CIRURGIA, TRAUMA. Flashcards

1
Q

conduta em hemotórax retido/coagulado?

A

toracotomia ou videotoracoscopia

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2
Q

Quando explorar hematoma em retroperitônio?

A

1- qualquer trauma perfurante
2- Zona 1, sempre (perfurante ou contuso)
3- Zona 2 e 3, se hematoma em expansão ou exsanguinação.

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3
Q

quais os mecanismos de lesão do bexiga? qual exame para diferenciá-los?

A

tipos: intraperitoneal (trauma abdominal com bexiga cheia) e extra peritoneal (trauma e luxação de pelve)
exame: cistografia retrógrada

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4
Q

qual a conduta na lesão de bexiga?

A
  • se lesão intraperitoneal -> laparotomia + rafia da lesão
  • extra peritoneal -> cateterismo 14 dias.
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5
Q

qual tipo de sangramento é mais comum na fratura de pelve?

A

sangramento venoso (por fratura óssea)

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6
Q

Qual conduta na fratura de pelve?

A

Fixação temporária imediata (enfaixamento da pelve)
se pcte estável: TC
se instável: Tamponamento pélvico pré-peritoneal, fixação externa da bacia
se sangramento arterial -> arteriografia
se FAST + -> laparotomia

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7
Q

Conduta em trauma penetrante da transição toracoabdominal?

A

se tiver hemopneumotórax -> toracoscopia
se FAST + ou normal -> videolaparoscopia. Se lesão do diafragma -> + rafia.

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8
Q

Trauma abdominal Fast positivo + estabilidade hemodinâmica = ?

A

Tc abdome

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9
Q

O que sinal da praia no eFast? E linha B?

A

Deslizamento adequado das pleuras (achado normal)
Linha B = derrame pleural

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10
Q

Tratamento na confusão pulmonar ?

A

Suporte de O2, analgesia, fisioterapia respiratória, higiene brônquica

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11
Q

Conduta em lesão de reto distal (extraperitoneal) ?

A

4Ds: desbridamento, derivação (sigmoidostomia), drenagem pré-sacral, lavagem Distal

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12
Q

Como calcular o shock index ?

A

FC / PA sistólica
Se > 1,2 , maior probabilidade de internação e mortalidade

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13
Q

pcte de 20-30 anos, com dor abdominal (“abdome agudo”)+ alteração neurológica/psiquiátrica + HAS e taquicardia = ?

A

Porfiria Intermitente aguda

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14
Q

Clinica de porfiria cutânea tarda?
Qual a causa?

A

lesões bolhosas após exposição ao sol, que cicatrizam e causam atrofia da pele + hipertrofia + palidez
causa: deficiência da enzima uroporfirinogênio descarboxilase, responsável pelo metabolismo de porfirina da porção Heme.

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15
Q

Causa e fisiopatologia da porfiria intermitente aguda?

A

deficicência da enzima BBG deaminase, responsável pela conversão de PBG em HMB. Quando a pessoa é exposta a fatores precipitantes, como estresse, tabagismo, álcool, drogas e medicamentos, há estímulo na produção de succinilCoa, aumentando a produção de PBG e ALA, que se ligam aos receptores dolorosos abdominais.

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16
Q

Como fazer diagnóstico de porfiria Intermitente aguda?

A

dosagem urinária de PBG e ALA
Se estes exames estiverem normais -> PBG deaminase eritrocitária e testes genéticos.

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17
Q

Tratamento da Porfiria intermitente aguda?

A

1) Afastar precipitantes - álcool, drogas, estresse, medicamentos
2) Hematina ou Arginato de Heme (diminui a ação da succinilCoa em produzir heme)
3) Soro glicosado 10% - Faz no PS para pcte com dor abdominal e convulsões por ex, pois desvia a ação da SuccinilCoa para o metabolismo de carboidratos.

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18
Q

O que causa saturnismo?
Qual a clínica?

A

Intoxicação por chumbo (exposição a baterias, mineradoras, industria automobilistica, tintas, projéteis, destilados clandestinos)
Clínica: dor abdominal, linha gengival de Burton. anemia, redução da libido e disfunção erétil; encefalopatia, amnésia e demência, distúrbio psiquiátrico

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19
Q

Diagnóstico do saturnismo?
TTO?

A

chumbo sérico >= 5 mcg/dl
para sintomas graves > = 40
tto: afastar exposição + quelantes ( Dimercaprol, EDTA, DMSA, vitamina C).

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20
Q

Como é feita a notificação de saturnismo?

A

semanal.

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21
Q

qual essa alteração hematológica?

Quais as causas?

