REVISÃO TABELA Flashcards

(101 cards)

1
Q

PLANO TERAPÊUTIPO DO RESFRIADO COMUM (RINOSSINUSITE/RINOFARINGITE AGUDA VIRAL):

A

-Antitérmicos
-Solução fisiológica salina para limpeza e desobstrução nasal
-Hidratação
-Alimentação que a criança aceitar

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2
Q

Provável hipótese diagnóstica: febre, em geral mais baixa, coriza, espirros, tosse irritativa inicial, obstrução nasal e dor de garganta, sem muitos achados no exame físico:

A

Rinofaringite viral aguda (resfriado comum)

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3
Q

Hipótese diagnóstica: febre de início súbito, mais alta, acompanhada de tosse ou dor de garganta acompanhada de pelo menos um dos seguintes sintomas: mialgia, artralgia, cefaleia.

A

Síndrome gripal

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4
Q

Etiologia + comum de gripe:

A

Viral quando sintomas + brandos: Influenza A e B, SARS-CoV-2

Bacteriano quando sintomas + agressivos

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5
Q

Manejo do tratamento na síndrome gripal:

A

A depender da etiologia:
Viral - controle de sintomar com antitérmicos, analgésicos, lavagem nasal com soro fisiológico (evitar descongestionantes e xaropes). Antiviral osetalmivir em casos de SRAG -síndrome respiratória aguda grave.

Obs: quimioprofilaxia não é recomendada se a exposição for maior que 48h
Bacteriano:

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6
Q

Escolar de 8 anos, com febre baixa, odinofagia leve e coriza hialina há cerca de 7 dias. Nas últimas 48 horas, houve piora do estado geral, aumento da intensidade e da frequência da febre, além de piora da tosse que se tornou
produtiva e mais intensa no período noturno. Refere que hoje iniciou cefaleia
frontal, em aperto, sem irradiações e que piora com a movimentação da cabeça. Mãe e criança negam otalgia ou otorréia.
Hipótese diagnóstica?

A

Rinossinusite bacteriana aguda

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7
Q

Diferença sintomatológica de rinossinusite aguda pós viral x rinossinusite bacteriana:

A

Rinossinusite aguda pós viral: sintomas >10 dias , febre ausente ou baixa, secreção nasal hialina ou levemente amarelada, tosse persistente mas sem piora, dor facial leve. Tratamento: sintomático.

Rinossinusite bacteriana: sintomas >10 dias, febre + alta, secreção purulenta, verde/amarela, tosse com piora progressiva, diurna e noturna, cefaleia intensa, localizada e pulsátil. Tem piora após melhora. Tratamento: amoxicilina com clavulanato

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8
Q

Manejo terapêutico da rinossinusite viral e bacteriana:

A

Rinossinusite viral: Lavagem nasal, corticoide nasal, sintomáticos

Rinossinusite bacteriana: Antibiótico (amoxicilina + clavulanato), corticoide inalatório

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9
Q

Sinal característico da rinossinusite na oroscopia:

A

Sinal da vela

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10
Q

Hipótese diagnóstica:
Resfriado leve há cerca de uma semana, com corrimento nasal claro e tosse ocasional. Nos
últimos dois dias, ele começou a reclamar de dor no ouvido esquerdo, que parece ter piorado
gradualmente. Ele também teve febre baixa (38,1°C) nas últimas 24 horas e parece mais irritado e
menos ativo do que o normal. Seus pais notaram que ele está puxando a orelha esquerda
frequentemente.

A

Otite Média Aguda (OMA)

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11
Q

Manejo terapêutico da OMA:

A

✔ Analgésicos (dipirona, ibuprofeno)
✔ ATB (amoxicilina 45-90 mg/kg/dia por 10 dias) de 8/8h
✔ Amox + clavulanato se refratário

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12
Q

Hipótese diagnóstica e tratamento:
Escolar de 10 anos, sexo masculino, é trazido ao pronto-socorro pediátrico com
queixa de febre alta iniciada hoje. A criança diz que há dois dias iniciou com odinofagia leve que piorou progressivamente e hoje a impede de comer. A mãe, que acompanha o paciente, refere que houve queda do estado geral e do apetite,
associadas a febre de 40 ºC e que por isso procurou atendimento hoje.
No exame físico, notou-se adenomegalia submandibular bilateral, móvel e dolorosa,
sem sinais de fistulização.

