho.
c) participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-referência
do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde.
d) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde.
e) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, nos concursos
para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal Técnico e Auxiliar de
Enfermagem.

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22
Q

Com base na lei do exercício profissional, uma das funções privativas do
enfermeiro é a:

A

c) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;

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23
Q

O Decreto número 94.406/87 dispõe sobre o exercício da Enfermagem.

A

O exercício da atividade de Enfermagem, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de
junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de Enfermeiro, Técnico de
Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiro e só será permitido ao profissional inscrito no
Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região.

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24
Q

Assinale a alternativa correta.

A

É privativo do Enfermeiro a consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de
Enfermagem.

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25
É atividade privativa do enfermeiro
emitir parecer sobre matéria de enfermagem.
26
Novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Resolução COFEN nº 564/2017
Capítulo I – Dos Direitos Capítulo II – Dos Deveres Capítulo III – Das Proibições Capítulo IV – Das Infrações e Penalidades Capítulo V – Da Aplicação das Penalidades
27
Exercer a enfermagem com
liberdade, Segurança técnica, científica, ambiental e autonomia
28
Exercer atividades em locais de trabalho
livre de riscos e danos e violências física e psicológica à saúde do trabalhador, ser tratado sem discriminação de qualquer natureza, em respeito à dignidade humana e à proteção dos direitos dos profissionais de enfermagem.
29
Dos Direitos Aprimorar seus conhecimentos
técnico-científicos; ético-políticos; socioeducativos; históricos; culturais; que dão sustentação à prática profissional.
30
Dos Deveres
técnico-científicos; ético-políticos; socioeducativos; culturais; em benefício da pessoa, família e coletividadedo desenvolvimento da profissão.
31
Infrações Integridade
Leves física:mental ou moral, sem debilidade; Moderadas: debilidade temporária de membro, sentido ou função e ainda danos mentais; Graves:perigo de morte, debilidade permanente de membro, sentido ou função; Gravíssimas:morte, debilidade permanente de membro, sentido ou função.
32
Infrações Moral
Leves:difamar organizações da categoria ou instituições ou ainda danos patrimoniais ou financeiros; Moderadas:danos morais patrimoniais ou financeiros; Graves:dano moral irremediável na pessoa, mentais, morais, patrimoniais ou financeiros; Gravíssimas:dano moral irremediável na pessoa, mentais, morais, patrimoniais ou financeiros;
33
As penalidades a serem impostas pelos CORENs/COFEN
Advertência verbal - admoestação (repreensão) ao infrator, duas testemunhas; Multa - pagamento de 01 a 10 vezes o valor da anuidade; Censura - repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos COREN/COFEN e em jornais de grande circulação; Suspensão do exercício profissional - proibição do exercício profissional da Enfermagem por um período de ATÉ 90 DIAS (novidade); Cassação do direito ao exercício profissional - perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 30 ANOS (novidade).
34
Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:
I – A gravidade da infração; II – As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração; III – O dano causado e o resultado; IV – Os antecedentes do infrator.
35
Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes:
I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitar ou minorar as consequências do seu ato; II – Ter bons antecedentes profissionais; III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação ou grave ameaça; IV – Realizar atos sob emprego real de força física; V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração; VI – Ter colaborado espontaneamente com a elucidação dos fatos.
36
São consideradas circunstâncias agravantes:
I – Ser reincidente; II – Causar danos irreparáveis; III – Cometer infração dolosamente; IV – Cometer a infração por motivo fútil ou torpe; V – Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra infração; VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima; VII – Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao cargo ou função ou exercício profissional; VIII – Ter maus antecedentes profissionais; IX – Alterar ou falsificar prova, ou concorrer para a desconstrução de fato que se relacione com o apurado na denúncia durante a condução do processo ético.
37
vamos verificar os conceitos de imperícia, imprudência e negligência:
Imperícia:desconhecimento teórico e/ou inabilidade técnica para realizar alguma atividade; Imprudência:desenvolver ações de forma precipitada, com descuido (sem cautela); Negligência:omissão, não realizar as ações necessárias.
38
(HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) O sigilo profissional e confidencialidade de informações dos usuários dos serviços de saúde são de fundamental importância para uma adequada assistência. Sobre o sigilo profissional do enfermeiro, assinale a alternativa correta.
O Enfermeiro tem o direito de abster-se de revelar informações confidenciais, das quais tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional, a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo
39
(HUGG-UNIRIO/EBSERH/IBFC/2017 – Técnico de Enfermagem) O técnico de enfermagem estava prestando cuidados de enfermagem para um paciente da unidade de terapia intensiva (UTI). Durante a mudança de decúbito, o paciente perdeu a sonda nasoenteral (SNE). O técnico de enfermagem, que tinha 10 anos de trabalho na UTI, não avisou o Enfermeiro e reintroduziu a SNE para instalação da dieta enteral no paciente. Posteriormente, o paciente apresentou Parada Cardiorrespiratória (PCR), sendo atendido pelo médico e constatado que o procedimento de recolocação da SNE foi realizado de forma inadequada. Considerando o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é correto afirmar que:
) O profissional de enfermagem agiu com imperícia.
40
Na unidade de emergência de um hospital geral, o enfermeiro responsável pelo acolhimento e avaliação de risco, está realizando o atendimento de uma jovem com 19 anos de idade, desacompanhada, que, chorando muito, relatou ter sido vítima de violência sexual há uma hora, quando se dirigia para casa após sair do trabalho. Informou se tratar de agressor único e desconhecido. O enfermeiro observou que suas roupas estavam desalinhadas e sujas e apresentava escoriações na face, braços, colo e pernas. Após acolhimento, avaliação e classificação de risco, o enfermeiro encaminhou a paciente para atendimento com a equipe de saúde especializada a quem a jovem informou que sua última menstruação ocorrera há sete dias. Ao exame físico foi constatada a presença de lesões vulvoperineais superficiais, sem sangramento, com presença de hematomas e sêmen. De acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde (2004), ao realizar a avaliação e classificação de risco, o enfermeiro deve identificar o caso com a cor:
verde.
41
Considere os Destaques das Atualizações das Diretrizes de RCP e ACE da American Heart Association (2015), no que diz respeito aos aspectos relacionados aos procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) para gestantes em parada cardiorrespiratória (PCR), e assinale a alternativa correta.
b) Para aliviar a compressão aortocava durante as compressões torácicas e otimizar a qualidade da RCP, a gestante deve ser colocada em prancha, com inclinação lateral de 27° a 30°, para a esquerda.
42
Frente a pacientes que apresentam trauma de membros inferiores, com imobilização em gesso, o enfermeiro deve estar atento à presença de sinais e sintomas precoces da síndrome compartimental tais como:
dor ou cãibra na panturrilha e tardios como inchação dolorosa de toda a perna, frequentemente acompanhada por febre, calafrios e sudorese
43
Após resgate, 1º Tenente QCO enfermeiro está realizando a avaliação de uma vítima exposta à fumaça no combate a incêndio florestal, consciente, relatando cefaleia e tonturas. Ao exame físico, o enfermeiro constatou, entre outros sinais e sintomas, a presença de náuseas, vômitos, dispneia, diminuição de acuidade visual e mucosas cor de framboesa. Frente a esse quadro, considerando que a vítima não apresentava sinais de queimaduras, o agente causador da intoxicação (AI) e a conduta apropriada a ser adotada (C) são:
AI = monóxido de carbono; C = ofertar oxigênio (O2) na máxima concentração disponível, independentemente da leitura da oximetria de pulso, de preferência com uso de máscara não reinalante a 15 litros por minuto.
44
De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020), considera-se como portador de pressão arterial normal o indivíduo, com idade igual ou maior a 18 anos, cuja aferição em consultório, com a técnica correta, apresenta valores da pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) de
PAS = menor que 120 mmHg e PAD menor que = 80 mmHg.
45
Em consulta de enfermagem, ao realizar o exame físico de M.J., 64 anos, sexo feminino, com história de diabete tipo 2 há 11 anos, insulinodependente, o enfermeiro observou a presença de úlcera na região do metatarso do pé direito D. Ao examinar a lesão, constatou a presença de edema e eritema de um centímetro ao redor da úlcera. Considerando que M.J. não havia sido tratado com antibioticoterapia recentemente, não apresentava sinais e sintomas sistêmicos de infecção, bem como outras afecções, o enfermeiro deve considerar que as alterações observadas no local da úlcera
são compatíveis com infecção com grau leve de gravidade, e o enfermeiro deve prescrever o tratamento com agentes antimicrobianos tópicos, conforme protocolo.
46
Ao realizar a consulta de enfermagem de P.A., 48 anos, sexo masculino, com diagnóstico recente de Diabetes mellitus tipo 2, o enfermeiro constatou que a avaliação oftalmológica inicial mostrou a ausência de sinais de retinopatia diabética (RD). Frente a essa situação, deve esclarecer P.A. que deverá realizar nova avaliação oftalmológica para o rastreamento da
d) seis meses
47
Tannure & Pinheiro (2015) chamam a atenção para o fato de que “uma prescrição de enfermagem incompleta pode colocar em risco a segurança do paciente, devendo esta ser redigida de maneira clara, precisa e completa”. Assim sendo, assinale a alternativa que apresenta a prescrição de enfermagem que inclui em sua redação todos os itens necessários para torná-la correta e completa.
Aspirar vias aéreas 2/2 horas, anotar aspecto e quantidade de secreção. (7h, 9h, 11h, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h, 23h, 1h, 3h, 5h).
48
(EXÉRCITO/ESFCEX/2022) Para o paciente cirúrgico, a trombose venosa profunda - TVP constitui uma importante complicação devido à formação de trombos que ocluem, parcial ou totalmente, uma veia profunda. Assim sendo, o enfermeiro deve realizar uma avaliação préoperatória voltada aos fatores de risco de TVP para, entre outros itens, investigar aqueles relacionados ao estado de hipercoagulabilidade, tais como:
obesidade e histórico prévio de TVP.
49
Na sala de cirurgia, ao colocar uma paciente adulta em posição supina para a realização de laparotomia exploradora, entre outras ações, o enfermeiro observou os seguintes cuidados em relação ao posicionamento da paciente:
I. apoiou a cabeça da paciente em travesseiro macio, “em formato de pudim”, adequado ao tamanho da cabeça; III. fixou a paciente na mesa operatória, por meio de faixa larga não compressiva, porém firme, em região da coxa; IV. colocou um travesseiro macio e largo abaixo dos joelhos, para redistribuir a pressão na região sacra; V. posicionou um apoio abaixo das panturrilhas, para manter os calcâneos livres; VI. colocou um apoio nos pés, para evitar sua a hiperextensão.
50
Na assistência ao paciente idoso, para desenvolver o processo de enfermagem, o enfermeiro deve compreender e reconhecer as alterações físicas que ocorrem em consequência do processo de envelhecimento, as quais colocam o idoso criticamente doente em maior risco para complicações. Entre outras alterações, ocorre, no âmbito do sistema
tegumentar, a diminuição da efetividade dos anexos de colágeno na junção entre a epiderme e a derme, o que permite que as duas camadas deslizem uma sobre a outra, aumentando a probabilidade de formação de lacerações de pele e bolhas
51
A incontinência urinária (IU) é uma das principais queixas de idosos e causa um grande impacto sobre a qualidade de vida dessas pessoas. No que diz respeito ao tratamento não farmacológico, a realização dos exercícios de Kegel está indicada para mulheres com incontinência urinária
de esforço.
52
Ao analisar a prescrição médica para um indivíduo adulto, o enfermeiro constatou que deveria ser administrado ao paciente uma bolsa de plasma fresco congelado (PFC). Para administrá-lo de modo seguro, o enfermeiro deve, entre outros cuidados
utilizar equipo com filtro de 170 a 220 nm para sua aplicação.
53
O processo de doação-transplante é complexo, composto por etapas sistematizadas, regidas por questões éticas e legislações específicas
e) O processo tem início com a identificação de potencial doador, consistindo em verificar pacientes, em unidades de alta complexidade, que apresentem coma não reativo e não responsivo, que, quando realizada, de modo precoce, por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, e qualquer profissional envolvido no cuidado, assume grande importância, uma vez que influencia diretamente o número final de doadores.
54
A tuberculose está entre as dez principais causas de morte nas comunidades indígenas e é umas das doenças mais notificadas aos serviços de saúde (MS, 2016). Considerando esse fato, ao planejar ação cívico-social com o objetivo de prestar atendimento de saúde em um Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), estabeleceu-se, como uma das prioridades, a busca ativa de sintomáticos respiratórios e o diagnóstico da tuberculose ativa utilizando-se o Teste Rápido Molecular para TB. Incumbido dessa atividade, o 1º tenente QCO enfermeiro deve estar ciente de que a população alvo (PA) para busca ativa e os aspectos relacionados à indicação, coleta de material e interpretação dos resultados do teste TRM-TB (T) compreendem:
PA = tosse com qualquer tempo de duração; T = para sua realização é necessária coleta de uma gota de sangue, obtida por punção digital com uma lanceta.
