Cirurgia Flashcards

1
Q

AMR, sexo masculino, 65 anos, trazido ao PS do Hospital das Clínicas pela filha. Iniciou hematêmese em casa há cerca de 2 horas, referindo um total de 5 episódios. Refere uso regular de ibuprofeno 600 mg devido dores na coluna lombar. Nega história de doença ulcerosa péptica ou hepatopatia prévia. Nega tabagismo e etilismo.

Paciente chegou confuso, com escala de coma de Glasgow = 13 e os seguintes sinais vitais na admissão: FC: 113 bpm PA: 88 x 50 mmHg FR: 18 irpm SatO2: 97% em ar ambiente.

  1. Conduzir atendimento inicial (3+7)
  2. Classificar a lesao e risco de sangramento
A
  1. (…)
    Estabilizacao hemodinamica (cristaloide)
    Coletar exames Hb/Ht + TS
    Considerar transfusao
    Nao indicar cx no momento
    Indicar EDA
  2. Forrest IIa
    Alto risco de sangramento (50%)
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2
Q

Gestante MCV, 28 anos, IG: 22s + 1 dia, sem comorbidades, procura o PS com queixa de dor lombar esquerda há 4 dias associado a febre e náuseas.
Ao exame físico:
Regular estado geral, PA: 98 x 60 mmHg, FC: 108 bpm. FR: 24 irpm.
Abdome doloroso à palpação de hipogástrio com sinal de Giordano positivo à esquerda.

Tarefa 01:
Cite 04 exames laboratoriais pertinentes ao caso.

Tarefa 02:
Cite 01 exame de imagem.

Tarefa 03:
Dê duas hipóteses diagnósticas ao caso.

Tarefa 04:
Dê 05 condutas para o caso.

A
  1. Hemograma, Cr, Urina 1, Urocultura
  2. USG (melhor) ± TC Abd
  3. Sepse foco urinario
    Pielonefrite complicada com Nefrolitiase a E
  4. Internacao
    Hidratacao EV
    Antibiotico EV (Ceftriaxone)
    Antitermico +- Analgesico
    Desobstrucao endoscopica (passagem Duplo J) ou Nefrostomia E
  • Abordar o calculo apos o parto
  • Profilaxia com Cefalexia 500mg 1x/dia ate o dia da abordagem definitiva
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3
Q

JDSM, sexo masculino, 58 anos, comparece ao PS em que você está trabalhando queixando de dor abdominal.

Tarefa 01:
Realize o atendimento.

Tarefa 02:
Solicite os dados pertinentes do exame físico.

Tarefa 03:
Solicite 01 exame de imagem.

Tarefa 04:
Dê o diagnóstico sindrômico e etiológico do caso.

Tarefa 05:
Dê a conduta para o caso

A
  1. OPQRST
    Antecedentes pessoais
    Medicacoes continuas
    Antecedentes familiares
    Habitos (etilismo, tab)
    Alergias
  2. Consentimento, higienizar as maos
    Solicitar EF geral
    Solicitar SV
    Solicitar EF abdominal
  3. Rotina Abd Agudo
    Torax PA, abdome em decubito dorsal e ortostase
  4. AA Perfurativo
    UP Perfurada
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4
Q

JDSM, sexo masculino, 58 anos, comparece ao PS em que você está trabalhando queixando de dor abdominal.
HD: AA Perfurativo / UP perf
Provel diagnostico pelo exame de imagem

  1. conduta
  2. Paciente tem duvida a respeito da necessidade de mais de uma cirurgia. Qual a orientação?
A

Internacao
Jejum
Reposicao volemica
IBP dose plena
ATB terapia
SNG aberta
Laparot ou Laparosc de urgencia

  1. Tranquilizar o paciente e desfazer duvidas
    Responder quanto a necessidade de realizar abordagem definitiva posterior da ulcera

Na urgência, faremos a lavagem da cavidade, desbridamento de bordas, ulcerorrafia e a proteção local com um “patch” de omento. Em um 2º momento faremos a abordagem definitiva específica ao tipo de úlcera, se duodenal ou gástrica.

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5
Q

17a, dor abd periumbilical ha 2dias, febre baixa, nauseas, alt do habito intestinal

REG, febril,
Blumberg (+), sem peritonite difusa, sem sinais de perufracao

  1. Solicitar (1) exame laboratorial
  2. Escore de Alvarado
  3. Descrever sinais do obturador e do psoas
  4. Solicitar algum exame de imagem para definir a conduta? Se sim, qual?
A
  1. Hemograma
  2. Alvarado = 6
    Provavel
  3. Obturador: (dor provocada
    pela flexão da coxa e rotação interna do quadril
    Psoas: dor provocada
    pela hiperextensão da coxa direita com o paciente deitado
    em decúbito lateral esquerdo
  4. TC com contraste
    (quadro tardio, 2 dias e’ o corte, e risco de complicacao)
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6
Q

68a, dor abd superior, irradiacao para dorso ha 8h, apos churrasco., nauseas e vomitos.
Amilase 480, Lipase 320, leuc 17.000, Glic 250, LDH 360, Cr 1.18, Ur 35, PCR 190

  1. E’ necessario exame de imagem? Justificar.
  2. Qual diagnostico
  3. Prescricao da paciente para internacao.
A
  1. USG Abdome
    Investigacao etiologica
  2. Pancreatite Aguda Litiasica
  3. Nome do paciente
    Data
    Dieta Zero
    Fluidoterapia
    Analgesia
    Antiemetico
    !!!Antibiotico NAO!!!
    Orientar colecistectomia na mesma internacao apos resolucao dos sintomas
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7
Q

68a, 6 semanas apos pancreatite aguda, apresenta nausea, pirose, plenitude pos-prandial, aumento amilase e TC com lesao hipodensa, com cerca de 6cm de extensao, sem realce pelo contraste, que se estende do espaco pararrenal anterior e comprime fundo gastrico

  1. Qual HD
  2. Conduta no momento e justificar
A

1 Pseudocisto Pancreatico

  1. Drenagem, paciente sintomatico
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8
Q

MRM, sexo feminino, 40 anos, natural e procedente de Campinas - SP, comparece ao pronto atendimento com dor abdominal em QSD há 12 horas, irradiando para ombro e escápula ipsilaterais, associada à anorexia, febre não aferida, náuseas e vômitos. Refere quadros semelhantes anteriores, relacionados à ingestão de alimentos gordurosos, porém de duração menor.