A

Faringotonsilite/amigdalite

Tratamento: Penicilina G benzatina IM dose única ou amoxicilina VO por 10 dias

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13
Q

Principal etiologia da amigdalite e teste confirmatório:

A

Viral (geralmente <3 anos) : Rinovírus
Bacteriana (geralmente >3 anos): EBHGA

Diagnóstico é Clínico: não há exame de rotina obrigatório
-Cultura
-Swab para EBHGA / Teste rápido se suspeita bacteriana

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14
Q

3 Complicações da faringotonsilite / amigdalite não tratada:

A

-Glomerulonefrite
-Febre reumática
-Escarlatina

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15
Q

Hipótese diagnóstica e agente etiológico:
Edema difuso do tecido linfático (linfadenopatia em várias cadeias) com hipertrofia importante das tonsilas palatinas, inclusive com exsudato, esplenomegalia e hepatomegalia. Rash cutâneo após uso de amoxicilina:

A

Mononucleose infecciosa causada pelo EBV (epstein barr vírus)

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16
Q

Criança de 4 anos apresentando os seguintes sinais:
✔Febre mais elevada e cefaleia

✔Dor de garganta

✔Coriza

✔Mal estar

✔Fadiga

✔Espirros

✔Congestão nasal

✔Tosse

Diagnóstico sindrômico e manejo terapêutico:

A

Síndrome Gripal de origem viral, sendo a Influenza a principal suspeita, como a criança tem < 5 anos devemos iniciar com Osetalmivir imediatamente.

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17
Q

Caso 1: Rouquidão, tosse ladrante, estridor predominantemente inspiratório e graus variados de desconforto respiratório. Hipótese diagnóstica:

Caso 2: todos os sintomas acima + tempo expiratório prolongado + sibilos. Hipótese diagnóstica:

A

Caso 1: síndrome do crupe
Caso 2: laringotraqueobronquite viral

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18
Q

Tratamento do crupe viral:

A

Crupe leve: Dexametasona oral ou IM + alta

Crupe moderado: Dexametasona oral ou IM + Epinefrina nebulizada 1:1000 + observação 3-4h

Crupe severo: Dexametasona IM + nebulização com epinefrina + suporte com oxigênio + internação

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19
Q

Radiografia cervical: Sinal da Torre (subglote afilada). Hipótese diagnóstica:

A

Síndrome do crupe

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20
Q

Hipótese diagnóstica e agente etiológico mais comum:
✔ Início súbito!
✔ Febre alta > 39°C
✔ Disfagia, sialorreia (baba excessiva)
✔ Posição de tripé (sentado, inclinado para frente)
✔ Estridor inspiratório
✔ Ausência de tosse ladrante e ausência de rouquidão

A

Supraglotite infecciosa
Haemophilus influenzae B (Hib) é o + comum

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21
Q

Hipótese diagnóstica: Radiografia cervical: Sinal do Dedo de Luva e visualização da epiglote em cereja:

A

Supraglotite infecciosa

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22
Q

Diagnóstico da supraglotite infecciosa:

A

Confirmado pela visualização direta da epiglote (epiglote em cereja).
Diagnóstico etiológico confimado com cultura direta do tecido supraglótico e hemocultura.
Radiografia lateral do pescoço: dedo de luva

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23
Q

Tratamento da supraglotite infecciosa:

A

Cefuroxima (cefalosporina de 2ª geração) + Ceftriaxona (3ª geração) + IOT

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24
Q

✔ Febre alta (>38,5°C)
✔ Estridor inspiratório e expiratório
✔ Tosse produtiva intensa
✔ Toxemia
✔ Piora rápida (não responde a epinefrina e corticoide)
✔Paciente prefere ficar sentado
Exame Físico: Visualização da traqueia (presença de exsudato purulento e malcheiroso bloqueando a luz da traqueia).
Hipótese Diagnóstica, etiologia + comum, exame confirmatório e tratamento:

A

Traqueíte Infecciosa / Crupe membranoso
Etiologia: Staphylococcus aureus + comum
Exame: cultura
Tratamento: Ceftriaxona IV + vancomicina + IOT

Exames complementares:
Rx de tórax - avaliar estreitamento traqueal
Hemograma completo: verificar infecção bacteriana
Cultura de secreção traqueal

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25
Hipótese diagnóstica: Início leve, no decorrer de 2-3 dias há evolução para sintomatologia de acometimento de via aérea inferior (tosse e taquipneia leve, chegando à dispneia, uso de musculatura acessória como a abdominal, gemência ou batimento de aleta nasal, além de hipoxemia). A ausculta respiratória pode apresentar sibilos, estertores, aumento do tempo expiratório ou até mesmo ruído de transmissão da via aérea superior.
Bronquiolite Viral Aguda Obs: (afeta principalmente lactentes - 28º dias a 2 anos)
26
Agente etiológico da bronquiolite viral aguda, como é feito o diagnóstico e o tratamento, achados no raio-x:
-VSR (vírus sincicial respiratório) -Diagnóstico é clínico (podendo ser confirmado por aspirado de nasofaringe -Rx pode ser visível hiperinsuflação pulmonar e atelectasia -Tratamento: Tratamento de suporte → controle dos sintomas. -Antivirais -Antimicrobianos (em caso de infecção oportunista)
27
Tosse paroxística, guincho inspiratório, vômitos pós-tosse, cianose, apneia, engasgo. Provável diagnóstico e agente etiológico:
Coqueluche, infecção pela Bordetella pertussis
28
Quais as fases da coqueluche e a fase que mais ocorre transmissão?
Fases clínicas: 1️⃣ Fase Catarral (1-2 semanas) → Febre baixa, coriza, tosse leve. --> Fase de maior transmissão 2️⃣ Fase Paroxística (2-6 semanas) → Tosse intensa em crises, guincho inspiratório, vômitos, cianose, apneia. 3️⃣ Fase de Convalescença (semanas a meses) → Tosse melhora gradualmente.
29
Como é feito o diagnóstico de Coqueluche:
Critério Clínico: tosse prolongada + 1 ou + sintomas clássicos da coqueluche e laboratorial condizente. Laboratorial: Cultura para B. pertussis (padrão ouro) Hemograma com leucocitose com linfocite Rx pode ter coração felpudo
30
Tratamento da coqueluche:
Azitromicina (1ª escolha); Claritromicina ( 2ª escolha), suporte (hidratação, nutrição). Casos graves: hospitalização
31
Hipótese Diagnóstica: -Paciente < 2 anos * prematuridade * idade de inicio * mais de 3 episódios nos últimos 6 meses * tosse persistente * roncos e sibilos * dispneia * cansaço * piora com alérgenos * história familiar
Lactente Sibilante
32
Critérios para internação do lactente sibilante:
Presença de sinais de insuficiência respiratória mantida após tratamento inicial (dispneia, uso de musculatura acessória, hipoxemia).
33
Conduta no paciente lactente sibilante:
Internação--> O2 cateter nasal 2L/min --> Corticoide (oral, EV ou IV) --> Salbutamol (4/4h) --> antitérmico e analgésico se necessário.
34
Hipótese Diagnóstica: -Tosse persistente e irritativa, roncos e sibilos. -Despertares noturnos com tosse. -Piora dos sintomas com exposição a alérgenos ou poluentes -Dispneia, cansaço após atividades físicas. -Sensação de aperto no peito.
Asma
35
Tratamento da asma:
Step 1: CI sob demanda + salbutamol Step2: CI diária baixa dose + salbutamol nas crises Step 3: CI dose média + formoterol Step 4: CI alta dose + formoterol
36
Qual a diferença de lactente sibilante x asma?
A idade Lactente sibilante: < 2 anos Asma: > 2 anos, geralmente já internou outras vezes
37
Tratamento do lactente sibilante:
Tratamento suporte: O2, broncodilatadores (salbutamol), corticóides sistêmicos em casos moderados/graves.
38