55
R.S., 19 anos, compareceu à unidade de saúde referindo atraso menstrual, sendo confirmada sua gravidez após realização do teste rápido.Aproveitando a oportunidade, entre outras ações, o enfermeiro realizou os testes rápidos para sífilis e HIV, obtendo, resultado reagente para sífilis e não-reagente para HIV. Com essa situação, investigou, detalhadamente, a presença de sinais e sintomas da doença. Durante a realização da anamnese, foi informado pela gestante que iniciara atividade sexual aos 16 anos, se relacionara com dois parceiros, sendo um deles o atual companheiro. A gestante relatou ainda que há cerca de um ano apresentou eritema nas palmas das mãos e pés e queda de cabelos, o que pensou ser um “quadro de alergia”, que desapareceu espontaneamente, mesmo sem tratamento, após algum tempo. Ao exame físico, o enfermeiro não constatou a presença de sinais/ alterações compatíveis com quadro de sífilis.
prescrever/providenciar o tratamento imediato para sífilis latente tardia com benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, tardia, 1x/semana (1,2 milhão UI em cada glúteo), por 3 semanas, e coletar amostra de sangue para realização de teste não treponêmico, como VDRL, para seguimento sorológico
56
Em um hospital geral, durante o período noturno, entre outros casos, foram internados: um homem com diagnóstico de hepatite B; uma mulher com diagnóstico de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) associada a coronavírus e uma criança com meningite viral. Constatou-se, ainda, que na unidade de pronto-socorro havia uma mulher em observação após ter sido picada por escorpião, um idoso vítima de violência doméstica e ocorrera o óbito de um homem em consequência de acidente de trabalho. Frente a essa situação, deve ser providenciada a notificação à Secretaria Municipal de Saúde – SMS, em 24 horas,
dos casos de SRAG, meningite viral, picada por escorpião e óbito por acidente de trabalho, apenas.
57
O choque é uma grave complicação da dengue e ocorre, habitualmente, entre o quarto e quinto diaapós início dos sinais e sintomas da doença. Nessa fase, o enfermeiro deve estar atento aos sinais de alarme que o precedem, tais como:
aumento progressivo do hematócrito, hipertermia, acima de 39 °C, e desidratação
58
No Brasil, particularmente na região amazônica, a malária constitui um grave problema de saúde pública. Em relação a essa doença, é correto afirmar que
os mosquitos do gênero Anopheles constituem o principal reservatório com importância epidemiológica para a malária humana.
59
Puérpera, pós-parto normal há 48 horas, portadora de quadro leve de covid-19, cujos sinais e sintomas tiveram início há três dias, com RT-PCR reagente, coletado no momento da admissão à maternidade, e seu recém-nascido, assintomático, receberam alta hospitalar. De acordo com o Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e Puérpera Frente à pandemia de covid-19 (MS, 2021), ao realizar as orientações para alta, entre outros itens, o enfermeiro deve enfatizar que
a realização da higienização das mãos deve ser feita por, pelo menos, 20 segundos antes de pegar no RN
60
Considere os diferentes aspectos relacionados ao preparo de produtos para esterilização, armazenamento, distribuição e os cuidados após processamento de produtos para a saúde (PPS), e assinale a alternativa correta.
O uso de caixas metálicas sem furos é permitido para a esterilização de produtos para a saúde (PPS) quando, no transcorrer do processo, puderem ser mantidas com a tampa entreaberta
61
(EXÉRCITO/ESFCEX/2022) Em uma instituição hospitalar adotou-se como um dos indicadores de qualidade de enfermagem, a “incidência de flebite”, sendo este construído de acordo com o apresentado no “Manual de Indicadores de Enfermagem NAGEH” (2012). Para seu cálculo, devem ser considerados como casos de flebite, em pacientes com acesso venoso periférico, a presença de, no mínimo, eritema
ou edema, dor local, com endurecimento e cordão fibroso palpável maior que 2,5 cm de comprimento, com presença de drenagem purulenta.
62
Ao realizar o exame físico de um paciente adulto, recém-admitido à unidade de internação, o enfermeiro constatou que apresentava lesão por pressão em maléolo do pé esquerdo, com perda total de tecido e base da úlcera totalmente coberta por esfacelo, dificultando a avaliação da sua profundidade. Frente a essa situação, ao realizar os registros de enfermagem, o enfermeiro deve classificar a úlcera como estágio
II.
63
Em consulta de enfermagem, E.C., 48 anos, casada, relatou que há três anos vinha fazendo uso de dispositivo intrauterino (DIU) como métodoanticoncepcional, seus ciclos menstruais eram regulares e não apresentava queixas. Ao realizar o exame físico, considerando o tempo decorrido do último preventivo do câncer de colo uterino, o enfermeiro procedeu à coleta de material para a realização do exame citopatológico. Ao receber o resultado, constatou que indicava a presença de metaplasia escamosa imatura, de cocos e lactobacillus sp. Frente a esse resultado, o enfermeiro deve considerar que a alteração citológica
evidencia doença pré-invasiva e a presença desses microrganismos caracteriza infecção, devendo E.C. ser encaminhada para avaliação médica, realização de colposcopia e tratamento.
64
Como medida de anticoncepção de emergência foi prescrito o levonorgestrel (progestágeno), 1,5 mg, via oral. Como medida de anticoncepção de emergência foi prescrito o levonorgestrel (progestágeno), 1,5 mg, via oral.
caso ocorra vômito após uma hora da ingestão do levonorgestrel, não será necessário ingerir nova dose do medicamento
65
Em 09/09/2022, M.A., 24 anos, solteira, primigesta compareceu à unidade de saúde para consulta de enfermagem de pré-natal. Informou que seus ciclos menstruais eram regulares, com intervalo de 28 dias e que sua última menstruarão (DUM) iniciara em 27.05.2022 e terminara em 31.05.2022. Relatou ainda que o enjoo matinal havia melhorado e, no momento, vinha se sentindo bem. Ao analisar o resultado do primeiro exame de sorologia para toxoplasmose, realizado em amostra de sangue coletada na 11a semana de gestação, o enfermeiro constatou: IGG = positiva; IGM positiva e teste de avidez de IGG = forte. No momento da consulta, aplicando-se a Regra de Nägele, a idade gestacional (IG) e a data provável do parto (DPP) de M.A. são:
e) IG = 15 semanas; DPP = 03.03.2023.
66
Em 09/09/2022, M.A., 24 anos, solteira, primigesta compareceu à unidade de saúde para consulta de enfermagem de pré-natal. Informou que seus ciclos menstruais eram regulares, com intervalo de 28 dias e que sua última menstruarão (DUM) iniciara em 27.05.2022 e terminara em 31.05.2022. Relatou ainda que o enjoo matinal havia melhorado e, no momento, vinha se sentindo bem. Ao analisar o resultado do primeiro exame de sorologia para toxoplasmose, realizado em amostra de sangue coletada na 11a semana de gestação, o enfermeiro constatou: IGG = positiva; IGM positiva e teste de avidez de IGG = forte. Em relação aos resultados de sorologia para toxoplasmose, de acordo com o manual de atenção ao pré-natal de baixo risco (MS, 2013), o enfermeiro deve considerar que os resultados são compatíveis com
infecção muito recente e, conforme protocolo, prescrever o início imediato do tratamento com espiramicina 1 g, a cada 8 horas, via oral, encaminhar a gestante para o pré-natal de alto risco e notificar o caso à vigilância epidemiológica.
67
Considere os diferentes aspectos relacionados à administração das vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunização – PNI e assinale a alternativa correta.
) A aplicação da vacina adsorvida, difteria, tétano e pertússis (acelular) adulto, é contraindicada para gestantes a partir da 24ª semanas de gestação.
68
Entre outras missões, o Exército Brasileiro, em caráter intersetorial, presta apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), incluindo, entre outras atividades, consultas médicas e odontológicas, administração de vacinas e ações de educação em saúde. Assim sendo, torna-se importante que os militares que compõem as equipes de saúde que atuam nesses projetos, compreendam a organização e o funcionamento dos DSEIs, que, de acordo com o estabelecido pela Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas,
contam com serviços de apoio aos pacientes encaminhados à rede do SUS, prestados pelas Casas de Saúde Indígena localizadas em municípios de referência dos distritos, aptas a receber, alojar e alimentar pacientes encaminhados e acompanhantes, prestar assistência de enfermagem contínua, marcar consultas e exames complementares, entre outras ações.
69
De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, entre outras situações, o profissional de enfermagem deve comunicar, formalmente, ao Conselho Regional de Enfermagem,
casos graves de violência doméstica e familiar contra crianças, idosos e pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar seu consentimento, aos quais tenha prestado cuidados de enfermagem domiciliar.
70
Por volta das 12h30, ao analisar os registros realizados no prontuário de um paciente, o enfermeiro constatou que o antibiótico aprazado para administração às 10h não estava checado. Frente a essa situação, deve considerar que
se trata de um erro de medicação de omissão.
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Ao assumir o gerenciamento do serviço de enfermagem de uma organização militar de saúde (OMS), o capitão QCO enfermeiro constatou que a unidade compreendia um hospital geral com 50 leitos, um ambulatório e um núcleo responsável pela assistência domiciliar, cada um deles com demandas específicas. Assim sendo, para o encaminhamento adequado e solução dos problemas observados, o enfermeiro decidiu aplicar o método “Planejamento estratégico situacional – PES”, e agora, os envolvidos estão realizando a seleção dos problemas relevantes, tentando compreender, de modo amplo, o motivo pelo qual ocorrem e identificar os seus nós críticos. Considerando as etapas que compõem o PES, está sendo desenvolvido o momento
explicativo.
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No âmbito da saúde mental, o enfermeiro utiliza as técnicas de comunicação terapêutica para aplicar de modo eficaz o processo de enfermagem. Ao buscar a compreensão mútua, de acordo com o sentido das palavras, está aplicando a técnica de comunicação terapêutica de
reflexão.
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Após avaliar um paciente do sexo masculino, 28 anos, com diagnóstico traumatismo cranioencefálico, o enfermeiro estabeleceu, entre outros itens, o diagnóstico de enfermagem (DE) “perfusão tissular cerebral ineficaz relacionada com os efeitos da PIC aumentada”. Frente a esse DE, não havendo contraindicação, a prescrição de enfermagem deve compreender, entre outros cuidados:
prescrição de enfermagem deve compreender, entre outros cuidados: a) alterar a posição da cabeça a cada 2 horas, mantendo-a voltada para o lado.
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Paciente com 52 anos, sexo masculino, foi admitido à unidade de terapia intensiva com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Ao analisar a prescrição médica, o enfermeiro constatou que seria iniciado tratamento fibrinolítico com a administração de alteplase. De acordo com Guareschi e cols (2021), ao preparar e administrar esse medicamento, o enfermeiro deve
aprazar a administração de AAS, prescrita pelo médico, para duas horas após o término da administração de alteplase.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao realizar o exame físico de A.C, 73 anos, sexo masculino, afásico, portador de hemiparesia à direita, recém admitido na unidade de internação com diagnóstico de pneumonia, o enfermeiro constatou a presença de hematomas pelo corpo em diferentes estágios e marcas nos pulsos compatíveis com sinais de ter sido amarrado. Suspeitando se tratar de uma vítima de violência, de acordo com o determinado pelo Estatuto do Idoso, o enfermeiro deve, entre outras ações, providenciar a
c) notificação à autoridade sanitária por meio do preenchimento da Ficha de Notificação Individual de Violência Interpessoal/Autoprovocada.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) O enfermeiro que atua no setor de vigilância epidemiológica do hospital foi informado de que na unidade de pronto atendimento encontravam-se, em observação ou aguardando internação, um caso suspeito de sarampo; um caso confirmado de meningotuberculose; dois casos suspeitos deCOVID-19, um caso de queimadura ocular por exposição acidental a álcool gel. Foi informado ainda que durante o plantão havia ocorrido dois óbitos, um deles por infarto agudo do miocárdio e outro por suicídio com arma de fogo. Frente a essa situação, o enfermeiro deve providenciar o preenchimento das fichas de notificação compulsória do(s) caso(s)
suspeitos de sarampo e COVID-19, de meningotuberculose e de suicídio
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao providenciar a coleta da segunda amostra de escarro para baciloscopia de um paciente adulto, internado com suspeita de tuberculose pulmonar, em consonância com o preconizado pelo Ministério da Saúde, o enfermeiro deve observar, entre outros cuidados, que
antes da coleta, a cavidade oral do paciente seja higienizada, suavemente, com escova umedecida com água, sem creme dental
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) O médico solicitou raio X de tórax para R.S., 34 anos, sexo masculino, internado com diagnóstico de sarampo. Para o transporte do paciente ao setor de radiologia, o enfermeiro deve enfatizar as medidas de precaução para aerossóis que compreendem, entre outros itens, que o técnico de enfermagem (TE) responsável pelos cuidados e o paciente (R.S) utilizem, durante o transporte e procedimentos, o uso de máscara/respirador do tipo
b) TE = N95; R.S = cirúrgica.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, o enfermeiro tem o direito de
utilizar-se de veículos de comunicação, mídias sociais e meios eletrônicos para conceder entrevistas, ministrar cursos, palestras, conferências, sobre assuntos de sua competência e/ou divulgar eventos com finalidade educativa e de interesse social.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Em relação à Comissão de Ética de Enfermagem (CEE), é correto afirmar que
tem, como uma de suas atribuições, receber denúncia de profissionais de enfermagem, usuários, clientes e membros da comunidade relativa ao exercício profissional da enfermagem
81
(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Considere as etapas do processo de enfermagem. Ao determinar os resultados que se espera alcançar, o enfermeiro está desenvolvendo a etapa de
planejamento de enfermagem.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Para uma paciente, sexo feminino, 48 anos, internada com diagnóstico de Covid19, utilizando a taxonomia NANDA (2017), o enfermeiro registrou, entre outros diagnósticos de enfermagem: “Ansiedade relacionada à morte associada à antecipação de sofrimento e do impacto da própria morte nos outros evidenciada por pensamentos negativos relacionados à morte e ao morrer”. Esse diagnóstico de enfermagem tem como característica definidora:
pensamentos negativos relacionados à morte e ao morrer
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Considerando-se que erros de medicação podem trazer consequências graves ao paciente, como estratégia para prevenção de erros de dose, devem ser adotadas medidas tais como
a prática de dupla checagem, realizada por dois profissionais, sempre que possível.
