VALVOPATIAS Flashcards

(30 cards)

1
Q

Quais são as válvulas atrioventriculares?
E as semilunares

A

AV: Tricúspide e mitral (bicúspide)
SL: Pulmonar e aórtica

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2
Q

Quais válvulas se abrem ou fecham durante a sístole?
E na diástole?

A

Sístole: AV fecham, SL abertas
Diástole: AV abrem, SL fechadas

B1 - TUM (AV FECHAM) B2 - TA (SL FECHAM)

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3
Q

O que é estenose? Qual sobrecarga e bulha específica?
E insuficiência?

A

Estenose: dificuldade em abrir. B4, pressão
Insuficiência: dificuldade em fechar. B3, volume

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4
Q

O que é desdobramento de 2ª bulha fisiológico, fixo e paradoxal?

A

Fisiológico: pela inspiração profunda, aumento do RV e atraso de P2 (componente pulmonar da B2)
Fixo: por BRD (se acentua) ou CIA (se mantém)
Paradoxal: desaparece na inspiração profunda, por já havia um A2 atrasado. BRE e estenose aórtica

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5
Q

Manobras para ausculta de sobre

A

Valsalva - reduz RV e sopro
Agachamento - aumenta RV e sopro
Handgrip - aumenta pós-carga e insuficiência aórtica
Vasodilatadores - reduz RV e aumenta estenose aórtica
Inspiração/rivero carvalho - aumenta sopros à direita

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6
Q

Principais causas de cada valvopatia

A

ESTENOSE MITRAL
— febre reumática crônica (95%), idosos
INSUFICIENCIA MITRAL
— febre reumática aguda, endocardite, IAM, prolapso de valva mitral
ESTENOSE AÓRTICA
— doença degenerativa por calcificação, valvula bicuspide
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
— aterosclerose, sínd Marfan, dissecção

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7
Q

Clínica da estenose mitral

A

FA, disfagia, dispneia à taquicardia

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8
Q

Fisiopatologia estenose mitral

A

Válvula não abre bem –> aumenta a pressão atrial E –> aumenta a pressão pulmonar –> aumenta a pressão no VD + fibrose de arteríolas pulmonares (HAP reativa irreversível)

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9
Q

Alterações na ausculta na estenose mitral

A

Sopro (dificuldade para abrir, as AV abrem na diástole) diastólico em ruflar, Hiperfonese de b1 (fecha com mais força)
Estalido de abertura
Reforço pré-sistólico

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10
Q

Alterações no ECG, ECO e RX tórax na estenose mitral

A

ECG: SAE. Índice de morris = fase neg da P em V1>1mm². P bífida. P>120ms

ECO: área valvar < 1,5cm²= grave

RX de tórax: sinal da bailarina e duplo contorno

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11
Q

Tratamento da estenose mitral

A

Beta bloqueador
Diuréticos

CX se: < 1,5cm² + sintomas ou FE reduzida
– escore block > 8

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12
Q

Qual a classificação da gravidade das valvulopatias?
Quando há indicação cirúrgica?

A

Classificação: leve/moderada e assintomática; grave e assintomática; grave e sintomática

Indicação de cirurgia: doença grave sintomática, grave com FE reduzida, grave com outra indicação cirúrgica por outro motivo

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13
Q

Fisiopatologia da insuficiência mitral

A

A válvula não fecha bem –> sangue reflui para o átrio –> esse sangue extra entra no VE = sobrecarga de volume

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14
Q

Fase compensada X descompensada da insuficiência mitral

A

Compensada
— Aumento da complacência do AE e VE
— Aumento da pré-carga ventricular
— Paciente assintomático

Descompensada
— FE <60%
— Sintomático

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15
Q

Clínica da insuficiência mitral

A

Hipertrofia ventricular excêntrica = VE dilatado + IC esquerda — dispneia e ortopneia

FA, disfagia, rouquidão

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16
Q

Como é a ausculta na insuficiência mitral?

A

Sopro holossitólico em barra + irradiação para axila
B3, ictus VE desviado

  • se a causa for por prolapso valvar: clique mesossistólico, pela projeção do aparato
17
Q

Como é o ECG, ECO e RX de tórax na insuficiência mitral?

A

ECG: SVE e SAE

RX: VE e AE aumentados

ECO: fração regurgitante maior ou igual a 50% é grave

18
Q

O que acontece com a musculatura do coração na estenose? e na insuficiência?

A

Na estenose, há aumento de pressão (B4) então o coração precisa de mais força - hipertrofia ventricular concêntrica

Na insuficiência, ele fica com aumento de volume (B3), então precisa dilatar para ter mais espaço - hipertrofia excêntrica

19
Q

Tratamento da insuficiência mitral

A

Tratar a IC
Cirurgia se FR igual ou maior a 50% e sintomas ou FE reduzida

20
Q

Qual a clínica da estenose aórtica?

A

Angina + síncope + dispneia por IC

21
Q

Fisiopatologia da estenose aórtica

A

Inicia aumentando a força do coração com hipertrofia concêntrica –> após, perde essa contratilidade e passa a ficar dilatado, daí iniciam os sintomas de IC

22
Q

Como é a ausculta na estenose aórtica

A

Sopro mesossistólico em diamante + irradiação para carótidas + B4

Desdobramento paradoxal de B2

Pulso parvus e tardus (baixa amplitude e longa duração)

Fenomeno de Gallavardin = sopro sistólico em foco mitral por transmissão de vibração

23
Q

Como é o ECG, RX de tórax e eco na estenose mitral/

A

ECG: SVE (padrão de strain)

RX tórax: calcificação e dilatação cardíaca

Ecocardiograma: grave se área valvar < 1 cm², vel jato maior ou igual a 4m/s, gradiente médio maior ou igual a 40 mmHg

24
Q

Tratamento da estenose aórtica

A

Evitar betabloqueadores
Apenas alívio sintomático com medicações
Cx se área valvar < 1,5 e sintomas ou FE reduzida

25
Fisiopatologia da insuficiência aórtica
Retorno do sangue para o VE, aumentando se volume e, assim, causando hipertrofia excêntrica = IC
26
Clínica da insuficiência aórtica
IC esquerda + isquemia
27
Fase compensada X descompensada da insuficiência mitral
Compensada: palpitações ou assintomático Descompensada: dispneia, ortopneia, fadiga, tontura e angina noturna (bradicardia-dependente)
28
Como é a ausculta na insuficiência aórtica?
Sopro protodiastólico Sopro de austin-flint (sangue refluido leva a estenose mitral funcional - sem lesão e sem hiperfonese de B1) Ictus de VE desviado. B3 PA divergente (hipertensão sistólica e redução da PA diastólica, se maior que 60mmHg chama-se sinal de Hill) Pulsações, como a martelo d'água --- sinal de musset, muller, quincke, traube
29
Como é o ECG, RX de tórax e ecocardiograma na insuficiência aórtica?
ECG: SVE RX tórax: cardiomegalia ECO: se fração regurgitante maior ou igual a 50% = grave
30
Tratamento na insuficiência aórtica
Vasodilatador para o paciente sintomático - como BCC e iECA, pois "a periferia dilatada ajuda o sangue a fluir para frente" Se grave no eco = troca valvar