ánalises Flashcards

1
Q

O que são EPIs e EPCs ?

A

EPIs são equipamentos de proteção individual, como jalecos (de manga comprida e fechados), luvas, máscaras e óculos de proteção. EPCs são equipamentos de proteção coletiva, como sistemas de ventilação, alarmes e sinalização de segurança, chuveiro e lava-olhos de emergência, barreiras físicas e capelas e cabines de segurança.

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2
Q

Como os resíduos de saúde são classificados? Como os resíduos infectantes e os perfurocortantes devem ser descartados?

A

Eles são classificados em resíduos infectantes (A), químicos (B), radioativo (C), comum (D) e perfuro-cortante (E). Os resíduos infectantes devem ser descartados em recipientes adequados, como caixas específicas para esse descarte e sacos de lixo brancos, que irão para o descarte adequado. Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados em caixas adequadas para esse descarte.

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3
Q

O que são POPs?

A

POPs são procedimentos operacionais padrões. São documentos que descrevem detalhadamente o passo a passo de determinado procedimento. Esse documento precisa, necessariamente, conter as informações essenciais e objetivas para que o mesmo seja realizado corretamente. Os POPs fazem parte do gerenciamento de qualidade e segurança de um laboratório, pois é um modo de evitar erros e garantir segurança para quem irá executá-lo. Periodicamente, eles devem ser revisados e atualizados

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4
Q

Qual a importância dos mapas de risco? Quais são os principais riscos que podem ser indicados nos mapas e quais as cores associadas a cada um destes riscos?

A

O mapa de risco serve para que as pessoas que frequentam aquele espaço possam se situar dos riscos encontrados em cada cômodo e espaço do local. Os principais riscos são: físicos (cor verde), químicos (cor vermelha), biológico (cor marrom), ergonômico (cor amarela) e de acidente (cor azul)

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5
Q

Qual é a finalidade das fichas de informação de segurança de produtos químicos e quais as informações relevantes que elas nos apresentam?

A

As fichas de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) servem para informar, de forma clara e objetiva, sobre determinado produto. São fornecidas informações como procedimentos necessários para garantir a segurança de quem o manuseia, riscos à integridade física, forma correta de se armazenar, transportar, como combater em casos de intoxicação, incêndios ou outras situações de emergência. Essas informações precisam estar sempre à disposição dos usuários dos produtos.

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6
Q

Qual é a função da capela de exaustão e das cabines de segurança biológica?

A

A capela de exaustão e as cabines de segurança biológica servem para proteger o usuário que irá manipular alguma amostra ou substância.
Na capela de exaustão, o sistema de exaustão remove os vapores contaminados, dessa forma garantindo segurança do usuário, protegendo-o de substâncias gasosas tóxicas. As cabines de segurança biológica podem ser classificadas em três tipos: classe I, II e III, que variam de acordo com o nível de biossegurança necessário. Elas garantem segurança para o usuário, para o ambiente do laboratório e, também, para o material manipulado por conta do filtro HEPA, que possui alta eficiência. As capelas e cabines conseguem realizar suas funções por conta do chamado fluxo laminar, que move o ar em única direção com velocidade constante, que evita a dispersão de partículas pelo ambiente do laboratório.

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7
Q

Quais são os tipos de cabines de segurança biológica e quais as diferenças mais relevantes entre elas? Destaque especialmente com quais classes de risco biológico cada cabine pode ser utilizada.

A

cabine de segurança biológica de classe I fornece proteção para o usuário e para o ambiente, mas não garante para a amostra, pois o ar do ambiente pode ter contato com ela. Seu principal diferencial é ser usado para trabalhar com materiais desconhecidos ou com potencial de periculosidade. Essa cabine é usada para materiais biológicos do grupo de risco 1, 2 e 3.
A cabine de segurança biológica de classe II fornece proteção para o usuário, ambiente e para a amostra. Elas são utilizadas em laboratórios clínicos, onde há o estudo e manipulação de agentes infecciosos. Dentro dessa categoria, há uma subdivisão (A1, A2, B1 e B2), de acordo com o tipo de exaustão, que varia com a quantidade de ar expelido. Essa cabine é usada para materiais biológicos de grupos de risco 2, 3 e 4. É encontrada em hospitais e laboratórios de pesquisa e também farmacêuticos.
A cabine de segurança biológica de classe III é a que fornece o mais alto nível de proteção para o usuário. Ela é completamente fechada, garantindo que absolutamente nenhuma partícula contaminada saia para o meio ambiente, e diferentemente das outras classificações de cabines, essa em específico possui luvas para que o usuário manuseie o que está no interior da cabine. Ela é usada para materiais biológicos de grupos de risco 4, e está presente em laboratórios classificados em níveis de biossegurança 3 ou 4.

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8
Q

Como os agentes infecciosos podem ser classificados de acordo com o risco biológico? Esclareça o que caracteriza cada risco biológico.

A

Os agentes infecciosos são classificados de acordo com a classificação de risco biológico, ou seja, na probabilidade da exposição ao agente, baseado no grau de risco individual, coletivo e se há profilaxia/terapia eficaz. Os critérios levados em consideração para classificá-los são, por exemplo: infectividade, patogenicidade, virulência, disponibilidade de medidas profiláticas eficazes, modo de transmissão, dose infectante, entre outros.

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9
Q

Quais são os níveis de Biossegurança e quais são as particularidades de cada um destes diferentes níveis de biossegurança?

A

Os níveis de biossegurança são classificados em Nível de Biossegurança 1, 2, 3 e 4, em ordem crescente de risco, se baseando na classificação dos agentes etiológicos. Isso define o grau de proteção necessária para quem está no laboratório, ao meio ambiente e a sociedade. Dentro de cada nível de biossegurança estão práticas e técnicas de laboratório necessárias, equipamentos de segurança individuais e coletivos, garantindo segurança a todos.
Nível de biossegurança 1: nessa classificação, são manipulados agentes biológicos da classe de risco 1, que não causam doenças aos homens e animais.
Nível de biossegurança 2: são manuseados agentes que podem causar doenças em humanos ou animais, mas sem riscos graves.
Nível de biossegurança 3: são manuseados agentes com potencial de transmissão aérea que podem causar doenças em humanos e animais.
Nível de biossegurança 4: são manuseados agentes com potencial letal para humanos e animais, sem medidas de tratamento ou profilaxia comprovadamente eficazes.

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10
Q

Quais diferentes cuidados relacionados a EPIs, EPCs e barreiras de contenção secundárias em cada um destes diferentes níveis de Biossegurança exigem?

A

Nível de biossegurança 1: São necessários EPIs, como luva, jaleco e touca, mas os EPCs são dispensáveis. Como barreiras de contenção secundárias, são necessárias pias para lavar as mãos próximas à saída.
Nível de biossegurança 2: São utilizadas EPIs como jaleco, luvas, toucas e máscaras, e EPCs, como autoclave e cabines de classe I ou II. São necessárias práticas como acesso limitado ao laboratório, precaução com objetos perfurocortantes e os trabalhadores do laboratório precisam do manual de biossegurança. Como barreira de contenção secundária, o teto, piso e paredes não podem ter juntas, precisam ser lisas.
Nível de biossegurança 3: Os EPIs necessários são macacões, proteção respiratória e protetores de olhos e face. Os EPCs necessários são cabines de classe I ou II e autoclave. São necessárias práticas como acesso controlado ao interior do laboratório e descontaminação geral dos resíduos e EPIs. Também é necessário o intertravamento da porta e exaustão por filtro como barreira de contenção secundária.
Nível de biossegurança 4: Como EPIs, são usados macacões de pressão positiva, e de EPCs cabines de classe II B 2 ou III. É necessário banho de descontaminação química e incineração dos resíduos do laboratório. Como barreira de contenção secundária, o edifício precisa, obrigatoriamente, estar isolado ou separado de outros prédios, possuir leitor biométrico, dois filtros para exaustão e descontaminação de efluentes.

