7 Equipamentos Flashcards

Monitores PA ECG Oximetria, Funcao NM, Profundidade anestesica Espectograma, AULA 3 40MIN

1
Q

Como regra utiliza-se um manguito com a largura de 1,2 vez (20%) o diâmetro do braço para aferir a PA. Se o manguito for mais estreito, a pressão apresentará valores artificialmente ___1___.

A

Elevados

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2
Q

A posição do membro onde está instalado o manguito, em relação ao coração, interfere no valor da medida a ser interpretado. Caso o posicionamento do paciente obrigue essa medição, um novo cálculo da pressão deverá ser realizado. Como e’ feito este calculo?

A

Como 10 cm de altura equivale a 7,3 mmHg, se o manguito estiver abaixo do nível do coração, para cada 10 cm de altura, diminuem-se, aproximadamente, 7mmHg; de modo inverso, para cada 10 cm de altura acima do nível do coração, acrescentam-se, aproximadamente, 7mmHg ao valor da pressão medida.

BASES

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3
Q

Sobre a monitorizacao dos BNM, os principais locais de colocação dos eletrodos, os nervos estimulados e suas respostas são:

A
  • eletrodo negativo mais distalmente ao nervo (geralmente o preto ou marrom)
  • ulnar > fibular

BASES

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4
Q

A atividade elétrica do sistema nervoso avaliada predominantemente pelo índice BIS (sem considerar outros possíveis componentes, como taxa de supressão, espectrograma ou ambos), isoladamente ou em combinação com outras variáveis, como PAM e percentual da CAM, tem uma fraca associação com mortalidade (2 B).

  • V ou F
A

Verdadeiro

Consenso Brasileiro sobre Monitoração da Profundidade Anestésica, 2015

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5
Q

A monitoração da profundidade anestésica com o monitor BIS facilita a titulação dos anestésicos e diminui a exposição do cérebro do idoso a doses elevadas dos agentes anestésicos e, assim, pode contribuir para redução de DPO (1 A) e DCPO (2 A e 2 B).

* V ou F

A

Verdadeiro

Consenso Brasileiro sobre Monitoração da Profundidade Anestésica, 2015

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6
Q

Para a prevenção do despertar intraoperatório, o uso de monitores da atividade elétrica cerebral é sugerido para pacientes de alto risco sob anestesia geral balanceada (2 B). Para pacientes sob anestesia venosa total, uma vez que constitui fator de risco para o despertar intraoperatório, o uso da monitoração da atividade elétrica cerebral é alta- mente recomendado (1 A).

* V ou F

A

Verdadeiro

Consenso Brasileiro sobre Monitoração da Profundidade Anestésica, 2015

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7
Q

O que é o Coeficiente de Damping na PAI e como é avaliado?

A
  • “Amortecimento” na linha arterial
  • avaliado pelo teste de Flush
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8
Q

Como interpretar as curvas abaixo de PAI?

A
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9
Q

O que é a Lei de Fick e qual a importancia nos monitores de pressao?

A
  • Principio de conservacao de massa (area sobre a curva)
  • determinado pelo volume de ejeção do ventrículo esquerdo, resistencia vascular sistêmica, complacência cortiça e fenomeno de reflexo de onda
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10
Q

Como calcular o Delta PP?

A

(PPMax - PPMin) / PPmedia

PPMedia = (PPmax - PPmin/2)

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11
Q

Sobre as ondas de PVC, como interpretar os achados?

  1. sem onda A, onda C proeminente
  2. desaparecimento da onda C
  3. perda da onda A
A
  1. Regurgitacao tricuspide
  2. Estenose tricuspide
  3. FA
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12
Q

O que significa cada onda da PVC?

A

A. contracao atrial
C. contracao isovolumetrica com fechamento da válvula tricúspide
X. ejecao ventricular (mecanismo de succao)
V. onda de enchimento passivo (atrio volta a encher)
Y. abertura das válvulas AV e o fluxo escoa para o ventrículo.

Tudo o que vai de encontro do cateter, tem pressao positiva. Tudo o que faz o contrario, tem onda negativa.

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13
Q

O que significam as areas abaixo de capnometria?

A
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14
Q

Como interpretar as curvas de Capnometria abaixo?

A

I. transplante Monopulmonar

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15
Q

Como calcular o Debito Cardiaco baseado em sistemas de reabsorção de CO2?

A
  • Equacao de Fick
    Vco2 = Q x CvCO2 - CaCO2
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16
Q

Doses de reverse farmacologica com Sugamadex conforme o TOF

A
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17
Q

Por que usar 2* DE95 para o bloqueio neuromuscular?

A

Resistencia do diafragma é maior que a do nervo ulnar

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18
Q

O que medimos com os monitores de profundidade anestesica?

A

Nivel de consciencia
Nao é o conteudo
Nao deve sonhar

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19
Q

O que é o padrao surto-supressão?

A

Surtos periódicos de atividade polimorfica, frequentemente contendo caracteristicas agudas, separadas por periodos de supressão de voltagem

  • Valor normal: ZERO
  • todos os equipamentos que utilizamos no CC subestimam a taxa de supressão
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20
Q

Como funciona, a grosso modo, o reflexo Corneo-Palpebral?

A

Vai pelo trigemio e volta pelo facial

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21
Q

Na AG venosa total ou inalatoria, para a prevenuto do despertar, qual o alvo do BIS?

A
  • BIS: 45-60
  • Se BNM profundo: 50

Nunes RR. Monitorizacao do estado anestésico 2016. SBA

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22
Q

Determinantes da oferta/consumo de oxígeno: qual a formula?

A

DO2 = DC x CaO2 x 10

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23
Q

Quais os dados obtidos com o Cateter de Arteria Pulmonar

A
  • pre-carga
  • pos-carga
  • contratilidade
  • hemodinamica pulmonar
  • perfusao
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24
Q

Conforme as referencias mais recentes, qual a acurácia de predizer reposicao volêmica através de PVC de maneira isolada?

A

56%

Medidas estáticas nao sao boas medidas para avaliar a pre-carga. Usar medidas dinâmicas.

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25
Q

Como e quando usar medidas dinâmicas para predizer reposicao volêmica?

A

Todos os 4 passos preenchidos e avaliar o deltaPP

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26
Q

Principais causas de falsos positivos e negativos na avaliacao do deltaPP

A
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27
Q

Principal limitacao do deltaPP para avaliar fluidoresponsividade no centro cirurgico

A

Aplicabilidade baixa, apenas 23%

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28
Q

Medidas simples para avaliar fluidoresponsividade em pacientes no CC (2)

A
  • Teste de oclusao ao final da expiracao (Monnet, 2009) - se aumentar mais de 5%, responde a volume.
  • Elevacao passiva de MMII - tren em 45°, AUC 96.

Predicting volume responsiveness by using the end-expiratory occlusion in mechanically ventilated intensive care unit patients - Monnet, Osman, Ridel, Lamia - Crit Care Med 2009
Passive leg raising predicts fluid responsiveness in the critically ill - Crit Care Med, 2006, Monnet, Rienzo, Osman, et al

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29
Q

Como proceder a fluidoresponsividade em relacao ao doente com hipovolemia?

A
  • hemorragia obvia?
  • 4 criterios?
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30
Q

Qual o tratamento conforme a regiao da curva de Frank Starling abaixo?

A
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31
Q

Quando fazer volume conforme a curva de Frank-Starling?

A

Fase ascendente

  • cuidado com o doente mais grave, curva vermelha: maior risco de edema pulmonar
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32
Q

Como calcular a elastancia das arterias?

A

deltaPP / SVV

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33
Q

A oximetria de pulso estima a SpO2 periférica usando uma variação da lei de:

A

Beer-Lambert

Esta lei afirma que a absorção de luz de um determinado comprimento de onda que passa por um solvente não absorvente, que contém um soluto absorvente, é proporcional ao produto da concentração de soluto, o comprimento do caminho da luz e um coeficiente de extinção. A lei de Beer-Lambert pode ser facilmente aplicada a co-oxímetros em um ambiente de laboratório porque o comprimento do caminho da luz é conhecido e a hemoglobina está em solução.

No entanto, deve ser modificado para oximetria de pulso para superar os obstáculos associados à interferência do tecido e fluxo pulsátil. Esta modificação envolve a medição da absorbância em dois comprimentos de onda diferentes, um para detectar oxiemoglobina e outro para detectar desoxiemoglobina:

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34
Q

Limitacoes da oximetria de pulso:

A
  • incapacidade de detectar hiperoxemia

Isso se deve ao formato da curva de dissociação oxigênio-hemoglobina, onde grandes mudanças na pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) podem resultar em nenhuma mudança na saturação de oxigênio se a saturação já estiver próxima de 100 por cento.

  • Incapacidade de medir a tensão arterial de oxigênio.

Como a oximetria de pulso não mede a PaO2, a confiança excessiva na oximetria pode ocultar a detecção de hipoxemia clinicamente significativa em adultos, mas particularmente em crianças. Uma grande diminuição na PaO2 não produzirá uma queda significativa na SaO2 até que a porção mais íngreme da curva de dissociação da hemoglobina do oxigênio seja encontrada em uma PaO2 de aproximadamente 60 a 70 mmHg. Isso é particularmente importante em pacientes que recebem oxigênio suplementar.