A

Infiltrado basofílico

causas: hemoglobinopatias (talassemias), aneminas hemolíticas, intoxiação por chumbo, síntee anormal do heme, hepatopatis.

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22
Q

pcte com dor abdominal + febre + bradicardia + roseólas + torpor + hepatoesplenomegaia - qual diagnóstico?

A

FEBRE TIFOIDE

1ª sem: febre, dor abdominal, bradicardia

2ª sem: roséolas, torpor

3/ 4 sem: hepatoesplenomegalia ou melhora clínica

pode ter diarreia, constipação

pode evoluir para portador crônico.

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23
Q

complicações da Febre tifoide?

A

hemorragia digestiva (+ comum)

perfuração ileal ( + grave)

encefalopatia

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24
Q

agente etiológico da febre tifoide?

fatores de risco?

A

1) Salmonella enterica (sortipo Typhi)

2)

  • falta de saneamento / higiene - transmissão fecal oral
  • uso de medicamentos com IBP, levando à hipocloridria
  • gastrite atrófica
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25
Q

Por que pode haver estado de portador crônico da febre tifoide?

Qual a definição de portador crônico?

Fatores de risco portador crônico?

Tto do portador crônico?

A

devido alojamento da bactéria na vesícula biliar

persistência de elininação da Salmonela enterica nas fezes após 1 ano.

Fatores de risco: mulheres; colelitíase; obesidade, ITU pelo Esquistossoma haematobium.

tto: ciprofloxacino por 4 semanas. Pode repetir. Se refratariedade -> colecistectomia.

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26
Q

Tto da febre tifoide?

A

ceftriaxona 10-14 dias + azitromicina 5 dias

ou

cloranfenicol 14-21 dias (MS, porém com muitos efeitos adversos)

Se presença de complicações (encefalopatia, perfuração ileal, hemorragia digestiva): dexametasona por 2-3 dias.

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27
Q

Como é feito o diagnóstico da febre tifoide?

A

culturas:

hemocultura - nas primeiras duas semanas

fezes - após duas semanas

mieloultura (medula) - positiva em > 90% dos pctes, em qualquer momento mesmo após uso de atb, porém pouco usada.

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28
Q

SINAL DE FAGET?

POSSÍVEIS CAUSAS?

A

FEBRE + BRADICARDIA

FEBRE TIFOIDE, LEPTOSPIROSE, FEBRE AMARELA.

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29
Q

quais as partes do duodeno?

anatomia do duodeno

A

1- superior ( 2 cm intraperitoneal, restante retroperitoneal)

2- descedente (onde tem a papila maior, onde desemboca o colédoco e ducto pancreático principal; e a papila menor, onde desemboca o ducto pancreático acessório).

3- horizontal. Anterior a essa porção passam a veia e artérica mesetérica superior.

4- ascendente.

a patir da flexura duoedojejunal (ângulo de Treitz) , é o jejuno, onde o itestino delgado volta a ser intraperitoneal.

irrigação do duedeno: ocorre pelas artérias pancreaticoduodenais (superiores, que deriva do ducto hepático/tronco celíaco; e inferiores, que derivam da a. mesenterica superior)

a partir do jejuno, a irrigação é pela a. mesentérica superior.

as veias pancreaticoduodenais drenam para veia porta ou mesent. sup.

INVERVAÇÃO: simpática pelos nervos esplâncnicos e passimático pelo nerbo vaso.

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30
Q

anatomia do jejuno/íleo

diferença entre jejuno e íleo

irrigação

A

totalmenre intraperitoneal

o íleo é a maior parte do delgado (3/5)

o jejuno é mais espesso, mais vascularizado (pelos vasos retos) e tem mais pregas circulares.

o íleo tem muitos nódulos linfoides (placas de peyer), que estão inseridos na lâmina própria,

IRRIGAÇÃO: deriva toda da a. mesentérica superior (jejunais e ileais)

drenagem venosa: vv jejunais e ileais que drenam para veia mesentérica superior.

v. mesentérica superior + v. esplênica = veia porta.

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31
Q

anatomia do apêndice

função do apêndice

A

localizaçaõ: confluência das tênias,a na ponta do ceco

apresenta mesentério próprio (mesoapêndice)

irrigação: a. mesetérica superior -> a. ileocólica -> a. apendicular

inervação pelo plexo mesentérico superior.

função: rico em linfócitos - IgA e imunidade intestinal. Rico em flora bacteriana -> reposição intestinal.

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32
Q

Causas da apendicite?

A
  • fecalito
  • hiperplasia linfoide
  • estase
  • parasita
  • tumor
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33
Q

graus/fases da apendicite?

