Anatomia das Vias Ópticas Flashcards

1
Q

Quais os componentes anatômicos das vias ópticas?

A
  • Nervo óptico
  • Quiasma
  • Trato óptico
  • Corpo geniculado lateral
  • Radiações óptica
  • Córtex occipital
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Q

Em quais partes o nervo óptico é dividido?

A
  • Intraocular
  • Intraorbitária
  • Intracanalicular
  • Intracraniana
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3
Q

O que origina o nervo óptico?

A

1.200.000 axônios não mielinizados das células ganglionares da retina.

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4
Q

As fibras da retina temporal adentram o nervo óptico em quais de seus polos?

A

Polo superior e inferior do nervo óptico

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5
Q

As fibras da retina nasal e feixe papilomacular adentram o nervo óptico em quais de seus polos?

A

As fibras da retina nasal penetram no NO pelos polos nasal e temporal

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6
Q

Qual a característica da atrofia óptica de um paciente com lesão nas fibras da retina temporal?

A

Atrofia vertical da cabeça do nervo óptico

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7
Q

Qual a característica da atrofia óptica de um paciente com lesão nas fibras da retina nasal?

A

Atrofia óptica em banda

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8
Q

Quais as dimensões do nervo óptico em sua porção intraocular?

A

1 mm de comprimento por 1,5 mm de largura (diâmetro)

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9
Q

Em quantas partes se divide o nervo óptico em sua porção intraocular?

A

Se divide em 3 partes (levando em conta a lamina crivosa da esclera)

  • Pre-laminar - antes da lâmina crivosa
  • Laminar - na lâmina crivosa
  • Pós-laminar - após a lâmina crivosa
    • A parte mais importante para a PROVA!
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10
Q

Quais as características da mielinização do nervo óptico?

A

Células responsáveis: Oligodendrócitos

Região não mielinizada do nervo: Pré-laminar

Início da mielinização: A partir da região pós-laminar

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11
Q

Quais as características das células ganglionares do tipo magnocelular?

A

Via Magnocelular

  • Células maiores (20%)
    • Grandes
    • Rápidas
    • Detectam movimentos grosseiros
    • Mais relacionadas aos bastonetes
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12
Q

Quais as características das celulas ganglionares do tipo parvocelular?

A

Via parvocelular

  • Células Menores (80%)
    • Mais comuns
    • Parvo = lenta
    • Pequenas
    • Movimentos finos
    • Detecção de cores
    • Mais relacionadas aos cones
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13
Q

Quais as características das meninges na porção intraocular do nervo óptico?

A

O nervo é envolto por meninges:

  • Pia-Mater
    • Formada por meningotélio
    • Envia vários pequenos septos e vasos pro interior do NO
    • Tem papel de nutrição e sustentação
    • É a mais próxima do NO
    • Expressões chaves: Meningotélio + Septos + Nutrição
  • Aracnóide-Mater
    • Também tem células meningoteliais
    • Espaço subaracnoide por onde passa o liquor
  • Dura-Mater
    • Mais fibrosa
    • Mais elástica
    • Com 0,5mm de diâmetro
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14
Q

Como ocorre a vascularização da cabeça do nervo óptico?

A

Circulação arterial: Através do círculo de Haller-Zinn

  • Artérias ciliares posteriores curtas
  • Outras:
    • Ramos piais e vasos coroidais
    • Artéria central da retina

Drenagem venosa: Veia central da retina

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15
Q

Quais as características da porção intraorbitária?

A
  • É a maior parte do NO
  • Mede 25mm
  • Permite a movimentação ocular sem tensionar o NO
  • Termina ao entrar no forame óptico na asa menor do esfenoide
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16
Q

Quais as características da porção intracanalicular?

A
  • Mede cerca de 6 mm de extensão
  • É a porção mais fixa do nervo óptico
    • Em caso de trauma contuso, facilmente sofre cisalhamento. É o local do NO mais propício a traumas por cisalhamento.
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17
Q

Qual porção do NO é a mais suscetível a trauma por cisalhamento?

A

Porção intracanalicular

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18
Q

Quais as características da porção intracraniana?

A
  • Mede cerca de 10mm de extensão
  • A. carotida interna fica lateral a porção intracraniana do NO
  • A. Oftálmica fica inferior a porção intracraniana do NO
  • Revestida somente pela pia-mater
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19
Q

Qual a alteração clássica no campo visual da lesão do quiasma?

A

Lesão no quiasma classicamente dá Hemianopsia bitemporal

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20
Q

Quais as variações anatômicas do quiasma óptico?

