Câncer de Bexiga Flashcards

1
Q

Definição de urotélio

A

Epitélio de transição que recobre o trato urinário desde os cálices renais até os 2/3 proximais da uretra

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2
Q

Tipos de tumores

A

1º Carcinoma Urotelial (mais comum)
2º Carcinoma de células escamosas (Schistosoma haematobium)
3º Adenocarcinoma

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3
Q

Perfil clínico-epidemiológico clássico do paciente com câncer de bexiga urotelial

A
  1. Homem
  2. Branco
  3. 6ª década de vida
  4. Tabagista
    0l5. Hematúria intermitente
  5. Exposição ocupacional prévia a agentes carcinogênicos(aminas aromáticas): Indústrias de petróleo, farmacêutica, têxtil, de borracha.
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4
Q

Formas de apresentação macroscópica do Carcinoma Urotelial

A
  1. Papilífero (mais frequente)
  2. Infiltrativo
  3. In situ (plano e restrito ao urotélio - grave)
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5
Q

Classificação histológica do Carcinoma Urotelia tipo Papilífero

A
  1. Baixo grau (bem diferenciados)

2. Alto grau (pouco e moderadamente diferenciados ou CA in situ) –> Muita recidiva e progressão (volta pior)

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6
Q

Definição de Tumores Uroteliais Superficiais

A

Restritos ao epitélio e lâmina própria (Ta, T1 ou Tis), com alto poder de recidivas. OBS: a partir de T2 não é mais superficial.

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7
Q

Quadro clínico do câncer de bexiga

A
  1. Hematúria intermitente (macro ou microscópica) -> principal
  2. Irritabilidade vesical
  3. Disúria
  4. Polaciúria
  5. Urgência miccional
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8
Q

Achados na doença avançada

A
  1. Dor óssea
  2. Obstrução ureteral
  3. Dor no flanco
  4. Espessamento de parede vesical
  5. Bexiga imóvel
  6. Hepatomegalia
  7. Linfadenopatia supraclavicular
  8. Nódulos cutâneos e ulcerados
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9
Q

Exames iniciais que devem ser realizados em todo paciente com suspeita de câncer de bexiga para diagnóstico e seguimento

A
  1. Cistoscopia

2. Citologia urinária

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10
Q

Outros exames de imagem na propedêutica do câncer de bexiga e seus respectivos achados

A
  1. USG (detecta massas > 0,5cm, obstruções e hidronefrose)
  2. TC (tumores, linfadenopatias e metástase em orgãos vizinhos)
  3. RNM (alternativa à TC - alergia ao contraste e IRC)
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11
Q

Exame para diagnóstico definitivo e tratamento

A

Ressecção Transuretral da bexiga (RTU)

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12
Q

Indicações para segunda ressecção por RTU, afim de aumentar sobrevida livre de recorrências do tumor

A
  1. Material insuficiente
  2. Ressecção incompleta
  3. Tumor T1 de alto grau encontrado
  4. Não identificação do M. Detrusor
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13
Q

Indicações para realização da biópsia da uretra prostática em casos de tumor no colo da bexiga

A
  1. Cis suspeito ou presente
  2. Citologia positiva sem evidência de tumor na bexiga
  3. Anormalidades visíveis na uretra prostática
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14
Q

Principais locais de metástases e expectativa de vida nesses pacientes

A

Cerca de 12 MESES:

  1. Linfonodos pélvicos
  2. Ossos
  3. Pulmões
  4. Fígado
  5. Cérebro
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15
Q

Exames para estadiamento do câncer de bexiga

A
  1. Biópsia
  2. Rx de tórax
  3. TC de pelve e abdome
    4.
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16
Q

Critérios de mal prognóstico que indicam terapia mais agressiva e intravesical adjuvante

A
  1. > profundidade no TNM
  2. Alto grau histológico
  3. Carcinoma in situ
  4. Variantes histológicos agressivos
  5. Lesões mais numerosas
  6. Invasão de vasos sanguíneos e linfáticos
  7. Idade avançada
  8. Padrão invasivo
  9. Comprometimento de linfonodos
17
Q

Tto do Câncer de Bexiga Superficial

A
  1. RTU –> incluir tecido muscular na ressecção (2º procedimento 4-6 semanas após 1º) –> Terapia única para Ta.
  2. TERAPIA INTRAVESICAL
    a) BCG (INDUÇÃO: 4s após RTU, 1x/s durante 6s. MANUTENÇÃO: ciclos de 3s após 3m, seguidos de 6/6m, durante 3a) –> Em tumores de alto grau
    b) Mitomicina C (24h após RTU sem sangramentos: sonda fechada por 2h) –> Em tumores de baixo grau
  3. Cistectomia Radical (Exceção) –> T1 de alto grau após 2ª RTU
18
Q

Tto padrão-ouro do Câncer de Bexiga Invasivo

A
  1. Cistectomia Radical com linfadenectomia pélvica
    a) Homem: Cistoprostatovesiculectomia (bexiga, próstata e vesículas seminais)
    b) Mulher: Exenteração pélvica anterior (útero, tubas uterinas, ovários, bexiga e parede vaginal anterior e gordura perivesical)
19
Q

Linfonodos removidos durante linfadenectomia pélvica para tto de Câncer de Bexiga Invasivo

A
  1. Cadeia ilíaca comum
  2. Cadeia ilíaca externa
  3. Fossa obturadora
  4. Fossa hipogástrica, com extensão pré-sacral até a bifurcação aórtica.
20
Q

Indicação de uretrectomia total na cirurgia radical para tto de Câncer de Bexiga Invasivo

A

Biópsia de congelação intraoperatória com margem uretral positiva.

21
Q

Principais técnicas de reconstrução urinária após cistectomia

A
  1. Incontinente: Ténica de Bricker (Ureterostomia cutânea)

2. Continente: Técnica de Studer (neobexiga com alça intestinal)

22
Q

Tto no Câncer de bexiga invasivo com preservação vesical (exceção)

A
  1. RTU extensa +
  2. Radioterapia +
  3. Cisplatina +
  4. Quimioterapia adjuvante.
23
Q

Indicações de radioterapia no Câncer de bexiga invasivo

A
  1. Indicação de cistectomia radical sem condições clínicas

2. Recusa ao tto cirúrgico

24
Q

Objetivo da quimioterapia no Câncer de bexiga invasivo

A

Tratar micro-metástases

25
Q

Seguimento dos pacientes com tumores superficiais

A

Primeiros 2 anos

  1. Cistoscopia no 3º mês e seguir
  2. TC helicoidal ou RNM
  3. Pielografia ascendente (casos selecionados)
  4. USG, se papilífero de baixo grau.
26
Q

Seguimento dos pacientes com tumores invasivos

A

Primeiros 2-3 anos:

  1. Rx de tórax
  2. USG de abdome
  3. Mapeamento ósseo (cintilografia)
  4. Citologia oncótica da uretra e/ou
  5. Uretroscopia
27
Q

Perfil clínico-epidemiológico clássico do paciente com câncer de bexiga de células escamosas

A
  1. Uso prolongado de cateter vesical de demora.
  2. Cálculo crônico;
  3. Viagens a áreas endêmicas de Schistosoma haematobium: