Reumato Flashcards

(114 cards)

1
Q

Qual sorotipo se associa a Artrite reumatoide?

A

HLA DR4

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2
Q

O que é FR?

A

É uma IgM contra IgG “self”

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3
Q

O que indica o Anti CCP?

A

Progressão e prognóstico da doença

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4
Q

Quais os locais que afeta a Artrite Reumatoide?

A

Poliartrite simétrica periférica, afeta mão, pé e punho. POUPA IFD
Rigidez matinal >1hora

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5
Q

Como é a deformidade em pescoço de cisne?

E abotoadura?

A

Pescoço de cisne: flexão IFD e extensão da IFP

Abotoadura: extensão IFD e flexão IFP

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6
Q

Manifestações extra-articulares da AR? E quando ocorre?

A

“PEGUEI NOJO DE VASCAÍNO”

  1. Pericardite
  2. Nódulo reumatoide subcutâneo e no pulmão
  3. Sjögren
  4. Derrame pleural
  5. Basculare e Caplan (pneumoconiose +AR)
  6. Outros: envolve nervos periféricos mononeurite/polineuropatia, pioderma gangrenoso

Ocorre em pacientes com altos títulos de FR e Anti CCP

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7
Q

Criterios diagnósticos de AR

A

Diagnóstico >= 6 pontos:

  1. > = 6 semanas (1pto)
  2. VHS/PCR aumentados (1 pto)
  3. Artrite ou artralgia (10 peq articulações 5ptos)
  4. FR/AntiCCP positivo (3ptos)
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8
Q

Principal causa de morte em pacientes com AR?

A

Doença CV

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9
Q

Tratamento da AR

A
  1. Dor: AINES +/- GCS
  2. Alterar curso da doença: DARMD- metotrexate, cloroquina (ñ funciona sozinha), leflunomida
  3. Reduzem a imunidade: anti TNF a- infliximab, etanercepte.
    É obrigatório rastrear TB, pedir PPD! Porque reagiram Tb latente

Metotrexate- EA: hepatitoxicidade, anemia megoblastica por diminuição de ácido fólico

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10
Q

Síndrome de Felty

A

AR+ esplenomegalia + neutropenia

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11
Q

LES afeta principalmente quem?

A

Mulheres, negras, jovens

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12
Q

Clinica LES

A
Doença das “ites” e das “penias”
Pele: dermatite
Serosa: serosite 
Rins: nefrite 
Articulações: artrite
SNC: encefalite
Anemia
Leucopenia
Trombocitopenia
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13
Q

Patogenia do LES

A

Deficiencia de complemento que gera produção de autoanticorpos

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14
Q

Autoanticorpos do LES. Qual o mais específico? E qual indica atividade da doença?

A
  1. Antinucleares:
    - anti DNA dh (nativo): nefrite lupica, 2 mais específico, ATIVIDADE DA DOENÇA
    - antihistona: fármaco induzido
    - anti Sm: mais específico
    - anti RNP: doença mista do tec conj
    - anti LA (SS-B): Sjögren, sem nefrite
    - anti RO (SS-A): Sjögren, LES neonatal (produz BVA total)
  2. Anticitoplasmatico:
    - anti P: psicose lupica
  3. Antimembrana:
    - antilinfocitico
    - antineuronio
    - antiplaqueta
    - antihemacia
    - antifosfolipidio: anticoagulante lupica gera TROMBOSE, anti B2 glicoproteína 1, anticardiolipina
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15
Q

Paciente com LES, clínica de TEP, lab: plaquetopenia +PTT alargado. O que é?

A

TEP, so que o PTT está alargado pelo anticoagulante lupica (más nao coagula, trombosa)

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16
Q

Qual critério obrigatório para LES?

A

FAN POSITIVO >= 1:80

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17
Q

Como se faz o diagnóstico de LES?

