Doenças Renais Flashcards

1
Q

Déficit de volume de líquidos

A
  • Perda de peso aguda ≥ 5%,
  • Diminuição do turgor da pele
  • Mucosas secas
  • Oligúria ou anúria
  • Aumento do hematócrito
  • Nível de ureia desproporcionalmente aumentado em
  • relação ao nível de creatinina
  • Hipotermia
    TRATAMENTO: Reposição de líquidos por
    via oral ou parenteral
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2
Q

Excesso de Volume de Líquidos

A
  • Ganho de peso agudo ≥ 5%
  • Edema
  • Estertores
  • Falta de ar
  • Diminuição da ureia e do hematócrito
  • Distensão das veias do pescoço

TRATAMENTO: Restrição de líquidos e de
sódio, diuréticos, diálise

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3
Q

Déficit de Sódio

Eletrólito mais comum no meio extracelular. 135-145/ 135-150

A
  • Náusea
  • Mal-estar
  • Letargia
  • Cefaleia
  • Cólicas abdominais,
  • Apreensão
  • Convulsões

TRATAMENTO: Dieta, soro fisiológico
normal ou solução salina
hipertônica

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4
Q

Excesso de Sódio

Eletrólito mais comum no meio extracelular. 135-145/ 135-150

A
  • Mucosas secas e pegajosas
  • Sede
  • Língua seca e áspera
  • Febre
  • Inquietação
  • Fraqueza
  • Desorientação

TRATAMENTO: Líquidos, diuréticos, restrição dietética

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5
Q

Déficit de Potássio

Eletrólito mais comum no meio intracelular. Entre 3,5 - 4,5/ 5,5

A
  • Anorexia
  • Distensão abdominal
  • Íleo paralítico
  • Fraqueza muscular
  • Alterações do ECG
  • Arritmias

TRATAMENTO:Dieta, terapia de reposição de potássio por
via oral ou parenteral

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6
Q

Excesso de Potássio

Eletrólito mais comum no meio intracelular. Entre 3,5 - 4,5/ 5,5

A
  • Diarreia
  • Cólica
  • Náuseas
  • Irritabilidade
  • Fraqueza muscular
  • Alterações do ECG: elevação da onda T a princípio, podendo alargar o complexo QRS em casos mais graves

TRATAMENTO: Restrição dietética, diuréticos, glicose IV,
insulina e bicarbonato de sódio, resina de troca de
cátions, gliconato de cálcio, diálise.

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7
Q

Déficit de Cálcio

valores normais: 4,5 - 5,5 /
em ml: 9-10,5

A
  • Cólicas abdominais e musculares
  • Estridor
  • Espasmo carpopedal
  • Reflexos hiperativos
  • Tetania
  • Sinal de Chvostek ou de Trousseau
  • Formigamento dos dedos das mãos e ao redor da boca, alterações do ECG

TRATAMENTO: Dieta, reposição de sal de cálcio por via oral ou parenteral

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8
Q

Excesso de Cálcio

valores normais: 4,5 - 5,5 /
em ml: 9-10,5

A
  • Dor óssea profunda
  • Dor no flanco
  • Fraqueza muscular
  • Reflexos tendíneos profundos deprimidos
  • Constipação,
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Confusão
  • Comprometimento da memória
  • Poliúria
  • Polidipsia
  • Alterações do ECG

TRATAMENTO: Reposição de líquido, etidronato, pamidronato, mitramicina, calcitonina, glicocorticoides, sais de fosfato

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9
Q

Déficit de Bicarbonato

valor normal: 22-26

A
  • Cefaleia
  • Confusão
  • Sonolência
  • Aumento da frequência e profundidade respiratórias
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Pele ruborizada e quente

TRATAMENTO: Reposição de bicarbonato, diálise

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10
Q

Excesso de Bicarbonato

valor normal: 22 - 26

A
  • Respirações deprimidas
  • Hipertonicidade muscular
  • Tonturas
  • Formigamento dos dedos das mãos e dos pés

TRATAMENTO: Reposição de líquido se houver depleção de volume; assegurar um aporte adequado de cloreto

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11
Q

Déficit de Magnésio

A
  • Disfagia
  • Câimbras musculares
  • Reflexos hiperativos
  • Tetania
  • Sinal de Chvostek ou de Trousseau positivo
  • Formigamento dos dedos das mãos
  • Arritmias
  • Vertigem

TRATAMENTO: Dieta, terapia de reposição de magnésio oral ou parenteral

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12
Q

Excesso de Magnésio

1,9 a 2,5 mg/dl

A
  • Rubor facial
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Sensação de calor
  • Sonolência
  • Reflexos tendíneos profundos deprimidos
  • Fraqueza muscular
  • Depressão respiratória
  • Parada cardíaca

TRATAMENTO: Gliconato de cálcio, ventilação mecânica, diálise.