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11
Q

Qual a diferença entre esterilização, desinfecção, assepsia e antissepsia?

A

Esterilização: é a destruição de todos os organismos - até mesmo esporulados - por meio de processos físicos e/ou químicos. Alguns exemplos são calor, radiação ou pelo uso de substâncias químicas.
Desinfecção: é a eliminação de microrganismos - menos os esporulados - por processos físicos e/ou químicos, com o uso de desinfetantes.
Assepsia: é o método utilizado para impedir a contaminação de materiais ou superfícies.
Antissepsia: é a eliminação de microrganismos da pele, mucosas ou outros tecidos vivos, com o uso dos antissépticos.

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12
Q

Como funciona a autoclave? Ela permite a desinfecção ou a esterilização?

A

A autoclave funciona utilizando vapor saturado em alta pressão, que gera grande calor e umidade que facilita na eliminação de microrganismos. Esse processo permite a esterilização, pois destrói até microrganismos esporulados, sendo caracterizada como um dos métodos mais eficazes.

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13
Q

Esclareça o que são erros pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos e relate quais são os principais tipos de erros que ocorrem nestas diferentes fases de processo laboratorial

A

Influências pré-analíticas são erros que ocorrem antes do exame que virá a ser realizado pelo paciente. Isso engloba erros desde uma solicitação errada pelo médico, até erros no cadastro do paciente, coleta incorreta ou insuficiente e armazenamento inadequado da amostra. Os principais erros pré-analíticos são: solicitação inadequada de exame pelo médico responsável, cadastro do paciente feito com informações faltando ou incorretas, coleta da amostra feita de forma incorreta (uso de técnicas erradas, coletar volume insuficiente, amostra com coágulos ou hemólise), identificação incorreta, confundindo as amostras, e armazenamento e transporte inadequados em relação às necessidades de cada amostra.
Influências analíticas ocorrem durante o momento do exame. Os principais erros nessa fase são: falta de manutenção e calibragem dos aparelhos, erros causados pela equipe do laboratório, perda das amostras em laboratórios que não possuem geradores, pois as amostras perdem seu ambiente de armazenamento ideal, utilização de reagentes alterados ou louças contaminadas por descuidos anteriores.
Influências pós-analíticas são aquelas que ocorrem após a amostra ser analisada. Caso isso ocorra, será necessário refazer todo o exame, até mesmo refazer a coleta da amostra do paciente. Os erros pós-analíticos mais comuns são erros de interpretação dos resultados obtidos, digitação incorreta dos valores e resultados obtidos e erros de impressão, por exemplo a falta de vírgula ou ponto nos valores.

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14
Q

Existem diferentes tipos de tubos, apresentando tampas de cores diferentes. As cores estão associadas a finalidades diferentes dentro de um laboratório. Quais são estas cores e quais são as finalidades de cada um destes tubos?

A

Os tubos servem para coletar amostras biológicas, e em seu interior há mecanismos de ação, como coagulantes e anticoagulantes, inibidores de trombina, entre outros. As cores são, em respectiva ordem: azul, vermelho, amarelo, verde, roxo e cinza. O tubo azul possui citrato, usado em exames de coagulação. O tubo vermelho possui ou não ativadores de coágulos, sem a presença de gel separador, enquanto o amarelo possui ativador de coágulo e gel separador. O tubo verde possui heparina, que inibe a trombina. O tubo roxo possui EDTA, que preserva a morfologia das células do sangue. Por fim, o tubo cinza possui EDTA e fluoreto, que inibem a degradação da glicose.

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15
Q

Por que nas análises de urina rotina a amostra ideal para a realização do exame é a coletada a partir do jato médio, com assepsia?