A

FAN positivo + 3 criterios:

  1. Febre
  2. Pele mucosa: alopecia sem cicatriz, úlcera oral, LÊS cutâneo subagudo ou discoide, rash malar
  3. Artrite ou dor com rigidez. NÃO SERVE ARTRALGIA
  4. Serosa: derrame pleural/pericárdico, pericardite aguda, endocardite de Libman Sacks (endocardite não infecciosa)
  5. Hematológico: anemia hemolítica coomb positivo, leucopenia, plaquetopenia
  6. Renal: proteinúria > 0,5G/dia, nefrite lupica à biópsia
  7. Neuropsiquiátrico: delirium, psicose, convulsão, mielite, neurite, mononeurite múltipla, neuropatia periférica e estado confusional agudo
  8. Anticorpo antifosfolipidio: anticoagulante lupico, anti B2 glicoproteína 1, anticardiolipina
  9. C3 e /ou C4 baixo
  10. Anticorpo específico: anti DNA dh ou Anti Sm
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18
Q

Quais as drogas que se relacionam a LÉS fármaco induzido?

A

PHD: Procainamida (mais risco), Hidralazina (mais comum), D- penico lâmina

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19
Q

2 marcadores importante de nefrite lúpica

A

Anti DNA dh + diminuição do complemento

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20
Q

Classificação e tratamento da nefrite lupica

A

1- mesangial mínima
2- mesangial proliferativa
3- proliferativa focal
4- proliferativa difusa: mais comum e mais grave. SÍNDROME NEFRITICA OU GNRP.
Tratamento: pulso de GCS (metilpred) + ciclofosfamida/mico fenol ato
5- membranosa: SÍNDROME NEFRÓTICA
6- esclerosantes avançada

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21
Q

Tratamento LES

A

Todos: protetor solar, parar de fumar, hidroxicloroquina ( melhora artrite, dermatite, fadiga; se der problema oftalmológico, suspender para sempre)

  • se forma leve: + AINES +/- GCS
  • se forma moderada: forma leve + imunossupressor
  • se forma grave/ rim/ SNC: GCS alta dose +/- imunossupressor
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22
Q

Clinica Síndrome de Sjögren

A

Xeroftalmia+ Xerostomia (dente podre com cáries)

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23
Q

Síndrome de Sjögren aumenta o risco de qual linfoma?

A

Linfoma Não Hodking de parótida

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24
Q

Diagnóstico de síndrome de Sjögren

A

Anti RO positivo OU Anti LA positivo OU Biópsia de lábio inferior/ glândula salivar
+
Clinica: teste de Schirmer (normal 10-15 mm) OU Teste de rosa de bengala (rosa é seco) OU Cintilografia salivar