Qual a primeira coisa a se avaliar no bebê que acabou de nascer e quais condutas tomar?
Avaliar se tem vitalidade (RN respirando e / ou chorando + tônus em flexão) Se sim: boa vitalidade, colocar em contato pele a pele de 1-3 min e depois fazer clampeamento. Se não: fazer clampeamento imediato + passos iniciais da reanimação
39
Quais os passos iniciais da reanimação neonatal?
-Clampeamento imediato -Recepcionar em campos aquecidos -Encaminhar para sala de reanimação em fonte de calor radiante -Secar corpo e fontanela, desprezar campos úmidos, posicionar cabeça -Aspirar se necessário -Avaliar FC e padrão respiratório FC ≥ 100bpm e respiração regular, movimentos rítmicos - iniciar cuidados de rotina FC < 100bpm e / ou respiração irregular, apneia - VPP FiO2: 21%
40
Explique o passo a passo do golden minute na sala de reanimação neonatal:
1) VPP em ar ambiente (21% O2) por 30 segundos 2) Checar FC e respiração : FC ≥ 100 e Respiração regular e SatO2 adequada - suspende VPP FC < 100 ou Respiração irregular ou SatO2 inadequada - corrige técnica e avalia depois de 30s antes de adm O2 3) Caso SatO2 menor que o alvo – aumentar para 40% de O2, esperar 30 segundos para o próximo aumento Se não houver melhora aumentar FiO2 em 20 a cada 30 segundos (geralmente vai até 60% de O2 depois se nao resolveu intuba) Intubação: O2 100% VPP com cânula traqueal por 30s FC ≥ resp e sat ok : extubar se possível FC <100 ou resp irregular ou sat inadequada: verificar posição da cânula e técnica da VPP, se FC < 60bpm começa massagem cardíaca. Massagem cardíaca: 3: 1 Reavaliar a cada 60s, mantendo massagem cardíaca sincronizada com ventilação adequada. Se FC < 60 ainda : Após 1 ciclo de massagem cardíaca com VPP a 100%, realizar cateterismo umbilical venoso e adm adrenalina na dose 1 : 10.000 (1ml de adrenalina e 9 ml de SF) Obs: adrenalina EV: 0,2mL/kg adrenalina endotraqueal: 1,0mL/kg (0,1mg/kg) -Adrenalina pode ser repetida a cada 3 min - Se não melhorar com todas as medidas acima , considerar hipovolemia -Expansão com 10ml/kg de SF 0,9% em 5 a 10 min --> pode ser repetido
41
Quais os valores alvos de Sat O2 do RN?
Até 5 min de vida : 70-80% 5-10 min de vida: 80-90% > 10 min de vida: 85-95%
42
Tamanho correto da cânula traqueal e lâmina reta para intubação neonatal de um RN de 28-34 semanas e acima de 35 semanas
28-34 : cânula 3.0 e lâmina reta 0 > 34 semanas: cânula 3.5 e lâmina reta 1
43
Sobre a massagem cardíaca neonatal qual a técnica preferencial?
Com os polegares posicionados sobre o terço inferior do esterno, envolvendo o tórax com os demais dedos.
44
Sobre a massagem cardíaca neonatal, qual a relação correta para ventilações?
3:1
45
Qual a concentração inicial de O2 recomendada para recém nascido < ou = 34 semanas e > 34 semanas?
34 semanas 21% O2
46
Como medimos o parâmetro de saturação do RN ?
Oximetria de pulso pré-ductal MMS direito
47
Qual é a principal causa de falha na reanimação neonatal associada à ventilação com pressão positiva?
Má vedação da máscara facial
48
Quando deve ser indicada a intubação traqueal durante a reanimação neonatal?
Se houver necessidade de ventilação prolongada ou falha na VPP com máscara , ou necessidade de massagem cardíaca (FC< 60bpm)
49
Em que momento a adrenalina deve ser administrada durante a reanimação neonatal?
Se a FC permanecer abaixo de 60bpm após 30s de VPP eficaz e 30s de compressões torácicas.
50
Em relação ao clampeamento do cordão umbilical, qual a recomendação atual para neonato > ou = 34 semanas sem comprometimento perinatal?
Clampeamento entre 1- 3 min
51
Qual a relação entre profundidade e frequência das compressões torácicas durante a reanimação neonatal?
