Primeira prova Flashcards

1
Q

Para Paul Baltes, o Desenvolvimento Humano é:

A

1 - Pluralista: múltiplos níveis, temporalidades e dimensões do desenvolvimento;

2 - Transacional, dinâmico e contextualista;

3 - Contínuo, multidimensional e multidirecional;

4 - Orquestrado por influências genéticos-biológicas e sócio-culturais;

5 - De natureza normativa e não normativa;

6 - Marcado por ganhos e perdas concorrentes e por interatividade entre o indivíduo e a cultura.

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2
Q

Para Paul Baltes, o Desenvolvimento é vitalício

A

Cada período da vida tem características e valores únicos.
Todos são importantes.

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3
Q

Para Paul Baltes, Desenvolvimento é multidimensional

A

Biológico
Psicológico
Social

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4
Q

Para Paul Baltes, Desenvolvimento é multidirecional

A

Perdas e ganhos durante desenvolvimento:
Os adolescentes ganham habilidade física, mas perdem em desenvolvimento de nova língua.
Aumento de vocabulário ao longo da vida;
Diminuição da capacidade de resolver problemas com os quais não está familiarizado.

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5
Q

Para Paul Baltes, Influências relativas de mudanças biológicas e culturais sobre o ciclo vital

A

Habilidades biológicas, como acuidade sensorial, força e coordenação muscular, tornam-se mais fracas com a idade;

Entretanto, apoios culturais, como educação, relacionamentos e ambientes adequados à idade podem ajudar a compensar.

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6
Q

Para Paul Baltes, Desenvolvimento envolve mudança na alocação de recursos

A

Investimento de recursos, como tempo, dinheiro, talento, energia, apoio social para:

Crescimento (ex: como tocar um instrumento na infância);

Conservação ou recuperação (ex: proficiência na vida adulta);

Ou para lidar com a perda quando a conservação ou recuperação não forem possíveis (velhice).

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7
Q

Para Paul Baltes, Desenvolvimento revela plasticidade

A

Capacidades, como memória, força física e resistência podem ser aperfeiçoadas com treinamento e prática, mesmo em idades avançadas.

O processo biológico normativo de envelhecimento inclui a diminuição da plasticidade (capacidade de se adaptar ao meio) e da diminuição da resistência biológica (capacidade de enfrentar e recuperar-se da exposição a doenças, acidentes ou incapacidades).

Por isto os idosos são menos responsivos aos recursos culturais;

Entretanto, a plasticidade individual depende das condições histórico-culturais.

Até nas crianças a plasticidade tem limites.

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8
Q

Para Baltes, Desenvolvimento é influenciado pelo contexto histórico e cultural

A

Os seres humanos influenciam e são influenciados pelo contexto histórico-cultural.

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9
Q

Para Paul Baltes, no desenvolvimento humano há Influências normativas e não normativas
As Normativas são:

A

Eventos biológicos ou ambientais previsíveis e semelhantes que afetam a maioria das pessoas em uma sociedade.

Reguladas pela idade – o tempo de ocorrência de um evento é previsível de acordo com a faixa etária – fatores biológicos e sociais (menopausa, puberdade, casamento, filhos).

Reguladas pela história – eventos significativos que moldam o comportamento e as atitudes de uma geração histórica (Segunda Guerra,

Ditadura Militar, Ataques Terroristas, computadores/tablets na vida das crianças).

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10
Q

Primeira infância vai de

A

0 a 3 anos

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11
Q

Estágios do DH segundo Jean Piaget

A
  • Sensório-motor
  • Pré-operatório
  • Operatório-concreto
  • Operatório-formal
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12
Q

Sensório-motor (0-2 anos) é

A

Não se acreditava na inteligência de bebês: ela começaria com a linguagem.
Piaget demonstrou que esta fase do desenvolvimento é extremamente rica e que a inteligência começa a se estruturar antes da linguagem.

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13
Q

Sensório-motor - Uma série de conquistas cotidianas são feitas neste estágio:

A

Recém-nascido: indissociação entre seu corpo e o ambiente

Os bebês aprendem sobre si mesmos e sobre o mundo mediante suas atividades sensoriais e motoras

Noção de objeto vai sendo construída na relação com o meio

Passam de seres que respondem por meio de reflexos e comportamento aleatório a crianças orientadas para uma meta

Aprendem a coordenar os dados provenientes dos sentidos e a organizar suas atividades em relação ao ambiente

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14
Q

Sensório motor(0-2) e seus subestágios no primeiro mês

A

Reflexos inatos

Não procura objetos desaparecidos

Não tem consciência de si mesmo e da
realidade

Emoções primárias de prazer e desprazer

Não coordenam informações dos sentidos

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15
Q

Abordagem Sociocontextual

A

Teoria sociocultural de Vygotsky

Ser humano ativo, histórico e cultural

Sua subjetividade não está dada a priori: interação homem e sociedade.