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Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao estabelecer o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem para unidades de internação, o Enfermeiro Responsável Técnico deve utilizar um sistema de classificação de pacientes (SCP) com o propósito de
e) estabelecer o grau de dependência dos pacientes em relação à equipe de enfermagem para cada unidade.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Bem como em outras organizações, as instituições voltadas ao cuidado da saúde são propícias ao surgimento de conflitos, individuais ou grupais. Assim sendo, em relação ao gerenciamento de conflitos e negociação, é correto afirmar que
ao adotar a estratégia de solução integrativa de problemas para o gerenciamento de conflitos, o enfermeiro busca atender as exigências de ambas as partes, por meio da busca de soluções alternativas
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) O gerente de enfermagem designou um enfermeiro para compor a comissão interdisciplinar de gerenciamento de recursos materiais de consumo para a saúde. Após levantamento prévio dos insumos disponíveis e em uso na instituição, o enfermeiro está realizando o trabalho de padronização de materiais que consiste
d) na determinação do produto específico para procedimentos específicos, com o objetivo de diminuir a diversidade desnecessária de alguns itens e normalizar o uso de similares.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Considere os aspectos relacionados à assistência de enfermagem a pacientes em uso de terapia anticoagulante e assinale a alternativa correta
b) A reversão imediata dos efeitos da heparina é obtida por meio da aplicação de sulfato de protamina por via endovenosa, que deve ser administrada de forma lenta para minimização de seus efeitos adversos.
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V.S., 61 anos, sexo feminino, hipertensa, portadora de diabete melito tipo 2 há 12 anos, insulinodependente, tabagista há 45 anos, compareceu ao ambulatório de especialidades para consulta de enfermagem. Relatou que vinha se alimentando e fazendo caminhadas de acordo com as recomendaçõesrecebidas, havia diminuído o consumo diário de cigarros para 5 unidades/dia e tomava os remédios para hipertensão regularmente. Informou que estava com dúvidas sobre a aplicação da insulina NPH, cujo uso havia sido introduzido na última consulta médica. Ao analisar os exames realizados recentemente, o enfermeiro constatou: glicemia de jejum = 155 mg/dL, hemoglobina glicada = 7,1%; triglicérides = 150 mg/dL; HDL colesterol = 56 mg/dL; LDL colesterol = 120 mg/dL. Ao exame físico obteve, entre outros dados: peso = 82.900 g, altura = 174 cm, circunferência abdominal = 91 cm; pressão arterial = 134 X 84 mmHg. Em continuidade, o enfermeiro efetuou o exame dos pés, utilizou o escore de Framinghan revisado para a estratificação de risco para doenças cardiovasculares e elaborou o plano de cuidados e o estabelecimento de metas junto com V.S, realizando as orientações pertinentes(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Para a obtenção de valores fidedignos da pressão arterial, o enfermeiro deve, entre outros cuidados,
b) realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto, efetuando medições adicionais caso os valores obtidos sejam muito diferentes
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V.S., 61 anos, sexo feminino, hipertensa, portadora de diabete melito tipo 2 há 12 anos, insulinodependente, tabagista há 45 anos, compareceu ao ambulatório de especialidades para consulta de enfermagem. Relatou que vinha se alimentando e fazendo caminhadas de acordo com as recomendaçõesrecebidas, havia diminuído o consumo diário de cigarros para 5 unidades/dia e tomava os remédios para hipertensão regularmente. Informou que estava com dúvidas sobre a aplicação da insulina NPH, cujo uso havia sido introduzido na última consulta médica. Ao analisar os exames realizados recentemente, o enfermeiro constatou: glicemia de jejum = 155 mg/dL, hemoglobina glicada = 7,1%; triglicérides = 150 mg/dL; HDL colesterol = 56 mg/dL; LDL colesterol = 120 mg/dL. Ao exame físico obteve, entre outros dados: peso = 82.900 g, altura = 174 cm, circunferência abdominal = 91 cm; pressão arterial = 134 X 84 mmHg. Em continuidade, o enfermeiro efetuou o exame dos pés, utilizou o escore de Framinghan revisado para a estratificação de risco para doenças cardiovasculares e elaborou o plano de cuidados e o estabelecimento de metas junto com V.S, realizando as orientações pertinentes(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao utilizar escore de Framingham revisado, o enfermeiro estimou o risco de V.S. sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos. Essa estimativa se baseia em múltiplos fatores de risco como
idade, sexo, níveis pressóricos, HDL colesterol, LDL colesterol, diabete e tabagismo.
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V.S., 61 anos, sexo feminino, hipertensa, portadora de diabete melito tipo 2 há 12 anos, insulinodependente, tabagista há 45 anos, compareceu ao ambulatório de especialidades para consulta de enfermagem. Relatou que vinha se alimentando e fazendo caminhadas de acordo com as recomendaçõesrecebidas, havia diminuído o consumo diário de cigarros para 5 unidades/dia e tomava os remédios para hipertensão regularmente. Informou que estava com dúvidas sobre a aplicação da insulina NPH, cujo uso havia sido introduzido na última consulta médica. Ao analisar os exames realizados recentemente, o enfermeiro constatou: glicemia de jejum = 155 mg/dL, hemoglobina glicada = 7,1%; triglicérides = 150 mg/dL; HDL colesterol = 56 mg/dL; LDL colesterol = 120 mg/dL. Ao exame físico obteve, entre outros dados: peso = 82.900 g, altura = 174 cm, circunferência abdominal = 91 cm; pressão arterial = 134 X 84 mmHg. Em continuidade, o enfermeiro efetuou o exame dos pés, utilizou o escore de Framinghan revisado para a estratificação de risco para doenças cardiovasculares e elaborou o plano de cuidados e o estabelecimento de metas junto com V.S, realizando as orientações pertinentes.(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) No que diz respeito à aplicação da insulina, o enfermeiro deve, entre outros cuidados,
a) propor um esquema de rodízio dos locais de aplicação da insulina que seja de fácil execução, orientando V.S a evitar, durante 14 dias, nova aplicação no ponto onde o medicamento foi aplicado.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Frente a um paciente com história de alcoolismo crônico que, devido à internação, está submetido à cessação súbita da ingestão de etanol, o enfermeiro deve estar atento à presença de sinais e sintomas sugestivos da presença da síndrome de abstinência alcoólica/delirium tremens, tais como
insônia, ansiedade, tremores, agitação psicomotora e alucinações visual, tátil, olfatória e auditiva, frequentemente atemorizantes.
92
(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao avaliar I.C., 72 anos, sexo feminino, internada com diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada, o enfermeiro constatou que a paciente apresentava um quadro compatível com edema agudo de pulmão. Imediatamente, entre outros cuidados, posicionou-a, com as costas retificadas e os pés e pernas pendentes, com o propósito de
reduzir o esforço ventricular esquerdo
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao aplicar o processo de enfermagem para um paciente com 58 anos, sexo masculino, com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), em uso de broncodilatadores por via oral e inalatória e oxigenoterapia, o enfermeiro relacionou, entre outros itens, o seguinte diagnóstico de enfermagem: “troca de gases prejudicada relacionada com o desiquilíbrio na ventilação perfusão”. Face a esse diagnóstico, constitui uma intervenção de enfermagem apropriada
a) observar a presença de efeitos colaterais dos broncodilatadores tais como: taquicardia, arritmias, excitação do sistema nervoso central, náuseas e vômitos.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao analisar os exames pré-operatórios para cirurgia eletiva de um paciente, que referiu ter perdido a carteira de vacinação e não saber quais vacinas já havia tomado, o enfermeiro constatou os seguintes resultados da sorologia para hepatite B: Anti-HBc IgM: negativo; AntiHBc IgG: negativo; Anti-HBs positivo. Frente a esses resultados é correto afirmar que o paciente
apresenta imunidade contra hepatite B, conferida por vacina. b) é suscetível à infecção pelo vírus da hepatite
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Na unidade de alojamento conjunto, ao realizar o exame físico de um recém-nascido de termo, com 12 horas de vida, o enfermeiro deve considerar normal a frequência respiratória na faixa de
c) 30 a 60 inspirações por minuto
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26 (Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) A assistência de enfermagem a um recémnascido (RN) a termo, com 36 horas de vida, ictérico, em fototerapia deve compreender, entre outros cuidados,
e) a proteção dos olhos com cobertura radiopaca.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao realizar a ausculta pulmonar de um adulto com suspeita de asma brônquica, o enfermeiro identificou sons sussurrantes/musicais, mais agudos e de maior duração, audíveis na inspiração e ao longo da expiração, que não se modificavam com a tosse, característicos de
sibilos.
98
(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Internado na clínica cirúrgica, L.S., 71 anos, sexo masculino, com diagnóstico de câncer de laringe, encontra-se no 4º PO laringectomia, apresenta traqueostomia e respira espontaneamente. Em relação à aspiração endotraqueal de secreções, produzidas em decorrência da diminuição do reflexo da tosse, é correto afirmar que
e) o tempo máximo que o cateter pode permanecer na via aérea é de 15 segundos.
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(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Ao realizar o exame físico de E.T., 46 anos, internada com diagnóstico de pneumonia, o enfermeiro constatou que a paciente portava colostomia, realizada há seis meses. Observouque utilizava o sistema (barreira cutânea/bolsa) de uma peça e que necessitava ser trocado. Ao realizar o procedimento de troca, entre outros cuidados, o enfermeiro deve
b) limpar a pele periestoma com água morna e sabão neutro, utilizando um tecido macio, enxaguar e secar delicadamente.
100
(Residência HC - FMUSP/VUNESP/2021) Na unidade de pronto atendimento, o enfermeiro realiza o acolhimento com avaliação e classificação de risco. Ao atender uma usuária que procurou o serviço com queixa de vômitos e diarreia há 6 horas, o enfermeiro constatou que seus sinais vitais estavam dentro da faixa de normalidade e não apresentava sinais de desidratação. De acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, o enfermeiro deve classificá-la e identificá-la com a cor
verde.
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(Exército/VUNESP/2020) M.P., 32 anos, sexo feminino, casada, reside há dois meses na área de abrangência de uma unidade básica de saúde (UBS). Ao ter sua gravidez confirmada por meio de teste adquirido em farmácia, procurou a UBS para iniciar o pré-natal. Ao ser atendida, informou, entre outros assuntos, que a empresa onde trabalhava como recepcionista oferecia assistência médica. Frente a essa situação, foi orientada a procurar um médico do convênio para o acompanhamento de sua gestação, pois havia muita procura por atendimento na UBS por pessoas que não tinham acesso a convênios. De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, a situação apresentada fere ao princípio da Atenção Básica de
universalidade.
102
Um município com 5.000 habitantes está implementando a Estratégia Saúde da Família. Para tal, em uma unidade básica de saúde, atuarão duas equipes de saúde da família compostas, no mínimo, por um
e) médico generalista ou especialista em saúde da família, um enfermeiro, um técnico ou auxiliar de enfermagem e quatro a seis agentes comunitários de saúde.
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4 (Exército/VUNESP/2020) Leia atentamente a notícia a seguir. Empresário que levou coronavírus para Trancoso vira alvo de inquérito policial Homem ignorou quarentena e infectou três pessoas Um empresário cearense (Ec), apontado pelo Governo da Bahia como transmissor do novo coronavírus em Trancoso, distrito de Porto Seguro, extremo sul do estado, virou alvo de um inquérito policial. A investigação foi aberta a pedido do Ministério Público da Bahia (MP). O órgão entende que o empresário ignorou recomendações de quarentena quando estava em São Paulo e viajou para Trancoso, mesmo sob suspeita de estar com a Covid-19. A viagem ocorreu no dia 12 de março e o teste com resultado positivo foi divulgado no sábado passado, dia 14. Ao partir para Trancoso, o empresário espalhou o vírus para três pessoas: sua esposa (E), uma amiga (A) e o cozinheiro (Co) que trabalha para ele no distrito baiano. O empresário cearense (Ec) está em isolamento em sua casa na praia de Itapororoca, em Trancoso, junto com outras 16 pessoas, entre familiares, amigos e funcionários. Antes de viajar para a Bahia, o empresário cearense (Ec) esteve num casamento em Itacaré, no sul do estado, dia 7 de março. Na cerimônia, realizada em um resort de luxo, havia entre os 500 convidados um homem (H) de 26 anos de São Paulo que estava com Covid19. Dias após a cerimônia, outros convidados do casamento também testaram positivo para o vírus. Segundo o promotor de Justiça Thomás Raimundo Brito, hóspedes que estiveram no evento contraíram coronavírus, conforme exames realizados e cujos resultados foram divulgados posteriormente. No ofício, o MP solicita ainda que o hotel informe se os trabalhadores foram submetidos a exames. (https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/empresario-quelevou-coronavirus-para-trancoso-vira-alvo-de-inquerito policial/.Adaptado)
c) nessa situação, Ec é o caso-índice.
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De acordo com o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19), a partir do registro de 100 casos positivos, do novo coronavírus (COVID-19), devem ser adotadas as medidas recomendadas para o nível de resposta
emergência de saúde pública de importância nacional: fase de mitigação. e) alerta.
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(Exército/VUNESP/2020) No ano de 2019, em uma comunidade ribeirinha com 4 000 habitantes, a equipe de saúde da família fluvial intensificou as ações de imunização dessa população. No que diz respeito à vacina pentavalente, foram aplicadas, nesse período, 560 primeiras doses, 540 segundas doses e 500 terceiras doses, perfazendo o total de 1.600 doses. Considerando que, para essa comunidade, a população alvo de menores de um ano estimada para 2019 é de 600 crianças, a cobertura vacinal (CoV), a taxa de abandono (TAb) e sua interpretação (I) são:
c) CoV = 83,3%; Tab = 10,7%; I = alta.
