MEDICINA INTERNA Flashcards

(125 cards)

1
Q

Ligamento falciforme e redondo

A

Divide lobo esquerdo em segmentos IV e II+III

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Q

Ligamento venoso

A

Onde passa o ducto venoso

Separa o caudado do lobo esquerdo

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3
Q

Divisão ente LD e LE

A
Fissura portal principal
Ou
Fissura lobar principal
Ou
Fissura interlobar
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4
Q

Veia umbilical obliterada

A

Ligamento redondo

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Q

Processo papilar

A

Projeção do lobo caudado

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6
Q

Estruturas que podem passar na fissura do ligamento venoso

A

Artéria hepática esquerda acessória
Veia gástrica esquerda aberrante
Artéria frênica inferior
Veia gástrica esquerda aberrante

Artéria hepática comum: ligamento hepatoduodenal

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7
Q

Drenagem do sistema venoso portal

A

Baço, pâncreas, TGI (incluindo reto e terço distal do esôfago) e VB

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8
Q

Vascularização hepática

A

Arterial (25%): tronco celíaco (artéria hepática própria- ramos direito e esquerdo)

Portal (75%): veia esplênica + veia mesentérica superior

Veias hepáticas direita, média e esquerda- veia cava inferior

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9
Q

Variações anatômicas da vascularização hepática

A

AHD emerge da AMS
AHE emerge da AGE
AHD e AHE acessórias

VHD acessória inferior

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10
Q

Síndrome de Budd Chiari

A

Obstrução do fluxo venoso hepático (veia hepática/cava inferior)

Causas: 
Idiopática (1/3)
Membrana na veia
Trombose venosa
Inflamatório/tumoral 
Aguda: 
Hepatoespleno
Parênquima heterogêneo
Realce precoce ao redor da VCI
Realce tardio periferia hepática 

Crônica:
Caudado hipertrofiado
Nódulos de regeneração
Ascite

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11
Q

Hipertensão portal

A
Pressão portal > 12 mmHg
VP > 12 mm
V espl > 9 mm
Circulação colateral
Esplenomegalia 
Ascite

Pré: trombose portal, esquistossomose
Sinusoidal: cirrose
Pós: Budd, doença venooclusiva hepática, ICC direita

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12
Q

Doenças de depósito do fígado

A
TC > 70 UH
Sobrecarga férrica: hemocromatose (pâncreas e coração) e hemossiderose (baço e osso)
Glicogenose
Amiodarona
Cobre (doença de Wilson)
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13
Q

Lesão hepática com alto sinal em T2, com realce precoce e persistente

A

Hemangioma

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14
Q

Lesão hepática com isossinal em T1 e T2, com realce homogêneo e fugaz com exceção da cicatriz central, retém contraste hepatocelular, mais comum em mulheres, sem risco de malignizar

A

HNF

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15
Q

Lesão hepática com discreto alto sinal em T2, realce, podem sangrar, não retém primovist, risco de malignizar (raro), mais comum em mulheres, associação com ACO

A

Adenoma

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16
Q

Tipos de adenoma

A

Inflamatório: mais comum, maior risco de sangramento, hiper em T2 ou sinal do atol (halo hiper), não contém gordura, hipervascular (venosa e tardia)

HNF1alpha mutado: segundo mais comum, gordura intracelular, isointenso em T2, podem ser múltiplos

Beta-catenina mutado: raro, homens, anabolizantes, imagem se sobrepõe aos outros tipos, maior degeneração para CHC

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17
Q

Lesão hepática com alto sinal em T2, nódulo dentro do nódulo, hipervascular com fluxo rápido, pseudocápsula, pode ter gordura intracelular, não retém primovist

A

HCC

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18
Q

HCC atípico

A
Hipovascular
Retém primovist
Trombo tumoral
Invasão biliar
Complicações: necrose, degeneração cística, hemorragia
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19
Q

Critérios de Milão - Transplante

A

1 lesões até 5 cm
Até 3 lesões de até 3 cm cada uma
Sem acometimento de vasos hepáticos
Sem doença extrahepática (linfonodo/metástase)