Participação guiada: interações mútuas com adultos que ajudam a estruturar as atividades da criança

Importância das brincadeiras e atividades normais (do contexto)

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16
Q

Para Vygotsky a aprendizagem leva ao desenvolvimento, já para Piaget

A

existe uma maturação biológica que leva ao desenvolvimento.

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17
Q

Vygotsky e a Linguagem

A

É pela sua função comunicativa que o indivíduo se apropria do mundo externo: internalização

Permite a construção de sentidos pessoais que constituem a subjetividade

A incorporação dos signos à atividade instrumental confere ao homem sua dimensão humana

Sem linguagem, a inteligência permanece uma capacidade puramente prática, semelhante à dos outros animais.

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18
Q

Vygotsky e a aprendizagem

A

Para que o indivíduo se desenvolva em sua plenitude, ele depende da aprendizagem

Ela ocorrerá em um determinado grupo cultural, pelas interações entre seus membros interação social

É encarada como um processo que antecede o desenvolvimento, ampliando-o e possibilitando a sua ocorrência

Aprender vai definir por onde o desenvolvimento vai se dar

Sem interação social não se aumenta capacidade de complexidade de raciocínio

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19
Q

Wallon e as emoções

A

Manifestações afetivas que se expressam e são acompanhadas por modificações no funcionamento orgânico do corpo

Função social das emoções: interação da criança com o meio social
Ex: Recém-nascido: choro contagiante

Papel fundamental das emoções: imersão no meio social

Emoções no início da vida: instrumento de sobrevivência

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20
Q

Aspectos do desenvolvimento físico dos 3-6 anos

A

As crianças emagrecem e crescem rapidamente

Crescimento muscular e esquelético, tornando a criança mais forte

Melhoram a capacidade para correr, saltar, pular e jogar bola

Tornam-se melhores em amarrar cadarços, desenhar e despejar em recipientes

Precisam dormir menos que antes

Começam a demonstrar preferência por usar a mão direita ou esquerda

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21
Q

Desenvolvimento cerebral 3-6 anos

A

Desenvolvimento cerebral rápido e profundo nos primeiros anos de vida

Aos 6 anos, o cérebro tem 90% do seu volume máximo do adulto

Dos 3 aos 6, crescimento mais rápido nas áreas frontais, que regulam planejamento e estabelecimento de metas

Bainha de mielina continua a se formar

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22
Q

Habilidades motoras 3-6 anos

A

Avanços nas habilidades motoras grossas: correr, saltar, subir escadas, pedalar, etc.

Desenvolvimento de grandes músculos

Aumento da coordenação motora

Avanços nas habilidades motoras finas: abotoar camisa, desenhar imagens, amarrar cadarços

Mais responsabilidades nos cuidados pessoais

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23
Q

Piaget - Pré-operatório 2-7 anos

A

Caracterizada por uma grande extensão do pensamento simbólico (capacidade representacional)

Inteligência: relacionada à REPRESENTAÇÃO

Capacidade de pensar um objeto através de outro objeto.

As crianças ainda não estão preparadas para se envolver em operações mentais lógicas

São intuitivas e imaginativas: brincadeiras de faz de conta, desenho, imitação…

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24
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Avanços cognitivos durante a segunda infância

Uso de símbolos

A

Não precisam estar em contato com o objeto, pessoa ou evento.

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25
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Avanços cognitivos durante a segunda infância

Capacidade de classificar

A

Organização de objetos, pessoas e eventos em categorias.

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26
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Avanços cognitivos durante a segunda infância

Compreensão de números

A

Sabem contar e lidar com quantidades

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27
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Avanços cognitivos durante a segunda infância

Compreensão de identidades

A

Têm consciência de que alterações superficiais não mudam a natureza das coisas.

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28
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Avanços cognitivos durante a segunda infância

Entendimento de causa e efeito

A

Percepção de que os acontecimentos têm causas.

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29
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Avanços cognitivos durante a segunda infância

Empatia

A

Tornam-se mais capazes de imaginar como os outros podem se sentir

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30
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Avanços cognitivos durante a segunda infância

Teoria da mente

A

Mais conscientes da atividade mental e do funcionamento da mente

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31
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Aspectos imaturos do pensamento pré-operatório

Centração

A

Concentram-se em um aspecto da situação e negligenciam outros.