  • Carboxiemoglobina

A carboxiemoglobina absorve aproximadamente a mesma quantidade de luz de 660 nm que a oxiemoglobina. Assim, a leitura da oximetria de pulso representa uma soma inexata de oxiemoglobina e carboxiemoglobina. Devido à interferência de altos níveis de envenenamento por monóxido de carbono (CO) de carboxihemoglobina, uma leitura de oximetria de pulso normal falsamente tranquilizadora pode mascarar a dessaturação arterial com risco de vida nesses pacientes.

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35
Q

2020ME1anual. Homem de 52 anos, 85kg e 1,76m, foi submetido a implante de dispositivo de assistência ventricular esquerda para suporte de falência cardíaca por miocardite viral. O paciente vinha com edema agudo de pulmão e saturação arterial em torno de 87%, a despeito de Fi02 de 100% e PEEP de 8mmHg (tentativas prévias com valores de PEEP mais elevados resultaram em piora da hipotensão). Com o implante do dispositivo, a oximetria de pulso irá mostrar:

A. Valores não confiáveis por conta do padrão de fluxo arterial contínuo.

B. Valores semelhantes à oximetria cerebral por conta da melhora de perfusão neurológica.

C. Valores subestimados da saturação arterial verdadeira por conta da

fusão mesentérica induzida pelo padrão de fluxo contínuo.

D. Valores superestimados da saturação arterial verdadeira por conta da adição do fluxo contínuo mecânico ao débito cardíaco endógeno do paciente.

A

A: valores nao confiáveis por conta do padrao de fluxo arterial continuo

O fluxo sanguíneo não-pulsátil fornecido pelo dispositivo de assistência ventricular compromete a capacidade do oxímetro de separar para análise o componente arterial (pulsátil) do componente não-pulsátil (sangue venoso e de outros tecidos não-arteriais.

Isso faz com que o aparelho forneça medidas não-confiáveis, geralmente subestimando a saturação arterial real de O2.

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36
Q

Você está anestesiando uma criança de 3 meses de idade e, apesar de eu estar fazendo o uso de sevoflurano e monitorando a concentração alveolar mínima adequadamente, optou por fazer uso também do eletroencefalograma processado, a fim de assegurar efeito anestésico adequado. Qual dos espectrogramas abaixo é esperado nessa criança:

A

A

Tendo em mente que o que veremos a seguir diz respeito a anestesia com propofol ou sevoflurano, vejamos as considerações importantes…

Nas crianças entre 0 e 3 meses o espectrograma apresenta um grande predomínio de ondas δ lentas (slow-delta).

É somente a partir dos 4 meses que a SINCRONIZAÇÃO α passa a aparecer juntamente com o slow-delta. Isto posto, a COERÊNCIA (ou seja a hipersincronização) só atinge um grau razoável de maturidade em torno de UM ANO DE IDADE. Outro aspecto característico que se solidifica com um ano é descrito como ANTERIORIZAÇÃO das ondas α, o que significa dizer que esse tipo de onda passa a se concentrar nas derivações frontais, estando completamente ausente nas derivações octais.

E caso você tenha ficado em dúvida entre as imagens A e B, observe o baixo poder total (quase nada de vermelho e pouco amarelo). O espectrograma da Criança e do jovem tem mas podermais poder, ou seja, muito vermelho e muito amarelo. Quando a imagem fica assim quase toda azul, muito provavelmente estamos diante de um cérebro idoso.

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37
Q

2020ME1anual. Homem 70 anos, 60 kg, 1,68m, submetido a laparotomia exploradora devido abdômen agudo obstrutivo. Realizado monitorização invasiva da pressão arterial após indução da anestesia geral sendo identificado padrão de curva conforme figura A. A relação da condição patológica deste padrão de curva com o ciclo cardíaco (figura B) é:

A. A insuficiência da abertura da válvula no ponto A
B. A insuficiência da abertura da válvula no ponto C
C. A insuficiência do fechamento da válvula no ponto B
D. A insuficiência do fechamento da válvula no ponto E

A

D: insuficiencia no ponto E

A insuficiência aórtica é marcada por uma ampla pressão de pulso (PAS – PAD), que se manifesta à palpação por um pulso proeminente (de Corrigan ou martelo d’água). Na análise do contorno de pulso chama a atenção a elevação aguda (traçado íngreme) da pressão, uma grande diferença entre o pico e o vale do traçado e a pressão diastólica geralmente baixa, secundário ao refluxo de sangue para o ventrículo esquerdo. Podem ainda estar presentes dois picos sistólicos (pulso bisferiens), sendo o primeiro pico secundário à ejeção do sangue e o segundo a uma onda refletida da periferia.

Note que na imagem a pressão sistólica é de 120 mmHg e a diastólica de apenas 40 mmHg, determinando uma pressão de pulso de 80 mmHg. Também se atende à presença do pulso bisferiens, obedecendo à descrição clássica de uma insuficiência aórtica.

Para concluir o raciocínio, observe que no momento da curva onde deveríamos observar o relaxamento isovolumétrico, o volume ventricular está efetivamente aumentando, o que confirma a suspeita de uma regurgitação aórtica.

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38
Q

Que valores de hematocrito e hemoglobina causam valores subestimados da SatO2?

A
  • Hb < 5
  • Ht < 20-22%
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39
Q

Pelo metodo oscilometrico, qual o mais fidedigno: dentre os parâmetros: PAM, PAs ou PAd?

A

A oscilometria superestima a PAs e subestima a PAd
A mais concordante é a PAM

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40
Q

Qual o tamanho do manguito na PANI e quais os efeitos se pequeno ou grande?

A

Comprimento 80% da circunferência do braco
largura: 40% da circunferencia do braco

  • manguito pequeno: SUPERestima a PA
  • manguito grande: SUBestima a PA
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41
Q

Complicacoes da PANI:

A
  • estase venosa -> tromboflebite
  • edema
  • Petequias / equimose
  • dor
  • neuropatia
  • sindrome compartimental
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42
Q

Os sons de Kortkoff sao produzidos quando o fluxo é laminar, dentro das artérias.

  • V ou F
A

Falso

Fluxo turbilhonar.

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43
Q

Indicacoes de PA invasiva:

A
  • Falha da PANI
  • coleta repetida de sangue arterial
  • instabilidade hemodinamica instalada / prevista
  • necessidade de medida continua da PA (neurocx, grandes cirurgias…)
  • complemento diagnostico (analise da onda)
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44
Q

Qual o efeito da diferenca de altura do transdutor de PAI em relacao a medida da PA?

A

10cmH₂0 = 7,4mmHg

  • se transdutor mais baixo, aumenta a PA aferida.
  • Se transdutor mais alto, alivia a PA aferida.
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45
Q

Onde posicionar o transdutor de PAI?

A

Possibilidades:

  • 5cm posterior a borda esternal (raiz da aorta)
  • medio toracico-atrio (atrio esquerdo, meio do esterno ao leito do paciente)
  • sentado / cadeira de praia: nivel do meato acústico externo (polígono de Willis)
46
Q

Propriedades intrínsecas de todos os sistemas de monitoramento da PAI (2)

A
  • Frequencia natural - rapidez com que o sistema oscila apos uma perturbação
  • Coeficiente de amortecimento - rapidez com que o sistema retorna ao repouso

Apertar o flush do sistema e ver as curvas.

47
Q

Como analisar como esta o amortecimento do sistema de PAI?

A
  • se menos de 3 oscilantes, alteracao de fato do paciente.
  • Overdamping
  • Underdamping
48
Q

Como avaliar o amortecimento pela curva do teste quadrado abaixo, implicações e causas?

A

Underdamping: pouco amortecido

Muita oscilação passando depois do teste. Pressão de pulso ampla.

  • PAs alta
  • PAd baixa

Causas:
* equipo grande
* excesso three way
* taquicardia
* DC elevado
* hipotermia

49
Q

Como avaliar o amortecimento pela curva do teste quadrado abaixo, implicações e causas?

A

Overdamping: muito amortecido

  • PAd alta
  • PAs baixa

Causas
* coagulo
* bolhas de ar
* conexao solta
* dobra no equipo
* espasmo arterial

50
Q

Padrao ouro para registrar a resposta do musculo

A

Mecanomiografia

51
Q

Tipos de onda cerebral e frequencia

A

Decore Todo o AlfaBeto Grego

  • delta 1-4Hz sono profundo
  • theta 4-8Hz sonolento, mas responsivo
  • alfa 8-12Hz acordado, relaxado
  • beta 12-30Hz alerta, aceleradas
  • gama 30+Hz hiperatividade, dissociacao
52
Q

Que informacoes o BIS analiza?

A
  1. filtra e remove interferencias (eeg bruto)
  2. sync fast slow (ondas de baixa frquencia)
  3. razao β relativa (ondas de alta frequencia)
  4. Surto-Supressão
  5. Supressao Quazi
53
Q

Padrao do Espectrograma em que aparecem na transicao da fase 1 para a fase 2 do soo e qual droga pode mimetizar esse padrao?

A
  • Oscilacoes Spindle
  • Dexmedetomidina, na sedacao leve.
54
Q

Qual a droga conforme o espectrograma abaixo e as caracteristicas?