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20
Q

Metástases hepáticas mais comuns

A

Cólon, estômago, mama e pulmão

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21
Q

Metástases hepáticas císticas

A

Ovário, cólon e mama

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22
Q

Metástases hepáticas calcificadas

A

Cólon, ovário e sarcomas

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23
Q

Metástases hepáticas hipervasculares

A

CCR, adrenal, pâncreas, melanoma, mama, tumor carcinoide, sarcomas, coriocarcinoma

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24
Q

Cistoadenoma biliar

A
Mulher de meia idade
Cisto verdadeiro
Potencial de malignizar
Cisto uni ou multiloculado
Conteúdo pode ser hiperdenso
Pode ter calcificações 
Geralmente lobo esquerdo
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25
Cisto hidático
``` Parasitose Cisto complexo Complicação: rotura no peritônio Achados: septações, sinal do lírio d’água, calcificação, cisto filho, cisto com endocisto destacado Outros órgãos: baço e mesentério ```
26
Hamartomas biliares
Múltiplos cistos < 5 mm Geralmente não comunica com a via biliar Associação doença policística do adulto US: ecogênico, cístico com cauda em cometa
27
Cistos peribiliares
Dilatações no trajeto venoso portal/ducto biliar Benigno e raro Associado com hepatopatia crônica com hipertensão portal Cistos maiores podem causar dilatação das vis biliares Sem comunicação com a via biliar DD: caroli
28
Colangite esclerosante primária
Doença inflamatória crônica de ductos intra e extra hepáticos, com menos frequência ductos císticos e pancreático Raro, adultos jovens, homens Associação com RCU Sinal colar de contas
29
Colangiocarcinoma
``` Segunda neoplasia hepática mais comum Homem, idoso, FR=CEP, cirrose Tipos: extra (hilar/Klatskin, distal) e intra Realce tardio Retração capsular Ectasia das vias biliares ```
30
Anomalias císticas congênitas das vias biliares (Todani)
``` Ia Difusa Ib Focal Ic Fusiforme II Divertículo III Coledocele IVa Intra e extra IVb Extra V Intra (Caroli) ``` Mais frequentes: I, IVa e IVb Complicações: cálculos, colangiocarcinoma e pancreatite
31
Nódulos de regeneração
``` Isossinal em T1 e T2 Baixo sinal em T1 e T2 Alto sinal em T1 Vascularização portal com realce menor que o parênquima Retém Primovist ```
32
Nódulos hepáticos displásicos
``` Sinal variável em T1 e T2 Geralmente alto sinal em T1 In/ Out: pode ter gordura intracelular Hipervasculares, porem sem wash out Pode não reter Primovist ```
33
Pâncreas anular
Anomalia congênita por falha de fusão dos brotos pancreáticos Anel de tecido pancreático que circunda a segunda porção duodenal parcial ou completamente Relevância na cirurgia pancreática (risco de lesão vascular ou ductal inadvertida)
34
Pâncreas divisum
Não fusão dos ductos pancreáticos Dorsal (corpo e cauda): papila acessória (ducto de santorini) Ventral (cabeça): papila maior
35
Pancreatite autoimune
Aumento volumétrico com perda das ondulações e realce tardio Sinal do halo Correlação com outras doenças: CBP, RCU, LES, Sjogren Relacionada ao IgG4
36
Cisto pancreático + Síndrome
Von-Hippel Lindau e Fibrose cística
37
Cisto pancreático + antecedente de pancreatite
Pseudocisto
38
Cisto pancreático + mulher < 25 anos + hemorragia/calcificações + baixo potencial maligno
Tumor de Frantz
39
Cisto pancreático + volumoso/cauda/mulher + 50-60 anos + mais comum
Mucinoso
40