  1. EF dirigido
  2. Exame de imagem (1) e achados
  3. Dx e conduta
  4. Possiveis complicacoes
A

1.
Inspecao estatica e dinamica
Ausculta abdominal
Palpacao abdominal
Indicar e demonstrar sinal de Murphy: palpa-se o ponto cístico e solicita que a paciente realize uma inspiração profunda que é interrompida subitamente pela dor
Percussao abdominal

  1. USG abdominal
    espessamento da parede,
    distensão da vesícula, presença de líquido perivesicular,
    cálculo impactado
  2. Colecistite aguda litiasica
    Colecistectomia VDL
  3. Empiema, gangrena, perfuracao, abscesso, fistula, peritonite generalizada, enfisema, ileo biliar
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9
Q

MMF, 14 anos, sexo masculino, sem comorbidades, comparece ao pronto atendimento queixando-se de dor testicular direita, súbita, progressiva, de forte intensidade, irradiada para região inguinal ipsilateral há 3 horas, sem outros sintomas associados. Relata episódios semelhantes prévios, porém de menor duração. Nega lombalgia e conhecimento de ureterolitíase.

  1. Conduzir atendimento
  2. Definir 3 sinais do EF
  3. HD e 2ddx
  4. Conduta,
  5. paciente nao deseja cirurgia. Qual a abordagem?
A

1.
Mecanismo da lesao (trauma, atividade sexual, exposicao ao frio, esforco)
Febre
Sintomas urinarios
Vida sexual ativa ou historia de IST

Solicitar o EF

  1. sinal de Prehn (dor que melhora com a elevação escrotal) OU o sinal de Brunzel (testículo
    ipsilateral elevado) OU o sinal de Angell (testículo contralateral horizontalizado)
  2. Torcao Testicular
    Orquiepididimite ou epididimite, torcao do apendice testicular
  3. Cirurgia de emergencia
    Orquidopexia bilateral
  4. Demonstrar postura atenciosa e acolhedora quando o paciente relatou medo da cirurgia.
    Fornecer argumentos em prol da realizacao da cirurgia
    Usou a situacao para criar maior vinculo com o paciente
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10
Q

35a, queimadura ha 6h em face, MMSS, MMII, anterior tronco e genitalia.
1L de RL durante o transporte. Peso: 80kg

Você avaliou e chegou à conclusão que havia queimaduras de 1o grau em MSE e face anterior de MIE, 2o grau na cabeça, pescoço, parte anterior de MSE e anterior da coxa direita. 3o grau na face anterior do tronco, períneo e genitália.

  1. Classificar a queimadura da figura e calcular SCQ
  2. Como fazer a reposicao volemica
  3. Condutas pertinentes (5)
  4. Efeito colateral do tx topico
A
  1. Queimadura 3ºGrau
    SCQ: 37%
  2. Ringer Lactato
    980ml na proxima hora
  3. Analgesia
    Limpeza e desbridamento das lesoes
    Curativo com antibiotico topico (Sulfadiazina de prata)
    Transferencia para CTQ
    Vacina antitetanica
  4. Leucopenia
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11
Q

73a, dor abdominal difusa, pior periumb e hipogast, ha 2 meses e com piora progressiva
Parada de eliminacao de flatos e fezes nos ultimos 3 dias
Hoje com vomitos enegrecidos

  1. Completar anamnese
  2. Exames laboratoriais e de imagem
  3. Dx Sindromico
A

1.
Perda de peso
Cx previas
HF de cancer
Etilismo / Tabagismo

Solicitar EF
Solicitar Toque Retal, pedir autorização e explicar quanto a importância.

  1. Hemograma
    Funcao Renal
    Gaso Art
    LDH
    Amilase
    Na, K, Cl
    Rotina AA: distensao periferica de alcas, ausencia de gas na ampola, haustracoes colonicas
  2. AAO
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12
Q

82a, queda da propria altura ha 2h, TCE com convulsao
SAMU traz com CC + MR

  1. Qual ECG e conduta imediata
    AO: estimulos dolorosos
    RV: sons incompreensiveis
    RM: nao localiza, flexao anormal a dor
  2. Dx do exame de imagem
  3. Conduta
A

ABCD

  1. ECG: 7
    IOT
    TC Cranio
  2. hematoma subdural extenso, com compressãode ventrículo e desvio de linha média.
  3. Contactar equipe de Neurocirurgia
    Prescrever Fenitoina

Cabeceira elevada
Nao hiperoxigenar
Hipercapnia permissiva

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13
Q

26a, colisao moto X carro
SAMU traz em CC e MR
Atendido conforme protocolo ATLS, ja monitorizado, com 2x AEV calib, 1000ml RL

ABCD completos e estable

  1. Continue o atendimento apos ABCD
  2. quais as condutas
A
  1. E: exposicao do paciente
    Proteger contra hipotermia (cobrir com cobertor),
    vacina tetano,
    examinar dorso

Verbalizar que iniciara avaliacao secundaria

Questionario AMPLA

Examinou/Inspecionou/palpou
- cabeca e face
- pescoco e coluna
- pedir permissao para toque retal
- inspecionou MMSSII
Identificar fratura exposta de perna direita
- examinar pulsos distais

  1. Analgesia
    Cefalosporina 1ªG ou Cefalex + aminoglicosideo ou gentamicina
    Imobilizar o membro fraturado
    Encaminhar para servico especializado
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14
Q

No PA, chega um paciente com queixa de que tem ficado mais amarelo nos últimos dias. Trouxe o resultado de um ultrassom realizado há 1 mês pois pensou que poderia ser útil na consulta.