A

Se coleta o jato médio pois o primeiro jato não trará uma amostra confiável, podendo estar infectada ou contaminada, já com o jato médio a amostra é confiável pois representa de forma confiável o material presente na bexiga evitando contaminação da amostra com células epiteliais, microrganismos ou muco da uretra. Assim, o primeiro jato de urina contém células e secreções presentes na uretra, principalmente se o paciente estiver com um processo inflamatório ou infeccioso, para a análise da urina correta é importante que a amostra não estava contaminada, por isso o jato médio.

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16
Q

Quais são as orientações de assepsia para pacientes do sexo feminino e sexo masculino?

A

Em pacientes do sexo feminino a assepsia recomendada é: lave as mãos, afaste os grandes lábios, lave a região vaginal com água e sabão, enxágue em abundância, enxugue de frente para trás com papel toalha, comece a urinas no vaso sanitário, sem interromper a micção pegar o frasco e coletar dois dedos de urina, despreze o restante e feche o frasco. Em pacientes do sexo masculino a assepsia recomendada é: lavar as mãos, exponha a glande e mantenha o prepúcio retraído, lave o pênis com água e sabão, enxágue em abundância, enxugue com papel toalha, comece a urinar no vaso e sem interromper colher a micção.

17
Q

Quais são as instruções adequadas para coleta de 24 hs?

A

Para coleta de 24 horas as instruções são: urinar no toalete como de costume e anotar o horário, porém não guardar esta urina, em seguida coletar todas as urinas da próxima vez que for urinar e todas as urinas depois desta, durante 24 horas, assim cada vez que urinar coletar a urina em um Franco e transferir toda urina para o recipiente de coleta que você recebeu do laboratório. Após 24 horas do início da coleta, esvazie sua bexiga e adicione essa urina ao recipiente de coleta e leve toda urina coletada para o laboratório na manhã seguinte. Importante armazenar toda urina coletada em um recipiente em temperatura ambiente e sob refrigeração. Para iniciar a coleta, a primeira urina não será considerada (a bexiga será esvaziada completamente) e o horário deverá ser registrado. O volume de 24 horas é medido pelo uso de provetas grandes graduadas.

18
Q

Quais são os intervalos de referência para volumes de urina 24hs?

A

neonatos = 20-350 ml, crianças de 1 ano = 300 a 600 mL, crianças de 10 anos = 750 a 1500 mL e adultos = 750 a 2000 ml.

19
Q

Defina: Poliúria, Oligúria, Anúria, Noctúria.

A

Poliúria é a produção excessiva de urina, oligúria é a produção insuficiente de urina, anúria é a ausência total de produção de urina e noctúria é a produção excessiva de urina durante a noite.

20
Q

Como devem ser manipuladas e preservadas as amostras de urina?

A

Amostras de urina podem ser obtidas de forma aleatória ou através da primeira urina da manhã. Para coletá-las, utilize frascos limpos e descartáveis com tampas. No caso de cultura de microrganismos, é essencial utilizar frascos esterilizados. Na coleta de urina durante 24 horas, recomenda-se o uso de frascos grandes e opacos, os quais geralmente contêm conservantes. É importante examinar as amostras de urina dentro de uma hora após a coleta, se não for possível realizar o exame imediatamente, a amostra deve ser mantida sob refrigeração (entre 4 e 8°C) por até 4 horas. Caso a urina seja mantida em temperatura ambiente por um período prolongado, pode ocorrer rápida multiplicação de bactérias, resultando em aumento do pH e desenvolvera de odor desagradável e aumento na decomposição dos componentes do sedimento urinário, como cilindros e células. Para amostras que serão transportadas por longas distâncias, é possível adicionar conservantes, os quais retardam o crescimento bacteriano e diminuem a destruição ou decomposição de outros componentes urinários. Dentre os conservantes mais utilizados que não podem interferir na análise da urina estão: Ácido clorídrico (que preserva cálcio, magnésio e fósforo), ácido sulfúrico ( que preserva cálcio), hidróxido de sódio (que preserva mioglobina), carbonato de sódio ( que preserva porfirinas e urobilinogênio) e ácido bórico ( que preserva creatinina, ácido úrico, esteroide e glicose).