A

grau 1: fase catarral (edema e distensão)

2: flegmonosa (inflamação, com isquemia e ulceração)
3: gangrenosa (abscesso e necrose)
4: perfurativa (perfuração e peritonite)

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34
Q

quais são os sinais de peritonite?

A
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35
Q

conduta na apendicite?

A

certeza do diagnóstico (histporia típica, evolução < 48 hrs, sexo masc, idade 10-40 anos) -> cirurgia, sem necessidade de exames complementares

dúvida do diagnóstico -> escore de Alvarada e exames

escore de Alvarada 1-4 pontos: alta e avaliar diag diferenciais

5-6- observar / USG

> = 7 -> cirurgia

Ou seja, se for maior ou igual a 7 cirurgia. Se for menor que 7, mulher, criança, evoluçção > 48 hrs ou complicação -> imagem

pcte com dor, fez USG (normal), observar por 8 horas. Continua com dor -> laparoscopia.

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36
Q

Exames de imagem para apendicite?

Quais os achados?

A

padrão ouro: TC

Se gestante ou cça: 1º USG, 2º RNM

USG ABDOME: espessamento, >= 7 mm, aumento da vasculariação, líquido periapendicular, sinal do alvo.

TC ABDOME: >=7 mm, espessamento, apendicolito,borramento da gordura, abscesso

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37
Q

o que este USG representa?

A

apendicite

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38
Q

qual este sinal e o que representa?

A

sinal do alvo

apendicite

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39
Q

qual o diagnóstico?

A

apendicite

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40
Q

Como avaliar o escore de alvarada e para que serve?

e escore de alvarada modificado?

A

Escore de Alvarada:

1 ponto: Dor que migra para FID; náusea/ vômitos; febre > 37,5ºC; DB +; anorexia; Desvio À esquerda

2 pontos: Dor a palpação de FID, leucocitose

se escore < 4: pensar em outro diag

5-6: observar/USG

>= 7: cirurgia

Escore de Alvarada modificado: < 3 outro diag/ > 4: investigar

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41
Q

Indicações de apendicectomia ? O que é e quando fazer apendicectomia de intervalo ?

A

Se for apendicite precoce , com menos de 48 horas e sem complicação. Faz atb profilático até final da cirurgia Apendicectomia de intervalo é uma cirurgia eletiva feita após o alívio do quadro agudo , ou seja , após feita drenagem , antibioticoterpaia e colonoscopia para investigação de possíveis neoplasias. Faz drenagem guiada, atb por 14 dias, TC de controle, colonoscopia em 3 semanas e cirurgia em 6 sem. Indicações: apendicite aguda complicada (história arrastada , massa palpável), mas paciente estável , com coleção puncionavel (4cm). É uma conduta de exceção.

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42
Q

1-Apendicite com necrose / perfuração =? 2-Apendicite com abscesso =? 3- apendicite com fleimão =?

A

1-Apendicectomia , antibioticoprofilaxia , antibioticoterapia 2- drenagem do abscesso , antibioticoterapia, colono após 4-6 semanas , avaliar apendicectomia tardia 3- antibioticoterapia , colono , avaliar apendicectomia tardia

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43
Q

Apendicite complicada (história arrastada, massa palpável ). Conduta ?

A

Se choque séptico -> cirurgia antes da TC Sem choque -> Tc e exames lab . Se estável -> apendicectomia de intervalo

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44
Q

Apendicite na gestante. Quando pode ser feita laparoscopia ? Qual melhor exame para diagnóstico ?

A

1º e 3º trim Ressonância

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45
Q

qual incisão realizar na apendicectomia?

A

se certeza de apendicite = McBurney ou Davis

se dúvida = mediana ingfra umbilical

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46
Q

Onde ficam os trocarters na apendicectomia?

A

opção 1: umbigo, subrapúbico, FIE

2: umbigo, suprpúbico, hipocôndrio direito

47
Q

Tira o apêndice ou não?

A

se sinais de inflamação? tira

se achou diagnóstico diferencial: não tira. procura, corre alça.

não achou nada: tira!

48
Q

o que é diverticulose?

quais são os fatores de risco?

A

herniação da mucosa/submucosa dos cólons

dieta ocidental (pobre em fibras), idade avançada ( > 50 anos), constipação, obesidade e sedentarismo, síndrome do intestino irritável, uso de AINES e AAS.

49
Q

Qual a principal complicação da diverticulose? qual região mais comum?

e a 2ª complicação mais comum? qual região mais comum?

