CONVULSÃO / TCE / MAUS TRATOS Flashcards

1
Q

Primeiro passo em crianças convulsionando?

A

ABC + MONITORIZAÇÃO + HGT

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2
Q

SE HIPOGLICEMIA EM CRIANÇAS FORA DO PERIODO NEONATAL,QUAL CONDUTA?

A

SG 25% 2-4 ML/KG OU SG 10% 5-10 ML/KG (hgt <60)

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3
Q

DROGAS NA CONVULSÃO, CRIANÇAS FORA DO PERÍODO NEONATAL?
1°, 2°, 3° E TERAPIA CONTÍNUA

A

1- BZD ATÉ 2X (MIDAZOLAM IM/EV/RETAL/BUCAL/NASAL), DIAZEPAM (EV OU RETAL)
2- FENITOÍNA 15-20 MG/KG EV (OU LEVETIRACETAM)
3- FENOBARBITAL 20 MG/KG EV (OU VALPROATO)
4- TERAPIA CONTÍNUA (TIOPENTAL OU MIDAZOLAM EM UTI COM EEG CONTÍNUO)

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4
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO
MAL REFRATÁRIO
MAL SUPERREFRATÁRIO

A

1- MAIOR QUE 30 MIN OU SEM RETORNO NA CRISE (CLINICAMENTE MAIOR QUE 5 MIN JÁ LEVANTA A CONSIDERAÇÃO)
2- SEM RETORNO COM O USO DE >2 DROGAS ANTIEPILÉTICAS
3- SEM RETORNO COM 24 HORAS DE TERAPIA ANESTÉSICA

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5
Q

CRISE CONVULSIVA NEONATAL (DOSE DO SG, 1°/2°/3°/4° OPÇÃO)

A

GLICOSE 10% 2 ML/KG (HGT <40)
FENOBARBITAL -> fenitoína -> BZD -> Terapia contínua

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6
Q

Crise febril
-> Frequência
-> Idade
-> Temporalidade com febre
-> Fatores de exclusão
-> Diagnóstico
-> Fatores de risco

A
  • Forma mais comum de crise epiléptica na infância
  • 3 m a 5 a
  • Durante, 24 horas antes ou após as crises
    -> NÃO PODE TER HISTÓRICO DE CRISE AFEBRIL PRÉVIA NEM SINAIS DE INFECÇÃO/INFLAMAÇÃO SNC OU DESORDENS METABÓLICOAS
    -> Clínico
    -> F.R: HHV-6, influenza A, DTP e triplice viral, genética
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7
Q

Critérios para crise epiléptica simples ou típica (4)

E quando considera completa ou atípica?

A

1- Generalizada tônico-clônica
2- Breve (<15 min)
3- Não se repete em 24 horas
4- Recuperação espontânea e completa

Complexa ou atípica se: focal, prolongada >15 min ou recorre em <24 h

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8
Q

Quando puncionar em crise febril? (5)

A

1- Estado geral comprometido
2- Sinais meníngeos
3- Crise após dias de doença febril
4- 6m até 12 meses não imunizadas para Hib e pneumococo (quase todas)
5- Uso recente de ATB (pode mascarar)

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9
Q

Exames de rotina na crise febril simples?
Exames de rotina na crise complexa?

A

Simples - nenhum
Complexa - função hepática, renal e eletrólitos (solicita se complexa ou se tiver vômitos/diarreia/desidratação ou edema)

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10
Q

Indicação de neuroimagem na convulsão?
E EEG?

A
  1. Anormalidades focais
  2. Hipertensão intracraniana
  3. Suspeita de TCE ou malformação
  • EEG não faz de rotina
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11
Q

Tratamento crise febril
Quando internar (4)?

A

Tratar doença base
Educação dos pais (pode recorrer em 35% em até 12 meses do primeiro episódio)
Manter em observação ou hospitalizar se:
- Achados neurológicos residuais
- Suspeita de infecção grave
- Idade < 18 meses
- Impossibilidade de monitoramento pelos pais

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12
Q

Fatores de risco para recorrência crise febril?