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(Exército/VUNESP/2020) Em 1904, o movimento denominado como a Revolta da Vacina foi motivado
a) pela promulgação de lei federal que tornava obrigatória a vacinação contra a varíola em todo o território nacional
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Para responder às questões de números 8 e 9, considere o relato a seguir. J.R., 69 anos, sexo masculino, hipertenso, portador de diabete tipo 2, há 12 anos, insulinodependente, compareceu à unidade básica de saúde (UBS) para consulta de enfermagem. Relatou que vinha se alimentando e fazendo caminhadas de acordo com as orientações recebidas, ingeria regularmente os medicamentos prescritos, mas estava confuso sobre o uso de dispositivo caneta com agulha de 4 mm para aplicação de insulina, que havia recebido há poucos dias. Queixou-se que, eventualmente, vinha apresentando episódios de tonturas ao se levantar da cama ou da poltrona. Ao realizar o exame físico de J.R., o enfermeiro obteve: peso = 76800 g; altura = 170 cm, e aferiu a pressão arterial com o objetivo de investigar a ocorrência de hipotensão ortostática. Dando prosseguimento à consulta, o enfermeiro completou o exame físico e, em conjunto com J.R., elaborou o plano de cuidados e metas a serem atingidas, orientando-o sobre a aplicação da insulina com caneta.(Exército/VUNESP/2020) O índice de massa corporal (IMC) de J.R., sua interpretação (I) e a conduta (C) a ser adotada pelo enfermeiro são, respectivamente:
d) IMC = 26,6 kg/m2 ; I = eutrófico; C = enfatizar a importância em manter os cuidados orientados para com a alimentação e atividade física.
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Para responder às questões de números 8 e 9, considere o relato a seguir. J.R., 69 anos, sexo masculino, hipertenso, portador de diabete tipo 2, há 12 anos, insulinodependente, compareceu à unidade básica de saúde (UBS) para consulta de enfermagem. Relatou que vinha se alimentando e fazendo caminhadas de acordo com as orientações recebidas, ingeria regularmente os medicamentos prescritos, mas estava confuso sobre o uso de dispositivo caneta com agulha de 4 mm para aplicação de insulina, que havia recebido há poucos dias. Queixou-se que, eventualmente, vinha apresentando episódios de tonturas ao se levantar da cama ou da poltrona. Ao realizar o exame físico de J.R., o enfermeiro obteve: peso = 76800 g; altura = 170 cm, e aferiu a pressão arterial com o objetivo de investigar a ocorrência de hipotensão ortostática. Dando prosseguimento à consulta, o enfermeiro completou o exame físico e, em conjunto com J.R., elaborou o plano de cuidados e metas a serem atingidas, orientando-o sobre a aplicação da insulina com caneta.9 (Exército/VUNESP/2020) Para investigar a ocorrência de hipotensão ortostática, o enfermeiro deve realizar duas mensurações da pressão arterial com intervalo de
a) três minutos, sendo a primeira na posição sentado, e a segunda, em pé, devendo considerar positivo quando observar redução da pressão arterial sistólica >20 mmHg ou da pressão arterial diastólica >10 mmHg
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DOENÇAS CRÔNICAS:
Apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura.
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Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Atenção Básica
Centro de comunicação da rede de atenção à saúde; Papel chave na sua estruturação como ordenadora e coordenadora do cuidado; Responsabilidade de realizar o cuidado integral e contínuo da população sob sua responsabilidade; Porta de entrada prioritária para organização do cuidado.
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Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Atenção Básica -Competências
Realizar o diagnóstico, o rastreamento e o tratamento da sua população adstrita Prevenir, diagnosticar e tratar precocemente as possíveis complicações decorrentes das doenças crônicas; Encaminhar para a Atenção Especializada os casos diagnosticados para procedimentos clínicos ou cirúrgicos em função de complicações decorrentes das doenças crônicas Coordenar o cuidado das pessoas com doenças crônicas, mesmo quando referenciadas para outros pontos da Rede de Atenção à Saúde; Acionar a Academia da Saúde e/ou outros equipamentos disponíveis no território como forma de contribuir para o cuidado
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Com relação aos princípios e diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas,
Humanização da atenção, buscando-se a efetivação de um modelo centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde. Monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços, por meio de indicadores de estrutura, processo e desempenho que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção. Formação profissional e educação permanente, por meio de atividades que visem à aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do cuidado.
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De acordo com a Portaria nº 483, de 01 de abril de 2014, sobre as Doenças Crônicas, compete à Atenção Básica (BRASIL, 2014):
b) Coordenar o cuidado das pessoas com doenças crônicas, mesmo quando referenciadas para outros pontos da Rede de Atenção à Saúde, acionar a Academia da Saúde e/ou outros equipamentos disponíveis no território, como forma de contribuir para o cuidado das pessoas com doenças crônicas, de acordo com as necessidades identificadas.
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(Residência Multiprofissional em Saúde/UNIFESP/2015) A Portaria no 483, de 1º de abril de 2014, redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Considerando esta Portaria, responda à questão que segue: Sobre essa Rede, é correto afirmar que
se consideram doenças crônicas as doenças que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura.
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(Residência Multiprofissional em Saúde/UNIFESP/2015) A Portaria no 483, de 1º de abril de 2014, redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Considerando esta Portaria, responda à questão que segue: Expressa(m) os fluxos assistenciais que precisam ser garantidos ao usuário a fim de atender às necessidades de saúde relacionadas a uma condição crônica e define(m) as ações e os serviços que serão ofertados por cada componente da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, baseadas em diretrizes clínicas e de acordo com a realidade de cada região de saúde, sempre considerando as evidências científicas sobre o tema de que trata.
Às Linhas de Cuidado.
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(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UFPR/2015) Considerando a Portaria Nº 483, de 1º de Abril de 2014, que redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado, assinale a alternativa que apresenta competências da Atenção Básica.
a) Realizar o diagnóstico, o rastreamento e o tratamento da sua população adstrita e coordenar o cuidado das pessoas com doenças crônicas, mesmo quando referenciadas para outros pontos da Rede de Atenção à Saúde.
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9. (Residência de Enfermagem/UFRN/2014) A relevância das condições crônicas como “necessidades em saúde” levou à publicação da Portaria nº 483, de 01 de abril de 2014, que institui a Rede de atenção às pessoas com doenças crônicas no âmbito do SUS, cujos objetivos são:
c) Realizar a atenção integral à saúde das pessoas com doenças crônicas, em todos os níveis de atenção e fomentar a mudança no modelo de atenção à saúde, por meio da qualificação da atenção às pessoas com doenças crônicas e da ampliação das estratégias para promoção da saúde da população e para prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações.
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Alguns dos Princípios e diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas:
1. Propiciar o acesso e o acolhimento aos usuários com doenças crônicas em todos os pontos de atenção. 2. Humanização da atenção, buscando-se a efetivação de um modelo centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde. 3. Respeito às diversidades étnico-raciais, culturais, sociais e religiosas e hábitos e cultura locais. 4. Garantia de implantação de um modelo de atenção centrado no usuário e realizado por equipes multiprofissionais. 5. Articulação entre os diversos serviços e ações de Saúde, constituindo redes de Saúde com integração e conectividade entre os diferentes pontos de atenção. 6. Atuação territorial, com definição e organização da rede nas regiões de Saúde, a partir das necessidades de saúde das respectivas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas. 7. Monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços por meio de indicadores de estrutura, processo e desempenho que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção. 8. Articulação interfederativa entre os diversos gestores, desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada. 9. Participação e controle social dos usuários sobre os serviços. 10. Autonomia dos usuários, com constituição de estratégias de apoio ao autocuidado. 11. Equidade, a partir do reconhecimento dos determinantes sociais da Saúde. Reconhecer que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos cuidados
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Os principais fatores de risco para doenças crônicas
Tabagismo Alcoolismo Alimentação não saudável Inatividade física e excesso de peso
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Tabagismo
 É considerado, pela OMS, a principal causa de morte evitável em todo o mundo.  O tabaco é um fator de risco para seis das oito principais causas de morte no mundo (doença isquêmica do coração, AVC, infecção respiratória baixa, DPOC, tuberculose, câncer de pulmão, brônquios e traqueia) e mata uma pessoa a cada seis segundos (WHO, 2008). A mortalidade decorrente do tabagismo, nos adultos, já é maior que o somatório de óbitos por HIV, malária, tuberculose, alcoolismo, causas maternas, homicídios e suicídios combinados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA et al., 2010).  O tratamento do fumante está entre as intervenções médicas que apresentam a melhor relação custo-benefício, com custo inferior ao tratamento da HAS, da dislipidemia e do infarto (INCA, 2001).
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Uso abusivo do álcool
Em pessoas que já apresentam HAS, o consumo excessivo de álcool pode dificultar o controle da doença. A diminuição do consumo de álcool reduz discretamente a pressão arterial.  O abuso de álcool pode trazer prejuízos aos tratamentos das doenças crônicas. Além dos efeitos da bebida em si, usuários que abusam de álcool costumam ter dificuldade para uso regular das medicações. Na elaboração de planos de cuidados desses usuários, o uso adequado das medicações deve ser enfatizado, esclarecendo as dúvidas e os reais riscos à saúde do uso e do não uso das medicações.  Importante ressaltar que episódios de consumo excessivo de álcool podem levar a descompensações agudas das doenças crônicas, sendo fundamental avaliar nesses casos a pressão arterial e a glicemia desses usuários.
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As doenças não transmissíveis, são conhecidas como crônico-degenerativas, são aquelas que surgem em função de desequilíbrios orgânicos. É exemplo de doença crônico-degenerativa:
b) Diabetes/Hipertensão.
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Diretrizes para implementação da RAS
fortalecer a APS para coordenar o cuidado e ordenar a organização da rede de atenção de estratégias; fortalecer o papel dos Colegiados de Gestão Regional (atualmente temos as Comissões Intergestores Regionais - CIR) no processo de governança da RAS; fortalecer a integração das ações de âmbito coletivo da vigilância em saúde com as da assistência; III fortalecer a política de gestão do trabalho e da educação na saúde na RAS; IV V implementar o Sistema de Planejamento da RAS; VI desenvolver os Sistemas Logísticos e de Apoio da RAS; VII financiar o sistema na perspectiva da RAS.
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As diretrizes para a organização de redes de atenção definidas na Portaria nº 4.279 de 2010 consideram que
o acesso pode ser analisado através da disponibilidade, da comodidade e da aceitabilidade do serviço pelos usuários e ausência de barreiras ao cuidado
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As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.
As RAS buscam a integração entre os pontos de atenção à saúde, no sentido de permitir a integralidade do cuidado.
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5. (Residência Multiprofissional em Saúde/UFF/2020) A respeito das características diferenciais dos sistemas fragmentados e das redes de atenção à saúde (RASs), temse que
d) a organização territorial de um sistema fragmentado ocorre segundo uma lógica política, enquanto as RASs estabelecem territórios definidos pelos fluxos sanitários da população.
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A respeito das características diferenciais dos sistemas fragmentados e das redes de atenção à saúde (RASs), temse que
a organização territorial de um sistema fragmentado ocorre segundo uma lógica política, enquanto as RASs estabelecem territórios definidos pelos fluxos sanitários da população.
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Exemplos de pontos de atenção à saúde:
os domicílios; as unidades básicas de saúde; as unidades ambulatoriais especializadas; os serviços de hemoterapia e hematologia; os centros de apoio psicossocial; as residências terapêuticas; entre outros.
129
Os hospitais podem abrigar distintos pontos de atenção à saúde:
o ambulatório de pronto atendimento; a unidade de cirurgia ambulatorial; a maternidade; a unidade de terapia intensiva; a unidade de hospital/dia; entre outros.
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As Redes de Atenção à Saúde (RAS), no âmbito do SUS, “são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.” (BRASIL, 2010). Sobre as características das RAS, é CORRETO afirmar que:
Tem como característica o cuidado multiprofissional; o compartilhamento de objetivos e o compromisso com resultados sanitários e econômicos.
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A Portaria nº 4.279 de dezembro de 2010 estabelece as diretrizes para a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS), no âmbito do SUS e apresenta a seguinte conceituação de RAS:
a) “São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de apoio técnico, logístico e de gestão buscam garantir a integralidade da assistência”.
132
Existem algumas características diferenciais descritas dos sistemas fragmentados e das Redes de Atenção à Saúde (RAS). No que diz respeito à forma de organização/forma de ação do sistema, são características da RAS:
a) poliarquia/proativa e contínua.
133
A estrutura operacional das Redes de Atenção à Saúde compõe-se de elementos. Desse modo, assinale a alternativa que apresenta corretamente alguns desses elementos.
Governança, sistemas logísticos, centro de comunicação (Atenção Primária em Saúde).
134
O modelo de atenção à saúde vigente fundamentado nas ações curativas, centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde dimensionados a partir da oferta, tem se mostrado insuficiente para dar conta dos desafios sanitários atuais.
Redes de serviços integradas e com hierarquia tecnológica.
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A rede de atenção à saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que buscam garantir a integralidade do cuidado. Essa rede se caracteriza pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na atenção primária à saúde e
d) pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população; pela responsabilização na atenção contínua e integral; pelo cuidado multiprofissional; pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.
136
A organização do complexo regulador descrito pela Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS, regulamentada pela Portaria N°1.559, de 1° de agosto de 2008, define como deverão ser as centrais de regulação. Tendo em vista a referida organização
a) A Central de Regulação de Internações Hospitalares regula o acesso aos leitos e aos procedimentos hospitalares eletivos. b) É de responsabilidade da Central de Regulação de Consultas e Exames, regular o acesso a todos os procedimentos ambulatoriais, incluindo terapias e cirurgias ambulatoriais. d) Conforme organização local, o acesso aos leitos hospitalares de urgência é regulado pela Central de Regulação de Internações Hospitalares.