A

sangramento, mais comum à direita

diverticulite, mais comum à esquerda

50
Q

quadro clínico da diverticulite?

A

abdome agudo inflamatório à esquerda, com dor abdominal de evolução progressiva, DB +, peritonite; febre, náuseas; leucocitose; disúria.

51
Q

exame padrão ouro para diverticulite?

A

TC de abdome com contraste.

O que se vê: divertículos inflamados; borramento de gordura; complicações.

52
Q

O que essa imagem representa?

A

Diverticulits complicados. Nota encalhe e uma pequena quantidade de gás extra-luminal localizado lateralmente ao cólon descendente. Fase 2 Classificação Hinchey de diverticulite aguda.

53
Q

quais sinais de complicação da diverticulite?

Como se classifica a diverticulite complicada, de acordo com Hinchey?

Como se classifica por Kaiser?

A

sinais: perfuração, abscesso, obstrução, fístula.

Hinchey:

0 - diverticulite leve, sem complicações

1A: inflamação, fleimão

1B: abscesso pericólico

2- abscesso pélvico

3- peritonite purulenta

4- peritonite fecal.

KAISER:

0- espessamento

1A: densificação da gordura

1B - abscesso pericólico

2- abscesso peritoneal

3- gás + coleçoes

4- espessamento peritôneo.

54
Q

Tratamento da diverticulite?

A

diverticulite não complicada:

  • tto ambulatorial: Dieta líquida, ATB VO (cipro ou levo + metro), colonoscopia em 4-6 sem.
  • tto hospitalar: dieta zero + ATB EV (ceftriaxona + metro), colono em 4-6 sem.

Diverticulite complicada:

Hinchey 0 - ATB

1 A (fleimão) - ATB

1B ( abscesso pericólico) - ATB se < 4 cm; se maior, drenagem

2 (abscesso pélvico) - ATB se < 4 cm; se maior, drenagem

3- peritonite purulenta - se pcte estável -> laparoscopia, com lavagem; retira a perfuração e faz reconcstrução/anastomose local.

Se pcte instável, sepse ou idade avançada-> Hartmann (laparotomia)

+ ATB

grau 4 - Hartmann + ATB

55
Q

CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO DE PCTE COM DIVERTICULITE?

A
  • complicação
  • dor abdominal intensa
  • não tolerância de ATB VO
  • sinal de sepse
  • idosos
  • diabéticos
  • condição social
  • comorbidades
  • imunossupressão
  • refratariedade.
56
Q

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DA DIVERTICULITE REFRATÁRIA?

COMO É FEITO DIAGNÓSTICO DESSA COMPLICAÇÃO?

QUAIS OS SINTOMAS?

A

Fístula colovesical

TC, mas deve ser feita colono para avaliar extensão da comunicação ou cistoscopia.

Pneumatúria, fecalúria, dor abdominal.

57
Q

Na diverticulite não complicada (Hinchey 1), quando realizar cirurgia eletiva?

Qual o procedimento realizado?

A
  • se complicação prévia
  • pcte imunodeprimido
  • fístula colovesical
  • recidivas: 2ou + episódios
  • pctes jovens

sintomas crônicos, cólicas

  • se não conseguiu excluir CA colorretal.

FAZ ANASTOMOSE PRIMÁRIA (SIGMOIDECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA COM ANASTOMOSE PRIMÁRIA), SEM OSTOMIA PROTETORA.

10-12 SEM APÓS O EPISÓDIO DE DIVERTICULITE.

58
Q

O que pode causar fístula colovesical?

A

diverticulite

cÂncer colorretal

Dça de Crohn.

59
Q

Indicações de sigmoidectomia à Hartmann?

A

diverticulite graus 3 e 4

CA colorretal obstruído

doença inflamatória intestinal

volvo de sigmoide complicado.

60
Q

como é feita a vascularização do intestino?

A

1- tronco celíco -> a. gástrica esquerda, a. hepática comum, a. esplênica -> estômago, duodeno, fpigado e vias biliares, baço, pâncreas

2- a. meset superior -> jejuno, íleo, apêndice, cólon ascedente, 3/4 do transverso

3- a. mesen inferior -> 1/4 transverso, descedente, reto superior

4- a ilíaca interna (ramo da ilíaca comum) -> reto médio e inferior.

61
Q

qual a principal causa de isquemia mesentérica crônica?

qual o quadro clínico?

melhor exame?

Tto?

A

aterosclerose

dor abdominal intermitente após refeição, perda de peso por medo de se alimentar, história de angina, IAM ou dça arterial periférica.

melhor exame: angiografia mesentérica

tto: se pcte jovem> revasc cirúrgica. Se paciente idoso ou com comorbidade: angioplastia com stent.