A

Sevoflurano

  • Fill in Theta
  • Slow delta
  • Hiperssincronizacao alfa
  • “Mar Vermelho”
55
Q

Qual a droga conforme o espectrograma abaixo e as caracteristicas?

A

Propofol

  • Slow delta
  • Hiperssincronizacao alfa
  • “abre o mar vermelho”
56
Q

Qual a droga conforme o espectrograma abaixo e as caracteristicas?

A

Ketamina: anestesia dissociativa, receptores NMDA

  • oscilacao delta
  • atividade beta
  • oscilacao gama
57
Q

Quais as principais drogas que apresentam os seguintes achados no espectrograma?

  • Slow delta
  • Hiperssincronizacao alfa
A

Propofol e Sevoflurano

58
Q

Principais causas de ondas Alfa e Delta com padrao de Burst-Suppression no Espectrograma (3)

A
  • Anestesia profunda
  • Hipotensao
  • Hipotermia
59
Q

O que significam a linha branca e a linha roxa no Espectrograma?

A
  • Branca = SEF: frequencia de borda espectral. 95% da atividade esta abaixo
  • Roxa = MF: Frequencia mediana. 50% da atividade esta abaixo
60
Q

A SatO2 de 90% equivale a qual PaO2?

A

60mmHg

61
Q

Um paciente desenvolve cianose central depois da administracao de Nitroprussiato. O anestesiologista suspeita de meta-hemoglobinemia. Conforme a fracao de meta-hemoglobina aumenta, a leitura da SatO2 na oximetria de pulso tende a se estabilizar em:

A

85%

62
Q

Qual a relacao de hiperbilirrubinemia e a oximetria?

A
  • BB nao altera o oximetro de pulso normal
  • O Co-Oximetro le como MetHb e COHb
63
Q

O que é o efeito penumbra na oximetria?

A
  • luz passando direto: 85% (reposicionar o oxímetro)
  • indigo carmim
  • verde de indocianina
  • azul de metileno (65%)
64
Q

Tipos e diferenças de aparelhos de capnometrias e capnografia

A

Sidestream

  • com delay
  • puxa 30-500ml (ruim para criancas)

Mainstream

  • sem delay
  • peso
  • criancas
65
Q

Fases do capnografo:

A

I. espaco morto anatomico
II. gas de transicao
III. plato, ar alveolar
IV ou 0 - inspiracao

Fase 1: eliminação de gás do espaço morto das vias aéreas superiores e do tubo; não costuma ter CO2

Fase 2: aumento dos níveis de CO2. É o gás que fica entre as vias aéreas e os alvéolos.

Fase 3: CO2 alveolar; é um platô.

Fase 4: queda de CO2. O paciente está inspirando.

Ângulo alfa: 110º

Ângulo beta: avaliar reabsorção de CO2; seu valor normal é de 90º e, acima deste valor, indica aumento de CO2 inspirado, ou seja, reinalação.

66
Q

Como é o gradiente PaCO2-EtCO2 esperado e em que situacoes ele aumenta?

A

Ate 5mmHg

Aumentam:

  • ↑espaco morto
  • ↓perfusao pulmonar
67
Q

Como detectar vazamentos em ventiladores mecânicos com pistão?

A

Pela bolsa reservatorio

68
Q

Quais os tipos de ventiladores anestesicos?

A

Pneumaticos

  • Fole
  • Refletor

Mecanicos

  • Pistao
  • turbina
69
Q

Caracteristicas do ventilador a Fole, modalidades e qual tipo é mais seguro?

A
  • Pistao + involucro rigido
  • Modalidades: Ascendente e Descendente - conforme a directo que o Fole se enche durante a fase expiratório
  • Ascendente é o mais seguro porque murcha quando ha vazamento

A bolsa reservatoria nao faz parte do sistema.

70
Q

Vantagens do ventilador a Pistao e como detectar vazamento?

A
  • Menor consumo de gas
  • Maior precisao no volume

É possivel detectar vazamento pela bolsa reservatoria, ja que esta faz parte do sistema

  • Na inspiracao a bolsa enche, na expiração a bolsa murcha.
71
Q

Como funciona o ventilador a Refletor?

A
  • Fluxo é uma parte do Volume Corrente
  • O fluxo de gas fresco ocorrre na inspiracao
  • Garante a ventilacao em boa parte de vazamento.
72
Q

Caracteristicas do ventilador em turbina e qual a vantagem?

A
  • Apenas propulsao
  • Na inspiracao, bolsa esvazia. Na expiração, bolsa enche.
  • Em pressões de suporte, teria uma melhor precisao
73
Q

TEA2023. Quanto aos analisadores de gases:

A. o monitor deve estar devidamente resfriado para que ocorra a estabilização da câmara de medição das concentrações dos gases.
B. o processo de coleta de amostra e encaminhamento para a câmara de análise é diferente para os halogenados e o óxido nitroso.
C. os sistemas mainstream têm medição lenta e obstruem facilmente com a umidade condensada.
D. os sistemas sidestream possibilitam a análise de diversos gases simultaneamente.

A

D

A. Os capnógrafos precisam ser AQUECIDOS a 40ºC para prevenir que condensação de vapor d´água dentro da célula de medição; isso, porque a água também absorve luz infravermelha e pode gerar medidas falsamente aumentadas de CO2.

B. O analisador sidestream é aspirativo, ou seja, ele aspira uma amostra dos gases e transporta até o console (transporta e analisa múltiplos gases ao mesmo tempo). Para medir o CO2 é utilizada a espectrometria por luz infravermelha: CO2, N2O e halogenados absorvem a luz infravermelha em comprimentos de onda específicos. Um espectrômetro mede a quantidade de luz que foi absorvida e transforma o feixe de lux num sinal elétrico, que, por sua vez, é transformado em sinal digital.

Assim, essa alternativa é falsa, porque a técnica de mensuração é a mesma para halogenados e óxido nitroso.

C. O sistema mainstream é NÃO aspirativo: o analisador fica diretamente no circuito respiratório do paciente. Assim, ele não tem tempo de delay, ou seja, a medição não é lenta. Alternativa falsa!

  • A desvantagem do mainstream é que pode haver aumento do espaço morto.
  • A taxa de aspiração no sistema sidestream varia de 30 a 500mL/min, por isso, ele tem um delay para fornecer a medida.

D. O sistema sidestream analisa múltiplos gases ao mesmo tempo; O Miller o chama de “side-stream multi-gas analizer”. Alternativa verdadeira!

74
Q

2018ME1trim. Na mensuração da pressão arterial pelo método de oscilometria:

  • V ou F

a) A pressão arterial média corresponde ao ponto de maior oscilação da onda de pulso.

b) A pressão arterial diastólica corresponde ao término da oscilação da onda de pulso.

c) Manguitos com largura inferior a 20% do diâmetro do membro dão valores falsamente baixos.

d) A velocidade de esvaziamento do manguito na medição limita a acurácia do método em situações de choque séptico.

e) Os pontos de acréscimo e decréscimo máximo na curva temporal de oscilação na câmara de ar costumam corresponder às pressões sistólica e diastólica, respectivamente.

A

VFFVV

No método oscilometrico, a pressão medida no manguito no momento de maior amplitude das oscilações equivale à pressão arterial média.

A pressão sistólica pode ser considerada como a maior pressão dentro do manguito que ainda permite a mensuração de oscilações, já que quando a pressão do manguito excede o valor de pressão sistólica as oscilações desaparecem, porque o fluxo sanguíneo é interrompido.

Em contrapartida, a pressão arterial diastólica pode ser considerada como o ponto de menor pressão dentro do manguito que ainda permite perceber alguma oscilação, conforme foi proposto na LETRA E.

Alguns aparelhos refinam essas estimativas através de fórmulas obtidas empiricamente, portanto, os resultados podem não ser os mesmos entre produtos de linhas ou marcas diferentes. Assim temos que a LETRA A está conceitualmente correta correta, ao passo que a pegadinha da LETRA B é que o término das oscilações pode marcar tanta pressão arterial diastólica quanto a pressão arterial sistólica (manguito excessivamente insuflado interrompendo o fluxo sanguíneo).

Em geral, um manguito muito grande subestimará a pressão arterial, enquanto um manguito pequeno a superestimará, o contrário do observado na LETRA C.

O tempo gasto para cada medida pode não acompanhar a velocidade de oscilação da pressão em um paciente instável, de modo que a medida apresentada na tela pode não representar esse material do paciente, O que é potencialmente prejudicial na condução terapêutica de um paciente grave, como no caso do choque séptico da LETRA D.

75
Q

2018ME1trim. Durante realização de anestesia geral com utilização de sistemas respiratórios circulares valvulares com absorvedor de gás carbônico (CO2),:

  • V ou F

a) O balão reservatório deve ser colocado entre o paciente e a válvula inspiratória.

b) A válvula de excesso (pop-off) de ser colocada entre o paciente e o sistema absorvedor de CO2.

c) A administração de fluxos de gases frescos pode ser instalada entre o paciente e válvula expiratória.

d) A complacência do sistema não interfere nos parâmetros de ventilação mecânica em pacientes pediátricos.

e) uma menor poluição do ambiente cirúrgico é observada.