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O Ministério da Saúde publicou a portaria n. 1.559, de 1o de agosto de 2008, que instituiu a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS. As ações de que trata a referida política estão organizadas em três dimensões de atuação, quais sejam: Regulação de Sistemas de Saúde, Regulação da Atenção à Saúde e Regulação do Acesso à Assistência.
a) Dentre as ações da Regulação dos sistemas de saúde pode-se citar: elaboração de decretos, normas e portarias que dizem respeito às funções de gestão; planejamento, financiamento e fiscalização de sistemas de saúde e Regulação da Saúde Suplementar.b) O cadastramento de estabelecimentos e profissionais de saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), bem como o cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão Nacional de Saúde (CNS) são ações da dimensão de Regulação de Atenção a Saúde. c) A Regulação do Acesso à Assistência é a dimensão que estabelece as referências entre unidades de diferentes níveis de complexidade, de abrangência local, intermunicipal e interestadual, segundo fluxos e protocolos pactuados.
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A organização do complexo regulador descrito pela Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde define como deverão ser as centrais de regulação. Tendo em vista a referida organização
É de responsabilidade da Central de Regulação de Consultas e Exames regular o acesso a todos os procedimentos ambulatoriais, incluindo terapias ambulatoriais.c) Conforme a organização local a Central de Regulação de Urgência poderá regular o acesso aos leitos hospitalares de urgência. d) O acesso aos leitos e aos procedimentos hospitalares eletivos e, conforme organização local, o acesso aos leitos hospitalares de urgência é regulado pela Central de Regulação de Internações Hospitalares.
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Conforme previsto pela Portaria Nº1.559/2008, as ações de que trata a Política Nacional de Regulação do SUS estão organizadas em três dimensões de atuação, necessariamente integradas entre si. Dentre essas dimensões, tem-se a da Regulação do Acesso à Assistência, ou regulação do acesso ou regulação assistencial. A esta dimensão, pode-se associar a garantia de alguns princípios norteadores do SUS, dentre os quais o da:
Equidade.
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A Regulação do Acesso à Assistência efetivada pela disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão por meio de atendimentos às urgências, consultas, leitos e outros que se fizerem necessários contempla as seguintes ações
regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar às urgências. controle dos leitos disponíveis e das agendas de consultas e procedimentos especializados. d) padronização das solicitações de procedimentos por meio dos protocolos assistenciais.
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Grupos na Atenção Básica à Saúde Grupo fechado
um limite de participantes; um limite de encontros; determinados usuários com indicação clínica para o grupo; a programação determinada do início ao fim para determinadas pessoas; os mesmos participantes do início ao término do processo grupal ou novos participantes, mas com indicação, continuidade e frequência de participação;  uma proposta terapêutica definida para determinadas pessoas participantes/convocadas;  o acompanhamento de casos mais graves ou de maior vulnerabilidade, com continuidade ao longo do tempo, coesão grupal, criação de vínculo e suporte emocional entre as pessoas;  início e fim para capacitação dos participantes. Exemplo de grupo fechado: grupos terapêuticos em saúde mental e de planejamento familiar para laqueadura/ vasectomia, pois iniciam com pessoas definidas. Para pessoas novas há que se ter novo cont
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Grupos na Atenção Básica à Saúde Grupo aberto
 com uma temática aberta aos interessados, com uma divulgação geral na unidade de saúde;  que os pacientes são convidados e não obrigados a comparecer;  não exige uma frequência de participação;  os participantes variam - não é o mesmo grupo de pessoas em todos os encontros;  que os usuários podem convidar seus conhecidos e familiares a participarem. Exemplos de grupos abertos: dislipidemia, hipertensão, diabetes, terapia comunitária. Num grupo aberto, o número de pessoas poderá ser um pouco maior que nos demais grupos, pois os critérios de seleção são menos exigentes e a regularidade de reuniões não é tão rígida. Num grupo aberto, o vínculo e a confiança não estão excluídos, mas é mais frequente a emergência de espaços de convivência, educativos e informativos. Por isso, quando se pensa que para o grupo a ser planejado na sua unidade de saúde, são fundamentais o sigilo e a confiança entre as pessoas, a melhor opção é um grupo fechado.
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Projeto Terapêutico Singular (PTS)
O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário. Geralmente é dedicado a situações mais complexas. No fundo é uma variação da discussão de “caso clínico”.
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Formular e operar um PTS demanda a realização de três movimentos, necessariamente sobrepostos e articulados:
Coprodução da problematização Coprodução de projeto e, Cogestão/avaliação do processo.
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Projeto Terapêutico Singular (PTS) Diagnóstico
Avaliação/problematização dos aspectos orgânicos, psicológicos e sociais, buscando facilitar uma conclusão, ainda que provisória, a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. O conceito de vulnerabilidade, psicológica, orgânica e social, é muito útil e deve ser valorizado na discussão. A vulnerabilidade possibilita uma leitura mais singular da situação de cada sujeito individual ou coletivo, enfrentando de certa forma as insuficiências da generalização do conceito de risco (e grupos de risco). A equipe procura compreender como o sujeito singular se coproduz diante da vida e da situação de adoecimento.
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Projeto Terapêutico Singular (PTS)Definição de metas
Sobre os problemas, a equipe trabalha as propostas de curto, médio e longo prazo que serão negociadas com o sujeito “doente” e as pessoas envolvidas. A negociação deverá ser feita, preferencialmente, pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor com o usuário.
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Projeto Terapêutico Singular (PTS)Divisão de responsabilidades
O profissional de referência também aciona a equipe do NASF caso aconteça um evento muito importante e articula grupos menores de profissionais para a resolução de questões pontuais surgidas no andamento da implementação do Projeto Terapêutico
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Projeto Terapêutico SingularReavaliação
Momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções dos rumos tomados
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Quando uma equipe multiprofissional realiza o diagnóstico da situação do paciente, com definição de metas a curto, médio e longo prazo, divisão de responsabilidades e reavaliação do caso para verificar sua evolução, a equipe está realizando o
Projeto Terapêutico Singular.
150
Sobre Projeto Terapêutico Singular (PTS),
É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas para um sujeito ou coletivo que resulta da discussão interdisciplinar de uma ou mais equipes com apoio matricial, se esse for necessário. b) Inicia-se pelo diagnóstico, que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Geralmente é dedicado a situações mais complexas, buscando a singularidade como elemento central de articulação na tentativa de mudar a tendência de igualar as situações ou os sujeitos, a partir dos diagnósticos formados. e) Forma, junto da Equipe de referência e da Clínica ampliada, o tripé da humanização da gestão e da atenção do SUS.
151
A utilização do Projeto Terapêutico Singular (PTS) como dispositivo de intervenção desafia a organização tradicional do processo de trabalho em saúde. Não constitui um pressuposto a ser seguido:
Verticalização dos poderes e conhecimentos.
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Em saúde mental, é muito utilizado o Projeto Terapêutico Singular (PTS) que envolve vários profissionais na divisão de tarefas e responsabilidades no cuidado ao usuário, além de envolver a atuação do técnico de referência. Sobre esse último profissional, é correto afirmar que
a reavaliação do PTS, conduzida pelo técnico de referência, deve ser sistemática, agendada com a equipe e a pessoa cuidada.
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Dos dispositivos que compõem a saúde mental, qual é considerado uma estratégia que articula uma equipe multidisciplinar e leva em conta as necessidades, expectativas, crenças e o contexto social do usuário e/ou do coletivo para o qual está sendo direcionado?
PTS – Projeto Terapêutico Singular
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De acordo com a Cartilha da Politica Nacional de Humanização (Humaniza SUS), divulgada pelo Ministério da saúde, o Projeto Terapêutico Singular (PTS) caracteriza-se por:
Abranger ações individuais e também relacionadas à família e/ou à comunidade no qual o paciente em questão se insere.
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O Projeto Terapêutico Singular (PTS) pode ser definido como uma estratégia de cuidado que articula um conjunto de ações resultantes da discussão e da construção coletiva de uma equipe multidisciplinar e leva em conta as necessidades, as expectativas, as crenças e o contexto social da pessoa ou do coletivo para o qual está dirigido. A noção de singularidade advém da especificidade irreprodutível da situação sobre a qual o PTS atua, relacionada ao problema de uma determinada pessoa, uma família, um grupo ou um coletivo.
A utilização do PTS como dispositivo de intervenção desafia a organização tradicional do processo de trabalho em saúde, pois pressupõe a necessidade de maior articulação interprofissional e a utilização das reuniões de equipe como um espaço coletivo sistemático de encontro, reflexão, discussão, compartilhamento e corresponsabilização das ações com a horizontalização dos poderes e conhecimentos. c) No PTS, é importante caracterizar também o que é possível realizar dessas expectativas e objetivos. A caracterização do que é possível deve levar em consideração o quanto a realização das expectativas e metas para a resolução do problema depende do técnico de referência e da equipe de saúde. d) Embora o PTS possa ser utilizado como analisador qualitativo e apregoado para todos os usuários dos serviços estratégicos de Saúde Mental, como os Caps, na Atenção Básica é importante estabelecer critérios de seleção dos casos que exigirão a construção de um PTS. Não é viável nem necessário elaborar um PTS para todas as pessoas atendidas em um serviço de Atenção Básica.
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Genograma
O genograma permite identificar, de maneira mais rápida a dinâmica familiar e suas possíveis implicações, com criação de vínculo entre profissional e a família/indivíduo. • O genograma baseia-se no modelo do heredograma, mostrando graficamente a estrutura e o padrão de repetição das relações familiares, mostrando repetições de padrões de doenças, relacionamento e os conflitos resultantes do adoecer. • Pode ser usado como fator educativo, permitindo às pessoas e às suas famílias compreender as repetições dos processos que vêm ocorrendo e como se repetem.
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Genograma
Identificação da estrutura da família e seu padrão de relação. Doenças que costumam ocorrer. Repetição dos padrões de relacionamento. Conflitos que desembocam no processo de adoecer
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Genograma – Como montar?
Três gerações. Indicação dos membros - vivem juntos na mesma casa. Datas de casamentos e divórcios. As doenças. Nomes - todos membros da família. Idade ou ano de nascimento (todos). Todas as mortes (idade em que ocorreu ou a data da morte e a causa)
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Constituição Federal de 1988: Ampliação do conceito de família
Reconheceu-se a Constituição Federal de 1988: Ampliação do conceito de família Fonte: DURKHEIM, 2011. direitos fundamentais direitos individuais direitos coletivos direitos sociais direitos políticos Entre outros A CF/1988 garantiu a igualdade entre homens e mulheres Garantiu direitos à educação trabalho alimentação lazer saúde segurança
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Constituição Federal de 1988: Ampliação do conceito de família
Com a CF/1988, a família passou a ser considerada a base da sociedade, conforme esculpido no art. 226. A importância da família é justificada pelo fato de que esta é o ambiente no qual a pessoa nasce e, na tenra idade, aprende um conjunto de normas, regras, valores e ações apropriadas de um indivíduo dentro de uma determinada cultura.
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Conceito de Família na APS
A família como foco da atenção é um dos atributos da Atenção Primária em Saúde sendo necessário conhecê-la em sua dinâmica e assisti-la em suas necessidades individuais e de grupo em interação. Conceito de Família na APS Reconhece-se o contexto familiar como o espaço primeiro de identificação e explicação do adoecimento de seus membros e onde este adoecimento adquire maior relevância. Tais características tornam a família uma unidade de cuidados, devendo ser compreendida pelos profissionais de saúde em suas inter-relações, ao mesmo tempo em que é uma unidade prestadora de cuidados, podendo tornar-se uma parceira dos serviços de saúde no cuidado de seus membros. É na família que se dá os primeiros cuidados permitindo que o indivíduo não só desenvolva o corpo biológico, mas também sua inserção social a família é um espaço de cuidados, de transmissão da cultura, e de socialização. O conceito de família torna-se mais elástico, uma vez que extrapola a família nuclear, estendendo-se aos parentes, que estão fora da família elementar, e aos vizinhos.
162
Conceito de Família na APS
A família como objeto principal da atenção na atual proposta de reorganização da atenção básica e reorientação do modelo assistencial, a revisão de literatura indica que os sistemas de saúde organizados pela APS são superiores àqueles que não o adotam, e que os modelos de APS que tem a família como foco da atenção são superiores aos modelos convencionais de APS.
163
Atributos da APS
Constituem-se em um conjunto de ações e serviços que dão consistência prática ao conceito de Vigilância em Saúde, referencial que articula conhecimentos e técnicas provindos da epidemiologia, do planejamento e das ciências sociais em saúde, redefinindo as práticas em saúde, articulando as bases de promoção, proteção e assistência, a fim de garantir a integralidade do cuidado.
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Atenção no primeiro contato
A expressão primeiro contato implica acessibilidade e utilização dos serviços de saúde pelos usuários a cada novo problema ou a cada novo episódio de um mesmo problema.
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Integralidade:
A integralidade é um dos pilares na construção do SUS consagrado pela Constituição Federal de 1988 e possui quatro dimensões: primazia das ações de promoção e prevenção, atenção nos três níveis de complexidade da assistência médica, articulação das ações de promoção, proteção e prevenção e abordagem integral do indivíduo e das famílias.
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Coordenação:
A coordenação entre níveis assistenciais pode ser definida como a articulação entre os diversos serviços e ações de saúde, de forma que estejam sincronizados e voltados ao alcance de um objetivo comum, independentemente do local onde sejam prestados. Objetiva ofertar ao usuário um conjunto de serviços e informações que respondam a suas necessidades de saúde de forma integrada, por meio de diferentes pontos da rede de atenção à saúde.