A frequência das compressões deve ser de pelo menos 120 por min, e a profundidade 1/3 do diâmetro ântero-posterior do tórax
52
Hipótese diagnóstica e tratamento: -Migração alveolar das larvas de helmintos levando a inflamação transitória. -Clínica de pneumonia adquirida na comunidade. -Associação com sintomas gastrintestinais. -Eosinofilia e infiltrado transitório na radiografia. -Benigna e autolimitada. -Tratamento sintomático e erradicação do parasita.
Síndrome de Loffler / Toxocaríase, diagnóstico diferencial com PAC Diagnóstico sorológico Tratamento: Albendazol
53
Hipótese diagnóstica e tratamento: Menino, 5 anos, dá entrada no pronto-socorro com quadro de dor abdominal intensa e difusa por todo o abdome. O início foi súbito há cerca de 2 horas, sem febre, com dois episódios de vômito associados. Última evacuação há 3 dias. A mãe refere que o paciente não tem alergias e nem faz uso crônico de nenhuma medicação, mas diz que está “abaixo do peso” desde os 2 anos de idade. Ao EF: REG, afebril, eupneico e taquicárdico. Na avaliação do abdome apresenta distensão, RHA muito diminuídos e dor a palpação com sinais de irritação peritoneal. HEMOGRAMA Hemoglobina : 9 Hematócrito : 25 VCM : 35 HCM : 18 RDW : 20 % Leucócitos : 12.000 Neutrófilos – 48% Linfócitos – 27% Eosinófilos – 17% Monócitos – 8% Plaquetas : 200.000 PCR: 25 Ao raio-x intestino parece empilhado
Abdome agudo obstrutivo por parasitose, possivelmente causado por Ascaris lumbricoides. Tratamento: Jejum absoluto + hidratação venosa+ SNG para descompressão gástrica + Albendazol
54
Hipótese diagnóstica e tratamento: Menino, 5 anos, morador rural, procura atendimento com queixa de dor abdominal intermitente há 3 meses, associada a diarreia aquosa ocasional. Relata episódios de prurido cutâneo e sensação de "coceira que anda" nos pés. Nos últimos dias, refere fadiga intensa e perda de peso não intencional de 5 kg. Ao exame físico apresenta lesões serpiginosas, pruriginosas, nos pés e nádegas. O hemograma mostra eosinofilia de 15%, hemoglobina normal e leve leucocitose.
Estrongiloidíase, as lesões na pele caracteriza síndrome de larva currens causada pela migração das larvas da Stronguloides stercoralis. Tratamento: Ivermectina por 2 dias + albendazol por 5-7 dias
55
Quais condições predispõem à estrongiloidíase disseminada?
Uso de corticoides ou imunossupressores. Infecção pelo HIV/AIDS ou HTLV-1. Neoplasias hematológicas (leucemias, linfomas).
56
Qual o exame diagnóstico mais indicado para confirmar estrongiloidíase?
Parasitológico de fezes (pode ser negativo em infecções leves). Pesquisa de larvas em fezes pelo método de Baermann (> 3 amostras) ou cultura em placa de ágar. Sorologia para Strongyloides stercoralis (alta sensibilidade, útil em casos oligossintomáticos).
57
Hipótese diagnóstica , exame confirmatório e tratamento: Menina, 3 anos, natural e procedente de Bauru, acompanhada da mãe. QP: “ Coceira no bumbum há uma semana ”. HMA: Paciente previamente hígida iniciou há cerca de uma semana com prurido anal importante, pior a noite, associado a corrimento vaginal discreto nas últimas 48 horas. Não há febre, diarreia ou alterações de apetite. Antecedentes: nega internações, doenças ou uso crônico de medicações. Irmã mais velha com sintomas parecidos há um mês. ISDA: mantém bom estado geral. Nega alterações de pele, gastrintestinais, urinárias ou neurológicas. Condições de vida: casa de alvenaria em zona urbana, água encanada e esgoto tratado. Ao EF: BEG, com antropometria e DNPM adequados para idade e sinais vitais normais. Na inspeção apresenta hiperemia em região perianal e em introito vaginal, com escoriações discretas, sem sangramentos ativos. Hímen íntegro. Restante do exame sem alterações.