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13
Q

Déficit de Fósforo

valor normal: 2,5 - 4
mais comum no meio intracelular
associado a funções neurais e musculares

A
  • Dor óssea profunda
  • Dor no flanco
  • Fraqueza e dor muscular
  • Parestesia
  • Apreensão
  • Confusão
  • Convulsões

TRATAMENTO: Dieta, terapia de suplementação com fósforo por via oral ou parenteral

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14
Q

Excesso de Fósforo

valor normal: 2,5 - 4
mais comum no meio intracelular
associado a funções neurais e musculares

A
  • Tetania
  • Formigamento dos dedos das mãos e ao redor da boca
  • Espasmos musculares
  • Calcificação dos tecidos moles

TRATAMENTO: Restrição dietética, ligantes de fosfato, soro fisiológico, solução de glicose IV e insulina

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15
Q

Qual a faixa de normalidade da Densidade Urinária?

A
  • 1.010 - 1.025
  • Nos pacientes com doença renal a densidade é fixa, não sofre grandes variações com o aporte de líquidos
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16
Q

Qual a faixa de normalidade da Osmolaridade Urinária?

A
  • Capacidade do rim de concentrar a urina
  • Número de partículas em 1kg de água

Em adultos sadios:
* Sérica: 280 - 300
* Urinária: 200 - 800
* Amostra de urina 24h: 300 - 900

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17
Q

Síndrome Nefrítica

Etiologia, sintomas, complicações e tratamento

A
  • Inflamação glomerular desencadeada por reação a antígeno externo (geralmente estreptococo beta emolítico do grupo A) ou processo autoimune
  • Produtos antígeno - anticorpo se depositam no gromérulo
  • Aumento de células epiteliais dele + infiltração por leucócitos + Espessamento da Membrana + Cicatrização = DIMINUIÇÃO DA TFG
  • Sintomas: hipertrofia renal, hematúria, colúria, azotemia, proteinúria, hipoalbuminemia, edema, HAS, sinais de sobrecarga circulatória
  • Sintomas Atípicos: convulsões, confusão e sonolência
  • Complicações: DRT, ICC, Encefalopatia Hipertensiva, Edema Pulmonar

TRATAMENTO: reduzir a PA sem comprometer a perfusão renal, controle de sintomas, prescrição de corticoesteróides, equilíbrio hídrico.

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18
Q

Glomerulonetrite Crônica

Etiologia, sintomas, complicações e tratamento

A
  • Resultado de episódios repetidos de lesão renal, como síndrome nefrífica, glomeruloesclerose, LES…
  • Boa parte da espessura renal virou tecido fibroso (cicatrizes), reduzindo o tamanho da parte funcional
  • Sintomas: relacionados à DRC, perda de peso e força, nictúria, cefaleia, tontura, distúrbios do TGI, desnutrição, edema periorbital e periférico, anemia, hiperpotassemia, hipoalbumineamia, alterações de estado mental, comprometimento da condução nervosa
  • Complicações: acidose metabólica, cardiomegalia, ICC, pericardite com atrito pericárdico e pulso paradoxal

TRATAMENTO: reduzir a PA, monitorização hídrica e de peso, diuréticos, proteínas de alto valor biológico, prevenção de ITU, diálise.

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19
Q

Síndrome Nefrótica

A
  • Lesão desencadeia aumento da permeabilidade gromerular
  • Sintomas: proteinúria maciça, hipoalbuminemia, anasarca, hiperlipdemia, irritabilidade, cefaleia e mal estar
  • Complicações: infecções (resposta imune prejudicada), TVP, embolia pulmonar, aterosclerose

TRATAMENTO: corrigir a causa de base que está ocasionando a lesão renal, desacelerar a prograssão da DRC, aliviar sintomas, diuréticos e IECA

