REVISÃO TABELA Flashcards
(101 cards)
PLANO TERAPÊUTIPO DO RESFRIADO COMUM (RINOSSINUSITE/RINOFARINGITE AGUDA VIRAL):
-Antitérmicos
-Solução fisiológica salina para limpeza e desobstrução nasal
-Hidratação
-Alimentação que a criança aceitar
Provável hipótese diagnóstica: febre, em geral mais baixa, coriza, espirros, tosse irritativa inicial, obstrução nasal e dor de garganta, sem muitos achados no exame físico:
Rinofaringite viral aguda (resfriado comum)
Hipótese diagnóstica: febre de início súbito, mais alta, acompanhada de tosse ou dor de garganta acompanhada de pelo menos um dos seguintes sintomas: mialgia, artralgia, cefaleia.
Síndrome gripal
Etiologia + comum de gripe:
Viral quando sintomas + brandos: Influenza A e B, SARS-CoV-2
Bacteriano quando sintomas + agressivos
Manejo do tratamento na síndrome gripal:
A depender da etiologia:
Viral - controle de sintomar com antitérmicos, analgésicos, lavagem nasal com soro fisiológico (evitar descongestionantes e xaropes). Antiviral osetalmivir em casos de SRAG -síndrome respiratória aguda grave.
Obs: quimioprofilaxia não é recomendada se a exposição for maior que 48h
Bacteriano:
Escolar de 8 anos, com febre baixa, odinofagia leve e coriza hialina há cerca de 7 dias. Nas últimas 48 horas, houve piora do estado geral, aumento da intensidade e da frequência da febre, além de piora da tosse que se tornou
produtiva e mais intensa no período noturno. Refere que hoje iniciou cefaleia
frontal, em aperto, sem irradiações e que piora com a movimentação da cabeça. Mãe e criança negam otalgia ou otorréia.
Hipótese diagnóstica?
Rinossinusite bacteriana aguda
Diferença sintomatológica de rinossinusite aguda pós viral x rinossinusite bacteriana:
Rinossinusite aguda pós viral: sintomas >10 dias , febre ausente ou baixa, secreção nasal hialina ou levemente amarelada, tosse persistente mas sem piora, dor facial leve. Tratamento: sintomático.
Rinossinusite bacteriana: sintomas >10 dias, febre + alta, secreção purulenta, verde/amarela, tosse com piora progressiva, diurna e noturna, cefaleia intensa, localizada e pulsátil. Tem piora após melhora. Tratamento: amoxicilina com clavulanato
Manejo terapêutico da rinossinusite viral e bacteriana:
Rinossinusite viral: Lavagem nasal, corticoide nasal, sintomáticos
Rinossinusite bacteriana: Antibiótico (amoxicilina + clavulanato), corticoide inalatório
Sinal característico da rinossinusite na oroscopia:
Sinal da vela
Hipótese diagnóstica:
Resfriado leve há cerca de uma semana, com corrimento nasal claro e tosse ocasional. Nos
últimos dois dias, ele começou a reclamar de dor no ouvido esquerdo, que parece ter piorado
gradualmente. Ele também teve febre baixa (38,1°C) nas últimas 24 horas e parece mais irritado e
menos ativo do que o normal. Seus pais notaram que ele está puxando a orelha esquerda
frequentemente.
Otite Média Aguda (OMA)
Manejo terapêutico da OMA:
✔ Analgésicos (dipirona, ibuprofeno)
✔ ATB (amoxicilina 45-90 mg/kg/dia por 10 dias) de 8/8h
✔ Amox + clavulanato se refratário
Hipótese diagnóstica e tratamento:
Escolar de 10 anos, sexo masculino, é trazido ao pronto-socorro pediátrico com
queixa de febre alta iniciada hoje. A criança diz que há dois dias iniciou com odinofagia leve que piorou progressivamente e hoje a impede de comer. A mãe, que acompanha o paciente, refere que houve queda do estado geral e do apetite,
associadas a febre de 40 ºC e que por isso procurou atendimento hoje.
No exame físico, notou-se adenomegalia submandibular bilateral, móvel e dolorosa,
sem sinais de fistulização.