62
Q
A
63
Q

quais as causas de isquemia mesentérica aguda?

quadro clínico?

exames?

tto?

A

principal causa: embolia -> não oclusiva (vasoconstrição) -> trombose arterial -> trombose venosa.

dor abdominal intensa, sem achados importantes ao EF, devido isquemia + temperatura axilar > retal (menos sangue chegando ao intestino) + acidose metabólica (metabolismo anaeróbio com aumento de lactato) + taquipneia compensatória.

exames: padrão ouro: angiografia mesentérica

TC: falha de enchimento (precoce), pneumatose intestinal, gás na veia porta (tardios)

TTO: correção dist hidroeletrolíticos + ATB +

se causa for êmbolo, trombo: heparina + laparotomia para embolectomia ou trombectomia + ressecção de alça se oinviável + papaverina

se vasoconstrição: papaverina intraarterial

64
Q

Qual o diagnóstico?

quais alterações são vistas nesta TC?

A

1 isquemia mesentérica aguda

2- oclusão em mesentérica superior

níveis hidroaéreos em alças

pneumatose em parede intestinal

65
Q

quadro clínico da colite isquêmica?

quais as regiões que acontecem?

diagnóstico?

TTo?

A

dor abdominal, diarreia mucosanguinolenta, febre

flexura esplêniuca, junção retossignloide

rx abdome + clister: impressões digitais (Thumbprint)

retossigmoidectomia: mucosa hemorrágica/isquêmica
tto: suporte com dieta zero, HV, ATB. Cirurgia apenas se complicação (peritonite, sangramento maciço, colite fulminante) , recorrência/recidiva.

66
Q

qual diagnóstico?

qual nome desse sinal?

A

colite isquêmica

Thumbprint (impressões digitais)

67
Q

Quais a principais causas de pancreatite ?

A

1- biliar (> 50%) 2- álcool 3- drogas 4- hipertrigliciridemia

68
Q

Causas de pancreatite

A

Biliar Alcoólica Mecânicas: lama biliar, tumor, divertículos, áscaris Tóxicas: etanol, metanol, organofosforados, veneno de escorpião Metabólicas : hipertrigliciridemia, hipercalcemia Medicamentosa: metronidazol, azatioprina, sulfa, tiazídico Infecciosa: vírus , bacteriana , fungo , parasita Trauma Pâncreas divisum Pós - CPRE Vasculares Genéticas

69
Q

Diagnóstico de pancreatite aguda?

A

2 de 3 confirmam o diagnóstico: clínica + laboratorial + exames de imagem Clinica: dor epigástrica em faixa irradiando pra dorso, com náuseas e vômitos. Posição de prece maometana. Lab: amilase / lipase (aumento de 3x) A amilase é mais sensível e menos específica. Aumenta primeiro porém cai mais rápido. A lipase é menos sensível, porém mais específico. Demora cerca de 3 dias pra subir e tem meia vida maior. Exames de imagem: não é necessário fazer no início. Usg: pra identificar a etiologia. Já tem clínica e lab alterado e quer saber se é litíase ou por álcool por ex. Pancreatite alcoólica é desencadeado por libação aloolica intensa. Pancreatite crônica por etilismo crônico. Quando pedir tc? Pra avaliar gravidade (complicações ) e fazer diag diferencial (dúvida diagnóstica ).

70
Q

Qual melhor período para pedir Tc na pancreatite aguda ?

A

Após 72 horas, que é o tempo que precisa pra necrose pancreática aparecer

71
Q

Classificação da pancreatite aguda ?

A

Pelos critérios de Atlanta: Leve: sem disfunção orgânica, sem complicações locais. É a mais comum Moderada: disfunção orgânica < 48 horas, complicação local Grave: disfunção orgânica persistente. Sinais de disfunção orgânica: choque, ins pulmonar, ins renal Complicações sistêmicas: civd, cálcio <= 7,5 Complicações locais: necrose, abscesso, pseudocisto Se uma alteração: grave

72
Q

Critérios de gravidade pra pancreatite aguda?

A
  • falência orgânica persistente - PCR >= 150 por mais de 48 hrs - critérios de Ranson >= 3 - Apache II > 8 Critérios de ranson: LEGAL FECHOU
73
Q

Quais os critérios de Ranson?