  1. Faca o atendimento
  2. Laboratorio
  3. Exame de imagem - qual o diagnostico e qual o proximo passo?
  4. Conduta final
A

1.
Acolia e aspecto das fezes,
Coluria e aspecto da urina
Dor abdominal previa
Febre
Emagrecimento

Solicitar EF

  1. Hemograma, FA, GGT, TGO, TGP
    BT e fracoes
  2. USG de Abdome
    Colangiorressonancia
  3. CPRE
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15
Q

Em uma enfermaria exclusiva para casos de COVID-19, voce é chamado para reavaliar Maria Clara, de 47 anos. Trata-se de um paciente que internou com sintomas moderados da doença e tem mantido boa evolução apenas com suporte ventilatório não invasivo. Era previamente hígida, não fazia uso de nenhum medicamento contínuo, nega tabagismo ou etilismo. Paciente chamou a equipe de enfermagem pois iniciou quadro de dor abdominal intensa há mais ou menos 10 minut

  1. Iniciar atendimento
  2. Exames
  3. Dx e conduta
A
  1. (…)
  2. Hemograma
    Gaso Art
    Lactato

Rx AA ou AntioTC de abdome

  1. AA Vascular ou Isq Mesenterica Aguda ou Oclusao Mesenterica

Cx / intervencionista (laparotomia exp ou tx endovascular)
Desparamentar-se apos sair do quarto

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16
Q

Você está de plantão em hospital terciário quando é chamado para atender um paciente encaminhado devido a sangramento anal. Ao ser chamado, paciente levantou, apresentou tontura e precisou se apoiar por alguns instantes antes de entrar no consultório.

  1. QP
  2. Fazer exame fisico
  3. Laboratorio
  4. Conduta
  5. Diagnostico provavel
A
  1. (…)
    perda de peso
    Habito intestinal ou mudanca
  2. (…)
    EF: solicitar consentimento
    Solicitar PA em decubito e em pe’
    Permissao e convenceu o paciente a realizar o toque retal
    Solicitou anuscopia
  3. Hemograma completo
    Coagulograma, TAP e TTPA

4.Transfusao de hemaceas
Expansao volemica
EDA &raquo_space; Colonoscopia

  1. Angiodisplasia
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17
Q

Você é o médico residente, está no ambulatório de um serviço de referência, e vai atender Francisco, 62 anos. Ele está em acompanhamento devido a colelitíase sintomática e está em programação de colecistectomia videolaparoscópica eletiva. Veio para a primeira consulta do pré-operatório. No momento encontra-se assintomático. É sabidamente diabético e hipertenso e faz acompanhamento no posto de saúde do seu bairro.

  1. Atendimento e solicitar laboratorio.
  2. No retorno, o paciente trouxe os exames realizados da foto. Verbalizar a classificacao ASA
  3. Duvidas do paciente em relacao as medicacoes:
    Insulina NPH e Regular; AAS; Clopidogrel; Atorvastatina; Carvedilol; Enalapril;
A
  1. (…)

Solicitar exames:
Hemograma
RxT, ECG
eletrolitos ou Na + K
Coagulograma (TAP+TTAP)
Teste de esforco ou encaminhar a cardiologia

  1. ASA III
  2. Clopidogrel 5-7d
    Insulina: nao parar
    Anti-hipert: nao parar (exceto diureticos)

Demonstrar empatia
Avaliacao pre-op nao exime o risco e tranquilizar
Questionar se duvidas

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18
Q

Você está no ambulatório de um serviço de referência, e vai atender Joana, 58 anos, que foi encaminhada do PSF de origem devido a fortes dores em panturrilha direita ao caminhar. Os sintomas iniciaram há 1 ano e tem piorado nos últimos meses. É obesa, diabética, hipertensa e tem dislipidemia. Faz uso irregular da medicação (losartana e metformina).

  1. Continue atendimento.
    Verbalizar o que significam os achados típicos da história.
  2. Qual exame necessario e explicar como faze-lo
  3. Condutas
A
  1. (…)
    Quanto consegue caminhar sem dor
    A dor leva o paciente a parar de caminhar
    Apos quanto tempo e’ capaz de camiinhar e a dor volta?
    Dor durante repouso
    Tabagismo

Verbalizar: Claudicacao intermitente

  1. ITB
  2. Reforcar a importancia do tratamento das doencas de base (DM2, triglicerídeos, HAS, tabag)
    Atividade fisica programada (leve, 30-45min, 3x/sem)
    AAS + Clopidogrel
    Perguntar se duvidas
    Nao e’ necessaria a cirurgia

Cx se sintoma em repouso, ulcera ou gangrena.

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19
Q

Principais erros da prova pratica de cirurgia

  1. Inicio
  2. ABC
  3. DE
  4. Pos avaliacao primaria
A
  1. Paramentacao
    Ar condicionado
    Cobertores aquecidos
  2. Ac Tranexamico
    TS e provas cruzadas
    Fluidos aquecidos
  3. GCS e pupilas
    Despir e tirar curativos, cobrir apos rxame
    Vacina tetano
  4. AMPLA e avaliacao 2aria
    Log roll
    Transferencia: como chegou, os dx, comp esta indo, os recursos que necessita
20
Q

65a, hematemese, ha 24h em uso de Ibuprofeno
Nega DUP, hepatopatia, tabagismo, etilismo
Estavel e realizou EDA.

