Quadril pediátrico Flashcards
(41 cards)
Defina displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ)
Cabeça femoral não contida no acetábulo
Quais celulas original o acetábulo e a cabeça femoral ?
Células primitivas mesenquimais
Qual a epidemiologia e fatores de risco da DDQ ?
Brancos
Sexo feminino
Lado esquerdo
Histórico familiar
Frouxidão ligamentar
Bilateral em 20%
Quais os fatores de risco de DDQ relacionadas a condições maternas e ao parto ?
Primigesta
Oligodrâmnio
Apresentação pélvica (hiperflexão do quadril e hiperextensão do joelho)
Quais outras deformidades que podem estar relacionadas a DDQ ?
Torcicolo congênito
Metatarso aduto
Essas condições infringem que havia pouco espaço uterino.
Quais as manobras que avaliam a estabilidade do quadril ?
Ortolani
Barlow
Descreva a manobra de ortolani
Testa a redutibilidade do quadril
Decúbito dorsal. Cada quadril deve ser avaliado separadamente, os membros inferiores posicionados em flexão de 90° do quadril e os joelhos fletidos. Este deve posicionar o polegar na região inguinal próximo ao trocânter menore o terceiro dedo na região lateral junto ao trocânter maior. A seguir, em um movimento suave e combinado, promove-se uma tração, abdução e suave compressão de posterior para anterior, enquanto com a outra mão se faz a estabilização da pelve. Nos quadris luxados e redutíveis, notamos um “ressalto” , por vezes audível com efeito sonoro de “clunk” configurando o sinal de Ortolani positivo.
resumo: flexão + abdução + pressão para anterior
Descreva a manobra de Barlow
Provocação de uma luxação, demonstrando a instabilidade do quadril. Paciente e examinador posicionados da mesma forma que na manobra de Ortolani, a manobra de Barlow é realizada em dois tempos. No primeiro tempo, o quadril a 90° graus e o joelho totalmente fletido, partindo da posição de adução e realizando o movimento de abdução pressionando o trocânter
maior em direção ao acetábulo para provocar a redução do quadril. No segundo tempo,
promovemos a adução do membro, uma força de lateralização pressionando a
região do trocânter menor e uma suave força de compressão de anterior para posterior, promovendo uma pistonagem ou um ressalto, denotando assim um
teste positivo
Resumo: flexão + adução + força para posterior
Qual a clinica da DDQ ?
Assimetria
Encurtamento aparente do membro
Assimetria das pregas
Assimetria da altura dos joelhos
Sinal de Hart
Marcha claudicante
Sinal de Tredelenburg
Descreva o sinal de Hart
limitação da abdução do quadril que é mais facilmente percebida com os quadris a 90° e os joelhos totalmente fletidos (sinal de Hart)
É o mais confiável sinal no EF
Descreva o sinal de Galeazzi
Encurtamento do membro inferior acometido ao realizar hiperflexão dos quadris e joelhos com o paciente em decúbito dorsal
Assimetria das alturas dos joelhos
Descreva o sinal de Peter Bade
Assismetria das pregas gúteas
Como fazer o diagnóstico de DDQ em RNs ?
Exame clínico com Barlow e ortolani positivo –> USG + Pavlik
Se EF normal + Fatores de risco = USG
Qual exame de imagem que é feito para diagnóstico da DDQ em crianças mais velhas ?
EF (Hart, peter bade, galeazzi, tredelenburg). Se anormal:
Rx AP com membros alinhados
Rx incidencia de Lauenstein
Descreva o método de Graf para diagnóstico da DDQ (USG)
Traça uma linha tangente ao ilíaco, que bissecta a cabeça femoral (base line).
Traça uma linha tangente ao ísquio
Angulo alfa > 60º (normal) –> TETO ÓSSEO
Traça uma linha tangente a porção cartilaginosa
Angulo beta < 55º –> TETO CARTILAGINOSO
Na DDQ: Alfa diminui e beta aumenta
Como definir os quadrantes de Ombredane ?
Traça uma linha que passa entre as cartilagens trirradiadas (Hilgenreiner)
Perpendicular a essa linha, passando pelo canto mais lateral do acetábulo, traça outra (Perkins)
O encontro das linhas produzem os quadrantes de Ombredane
Como calcular o índice acetabular ?
Da linha de Hilgenreiner, traça-se uma nova linha tangenciando o acetabulo. Esse é o indice acetabular.
Em qual quadrante de Ombredane deve estar o canto metafisário do colo femoral ?
quadrante inferomedial
Qual a classificação que classifica as DDQ ?
Graaf
TIPO 1 → CLASSE A (>60º) → CLASSE B (<55º) → DESCRIÇÃO (Normal) → TRATAMENTO (Acompanhar)
TIPO 2 → CLASSE A (43–60º) → CLASSE B (55–77º) → DESCRIÇÃO (Displasia?) → TRATAMENTO (Varia: SE > 3 meses = pavlik e < 3 meses acompanha)
TIPO 3 → CLASSE A (<43º) → CLASSE B (>77º) → DESCRIÇÃO (Subluxado) → TRATAMENTO (Pavlik)
TIPO 4 → CLASSE A (Imensurável) → CLASSE B (Imensurável) → DESCRIÇÃO (Luxado) → TRATAMENTO (Pavlik)
Qual o tratamento para os < 6 meses ?
Suspensório de Pavlik
Como colocar o suspensório de pavlik ?
1º tira na altura intermamilar e as 2º anteriores (limitam extensão) + posteriores (limitam adução)
Quanto tempo deve ser usado o suspensório de Pavlik ?
6-12 semanas + 23h/dia
Se o suspensório de Pavlik tem aumento na abdução no posicionamento, qual lesão pode ocorrer ?
Necrose avascular do femur
Se o suspensório de Pavlik tem aumento na flexão no posicionamento, qual lesão pode ocorrer ?
Paralisia do nervo femoral