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20
Q

Incontinência Urinária de Esforço

A
  • SINTOMAS: Escapa involuntário de urina; Pequenas quantidades; Aumentos da pressão intra-abdominal.
  • CAUSAS: Debilidade e lassidão pélvico; Debilidade do esfíncter uretral ou dá saída da bexiga: cirurgia ou traumatismo.
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21
Q

Incontinência Urinária de Urgência

A
  • SINTOMAS: Extravasamento de urina; Grandes volumes; Incapacidade para retardar a micção após perceber a sensação de plenitude vesical
  • CAUSAS: Hiperatividade do detrusor, isolada ou associada:
    - Condições locais: uretrite, cistite, tumores, litíase
    - Alterações do SNC: AVC, demência, lesão medular
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22
Q

Incontinência Urinária de Esforço

A
  • SINTOMAS: Escape de urina; Pequenas quantidades; Secundária a esforço mecânico sobre a bexiga e a função esfincteriana.
  • CAUSAS: Obstrução anatômica: próstata ou cistocle; Bexiga hipocontratil associada a diabetes melitus ou lesão medular.
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23
Q

Incontinência Urinária Funcional

A
  • SINTOMAS: Escape de urina relacionado a incapacidade
    para usar o vaso sanitário; Dano da função cognitiva ou física; Falta de disposição psicológica ou barreiras no
    ambiente.
  • CAUSAS:
    * Demência grave
    * Imobilidade
    * Contenção
    * Depressão
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24
Q

Exercícios de Kegel

A
  • Realizados em qualquer lugar;
  • Sentada, em pé ou deitada;
  • Identificar onde se localizam os seus músculos pélvicos (começar a urinar e então tentar prender a urina);
  • A pessoa não deve contrair os músculos das nádegas ou os músculos abdominais. Recomenda-se de 8 a 12 contrações lentas e próximas da força máxima, com período de manutenção da contração de pelo menos 6 segundos, em três séries, 3 a 4 vezes por semana.
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25
Q

Cones Vaginais

A
  • Consiste na introdução vaginal de cones com diferentes pesos;
  • Para retê-los é necessário a contração da musculatura do assoalho pélvico;
  • Fáceis de executar e de baixo custo.
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26
Q

Eletroestimulação e Biofeedback

A

Capacidade de provocar uma contração passiva da musculatura do assoalho pélvico, reeducando os músculos a fornecer níveis aumentados de continência.

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27
Q

Classificação RIFLE para Lesão Renal Aguda

A
  • R (risco) - creat 1,5x o valor de referência OU diminuição TFG > 25% - débito: 0,5ml/kg/h em 6h
  • I (injury / lesão) - creat 2x o valor de referência OU diminuição TFG > 50% - débito: 0,5ml/kg/h em 12h
  • F (falência) - creat 3x o valor de referência OU acima > 354 mmol/ l com elevação aguda de 44 mmol/ l OU diminuição TFG > 75% - débito: < 0,3ml/kg/h em 24 h ou anúria por 12h
  • L (loss) - perda completa da função renal > 4 semanas
  • E (ESKD / DRT) - DRT > 3 meses
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28
Q

Escala KDIGO para Lesão Renal Aguda

Kidney Disease: Improving Global Outcomes

A
  • 1: creat 1,5 - 1,9x valor basal ou > 0,3 mg/dl (> 26,2) - débito: < 0,5 ml/kg/h por 6-12h
  • 2: creat 2 - 2,9x valor basal - débito: < 0,5 ml/kg/h por > 12h
  • 3: creat 3x valor basal ou > 4 mg/dl (> 354) OU início TRS - débito: < 0,3 ml/kg/h por > 24h ou anúria >12h
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29
Q

Lesão Pré Renal

A
  • HIPOPERFUSÃO
  • Rim NÃO está sendo adequadamente irrigado
  • Sepse e comprometimento da eficiência cardíaca (IAM, ICC e choque) entram aqui também
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30
Q

Lesão Intrarrenal

A
  • LESÃO PARENQUIMATOSA
  • Processos infecciosos e inflamatórias das estruturas renais
  • Agentes nefrotóxicos
  • Isquemia PROLONGADA resultante de processos inflamatórios, como nefropatias por pigmentos (por ex. rabdomiólise que resulta em mioglobinúria)
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31
Q

Lesão Pós Renal

A
  • OBSTRUÇÃO RENAL
  • Tumores, cálculos, hiperplasia prostática, coágulos de via urinária e dano em nervos que controlam a micção (bexiga neurogênica)
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32
Q

Fases da IRA

A
  • Início: agressão que resulta em dano e oligúria;
  • Oligúria: dura de 10 - 14 dias. Aumento da concentração de ureia, creat e demais compostos nitrogenados, distúrbios hidroeletrolíticos;
  • Diurese: elevação gradual do débito;
  • Recuperação: melhora da função renal, pode levar de 3 - 12 meses.
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33
Q

Estágios DRC

A

Estágio e TFG (ml/min/1,73 m2
1: ≥ 90
2: 60 – 89
3a: 45 – 59
3b: 30 – 44
4: 15 – 29
5: < 15

As funções renais costumam declinar de forma paralela com a sua
função excretora.