  1. Classificar a lesao e risco de sangramento
  2. Conduta adequada

Após a conduta indicada, o paciente foi internado na enfermaria cirúrgica para acompanhamento. Evoluiu necessitando 7 UI de concentrado de hemácias nos últimos 2 dias.

  1. Durante a internação, necessitou de 7UI de CH nos ultimos 2d. Qual a conduta?
A
  1. Forrest IIa
    Alto risco de sangramento
  2. Terapia endoscopica dupla
    (escleroterapia / eletrocoag / hemoclipe)
  3. Cirurgia
    Pilorotomia + ulcerorrafia (para controle do sgto)

Posteriormente: vagotomia troncular com piloroplastia (se duodenal) o algum grau de gastrectomia (se gastrica)

21
Q

Paciente gestante, com Pielonefrite complicada por calculo em 22s+1d.

Evolui estável clinicamente após a conduta e retorna ao ambulatório de litíase no pós-parto para resolução definitiva do quadro.

Tarefa 05:
Qual exame deve ser solicitado e por quê? (2 linhas)

Tarefa 06:
Qual a abordagem definitiva indicada nesta situação? (1 linha)

A
  1. TC de Abdome
    necessidade de programação cirúrgica para abordagem definitiva do cálculo
  2. ureterorrenolitotripsia OU litotripsia extra-corpórea (LECO)
22
Q

Paciente com dor em FID ha 2 dias, suspeita de apendicite

Realizada TC em anexo

  1. Qual o achado e qual a conduta
  2. Qual a conduta?
A

Laudo: apêndice de paredes espessadas, com diâmetro de 8 mm e ausência de contraste em seu interior.
Presença de borramento de gordura periapendicular e massa inflamatória de 6 cm, sugestivo de abscesso.

5.
Internacao hospitalar
ATB terapia
Drenagem guiada de abscesso
Colonoscopia apos 4-6 semanas
Apendicectomia de intervalo em 6-8 semanas

Sem abscesso: apendicectomia

23
Q

CAC, sexo masculino, 73 anos, vem ao PS referindo dor abdominal difusa com predomínio em região periumbilical e de hipogastro, do tipo cólica, há 2 meses com piora progressiva, associado a parada da eliminação de flatos e fezes nos últimos 3 dias. Hoje refere vômitos enegrecidos.

Solicitados Rx e Lab

Exames laboratoriais:
* Hemograma: Hb: 13,5 g/dL Ht: 45% Leucócitos: 21.000 com 8% de bastões Plaquetas: 335.000
* Gasometria: pH: 7,31 pO2: 82 pCO2: 29 HCO3: 16 SatO2: 94,2 BE: -3,5
* LDH = 350
* Sódio = 136 / Potássio = 3,5 / Cloreto = 99
* Ureia = 42 / Creatinina = 1,6
* Amilase = 180

3.Dê os diagnósticos sindrômico s

  1. conduta definitiva.
  2. Dê a terapêutica.
A
  1. AAO
    Acidose metabolica AG elevado
    Alcalose respiratoria
  2. Laparotomia exploradora
  3. derivacao a Hartmann (resseccao do secgmento, colostomia proximal, fechamento do coto distal)
    Fechamento da colostomia com anastomose colorretal em 2º tempo

Internacao hospitalar, dieta, fluidos, corrigir DHEL, avaliar necessidade de antibioticos, SNG

24
Q

Você está no ambulatório de um serviço de referência, e vai atender Matheus, 21 anos, que veio para a primeira consulta após apendicectomia aberta, que aconteceu ha 7 dias. Não houve qualquer tipo de complicação durante a cirurgia e o paciente foi de alta no dia seguinte.
O paciente era previamente hígido e não fazia uso de nenhuma medicação.

  1. Continue o atendimento

Apos o atendimento, ver a figura.

  1. diagnostico
  2. conduta e orientacoes
A
  1. (…)
    Febre
    edema
    calor
    rubor na ferida
    taquicardia
    dor abdominal difusa
    saida de secrecao
  2. Infeccao de Ferida operatoria
  3. Retirar pontos e drenagem ativa
    Lavar ferida com SF 0.9%
    Trocar curativo 2-4x/dia
    Antibioticoterapia (Amoxi+Clav)
    Retorno precoce em 7-15d
    Sinais de alarme (pelo menos 2 dos seguintes: dor abdominal difusa, saída de secreção fecaloide pela ferida, sinais de sepse - queda do estado geral, prostração, oligúria, inapetência, hipotensão) e a procurar pronto atendimento, se presentes?
25
Q

Você é médico em uma UBS e vai atender Joao dos Santos, 59 anos em uma consulta de rotina. Hoje não apresenta quaisquer queixas. É sabidamente diabético, com bons controles glicêmicos. Faz uso de Metformina 1g 3x ao dia e Glibenclamida 5mg/dia. É tabagista (40 anos-maço) há mais ou menos 30 anos. Trouxe um raio-x de tórax que realizou por conta própria devido a um episódio de tosse há 2 semanas que o vizinho disse que poderia ser pneumonia.