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25
Paciente com Sjögren o que mais se deve buscar?
Hep C, HIV e sarcoidose, crio globulina mias em 16%
26
Paciente com anti RO positivo, tem maior risco de?
LES neonatal com BAV total congênito
27
Qual o padrão de FAN em pessoas SEM doenças autoimunes?
FAN nuclear pontilhado fino denso
28
Diagnóstico da Síndrome do anticorpo antifosfolipideo
1 criterio clínico + 1 criterio lab DOSAR 2 vezes >= 12 semanas Critério clínico: 1. trombose arterial ou venosa (mais freq TVP; 2 AVC) 2. Morbidade gestacional: >= 3 abortos < 10 semanas; aborto > 10 semanas; prematuridade <= 34 semanas 3. Endocardite Libman Sacks Critério laboratorial: 1. Anticorpo anticardiolipina 2. Anticorpo anti B2 glicoproteína 3. Anticoagulante lupico (+ específico)- TTP alargado
29
Tratamento da Síndrome do Ac Antifosfolipideo
Com trombose: warfarina para sempre, caso engravidar trocar com heparina porque é teratogenico Sem trombe + morbidade gestacional: quando ficar grávida fazer profilaxia não anticoagulante
30
Classificação de vasculites
- Grandes vasos: tem T 1. Arterite Temporal (células gigantes) 2. Arterite Takayasu - Medios vasos: 1. Poliarterite Nodosa 2. Doença de Kawasaki 3. Doença de Buerger/ tromboangeite obliterante - Pequenos vasos: 1. Poliangeite microscópica 2. Churg- Strauss 3. Granulomatose de Wegener 4. Púrpura de Henoch- Schonlein 5. Vasculite Crioglobulinemica
31
Clínica geral das vasculites
Inflamação sistêmica: febre, anorexia, astenia, emagrecimento, mialgia Inflamação vascular: - Grande vasos: claudicação - Medios vasos: aneurismas - Pequenos vasos: Púrpura
32
O que indica ANCA positivo?
Síndrome pulmão rim
33
Quais são as vasculites que dão Síndrome pulmão rim?
Granulomatose de Wegener Poliangeite microscópica Goodpasture
34
Tipos de ANCA
C ANCA= Antiproteinase 3= Wegener P ANCA= Antimieloperoxidase= Poliangeite e Churg Strauss
35
Qual % de paciente com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática? E ao contrário?
50% das pacientes com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática. E se tem polimialgia reumática tem 15% de arterite da temporal
36
Qual complicação da arterite temporal?
Oclusão da artéria central da retina/ neurite óptica gerando risco de Amaurose
37
Qual o diagnóstico e tratamento da arterite temporal?
Diagnóstico: com biópsia da artéria temporal. Mas se der NEGATIVA não exclui o diagnóstico porque a inflamação é migratória. Tratamento: Prednisona com resposta dramática
38
Clinica principal da arterite temporal
Claudicação da mandíbula ao mastigar + hipersensibilidade do escalpo
39
Clinica da Arterite de Takayasu
Claudicação de MMSS porque afeta a artéria subclávia. | Pressão e pulsos em MMSS são assimétricos
40
Complicação da Arterite de Takayasu
HAS renovascular
41
Diagnóstico da Arterite de Takayasu e tratamento
Diagnóstico: Angiografia diagnostica Tratamento: prednisona + angioplastia após remissão
42
Clinica da doença de Kawasaki
Menino <6 anos Criterio obrigatório: febre > 5 dias + 4/5 critérios: - congestão conjuntival bilateral não supurativa - língua em framboesa e vermelhidão da cav oral - adenomegalia cervical não supurativa - exantema polimorfo - descamação periungueal, eritema e edema palmo plantar
43
Tratamento da doença de Kawasaki
Imunoglobulina venosa o mais precoce possível | AAS
44
Complicação da doença de Kawasaki
Aneurisma coronariana, maioria reverte (75%)
45
Clinica da doença de Buerger/ tromboangeite obliterante
Paciente tabagista com necrose das extremidades, Raynaud
46
Diagnóstico e tratamento da doença de Buerger
Diagnóstico: angiografia- vais espiralados em saca rolhas, conta de Rosário Tratamento: cessar tabagismo
47
Clinica da poliarterite nodosa
HAS renovascular, retenção azotemica, angina mesentérica, angina testicular, mononeurite múltipla PAN POUPA PULMÃO