A

Admissão: Leucocitose > 16 - 18000 E nzima (Tgo > 250) G glicose > 200 - 220 A age > 55 - 70 L DH > 350 - 400

EXAMES 48 HORAS APÓS: F perda de fluido > 4-6 litros E excesso de base < -4/-5 C cálcio < 8 H redução de hematócrito > 10% O PaO2 < 60 U ureia > 10 - 4 Pancreatite não biliar mais grave. Corresponde aos valores menores De Ranson maior ou igual a 3: pancreatite grave

74
Q

Quais são os sinais de hemorragia retroperitonial por pancreática aguda grave ?

A

Sinal de Cullen : equimose peri umbilical Sinal de Grey-turner: equimose em flancos Sinal de fox: equimose na base do penis

75
Q

Tratamento da pancreatite aguda

A
  1. INTERNAÇÃO:

pancreatite leve -> enfermaria

moderada ou grave -> UTI.

  1. DIETA:

leve -> oral precoce (se BEG, com melhora da analgesia, sem uso regular de opioide)

moderada ou grave -> iniciar dieta assim que estabilização. Se TGI funcionante, iniciar por SNE, com sonda pós-pilórica. Pcte grave ou TGI não funcionante: NPT.

  1. HIDRATAÇÃO INTENSA + CORREÇÃO ELETROLÍTICA
  2. ANALGESIA POTENTE:

Opioides - dolantina e meperidina

  1. ANTI-HEMÉTICOS
  2. CPRE: se colangite ou icterícia
  3. antes da alta: USG + COLECISTECTOMIA. Se leve, opera na mesma internação. Se grave, dependendo da gravidade, evita operar na mesma internação.

Pcte com USG abdominal sem evidência de litíase biliar, sem outras causas p/ pancreatite, fazer USG endoscópica para avaliar microlitíase.

76
Q

Indicações de ATB na pancreatite aguda?

qual melhor ATB?

A

Nunca faz no quadro inicial, pois é uma inflamação e não uma infecção.

Fazer quando suspeita de infeccção:pcte que estava melhor e apresentou piora, com piora do PCR, lecucotiose, febre, dor. Neste caso, repete os exames , colhe culturas, faz uma TC para avaliar complicações.

Piora + gás na TC -> ATB por 14 - 21 dias

melhor ATB: Imipenem ou meropenem

alternativas: cipro + metronidazol , tazocin.
obs: faz o ATB de forma empírica. Não punciona pra fazer cultura. Só punciona se for pra drenar coleção.

77
Q

quais sinais de complicações em pancreatite aguda?

A

piora do quadro clínico, com dor, febre.

amilase persistente elevada após 4 sem.

presença de gás/ coleção na TC.

78
Q

quais as complicações da pancreatite aguda? quais ttos dessas complicações?

A

coleção fluida -> acompanhamento

coleção infectada -> punção guiada + ATB (imipenem)

necrose -> acompanhamento

necrose infectada -> punção + ATB -> necrosectomia após 2 meses, se pcte estável com ATB

(na necrose, o tto é do menos invasivo para o mais innvasivo: suporte clínico -> drenagem por radiointervenção -> drenagem por endoscpia -> drenagem retroperitoneal -> necrosectomia aberta)

(na coleção infectada o paciente tem piora gradual. Na necrose infectada, o pcte tem piora súbita e importante).

pseudocisto -> acompanhamento ou drenagem endoscópica

pseudocisto infectado -> punção + ATB -> necrosectomia

(no pseudocisto, faz drenagem se sintomas -saciedade precoce, falha da progressão da dieta). Nelhor drenagem = endoscópica. Se nãi tiver janela, faz por radiointervenção.

Wall off necrosis (WON) -> acompanhamento ou drenagem endoscópica

WON infectado -> punção + ATB -> necrosectomia.

79
Q

qual o diagnóstico?

A

necrose pancreática - área heterogênea, com invasão do parênquima pancreático.

Se gás entremeado na coleção, pensar em infecção.

80
Q

o que esta imagem representa?

A

pancreatite - coleção fluida, o líquido é todo homogêneo. Não invade o pâncreas.

81
Q

qual diagnóstico?

A

pseudocisto - coleção que está organizada, com conteúdo homogêneo.

82
Q

qual diagnóstico?

A

Walled-off necrosis - coleção heterogênea bem delimitada.

83
Q

PACIENTE COM DOR ABDOMINAL EM ABDOME SUPERIOR, EM FAIXA QUE IRRADIA PARA DORSO, ESTEATORREIA, DIABETES - DIAGNÓSTICO?

A

pancreatite crônica

84
Q

Etiologias da pancreatite crônica?

A

principal causa: álcool (80%). Na cças, fibrose cística.

“TIGARO”

T- TÓXICO-METABÓLICOS: álcool, tabagismo, hipertrigliciridemia, hipercalcemia, hiperparatireoidismo, DRC, medicamentos (paracetamol, furosemida, HCTZ, enalapril, sinvastatina) ///

IDIOPÁTICA ///

GENÉTICA ///

AUTOIMUNE -> pâncreas edemaciado (em salsicha) ///

RECORRENTE ///

OBSTRUTIVAS, como pâncreas divisum, disfunção do esfincter de oddi

85
Q

Como é feito o diagnóstico de pancreatite crônica?

A

Clínica + calcificações em rx abdome + pesquisa de gordura fecal + elastase fecal reduzida (insuficiência exócrina) + imagem (TC, colgangioRM, ecoendoscopia).

86
Q

tratamento da pancreatite crônica?

A

1- p/dor abdominal: abstinência etílica; dieta fracionada hipogordurosa; analgesia farmacológica escalonada; IBP

se dor persistente com analgesia e pcte com dilatação do ducto -> esfincterectomia endoscópica por CPRE ou cirurgia de Puestow (se várias obstruções, não resolvida com esfinceterectomia). Se ausência de dilatação ductal -> pancreatectomia.

2- p/ tto de insuficiência pancreática: reposição de enzimas (lipase + amilase+ protease) junto às refeições ; hipoglicemiantes orais +- insulinoterapia.

correção de dislipidemia.

87
Q

diagnóstico?

A

pancreatite crônica - calcificações no parênquima pancreático.

88
Q

complicações da pancreatite crônica?

A

pseudocistos;

pseudoaneurisma (HDA);

trombose de veia esplênica (hipertensão portal, varizes gástricas);

ascite pancreática;

câncer

89
Q

qual a sequência de estruturas da parede abdominal?

A

semente

90
Q
A
91
Q

Quais os limites do canal femoral ?

A

Ligamento inguinal (poupart) Ligamento pectíneo (cooper) Ligamento lacunar Veia femoral

92
Q

Em quem a hérnia femoral é mais comum?

A

Mulheres magras e idosas

93
Q

Qual a localização da hérnia femoral ?

A

Abaixo do ligamento inguinal, dentro do orifício miopectíneo de Frouchard, medial aos vasos femorais.

94
Q

Qual hérnia mais encarcera ?

A

Hérnia femoral

95
Q

Qual conduta da hérnia femoral ?

A

Hernioplastia femoral precoce: - cirurgia de Mcvay (sutura do tendão conjunto com o ligamento de cooper) Ou - plug femoral (melhor se acesso infra-inguinal)

96
Q

Quais indicações de cirurgia em hérnia umbilical ?

A

Crianças: Não fechamento após 4-6 anos Grandes defeitos (> 2 cm) Dvp Concomitância com hérnia inguinal Adultos: sintomáticos, grandes defeitos, encarceramento

97
Q

Conduta na hérnia umbilical ?

A

Expectante até os 4-6 anos Se indicação -> cirurgia: Antigamente fazia Mayo (sobreposição de fascias, com alta taxa de recidiva ). Hoje em dia: De defeito menor que 1 cm: fechamento primário; se maior que 2 cm, colocar tela. Entre 1 e 2 cm, preferência por tela.

98
Q

Qual principal fator de risco pra hérnia incisional ?

A

Infecção do sítio cirúrgico

99
Q

Classificação europeia de hérnia incisional ?

A

M1 - subxifoide M2 - epigastrica M3- umbilical M4- infraumbilical M5 - Supra púbica L1 subcostal L2 flanco L3 Ilíada L4 lombar

100
Q

Qual tratamento da hérnia incisional ?

A

Cirúrgico (com tela) Até 4 cm : aberto ou laparoscópico 4-10 cm: preferencialmente laparoscopico > 10 cm: separação de componentes

101
Q

Quais as formas de colocação de tela na hernioplastia incisional ?

A

1- onlay (acima da aponeurose ). Maior risco de infeção 2- sublay = Rives Stoppa (abaixo do músculo reto, acima do peritônio ) 2- underlay = IPOM (abaixo do peritônio ) 4- inlay (entre as aponeurose, no defeito). Utilizada quando não è possível a aproximação

102
Q

O que è uma hérnia incisional complicada ? Qual o tratamento ?

A

È a hernia “gigante”, com anel > 10 cm ( W3). Tto multidisciplinar Tc para planejamento Screening de outras doenças como colelitiase, tumores de cólon, miomatose uterina. Perda de peso - considerar cirurgia bariátrica Internação hospitalar 10-20 dias antes Pneumoperitônio permissivo Botox na musculatura da parede Cirurgia com tela -> incisões relaxadoras (Gibbson) ou separação de componentes ou uso de saco herniario ou viscerorreducao.

