CIRURGIA, TRAUMA. Flashcards
conduta em hemotórax retido/coagulado?
toracotomia ou videotoracoscopia
Quando explorar hematoma em retroperitônio?
1- qualquer trauma perfurante
2- Zona 1, sempre (perfurante ou contuso)
3- Zona 2 e 3, se hematoma em expansão ou exsanguinação.
quais os mecanismos de lesão do bexiga? qual exame para diferenciá-los?
tipos: intraperitoneal (trauma abdominal com bexiga cheia) e extra peritoneal (trauma e luxação de pelve)
exame: cistografia retrógrada
qual a conduta na lesão de bexiga?
- se lesão intraperitoneal -> laparotomia + rafia da lesão
- extra peritoneal -> cateterismo 14 dias.
qual tipo de sangramento é mais comum na fratura de pelve?
sangramento venoso (por fratura óssea)
Qual conduta na fratura de pelve?
Fixação temporária imediata (enfaixamento da pelve)
se pcte estável: TC
se instável: Tamponamento pélvico pré-peritoneal, fixação externa da bacia
se sangramento arterial -> arteriografia
se FAST + -> laparotomia
Conduta em trauma penetrante da transição toracoabdominal?
se tiver hemopneumotórax -> toracoscopia
se FAST + ou normal -> videolaparoscopia. Se lesão do diafragma -> + rafia.
Trauma abdominal Fast positivo + estabilidade hemodinâmica = ?
Tc abdome
O que sinal da praia no eFast? E linha B?
Deslizamento adequado das pleuras (achado normal)
Linha B = derrame pleural
Tratamento na confusão pulmonar ?
Suporte de O2, analgesia, fisioterapia respiratória, higiene brônquica
Conduta em lesão de reto distal (extraperitoneal) ?
4Ds: desbridamento, derivação (sigmoidostomia), drenagem pré-sacral, lavagem Distal
Como calcular o shock index ?
FC / PA sistólica
Se > 1,2 , maior probabilidade de internação e mortalidade
pcte de 20-30 anos, com dor abdominal (“abdome agudo”)+ alteração neurológica/psiquiátrica + HAS e taquicardia = ?
Porfiria Intermitente aguda
Clinica de porfiria cutânea tarda?
Qual a causa?
lesões bolhosas após exposição ao sol, que cicatrizam e causam atrofia da pele + hipertrofia + palidez
causa: deficiência da enzima uroporfirinogênio descarboxilase, responsável pelo metabolismo de porfirina da porção Heme.
Causa e fisiopatologia da porfiria intermitente aguda?
deficicência da enzima BBG deaminase, responsável pela conversão de PBG em HMB. Quando a pessoa é exposta a fatores precipitantes, como estresse, tabagismo, álcool, drogas e medicamentos, há estímulo na produção de succinilCoa, aumentando a produção de PBG e ALA, que se ligam aos receptores dolorosos abdominais.
Como fazer diagnóstico de porfiria Intermitente aguda?
dosagem urinária de PBG e ALA
Se estes exames estiverem normais -> PBG deaminase eritrocitária e testes genéticos.
Tratamento da Porfiria intermitente aguda?
1) Afastar precipitantes - álcool, drogas, estresse, medicamentos
2) Hematina ou Arginato de Heme (diminui a ação da succinilCoa em produzir heme)
3) Soro glicosado 10% - Faz no PS para pcte com dor abdominal e convulsões por ex, pois desvia a ação da SuccinilCoa para o metabolismo de carboidratos.
O que causa saturnismo?
Qual a clínica?
Intoxicação por chumbo (exposição a baterias, mineradoras, industria automobilistica, tintas, projéteis, destilados clandestinos)
Clínica: dor abdominal, linha gengival de Burton. anemia, redução da libido e disfunção erétil; encefalopatia, amnésia e demência, distúrbio psiquiátrico
Diagnóstico do saturnismo?
TTO?
chumbo sérico >= 5 mcg/dl
para sintomas graves > = 40
tto: afastar exposição + quelantes ( Dimercaprol, EDTA, DMSA, vitamina C).