  1. Na primeira consulta, o que nao pode deixar de ser perguntado ou recomendado?

Paciente retorna com TC solicitada

  1. conduta frente ao achado da TC.
  2. Responder as perguntas do paciente:
    * Doutor, eu estou com câncer?
    * Mas eu não quero fazer cirurgia! Tem algum remédio que eu possa tomar?
    * Ao fim da explicação, falar:
    * Doutor, estou com muito medo de morrer! Me ajuda, por favor!!
A
  1. (…)
    Aconselhar a abandonar tabagismo por meio de mensagem clara e personalizada

Colonoscopia ou SO
Glicemia, HbA1c
Colest total e fracoes
USG Doppler de AA
Tc de Torax

  1. massa pulmonar a esquerda
    Indicar biopsia

Orientar ao paciente que exige mais investigacao e sobre a possibilidade de cancer
Orientar que é preciso a confirmação histopatológica antes de definir o tratamento?
Mencionou possibilidade de tratamento com imunomoduladores via oral
Demonstrar empatia e acalmar diante da ma noticia

26
Q

Você está em um ambulatório de referência e vai atender Joana, de 46 anos. A paciente veio à consulta devido a uma lesão de pele, que surgiu há 6 meses, em região temporal, próximo ao ângulo palpebral externo direito. Nega tabagismo ou etilismo. Nega comorbidades ou uso de medicamentos de forma contínua.

  1. Antendimento
  2. Cinco fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma
  3. verbalizar a conduta e jusitificar
  4. Paciente perguunta: “eu tenho cancer?”
A
  1. (…)
    Exposicao solar
    Uso de protetor solar
    Perguntar sobre evolucao (crescimento, mudanca de característica, cor, relevo)
    Sintomas locais (prurido, dor, sangramento)
    HF cancer

Solicitar EF
Examinar linfonodos
Simetria, Borda, Cores, Tamanho,

Indicar DERMATOSCOPIA

  1. 5 das seguintes: Idade > 50anos; história familiar de melanoma cutâneo; mais de 25 nevos; um ou mais nevos atípicos; exposição à radiação na infância; exposição solar significativa; imunossupressão; fenótipo leucodérmico; fenótipo ruivo.
  2. Biopsia incisional (regiao próxima ao olho)
    Orientar a possibilidade de melanoma, mas que a bx é necessaria para a confirmacao
27
Q

Você é médico de plantão em hospital terciário quando é chamado para atender Sebastião, 68 anos com dor abdominal há mais ou menos 1 dia. Paciente é obeso e tem hábito intestinal constipado há anos. Não apresenta emagrecimento ou hematoquezia. Realizou colonoscopia para rastreio de câncer de cólon há 1 mês e trouxe as imagens com Diverticulos.

  1. Atendimento e condutas iniciais
  2. resultado dos exames na foto
A
  1. (…)
    Febre,
    Nauseas, vomitos
    Alteracao do habito intestinal

EF geral e abdominal

MOV
Laboratorio
TC de abdome com contraste
Expanse volemica
Analgesia
ATB terapia para g(-) e anaerobios (Cipro + Metronidazol)

  1. Hinchey II
    Drenagem percutanea
    Colonoscopia apos 4-6 semanas
    Cx eletiva ou Colectomia eletiva
28
Q

Paciente de 56 anos, masculino, internado há 5 dias devido ao quadro de melena há 2 semanas e um episódio de hematêmese volumosa no dia da internação. Realizadas medidas iniciais e endoscopia evidenciou úlcera Forrest 1B. Foi tratado com escleroterapia. Desde a internação, não deambulou por receio de novo sangramento. Hoje durante avaliação diária queixou dor em membro inferior direito e novo episódio de hematêmese

EF realizado na foto.

  1. pp HD
  2. Cinco fatores de risco
  3. Conduta imediata e justificar
A
  1. Trombose Venosa Profunda
  2. Idade avançada; história familiar de trombose; história pessoal de trombose; cirurgia recente; trauma recente do membro acometido; imobilizações prolongadas; neoplasia maligna; uso de anticoncepcional; obesidade; gravidez ou puerpério; tabagismo; síndrome nefrótica; SAAF
  3. Filtro de veia cava
    TVP na vigencia de sangramento ativo do TGI
29
Q

Você é médico em UBS e hoje Vicente, 82 anos, vem para a primeira consulta de rotina nesta unidade. Conta que se mudou para o bairro recentemente. Nega quaisquer queixas no momento. Refere que seguia em outra unidade devido a hipertensão (em uso de losartana 50mg de 12/12h e hidroclorotiazida 25mg/dia) e dislipidemia (em uso de atorvastatina 10mg/ dia). É tabagista (30 anos-maço) e etilista social. Conta que o pai morreu de infarto aos 62 anos.

EF com PA 144/91, restante OK
Exames de rotina em anexo

Tarefa 01:
Sane as dúvidas do paciente e verbalize a conduta. Quais orientações gerais?

Tarefa 02:
Paciente retornou em 6 meses com novo exame de imagem evidenciando aneurisma de aorta abdominal com 5,01cm. Faça as orientações pertinentes ao caso e verbalize a conduta e justifique.

A
  1. (…)
    Perguntar se duvida
    explicar que o AAA é uma dilatacao na aorta
    Tabagismo pp FR
    Orientar cessar tabagismo
    Reforço positivo quanto ao bom controle das outras comorbidades (colesterol)
    Orientar tx cx nao é necessario ainda
    Controle do AAA q6m (USG, TC, RNM)
    Orientar Sinais de ruptura do aneurisma (dor abdominal subita e intensa)
    Prescrever betabloqueador
    Solicitar USG ou TC ou RNM para ser realizada em 6 meses e marcar retorno
  2. Orientar que aneurisma aumentou
    Orientar necessidade de tratamento cirurgico pela velocidade de crescimento do aneurisma
30
Q

Você está de plantão em pronto atendimento de hospital terciário e é chamado para atender Pedro José, 42 anos. Paciente queixa dor em região de flanco direito, de forte intensidade, contínua, ora tipo cólica ora tipo pontada, nega fatores de melhora ou de piora. Refere dor de início súbito, de caráter progressivo. Conta irradiação para bolsa escrotal direita. Refere náuseas associadas e que apresentou três episódios de vômitos.