48
Diagnóstico e tratamento da poliarterite nodosa
Diagnóstico: angiografia mesentérica- múltiplos aneurismas mesentéricos Tratamento: prednisona + ciclofosfamida + tratar Hep B
49
O que descartar em pacientes com PAN
Hepatite B (HbsAg positivo/ HbeAg positivo)
50
Classificação de vasculites
- Grandes vasos: tem T 1. Arterite Temporal (células gigantes) 2. Arterite Takayasu - Medios vasos: 1. Poliarterite Nodosa 2. Doença de Kawasaki 3. Doença de Buerger/ tromboangeite obliterante - Pequenos vasos: 1. Poliangeite microscópica 2. Churg- Strauss 3. Granulomatose de Wegener 4. Púrpura de Henoch- Schonlein 5. Vasculite Crioglobulinemica
51
Clínica geral das vasculites
Inflamação sistêmica: febre, anorexia, astenia, emagrecimento, mialgia Inflamação vascular: - Grande vasos: claudicação - Medios vasos: aneurismas - Pequenos vasos: Púrpura
52
O que indica ANCA positivo?
Síndrome pulmão rim
53
Quais são as vasculites que dão Síndrome pulmão rim?
Granulomatose de Wegener Poliangeite microscópica Goodpasture
54
Tipos de ANCA
C ANCA= Antiproteinase 3= Wegener P ANCA= Antimieloperoxidase= Poliangeite e Churg Strauss
55
Qual % de paciente com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática? E ao contrário?
50% das pacientes com Arterite da arterite temporal tem polimialgia Reumática. E se tem polimialgia reumática tem 15% de arterite da temporal
56
Qual complicação da arterite temporal?
Oclusão da artéria central da retina/ neurite óptica gerando risco de Amaurose
57
Qual o diagnóstico e tratamento da arterite temporal?
Diagnóstico: com biópsia da artéria temporal. Mas se der NEGATIVA não exclui o diagnóstico porque a inflamação é migratória. Tratamento: Prednisona com resposta dramática
58
Clinica principal da arterite temporal
Claudicação da mandíbula ao mastigar + hipersensibilidade do escalpo
59
Clinica da Arterite de Takayasu
Claudicação de MMSS porque afeta a artéria subclávia. | Pressão e pulsos em MMSS são assimétricos
60
Complicação da Arterite de Takayasu
HAS renovascular
61
Diagnóstico da Arterite de Takayasu e tratamento
Diagnóstico: Angiografia diagnostica Tratamento: prednisona + angioplastia após remissão
62
Clinica da doença de Kawasaki
Menino <6 anos Criterio obrigatório: febre > 5 dias + 4/5 critérios: - congestão conjuntival bilateral não supurativa - língua em framboesa e vermelhidão da cav oral - adenomegalia cervical não supurativa - exantema polimorfo - descamação periungueal, eritema e edema palmo plantar
63
Tratamento da doença de Kawasaki
Imunoglobulina venosa o mais precoce possível | AAS
64
Complicação da doença de Kawasaki
Aneurisma coronariana, maioria reverte (75%)
65
Clinica da doença de Buerger/ tromboangeite obliterante
Paciente tabagista com necrose das extremidades, Raynaud
66
Diagnóstico e tratamento da doença de Buerger
Diagnóstico: angiografia- vais espiralados em saca rolhas, conta de Rosário Tratamento: cessar tabagismo
67
Clinica da poliarterite nodosa
HAS renovascular, retenção azotemica, angina mesentérica, angina testicular, mononeurite múltipla PAN POUPA PULMÃO
68
Diagnóstico e tratamento da poliarterite nodosa
Diagnóstico: angiografia mesentérica- múltiplos aneurismas mesentéricos Tratamento: prednisona + ciclofosfamida + tratar Hep B
69
O que descartar em pacientes com PAN
Hepatite B (HbsAg positivo/ HbeAg positivo)
70
Clinica da poliangeite microscópica
PAN + síndrome pulmão rim (GEFS com crescentes)
71
Diagnóstico e tratamento da poliangeite microscópica
Diagnóstico: P ANCA positivo Tratamento: prednisona + ciclofosfamida
72
Clinica da vasculite de Churg Strauss
Asma refratária, infiltrados pulmonares migratorios, eosinofilia, mononeurite múltipla, GEFS leve, gastroenterite e miocardite eosinofilica
73