Cisto pancreático + pequenos/cabeça + 70-80 anos + sem potencial maligno
Seroso
41
Cisto pancreático + comunicação DPP + homem 50-60 anos + baixo grau de malignidade + sem calcificações
IPMN
42
Critérios de malignidade
``` Ducto principal > 10 mm Nódulo sólido vascularizado Icterícia obstrutiva > 3 cm Septo espesso vascularizado Aumento > 5 mm/ 2 anos ```
43
Adenocarcinoma de pâncreas
Homens, idosos Avançado ao diagnóstico e prognóstico ruim Lesão sólida infiltrativa na cabeça Alto sinal em T2, realce menor que parênquima Dilatação da VB Atrofia segmentar a jusante
44
Sinal do alvo ou pseudorim
Intussucepção intestinal Mais comum em crianças, ileocólico (75-95%), maligno mais comum que benigno Risco de isquemia e perfuração
45
Tríade de Borchardt
Volvo gástrico (> 180 graus) Dor epigástrica súbita Náusea sem vômito Não progressão da sonda digestiva Emergência cirúrgica
46
Tipos de volvo gástrico
Organo-axial: adultos > crianças, rotação pelo maior eixo, associado com trauma e hérnia paraesofágica Mesentero-axial: crianças > adultos, rotação pelo menor eixo, obstrução e isquemia severa —> mais grave
47
Ponto de Sudeck
Local crítico de vascularização na junção retossigmoidea Local sensível a isquemia na retossigmoidectomia Último ramo arterial sigmoideo —> artéria retal superior
48
Divertículo de Meckel
``` Anomalia mais comum do TGI É rara 100 cm da válvula íleo- cecal 2/3 tem mucosa ectópica É divertículo verdadeiro Maioria assintomático Complicações: hemorragia, obstrução, diverticulite ```
49
Causa mais comum de megacólon tóxico
Retocolite ulcerativa
50
Retocolite ulcerativa
Lesão de mucosa e submucosa Cólon segmentar ou difuso, ascendente não salteado Perda das haustrações, tubulização do cólon Risco de megacólon e neoplasia
51
Doença de Chron
Doença granulomatosa recorrente Delgado (80%) e cólon (50%) Agudo: Espessamento parietal com realce estratificado (sinal do alvo) Úlceras e fissuras transmurais Fístulas e abscessos Subagudo: Proliferação fibrogordurosa do mesentério com ingurgitamento de vasa recta (sinal do pente) Crônico: Depósito gorduroso na submucosa Estenose Pseudodivertículos
52
Manifestações extra-intestinais das DII
``` Colangite esclerosante primária Colelitíase Pancreatite autoimune Nefrolitíase Sacro-ilíite ```
53
Doença celíaca
Padrão reverso jejunoileal Redução do número de válvulas coniventes no jejuno e jejunização do íleo Distensão líquida de alças delgadas, espessamento parietal e linfadenopatia Atrofia esplênica Risco maior de linfoma e adenoca intestinal Autoimune, brancos, jovens
54
Tumor neuroendócrino de delgado
Mais comum no TGI Síndrome de Zollinger-Ellison Sintoma: surgimento de meta hepática Pequeno, hipervascularizado, com reação desmoplásica no mesentério Disseminação: nodal regional —> fígado
55
Principais tumores de intestino delgado
1. Adenocarcinoma 2. Carcinoide 3. Linfoma 5. Sarcomas/ Gist
56
Causas de estenoses no esôfago
Terço proximal e médio: RT, cáustica, Barret, congênito Terço distal: refluxo, esclerodermia, cateter crônico, pos gastrectomia Benigno: progressivo, concêntrico, simétrico Maligno: abrupto, irrregular, nodular
57
Acalasia
Dismotilidade do esfíncter inferior (não relaxa) Idiopática ou relacionada a Doença de Chagas Complicações: tumor, pneumonia aspirativa e esofagite fúngica EED: bico de pássaro
58
Lesões focais esofágicas
Mucosa - ulcerado, estenose da luz CEC (90%), adenocarcinoma (Barret) Submucosa (estromais) - extrínseco, mucosa faríngea Leiomioma, GIST, hemangioma, linfangioma, pólipo fibrovascular, lipoma