Ao exame físico:
BEG, descorado +/4+, desidratado +/4+, Tax.: 37,6oC
AR: MV fisiológico bilateralmente, sem ruídos adventícios.
ACV: RCR em 2T, BNF, sem sopros audíveis. FC: 104bpm. PA: 144x92mmHg.
ABDOME: Plano, RHA presentes, doloroso em flanco direito, mas que não piora à palpação. Sem sinais de peritonite. Giordano negativo.

  1. Solicite 4 exames laboratoriais que achar pertinente ao caso e 1 exame de imagem.

EXAMES NA FOTO

  1. Explique o diagnóstico e tire as dúvidas do paciente e oriente as condutas subsequentes.
    * O que eu tenho?
    * O senhor não acha melhor fazer uma cirurgia e tirar essa pedra logo? (tom insinuativo)
    * E tem algum remédio que eu possa tomar para tirar essa pedra?
  2. Após medidas tomadas, paciente evoluiu com bom controle da dor. Dê as orientações subsequentes.
    * Eu vou precisar ficar internado?
A
  1. hemograma
    funcao renal, ureia e creatinina
    EAS
    urocultura
    TC de abdome sem contraste
  2. ureterolitiase (pedra / calculo no ureter) Errado se “nos rins”
    Orientar que cirurgia nao é necessaria
    Prescrever analgesia
    Prescrever Antiemetico
    Prescrever Ureterodilatador (tansulosina ou nifedipino)
  3. acompanhamento Ambulatorial
    Orientar sinais de alarme (oligúria ou anúria, febre, orientações quanto ao quadro de sepse – rebaixamento, dispneia, hipotensão –, dor refratária)
31
Q

Você está de plantão em uma UPA quando é chamado para atender Wilson Souza, 50 anos, com queixa de dor abdominal há 5 dias. Refere dor em andar superior do abdome, pior em hipocôndrio direito, hiporexia, náuseas, mas sem vômitos. Refere febre não aferida ontem. Conta que faz acompanhamento em UBS devido a problema na vesícula, mas não soube referir do que se trata. Trouxe um USG realizado há 6 meses sem laudo. Conta que já teve episódios anteriores semelhantes, mas que melhoraram com escopolamina e dipirona. Veio à unidade nos últimos 3x durante o quadro atual, sendo prescrito sintomáticos, com melhora parcial e recebeu alta. O paciente passou por cirurgia bariátrica há 3 anos, tendo perdido 35kg no período. Não apresenta outras comorbidades.
Ao exame físico: REG, consciente, hipoativo, desidratado 2+/4+, afebril ao toque, mucosas ictéricas 2+/4+. FR: 26irpm. FC: 112bpm. PA: 93x48mmHg.

  1. Cite e realize uma manobra semiológica pertinente e cite um exame complementar
  2. Verbalize o dx.

Tarefa 03:
No Ultrassom solicitado, nota-se estrutura tubular próximo à veia porta e à veia cava inferior. Cite o nome dessa estrutura e verbalize sua correlação com a clínica do paciente.

A
  1. Sinal de Murphy
    (parada abrupta da inspiração durante palpação de ponto cístico)
    Solicitar USG de abdome
  2. Colangite aguda grave
    Justificativa: Pêntade de Reynolds
  3. Vias biliares ou ducto coledoco
    Dilatacao das vias biliares indica obstrucao

4.
Monitor, acessos EV
Hemoculturas
Eletrolitos (Na, K)
Gasometria arterial
Sondagem vesical de demora

Dieta zero
RL ou SF 30ml/kg
Ceftriax + Metronidazol
Noradrenalina
Analgesia ou AINE e/ou Opioide
Cabeceira elevada 30° ou 45°
Solicitou transferencia para serviço de saude terciario
Colocou nome, data, assinatura, carimbo

32
Q

Você está de plantão em um Pronto Atendimento de um hospital referência em trauma. É chamado para atender Alexandre, de 13 anos, vítima de mordedura de cachorro em coxa há 30 minutos. Ao exame físico: FCC em coxa direita de mais ou menos 6cm. Você já se apresentou, lavou as mãos e se paramentou. Considere que os campos já estão posicionados, que a ferida está limpa e anestesiada.

  1. citar as caracteristicas dos seguintes fios:
    * Nylon
    * Catgut
    * Algodao

Tarefa 2:
Escolha um dos fios e cite o tipo de ponto a ser realizado para a suturar a lesão do paciente citado.

Tarefa 3:
Realize um ponto em Donatti e em seguida verbalize as condutas após o procedimento.

A

Nylon (sintético, não absorvível e monofilamentar);
Categute (natural, absorvível e multifilamentar)
Algodão (natural, não absorvível e multifilamentar).

  1. Nylon
    Donatti separado ou ponto simples

3.
Realizou o ponto corretamente
Nó firme?
Realizou curativo simples? (correto se realizou curativo com gaze e micropore).
Orientou lavar a ferida com água e sabão diariamente e mantê-la seca e limpa?
Orientar sinais inflamatórios e infecciosos (citar pelo menos 2 dos seguintes: saída de secreção purulenta, vermelhidão local, odor fétido, piora da dor local mesmo após analgesia).
Prescrever analgesia
Prescrever antibiótico? (amoxicilina + clavulanato, Doxiciclina ou Bactrim).
Questionar calendário vacinal ou prescreveu reforço da vacina anti-tetânica
Orientou retorno em 7 a 10 dias para retirada dos pontos

33
Q

Paciente com dreno de tórax devido a hemotorax. Internado em enfermaria aos cuidados da equipe do trauma.