A

FVFFV

A. Deve existir uma separação física entre o balão reservatório e o paciente, tanto no ramo inspiratório quanto no ramo expiratório. Na proposta da alternativa teríamos um problema grave, em que o ar trazido pelo ramo inspiratório poderia ser entregue preferencialmente ao balão, ao invés de ser entregue ao paciente.

B. A válvula POP-OFF é um equipamento de segurança, que se abre automaticamente toda vez que a pressão no circuito manual excede o valor pré-determinado pelo anestesista, permitindo

C. Perceba, pela imagem, que os gases frescos incluem o anestésico recém saído do vaporizador. Dessa maneira, é interessante que seja administrado logo ao paciente,
portanto sua saída fica em contato direto com o ramo INSPIRATÓRIO. Caso o gás fresco fosse administrados no ramo ramo expiratório, como proposto na alternativa, haveria desperdício de anestésico antes mesmo do gás chegar ao paciente, haja vista que num sistema circular, a mesma quantidade de gás administrada (fluxo de gás fresco), é eliminada (caso contrário o sistema iria ser insuflado indefinidamente até alguma coisa explodir…).

D. O volume corrente dos pacientes pediátricos é muito baixo. Para colocar em perspectiva, imagine que um bebê de 3 kg tem um volume corrente de aproximadamente 18-24ml. Se o circuito for muito complacente, pode se deformar e acomodar esse volume, de maneira que praticamente nada chegaria ao pulmão do bebê. É por isso, inclusive, que muitos anestesistas preferem ventilar crianças pequenas em modo controlado a pressão.

E. Correto! a grande vantagem dos circuitos circulares, quando comparados aos
circuitos abertos, é a presença do absorvedor de CO2. isso torna possível reaproveitar o ar do circuito muitas vezes, de maneira que apenas um baixo fluxo de gás fresco é necessário, para repor o oxigênio e o anestésico consumidos e evitar o acúmulo de impurezas. Chamamos essa estratégia de circuito semi-fechado. Por outro lado, nos sistemas não circulares, o gás do circuito não é reciclado e, com isso, muito mais anestésico é mandado para a atmosfera. Como sabemos, os anestésicos voláteis são gases que provocam efeito estufa, portanto, diminuir seu
consumo equivale a menor poluição atmosférica!

76
Q

2023ME2anual. Ao decidir utilizar um sistema de ventilação circular tradicional, o anestesiologista fez uma checagem e detectou um erro de montagem que promoveria reinalação de CO2. Qual das opções identifica esse erro?

A. Válvula unidirecional posicionada entre o paciente e a bolsa reservatória.
B. Válvula unidirecional posicionada entre o paciente e os ramos inspiratório e expiratório.
C. Entrada de gás fresco posicionada entre a válvula inspiratória e o canister absorvedor de CO2.
D. Válvula ajustável limitadora de pressão (pop- off) posicionada entre o paciente e a válvula inspiratória.

A

D

A válvula APL fica posicionada no ramo EXPIRATÓRIO, após a válvula expiratória.

Como princípios básicos de montagem, NÃO é permitido colocar:

  1. a admissão do fluxo de gases frescos entre o paciente e a válvula expiratória;
  2. o balão reservatório entre o paciente e a válvula expiratória;
  3. o balão reservatório entre o paciente e a válvula inspiratória;
  4. a válvula de excesso (pop-off) entre o paciente e a válvula inspiratória. (LETRA D GABARITO)

Qualquer situação citada causará reinalação de gás carbônico pelo paciente.

77
Q

Os sistemas ventilatórios com absorvedor de CO2 valvulares são eficientes e possuem múltiplas vantagens (6).

A
  • Economia de anestésicos;
  • menor poluição,
  • menor risco de explosão, quando em uso anestésicos inflamáveis;
  • aquecimento dos gases inspirados;
  • umidificação dos gases inspirados; * estabilidade da concentração dos anestésicos. * permite a realização de ventilação espontânea ou controlada manual e mecanicamente.
78
Q

Como princípios básicos de montagem, NÃO é permitido colocar no sistema circular com absorvedor de CO2: (4)

A
  1. a admissão do fluxo de gases frescos entre o paciente e a válvula expiratória;
  2. o balão reservatório entre o paciente e a válvula expiratória;
  3. o balão reservatório entre o paciente e a válvula inspiratória;
  4. a válvula de excesso (pop-off) entre o paciente e a válvula inspiratória

Qualquer situação citada causará reinalação de gás carbônico pelo paciente.

79
Q

2023ME1anual. Hoje você está escalado(a) em uma tireoidectomia total. Após discussão do caso com seu preceptor, vocês decidem realizar uma técnica de anestesia venosa total, utilizando bombas de infusão contínua. Com relação a estas bombas de infusão contínua de fármacos intravenosos:

A. o modo alvo-controlado (target-controlled infusion, TCI) é um sistema de controle em alça aberta com controle humano.
B. o desenvolvimento das primeiras bombas mecânicas de seringa iniciou-se a partir da década de 90.
C. bombas de infusão de seringa modernas podem operar baseadas em modelos farmacodinâmicos específicos de cada fármaco.
D. a maior causa de inacurácia no modelo alvo-controlado é a variabilidade biológica, que vem de duas fontes: 1) o modelo farmacocinético está errado e 2) a farmacocinética específica de dado paciente não é como a programada no modelo.

A

D

A. os sistemas em alça fechada monitoram simultaneamente a atividade elétrica cerebral, por exemplo, como marcador de nível de profundidade anestésica e um sistema controlado por computador comanda a infusão do anestésico que é automaticamente ajustada com base na diferença entre o nível-alvo e o nível real do marcador calculado a partir da análise do eletroencefalograma; assim o alvo sofre um ajuste automático e não pode ser diretamente definido como nos sistemas TCI (target-controlled infusion), que utilizam programas de computadores e não controle humano , como se fazia com as bombas de infusão manuais no início do uso da anestesia venosa total.

B. Nas décadas de 70 e 80 ocorreu a introdução dos dispositivos eletrônicos e digitais

C. Os sistemas de distribuição de anestésicos alvo-controlados utilizam uma bomba de infusão dotada de computador e microprocessador, com um modelo farmacocinético tricompartimental inserido capaz de realizar cálculos complexos e, assim, determinar a concentração do fármaco infundido em certos compartimentos corporais, principalmente no compartimento plasmático e efeito

D. De forma geral, a principal causa de imprecisão é a variabilidade biológica, das quais existem duas fontes: (1) o modelo farmacocinético está incorreto e (2) a farmacocinética do paciente não é programada com base no modelo. (Alternativa D correta)

80
Q

Você está realizando anestesia venosa total com propofol + remifentanil para uma uma cirurgia de coluna. Que padrão de onda eletroencefalográfica predominando no traçado deixaria você seguro quanto a um risco muito baixo de consciência intra-operatória?

A

D

Quanto maior a profundidade anestésica, mais lento será o comportamento do eletroencefalograma. Dessa maneira, o traçado associado a menor risco de consciência entre operatória é aquele com ondas de menor frequência (mais lentas) e maior amplitude, pois a amplitude tem correlação inversa com a frequência.

81
Q

2023ME1anual. Qual dos locais abaixo apresenta melhor correlação anatômica com a temperatura hipotalâmica, região responsável pelo controle central das aferências termorregulatórias provenientes de todo organismo?

A. Retal
B. Artéria pulmonar
C. Membrana timpânica
D. Esofágica

A

C: membrana timpanica

Veja mais correlações abaixo:

  • Membrana timpânica ou nasofaringe: temperatura cerebral.
  • Esôfago e a. pulmonar: temperatura do miocárdio.

No quesito precisão e acurácia temos: temperatura timpânica > bexiga > nasofaringe > esôfago.

82
Q

2010ME1anual. Na oximetria de pulso:

A. A presença de hemoglobina fetal interfere na leitura
B. A medida de dois comprimentos de ondas permite identificar a carboxihemoglobina
C. A presença de icterícia subestima a SpO2 em aparelhos que analisam vários comprimentos de onda
D. A presença carboxihemoglobina subestima a SpO2

A

C: bb

Na presença de hiperbilirrubinemia GRAVE (30 mg/dL ou mais) causada por aumento da hemólise ou doença hepática, a fração de hemoglobina oxigenada (FO2Hb) pode ser falsamente baixa por aumento artificial de MetHb e COHb, resultando em medições mais precisas de SpO2 do que de FO2Hb.

OU SEJA, a presença de icterícia (GRAVE) subestima a SpO2 em aparelhos que analisam vários comprimentos de onda

83
Q

2022ME1anual. Em relação aos padrões de estimulação nervosa dos monitores de função neuromuscular, entende-se que:

A. Uma frequência de 50 Hz, com duração de cinco segundos, é a estratégia mais utilizada no padrão de estímulo simples.
B. Na sequência de quatro estímulos, a estimulação se dá na frequência de 2 Hz, e o intervalo entre as sequências não deve ser inferior a dez segundos.
C. O estímulo tetânico tem sido preconizado na prática clínica atual, sendo o padrão de escolha para avaliação de bloqueio neuromuscular residual.
D. Na contagem pós-tetânica, padrão útil para avaliar bloqueio neuromuscular profundo, aplica-se um estímulo inicial de 1 Hz por cinco segundos, seguido de estímulos simples de 50 Hz.

A

B

A. O estímulo simples é o padrão mais simples de estimulação. São estímulos supramáximos emitidos a uma frequência de 0,1 a 1 Hz. A resposta obtida é uma contração muscular única, cuja magnitude depende da frequência usada. A alternativa descreve o Estimulo Tetânico

B. O TOF consiste na emissão de quatro estímulos supramáximos de 0,1-0,2 ms cada um, a intervalos de 0,5 segundo, por um período de 2 segundos (frequência de 2 HZ). O intervalo entre cada sequência não deve ser menor do que 10 segundos. O TOF não necessita de traçado-controle, não causa dor, é útil no diagnóstico de bloqueio de fase 2; é hoje o estímulo mais usado na prática clínica.

C. O padrão de estimulação tetânica isoladamente tem pouco uso na prática clínica, exceto no contexto de contagem pós-tetânica. A simples observação da resposta tetânica não é aceitável por carecer de confiabilidade mesmo em mãos experientes. A indicação de estímulo tetânico na detecção de bloqueio adespolarizante residual perde valor no paciente acordado, no período pós-operatório ou em terapia intensiva, por ser extremamente dolorosa, podendo ser substituído com segurança pelo TOF.

D. Só e passível de ser realizada durante BNM profundo, onde não há resposta ao TOF, ou seja, permite avaliar a intensidade de um bloqueio > 100% ou com mais de 95% de receptores ocupados. São aplicados vários estímulos simples de 1Hz (10-15), 3 segundos após o término da estimulação tetânica (50Hz por 5 segundos).

84
Q

São usados três padrões de estimulação para avaliar bloqueio neuromuscular residual. Quais sao e como funcionam?

A
  • TOF administra quatro estímulos supramáximos a cada 0,5 segundos;
  • Estímulo tetânico consiste de uma série de estímulos extremamente rápidos (50 a 100HZ) tipicamente aplicados em 5 segundos;
  • Double-burst administra 2 estímulos curtos de 50HZ separados por 750 ms.
85
Q

2023TEA. Paciente 48 anos, sexo masculino, 170 cm, 86 kg, sem comorbidades, submetido a procedimento de colecistectomia videolaparoscópica. No decorrer do procedimento cirúrgico, ao avaliar a capnografia se percebeu que as ondas não retornavam ao ponto zero durante a inspiração. Esse achado pode ter ocorrido devido a:

A. hipoperfusão pulmonar.
B. baixo fluxo de gases frescos.
C. insuflação do pneumoperitôneo.
D. posicionamento incorreto do tubo endotraqueal.

A

B: baixo fluxo de gases frescos

Quanto menor for o fluxo de gases frescos e maior for a liberação de CO2, maior a produção de calor no circuito. Quando temos, por exemplo, esgotamento do absorvedor de CO2, sabemos que precisamos aumentar o fluxo de gases frescos para evitar que o paciente reinale o CO2 produzido. Assim, ajustar o FGF de acordo com a capacidade absortiva do absorvente é importante para que não haja aumento de CO2 no sistema e elevação da linha de base da capnografia.

A. Vamos imaginar esta situação como sendo uma TEP. Ora, nesta condição, temos taquicardia, hipotensão, hipoxemia, arritmia, broncoespasmo e diminuição do ETCO2, que retorna à linha de base! Portanto, não poderia ser nossa resposta.

C. No pneumoperitônio, a administração de CO2 para os pulmões pode aumentar em 50%, podendo haver hipercapnia e acidose respiratória. Assim, o aumento de CO2 não ocorreria por reinalação e, sim, por aumento na administração de CO2 aos pulmões. É possível eliminar este CO2 extra realizando ajustes ventilatórios, de forma que, teríamos retorno à linha de base na capnografia!

D. Se o tubo estiver seletivo, por exemplo, temos uma situação de hipoventilação. Neste contexto haveria aumento do ETCO2, mas a capnografia retornaria à linha de base.

86
Q

A capnografia é uma monitorização relativamente simples usada corriqueiramente no centro cirúrgico. Com base na imagem abaixo e nos seus conhecimento sobre capnografia, é correto afirmar que:

A. Trata-se de uma curva de Capnografia por tempo
B. Área X representa a duração da fase expiratória
C. Área Y representa o espaço morto alveolar
D. Área Z representa a transição inspiração/expiração

A

C

Esta curva é um Capnograma de Volume.

➙ Área X: Corresponde ao volume total de CO2 exalado durante a expiração

➙ Área Y: Representa ventilação desperdiçada devido ao espaço morto alveolar

➙ Área Z: Corresponde à ventilação desperdiçada devido ao espaço morto anatômico (VDaw)

➙ Áreas Y + Z: Espaço morto fisiológico total.

87
Q

Quais as vantagens de um Capnograma de Volume em relacao a capnografia?

A
  • Estimar contribuicoes
  • mais sensível do que o capnograma de tempo na detecção de mudanças sutis no espaço morto causadas por alterações na PEEP, no fluxo sanguíneo pulmonar ou na heterogeneidade da ventilação.
  • permite que matematicamente seja calculada a produção de CO2 (VCO2), e a fração expirada mista de CO2 ou pressão parcial a ser usada na equação de Bohr.

➙ Área X: Corresponde ao volume total de CO2 exalado durante a expiração

➙ Área Y: Representa ventilação desperdiçada devido ao espaço morto alveolar

➙ Área Z: Corresponde à ventilação desperdiçada devido ao espaço morto anatômico (VDaw)

➙ Áreas Y + Z: Espaço morto fisiológico total.

88
Q

2020ME1anual. Homem de 62 anos, 70kg e 1,65m, hipertenso, diabético e dislipidêmico, com história prévia de acidente vascular cerebral isquêmico, é submetido a colecistectomia videolaparoscópica. Vem em uso regular de losartana, metformina e rosuvastatina. Vinte minutos após a indução com 120mg de propofol, 15mcg de sufentanil, 60mcg de clonidina e 50mg de rocurônio, durante a insuflação do pneumoperitônio, o paciente cursa com aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, mas sem alteração imediata do índice Bispectral - BIS (manutenção anestésica com sevoflurano a 2,0%). No entanto, trinta segundos após esse evento hemodinâmico, o BIS se eleva de 54 para 67. A melhor explicação que justifica o lapso de tempo para a elevação do índice de profundidade anestésica nessa situação é o(a):

A. História prévia do paciente de acidente vascular cerebral.
B. Efeito hipnótico sinérgico entre o propofol, a clonidina e o sevoflurano.
C. Disautonomia induzida pelo diabetes mellitus com prejuízo das vias espinorreticulares.
D. Intensa demanda computacional para geração do valor a partir do eletroencefalograma captado.

A

D

Esse atraso na alteração do valor do BIS ocorre, segundo o próprio fabricante, pela demanda computacional na geração do valor.

De acordo com o fabricante, o índice bispectral (BIS) tem um tempo de processamento de cinco a dez segundos. Porém temos estudos que avaliaram esse tempo de processamento e mostraram atrasos mais longos. Temos estudos que demonstram que a diferença entre o BIS previsto e real foi em média 30,09 ± 18,73 segundos.

89
Q

2021ME1trim. Em relação aos requisitos mínimos para desempenho e segurança dos componentes do aparelho de anestesia:

  • V ou F

a) Nos vaporizadores calibrados, a alteração do fluxo total de gases influencia de maneira significativa a concentração final do anestésico que sai dos mesmos.

b) A alta concentração de óxido nitroso como agente carreador de anestésico pode resultar num aumento da concentração do anestésico na saída do vaporizador.

c) Nos vaporizadores universais com fluxômetro, uma fração do fluxo total de gases passa sobre a superfície do líquido volátil e carreia o vapor anestésico da câmara de vaporização.

d) A capacidade do reservatório de cal sodada deve conter espaço intergranular de no mínimo um volume corrente do paciente.

e) O excesso de umidade no composto absorvedor associado a altas temperaturas favorecem o aparecimento do composto A.

A

FFFVF

A. Na maioria das vezes a concentração de anestésico que sai desses vaporizadores é estável e relativamente próxima do desejado

B. A mudança no gás carreador de oxigênio a 100% para de óxido nitroso a 100% resulta em súbita diminuição no percentual de entrega do halotano, seguida por um lento aumento para um novo valor de estado estável. Como o óxido nitroso é mais solúvel do que o oxigênio no anestésico, a concentração é transitoriamente reduzida pois parte do óxido nitroso é literalmente absorvida. Uma vez que o líquido anestésico fica saturado com óxido nitroso, a concentração aumenta e um novo estado de equilíbrio se estabelece. MESMO ASSIM, observe que continua abaixo dos 4% observados com o oxigênio.

C. Há duas modalidades de vaporizador universal. Aqueles sem fluxômetro, conhecidos apenas como “vaporizadores universais” e cujo uso não é mais recomendado, e os chamados “vaporizadores universais com fluxômetro” ou “kettle (chaleira)”. O vapor de anestésico é produzido pela passagem do fluxo de gás através do líquido anestésico (não da câmara de vaporização, como é visto nos vaporizadores de by-pass variável) por meio de pequenos orifícios. Isso gera microbolhas e cada uma é tem uma quantidade de gás saturada de anestésico e que se dirige à superfície do líquido.