59
Fatores de risco carcinoma de vesícula biliar
``` Colecistite crônica Colelitíase Polipose adenomatosa familiar Doença inflamatória intestinal VB em porcelana Pólipo > 1 cm solitário ```
60
Divertículos esofágicos
Meia idade, idosos Geralmente divertículos falsos Associados a hérnia de hiato ou acalasia Proximal - Zenker: posterior e mediano - Killian - Jamieson: lateral (esquerdo) da junção faringoesofágica Distal (epifrênico): posterolateral acima do esfíncter inferior
61
Tipos de tumores neuroendócrinos do pâncreas
Insulinoma: tríade de Whipple (hipoglicemia no jejum e melhora após glicose) Gastrinoma: síndrome Zollinger-Ellison (úlceras gástricas e duodenais) Glucagonoma: síndrome 4D (diabetes, dermatite, depressão, TVP) VIPoma: síndrome Verner-Morrison (diarreia líquida volumosa) Somatostatinoma: hiperglicemia, diarreia, perda de peso Não costumam dilatar o Wirsung
62
Aspecto tumor neuroendócrino do pâncreas
Circunscritos e bem definidos Hipervasculares (pequenos) Heterogêneos e hipovasculares (maiores e mais agressivos) PET: com análogos de receptores de somatostatina (DOTA) Podem ter associação com NEM 1, esclerose tuberosa e Von-Hippel-Lindau
63
GIST
Tumor mesenquimal TGI mais comum (5%) Gástrico (70%) > delgado (20%) > anorretal > cólon > esôfago Associações: tríade de Carney (paraganglioma extra-adrenal + condroma pulmonar), NF1 Achados: massa arredondada, projeta para luz ou exofítico, comum necrose central, metástases hepáticas
64
Lesões sólidas do baço
Hamangioma: mais comum, igual no fígado Hamartoma: cicatriz e realce Linfoma: maligno mais comum, único/múltiplo, hipovascular Angiossarcoma: maligno primário mais comum, agressivo, hipervascular
65
Causas de metástases esplênicas
Melanoma (50%) Mama Pulmão Ovário
66
Lesões císticas do baço
Pseudocisto (80%): trauma, inflamatório, infeccioso, vascular (pós-infarto) Cisto: hidático, linfangioma (multisseptado), epidermoide (mais espesso)
67
Asplenia / Poliesplenia
Isomeria esquerda: poliesplenia Isomeria direita: asplenia Associadas com mal formação da VCI e má rotação intestinal
68
Local mais comum de linfoma isolado do intestino grosso
Ceco
69
Órgãos acometidos no trauma abdominal fechado
Baço > Fígado > TGI (delgado)
70
Órgão mais acometido no trauma abdominal aberto
Fígado
71
Linfoma
``` LNH > LH Linfadenopatia retroperitoneal TGI localização extranodal mais comum < 10 anos e > 50 anos Estômago (50%) Delgado -> íleo distal (33%) Cólon-> ceco (10-16%) Esôfago (1%) ```
72
Alterações morfológicas congênitas dos rins
Persistência da lobulação fetal Hipertrofia da coluna de Berthin Corcova de dromedário (apenas RE)
73
Anomalias de desenvolvimento dos rins
Número: uni ou bilateral Fusão: rim em ferradura (90% polo inferior), ectopia renal cruzada Localização: ectópico, rotacionais Sistema coletor: duplicação (polo superior: ureter ectópico + ureterocele/ polo inferior: ureter tópico + refluxo) - sinal do lírio, ureter circumcaval ou retrocaval (sempre direita) Veias: múltiplas, circumaórtica, retroaórtica Artérias: múltiplas, hilares e polares (hilares são mais comuns)
74
Tipos de anomalias renais rotacionais
Rotação incompleta: hilo anterior e ureter lateral (mais comum) Hiperrotação: hilo posterior Rotação reversa: hilo lateral, vasos anteriormente
75
Veias adrenal, gonadal e lombar
Quase sempre drenam na veia renal esquerda (só 30% na direita)