Tarefa 01:
Cite os cuidados que a equipe de enfermagem e o paciente devem ter com o dreno de tórax.

Tarefa 02:
Cite os critérios para retirada do dreno de tórax.

Tarefa 03:
Segue os débitos em 24h anotados pela enfermagem:
* Dia 1: 350ml hemático, oscilando
* Dia 2: 420ml hemático, oscilando
* Dia 3: 400ml hemático, oscilando
* Dia 4: não houve débito, sem oscilação

Cite a principal hipótese para essa evolução do débito do dreno.

Tarefa 04:
Ao examinar o dreno você percebe grande quantidade de coágulos no interior do sistema, próximo à incisão no tórax. Qual a conduta neste momento?

Tarefa 05:
Você decidiu trocar o dreno de tórax. O procedimento ocorreu sem intercorrências e o novo dreno está oscilando. No 7o dia de internação, paciente manteve média de drenagem de 350ml de líquido hemático. Cite a conduta para o caso.

A
  1. lavar as maos e utilizar luvas estéreis sempre que manipular o dreno de torax
    Anotar o debito regularmente (a cada 12-24h, conforme o debito)
    Encher o selo d’agua com 300-500ml (correto se manter coluna d’agua proximo a 2.5cm) de liquido estéril (correto se SF)
    Clamper o dreno antes de abrir o frasco coletor
    Troca diaria do curativo da inciso no torax
    Manter o frasco coletor sempre abaixo do nivel do torax
    • Drenagem inferior a 100-200ml, liq seroso
    • Dreno funcionante (oscilando)
    • Ausência de borbulhamento
    • Melhora da expansibilidade e do padrão respiratório
    • Resolução da causa da necessidade do dreno
  2. Oclusao do dreno
  3. Troca de dreno de tórax
  4. Videotoracoscopia
34
Q

Você é chamado para auxiliar em uma colecistectomia aberta.

  1. Monte a mesa cirúrgica. Em seguida solicite a próxima tarefa.
  2. Cite o nome dos instrumentos indicados pelo examinador.
  3. Verbalize a disposição da equipe durante o ato cirúrgico.
A

Lavar as maos, paramentar-se
Colocar campo sobre a mesa cirurgica

  1. Posicionar corretamente os instrumentos nos quatro quadrantes?
    Posicionou os instrumentos com a ponta para baixo?
  2. Identificou corretamente o Mixter?
    Identificou corretamente a pinça Duval?
    Identificou corretamente tesoura de Metzenbaum?
    Identificou corretamente afastador (ou válvula) de Doyen?
  3. Posicionou corretamente o primeiro cirurgião? (à direita do paciente)
    Posicionou corretamente o primeiro auxiliar? (à esquerda do paciente)
    Posicionou corretamente o segundo auxiliar? (à direita do paciente e à direita do primeiro cirurgião)
    Posicionou corretamente o instrumentador (à esquerda do paciente e à esquerda do primeiro auxiliar)
35
Q

Paciente vítima de trauma carro x moto é atendido conforme protocolo do ATLS. Diagnosticado hemotórax à direita e procedido drenagem em selo d’água. Paciente internado em enfermaria do trauma. Após 5 dias, o dreno apresenta-se funcionante, com débito de 100ml sero-hemático, sem borbulhamento e o paciente apresenta melhora da expansão torácica.

Tarefa 1:
Qual a conduta em relação ao dreno de tórax?

Tarefa 2:
Realize o procedimento.

A
  1. retirar o dreno
  2. Solicitar qualquer material cortante estéril (lâmina de bisturi, kit de pequenas cirurgias, kit de sutura, tesoura de Metzenbaum - e luvas estéreis)
    Explicar que o dreno será retirado durante pausa expiratória e solicitar que paciente realize apneia durante esse tempo

Lavar as mãos
Calçou luvas estéreis sem contaminação
Posicionar o paciente? (em decúbito dorsal e com a mão atrás da cabeça)
Cortar somente o nó que fixa o dreno
Retirar o dreno durante apneia no fim da expiração
Fechar o nó do ponto em “U” logo em seguida da retirada do dreno

Limpar a ferida e fez curativo oclusivo
Auscultar o paciente após o procedimento
Solicitar RX de tórax após o procedimento

36
Q

Paciente 67 anos dá entrada no pronto atendimento com queixa de dor abdominal intensa que iniciou há mais ou menos 15 horas. Dor difusa, sem fatores de melhora, contínua, em queimação, sem irradiação. Paciente é hipertensa de longa data e tem fibrilação atrial.
* REG, mucosas descoradas, hidratadas. Face de dor.
* ACV: Ritmo cardíaco irregular, em 2T, sem sopros. Bulhas normofonéticas. FC: 126bpm. PA: 92x48mmHg.
* AR: Murmúrio presente bilateralmente, sem RA. FR: 33irpm. Saturação 96% com O2 a 3L/min em máscara.
* Abome: Plano, flácido, doloroso à palpação difusamente. Não demonstra piora da dor à palpação. Sem sinais de irritação peritoneal.

  1. Principal HD
  2. solicitar 3 exames pertinentes
  3. Realizar a coleta da Gasometria Arterial em artéria Femoral
  4. Interprete o resultado da gasometria:
    * pH: 7,3 / PO2: 122 / PCO2: 22 / HCO3: 18 / BE: -9,2 / StO2:97,2% / Lactato: 5,2 mmol/L.
A
  1. AA vascular ou Isquemia mesenterica aguda
  2. Hemograma,
    Eletrolitos (Na, K, Cl)
  3. (…)
  4. Acidose metabolica e Alcalose respiratoria
37
Q

Paciente masculino 82 anos, vem à UPA com queixa de hematúria franca há 1 hora, quando foi urinar. Refere quadros prévios de hematúria discreta e está em investigação devido à suspeita de neoplasia de bexiga. Nega quaisquer traumas no pênis. Nega história de sondagem vesical prévia. Ao exame físico: BEG, descorado +/4+, emagrecido. Abdome inocente. Presença de sangue em roupa íntima e em óstio uretral. Sem sinais de trauma de uretra.