Oxiuríase / enterobíase Tratamento: Albendazol Exame: fita gomada
58
Infecção parasitária que pode causar prolapso retal + anemia ferropriva
Tricuríase Tratamento com albendazol
59
Hipótese diagnóstica e tratamento: Homem jovem + dor em QSD + hepatomegalia + febre + leucocitose + Torres Homem + lesão ''fria'' única em lobo direito
Amebíase, diagnóstico feito por imagem + sorologia Tratamento: metronidazol
60
É correto prescrever tratamento antiparasitário profilático?
Depende da incidência.. Alto risco (> 50%) posso fazer 2x/ ano Risco moderado ( > 20% e <50%) faço 1x por ano Baixo risco (<20%) tratamento individualizado
61
Quais os valores séricos de bilirrubina no neonatal para ser considerado um quadro de hiperbilirrubinemia?
Bilirrubina total ≥ 5 mg/dL/dia ou 0,5/ h → Já é considerada elevada no recém-nascido. Hiperbilirrubinemia significativa: ≥ 12 mg/dL em neonatos a termo (com mais de 24h de vida). Grave/Severa ≥ 20 mg/dL → Risco aumentado de kernicterus (encefalopatia bilirrubínica). Extrema: BT total ≥ 25 mg/dL → Alto risco de toxicidade no sistema nervoso central.
62
Critérios para Hiperbilirrubinemia Patológica 🚨
Aparecimento precoce (< 24 horas de vida). Aumento maior que 0,5 mg/dL por hora ou 5 mg/dL por dia. Bilirrubina direta (conjugada) ≥ 2 mg/dL ou ≥ 10% da bilirrubina total (sugere colestase). Persistência por mais de 2 semanas em RN a termo ou mais de 3 semanas em prematuros.
63
Características da hiperbilirrubinemia fisiológica:
Início tardio (após 24 horas) Pico entre o 3o e 4o dias de vida Bilirrubinemia total (BT) máxima de 12 mg/dL Hiperbilirrubinemia indireta
64
Como é dividida as zonas de Kramer?
Zona 1 (cabeça até linha mamilar): BT= 6mg/dL Zona 2 (pescoço até umbigo): BT = 9 mg/dL Zona 3 (cicatriz umbilical até raíz de coxa): BT = 12mg/dL Zona 4 (braços e pernas): BT = 15 mg/dL Zona 5 (planta dos pés + mãos): BT = 18 mg/dL ou mais
65
De acordo com a história natural da hiperbilirrubinemia em N a termo, qual a data de pico da BT?
Entre 3º e 5º dia, depois começa a decair
66
Qual a complicação mais preocupante da icterícia neonatal?
Encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)
67
Quais exames solicitados para investigação de icterícia precoce?
-Bilirrubina total de frações -Tipagem sanguínea -Coombs direto -Hemoglobina e hematócrito -Reticulócitos
68
Cite 5 causas de icterícia no neonato:
-Incompatibilidade ABO -mãe O e bb A ou B -Incompatibilidade Rh mãe - e bb + (coombs direto positivo) -Deficiência de G6PD -Icterícia por leite materno (bb saudável e feliz) -Icterícia do leite materno / hipoalimentação (bb irritado com dificuldade de ganho de peso)
69
Qual local preferível para avaliação da bilirrubina transcutânea?
Esterno da criança
70
Indicação de Fototerapia de acordo com as seguintes faixas etárias e horas de vida: 35-37 semanas com 24h, 48h e 72h > ou = 38 semanas com 24h, 48h e 72h
35-37 semanas: 24h : 8mg/dl 48h: 11 mg/dl 72h: 13 mg/dl > ou = 38 semanas: 24h = 10 mg/dl 48h = 13 mg/dl 72h = 15 mg/dl
71
Cite os valores de glicose considerada hipoglicêmica no RN:
0-4h de vida: <25-40 mg/dL 4 a 24h de vida: <35 mg/dL após 24h de vida: <45 mg/dL
72
Sinais e sintomas do RN com hipoglicemia:
tremores, irritabilidade, letargia, sucção fraca, apneia, cianose, convulsões.
73
Quais os fatores de risco que podem causar hipoglicemia no RN?
-Prematuros -PIG, baixo peso -Macrossômicos -GIG -Policitêmicos