76
Tumores renais - padrão nodular x infiltrativo
Nodular: CCR, angiomiolipoma, oncocitoma, metástase, linfoma Infiltrativo: carcinoma de células transicionais, metástase, carcinoma medular, carcinoma de ducto coletor e linfoma
77
Tipos de carcinomas de células renais
Células claras (70-80%): subtipo cístico (menos agressivo) Papilífero (13-20%) Cromófobo (5%) Outros (mais agressivos): ducto coletor (Bellini), medular e sarcomatóide
78
CCR células claras
Hipervascular Hiper T2 Gordura intracelular
79
Causas de estenose de uretra
Posterior: HPB (prostática), RTU (prostática), trauma/fratura (membranosa), sondagem repetida Anterior: infecciosa (bulbar), sondagem respetida
80
Melhor exame para avaliar refluxo vesicoureteral
Uretrocistografia miccional
81
Indicações de histerosalpingografia
Infertilidade Morfologia uterina Avaliar perviedade tubária Sinéquias uterinas Quando? 6-12 dia do ciclo menstrual
82
Malformação mulleriana mais frequente
Útero septado
83
Características adenomiose uterina
Endométrio ectópico no miométrio Associação com endometriose (20%) e mioma (50%) Zona juncional > 12 mm Pequenos cistos subendometriais com sinal de hemorragia (T1) Tipos: focal e difusa
84
Características endometriose pélvica
Endométrio ectópico extrauterino Idade reprodutiva Tecido/nódulo retrátil Hipo T2 Pode ter focos hemáticos (hiper T2) Hipovascular Localização: retrocervical, periovariano, septo retovaginal, retossigmoide, recesso vesicouterino, parede pélvica Malignização: carcinoma de células claras
85
Características mioma uterino
Hipo T2 Vascularização variável Localização: útero, colo e ligamento largo Complicações: torção, malignização, metástase, leiomiomatose intravenosa
86
Tipos de degeneração dos miomas
Hialina (60%): hipo T2 Cística: hiper T2 / sem realce Mixóide: hiper T2 / com realce Rubra (gravidez): hiper T1, dor abdominal
87
Endometrioma ovariano
``` Cisto lobulado (85%) Homogêneo Conteúdo espesso Aspecto de vidro moído- 50% Focos hiperecóicos periféricos- 35% ```
88
Sangramento crônico endometrioma ovariano
Várias fases: T1 - hipersinal (sem queda saturação) T2 - hiposinal / intermediário (variado) “shading” ou queda decrescente do sinal Sem realce sólido
89
Endometrioma x Cisto hemorrágico
Evolução é fundamental Em 2 meses/ 8 semanas: - endometrioma persiste - cisto hemorrágico some
90
Síndrome da hiperestimulação ovariana
``` Infertilidade/ dificuldade pra engravidar Aumento volumétrico Bilateral e simétrico Parênquima reduzido Ascite Pode complicar ```
91
Síndrome do ovário policístico
Diagnóstico ``` 25 folículos Distribuição periférica 2-9 mm Volume > 10 ml Cápsula espessada Estroma ovariano central proeminente ```
92
Teratoma maduro
``` Cisto dermoide, unilateral, incidental Lesão solida, com gordura, cabelo, calcificação, tecido fibroso Características: - plug dermoide - chemical shift Complica: torção, rotura, malignização ```
93
Neoplasias epiteliais dos ovários
Seroso: menor, unilocular/fino, projeção papilar comum, calcificação comum, bilateralidade comum, carcinomatose mais comum, 40% maligno Mucinoso: maior, multilocular/colmeia, projeção papilar rara, calcificação rara, bilateralidade rara, pseudomixoma, 20% maligno
94
Lesões fibromatosas ovarianas
``` Fibroma> fibrotecoma/tecoma Tumor benigno de linhagem estromal/cordão sexual Qualquer idade/meia idade Baixo sinal T2 Hipovasculares Síndrome de Meigs DD: mioma exofítico ```
95
Próstata
