Doenças neurodegenerativas Flashcards
Tipos de fármacos na doença de Parkinson
- Precursores da Dopamina
- Agonistas dopaminérgicos
- Inibidores da MAO-B
- Inibidores da COMT
- Fármacos que libertam dopamina
- Agonistas Colinérgicos
Tipos de fármacos na doença de Alzheimer
- Precursores da acetilcolina
- Agonistas muscarínicos
- Inibidores da acetilcolinesterase
- Antagonistas dos recetores NMDA
Recetores NMDA
Recetores do glutamato
Precursores da Dopamina
- Levodopa + Carbidopa/Benserazida
Agonistas dopaminérgicos
- Bromocriptina
- Pergolida
- Apomorfina
- Lisuride
- Carbegolina
- Ropirinol
- Pramipexol
Inibidores da MAO B
- Selegina
- Rasagilina
Inidores da COMT
- Tolcapona
- Entacapona
Fármacos que libertam Dopamina
Amantadina
Precursores da Acetilcolina
- Colina + Lecitina
Inibidores da Acetilcolinesterase
- Tacrina
- Donezepil
- Rivastigmina
- Galantamina
Antagonistas dos receptores NMDA
Memantina
Farmacocinética e Farmacodinâmica da Levodopa
- precursor da dopamina
- administração oral
- semi-vida: 3h
- atravessa a barreira hemato-encefálica
Como é absorvida a levodopa
Sistema de transporte ativo para amino-ácidos aromáticos
Trajeto da levodopa
1) atravessa a BHE – transporte activo para a.a. aromáticos
2) SNC
3) convertida a dopamina (DOPA descarboxilase)
4) terminações pré-sinápoticas dos neurónios dopaminérgicos do estriado
Qual a função da carbidopa e da benserazida?
Inibidores da DOPA descarboxilase periférica
Efeitos adversos da Levodopa
- confusão mental e alucinações
- efeitos gastrointestinais: náuseas e vómitos
- efeitos cardiovasculares: arritmias cardíacas e hipotensão ortostática
Após 5 anos de tratamento:
após 5 anos de tratamento: - flutuações na resposta motora
- discinésias
Farmacocinética e Farmacodinâmica dos agonistas dopaminérgicos
- eficazes que a levodopa em estádios avançados
- utilizados para atrasar o tratamento com Levodopa
- boa absorção oral
- semi-vida: 3h-7h
- atravessam BHE
Porquê que os agonistas dopaminérgicos são mais eficazes que a levodopa em estadios avançados?
Porque não dependem da capacidade funcional dos neurónios do corpo estriado
Bromocriptina
- Agonista dopaminérgico
- antagonista parcial D1
- agonista forte D2
Pergolida
- agonista dopaminérgico
- agonista D1 e D2
Efeitos adversos dos agonistas dopaminérgicos
- confusão mental e alucinações
- efeitos gastrointestinais: náuseas e vómitos
- efeitos cardiovasculares: arritmias cardíacas e hipotensão ortostática
- ataques de sono (+ raros com Bromocriptina e Pergolida)
- fibrose pleuro-pulmunar e retroperitoneal (com Bromocriptina e Pergolida - raro)
Farmacocinética e farmacodinâmica de inibidores da MAO-B
- bloqueiam a degradação da dopamina (e Levodopa)
- efeito anti-oxidante neuroprotector (retardar o metabolismo da dopamina)
- protegem os neurónios dopaminérgicos contra
Selegina
- inibidor selectivo e irreversível da MAO-B (baixas doses)
- inibidor da MAO-B e MAO-A (doses elevadas - >10mg/dia)
Rasagilina
- inibidor selectivo da MAO-B, mais potente que a Selegina
Efeitos adversos dos inibidores da MAO-B
- crises hipertensivas (doses elevadas de Selegina acumulação de NA)
Farmacocinética e farmacodinâmica dos inibidores da COMT
- bloqueiam a degradação da dopamina (e Levodopa)
Tolcapona
- inibidor da COMT
- potente, duração de acção + prolongada, efeitos centrais e periféricos
- efeitos hepáticos e hematológicos
Entacapona
- inibidor da COMT
- efeitos apenas periféricos
Farmacodinâmica da Amantadina
- efeito dopaminérgico (influencia a síntese e libertação de dopamina e impede a sua captação neuronal)
- efeito anticolinérgico
- efeito antagonista fraco sobre os receptores NMDA (receptores de glutamato) (menos discinésias)
- efeitos benéficos podem desaparecer passado apenas algumas semanas
Farmacocinética e farmacodinâmica dos antagonistas colinérgicos
- actuam no estriado mediando a informação colinérgica de alguns interneurónios
- administrados nas formas parkinsónicas com elevado tremor que não respondem à terapêutica convencional
Efeitos adversos dos antagonistas colinérgicos
- agravamento da demência
Tratamento cirúrgico do Parkinson
- por ablação ou lesão dos núcleos (pouco utilizada)
- por estimulação eléctrica cerebral profunda dos núcleos subtalâmicos ou globus pallidus interno
- Transplante de neurónios dopaminérgicos (fase experimental)
Que doentes com Parkinson são elegíveis para estimulação elétrica cerebral profunda?
- idade >70anos
- boa resposta à Levodopa
- ausência de demência, depressão e distúrbios comportamentais