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32
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Aspectos imaturos do pensamento pré-operatório

Irreversibilidade

A

Não compreensão de que algumas operações ou ações podem ser revertidas.

Quantos kilómetros tem de BSB a GYN?
200km
E quantos há entre GYN e BSB?
Não sei.

33
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Aspectos imaturos do pensamento pré-operatório

Raciocínio transdedutivo

A

Não se utilizam do raciocínio dedutivo ou indutivo. Pulam detalhes e encontram causas onde não tem.

34
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Aspectos imaturos do pensamento pré-operatório

Egocentrismo

A

Presumem que todas as pessoas pensam, percebem e sentem do mesmo jeito que elas.

35
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Aspectos imaturos do pensamento pré-operatório

Animismo

A

Atribuem vida a objetos inanimados

35
Q

Piaget - Pré-operatório (2 aos 7 anos) - Aspectos imaturos do pensamento pré-operatório

Animismo

A

Atribuem vida a objetos inanimados

36
Q

Terceira Infância - Desenvolvimento cerebral

A

Mudanças na estrutura e funcionamento do cérebro: avanços cognitivos

Perda de massa cinzenta: poda de dentritos não utilizados

Conexões em uso permanecem ativas e as não utilizadas desaparecem

Cérebro mais sintonizado com as experiências das crianças

Amadurecimento do cérebro, permitindo funcionamento mais eficiente

Aumento da massa branca: conexões entre neurônios mais espessas e mielinizadas

37
Q

Terceira Infância - Desenvolvimento cognitivo Piaget: Operatório-concreto (7 aos 11 anos)

A

Faz-se o uso das operações mentais para resolver problemas concretos (reais)

AÇÃO INTERIORIZADA REVERSÍVEL

Ação: agir sobre o mundo
Interiorizada: através da representação/imaginação

Reversível: em imaginação pensa a ação e a anulação dessa mesma ação sem cometer contradições

Dominação de operações mentais de uma forma coerente e estável

Conquista da operação lógica do pensamento

38
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos)

A

O pensamento é cada vez mais estruturado em função do desenvolvimento da linguagem

Organização do pensamento através da lógica

Lógica: conseguem levar em conta vários aspectos de uma situação

39
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos)

A

Entretanto, a maneira de pensar ainda é limitada a situações reais no aqui e no agora:

Operam apenas em cima de objetos que pode manipular ou situações que pode vivenciar ou lembrar

Não trabalham com hipóteses e contextos estranhos à sua vivência (fórmulas, por exemplo)

40
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos)

A

Avanços em capacidades cognitivas durante a terceira infância:
Pensamento espacial
Causa e efeito
Categorização e seriação
Raciocínio indutivo e dedutivo
Conservação
Números e matemática
Noção de todo e parte

41
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos) - Outros avanços cognitivos

A

Funcionamento executivo

Planejamento, avaliação e tomada de decisão
Atenção seletiva

Concentração na informação que necessitam
Memória de trabalho

Armazenamento de curto prazo de informações que estão sendo ativamente processadas

42
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos) - Outros avanços cognitivos

A

Avanços em capacidades cognitivas durante a terceira infância:
Pensamento espacial
Causa e efeito
Categorização e seriação
Raciocínio indutivo e dedutivo
Conservação
Números e matemática
Noção de todo e parte

43
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos) - Outros avanços cognitivos - Linguagem

A

Crianças em idade escolar são mais capazes de compreender e interpretar comunicações verbais e escritas e conseguem se fazer entender melhor
Aumento do vocabulário
Alegoria e metáfora
Regras de sintaxe: estruturas das sentenças mais elaboradas
Pragmática: habilidades de conversação e narração

44
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos) - Outros avanços cognitivos - Alfabetização

A

Leitura: tradução de sinais de uma página em um padrão de sons e significados

Escrita: usar a palavra escrita para expressar ideias, pensamentos e sentimentos

45
Q

Operatório-concreto (7 aos 11 anos) - Outros avanços cognitivos - Criança na escola

A

Desempenho escolar: influência multideterminada

Crenças de autoeficácia

Práticas de parentalidade

Nível socioeconômico

Aceitação pelos pares

Métodos educativos

Tamanho da classe

46
Q

Defina Desenvolvimento humano -

A

O campo do desenvolvimento humano concentra-se no estudo científico dos processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas.

É um processo que dura a vida toda: ciclo de vida.
Não se limita à infância!

