DIREITO PROCESSUAL PENAL: PROVAS (PARTE I) Flashcards

1
Q

Qual a diferença entre prova atípica e prova inominada?

A

Atípica - não tem procedimento previsto em lei;

Inominada - a prova em si que não é prevista em lei;

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2
Q

A “autópsia psicológica” constitui prova atípica admissível no processo penal, cabendo ao magistrado controlar a sua utilização no caso concreto

(certo/errado)

A

certo

consiste em exame retrospectivo que busca compreender os aspectos psicológicos envolvidos em mortes não esclarecidas. Trata-se de um método “concebido como meio para auxiliar médicos legistas a esclarecer a natureza de uma morte tida como indeterminada e que poderia estar associada a uma causa natural, acidental, suicídio ou homicídio

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3
Q

Qual a diferença entre prova anômala e irritual?

A

Anômala - utilizada para fins diversos daqueles que lhe são próprios, com características de outra prova típica. –> segue o procedimento previsto em lei, embora não seja o adequado caso

Irritual - É aquela produzida sem a observância do modelo típico previsto em lei. É prova ilegítima.

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4
Q

Prova indireta é também denominada como sinônimo de ….

será indireta quando: __________

A

indícios probatórios

para chegar a determinada conclusão, o juiz é obrigado a realizar pelo menos duas operações inferenciais.

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5
Q

Indícios também é denominado como __________

A

prova semiplena - juízo de probabilidade

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6
Q

Vestígio é ……..

A

Todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal

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7
Q

Se a prova foi produzida em processo no qual o acusado não teve participação, não há falar em prova emprestada, e sim em mera prova documental ou compartilhamento de prova.

(certo/errado)

A

certo

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8
Q

Cabe utilização como prova emprestada de elementos informativos produzidos no inquérito?

A

R.: Em regra, como os elementos informativos do inquérito são produzidos sem a observância do princípio do contraditório, eles não podem ser utilizados como prova emprestada, ainda que seja processo contra a mesma pessoa que figurou como investigada no inquérito. Porém, no caso de provas não repetíveis (ex.: exames periciais) é perfeitamente possível falar-se em prova emprestada, já que, em relação a elas, o contraditório será respeitado, ainda que de forma diferida.

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9
Q

De acordo com o CPP o silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz

(certo/errado)

A

certo

literalidade do artigo 198 do CPP - mas há divergência sobre a sua recepção pela CF/88

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10
Q

De acordo com o entendimento do STF, a mídia, na hora de entrevistar o acusado, tem que informá-lo do seu direito ao silêncio? A prova será ilícita?

A

NÃO tem o dever!

Consignou-se que o dever de advertir os presos e os acusados em geral de seu direito de permanecerem calados consubstanciar-se-ia em uma garantia processual penal que teria como destinatário precípuo o Poder Público. Concluiu-se, entretanto, não haver qualquer nulidade na juntada da prova,

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11
Q

Qual a diferença entre prova ilícita e ilegítima?

A

Ilícita - É a prova produzida com violação à regra de
direito material.

Ilegítima - É a prova produzida com violação à regra de direito processual.

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12
Q

As peças processuais que fazem referência à prova declarada ilícita não devem ser desentranhadas do processo.

(CERTO/ERRADO)

A

CERTO

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13
Q

LIMITAÇÃO DA MANCHA PURGADA, NEXO ATENUADO OU TINTA DILUÍDA (TEORIA DOS VÍCIOS SANADOS) - diz respeito a prova que …..

A

apesar de já ter havido a contaminação de um determinado meio de prova em face da ilicitude ou ilegalidade da situação que o gerou, um acontecimento futuro expurga, afasta, elide esse vício, permitindo-se, assim, o aproveitamento da prova inicialmente contaminada

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14
Q

Há exceções a aplicação do encontro fortuito de provas? quando não seria considerada lícita a prova achada?

A

Sim,
1. quando há desvio de finalidade no cumprimento da medida;
2. , no cumprimento de mandado de busca e apreensão em escritório de advocacia NÃO se aplica a teoria do encontro fortuito quanto a documentos não referentes ao investigado, pois estariam protegidos pelo sigilo, não fazendo parte do objeto da diligência

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15
Q

A cerca dos sistemas de avaliação da prova - o que diz o Sistema das Ordálias (Ordálios) / “Juízos de Deus”

A

tipo de prova judiciária usada para determinar a culpa ou a inocência do acusado por meio da participação de elementos da natureza e cujo resultado é interpretado como um juízo divino;

Atribuía-se uma vontade divina na avaliação das provas. Um exemplo era a chamada prova pelo fogo,

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16
Q

A cerca dos sistemas de avaliação da prova - o que diz o Sistema da Íntima Convicção / da Certeza Moral do Juiz:

A

O juiz é livre para valorar as provas; e não é obrigado a fundamentar o seu convencimento

17
Q

Sistema da Verdade Legal / Tarifário de Provas / da Certeza Moral do Legislador tem aplicação no direito brasileiro?

A

Sim, excepcionalmente:
1. estado das pessoas - lei civil;
2. indispensabilidade corpo de delito quando deixar vestígios;

18
Q

O que diz a Teoria racionalista da prova? Já houve aplicação pela jurisprudência?

A

Não deve haver critérios de valoração das provas rigidamente definidos na lei; Por outro lado, o juízo sobre os fatos deve ser pautado por critérios de lógica e racionalidade, podendo ser controlado em âmbito recursal ordinário.

-propõe a criação de parâmetros para a valoração da prova, já que, segundo a teoria, o livre convencimento motivado poderia dar margem ao decisionismo e a fundamentações vazias

Já houve aplicação pelo STF

19
Q

Um pressuposto fundamental para a adoção de uma teoria racionalista da prova é a definição de _____________

A

Standards Probatórios, que são denominados “Modelos de Constatação”

níveis de convencimento ou de certeza, que servem de critério para que seja proferida decisão em determinado sentido

20
Q

Princípio da Mesmidade entende-se a garantia de que…..

A

a prova valorada é exatamente e integralmente aquela que foi colhida, correspondendo, portanto, “a mesma”.

A manipulação (e aqui se emprega no sentido físico do vocábulo, sem juízo de desvalor ou atribuição de má-fé ao ‘manipulador’) é feita durante a custódia e viola exatamente as regras de preservação da idoneidade.

21
Q

Princípio da Desconfiança consiste na exigência de que…..

A

as provas (documentos, DNA, áudios etc.) devam ser ‘acreditadas’, submetidas a um procedimento que demonstre que correspondem ao que a parte alega ser.

-A exigência de proteção da cadeia de custódia da prova, ao fim e ao cabo, impõe um novo olhar, mais democrático, que supera a ideia de que a presunção de veracidade dos agentes públicos

22
Q

princípios da mesmidade e da desconfiança é trabalhado pelo doutrinador ……….

A

Geraldo Prado

23
Q

As irregularidades constantes da cadeia de custódia devem ser sopesadas pelo magistrado com todos os elementos produzidos na instrução, a fim de aferir se a prova é confiável

(certo/errado)

A

CERTO