Zona periférica: 70% volume Zona central: 25%, contendo os ductos ejaculatórios Zona de transição: 5% Não existe cápsula prostática verdadeira Com a idade aumenta a zona de transição
96
Particularidades bexiga
Face peritoneal: superior Epitélio transicional Trígono: mucosa lisa Vascularização: ilíaca interna Neoplasias: carcinoma de células transicionais e espinocelular
97
Roturas de bexiga
Extraperitoneal (85%): fratura pélvica, tratamento conservador Intraperitoneal (15%): trauma fechado, tratamento cirúrgico
98
Esquistossomose urinária
Depósito nas veias parietais: inflamação Infecção crônica com irritação Aumenta o risco de tumor (CEC) Pode acometer todo sistema urinário com calcificação e obstrução Aguda: espessamento parietal nodular Crônica: retração, calcificação e fibrose DD: malacoplaquia, tuberculose e carcinoma de células transicionais
99
Estenose da junção ureteropiélica
Congênita: rim multicístico displásico, rim em ferradura Adquirida: trauma, infecção, litíase, compressão vascular Imagem: dilatação da pelve renal + ureter proximal de calibre normal, com ou sem hidronefrose, vaso anômalo comprimindo a JUP
100
Doenças renais policísticas - Dominante (adulto)
Causa hereditária mais comum de IRC terminal Rins aumentados e cistos grandes, 30 anos Associação com aneurisma intracraniano, dissecção de aorta, hamartoma etc, não aumenta o risco de tu renal e hepático
101
Doenças renais policísticas - Recessiva (crianças)
Muito mais rara Rins discretamente aumentados com microcistos difusos, associação inversa da idade de apresentação com o acometimento hepático (fibrose) Doença perinatal evolui com morte em 75% (mínima fibrose hepática)
102
Critérios doença renal policística dominante
Tipo 1: história familiar +, 85%, gene PKD1 - 2 cistos em 1 rim ou 1 cisto em cada rim < 30 anos - 2 cistos em cada rim 30 - 59 anos - 4 cistos em cada rim > 60 anos Tipo 2: história familiar +, 15%, gene PKD2 - 3 cistos (uni ou bilateral) 15-39 anos - 2 cistos em cada rim 30-69 anos
103
Urolitíase
Oxalato de cálcio (40-60%), associação com hipercalciúria/hiperoxalúria Hidroxiapatita (20-60%), sem desordem metabólica Sensibilidade: - Raio x: 60% - USG: 24% - TC: 99% (cálculos de Indinavir geralmente não visualizados)
104
Fatores de mal prognóstico a LECO
> 1.000 UH Distância da pele > 10 cm > 1 cm de tamanho Cálice renal inferior
105
Esclerose tuberosa
Mutação nos genes TSC1 e/ou TSC2 Critérios definitivos: 1 maior ou 1 maior e 2 menores Maiores: angiofibromas, hamartomas na retina, displasias corticais, nódulos subependimários Menores: fibromas orais, hamartomas não renais, lesão cutânea “em confetti”, cistos renais múltiplos
106
Tumores renais hereditários
Sd. Von Hippel Lindau: CCR células claras Esclerose tuberosa: CCR células claras Sd. CCR com leiomiomatose: miomas cutâneos e uterinos + tu papilífero tipo II Sd. Birt-Hogg-Dube: CCR cromófobo (ou oncocitoma) Sd. Lynch tipo II: CCT da pelve renal
107
Carcinoma de células transicionais (CCT)
Homens de 60-70 anos, multifocal Bexiga >>> pelve renal > ureter Associação com Lynch tipo 2, tabagismo, ciclofosfamida, rim ferradura etc Subtipos: papilífero (85%) e não papilífero (15%)
108
Infarto renal
Causas: tromboembólica (+ comum), dissecção arterial, trauma, vasculite Clínica: dor aguda e hematúria
109
Pielonefrite xantugranulomatosa
``` Difuso (90%) > focal (10%) Associação com cálculos coraliformes, sinal da pata de urso Extensão perirrenal com abscesso Mulher, diabéticos DD: tuberculose renal e CCR ```