Faringotonsilite/amigdalite
Tratamento: Penicilina G benzatina IM dose única ou amoxicilina VO por 10 dias
Principal etiologia da amigdalite e teste confirmatório:
Viral (geralmente <3 anos) : Rinovírus
Bacteriana (geralmente >3 anos): EBHGA
Diagnóstico é Clínico: não há exame de rotina obrigatório
-Cultura
-Swab para EBHGA / Teste rápido se suspeita bacteriana
3 Complicações da faringotonsilite / amigdalite não tratada:
-Glomerulonefrite
-Febre reumática
-Escarlatina
Hipótese diagnóstica e agente etiológico:
Edema difuso do tecido linfático (linfadenopatia em várias cadeias) com hipertrofia importante das tonsilas palatinas, inclusive com exsudato, esplenomegalia e hepatomegalia. Rash cutâneo após uso de amoxicilina:
Mononucleose infecciosa causada pelo EBV (epstein barr vírus)
Criança de 4 anos apresentando os seguintes sinais:
✔Febre mais elevada e cefaleia
✔Dor de garganta
✔Coriza
✔Mal estar
✔Fadiga
✔Espirros
✔Congestão nasal
✔Tosse
Diagnóstico sindrômico e manejo terapêutico:
Síndrome Gripal de origem viral, sendo a Influenza a principal suspeita, como a criança tem < 5 anos devemos iniciar com Osetalmivir imediatamente.
Caso 1: Rouquidão, tosse ladrante, estridor predominantemente inspiratório e graus variados de desconforto respiratório. Hipótese diagnóstica:
Caso 2: todos os sintomas acima + tempo expiratório prolongado + sibilos. Hipótese diagnóstica:
Caso 1: síndrome do crupe
Caso 2: laringotraqueobronquite viral
Tratamento do crupe viral:
Crupe leve: Dexametasona oral ou IM + alta
Crupe moderado: Dexametasona oral ou IM + Epinefrina nebulizada 1:1000 + observação 3-4h
Crupe severo: Dexametasona IM + nebulização com epinefrina + suporte com oxigênio + internação
Radiografia cervical: Sinal da Torre (subglote afilada). Hipótese diagnóstica:
Síndrome do crupe
Hipótese diagnóstica e agente etiológico mais comum:
✔ Início súbito!
✔ Febre alta > 39°C
✔ Disfagia, sialorreia (baba excessiva)
✔ Posição de tripé (sentado, inclinado para frente)
✔ Estridor inspiratório
✔ Ausência de tosse ladrante e ausência de rouquidão
Supraglotite infecciosa
Haemophilus influenzae B (Hib) é o + comum
Hipótese diagnóstica: Radiografia cervical: Sinal do Dedo de Luva e visualização da epiglote em cereja:
Supraglotite infecciosa
Diagnóstico da supraglotite infecciosa:
Confirmado pela visualização direta da epiglote (epiglote em cereja).
Diagnóstico etiológico confimado com cultura direta do tecido supraglótico e hemocultura.
Radiografia lateral do pescoço: dedo de luva
Tratamento da supraglotite infecciosa:
Cefuroxima (cefalosporina de 2ª geração) + Ceftriaxona (3ª geração) + IOT
✔ Febre alta (>38,5°C)
✔ Estridor inspiratório e expiratório
✔ Tosse produtiva intensa
✔ Toxemia
✔ Piora rápida (não responde a epinefrina e corticoide)
✔Paciente prefere ficar sentado
Exame Físico: Visualização da traqueia (presença de exsudato purulento e malcheiroso bloqueando a luz da traqueia).
Hipótese Diagnóstica, etiologia + comum, exame confirmatório e tratamento:
Traqueíte Infecciosa / Crupe membranoso
Etiologia: Staphylococcus aureus + comum
Exame: cultura
Tratamento: Ceftriaxona IV + vancomicina + IOT
Exames complementares:
Rx de tórax - avaliar estreitamento traqueal
Hemograma completo: verificar infecção bacteriana
Cultura de secreção traqueal