(Papalia & Feldman, 2006)

47
Q

Período da infância (idade)

A

0-11 anos

48
Q

Período da adolescência (idade)

A

12-20 anos

49
Q

Período do início da vida adulta (idade)

A

20-40 anos

50
Q

Período da vida adulta intermediária (idade)

A

40-65 anos

51
Q

Período da vida adulta tardia

A

65 anos em diante

52
Q

POR QUE ESTUDAR DESENVOLVIMENTO?

A

Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de uma faixa etária, permitindo-nos reconhecer as individualidades.
Isto nos torna mais aptos para a observação, interpretação, prevenção e intervenção nos indivíduos.
(Bock, 1999)

           A criança não é um adulto em miniatura, apresentando características próprias de sua idade.   Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_WQGvVDB-9w
53
Q
  1. QUAL O PESO DA HEREDITARIEDADE E DO AMBIENTE NO DESENVOLVIMENTO HUMANO?
A

Qual desses fatores influencia mais?
Hereditariedade X Ambiente

Desenvolvimento: determinado pela interação destes vários fatores indissociados e em permanente interação.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=PKqSPf-hKR4

(Papalia & Feldman, 2006)

54
Q

INFLUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO

A

Hereditariedade:
Traços inatos ou características herdadas dos pais biológicos. A carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se.

Ambiente:
Conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo. Relacionado à aprendizagem.

Maturação:
Neurofisiológica. É o que torna possível a sequência de mudanças físicas e padrões de comportamento.
Crescimento orgânico
Refere-se ao aspecto físico.

55
Q

qual a função das TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO

A

A função das teorias do desenvolvimento humano é oferecer explicações relativas às origens e funções do comportamento humano e das mudanças que podem ser esperadas de um período de vida para o outro, ou sob certas condições (Newman & Newman, 2007)

56
Q

Teorias do desenvolvimento

A

A ciência do desenvolvimento não pode ser completamente objetiva.
As várias teorias do desenvolvimento refletem a perspectiva de quem deu origem a elas muitas são conflitantes.
O modo como os teóricos explicam o desenvolvimento depende em parte de seus pressupostos:
É mais influenciado pela hereditariedade ou pelo ambiente?
O ser humano é passivo ou ativo neste processo?

(Papalia & Feldman, 2006)

57
Q

História da Psicologia do Desenvolvimento (primeira e segunda fase)

A

Final do século XIX até 1912:
Charles Darwin (adaptação), Stanley Hall, Terman, Gesell.
Perspectivas inatistas e maturacionistas: inteligência adquirida.

De 1920 a 1939 - primeira fase:
Foco no desenvolvimento intelectual da criança, maturação e crescimento.

De 1940 A 1959 - segunda fase:
Empirismo e ambientalismo: influência do behaviorismo na aprendizagem.
Foco no desenvolvimento da autonomia física e cognitiva necessárias ao adulto.
Velhice: declínio.

58
Q

História da Psicologia do Desenvolvimento (terceira fase)

A

De 1960 A 1989 - terceira fase:
Retorno de algumas teorias do desenvolvimento: Piaget e Vygostky.
Interacionistas: valorização da cultura e na relação pessoa-contexto.

Revolução cognitiva: interesse na cognição.
Início do interesse pelo desenvolvimento adulto e pessoas em idade avançada: envelhecimento da população, inclusive dos estudiosos do desenvolvimento.

59
Q

História da Psicologia do Desenvolvimento (quarta fase)

A

Década de 1990 aos dias atuais – quarta fase:
Maior interesse por estudos no curso da vida.
Indivíduo em desenvolvimento em contexto em desenvolvimento.
Novos modelos teóricos - “Teorias dos sistemas em desenvolvimento”: desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo, linguagem, psíquico, social, etc.
Ex: Modelo Bioecológico (Bronfenbrenner) e Life-Span (Paul Baltes)
Surgimento da Ciência do Desenvolvimento Humano: disciplina (de caráter interdisciplinar) independente que engloba conhecimentos não só da Psicologia, mas de outras áreas afins.

60
Q

Domínios do desenvolvimento (físico)

A

Crescimento do corpo e do cérebro, capacidades sensoriais, habilidades motoras e saúde

61
Q

Domínios do desenvolvimento (cognitivo)

A

Aprendizagem, atenção, memória, linguagem, pensamento, raciocínio e criatividade

62
Q

Domínios do desenvolvimento (psicossocial)

A

Emoções, personalidade e relações sociais

63
Q

Influências no desenvolvimento (hereditariedade)

A

Traços inatos ou características herdadas dos pais biológicos. A carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se.