74
Tratamento da hipoglicemia no RN assintomático:
🔹 <4 h de vida: limite de HGT = 25 mg/dL se > 4h a 24h de vida limite de HGT = 35 mg/dL ✔ Amamentação na 1h → Repetir glicemia em 30 min depois da amamentação ✔ Se persistir < alvo → alimentar e repetir HGT em 1h ✔Se HGT < alvo ainda →oferecer SG 10% EV VIG 4-8 mg/kg/min e repetir HGT Se melhorou: monitorizar Resumindo: -Aleitamento materno precoce de assintomático -Glicose oral (ex: dextrose) ou EV conforme necessidade -Infusão contínua de glicose IV se refratário
75
Tratamento da hipoglicemia no neonatal sintomático:
Reposição EV de glicose: * Bolus/ Push de glicose: 200mg/kg (2ml/kg de SG 10%) em 2-3 minutos. * Manutenção: 6-8 mg/kg/min * A concentração máxima de glicose administrada via periférica é 12,5%, no cateter venoso central 25%.
76
Como manejar a hipoglicemia refratária neonatal?
-Aumentar glicose VIG > 12 mg/kg/min + investigar causas metabólicas (dosar insulina, glucagon, GH, cortisol, ACTH e T4) O tratamento pode ser feito utilizando glicocorticoide em casos de insuficiência adrenal
77
RN sintomático e glicemia < 40 --> Glicose EV Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
78
RN com perda de peso >10% com pouco tempo de vida, icterícia em zona IV de Kramer , mãe A rh negativo, RN O Rh positivo, coombs direto negativo. A icterícia se deve a :
Hipoalimentação . O RN em questão apresenta incompatibilidade Rh, porém sem doença hemolítica, pois o Coombs direto é negativo. A criança desenvolveu uma icterícia siológica agravada por hipoalimentação, pois podemos perceber uma grande perda de peso (>10%) com 48 horas de vida, ou seja, isso levou a um aumento do ciclo êntero-hepático.
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RN 48h de vida, 2100g , com tremores, hipoatividade, glicemia de 24mg/dl. Hipótese diagnóstica e conduta:
Hipoglicemia sintomática, deverá ser imediatamente tratado com push de glicose 10% 4,2 ml (2 ml x 2,1) seguido de infusão contínua com uma VIG de 6-8mg/kg/min.
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A meningite do tipo viral ocorre preferencialmente em crianças entre 2 e 7 anos. Cite 2 agentes etiológicos comuns de causar a meningite viral:
-Echovírus -Coxsackie
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Tríade clássica da meningite:
Febre, cefaleia e vômito
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Cite 3 manobras que podemos realizar no paciente com suspeita de meningite:
Kernig, Brudzinsk e Lasègue
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Exame laboratorial para confirmação da meningite:
-Cultura -Bacterioscopia direta do LCR (padrão-ouro) -Hemocultura
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Achados no LCR de meningite viral x bacteriana:
Bacteriana: Leucócitos > 1000 Predomínio de neutrófilos Glicose reduzida (<30) Proteína aumentada Cultura positiva Viral: Leucócitos <1000 Predomínio de linfócitos Glicose normal ou levemente diminuída Proteínas normais ou levemente diminuídas Cultura negativa
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Tratamento da meningite bacteriana:
Ceftriaxona 12/12h + Vancomicina de 6/6h + Dexametasona
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A meningite bacteriana é causada por qual agente etiológico?
Pela bacteria Neisseria meningitidis (meningococo)
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Tríade de sintomas da pneumonia na criança:
Tosse Febre Taquipneia
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Exame para confirmar pneumonia na criança:
Diagnóstico é clínico , podendo ser solicitado os seguintes exames complementares: swab de nasofaringe, rx de tórax, hemocultura.
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Tratamento ambulatorial e hospitalar da pneumonia:
Ambulatorial: amoxicilina 50mg/kg/dia de 8/8h por 7-10 dias Hospitalar: ampicilina ou penicilina cristalina Se < 2 meses: penicilina cristalina + gentamicina
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Quais os critérios de internação para pneumonia?
-Idade inferior a 2 meses -Toxemia ou quadro séptico -Hipoxemia que requer adm de O2 suplementar -IRA -Incapacidade de tolerar medicação via oral -Presença de complicações (derrame pleural, abcesso pulmonr, pneumatoceles, cavitações, pneumotórax)
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Complicações que podem ocorrer na pneumonia:
-Derrame -Empiema -Abcesso pulmonar -PNM necrosante
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Hipótese diagnósitca, agente etiológico, teste para confirmação e tratamento: -Febre vespertina acima de 38ºC -Inapetência e emagrecimento -Tosse crônica com piora progressiva -Irritabilidade
Hip Diagnóstica: tuberculose Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis Diagnóstico: clínico + PPD + cultura para BK Tratamento: Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida
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Quais as etapas da sequência rápida de intubação (SRI) ?
1) Planejamento do procedimento 2) Anamnese e Exame Físico direcionados ao procedimento 3) Preparo e Teste dos Equipamentos 4) Posicionamento do paciente e avaliação da via aérea 5) Pré oxigenação 6) Pré medicação 7) Medicação: sedação, analgesia e bloqueio muscular 8) Confirmação da intubação
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Uma vez realizada a intubação, o próximo passo é confirmar a posição do tubo na via aérea que deve estar localizado:
1 cm da Carina
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O teste do pezinho rastreia quais doenças?
-Fenilcetonúria -Hipotireoidismo congênito -Anemia falciforme -Fibrose cística -Hiperplasia adrenal congênita -Deficiência de biotinidase -Toxoplasmose congênita
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Hidrocefalia, corioretinite, calcificações intracranianas 🡪 (TRÍADE SABIN) e elevada proteinorraquia são complicações de qual patogenia? Como é feito o diagnóstico e qual o tratamento?
Toxoplasmose Congênita Diagnóstico: Teste de aglutinação ISAGA (padrão-ouro), PCR Tratamento: Sulfadiazina + Pirimetamina + ácido fólico por 12 meses
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Hipótese diagnóstica: ➢Doença cutânea inflamatória crônica. ➢Etiologia multifatorial, que se manifesta clinicamente com prurido muitas vezes incapacitante, lesões recorrentes do tipo eczema, xerose e que pode evoluir para liquenificação.
Dermatite Atópica
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Como é feito o diagnóstico de dermatite atópica?
Clínico ( anamnese + exame físico) ➢ Teste de puntura ➢ Ige sérica específica ➢ Biópsia de pele
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Tratamento não farmacológico e farmacológico da dermatite atópica:
Não farmacológico: controle ambiental + psicológico Farmacológico: corticóides tópicos, imunoterapia, imunobiológico
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Hipótese diagnóstica: Inflamação da mucosa nasal. ➢Obstrução nasal. ➢Prurido. ➢Espirros. ➢Rinorréia /Coriza. ➢Hiposmia. ➢Cefaleia ➢Tosse ➢Pregas de Dennie-morgan e olheiras
Rinite alérgica
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