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34
Q

Manejo dos estágios 1 a 3b da DRC

A
  • Via UBS
  • Tratar fatores de risco
  • Prevenir e controlar DCV’s
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35
Q

Manejo estágio 4 da DRC

A
  • Encaminhamento para equipe multidisciplinar especializada
  • Mantém vínculo com UBS
  • Avaliação nefrológica trimestral
  • Opção hemodiálise como TRS: pode-se encaminhá-lo, após avaliação criteriosa pelo Médico Nefrologista, para confecção de fístula arteriovenosa em serviço de referência quando a TFG for menor do que 20 ml/min
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36
Q

Manejo estágios 5 ND e 5 D da DRC

A
  • Avaliação nefrológica mensal
  • Equipe multi especializada
  • Vínculo com UBS
  • 5 ND se prepara para a futura modalidade TRS escolhida
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37
Q

Esquema vacina Hepatite B Renal Crônico

A
  • 4 doses: 0,1,2 e 6, dose em dobro.
  • 1,0 ml criança e 2,0 ml adulto.
  • Repetir esquema para os que não responderem testar 1 a 2 meses após a última dose.
  • Testar anualmente e fazer reforço se título abaixo de 10UI/ml.
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38
Q

Critérios de Definição DRC

A

Doença tipicamente progressiva, definida como:
* ↓ da função renal: TFG estimada (TFGe) < 60 mL/min/1,73m 2; e/ou evidência de dano renal, incluindo albuminúria persistente: > 30
* Evidência de dano renal, incluindo albuminúria persistente: > 30 mg de albumina urinária/g de creatinina.
* Falência renal: TFGe < 15 mL/min/1,73m 2

39
Q

Relação Albuminúria Creatininúria

A
  • Normal < 30
  • Microalbuminúria 30 – 300
  • Macroalbuminúria > 300
40
Q

Marcadores de dano renal

A

a) Albuminúria > 30 mg/24 horas ou Relação Albuminúria Creatininúria (RAC) > 30 mg/g;
b) Hematúria de origem glomerular, definida pela presença de cilindros hemáticos ou dismorfismo eritrocitário no exame de urina (EAS);
c) Alterações eletrolíticas ou outras anormalidades tubulares.
d) Alterações detectadas por histologia, através de biópsia renal.

41
Q

Indivíduos sob o risco de desenvolver DRC

A
  • Pessoas com diabetes (quer seja do tipo 1 ou do tipo 2)
  • HAS
  • Idosos
  • IMC >30
  • Histórico de doença do aparelho circulatório (doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca)
  • Histórico de DRC na família
  • Tabagismo
  • Uso de agentes nefrotóxicos
42
Q

Prevenção da Insuficiência Renal Aguda

A
  1. Fornecer uma hidratação adequada aos pacientes com risco de desidratação (atenção para exames com contraste)
  2. Evitar e tratar imediatamente o choque, com reposição de sangue e líquidos
  3. Monitorar as pressões arterial e venosa central e o débito urinário a cada hora dos pacientes em estado crítico para detectar o início da insuficiência renal o mais cedo possível
  4. Tratar imediatamente a hipotensão
  5. Avaliar continuamente a função renal (débito urinário, valores laboratoriais), quando apropriado
  6. Tomar precauções para garantir a administração do sangue apropriado ao paciente correto, a fim de evitar reações transfusionais graves, que podem precipitar insuficiência renal
  7. Evitar e tratar imediatamente as infecções. As infecções podem provocar lesão renal progressiva
  8. Atenção especial para feridas, queimaduras e outros
    precursores da sepse
  9. Para evitar que as infecções ascendam no trato urinário, dar um cuidado meticuloso aos pacientes com cateteres de demora. Remover os cateteres logo que possível
  10. Para evitar os efeitos medicamentosos tóxicos, monitorar rigorosamente a dose, a duração do uso e os níveis sanguíneos de todos os medicamentos metabolizados ou excretados pelos rins.
43
Q