A
  • Em 80% dos casos, o quiasma é central, acima da sela turcica
  • Em 10% dos casos, ele é pré-fixado, a frente da sela turcica
    • Um tumor de hipófise em paciente com quiasma pré-fixado, o tumor vai crescer e atingir o trato óptico, ao invés do quiasma. O trato óptico fica mais suscetível nessa variação
  • Em 10% dos casos ele pode ser pós-fixado, posterior a sela turcica. Nesse caso, os nervos ópticos estão mais vulneráveis a um tumor de hipófise.
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21
Q

Quais as características do quiasma pré-fixado?

A

Em 10% dos casos, ele é pré-fixado.

A frente da sela turcica

Tumor de hipófise em paciente com quiasma pré-fixado

O tumor vai crescer e atingir o trato óptico, ao inves do quiasma. O trato óptico fica mais suscetível nessa variação.

22
Q

Quais as características do quiasma pós-fixado?

A

Em 10% dos casos, ele pode ser pós-fixado, posterior a sela turcica. Nesse caso, os nervos ópticos estão mais vulneráveis ao tumor de hipófise.

23
Q

Quais as características da posição das fibras no quiasma óptico?

A
  • Fibras nasais inferiores passam pela parte inferior e anterior do quiasma
    • Um Tumor de hipófise (abaixo do quiasma) vai cursar com hemianopsia bitemporal. Porém, no início do quadro, as fibras inferiores são lesionadas primeiro e a hemianopsia bitemporal é mais densa na parte temporal superior do campo visual.
  • Fibras nasais superiores passam na parte superior e posterior do quiasma.
    • Doenças que lesionam o quiasma de cima pra baixo (exemplo: Craniofaringioma) também ocasionam hemianopsia bitemporal. Porém, no início do quadro, as fibras nasais superiores são as primeiras a serem afetadas e a Hemianopsia bitemporal é mais intensa na região temporal inferior do campo visual.
24
Q

Paciente com hemianopsia bitemporal, pior na parte inferior, qual doença mais provável: Tumor de hipófise ou Craniofaringioma?

A

Craniofaringioma!

Se é pior na parte inferior, pensar em uma lesão crescendo de cima pra baixo. As fibras nasais superiores passam na parte superior e posterior do quiasma. Quando a lesão se inicia na parte superior do quiasma, temos hemianopsia bitemporal com acometimento mais denso na região temporal inferior

25
Q

O que é o joelho de Willebrand?

A

As fibras nasais inferiores antes da decussação possuem uma pequena passagem no nervo óptico contralateral, semelhante a um “joelho” (figura).

26
Q

Quais fibras passam no joelho de Willebrand?

A

As fibras nasais inferiores antes da decussação formam um joelho no nervo óptico contralateral

27
Q

Lesão acometendo o joelho de willebrand, vai dar qual defeito no campo visual?

A

É o escotoma juncional de Traquair

Escotoma ipsilateral + escotoma temporal superior contralateral

28
Q

O que é cegueira pós-fixação?

A

É um fenômeno que ocorre em pacientes com lesões quiasmáticas e defeitos de campo bimteporais. Nessa situação o paciente não consegue campo de visão além do objeto que está fixando.

29
Q

Quais as características do trato óptico?

A
  • Composição: Retina temporal ipsilateral e Retina nasal contralateral
  • Lesão no trato óptico causa hemianopsia homônima contralateral
  • As fibras pupilares deixam a via óptica ao nivel do trato óptico
  • Quanto mais a lesão vai chegando próxima do córtex occipital, mais as lesões vão ficando congruentes. Quanto mais proxima do quiasma, mais incongruente.
30
Q

Qual a lesão clássica do campo visual em lesão do trato óptico?

A

Hemianopsia homônima contralateral

Afeta as fibras temporais do olho ipisilateral + fibras nasais do olho contralateral.

31
Q

O que é pupila hemianóptica de Wernicke?

A

Reflexo fotomotor presente ao estimular apenas uma hemirretina. A outra hemirretina não está funcionante.

Paciente com uma hemirretina funcionante e a outra hemirretina não funcionante. Ao jogar o feixe de luz na hemirretina funcionante, a pupila contrai. Ao jogar o feixe de luz na hemirretina não funcionante, a pupila não contrai. É caracteristica de lesão no trato óptico.

32
Q

Qual a característica das vias pupilares no trato óptico?

A

A via pupilar deixa as vias óptica no final do trato óptico. Portanto, após o trato óptico, as lesões das vias ópticas não ocasionam alterações no reflexo fotomotor

33
Q

Quantas camadas tem o corpo geniculado lateral?