64
Q

Influências do desenvolvimento (ambiente)

A

Conjunto de influências e estimulações ambientais (concepção, pré-natal e toda a vida). Contextos que afetam o ambiente: família, vizinhança, nível socioeconômico, contexto histórico e raça, etnia e cultura.

65
Q

Influências do desenvolvimento (maturação)

A

É o que torna possível a sequência de mudanças físicas e padrões de comportamento.

66
Q

Desenvolvimento: Wallon

A

Interdependência dos fatores biológicos e culturais.
O psiquismo é a síntese entre o orgânico e o social.

“Jamais pude dissociar o biológico e o social, não porque o creia redutíveis entre si, mas porque me parecem tão estreitamente complementares, desde o nascimento, que a vida psíquica só pode ser encarada tendo em vista suas relações recíprocas”
(Wallon, citado por Werebe & Nadel-Blulfert, 1986).

67
Q

Desenvolvimento: Vygotsky

A

“A mudança ao longo do desenvolvimento não corresponde diretamente ao curso cronológico do tempo. […] O curso do desenvolvimento infantil em nada lembra o movimento regular e gradual do ponteiro do relógio que marca o tempo […] Ele não representa um movimento que segue em uma única linha reta, mas lembra muito mais uma curva ondulada, a ascendência e a descendência da qual podem simbolizar um caráter específico e rítmico desse processo que nunca transcorre com o mesmo tempo, mas manifesta constantemente alternância de períodos com movimentos rápidos e vagarosos, intensos e amenos, progressivos e regressivos”
(VYGOTSKY, 2001, p. 151-152)

68
Q

Urie Bronfenbrenner (1917-2005)

A

Desenvolvimento para além dos fatores pessoais (programação genética, maturação física, desenvolvimento neurocognitivo e tendências pessoais).
Influenciado por fatores externos – contextos.
DH: função articulada da pessoa e seu ambiente (Bronfenbrenner, 1993).
Modelo Ecológico do Desenvolvimento Humano

69
Q

O Modelo ecológico do desenvolvimento Urie Bronfenbrenner

A

Para Bronfenbrenner (2011), o desenvolvimento deve ser entendido como um:
“Fenômeno de continuidade e de mudança das características biopsicológicas dos seres humanos como indivíduos e grupos. Esse fenômeno se estende ao longo do ciclo de vida humano por meio das sucessivas gerações e ao longo do tempo histórico, tanto passado, quanto presente” (p. 43).
Propõe que o desenvolvimento humano seja compreendido pela interação entre quatro núcleos: o processo, a pessoa, o contexto e o tempo.

70
Q

O Modelo ecológico do desenvolvimento (pessoa)

A

sujeito ativo, produto e produtor do seu desenvolvimento.
São consideradas suas características individuais (idade, gênero e etnia), psicológicas ou biológicas, tais como a maneira de lidar com suas experiências de vida.

71
Q

O Modelo ecológico do desenvolvimento (processos proximais)

A

interações recíprocas estabelecidas entre a pessoa em desenvolvimento e o seu ambiente imediato.
Sua forma, intensidade, conteúdo e direção variam em função das características da pessoa e do ambiente, da natureza dos resultados do desenvolvimento e de continuidades e mudanças sociais que ocorrem ao longo do tempo.

72
Q

O Modelo ecológico do desenvolvimento (contexto)

A

terceiro componente do modelo Bioecológico é constituído por sistemas articulados que se influenciam mutuamente: o microssistema, o mesossistema, o exossistema, e macrossistema.

73
Q

O Modelo ecológico do desenvolvimento (tempo/cronosistema)

A

envolve as modificações ou consistências ocorridas ao longo do curso de vida, tanto em relação às características da pessoa quanto às de seu ambiente.

74
Q

Contextos - Microsistema

A

O microssistema se refere aos ambientes que a pessoa em desenvolvimento frequenta e as relações que ela estabelece face a face;

Ex: Família

75
Q

Contexto -Mesossistema

A

O mesossistema é o conjunto de microssistemas que a pessoa possui e as inter-relações constituídas entre eles;

Ex: Família e escola

76
Q

Contexto - Ecossistema

A

O exossistema consiste nos ambientes em que a pessoa em desenvolvimento não participa diretamente, mas que acarretam influências indiretas em sua vida;

Ex: Departamento pedagógico da escola

77
Q

Contexto - Macrossistema

A

O macrossistema se refere aos padrões globais que envolvem as ideologias, crenças e valores da sociedade.

Ex: MEC