Diagnóstico e tratamento da vasculite de Churg Strauss
Diagnóstico: P ANCA positivo, eosinofilia > 1000, aumento IgE e aumento do Complemento Biopsia pulmonar- grânulo a Tratamento: prednisona + ciclofosfamida
74
Clínica da granulomatose de Wegener
Sinusite+ exoftalmia+ perfurações de VAS + nariz em sela + hemoptise+ GEFS com crescentes= síndrome pulmão rim grave
75
Diagnóstico e tratamento da granulomatose de Wegener
Diagnóstico: C ANCA positivo Biopsia pulmonar ou VAS Tratamento: prednisona + ciclofosfamida
76
Clinica Púrpura de Henoch- Schonlein ou vasculite por IgA leucocitoclastica
Púrpura+ artralgia+ dor abdominal+ hematúria
77
Diagnóstico e tratamento da púrpura de Henoch- Schonlein
Diagnóstico: Aumento IgA1, trombocitose ou plaquetas normal (D/D PTI e PTT) Diagnóstico clínico 2/4 critérios +/- biópsia pele/renal Tratamento: para dor
78
Clinica da vasculite crioglobulinemica
Estressou? Fez púrpura | Púrpura, artralgia, glomerulite branda, neuropatia periférica, livedo reticular
79
Diagnóstico e tratamento da vasculite crioglobulinemica
Diagnóstico: Diminuído C4, sorologia Hep C, crioglobulinas positivas Tratamento: imunossupressão, plasmaférese, tratar Hep C
80
O que procurar sempre na vasculite crioglobulinemica?
Hepatite C
81
Clinica da Doença de Behçet
Patergia, úlceras orais, acne pseudofoliculite, hipópio, uveíte anterior, neovascularização ocular, úlceras genital, aneurismas pulmonares (levam a morte)
82
Diagnóstico e tratamento da doença de Behçet
Diagnóstico: ASCA positivo + Arteriografia pulmonar Tratamento: prednisona + ciclofosfamida
83
Qual a causa da febre reumática?
Infecção de orofaringe. | A piodermite NÃO CAUSA febre reumática
84
Qual a valvulopatia mais frequente da febre reumática?
Na forma aguda insuficiência mitral | Na forma crônica estenose mitral
85
Qual critério de laboratório de usa para ir monitorando a atividade da doença?
Alfa glicoproteína ácida, porque só normaliza no fim da doença VHS- normaliza com o tratamento, antes que a doença termine PCR- primeiro a aumentar e normaliza ainda que tenha a doença
86
Como se faz o diagnóstico de febre reumática?
Diagnóstico com 2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores + critérios obrigatório! Critérios de Jones modificados: - critérios maiores: artrite, cardite, corea de sydenham, eritema marginado, bórdelo subcutáneo - criterios menores: artralgia, febre, alargamento PR, aumento do VHS e PCR - critério obrigatório: ASLO ou cultura/swab ou teste rápido positivo
87
Qual critério que se presente sozinho faz diagnóstico de febre reumática?
Coreia de Sydenham. | Nao precisa nem do critério obrigatório
88
Qual tratamento para febre reumatica?
1. Para erradicação do S pyogenes: peni G benzatinica IM DU 2. Se artrite: ASS 500 mg 3. Se cardite: prednisona 2mg/kg por 2-3 semanas 4. Se IC: furosemida 5. Se Coreia: haloperidol/ ácido valproico + GCS em casos graves
89
Profilaxia primária da febre reumática
Criança com faringoamigdalite: tto com peni G IM DU
90
Profilaxia secundária da febre reumática
Peni G IM cada 21 dias - sem cardite: até 21 anos (minimo 5 anos após último surto) - com cardite leve: até 25 anos (mínimo 10 anos após último surto) - lesão valvar residual mod ou grave: até 40 anos (ou toda a vida)
91
Qual a causa da gota?
Depósito de cristais de urato monossodico gerando artrite, tofos
92
Quais os fatores de risco para hiperuricemia?
Hta, obesidade, álcool, síndrome metabólica, IC, diuréticos tiazidicos, hiperlipidemia, doença renal, dieta rica em purinas (frutos do mar, carne vermelha)
93
Qual articulação mais afetada na gota?
Podagra
94
Como se faz o diagnóstico?
Punção e análise do líquido sinovial, forte birrefringencia negativa dentro dos leucócitos
95
Qual a principal localização dos tofos?
Hélice do pavilhão articular- regride com tratamento