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A Atenção Primária à Saúde (APS) possui um conjunto de atributos que a define e que a ela deve ser incorporado permanentemente para que atinja conceito amplo. Estes atributos são divididos em nucleares (ou essenciais) e em derivados. Assinale a alternativa que apresenta somente atributos essenciais da APS.
Integralidade, longitudinalidade e orientação comunitária
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Sobre os atributos da Atenção Primária à Saúde,
O primeiro contato implica a acessibilidade e o uso de serviços para cada novo problema ou novo episódio de um problema para o qual se procura atenção à saúde. b) A Longitudinalidade constitui a existência do aporte regular de cuidados pela equipe de saúde, e seu uso consistente, ao longo do tempo, em um ambiente de relação mútua de confiança e humanizada entre equipe de saúde, indivíduos e famílias c) A integralidade significa a prestação, pela equipe de saúde, de um conjunto de serviços que atendam às necessidades da população adscrita nos campos da promoção, da prevenção, da cura, do cuidado, da reabilitação e da paliação; a responsabilização pela oferta de serviços em outros pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado dos problemas biológicos, psicológicos e sociais que causam as doenças A focalização na família impõe considerar a família como o sujeito da atenção, o que exige interação da equipe de saúde com essa unidade social e o conhecimento integral de seus problemas de saúde e das formas singulares de abordagem familiar.
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Joaquina, 67 anos, aposentada, divorciada, com 3 filhos adultos e uma criança adotada, vem a consulta com seu médico de família e comunidade. Ela é hipertensa há 10 anos, tratada com captopril e indapamida. Diabética há 5 anos, em uso regular de metformina e glicazida. É fumante e encontra-se contemplativa para participar do grupo antitabaco. Parou de fazer caminhadas devido a fortes dores articulares nos dois joelhos, que pioraram após ganho de peso nos últimos anos. O médico muda captopril por enalapril devido à comodidade de doses e mantém os antidiabéticos. Encaminha Joaquina para o nutricionista do NASF com referência e orienta iniciar aulas de hidroginástica para controle das dores dos joelhos, além de prescrever acetaminofeno. Orienta que a paciente retorne com a contrarrreferência, para que possa ser dado o seguimento adequado. O atributo-chave da atenção primária à saúde que contempla o caso descrito é:
e) Coordenação do cuidado.
170
De acordo com a PNAB Territorialização e Adstrição
de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele.
171
Território De acordo com a PNAB
é a unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde. Os Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário, possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adscrita e ou as populações específicas.
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De acordo com a PNAB População Adscrita
população que está presente no território da UBS, de forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado
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Território-solo
Critérios geográficos, com uma visão estática que não acompanha as mudanças contínuas do território.
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Território-processo
Critérios geográficos, políticos, econômicos, sociais e culturais, com uma visão dinâmica que acompanha as mudanças permanentes do território.
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Território-distrito
Obedece à lógica político-administrativa, sendo adequado para municípios de grande porte, para possibilitar a aproximação entre a administração pública e a população. Seu objetivo é a delimitação de um território administrativo assistencial, contendo um conjunto de pontos de atenção à saúde e uma população adscrita, com vistas ao planejamento urbano e ações intersetoriais.
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Território-área
é um território-processo de responsabilidade de uma USF, com enfoque na vigilância à saúde. Corresponde à área de atuação de uma a no máximo três equipes de saúde. Seu objetivo é planejar as ações, organizar os serviços e viabilizar os recursos para o atendimento das necessidades de saúde dos usuários/famílias residentes no território, com vistas à melhoria dos indicadores e condições de saúde da comunidade;
177
Território microárea
é uma subdivisão do território-área de responsabilidade da equipe de saúde. Corresponde à área de atuação do ACS. Seu objeto é a delimitação de espaços onde se concentram grupos populacionais homogêneos, de risco ou não, com vistas à identificação das necessidades de saúde das famílias residentes, programação e acompanhamento das ações destinadas à melhoria das suas condições de saúde.
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Territorialização
Denominamos territorialização, em saúde, o processo de reconhecimento do território. Pode ser visto como uma prática, um modo de fazer, uma técnica que possibilita o reconhecimento do ambiente, das condições de vida e da situação de saúde da população de determinado território, assim como o acesso dessa população a ações e serviços de saúde, viabilizando o desenvolvimento de práticas de saúde voltadas à realidade cotidiana das pessoas.
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territorialização Deve ocorrer de modo contínuo e com a possibilidade de inclusão de questões cujas respostas a equipe considere importante conhecer. O processo de territorialização, portanto, pode ter início, mas não tem fim, pois deve estar sempre permeando as discussões das equipes de saúde.
Perfil demográfico perfil territorial ambiental perfil socioeconômico perfil institucional
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Adscrição
De acordo com a PNAB como forma de garantir a coordenação do cuidado, ampliando o acesso e resolutividade das equipes que atuam na Atenção Básica, recomenda-se População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAP) e de Saúde da Família (eSF) de 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os princípios e diretrizes da Atenção Básica A adscrição dos usuários é um processo de vinculação de pessoas e/ou famílias e grupos a profissionais/equipes, com o objetivo de ser referência para o seu cuidado. Além dessa faixa populacional, podem existir outros arranjos de adscrição, conforme vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitária, facultando aos gestores locais, conjuntamente com as equipes que atuam na Atenção Básica e Conselho Municipal ou Local de Saúde, a possibilidade de definir outro parâmetro populacional de responsabilidade da equipe, podendo ser maior ou menor do que o parâmetro recomendado, de acordo com as especificidades do território, assegurando-se a qualidade do cuidado.
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Atribuições do ACS:
Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os dados atualizados no sistema de informação da Atenção Básica vigente, utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, e priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
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Vínculo
Consiste na construção de relações de afetividade e confiança entre o usuário e o trabalhador da saúde, permitindo o aprofundamento do processo de corresponsabilização pela saúde, construído ao longo do tempo, além de carregar, em si, um potencial terapêutico.
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A territorialização é uma importante ferramenta para o bom desenvolvimento d a prática de um médico de família, conforme os princípios do SUS. O objetivo da territorialização é:
permitir que as necessidades e os problemas dos grupos sejam definidos, possibilitando o estabelecimento de ações mais apropriadas e resolutivas
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Segundo a Política Nacional de Atenção Básica, o processo de territorialização deve ser considerado um meio operacional para o desenvolvimento do vínculo entre os serviços de saúde e a população, permitindo aproximação para o entendimento dos problemas e necessidades de saúde do território. São ferramentas para apoio ao processo de territorialização:
diagnóstico comunitário; classificação de risco comunitário; divisão de áreas por risco; cartografia.
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O processo de territorialização dentro do Sistema Único de Saúde:
) também deve ter a contribuição do Agente Comunitário de Saúde, através do diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e sanitário de uma determinada área.
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Durante o processo de territorialização, é possível conhecer a vida da comunidade, sua história e sua organização social, tornando mais fácil o entendimento dos problemas de saúde e seus fatores de risco, entre eles, lixo e esgoto a céu aberto e abastecimento irregular de água, que contribui para:
o aumento dos índices de mortalidade infantil.
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Equipe de Consultório na Rua (eCR)
É uma equipe de saúde com composição variável, responsável por articular e prestar atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua ou com características análogas em determinado território, em unidade fixa ou móvel, podendo ter as modalidades e respectivos regramentos descritos em portaria específica. Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente, o máximo de 2 profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou superior. Todas as modalidades de eCR poderão agregar agentes comunitários de saúde. O agente social, quando houver, será considerado equivalente ao profissional de nível médio. Entende-se por agente social o profissional que desempenha atividades que visam garantir a atenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de risco pessoal e social.
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Equipe de Consultório na Rua (eCR) São itens necessários para o funcionamento das equipes de eCR:
a. Realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na rua, em instalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações de UBS do território onde está atuando, sempre articuladas e desenvolvendo ações em parceria com as demais equipes que atuam na atenção básica do território, e dos CAPS, da Rede de Urgência/Emergência e dos serviços e instituições componentes do SUAS entre outras instituições públicas e da sociedade civil; b. Cumprir a carga horária mínima semanal de 30 horas. Porém seu horário de funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em situação de rua, podendo ocorrer em período diurno e/ou noturno em todos os dias da semana; e As eCR poderão ser compostas pelas categorias profissionais especificadas em portaria específica.
189
As equipes dos Consultórios na Rua possuem as seguintes modalidades: Modalidade I:
Modalidade I:equipe formada, minimamente, por 4 profissionais, dentre os quais 2 destes, obrigatoriamente, deverão estar entre aqueles descritos na alínea "a" abaixo e os demais dentre aqueles relacionados nas alíneas "a" e "b" a seguir: a) enfermeiro, psicólogo, assistente social, cirurgião dentista e terapeuta ocupacional; b) agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico ou auxiliar em saúde bucal e profissional/professor de educação física;
190
As equipes dos Consultórios na Rua possuem as seguintes modalidades:Modalidade II:
equipe formada, minimamente, por 6 profissionais, em que 3 destes, obrigatoriamente, deverão estar aqueles descritos na alínea "a" acima e os demais dentre aqueles relacionados nas alíneas "a" e "b“ descritos anteriormente.
191
As equipes dos Consultórios na Rua possuem as seguintes modalidades: Modalidade III
equipe da Modalidade II acrescida de um profissional médico
192
A estratégia Consultório de Rua visa ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde. Sobre as Equipes de Consultório de Rua (eCR)
As eCRs desempenham suas atividades in loco, de forma itinerante, desenvolvendo ações integradas às Unidades Básicas de Saúde.
193
Vulnerabilidade social
A vulnerabilidade social é um conceito em construção que se desenvolveu nas últimas décadas, passando de sua definição de deficiência econômica à de exposição a riscos de diferentes tipos, como saúde, cultura e educação. Além disso, o conceito envolve sempre a relação entre vários grupos e a comunidade, sendo, atualmente, relacionado à capacidade do indivíduo de ter mobilidade social (MONTEIRO, 2011).
194
Concepção de vulnerabilidade adotada na Política Nacional de Assistência Social (PNAS)
A vulnerabilidade não é um estado, uma condição dada, mas uma zona instável que as famílias podem atravessar, nela recair ou nela permanecer ao longo de suas histórias. A vulnerabilidade é um fenômeno complexo e multifacetado, não se manifestando da mesma forma, o que exige uma análise especializada para a sua apreensão e respostas intersetoriais para o seu enfrentamento. A vulnerabilidade, se não compreendida e enfrentada, tende a gerar ciclos intergeracionais de reprodução das situações de vulnerabilidade vivenciadas. As situações de vulnerabilidade social não prevenidas ou enfrentadas tendem a se tornar uma situação de risco.
195
Vulnerabilidade x Riscos pessoais e sociais
Vulnerabilidade e risco são conceitos distintos: a ocorrência da vulnerabilidade está associada à possibilidade de ocorrência de risco, se não enfrentada a tempo e de forma precisa. Uma situação de vulnerabilidade não conduz, necessariamente, à vivência de uma situação de risco, pois a presença de fatores e condições de proteção social pode atenuar tal condição. Por sua vez, a vivência das situações de risco pode propiciar novas vulnerabilidades, em um processo que fragiliza ainda mais os indivíduos e/ou as famílias.
196
Riscos pessoais e sociais
Os riscos pessoais e sociais decorrem da vivência de situações que envolvam violação de direitos humanos e ameacem a integridade física, psíquica e relacional, como violência intrafamiliar, abuso e exploração sexual, trabalho infantil, abandono, isolamento, situação de rua, entre outros (Colin et al., 2013).
197
A vulnerabilidade e o risco ocorrem nos seguintes contextos:
Desigualdade. Pobreza. Desemprego. Fragilização de vínculos familiares. Comunitários e sociais.
198
Essas situações estão relacionadas à dinâmica dos territórios na reprodução de situações de desigualdade social. Portanto, o território se configura em um lugar de intervenção, pois nele são reconhecidas fragilidades e potencialidades que podem aumentar ou minimizar vulnerabilidades e riscos.
Os conceitos de vulnerabilidade social e de risco pessoal e social permitem a organização das proteções no campo da assistência social, considerando a perspectiva de prevenção e redução de riscos. • Algumas situações podem expor indivíduos e famílias a situações de maior vulnerabilidade e risco pessoal e social, como por exemplo:  Crianças e adolescentes.  Pessoas idosas.  Pessoas com deficiência ou que pertencem a grupos mais vulneráveis às violências, exclusões e isolamentos, em virtude de ORIENTAÇÃO SEXUAL, IDENTIDADE DE GÊNERO, questões raciais e étnicas.
199
A condição de vulnerabilidade se estabelece em um contexto individual, grupal ou familiar, coletivo e territorial.
Assim, a Politica de Assistência Social visa a minimizar e prevenir os riscos presentes no território que agravam as condições de vida e bem-estar das pessoas.
200
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL
O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) é um indicador que permite aos governos um detalhamento sobre as condições de vida de todas as camadas socioeconômicas do país, identificando àquelas que se encontram em vulnerabilidade e risco social. O IVS é o resultado da média aritmética dos subíndices: IVS Infraestrutura Urbana, IVS Capital Humano e IVS Renda e Trabalho, cada um deles entra no cálculo do IVS final com o mesmo peso.
201
A vulnerabilidade social:
é definida como situação em que os recursos e habilidades de um dado grupo social são insuficientes e inadequados para lidar com as oportunidades oferecidas pela sociedade.
202
. (Prefeitura de Dois Córregos-SP/VUNESP/2019) Compreender as categorias vulnerabilidade social e risco social implica necessariamente em considerar uma abordagem multidimensional que possibilite a análise das relações entre as necessidades e demandas de proteção social em um determinado território e as possibilidades de respostas da política de assistência social. A vulnerabilidade social materializa-se em situações nas quais as famílias e os indivíduos que vivenciam um contexto de pobreza, privação, discriminações etárias, étnicas, de gênero, ou por deficiência ou fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social, desencadeiam processos de
c) exclusão social.