103
Q

Quais objetivos da tela na cirurgia de hérnias ?

A

Diminuir recidiva, fechamento sem tensão, efeito biológico (inflamação e deposição de colágeno ), barreira física e mecânica , não aumentar complicações.

104
Q

Quais características ideais para tela ?

A

Monofilamentares, força ideal para manter o reparo , maleável, baixo peso molecular , sintética

105
Q

Quais técnicas de herniorrafia sem tela?

A

Shouldice - uso em cirurgias contaminadas. Sutura por camadas (tendão conjunto no trato íleopúbico, oblíquo interno e aponeuroses no ligamento inguinal ) Bassini Mcvay: para hérnia femoral , sutura no trato ileopubico e depois no ligamento de cooper. Requer incisão relaxadora no músculo reto .

106
Q

Quais as hernioplastias com prótese (tela)?

A

1-Lichtenstein: aberta, via anterior, colocada tela no chão do canal inguinal, acima da fáscia transversalis. Baixo índice de complicações e recidivas. Pode ser feita com raqui ou anestesia local. 2- Stoppa - cirurgia aberta, acesso posterior, colocação da tela pré peritoneal. Uai de tela gigante, abrangendo os dois lados. 3- TAPP/TEP: vídeo, colocação de tela pré peritoneal , menor dor pós operatória. TAPP = transabdominal pré peritoneal. Precisa fechar o peritônio depois. Mais fácil. Mais utilizada. Via posterior TEP = totalmente extraperitoneal. Dilata o espaço pré peritoneal , não precisa adentrar a cavidade peritoneal. Na cirurgia por vídeo , colocar tela ampla, não è necessário fixá-lá. Se hérnias inguinais diretas grandes, pode ser necessário fixar. Se fixar, evitar ossos e vasos.

107
Q

Qual melhor técnica operatória para herniorrafia inguinal ?

A

Cirurgia com tela. Pode ser lichtenstein ou por vídeo. As duas são eficazes e com baixa recidiva, então tanto faz. Se paciente já operou e recidivou, tem que operar com uma técnica diferente da anterior.

108
Q

Complicações da hernioplastia inguinal ?

A

Dor crônica, orquite isquêmica, recidiva, seroma, hematoma, infecção de ferida operatória.

109
Q

Quais os significados dos epônimos essas hérnias ? Amyand, littré, richter, pantalona, garangeot, deslizamento, obturatória

A

Amyand: apendicite na hérnia inguinal Littré: divertículo de merckel na hérnia inguinal Richter: herniaçao da borda antimesenterica Pantalona: hernia inguinal direta e indireta Garangeot: apendicite na hérnia femoral Deslizamento : sem saco herniário. Ex: bexiga passa pelo anel herniario Obturatória: abaixo do ligamento de cooper

110
Q

Quais hérnias lombares ? Qual o tratamento ?

A

Hérnia de petit: no trígono lombar inferior Hérnia de gryfelt: trígono lombar superior Tto: cirúrgico com tela pré peritoneal

111
Q

O que é síndrome compartimental aguda ? Qual valor normal de pressão intra abdominal ? Quais as causas de SCA?

A

Hipertensão intra abdominal grau 3 ou 4 + disfunção orgânica Pressão IA normal: < 10 Causas: doença abdominal: pancreatite aguda grave, hematoma retroperitonial grande, Tto não operatório de trauma abdominal; pós op de grande cirurgia abd: hernioplastia incisional grande , damage control , aneurisma de aorta abdominal, peritonite. Secundária a sepse , grande queimado Terciárias: recidiva após Tto

112
Q

Qual o tratamento para síndrome compartimental abdominal ?

A

1- Tto clínico: otimização sedação e analgesia; descompressão de órgãos intra-abdominais (Svd, sng, sonda retal, pró cinéticos ) ; bloqueio neuromuscular ; drenar líquidos intra abdominais e tratar coleções; evitar cabeceira elevada;diálise SN; UTI. 2- Tto cirúrgico : indicações: ausência de melhora com Tto clínico. HIA persistentemente elevada com disfunção orgânica (ex choque ). Como: peritonestomia + correção do problema causador. Síntese da parede abdominal: Sutura continua, apenas aponeurose (não sutura peritônio e músculo ), com fio absorvível , de longa duração.

113
Q

Melhor forma de realiza sutura da parede abdominal ?

A

Síntese da parede abdominal: Sutura continua, apenas aponeurose (não sutura peritônio e músculo ), com fio absorvível , de longa duração. Manter a mesma tensão em toda a ferida.