21
Q

Quais são as três fases de análise da urina?

A

A análise da urina é dividida em exame físico, exame bioquímico e exame microscópico. O exame fjsico se baseia na observação do aspecto, do volume, da cor, do odor, da transparência e medida da gravidade específica da urina. O exame bioquímico se baseia em tiras reagentes permitem avaliação de diversos itens simultaneamente (glicose, corpos cetônicos, proteínas, bilirrubinas, urobilinogênio, nitritos, sangue oculto, pH, etc). O exame de microscópio se baseia na avaliação de elementos sólidos que se sedimentam no fundo do tubo de ensaio cônico usado para o exame de urina.

22
Q

O que é avaliado no exame físico de urina?

A

No exame físico da urina, no qual tem a observação do aspecto, do volume, da cor, do odor, da transparência e medida da gravidade específica, se analisa a turbidez, que reflete a presença e quantidade de elementos sólidos, corpos físicos minúsculos e microscópicos dispersos na urina ( células descamativas, leucócitos, hemácias, células neoplásicas, bactérias, muco, cristais, cilindros, espermatozoides, etc), o aspecto normal definido pela transparência da urina, e o volume que pode variar entre 700 e 2000mL de urina formada por dia em adultos saudáveis, no volume analisasse se há poliúria, oligúria e anúria.

23
Q

O que é gravidade específica (densidade urinária?)

A

A gravidade específica é um indicador de função renal tubular que avalia a habilidade dos rins de reabsorver substâncias químicas essenciais e água do filtrado glomerular. Ele indica concentrações de elementos sólidos diluídos na urina, aumentada na presença de glicose, hemácias, leucócitos, cristais, gotículas de gordura, cilindros, células epiteliais e microrganismos. A gravidade específica pode variar de 1005 a 1035, sendo geralmente encontrada entre 1015 e 1025 em indivíduos com ingestão hídrica normal. Em indivíduos saudáveis a ingestão de líquidos diminui a densidade da urina e em rins de doentes há a perda da capacidade de concentrar a urina e causa densidade mais baixa do que o normal.

24
Q

Nas tiras reagentes (exame químico) quais são os analitos normalmente avaliados? As alterações nestes analitos podem estar associadas a que tipos de problemas?

A

O analíticos avaliados no exame químico são: glicose, bilirrubina, corpo cetônicos, sangue, pH, proteínas, urobilinogênio, nitrito e leucócitos. A presença de glicose pode indicar diabetes mellito, diabetes gestacionak ou nefropatia com lerda na capacidade de reabsorção. Alta presença de bilirrubina pode indicar doenças hepáticas, hepatite ou obstrução dos duetos biliar. Altas presenças de corpos cetônicos podem indicar diabetes descompensado, inanição, jejum prolongado. Altas presenças de sangue podem indicar infecções, trauma do trato urinário, sangramento dos rins, dano glomerular, tumores, flomerulonefrite, nefropatia, litíase (cálculos renais), doenças císticas renais. Mudanças no pH pode indicar medicamentos e condições metabólicas. A,tos níveis de proteína podem indicar doença renal ou infecção do trato urinário. Presença alta de urobilinogênio pode indicar doenças hepáticas ou hemolíticas, malária, hemorragias, cirrose. Presença alta de nitrito pode indicar possível infecção bacteriana no trato urinário. Alta presença de leucócitos pode indicar infecção urinária.

25
Q

Como é realizado o exame de microscopia (sedimentoscopia)? O que é avaliado na sedimentoscopia?