Tarefa 1:
Verbalize a conduta imediata.

Tarefa 2:
Escolha o material que será utilizado

Tarefa 3:
Realize o procedimento e dê as condutas pós procedimento.

A
  1. Sondagem vesical de demora
  2. SVD de 3 vias
  3. (…)
    Coleta urinalise
    Fixar em coxa
    irrigacao continua com SF
38
Q

Masculino, 78 anos, institucionalizado. Apresenta quadro de temperatura 38oC há 3 semanas, associado a perda ponderal não quantificada, astenia e tosse seca. Coletados exames laboratoriais (aguar- dando resultado) e realizado Raio-X de tórax

Tarefa 1:
Verbalize a conduta frente ao achado no raio-x.

Tarefa 2:
Realize o procedimento indicado na tarefa 1.

Tarefa 3:
Verbalize os exames a serem solicitados de acordo com a hipótese diagnóstica.

Tarefa 4:
Exames solicitados abaixo:
* Proteínas LP: 5,2g/dL
* Glicose: 29mg/dL (Sérica: 96mg/dL)
* ADA: 68 U/L

Qual a pp HD?

A
  1. Toracocentese
  2. (…)
  3. proteínas e culturas do líquido pleural
    Glicose (sérica e do líquido pleural)
    ADA do líquido pleural
  4. Tuberculose pleural
39
Q

Você está em um ambulatório de referência e vai atender Joana, de 46 anos. A paciente veio à consulta devido a uma lesão de pele, que surgiu há 6 meses, em dorso, e que tem aumentado de tamanho.
Nega quaisquer sintomas locais. Lesão mostrada na imagem a seguir:

Tarefa 1:
Diante da hipótese diagnóstica de melanoma, verbalize a conduta.

Tarefa 2:
Como deve ser a retirada?

Tarefa 3:
Verbalize o passo a passo do procedimento a ser realizado e faça as orientações que julgar necessárias.

A
  1. biopsia excisional
  2. excisao com margens 1-3mm
  3. (explicar ao paciente, solicitar material de pequenas cirurgias e frasco para guardar material, posicionar o paciente, lavar as maos, paramentar-se de forma estéril, assepsia / ansissepsia e colocar campo estéril, anestesia local).
    Retirar com margens de 1-3 mm
    Colocar fragmento em frasco e o identificou
    Sutura com Nylon
    Solicitar Anatomo Patologico
    Orientar sinais de infeccao local (hiperemia, saída de pus)
    Prescrever analgesia
    Orientar retorno para checar resultado de exame
40
Q

Você é o médico em PSF e vai atender Carlos, 42 anos, obeso, com queixa de sangramento anal há 2 meses. Conta sangramento vivo com gotejamento após defecar e que suja papel higiênico. Nega dor anal. Nega quaisquer sintomas gerais.

Tarefa 01:
Realize o exame proctológico do paciente.

Tarefa 02:
Feito o diagnóstico de doença hemorroidária, dê as orientações que julgar necessárias.

A
  1. explicar e solicitar permiso
    posicionar paciente em Dec Lat com joelhos encolhidos
    Inspect estatica
    Lubrificou o dedoo com anestesico
    Palpacao externa
    Toque retal

Solicitar Anuscopia
Lubrificou o anuscopio
Introduziu anuscópio fechado, abriu depois de introduzido e examinou o reto

  1. Dieta rica em fibras,
    redução da ingesta de gorduras,
    aumento da ingesta hídrica,
    perda de peso,
    atividade física regular,
    banhos de assento
41
Q

Masculino, 76 anos, foi submetido a cirurgia de Hartman devido a diverticulite aguda complicada. No 9o pós operatório evoluiu com hipotensão, taquicardia e rebaixamento do nível de consciência.
Diagnosticada com Sepse de Foco Abdominal.

  1. Qual o tratamento inicial?
  2. Paciente matém PA: 80x38mmHg. Qual a conduta imediata e verbalize o passo a passo do procedimento.
  3. Rx realizado apos procedimento. Qual a conduta?
A
  1. Monitorizacao
    Sondagem vesical de demora
    Expanse vole mica com cristaloide
    Antibiotico (Cefalo 3ᵅ ou Ampi/Sulb ou Amxiclav+Metronid ou Clinda+genta)
  2. Noradrenalina por veia periferica
    Passagem de cateter venoso central
  3. Cateter Venoso Central mal posicionado em veia subclávia direita.
    Nao liberar cateter para uso e indicar necessidade de outro acesso venoso central
42
Q

Você está de plantão em um pronto atendimento quando é chamado para atender Pedro, de 32 anos, com queixa de dor anal há 3 dias. Conta que procurou outros serviços sendo diagnosticado com hemorroida, prescritos medicamentos sem melhora do quadro. Refere febre ontem de 38,5oC. Nega sangramento anal. Ao exame físico: BEG, Temp: 38oC, cardiovascular e respiratório sem alterações. Proctológico: abaulamento, rubor, calor e dor à palpação de região perianal às 15h, com ponto de flutuação. Ao toque retal, abaulamento às 15h doloroso à palpação.

Tarefa 01:
Qual o diagnóstico e a conduta frente ao quadro?

Tarefa 02:
Realize o procedimento da resposta da tarefa 1.

A
  1. abscesso perianal
    drenagem do abscesso
43
Q

faltam +10
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A
44
Q
A
45
Q
A