D. Como os poros da cal praticamente estão preenchidos por água, só o espaço intergranular acomoda o volume expirado pelo paciente. Se o volume corrente for maior que o espaço aéreo intergranular pode acomodar, parte do gás expirado passa pelo filtro sem ter seu CO­2 depurado. Por isso a recomendação de um espaço no mínimo igual ao volume corrente.

E. A degradação do sevoflurano pela cal sodada está associada à formação do Composto A, substância com potencial nefrotóxico em ratos (fenômeno não observado em humanos). Na ausência de umidade, verificou-se a degradação do desflurano, enflurano e isoflurano, com consequente produção de monóxido de carbono. A presença de bases fortes, NaOH e KOH, implicam na geração do Composto A. A eliminação dessas bases diminui a produção de monóxido de carbono em 10 vezes e diminui em até 41% o Composto A. Os seguintes fatores favorecem o acúmulo de composto A no circuito: 1- Anestesia com baixo fluxo de gases ou sistema fechado. 2 - Altas concentrações de sevoflurano. 3 - Altas temperaturas do absorvedor. 4 - Exposição prolongada. 5 – Baixa umidade do composto absorvedor. ALTERNATIVA FALSA.

90
Q

Qual sistema é projetado para prevenir conexão incorreta das linhas de suprimento de gás hospitalar ao aparelho de anestesia?

A. Sistema de Segurança de Índice de Fluxo (SSIF).
B. Sistema de Segurança de índice de Diâmetro (DISS).
C. Sistema de Segurança de Índice de Pressão (SSIP).
D. Sistema de Monitoramento Eletrônico Integrado (SMEI).

A

B

o Sistema de Segurança do Índice de Diâmetro (DISS) foi projetado para prevenir erros de conexão entre linhas de fornecimento de gases hospitalares para a estação de trabalho, assim, não é apenas pelas cores que circuitos fornecedores de gases se diferenciam: se você tentar conectar o circuito entre o aparelho e a parede de gases diferentes isso não será possível porque um não encaixará no outro, há uma incompatibilidade de diâmetro!

outro sistema de segurança que também pode ser encontrado é o PISS (Sistema de Segurança de Índice Pin), que foi projetado para evitar conxeões incorretas entre cilindro de gás o aparelho de anestesia; que é basicamente baseado em diferentes posições de plugues a depender do gás. Também funciona como “chave-fechadura”, mas não é baseado no diâmetro, como o DISS.

91
Q

2022ME1trim. Os sistemas respiratórios da classificação de Mapleson têm como característica:

  • V ou F

a) Usam baixos fluxos de gases frescos.

b) O sistema Mapleson A em ventilação espontânea requer um fluxo de gás fresco igual a uma vez o volume-minuto.

c) A válvula expiratória do tipo alívio de pressão (pop-off) está nos sistemas ABCD.

d) O sistema de Bain tem características funcionais semelhantes ao Mapleson D e pode ser usado em todas as faixas etárias.

e) Os sistemas têm baixa resistência inspiratória e expiratória.

A

FVVVV

A. Os sistemas de Mapleson são conhecidos por serem circuitos respiratórios avalvulares e sem absorvedor de CO2. Exigem, de maneira geral, maior fluxo de gases frescos (FGF) em relação ao sistemas fechados com absorvedor, sempre proporcional a m[ultiplos do volume minuto do paciente para evitar reinalação de CO2.

B. O sistema Mapleson A é o único em que o fluxo de gases frescos está localizado distalmente ao ramo expiratório, próximo à bolsa-reservatório (próximo ao “A”NESTESISTA). Esse sistema é projetado para otimizar a troca gasosa durante a ventilação espontânea, proporcionando uma ventilação eficiente com um consumo de gases mais moderado, requerendo um FGF de aproximadamente 1 vez o volume minuto do paciente.

C. Os sistemas Mapleson A, B, C e D apresentam a APL na composição.

Os sistemas Mapleson E e F são sistemas sem APL que oferecem baixa resistência, usados em pacientes pediátricos até 30 kg. Uma vez que nenhuma válvula APL está presente, não é possível limpar o gás residual: o ar é exalado diretamente para o ambiente. Além disso, não é possível gerar uma pressão positiva no sistema Mapleson E, o que significa que CPAP não pode ser usado.

D. O sistema de Bain é uma configuração do sistema Mapleson D, caracterizado por ter um tubo coaxial, onde o gás fresco flui pelo interior do tubo e o gás expirado passa pelo espaço anular entre o tubo interno e externo. Isso ajuda a minimizar a reinalação de dióxido de carbono (CO2) pelo paciente, tornando-o mais eficiente e adequado para ventilação espontânea

E. Os sistemas de Mapleson são conhecidos por serem circuitos respiratórios avalvulares e sem absorvedor de CO2. A resistência inspiratória e expiratória são minimizadas pela ausência de válvulas unidirecionais.

92
Q

2021ME2trim. Homem, 50 anos, 60kg, 1,60 m, hipertenso e diabético, será submetido à nefrectomia parcial robótica. A previsão de duração da cirurgia é de 4 horas. Em relação à monitorização dos parâmetros clínicos desse paciente, pode-se afirmar:

  • V ou F

a) Caso o paciente apresente regurgitação tricúspide e esteja sendo monitorizado com pressão venosa central, normalmente ocorre desaparecimento da onda v.

b) Na monitorização cerebral, os anestésicos voláteis produzem efeitos dose-dependentes no eletroencefalograma e nos potenciais evocados sensoriais e motores.

c) Na avaliação da capnografia, uma forma de onda contínua e estável de CO2 garante a presença de ventilação alveolar, mas não indica necessariamente que o tubo endotraqueal não está seletivado.

d) A monitorização da temperatura desse paciente é importante, uma vez que hipotermia intraoperatória predispõe a complicações como isquemia miocárdica e infecção da ferida operatória.

e) Saturação periférica de oxigênio (SaO2) é um bom reflexo da extensão da hipoxemia e da mudança do estado de oxigenação arterial. É considerada hipoxemia SaO2 < 90% e Pa O2 < 60 mmHg.

A

FVVVV

A. - A morfologia do pulso venoso jugular é semelhante à da curva de pressão do AD, constituindo uma imagem transmitida dessa curva de pressão. Normalmente, observamos três ondas positivas (“a”, “c”, “v”) e duas deflexões negativas ou colapsos (“x” e “y”). A onda v é a onda de enchimento atrial, correspondendo à súbita interrupção do enchimento atrial durante a sístole ventricular. Em situações de regurgitação tricúspide, ocorre aumento da onda v, pelo refluxo sanguíneo para a cavidade atrial.

93
Q

A pressão dos gases é regulada por válvula reguladora de pressão que tem a função de manter estável a pressão do gás em sua saída, desde que a pressão na entrada seja inferior à pressão a ser regulada.

V ou F

A

Falso

O fluxo de gás dentro do circuito deve obedecer a um gradiente de pressão. Não tem como o gás passar de uma área de baixa pressão para uma área de alta pressão, na verdade o que acontece é justamente o contrário. Assim a pressão é máxima em sua CHEGADA ao circuito.

A frase correta seria: A pressão dos gases é regulada por válvula reguladora de pressão que tem a função de manter estável (i.e., regulada) a pressão do gás em sua saída, desde que a pressão na entrada seja superior à pressão a ser regulada.

94
Q

A válvula de ajuste de limite de pressão costuma estar localizada no ramo expiratório para a escape de gases excedentes, durante a ventilação espontânea ou controlada manual.

V ou F

A

Verdadeiro

A válvula de ajuste de limite de pressão (APL, do inglês: adjustable pressure limiting) fica no ramo expiratório, sendo ajustada pelo anestesiologista, para a regulagem de pressão no sistema e escape de gases excedentes, durante a ventilação espontânea ou controlada manual.

Geralmente possui um dial com marcação dos valores aproximados da pressão alvo. Esse dial fica ligado a uma mola que pressiona um disco e limita a pressão dentro do sistema. O excesso de gás liberado por essa válvula, após atingida a pressão regulada, é encaminhado para o sistema de exaustão de gases.

95
Q

A sequência mais segura em um bloco de fluxômetros é com o fluxômetro de oxigênio na primeira posição.

V ou F

A

Falso

Os fluxômetros de diferentes gases do equipamento de anestesia (normalmente ar comprimido, óxido nitroso e oxigênio) são tradicionalmente arranjados em um bloco, com o fluxômetro de oxigênio sendo o último gás fornecido, evitando que haja mistura hipóxica caso haja interrupção de fluxo antes deste. São montados usualmente próximos uns dos outros para que suas partes finais descarreguem em uma tubulação única:

A sequência de fluxômetros é uma causa potencial de hipóxia. Observe que em situações de vazamento, caso o oxigênio não seja o último gás da linha, pode haver escape desse gás pelo vazamento e sua concentração final pode acabar sendo muito baixa.

96
Q

A saída comum de gases, pode ser interna ou externa, e por ela fluem os gases misturados ao agente volátil para administração ao paciente.

V ou F

A

Verdadeiro

Os gases misturados ao agente volátil devem fluir para a saída comum de gases, que serão então administrados ao paciente. Esta saída pode ser:

1) Interna: Para equipamentos que possuem saída comum de gases integrada.

2) Externa: para uso em sistemas sem absorvedor de CO2, ou para que o fluxo de gás fresco seja aplicado via cateter ou máscara.

É comum que os aparelhos de anestesia sejam equipados com as duas opções. Uma chave seletora dirige o fluxo dos gases para a saída interna ou para externa.

97
Q

2021ME1trim. Sobre a relação entre os testes clínicos, testes instrumentais qualitativos e o limiar de valor do TOF utilizados para definir ausência de paralisia residual:

  • V ou F

a) Protrusão da língua corresponde a uma relação de TOF < 0,7.

b) O teste depressor da língua corresponde a 0,7 < TOF < 0,9.

c) O teste do levantamento da cabeça por dez segundos detecta TOF ≥ 0,9.

d) A estimulação em dupla salva de tétanos (double burst) detecta fadiga quando TOF ≥ 0,9.

e) Uma pressão inspiratória máxima > 25 cmH2O pode ser detectada em um paciente com TOF < 0,7.

A

VVFFV

98
Q

2002ME1anual. Altera(m) a saturação arterial de oxigênio (SaO2), medida pelo oxímetro de pulso:

  • V ou F

1- Luz ambiente

2- Radiação eletromagnética

3- Metahemoglobina (> 40%)

4- Hemoglobina fetal

A

VVVF

  • Hemoglobina fetal e anemia falciforme NÃO afetam a precisão oximetria de pulso.

Quanto às dishemoglobinemias, a maioria dos oxímetros de pulso usa apenas dois comprimentos de onda e luz e, portanto, só são capazes de avaliar a oxihemoglobina (Hbo2) e deoxihemoglobina (Hb). Elevações anormais de carboxihemoglobina e metahemoglobina podem resultar em imprecisão na oximetria de pulso, e não deve ser usado quando níveis elevados dessas hemoglobinas anormais estão presentes. Em caso de intoxicação pelo CO, como a COHb absorve luz a 660nm, de modo idêntico a HbO2, os oxímetros que possuem apenas dois comprimentos de onda mostram um falso valor que SUPERESTIMA a SpO2. A MetHb tem o mesmo coeficiente de absorção para a luz vermelha e a infravermelha. A MetHb causa uma leitura falsa, a menor, quando a saturação é maior que 85%, e a maior, quando a saturação é menor que 85%. A intoxicação pela MetHb tende a diminuir o valor da SpO 2 aproximadamente a um platô de 85%, pois a absorção da luz tem um mesmo coeficiente de absorção tanto da luz vermelha quanto da luz infravermelha.

99
Q

Qual a secao da Estacao de trabalho de anestesia é mais vulnerável a vazamentos, que podem causar a liberação de mistura hipoxia ou uma concentracao inadequada de agente anestesico e quais os seus componentes principais

A

Secao de baixa pressao do sistema de fornecimento de gas: comeca nas válvulas de controle de fluxo e termina na saida de gaś fresco. Componentes principais:

1) Válvulas de controle de fluxo

2) Sensores de fluxo / fluxômetros

3) Vaporizador

  • A área de baixa pressão fica depois de todos os recursos de segurança da máquina de anestesia, exceto o analisador de oxigênio (ou, em alguns casos, o controlador de proporção).
100
Q

2022ME2anual. Homem de 20 anos submetido a anestesia geral venosa com propofol e remifentanil, para tireoidectomia com esvaziamento cervical sem uso de bloqueador neuromuscular, tem o sistema nervoso central monitorizado. A partir da segunda hora cirúrgica, na análise das ondas cerebrais, observa-se maior predominância de ondas beta com SEF 95% de 15.

A. A perfusão cerebral está inadequada.
B. A probabilidade de movimento é menor que 1%.
C. Devem-se aumentar as concentrações dos agentes anestésicos.
D. Recomenda-se diminuir a ventilação para corrigir a hipocapnia.

A

C

A - Embora a perfusão inadequada possa influenciar o espectrograma, o BIS não é ferramenta apropriada para analisar essas alterações. Um recurso mais interessante, mas ainda limitado, seria o doppler transcraniano perioperatório.

B - embora o BIS possua eletromiografia, a função dessa ferramenta é meramente sinalizar a presença ou ausência de interferência da sinalização da musculatura da face no espectrograma e no número BIS. Essa ferramenta não é calibrada para avaliar a profundidade do bloqueio neuromuscular.

D - não é possível tecer qualquer recomendação referente ao CO2/ventilação através do BIS.

101
Q

2022ME1anual. Na monitorização da profundidade da anestesia geral por meio do índice bispectral, está correto afirmar:

A. A taxa de supressão normal varia entre 40% e 60%.
B. Apresenta bandas de frequência características, classificadas de acordo com as faixas de oscilação em: Gamma, Beta, Alpha, Theta, Delta e Slow.
C. O aumento da profundidade anestésica caracteriza-se por atividade elétrica de baixa amplitude e frequências elevadas, não sendo observada ausência de atividade.
D. O número do índice bispectral é obtido da análise ponderada de quatro subparâmetros: taxa de supressão de surtos, supressão QUAZI, potência relativa beta e sincronização rápido/lenta.

A

D

A. O estado de supressão é definido como uma voltagem inferior a 5 mV por mais de meio segundo. A taxa de supressão é o tempo somado de supressão em um intervalo de 60 Segundos e o esperado é que seja igual a ZERO. Não se ocorre supressão na atividade elétrica cerebral normal, nem mesmo durante o sono profundo. Ela está associada a eventos patológicos, anestesia profunda, hipoperfusão cerebral ou hipotermia profunda.

B. O ELETROENCEFALOGRAMA BRUTO apresenta bandas de frequências características, classificadas de acordo com faixas de oscilação em: Gamma, Beta, Alpha, Theta, Delta e Slow. O ÍNDICE BISPECTRAL, que é o que foi perguntado no enunciado, processa a informação bruta dessas ondas e as converte em um número de 0-100, cuja análise se processa conforme na imagem apresentada no início desse comentário.

C. A profundidade anestésica é caracterizada pelo aumento das ONDAS DELTA, que são ondas de baixa frequência e alta amplitude.

D. SAESP: “O número BIS é obtido a partir da análise ponderada de quatro subparâmetros: taxa de supressão de surtos, supressão QUAZI, potência relativa b e sincronização rápido/lenta, onde se aplica um modelo estatístico multivariado utilizando uma função não linear.”

102
Q

2022ME1anual. Mulher de 45 anos, 60 kg e 1,60 m foi internada para a realização de mastectomia devido a um nódulo de mama. Nega uso de medicações. Foi realizada indução venosa com propofol e remifentanil. Para o bloqueio neuromuscular, foi administrado rocurônio, 1,2 mg.kg-1, para a intubação, sem intercorrências. Evoluiu com hipoxemia, hipotensão arterial, aumento de pressão das vias aéreas e a seguinte curva de capnografia:

A. O ângulo alfa se torna mais amplo quanto maior for o distúrbio da relação ventilação/perfusão.
B. A administração de cromoglicato dissódico inalatório via sonda endotraqueal é a terapia de escolha no momento.
C. Observa-se exaustão do sistema absorvedor de gás carbônico, de modo que sua troca é indicada, pois está ocorrendo reinalação.
D. Observam-se oscilações na fase III da curva de capnografia, o que denota esforço espontâneo durante uma ventilação controlada.

A

A

Temos um quadro de instabilidade cardiovascular, com aumento nas pressões da via aerea e piora da saturação. Ao que tudo indica, estamos diante de um caso de anafilaxia, provavelmente secundaria ao Rocuronio. O aumento das pressões na via aerea provavelmente é um broncoespasmo.

103
Q

TEA2017. Os dispositivos automatizados de monitorização da pressão arterial não invasiva utilizam a oscilometria. No período em que o manguito é desinsuflado, o ponto em que o sinal possui máxima amplitude é interpretado como a pressão arterial:

A. Média
B. Sistólica
C. Diastólica
D. De pulso

A

A: media

A maioria dos monitores de PANI utilizam o método da oscilometria, ou seja, se insufla o manguito em pressões bem mais altas que a sistólica e vai se reduzindo paulatinamente de 4-10mmHg com pausas para medir pequenas oscilações de pressão dentro do manguito, ocasionadas pela pulsação arterial. Quando muito inflado o manguito, o fluxo arterial é zero, não há pulsação e não se mede oscilações de pressão no manguito. Quando a pressão do manguito é muito inferior à diastólica, o fluxo é livre e não exerce efeito de oscilação no manguito. No ponto em que a pressão arterial média é atingida pelo manguito é o momento em que ocorrem as maiores oscilações de pressão do manguito devido a pulsatilidade arterial, sendo essa a medida que o manguito afere mais diretamente, a pressão arterial média. As pressões sistólica e diastólica são calculadas por algoritmos de cada fabricante, sendo menos confiáveis que a pressão média.