96
Qual tratamento da gota?
Crise de artrite gotosa: AINES +- colchicina Profilaxia das crise: 1. Colchicina + modificação no estilo de vida 2. Alopurinol (diminui síntese) 3. Probenecida (aumenta eliminação)
97
Quando se realiza tratamento da hiperuricemia assintomática?
1. Prevenção de síndrome da lise tumoral em paciente com câncer 2. Uricemia maior 10 em mulheres e 13 em homens 3. Excreção de ácido úrico superior a 1.100mg em 24 horas
98
Quais tipos de articulações a osteoartrose afeta?
Diartroses
99
Quais os fatores de risco para a osteoartrose?
> 45 anos, mulher, história familiar, obesidade, atividade física repetitiva e exaustiva de 1 articulação
100
Quais os fatores protetores para a osteoartrose?
Osteoporose e tabagismo
101
Quais são os achados radiológicos da osteoartrose?
Osteófitos, redução do espaço articular, esclerose do osso subcondral e cistos subcondrais, colapso do osso subcondral
102
Qual a clínica da osteoartrose?
Inicialmente é assintomática, porque o cartílago é insensível a dor. Dor articular em aperto que piora com o movimento, rigidez articular <30 minutos, instabilidade articular, limitação do arco de movimento, crepitação Nódulo de Heberden- IFD Nódulo de Bouchar- IFP CLINICA NÃO TEM RELAÇÃO COM O ACOMETIMENTO ARTICULAR
103
Quais as articulações mais afetadas na osteoartrose?
1 metatarso “hálux valgo”, interapofisárias (coluna vertebral), IFD e IFP, polegar, joelho e quadril Não é progressiva!! Pode ocorre regressão Clinica e radiológica
104
Qual o tratamento da osteoartrose?
Não farmacológico: redução de peso, bécala, uso de palmilhas, exercício para reforçar a articulação Farmacológico: PARACETAMOL é a droga de escolha Em casos refratários: GCS intra-articular, ácido hialurônico intra-articular Cx: lavagem com SF e remoção de debris / prótese articular
105
Qual é a via mais comum para se ter artrite séptica?
Via hematógena é a mais frequente | Outras: inoculação direta, disseminação por contiguidade
106
Em que sexo as artrite gonocócicas são mais frequentes?
Mulheres
107
Agentes causadores por idade, na artrite séptica
RN- adolescentes: S. aureus Adolescente sexualmente ativos: neisseria gonorrhoeae Adulto: S. Aureus Usuário de drogas: pseudomonas
108
Qual articular é a principal afetada na artrite séptica?
Monoartrite do joelho | Outras: quadril, tornozelo, punho, ombro
109
Qual a clínica da artrite séptica?
Artrite não gonocócica: febre alta, calafrios, flogose articular importante, rubor, limitação funcional, impotência funcional Artrite gonocócica: se apresenta de 2 formas 1. Artrite dermatite: febre alta, envolvimento poliarticular e lesões cutâneas em mãos como pústulas ou vesicular indolores com centro necrótico hemorrágico, tenossinovite. Hemocultura positivo e liq sinovial negativo 2. Artrite supurativa: predomínio de grandes articulações como joelho. Hemocultura negativa e liq sinovial positivo
110
O que a Nesseiria gonorrhoeae?
Diplococo gram negativo
111
Diagnóstico de artrite séptica?
Artrocentese: leucócitos 25.000-250.000 (>80% neutrófilos), glicose baixa, proteína alta e LDG alto PCR e VHS aumentados No caso de artrite gonocócica o melhor diagnóstico é através do NATT (teste de amplificação do ácido nucleico) do colo uterino e sangue
112
Qual tratamento da artrite séptica?
Tratamento: Penicilina G cristalina EV Gonococo: Ceftriaxona EV por 14 dias + esvaziamento diário Pode ter coinfecção por clamidia: + doxiciclina Iniciar antes dos resultados das culturas
113
Características da pseudogota
Depósitos de pirofosfato de cálcio e gera condrocalcinose Principal articulação no joelho Cristais de formato romboide Borrefringencia positiva Associado a hemocromatose e hiperparatireoidismo
114
Tratamento da osteoporose
Bifosfonados, mas é CI em clearence <30 | Nesse caso der denosumab