Indicação de Diálise

A
  • A diálise aguda está indicada quando existem um nível alto e crescente de potássio sérico, sobrecarga de líquidos ou edema pulmonar iminente, acidose crescente, pericardite e confusão grave.
  • Pode ser também utilizada para remover determinados
    medicamentos ou toxinas (intoxicação ou superdosagem de medicamentos) do sangue ou para o edema que não responde a outro tratamento, coma hepático, hiperpotassemia, hipercalcemia, hipertensão e uremia.
  • A diálise crônica ou de manutenção está indicada na DRC avançada e na DRT nos seguintes casos: presença de sinais e sintomas urêmicos que afetam todos os sistemas orgânicos (náuseas e vômitos, anorexia grave, letargia crescente, confusão mental), hiperpotassemia,
    sobrecarga de líquidos que não responde aos diuréticos e à restrição hídrica e falta generalizada de bem-estar.
  • O atrito pericárdico constitui uma indicação urgente para diálise nos pacientes com insuficiência renal.
44
Q

Cuidados com a Fístula AV

A
  • Lavar o braço da fístula com água e sabão neutro ou antisséptico, na unidade de hemodiálise, imediatamente antes de sua punção;
  • Retirar os curativos dos locais das punções, após4 a6 horas do término da sessão de hemodiálise;
  • Em caso de sangramento, realizar curativo compressivo não-circular somente no local do sangramento;
  • Aplicar compressas frias, frequentes, durante as 24h que sucedem a hemodiálise, quando ocorre a formação de hematoma, para reduzir o extravasamento de sangue;
  • Aplicar compressas mornas, frequentes, após as 24h que sucedem a hemodiálise, quando ocorre a formação de hematomas, para auxiliar na absorção dos mesmos;
  • Preservar o braço não dominante, evitando coletas de sangue e verificação de pressão arterial;
  • Realizar exercícios de compressão manual: abrir e fechar a mão contra objeto macio, após a realização da fístula, para seu melhor desenvolvimento;
  • Evitar o uso de roupas, relógios ou pulseiras apertadas, bem como deitar sobre ou carregar peso com o braço da fístula;
  • Verificar, diariamente, o funcionamento da fístula, pela palpação do frêmito;
  • Procurar imediatamente a equipe de Nefrologia, no caso de observar qualquer anormalidade com a fístula;
  • Proteger a fístula de traumatismos.

A falha desse acesso é responsável pela maioria das internações de pacientes dialíticos. Proteção é alta prioridade.

45
Q

Medicamentos na hemodiálise

A
  • Muitos medicamentos são removidos do sangue durante a hemodiálise; por conseguinte, a dose e a hora da administração do medicamento podem necessitar de ajuste.
  • Os medicamentos que são hidrossolúveis são rapidamente removidos durante a hemodiálise, enquanto aqueles que são lipossolúveis ou aderem a outras substâncias (como a albumina) não são muito bem dialisados.
  • Esse é o motivo pelo qual algumas superdosagens de drogas são tratadas com hemodiálise de emergência, e outras não.
  • Os pacientes que se submetem a hemodiálise e que necessitam de medicamentos (p. ex., glicosídios cardíacos, antibióticos, medicamentos antiarrítmicos, agentes anti-hipertensivos) são rigorosamente monitorados para garantir que os níveis sanguíneos e teciduais desses medicamentos sejam mantidos, sem haver acúmulo
    tóxico.
46
Q

Hemofiltração Venovenosa Contínua

A

Utilizada para o tratamento da insuficiência renal aguda. O sangue de um cateter venoso de dupla luz é bombeado através de um hemofiltro e, em seguida, é devolvido ao paciente através do mesmo cateter.
A HVVC possibilita a remoção lenta e contínua de líquido (ultrafiltração); por conseguinte, os efeitos hemodinâmicos são leves e mais bem tolerados pelos pacientes com condições instáveis.

47
Q

Hemodiálise Venovenosa Contínua

A

Utiliza um gradiente de concentração para facilitar a remoção das toxinas urêmicas e do líquido.