Como é feita a notificação de saturnismo?
semanal.
qual essa alteração hematológica?
Quais as causas?
Infiltrado basofílico
causas: hemoglobinopatias (talassemias), aneminas hemolíticas, intoxiação por chumbo, síntee anormal do heme, hepatopatis.
pcte com dor abdominal + febre + bradicardia + roseólas + torpor + hepatoesplenomegaia - qual diagnóstico?
FEBRE TIFOIDE
1ª sem: febre, dor abdominal, bradicardia
2ª sem: roséolas, torpor
3/ 4 sem: hepatoesplenomegalia ou melhora clínica
pode ter diarreia, constipação
pode evoluir para portador crônico.
complicações da Febre tifoide?
hemorragia digestiva (+ comum)
perfuração ileal ( + grave)
encefalopatia
agente etiológico da febre tifoide?
fatores de risco?
1) Salmonella enterica (sortipo Typhi)
2)
- falta de saneamento / higiene - transmissão fecal oral
- uso de medicamentos com IBP, levando à hipocloridria
- gastrite atrófica
Por que pode haver estado de portador crônico da febre tifoide?
Qual a definição de portador crônico?
Fatores de risco portador crônico?
Tto do portador crônico?
devido alojamento da bactéria na vesícula biliar
persistência de elininação da Salmonela enterica nas fezes após 1 ano.
Fatores de risco: mulheres; colelitíase; obesidade, ITU pelo Esquistossoma haematobium.
tto: ciprofloxacino por 4 semanas. Pode repetir. Se refratariedade -> colecistectomia.
Tto da febre tifoide?
ceftriaxona 10-14 dias + azitromicina 5 dias
ou
cloranfenicol 14-21 dias (MS, porém com muitos efeitos adversos)
Se presença de complicações (encefalopatia, perfuração ileal, hemorragia digestiva): dexametasona por 2-3 dias.
Como é feito o diagnóstico da febre tifoide?
culturas:
hemocultura - nas primeiras duas semanas
fezes - após duas semanas
mieloultura (medula) - positiva em > 90% dos pctes, em qualquer momento mesmo após uso de atb, porém pouco usada.
SINAL DE FAGET?
POSSÍVEIS CAUSAS?
FEBRE + BRADICARDIA
FEBRE TIFOIDE, LEPTOSPIROSE, FEBRE AMARELA.
quais as partes do duodeno?
anatomia do duodeno
1- superior ( 2 cm intraperitoneal, restante retroperitoneal)
2- descedente (onde tem a papila maior, onde desemboca o colédoco e ducto pancreático principal; e a papila menor, onde desemboca o ducto pancreático acessório).
3- horizontal. Anterior a essa porção passam a veia e artérica mesetérica superior.
4- ascendente.
a patir da flexura duoedojejunal (ângulo de Treitz) , é o jejuno, onde o itestino delgado volta a ser intraperitoneal.
irrigação do duedeno: ocorre pelas artérias pancreaticoduodenais (superiores, que deriva do ducto hepático/tronco celíaco; e inferiores, que derivam da a. mesenterica superior)
a partir do jejuno, a irrigação é pela a. mesentérica superior.
as veias pancreaticoduodenais drenam para veia porta ou mesent. sup.
INVERVAÇÃO: simpática pelos nervos esplâncnicos e passimático pelo nerbo vaso.
anatomia do jejuno/íleo
diferença entre jejuno e íleo
irrigação
totalmenre intraperitoneal
o íleo é a maior parte do delgado (3/5)
o jejuno é mais espesso, mais vascularizado (pelos vasos retos) e tem mais pregas circulares.
o íleo tem muitos nódulos linfoides (placas de peyer), que estão inseridos na lâmina própria,
IRRIGAÇÃO: deriva toda da a. mesentérica superior (jejunais e ileais)
drenagem venosa: vv jejunais e ileais que drenam para veia mesentérica superior.
v. mesentérica superior + v. esplênica = veia porta.
anatomia do apêndice
função do apêndice
localizaçaõ: confluência das tênias,a na ponta do ceco
apresenta mesentério próprio (mesoapêndice)
irrigação: a. mesetérica superior -> a. ileocólica -> a. apendicular
inervação pelo plexo mesentérico superior.
função: rico em linfócitos - IgA e imunidade intestinal. Rico em flora bacteriana -> reposição intestinal.