A

6 Camadas

Camadas 1 e 2: destinadas a via Magnocelular

Camadas de 3 a 6: destinadas a via Parvocelular

34
Q

Quais camadas do corpo geniculado lateral são direcionadas para as células magnocelulares?

A

Primeira e segunda camada ( 1 e 2 ) são direcionadas as células magnocelulares

35
Q

Quais camadas do corpo geniculado lateral são direcionadas para as células parvocelulares?

A

Terceira, quarta, quinta e sexta ( 3, 4, 5, 6) são direcionadas as células parvocelular

36
Q

A retina nasal faz sinapse em quais camadas do corpo geniculado lateral?

A

Basta lembrarmos da beincadeirinha de aula: “Um” “Quarto “Procêis”. Portanto, camadas 1, 4 e 6.

37
Q

A retina temporal faz sinapse em quais camadas do corpo geniculado lateral?

A

Retina temporal faz sinapse nas camadas que 2 , 3 e 5 do corpo geniculado lateral

38
Q

Como é a clínica de uma lesão no corpo geniculado lateral?

A
  • É uma síndrome retroquiasmatica
  • Hemianopsia homônima contralateral
    • Lesão a esquerda = hemianopsia homônima a direita
    • Lesão a direita = hemianopsia homônima a esquerda
  • Reflexos pupilares: são normais
  • Atrofia óptica - incomum
39
Q

Qual a lesão clássica de acometimento do corpo geniculado lateral?

A
  • Campo visual - lesa a retina temporal ipsilateral e a retina nasal contralateral
  • É uma síndrome retroquiasmática
  • Hemianopsia homônima contralateral
    • Lesão a esquerda = hemianopsia homônima a direita
    • Lesão a direita = hemianopsia homônima a esquerda
40
Q

Quais as características das radiações ópticas?

A

Existem 2 tipos de radiações

  • Fibras inferiores
    • Passam pelo lobo temporal
    • Em seu trajeto, as fibras inferiores se anteriorizam para depois se direcionarem para posterior (Alça de Meyer)
  • Fibras superiores
    • passam pelo lobo parietal
41
Q

O que é alça de Meyer?

A

Fibras inferiores das radiações ópticas passam pelo lobo temporal. As fibras inferiores vão para região anterior do lobo temporal e depois seguem em direção posterior (Alça de Meyer)

42
Q

Lesão em todas as radiações ópticas do lado esquerdo, gera qual defeito no campo visual?

A

Hemianopsia homônima a direita

43
Q

Lesão nas fibras inferiores das radiações ópticas do lado esquerdo, gera qual defeito no campo visual?

A

Quadrantopsia homônima superior contralateral (Pie in the Sky).

44
Q

Lesão nas fibras superiores das radiações ópticas do lado esquerdo, gera qual defeito no campo visual?

A

Quadrantopsia homônima inferior (Pie on the floor) contralateral à lesão.

45
Q

Qual a alteração pupilar na lesão das radiações óptica?

A

NENHUMA!

Lembre! A via pupilar se separa da via óptica no trato óptico

46
Q

Qual a área primária da visão?

A

Córtex visual primário: Área 17 de Brodman

*Existem outras áreas de associação visual: Áreas 18 e 19

47
Q

Qual a principal causa de lesão no córtex occipital?

A

Acidente vascular encefálico/Isquemia do córtex

Vascularização: Artéria cerebral posterior (principal) e Artéria cerebral média.

48
Q

Qual a principal artéria que vasculariza o córtex occiptal?

A

Artéria cerebral posterior

49
Q

Quais as características da lesão na região anterior do cortex occipital?

A

Região anterior é voltada para a parte periférica do campo visual. A lesão dessa porção da via óptica gera a lesão no campo visual periféricos contralateral.

50
Q

Quais as características da lesão na região posterior do córtex occipital?

A

Quanto mais vai chegando na região posterior. Mais vai pegando a área responsável pela mácula (80% do cortex occipital está voltado para a mácula). Lesão na região posterior = acometimento macular.

51
Q

Quais as características do fluxo axoplasmático do nervo óptico?

A

As células ganglionares tem um fluxo de substâncias em seu citoplasma.

  • Esse fluxo pode ser anterógrado, que vai do corpo da célula até as terminações nervosas. Anterógrado - baixa, média ou alta velocidade.
  • Ou pode ser retrógrado que vai na direção contrária, da sinapse para o corpo celular. Retrógrado - velocidade intermediaria.
52
Q

Qual a importância dos astrócitos na fisiologia do nervo óptico?

A

Suporte, nutrição, metabolismo e cicatrização neuronal