A
  • Idade de início precoce (<1 ano)
  • Hist familiar de 1° grau
  • Tempo curto entre início da febre e crise
  • Baixa temperatura
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13
Q

MECANISMO DE TRAUMA TCE GRAVE (5)

A

1- Atropelamento
2- Acidente automobilísitco com morte ou arremesso de ocupante
3- Trauma direto de alto impacto
4- Pedestre ou ciclista sem capacete atingido por um veículo motorizado
5- Quedas > 90 cm nos <2 anos ou > 150 cm nos >/= 2 anos

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14
Q

FRATURA DE BASE DE CRÂNIO (7)?

A

1- otoliquorreia
2- rinoliquorreia
3- hemotímpano
4- paralisia facial periférica
5- anosmia
6- Sinal do guaxinim
7- Sinal de Battle

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15
Q

ESCALA DE COMA DE GLASGOW - PONTUAÇÃO LACTENTE

A
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16
Q

Qual a diferença na classificação do TCE do SBP/PECARN pro ATLS?

A

TCE moderado no SBP/PECARN é 9-13 e no ATLS é 9-12

MODERADO OU GRAVE É IGUAL A UTI!!

17
Q

PECARN <2 ANOS SINAIS DE ALARME QUE INDICAM TC (3) IMEDIATAMENTE E QUAL A DIFERENÇA PRA >2 ANOS

A

ECG </= 14
ALTERAÇÃO DE NÍVEL DE CONSICÊNCIA
FX DE CRÂNIO PALPÁVEL

NOS >2 ANOS É FX DE BASE DE CRÂNIO INVÉS DE FX CRÂNIO PALPÁVEL

18
Q

SINAIS DE TCE RISCO INTERMEDIÁRIO <2 ANOS? (4) E conduta?

A

1) Hematoma subgaleal não frontal
2) Perda de consciência <5 segundos
3) Mecanismo de trauma grave
4) Alteração comportamental segundo pais

A conduta pode ser observação ou TC - depende do médico e experiência

-> Se mais de um deles, piora dos sintomas ou referência dos pais pode pedir TC. SE MENOR QUE 3 MESES = FAZ LOGO A TC

19
Q

Sinais de risco intermediário >/= 2 anos

A

1) PERDA DE CONSCIÊNCIA
2) VÔMITOS
3) MECANISMO DE TRAUMA GRAVE
4) CEFALEIA GRAVE

-> Se mais de um deles, piora dos sintomas ou referência dos pais pode pedir TC

20
Q

Quanto tempo mantém em observação crianças com TCE?

A

Baixo risco: 2 horas a partir do trauma

Intermedário: 4 a 6 horas

21
Q

Quando suspeitar de maus tratos? (6)

A

1- Locais incomuns (fratura de fêmur, costelas - costelas são ricas em cartilagem, difícil fraturar ou fazer calo ósseo)
2- Procura muito atendimento
3- Procura pouco atendimento
4- História discordante
5- Lesões incompatíveis com a idade, escondidas
6- Estágios diferentes de cicatrização

22
Q

Tríade do shaken baby

A

Hemorragia retiniana, hematoma subdural e encefalopatia

Pode ter fx costelas associadas, letargia, bradicardia, alterações pupilares

23
Q

MAUS TRATOS - CONDUTA

A

Acolhimento, exame físico completo, investigação radiológica completa de esqueleto até os 2 anos de idade em toda suspeita de maus tratos

24
Q

MUNCHAUSEN POR PROCURAÇÃO - RISCO

A

Risco de violência química por parte dos médicos - prescrição de medicamentos e exames desnecessários

25
Q

Quando hospitalizar maus -tratos

Conduta quanto notificação

A

Criança em estado grave
Inexistência de recurso para proteção contra novo episódio

na SUSPEITA notificar CONSELHO TUTELAR E SINAN - não é competência do médico assistente investigar