Causas da apendicite?
- fecalito
- hiperplasia linfoide
- estase
- parasita
- tumor
graus/fases da apendicite?
grau 1: fase catarral (edema e distensão)
2: flegmonosa (inflamação, com isquemia e ulceração)
3: gangrenosa (abscesso e necrose)
4: perfurativa (perfuração e peritonite)
quais são os sinais de peritonite?
conduta na apendicite?
certeza do diagnóstico (histporia típica, evolução < 48 hrs, sexo masc, idade 10-40 anos) -> cirurgia, sem necessidade de exames complementares
dúvida do diagnóstico -> escore de Alvarada e exames
escore de Alvarada 1-4 pontos: alta e avaliar diag diferenciais
5-6- observar / USG
> = 7 -> cirurgia
Ou seja, se for maior ou igual a 7 cirurgia. Se for menor que 7, mulher, criança, evoluçção > 48 hrs ou complicação -> imagem
pcte com dor, fez USG (normal), observar por 8 horas. Continua com dor -> laparoscopia.
Exames de imagem para apendicite?
Quais os achados?
padrão ouro: TC
Se gestante ou cça: 1º USG, 2º RNM
USG ABDOME: espessamento, >= 7 mm, aumento da vasculariação, líquido periapendicular, sinal do alvo.
TC ABDOME: >=7 mm, espessamento, apendicolito,borramento da gordura, abscesso
o que este USG representa?
apendicite
qual este sinal e o que representa?
sinal do alvo
apendicite
qual o diagnóstico?
apendicite
Como avaliar o escore de alvarada e para que serve?
e escore de alvarada modificado?
Escore de Alvarada:
1 ponto: Dor que migra para FID; náusea/ vômitos; febre > 37,5ºC; DB +; anorexia; Desvio À esquerda
2 pontos: Dor a palpação de FID, leucocitose
se escore < 4: pensar em outro diag
5-6: observar/USG
>= 7: cirurgia
Escore de Alvarada modificado: < 3 outro diag/ > 4: investigar
Indicações de apendicectomia ? O que é e quando fazer apendicectomia de intervalo ?
Se for apendicite precoce , com menos de 48 horas e sem complicação. Faz atb profilático até final da cirurgia Apendicectomia de intervalo é uma cirurgia eletiva feita após o alívio do quadro agudo , ou seja , após feita drenagem , antibioticoterpaia e colonoscopia para investigação de possíveis neoplasias. Faz drenagem guiada, atb por 14 dias, TC de controle, colonoscopia em 3 semanas e cirurgia em 6 sem. Indicações: apendicite aguda complicada (história arrastada , massa palpável), mas paciente estável , com coleção puncionavel (4cm). É uma conduta de exceção.
1-Apendicite com necrose / perfuração =? 2-Apendicite com abscesso =? 3- apendicite com fleimão =?
1-Apendicectomia , antibioticoprofilaxia , antibioticoterapia 2- drenagem do abscesso , antibioticoterapia, colono após 4-6 semanas , avaliar apendicectomia tardia 3- antibioticoterapia , colono , avaliar apendicectomia tardia
Apendicite complicada (história arrastada, massa palpável ). Conduta ?
Se choque séptico -> cirurgia antes da TC Sem choque -> Tc e exames lab . Se estável -> apendicectomia de intervalo
Apendicite na gestante. Quando pode ser feita laparoscopia ? Qual melhor exame para diagnóstico ?
1º e 3º trim Ressonância
qual incisão realizar na apendicectomia?
se certeza de apendicite = McBurney ou Davis
se dúvida = mediana ingfra umbilical