203
No trabalho de intervenção social junto às famílias, os profissionais de saúde lidam com a chamada “Vulnerabilidade Social”. Sobre esse assunto, assinale a alternativa que melhor traduz famílias em situação de vulnerabilidade social.
Aquelas que estão em condições materiais e habitacionais precárias, com exposição constante a situações de violência e cujos membros apresentam déficit de escolarização e saúde.
204
A vulnerabilidade pode ser estrutural ou conjuntural e pode se manifestar por meio do comprometimento das relações pessoais e sociais, como vulnerabilidade relacional. A pobreza, a desigualdade socioeconômica, as privações, as desvantagens sociais e demográficas, a precariedade institucional, a fragilização de vínculos, são manifestações de vulnerabilidade social. Nessa perspectiva, é correto afirmar que vulnerabilidade social é a incapacidade de resposta aos riscos, que pode resultar da falta de meios próprios para seu enfrentamento ou por
desproteção social.
205
A vulnerabilidade social, no âmbito da política de assistência social, é compreendida como
um fenômeno complexo e multifacetado.
206
Programa de Bolsa Família
O Programa Bolsa Família, criado pela Lei n° 10.836/04, é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País. Foi utilizado um limite de renda para definir essas duas situações. Assim, podem fazer parte do Programa:  Todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89,00 mensais (famílias em situação de extrema pobreza).  Famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos (famílias em situação de pobreza com crianças e adolescentes). • A gestão do Bolsa Família é descentralizada, ou seja, tanto a União, quanto os estados, o Distrito Federal e os municípios têm atribuições em sua execução. Em nível federal, o Ministério da Cidadania é o responsável pelo Programa, e a Caixa Econômica Federal é o agente que executa os pagamentos.
207
Lei n° 10.836/04
O Programa tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - Bolsa Escola, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde - Bolsa Alimentação, do Programa Auxílio-Gás, instituído pelo e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto nº 3.877, de 24 de julho de 2001.
208
Programa de Bolsa Família
**Benefícios do Programa Bolsa Família:** 1. **Benefício Básico:** Destinado a unidades familiares em situação de extrema pobreza. 2. **Benefício Variável:** Para unidades familiares em situação de pobreza e extrema pobreza que incluem gestantes, nutrizes, crianças entre 0 e 12 anos ou adolescentes até 15 anos, limitado a 5 benefícios por família. 3. **Benefício Variável (Adolescente):** Para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza com adolescentes entre 16 e 17 anos, limitado a 2 benefícios por família. 4. **Benefício para Superação da Extrema Pobreza:** Limitado a um benefício por família, destinado às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que tenham crianças e adolescentes de 0 a 15 anos e renda familiar mensal igual ou inferior a R$ 70,00 por pessoa. **Condicionalidades:** - Os benefícios estão condicionados ao cumprimento de requisitos relacionados ao pré-natal, acompanhamento nutricional, acompanhamento de saúde e frequência escolar de 85%. - Para o benefício relacionado ao adolescente, a frequência escolar considera 75%. - O acompanhamento da frequência escolar é de acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. **Outras Informações:** - A Caixa Econômica Federal é o Agente Operador do Programa Bolsa Família. - A relação dos beneficiários e seus benefícios é de acesso público. **Inscrição no Programa:** - A inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal é necessária para fazer parte do programa. - O valor do benefício varia de acordo com o número de membros da família, idade e renda declarada.
209
Benefícios Variáveis (até cinco por família)Benefício Variável Vinculado à Criança ou ao Adolescente de 0 a 15 anos.
• Pago às famílias com renda mensal de até R$ 178,00 por pessoa e que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 15 anos de idade em sua composição. • É exigida frequência escolar das crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos de idade.
210
Benefícios Variáveis (até cinco por família)Benefício Variável Vinculado à Gestante
Pago às famílias com renda mensal de até R$ 178,00 por pessoa e que tenham grávidas em sua composição. São repassadas nove parcelas mensais. • O benefício só é concedido se a gravidez for identificada pela área de saúde para que a informação seja inserida no Sistema Bolsa Família na Saúde.
211
Benefícios Variáveis (até cinco por família)Benefício Variável Vinculado à Nutriz.
Pago às famílias com renda mensal de até R$ 178,00 por pessoa e que tenham crianças com idade entre 0 e 6 meses em sua composição, para reforçar a alimentação do bebê, mesmo nos casos em que o bebê não more com a mãe. São seis parcelas mensais. • Para que o benefício seja concedido, a criança precisa ter seus dados incluídos no Cadastro Único até o sexto mês de vida.
212
Benefício para Superação da Extrema Pobreza, em valor calculado individualmente para cada família. Pago às famílias que continuem com renda mensal por
Pago às famílias que continuem com renda mensal por pessoa inferior a R$ 89,00, mesmo após receberem os outros tipos de benefícios do Programa. O valor do benefício é calculado caso a caso, de acordo com a renda e a quantidade de pessoas da família, para garantir que a família ultrapasse o piso de R$ 89,00 de renda por pessoa.
213
Sobre o Programa de transferência de renda denominado Bolsa Família (Lei n. 10.836/2004), assinale a opção incorreta. O Programa Bolsa Família é destinado às ações de transferência de renda sem condicionalidades.
) O benefício básico do Bolsa Família é destinado às unidades familiares que se encontrem em situação de extrema pobreza.
214
O Benefício Variável Nutriz faz parte do conjunto dos benefícios variáveis do Programa Bolsa Família (PBF) e visa contribuir para a proteção à mãe e ao bebê durante a gestação e os primeiros meses de vida da criança, elevando a renda familiar em duas fases essenciais ao crescimento e desenvolvimento da criança. Indique a alternativa que trata de forma correta um ou mais critério(s), objetivo(s) e/ou exigência(s) em relação ao Programa Bolsa Família e à forma de concessão do Benefício Variável Nutriz.
O objetivo do benefício é assegurar condições melhores à mãe de nutrição, caso seja responsável pela criança, e ao bebê, além de auxiliar a segurança alimentar e nutricional, considerando a elevada importância da amamentação nos seis primeiros meses de vida.
215
O Ministério do Desenvolvimento Social coordena o Programa Bolsa-Família, que visa combater a fome, a pobreza, as desigualdades, promovendo a inclusão social das famílias beneficiárias. Faz parte do trabalho do ACS o acompanhamento de todas as gestantes e crianças menores de sete anos de idade contempladas com o benefício do programa. Os compromissos das gestantes beneficiárias são:
Fazer inscrição do pré-natal e comparecer às consultas, conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde.
216
O Programa Bolsa Família (Lei no 10.836/2004) é um programa de transferência de renda direto à família ou aos seus membros dependentes. Os benefícios são transferidos
mensalmente às famílias beneficiárias cujos critérios de elegibilidade são a renda mensal per capita e o número de crianças e adolescentes até 17 anos.
217
Política de Redução de Danos
Entende-se por Redução de Danos o trabalho realizado com cada usuário em sua singularidade, na construção de Projetos Terapêuticos que aumentem o grau de liberdade, autonomia e corresponsabilidade, tendo como foco estimular a reflexão sobre a relação com o uso de drogas, bem como o aprendizado e cuidado conjunto e compartilhado. Redução de Danos (RD) é uma estratégia de saúde pública pautada no princípio da ética do cuidado, que visa diminuir as vulnerabilidades de risco social, individual e comunitário, decorrentes do uso, abuso e dependência de drogas. A abordagem da RD reconhece o usuário em suas singularidades e, mais do que isso, constrói com ele estratégias focando na defesa de sua vida. O conceito de RD tem sido consolidado como um dos princípios da Política de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, do Ministério da Saúde (MS). • Para tanto, instituiu as Portarias nº 1.028 e nº 1.059, em julho de 2005, determinando ações que visam a reduções de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causam dependência, e o recurso financeiro para desenvolver estas ações nos Caps.
218
Exemplos de estratégias de RD:
• Ações que visem à redução dos agravos à saúde associados ao uso de álcool e outras drogas. Exemplo: entrega de preservativos. • Ações que promovam a redução do estigma. Exemplo: promover a participação de usuários em reuniões nos conselhos municipais ou em assembleias de associações de que eles façam parte. • Ações de sensibilização da comunidade local. Exemplo: divulgação e elaboração de material educativo, sensibilização e discussão com a sociedade sobre redução de danos, por meio do trabalho com as diferentes mídias.
219
Nova Política Nacional sobre Drogas - PNAD
A estratégia de tratamento, que estará sob responsabilidade do Ministério da Cidadania, passa a ter a abstinência dos usuários - e não mais a redução de danos - como foco. Além disso, destaca-se também a previsão de fortalecimento das Comunidades Terapêuticas, as quais deverão receber maior incentivo, tanto social quanto financeiro, do governo brasileiro
220
Para o profissional de saúde, a finalidade principal das estratégias de redução de danos para usuários de álcool e outras drogas deve ser a
redução das consequências adversas do uso indevido de drogas
221
Homem de 47 anos, hipertenso, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) para retirada de pontos no membro superior esquerdo. Durante o procedimento, a enfermeira identifica que o paciente apresenta delirium tremens decorrente da abstinência alcoólica e põe em prática a abordagem da redução de danos para o cuidado desse usuário. Sobre a abordagem da redução de danos destinada a usuários de álcool e outras drogas, considere as afirmativas abaixo.
Fundamenta-se na valorização do desejo e das possibilidades dos sujeitos, não sendo exigência a abstinência das drogas. Caracteriza-se como uma abordagem em saúde menos normalizadora e prescritiva.
222
Um senhor com 45 anos de idade que faz uso abusivo e diário de bebidas alcoólicas foi levado, contra a sua vontade, pela sua esposa a um Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas. Ao ser atendido, o paciente disse ao enfermeiro que o atendeu no acolhimento que não tem nenhum problema e que pode parar de beber dizendo que é a forma como encontra para lidar com a perseguição feita pelo chefe e por colegas no seu trabalho. A esposa relatou que ele tem apresentado alteração do comportamento, mostrando-se irritadiço, insone e violento e que a proíbe de conversar com qualquer outro homem ou de sair na rua sozinha. A esposa afirmou ainda que ele quase não se tem alimentado e queixa-se de mal-estar, além de ter faltado muito ao serviço. O Paciente referiu que vem sentindo fortes dores musculares.O acompanhamento desse paciente não deve contemplar a estratégia de redução de danos, pois esta reconhece que a continuidade do consumo de álcool não permite a integração do indívíduo na comunidade.
)Errado
223
Considerando a política de redução de danos a usuários de álcool e outras drogas, avalie se a abordagem da enfermeira deve considerar:
I. O usuário em sua dimensão subjetiva e singular. II. Que a abstinência não é o único objetivo a ser alcançado. III. Que o acolhimento deve ser realizado livre de julgamentos.
224
De acordo com a Portaria no 1.028, de 1º de julho de 2005, que determina que as ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência, são ações necessárias na oferta de assistência social e à saúde, quando requeridas pelo usuário ou pelo dependente
a) O diagnóstico e o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DST). b) A orientação para o exercício dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal e quaisquer outros relativos à manutenção de qualidade digna da vida. d) O diagnóstico da infecção pelo HIV e o tratamento da infecção pelo HIV e da AIDS. e) O tratamento à dependência causada por produtos, substâncias ou drogas.
225
No tratamento da dependência química, as estratégias de redução de danos pressupõem a interrupção imediata do uso da droga em questão pelo usuário, exceto analgésicos.
procuram levar em conta a relação específica de cada indivíduo com a substância que consome
226
Modelos de acesso ao cuidado pelo enfermeiro na saúde
A atenção primária, especificamente a Estratégia Saúde da Família (ESF), é o grande palco das discussões. Ressalta-se, nesse cenário, a importância do trabalho conjunto, envolvendo enfermeiros e demais membros da equipe de saúde, a fim de favorecer e potencializar o cuidado integral.
227
Modelos de acesso ao cuidado pelo enfermeiro na saúde A ESF tem como propósito atender a família integralmente em seu
A ESF tem como propósito atender a família integralmente em seu espaço social desenvolvendo ações de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde, aumentando sua capacidade resolutiva a partir da atenção e do cuidado da unidade familiar.
228
Cenários específicos de atuação do enfermeiro na saúde
FAVELA 2 - RURAL 3 - SITUAÇÃO PRISIONAL 4 - POPULAÇÃO RIBEIRINHA 5 - SITUAÇÃO DE RUA 6 - TRAGÉDIAS
229
A PNH é uma Política Transversal
sugere que sejam ultrapassadas as fronteiras; com diferentes núcleos do saber; para produzir saúde.
230
A PNH se estrutura a partir de
Princípios Método Diretrizes Dispositivos
231
Transversalidade
a PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS;
232
Indissociabilidade entre atenção e gestão
decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde;
233
Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos
qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e da vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades.
234
A Política Nacional de Humanização, vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar (Ministério da Saúde, 2013). É um princípio da Política Nacional de Humanização do SUS:
indissociabilidade entre atenção e gestão
235
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. Baseado no texto, assinale a alternativa que cita CORRETAMENTE os princípios da Política Nacional de Humanização (PNH).
Transversalidade – Indissociabilidade entre atenção e gestão – Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos.
236
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.
Transversalidade – Indissociabilidade entre atenção e gestão – Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos.
237
A humanização pode ser compreendida como um valor em resposta aos aspectos técnico-científicos em saúde, que privilegiam a objetividade, a generalidade, a causalidade e a especialização do saber. Por isso, em 2003, o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar passou por uma revisão e mudou o patamar de alcance da humanização dos hospitais para toda a rede do Sistema Único de Saúde, por meio da Política Nacional de Humanização (PNH). Assim, acerca da humanização da atenção à saúde, é correto afirmar que:
as decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva.