110
Tuberculose renal
Infecção crônica, sistema coletor quase sempre envolvido (estenose, irregularidade, dilatação) Calcificações, alterações sequelares Fase aguda pode ser igual a pielonefrite aguda Extensão perirrenal com abscesso (frio) DD: carcinoma urotelial (transicional)
111
Síndrome de May-Thurner ou Cockett
Compressão/obstrução da veia ilíaca comum esquerda em seu cruzamento com a artéria ilíaca comum direita, com ou sem trombose DD: compressão venosa tumoral
112
Síndrome de Nutcracker
Ângulo AM agudo <16 °(normal: 45°) e DAM curta (<0,4 cm) Associação com SAMS Compressão da VRE e suas consequências: dilatações pré-estenóticas, periureterais, varizes pélvicas e dilatação das veias gonadais
113
Displasia fibromuscular
Idiopática, não inflamatória, mulher de meia idade Clínica: hipertensão arterial Qualquer artéria de médio calibre, sendo mais comum na artéria renal Aspecto de colar de contas, ectasias fusiformes
114
Adenoma
95% não funcionantes, 5% funcionantes (sd cushing, sd conn, sd virilizantes) Típico: < 3 cm, homogêneo e baixa densidade (<10UH: S 71% e E 98%)
115
Adenoma - Imagem
Washout (15 min): absoluto > 60% e relativo > 40% Fase portal > 120 UI considerar meta (CCR/CHC) RM (Chemical shift): queda de 20% out-of-phase Atípico: hemorragia, calcificação, necrose, pobre em gordura, grande (>4 cm: 70% maligno)
116
Mielolipoma
100% não funcionante Conteúdo de gordura, calcificações de permeio (10-30%) Risco de sangramento (lesões grandes)
117
Feocromocitoma
10%: extra-adrenal, bilateral, maligno, em criança, hereditário, não associado a hipertensão, com calcificação Imagem: heterogêneo com necrose/cistos, realce hipervascular (>110 UI arterial), alto sinal em T2 (sinal da lâmpada), pode ter wash out
118
Carcinoma adrenal
Adulto: 30-40% funcionante Criança: maioria funcionante Associação com NEM tipo I, Li Fraumeni, tríade de Carney Imagem: heterogênea com necrose/hemorragia, realce variado, 30% com calcificação, grandes (> 6 cm), localmente invasiva (fígado, rim e veias)
119
Metástase adrenal
Tumor maligno mais comum, comumente bilateral Primário: pulmão, cólon/reto, mama, pâncreas Imagem: heterogêneo com necrose, washout <50% CRC e CHC podem ter washout semelhante a adenoma
120
Anatomia da uretra
Anterior: peniana (mais longa) e bulbar Posterior: membranosa (+curta/1 cm) e prostática (+/-3 cm)
121
Lesões císticas incidentais do pâncreas
Na ausência de doença cística sistêmica, os cistos epiteliais verdadeiros são bem raros A maioria das lesões císticas fazem parte do espectro de neoplasias císticas, principalmente IPMN
122
Conduta nas lesões císticas pancreáticas
Assintomáticos até 1 cm: seguimento anual Assintomáticos 1-2,5 cm: USE com PAAF Maiores que 2,5 cm ou pacientes sintomáticos: tratamento cirúrgico ou USE com PAAF
123
Adenomiomatose x Colesterolose
Adenomiomatose (colecistose heperplásica): espessamento da parede por proliferação da mucosa e hipertrofia da muscular com invaginação do excesso formando os seio de Rokitansky (cauda de cometa) Colesterolose: depósitos anormais de triglicérides e colesterol no subepitélio, são sutis (< 1 mm)
124
Displasia fibromuscular x aterosclerose
Displasia: lesão média/distal Aterosclerose: mais velhos, lesão proximal
125
Oncocitoma
``` 5% dos tumores renais Células epiteliais dos túbulos proximais Potencial maligno Distinção com CCR muito difícil Raro gordura ```