A

O exame é realizado pela centrifugação (separação de partículas suspensas num líquido de acordo com tamanha, densidade da partícula, viscosidade do meio e velocidade do rotor) e análise dos sólidos que precipitam no fundo da amostra da urina. Na centrifugação as partículas com maior densidade do que o solvente vão para o fundo do recipiente ou tubo devido à força gravitacional, enquanto as partículas com menor densidade permanecerão na parte superior, ela é capaz de separar partículas em uma solução aproveitando até mesmo diferenças mínimas de densidade. Quando o rotor gira em torno de um eixo central, uma força centrífuga é gerada, causando o movimento das partículas para longe do eixo de rotação. Depois desse processo é retirada a maior parte do sobrenadante do tubo e o restante do sedimento é ressuspendido e examinado no microscópio. Nesse exame podemos detectar infecções, doenças ou traumas no trato urinário, e a presença de cristais anormais pode indicar diferentes distúrbios metabólicos.

26
Q

Quais são os cristais normais que podem ser encontrados em urinas ácidas e
alacalinas?

A

Os cristais normais que podem ser encontrados na urina acída são ácido hipúrico, acido úrico, oxalato de cálcio e urato amorfo. Os cristais normais que podem ser encontrados na urina alcalina são biurato de amônia, carbonato de cálcio, fosfato de amorfo, fosfato de cálcio e fosfato triplo.

27
Q

Quais cristais podem estar associados a patologias e que normalmente não são
encontrados na urina?

A

Os cristais que podem ser associados a patologias e normalmente não são encontrados na urina ácida são ácido úrico, uratos amorfo, cristal de cistina, cristal de colesterol, cristal de leucina e tirosina, cristal de sulfonamidass e oxalato de cálcio. Os cristais que podem ser associados a patologias e normalmente não são encontrados na urina alcalina são fosfato amorfos, fosfato de cálcio, fosfato triplo, biurato de amônio e carbonato de cálcio.

28
Q

Quais cilindros podem ser encontrados na urina?

A

Cilindros hialinos, cilindros granulares, cilindros céreos, cilindros epiteliais, cilindros graxos, cilindros hemáticos, cilindros leucocitários.

29
Q

Existe uma sequência correta em relação à ordem dos tubos de coleta à vácuo?

A
  1. azul, 2. vermelho, 3. amarelo, 4. verde, 5. roxo, 6. cinza.
30
Q

Qual a diferença entre precisão e acurácia?

A

Precisão: mesmo resultado sempre, reprodutibilidade.
Acurácia: proximidade do resultado em relação ao valor real.

31
Q

O que é sensibilidade e especificidade de um teste laboratorial?

A

Sensibilidade: capacidade do teste positivar nos indivíduos portadores da doença / porcentual de resultados positivos dentre as pessoas que tem determinada doença (pd dar falso positivo).
Especificidade: capacidade de testar negativo nos indivíduos que não estão com a efemeridade, cura do falso positivo.

32
Q

Relate algumas condições que podem proporcionar resultados alterados na
urinálise

A

Infecção no trato, glomerulonefrite, doença do rim policístico, necrose tubular…

33
Q

Por que é preferível coletar a primeira urina da manhã?

A

Porque está mais concentrada, com pH mais ácido, com células mais conservadas e em jejum.

34
Q

Quais as principais funções dos rins?

A

Filtra e elimina toxinas, retem substancias importantes, mantem o equilíbrio acidobásico e manutenção do pH pela eliminação de excesso de H+ e reabsorção de bicarbonato, equilibrio hídrico pelo controle de quantidade de urina, e produz hormonios (eritropoietina, renina e vitamina D3).

35
Q

Qual as funções dos néfrons?

A

Os néfrons (unidade funcional) é composta por glomérulos e túbulo renal, e nele ocorre a filtração glomerular (artérias eferentes ganham pressão e perdem agua para a capsula renal), reabsorção (no túbulo proximal, alça de henle e túbulo distal) e secreção.