238
A Política Nacional de Humanização (PNH) parte da concepção de um novo humanismo, não mais baseado em valores universais referidos a um homem ideal, mas focado na experiência concreta. De acordo com os preceitos da PNH,
o programa de educação permanente é um projeto consolidado no Brasil, que dispensa a necessidade de se investir mais nesse setor
239
Princípios norteadores PNH
1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e de gestão, para fortalecer/estimular processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização; 2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos; 3. Fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional, para estimular a transdisciplinaridade e a grupalidade; 4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS; 5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção da autonomia e do protagonismo de sujeitos e de coletivos.
240
Sobre a Política Nacional de Humanização, mais conhecida como Humaniza-SUS, é correto afirmar:
Um dos seus princípios é o fortalecimento do trabalho em equipe
241
Em relação à Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão no Sistema Único de Saúde – Humaniza-SUS, é correto afirmar que
pressupõe a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores.
242
Diretrizes PNH Acolhimento
• acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde; • requer a escuta qualificada, o compromisso e o vínculo entre os atores envolvidos;
243
Diretrizes PNH Gestão participativa e cogestão
• expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e de decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão; • espaços para o desenvolvimento: rodas, colegiados gestores, câmaras técnicas e gerência de porta aberta;
244
Diretrizes PNH Ambiência
• espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas;
245
Diretrizes PNH Clínica ampliada e compartilhada
apresenta a finalidade de contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença; • preconiza o afeto nas relações, a qualificação do diálogo e as decisões compartilhadas;
246
Diretrizes PNH Valorização do trabalhador
é importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão e apostar em sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho;
247
Diretrizes PNH Defesa dos direitos dos usuários
os usuários de saúde têm direitos garantidos por lei, e os serviços de saúde devem incentivá-los a conhecer esses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.
248
Referente à Política Nacional de Humanização (PNH), é correto afirmar que
tem como uma de suas diretrizes o acolhimento que se refere à escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades do usuário. b) tem como uma de suas diretrizes a gestão participativa e a cogestão que priorizam os espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, respeitando a privacidade do paciente.
249
No contexto da Política Nacional de Humanização do SUS, a clínica ampliada é uma diretriz que propõe:
o compartilhamento de saberes e trabalho em equipe no cuidado do usuário.
250
A Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS) tem a ambiência como uma das respectivas diretrizes. Com relação a essa diretriz, assinale a alternativa correta.
É um termo derivado da junção das palavras ambiente e vivência e que enfatiza a relevância do processo de construção de espaços saudáveis e, de fato, produtores de saúde.
251
Acolhimento com Classificação de Risco
É um processo dinâmico, por meio do qual se identificam os pacientes que necessitam de tratamento prioritário e mais rápido, em virtude de maior risco e vulnerabilidade. De acordo com Brasil (2004), a Humanização, como um conjunto de estratégias para alcançar a qualificação da atenção e da gestão em saúde no SUS, estabelece-se como a construção/ativação de atitudes ético-estéticopolíticas, em sintonia com um projeto de corresponsabilidade e qualificação dos vínculos interprofissionais e entre esses e os usuários na produção de saúde.
252
A Política Nacional de Humanização reforça a necessidade de se fortalecer a interação entre as pessoas para valorizar os processos subjetivos em todos os serviços de saúde. A Política Nacional de Humanização busca
reduzir as filas e o tempo de espera por atendimento.
253
O enfermeiro do serviço de urgência está organizando o setor para a implementação do acolhimento com classificação de risco. Para isso, é necessário observar algumas orientações. Em relação a essas orientações, assinale a alternativa correta.
Recomenda-se que o protocolo tenha, no mínimo, quatro níveis de classificação de risco.
254
Acerca da Política Nacional de Humanização (PNH), política pública implementada no SUS que tem como finalidade transformar as relações de trabalho, melhorando o grau de contato e a comunicação entre pessoas e grupos, julgue os itens subsequentes.
O fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional, de modo a estimular a transdisciplinaridade e a grupalidade, é um dos princípios norteadores da PNH.
255
A PNH deve fazer parte do conteúdo profissionalizante na graduação, na pósgraduação e na extensão acadêmica em saúde, devendo estar vinculada aos polos de educação permanente e às instituições formadoras.
CERTO
256
Acolhimento
uma das diretrizes de maior relevância política, ética e estética da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS;
257
Política
implica o compromisso coletivo de envolver-se nesse “estar com” e potencializa protagonismos e vida nos diferentes encontros;
258
Ética
envolve o compromisso com o reconhecimento de outro, na atitude de acolhê-lo em suas diferenças, dores, alegrias, modos de viver, sentir e estar na vida;
259
Estética
diz respeito à invenção de estratégias, nas relações e nos encontros do dia a dia, que contribuem para dignificar a vida e para construir nossa própria humanidade.
260
O Ministério da Saúde, lançou em 2003 a Política Nacional de Humanização ou HumanizaSUS. Para a Política Nacional de Humanização, no campo da saúde, humanização diz respeito a uma aposta:
ético-estético-política.
261
com base na Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.
O acolhimento é um dispositivo que possibilita a conexão e o fortalecimento de redes internas de trabalhadores e de redes externas, entre os serviços de saúde, para o cuidado aos usuários.
262
Dispositivos
Para viabilizar os princípios e os resultados esperados com o HumanizaSUS, a PNH opera com os seguintes dispositivos, aqui entendidos como ‘tecnologias’ ou ‘modos de fazer’ (BRASIL, 2006): • Acolhimento com classificação de risco; • Equipes de referência e de apoio matricial; • Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva; • Projetos de construção coletiva (cogeridos) da ambiência; • Colegiados de gestão; • Contratos de gestão; • Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação; • Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: visita aberta, direito de acompanhante e envolvimento no projeto terapêutico; • Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa; • Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde; • Grupo de Trabalho de Humanização.
263
O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH), com o intuito de construir uma política de qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) e colocar em prática seus princípios no cotidiano dos serviços. Para dar sequência às suas pretensões, a PNH instituiu princípios, método, diretrizes e dispositivos. São dispositivos da PNH, entre outros:
projetos cogeridos de ambiência; acolhimento com classificação de risco; programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde.
264
Marcas/Prioridades da PNH que deverão ser alcançadas
Reduzir as FILAS e o TEMPO de ESPERA, ampliar o acesso e proporcionar um atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco. Todo usuário do SUS saberá QUEM SÃO os PROFISSIONAIS que CUIDAM de SUA SAÚDE, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o ACOMPANHAMENTO de PESSOAS de sua REDE SOCIAL (de livre escolha) e os DIREITOS do código dos usuários do SUS. As unidades de saúde garantirão GESTÃO PARTICIPATIVA aos SEUS TRABALHADORES e USUÁRIOS assim como EDUCAÇÃO PERMANENTE aos trabalhadores.
265
Considerando as marcas específicas com a implementação da Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão no Sistema Único de Saúde (SUS)
Serão reduzidas as filas e o tempo de espera e ampliado o acesso e o atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. ( ) Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e os serviços de saúde que se responsabilizarão por sua referência territorial. ( ) As informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS serão garantidos pelas unidades de saúde. As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários bem como a educação permanente.
266
Diretrizes Específicas por Nível de Atenção Na Atenção Básica:
elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde; incentivar as práticas promocionais da saúde; estabelecer formas de acolhimento e de inclusão do usuário que visem otimizar os serviços, acabar com as filas, hierarquizar os riscos e propiciar o acesso aos demais níveis do sistema; comprometer-se com o trabalho em equipe, de modo a aumentar o grau de corresponsabilidade, e com a rede de apoio profissional, visando a maior eficácia na atenção em saúde.
267
Diretrizes Específicas por Nível de AtençãoNa Urgência e Emergência, nos Prontos-socorros, nos Pronto atendimentos, na Assistência Pré-hospitalar e outros:
acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, para garantir o acesso referenciado aos demais níveis de assistência; comprometer-se com a referência e a contrarreferência, aumentar a resolução da urgência e da emergência e prover o acesso à estrutura hospitalar e a transferência segura, conforme a necessidade dos usuários; definir protocolos clínicos, para garantir a eliminação de intervenções desnecessárias, respeitando-se as diferenças e as necessidades do sujeito.
268
Diretrizes Específicas por Nível de Atenção Na Atenção Especializada:
garantir a agenda extraordinária em função da análise de risco e das necessidades do usuário; estabelecer critérios de acesso, identificados de forma pública, incluídos na rede assistencial, com efetivação de protocolos de referência e contrarreferência; otimizar o atendimento ao usuário, articulando a agenda multiprofissional em ações diagnósticas e terapêuticas que impliquem diferentes saberes e terapêuticas de reabilitação; definir protocolos clínicos, para garantir a eliminação de intervenções desnecessárias, respeitando-se as diferenças e as necessidades do sujeito.
269
Considerando as diretrizes específicas da Política Nacional de Humanização (PNH) na Urgência e na Emergência, nos pronto-socorros, nos prontoatendimentos e na Assistência Pré-hospitalar,
Acolher a demanda, por meio de critérios de avaliação de risco, para garantir o acesso referenciado aos demais níveis de assistência; Definir protocolos clínicos, para garantir a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitar as diferenças e as necessidades do sujeito;
270
Liderança na Enfermagem
A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, tanto nas empresas quanto em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da Administração e o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar (CHIAVENATO, 2014).
271
Estilos de liderança
Democrático: dparticipativo ou consultivo; Laissez-faire sem interferência, "deixar fazer"; liderança Estilos Autocrático "chefe", sem a participação da equipe; Estratégico empresa em longo prazo e estabilidade financeira em curto prazo; Gerencial Situacional (Contingencial) Motivacional voltada para pessoas e processos; estilo para cada situação; teorias motivacionais; Direcional voltada para realizar tarefas; Coaching educador/educando; Transformacional considera o coletivo.
272
Em conformidade com KNODEL, é a capacidade para visionar e orientar os indivíduos e os grupos em direção a uma determinada visão, mantendo um trabalho de equipe que promova o grupo, o comprometimento e a eficácia. Tal definição se refere à(ao):
Liderança.
273
A liderança na enfermagem é um grande desafio encontrado por todos os enfermeiros. Saber qual o tipo de liderança a ser seguido ou a ser aplicado no seu âmbito profissional muitas vezes torna-se um questionamento entre as lideranças. Diante disso, assinale a alternativa que corresponde à liderança que tem ênfase nas tarefas.
Autocrática.
274
Em relação aos estilos de liderança e seus processos de trabalho
Na liderança autocrática, o líder é pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um.
275
O papel que um elemento assume no grupo é determinado pelas necessidades do próprio grupo, pelas características próprias de cada um de seus elementos e pela forma como essas características são percebidas pelos demais elementos. O enunciado referese à liderança:
situacional.
276
Os estilos de liderança podem influenciar diretamente a eficiência de uma organização e a qualidade dos resultados obtidos (NARCISO, 2018). Ao encontro disso, um dos estilos comuns de liderança é o laissez-faire, ou então, liderança liberal. Isso posto, são características deste tipo de liderança:
Tem ênfase no grupo, ausência de controle, oferece pouca ou nenhuma orientação, usa a comunicação de forma verticalizada entre os membros e dispersa por todo o grupo a tomada de decisão.
277
Difteria
Caracteriza-se por presença de placas pseudomembranosas branco-acinzentadas, aderentes, que se instalam nas amígdalas e invadem estruturas vizinhas, apresenta ainda comprometimento do estado geral do paciente e dor de garganta discreta; a febre normalmente não é muito elevada, variando de 37,5°C a 38,5°C.
278
Rubéola
) Caracteriza-se por exantema maculopapular, eritematoso e frequentemente pruriginoso, com início em face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente para o tronco e os membros, com duração de um a três dias.
279
Herpes zoster
Caracteriza-se por manifestações cutâneas dolorosas, dores nevrálgicas, além de parestesias, ardor e prurido locais, acompanhados de febre, cefaleia e mal-estar. A lesão elementar é uma vesícula sobre base eritematosa. A erupção vesicular é unilateral, raramente ultrapassa a linha mediana e segue o trajeto de um nervo sensorial ou dermátomo.
280
Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema maculopapular morbiliforme de direção cefalocaudal, tosse seca (inicialmente), coriza, conjuntivite não purulenta e manchas de Koplik.
Sarampo
281
Varicela
Caracteriza-se por surgimento de exantema de aspecto maculopapular e distribuição centrípeta, que, após algumas horas, torna-se vesicular, evolui rapidamente para pústulas e, posteriormente, forma crostas secas não infecciosas, em três a sete dias
282
Orquite
Inflamação nos testículos
283
Oorofite
Inflamação dos ovários
284
Mastite
Inflamação do tecido mamário
285
Encefalite
Inflamação do cérebro
286
Pancreatite
Inflamação do pâncreas
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Período prodômico
Sinais e sintomas inespecíficos
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algumas regras básicas para a prevenção de complicações hiperglicêmicas e que devem sempre ser orientadas ao paciente e à famíliaII - O paciente deve ter uma rotina de monitoramento da glicemia capilar e cumpri-la.
II - O paciente deve ter uma rotina de monitoramento da glicemia capilar e cumpri-la.  III - O paciente deve beber um copo de água de hora em hora.  IV - De acordo com o resultado da glicemia/cetonúria serão necessárias doses extras de insulina regular, seguindo o esquema preconizado pelo médico. 
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A insulina exógena é essencial no tratamento farmacológico do Diabetes. NÃO representa um cuidado no preparo e administração da insulina:
Não aspirar em uma mesma seringa insulina de ação rápida e insulina de ação intermediária