104
Q

2018TEA. Conhecer princípios de funcionamento e mecanismos de segurança dos aparelhos de anestesia é importante para aumentar a qualidade e segurança do ato anestésico. Sobre os aparelhos de anestesia:

  • V ou F

a) São componentes dos aparelhos de anestesia: conectores para cilindros de gases, conectores para vaporizadores, saída de gás comum, saída de gás auxiliar, rotâmeros e circuitos de sucção.

b) Nos aparelhos modernos, os conectores para os cilindros de gases são específicos para cada tipo de gás (oxigênio, ar comprimido e N2O).

c) Dentre os mecanismos de segurança, podemos citar: reguladores secundários de pressão dos gases, dispositivo de alarme de falta de oxigênio, saída auxiliar de oxigênio.

d) Os vaporizadores localizam-se entre o rotâmero e a saída auxiliar de gases.

A

VVVF

D. s vaporizadores representam a última etapa do circuito antes da saída de gás fresco. A ordem correta seria: rotâmetro/fluxômetro => vaporizador => saída de gás FRESCO.

A SAÍDA DE GÁS AUXILIAR não está representada no desenho acima, mas é usada para fornecer gás fresco a um circuito de respiração manual auxiliar e geralmente faz parte de um circuito paralelo.

105
Q

O sistema de fornecimento de gas pode ser dividido funcionalmente em: (3)

A
  • CÂMARA DE ALTA PRESSÃO se estende desde os tanques/cilindros até os reguladores primários ou de alta pressão.
  • CÂMARA DE PRESSÃO INTERMEDIÁRIA inclui os segmentos expostos a pressões das linhas de condução hospitalar (50 a 55 psig) e pressões mais baixas no intervalo de 15 a 30 psig quando os reguladores secundários de pressão são utilizados.
  • CÂMARA DE BAIXA PRESSÃO do sistema de fornecimento de gás se estende desde as válvulas de controle de fluxo, através dos fluxômetros (ou sensores de fluxo), passando pelos vaporizadores anestésicos e chegando à tubulação de fornecimento de gás fresco.
106
Q

2014TSA. Que condição pode se associar a leitura falsamente diminuída na oximetria de pulso mesmo na ausência de hipoxemia?

A. Anemia
B. Icterícia
C. Uso de azul de metileno
D. Carboxi-hemoglobinemia

A

C: azul de metileno

a questão quer saber qual condição pode causar leitura baixa na oximetria, mesmo que não haja hipoxemia.

  • Anemia -> em pacientes anêmicos com SaO2 normal, temos pouco efeito na SpO2. No entanto, paciente anêmicos e hipoxêmicos, terão a leitura da SpO2 subestimada.
  • Icterícia -> não exerce efeito significativo na SpO2.
  • Azul de Metileno -> A administração de corantes intravenosos pode resultar em leituras de SpO2 inexatas. O azul de metileno leva a uma diminuição transitória e acentuada da SpO2, chegando a 65%.
  • Carboxi-Hemoglobina (COHb) -> Absorve pouca luz infravermelha, mas é muito semelhante à oxihemoglobina (HbO2) em sua absorbância da luz vermelha. Desta forma, oxímetros podem não distinguir COHb e HbO2 e produzirem medidas falsamente elevadas.
107
Q

2022ME1anual. Homem de 42 anos, 80 kg e 1,80 m, sem comorbidades, não tabagista, será submetido a artroscopia de joelho sob raquianestesia. Apresentou saturação de oxigênio de 85% ao ser monitorizado na sala de operação sem sedação prévia. O anestesiologista, para tentar corrigir tal saturação, administrou oxigênio, 5 L/min, a 100% sob máscara de Hudson, mas o paciente continuava apresentando 85% no oximetro de pulso. Esse paciente pode apresentar:

A. Um caso leve de sulfo-hemoglobinemia, de modo que absorve pouco a luz infravermelha (660 nm) no oxímetro de pulso.
B. Meta-hemoglobinemia com absorção de uma quantidade significativa de luz em 660 nm e 940 nm no oxímetro de pulso.
C. Policitemia com pouca absorção de luz vermelha e infravermelha, com saturação fixa de 85% no oxímetro de pulso.
D. Intoxicação por monóxido de carbono, em que a carboxi-hemoglobina absorve luz a 660 nm, que é semelhante à da oxi-hemoglobina, por isso o oxímetro de pulso está falsamente em 85%.

A

B

A metemoglobinemia é um efeito colateral normalmente associado a um anestésico local específico, a prilocaína. Em geral, as doses de 600 mg são necessárias para níveis clinicamente significativos de metemoglobina em adultos. O metabolismo hepático da prilocaína gera O-toluidina, que oxida a hemoglobina em metemoglobina. Outras causas importantes da MetHb incluem benzocaína; dapsona (utilizada no tratamento da hanseníase); ou, em pacientes suscetíveis, inalação de óxido nítrico (NO).

Como a MetHb apresenta uma cor azul-acastanhada, o paciente aparece azulado. A cianose aparente não é responsiva ao O2 suplementar, e o tratamento envolve a conversão (ou seja, redução) da MetHb em Hb (usando azul de metileno).

Temos que a metemoglobina e a hemoglobina reduzida (desoxigenada), tem absorção de luz igual a 660 nm e isso interfere na medição correta da SaO2, puxando a saturação pra baixo. Até um nível de metemoglobina de 20%, a SaO2 cai cerca de metade da porcentagem de metemoglobina. Em níveis mais elevados de metemoglobina, a SaO2 tende a 85 por cento, independentemente da verdadeira porcentagem.

108
Q

2021. Ao trocar a localização do sensor de oximetria de pulso do quarto dedo da mão para o lóbulo da orelha, espera-se observar que

A. Serão apresentados valores falsamente reduzidos da saturação.
B. As medidas da saturação passam a ser subestimadas.
C. A acurácia do algoritmo empregado será aumentada.
D. O tempo de resposta a alterações da saturação será reduzido.

A

D

Segundo Miller, os probes são aplicados a áreas corporais acessíveis com alta vascularização, como dedos, nariz, lobo da orelha ou fronte. Estes probes podem ser reutilizáveis ou descartáveis. Diferentes modelos de probe podem ser vantajosos em condições específicas. Por exemplo, probes posicionados na orelha e na fronte são mais confiáveis num cenário onde haja hipotensão em comparação a probes colocados nos dedos, uma vez que as artérias dessas regiões (orelha e fronte) são menos responsivas às catecolaminas circulantes. Por exemplo, em um paciente hipotenso em uso de vasopressor, o probe de oximetria colocado na orelha pode fornecer um valor mais acurado de SpO2, porque esta região é menos propensa a vasoconstrição.

Com esta informação e imaginando um paciente hipotenso em uso de drogas vasoativas, podemos pensar o seguinte: ao passar o probe de oximetria do dedo para a orelha os valores de saturação aumentariam (letra A falsa), as medidas de saturação deixariam de ser subestimadas (letra B falsa). O algoritmo do aparelho seria mantido, pois estaríamos utilizando o mesmo aparelho, tanto no dedo quanto na orelha (letra C falsa). Uma vez que a vasoconstrição é menor na orelha que nos dedos, as alterações de saturação seriam mais facilmente detectadas no oxímetro colocado na orelha, assim como diz a alternativa C.

109
Q

2021ME1anual. A oximetria de pulso:

A. Tem sua acurácia comprometida na anemia falciforme.
B. Não diferencia a oxigenação do sangue arterial e venoso.
C. Torna-se imprecisa em casos de elevações anormais de carboxi-hemoglobina e meta-hemoglobina.
D. Tem seus valores alterados pela presença de concentrações elevadas de hemoglobina fetal em neonatos.

A

C

B. O aparelho separa o componente pulsátil (arterial) do componente não-pulsátil (fluxo venoso e nos demais tecidos) na análise, justamente para fornecer um valor mais compatível com a saturação arterial real. Veja a imagem:

É por esse motivo que em situações onde o fluxo não é pulsátil, como na circulação extracorpórea (CEC), os valores de SpO2 não são confiáveis, geralmente subestimados, pela presença de componente não-arterial na análise.

110
Q

2018ME1anual. Homem de 60 anos, 70 kg e 1,70 m será submetido a uma tireoidectomia sob anestesia geral. Refere um tempo de escolaridade maior do que 8 anos. Seu miniexame do estado mental (MEEM) pré-operatório pontuou 24 (abaixo do esperado). No eletroencefalograma processado (EEG) realizado durante o procedimento, registraram-se ondas lentas (0,1 a 1 Hz), delta (1 a 4 Hz) e oscilação alfa (7 a 13 Hz). O EEG indica que o estado de anestesia é de:

A. Sedação.
B. Inconsciência.
C. Excitação cortical.
D. Inativação cortical.

A

B: inconsciencia

Em algumas situações, como na anestesia geral em plano profundo, surgem ondas com frequências bastante lentas, inferiores a 1 Hz (0,1-1 Hz), as quais são chamadas de slow oscilations. Entenda que quanto mais acordado estiver o indivíduo, e quanto mais ativa a função cerebral, maior será a frequência da EEG e menor será sua amplitude.

o paciente apresenta o padrão de ondas lentas, que são registradas na anestesia geral, em plano mais profundo.