1 - Precisamos falar sobre desigualdades Flashcards
Afinal, precisamos mesmo discutir as desigualdades? As desigualdades são mesmo um problema? Por quê?
Afinal, precisamos mesmo discutir as desigualdades? As desigualdades são mesmo um problema? Por quê?
Desigualdade e pobreza são noções próximas, porém distintas.
A pobreza é uma condição absoluta, referente à privação de um indivíduo ou grupo às condições básicas para uma vida digna. Pode ser medida pela renda ou pela definição das necessidades básicas.
A desigualdade é relativa. pode ser entendida a partir de observações quanto ao tratamento dado por uma sociedade aos diversos grupos que a compõem. Quanto maior a diferença entre os que têm maise os que têm menos, maior a desigualdade.
Desigualdade e pobreza são noções próximas, porém distintas.
A pobreza é uma condição absoluta, referente à privação de um indivíduo ou grupo às condições básicas para uma vida digna. Pode ser medida pela renda ou pela definição das necessidades básicas.
A desigualdade é relativa. pode ser entendida a partir de observações quanto ao tratamento dado por uma sociedade aos diversos grupos que a compõem. Quanto maior a diferença entre os que têm mais
e os que têm menos, maior a desigualdade.
A permanência de níveis altos de desigualdade compromete de maneiras diversas o funcionamento das sociedades modernas.
O caráter disruptivo da desigualdade sobre a coesão, a convivência e a prosperidade de uma sociedade fica claro quando comparamos os países.
A desigualdade provoca nos indivíduos de uma sociedade sensações de domínio e subordinação, superioridade e inferioridade que causam efeitos prejudiciais no convívio social.
Em sociedades muito desiguais, a autopromoção, assim como a vaidade, a ostentação, e o orgulho são mais perceptíveis que a modéstia ou a empatia. O
senso de coletividade é substituído por um modo de vida individualista.
A permanência de níveis altos de desigualdade compromete de maneiras diversas o funcionamento das sociedades modernas.
O caráter disruptivo da desigualdade sobre a coesão, a convivência e a prosperidade de uma sociedade fica claro quando comparamos os países.
A desigualdade provoca nos indivíduos de uma sociedade sensações de domínio e subordinação, superioridade e inferioridade que causam efeitos prejudiciais no convívio social.
Em sociedades muito desiguais, a autopromoção, assim como a vaidade, a ostentação, e o orgulho são mais perceptíveis que a modéstia ou a empatia. O
senso de coletividade é substituído por um modo de vida individualista.
A desigualdade corrói a confiança e divide as pessoas. A qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos são potencializados em sociedades menos desiguais.
Confiar no outro e manter um senso de comunidade faz com que os indivíduos sintam menos medo uns dos outros, seja ao caminhar por grandes cidades, seja
ao firmar um contrato de negócios.
A desigualdade corrói a confiança e divide as pessoas. A qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos são potencializados em sociedades menos desiguais.
Confiar no outro e manter um senso de comunidade faz com que os indivíduos sintam menos medo uns dos outros, seja ao caminhar por grandes cidades, seja
ao firmar um contrato de negócios.
É difícil encontrar, em nações muito desiguais, grupos de amigos diversos, formados por ricos e pobres, negros e brancos, mulheres e homens.
É difícil encontrar, em nações muito desiguais, grupos de amigos diversos, formados por ricos e pobres, negros e brancos, mulheres e homens.
O senso de comunidade percebido em sociedades menos desiguais faz com que seus membros sejam mais dispostos a doar seu tempo para ajudar o outro.
Além disso, seus indivíduos são mais propensos a acreditar em um maior compartilhamento cultural e a valorizar o que há de diverso.
O senso de comunidade percebido em sociedades menos desiguais faz com que seus membros sejam mais dispostos a doar seu tempo para ajudar o outro.
Além disso, seus indivíduos são mais propensos a acreditar em um maior compartilhamento cultural e a valorizar o que há de diverso.
Uma sociedade em que todos desconfiam de todos e na qual o outro é visto como um rival ou, pior, uma ameaça, é uma sociedade conflagrada, onde o medo,
a força, a violência ou a repressão passam a fazer parte do cotidiano das pessoas.
Os índices de violência tendem a ser maiores em sociedades mais desiguais.
Gráficos mostram que, quanto maior o índice de Gini (que mede a desigualdade), maior o número de homicídios.
Quanto maior a desigualdade, maior a proporção dos habitantes encarcerados em um país.
O Brasil está entre os piores países.
Uma sociedade em que todos desconfiam de todos e na qual o outro é visto como um rival ou, pior, uma ameaça, é uma sociedade conflagrada, onde o medo,
a força, a violência ou a repressão passam a fazer parte do cotidiano das pessoas.
Os índices de violência tendem a ser maiores em sociedades mais desiguais.
Gráficos mostram que, quanto maior o índice de Gini (que mede a desigualdade), maior o número de homicídios.
Quanto maior a desigualdade, maior a proporção dos habitantes encarcerados em um país.
O Brasil está entre os piores países.
SOBRE DESIGUALDADE E CRESCIMENTO ECONÔMICO
Segundo trabalho recente publicado pelo FMI, há um efeito negativo da desigualdade sobre o crescimento econômico, quando se observa o médio e longo prazo; além disto, países com alta desigualdade tendem experimentar períodos mais curtos de crescimento econômico, ou seja, a desigualdade torna o crescimento menos sustentável.
Não foram encontradas evidências de que a redistribuição por meio de impostos e transferências afete negativamente o crescimento econômico.
SOBRE DESIGUALDADE E CRESCIMENTO ECONÔMICO
Segundo trabalho recente publicado pelo FMI, há um efeito negativo da desigualdade sobre o crescimento econômico, quando se observa o médio e longo prazo; além disto, países com alta desigualdade tendem experimentar períodos mais curtos de crescimento econômico, ou seja, a desigualdade torna o crescimento menos sustentável.
Não foram encontradas evidências de que a redistribuição por meio de impostos e transferências afete negativamente o crescimento econômico.
O Brasil apresenta uma das maiores desigualdades de renda do mundo.
o Brasil fica mal posicionado não só em termos mundiais, mas também quando comparado a outros países da América Latina, que viveram processos de formação social mais similares ao nosso.
Isso prova que a desigualdade não é uma condenação ou um destino, mas resultante de escolhas que as sociedades fazem.
O Brasil apresenta uma das maiores desigualdades de renda do mundo.
o Brasil fica mal posicionado não só em termos mundiais, mas também quando comparado a outros países da América Latina, que viveram processos de formação social mais similares ao nosso.
Isso prova que a desigualdade não é uma condenação ou um destino, mas resultante de escolhas que as sociedades fazem.
No caso do Brasil, a queda no Índice de Gini a partir do começo dos anos 2000 é evidente.
Contudo, desde 2015 há forte queda na renda dos trabalhadores.
A desigualdade de renda vai completar em 2018 três anos seguidos de alta, o que não ocorria desde 1989.
No caso do Brasil, a queda no Índice de Gini a partir do começo dos anos 2000 é evidente.
Contudo, desde 2015 há forte queda na renda dos trabalhadores.
A desigualdade de renda vai completar em 2018 três anos seguidos de alta, o que não ocorria desde 1989.