48
Q

Hemodiafiltração

A

Elevados volumes de solução produzida com água
ultra-pura são infundidos e simultaneamente filtrados do espaço vascular do paciente, resultando em uma melhor remoção de toxinas do que na hemodiálise convencional. O procedimento é mais eficiente, pois exerce uma
pressão maior para “arrastar” essas substâncias tóxicas e o excesso de água para fora do sangue.

49
Q

Mecanismos da Hemodiálise

DUC

A
  1. Difusão: Solutos urêmicos e potássio, difundem-se do sangue do paciente para a solução de diálise, obedecendo a um gradiente de concentração.
  2. Ultrafiltração: Uma pressão hidrostática maior no compartimento do sangue e menor no compartimento do dialisato favorece a passagem de líquido do sangue para o dialisato, permitindo a retirada de volume do paciente. Como os pacientes portadores de doença renal são habitualmente incapazes de excretar água, essa força é necessária para remover o líquido, a fim de obter um balanço hídrico.
  3. Convecção: A diferença de pressão entre o compartimento do sangue e o dialisato favorece a saída de líquidos do sangue, arrastando consigo solutos de baixo peso molecular. Esse arraste de solutos é conhecido como convecção.
  • O dialisado é uma solução composta de todos os eletrólitos importantes em suas concentrações extracelulares ideais.
  • O nível de eletrólitos no sangue do paciente e o sistema tampão pode ser controlado por meio de um ajuste apropriado do banho do dialisado.
50
Q

Fístula Arteriovenosa

A
  • Método preferido de acesso permanente;
  • Anastomosar uma artéria e uma veia;
  • 2 a 3 meses para ser utilizado.
51
Q

Cateteres Venosos para Hemodiálise

Shilley ou Permcath

A
  • O acesso ao sistema vascular do paciente deve ser estabelecido para possibilitar a remoção, a limpeza e o retorno do sangue ao sistema vascular do paciente, em velocidades de 300 a 800 mℓ/min.
  • Inserção de um cateter de grande calibre, duplo lúmen e sem bainha na veia subclávia, jugular ou femoral pelo médico.
  • O adaptador vermelho é acoplado a uma linha sanguínea através da qual o sangue é bombeado do paciente para o dialisador. Depois que o sangue atravessa o dialisador (rim artificial), ele retorna ao paciente através do adaptador azul.
52
Q

Complicações da Hemodiálise

A
  • Dispneia - à medida que o líquido se acumula entre os tratamentos.
  • Hipotensão - à medida que o líquido é removido. Sinais: náuseas, vômitos, sudorese, taquicardia e tonturas.
  • Cãibras musculares dolorosas, em geral tardiamente na diálise, quando o líquido e os eletrólitos deixam rapidamente o espaço extracelular.
  • Exsanguinação se as linhas sanguíneas se separarem ou se as agulhas de diálise ficarem deslocadas.
  • Arritmias: alterações dos eletrólitos e do pH ou da suspensão dos medicamentos antiarrítmicos durante a diálise.
  • Embolia gasosa: entrada de ar no sistema vascular.
  • Dor torácica: pacientes com anemia ou com cardiopatia arteriosclerótica.
  • O desequilíbrio da diálise resulta de deslocamentos do líquido cerebral. Os sinais e sintomas consistem em cefaleia, náuseas, vômitos, inquietação, nível diminuído de consciência e convulsões. Tem mais tendência a ocorrer
    na insuficiência renal aguda, ou quando os níveis sanguíneos de ureia estão muito elevados (ultrapassando 150 mg/dℓ).
  • Anemia
  • Desnutrição
  • Osteodistrofia renal
  • Depósitos de fósforo na pele (prurido) e calcificação dos principais vasos do corpo
  • Transtornos do sono: característicos de sessões ao início ou término do dia
53
Q

Enxerto Arteriovenoso

A
  • Pode-se criar, subcutaneamente, um enxerto
    arteriovenoso interpondo-se um material de
    enxerto biológico, semibiológico ou sintético
    entre uma artéria e uma veia.
  • Os pacientes com comprometimento do
    sistema vascular (p. ex., devido ao diabetes)
    irão necessitar de um enxerto, visto que seus
    vasos não são apropriados para a criação de
    uma fístula AV.
54
Q

Diálise Peritoneal

A

Procedimento que utiliza o revestimento da cavidade
peritoneal do paciente como membrana semipermeável
para a troca de líquidos e solutos.

Muito utilizada em pacientes com DM, DCV, idosos, com toleância diminuída às trocas rápidas de líquido e eletrólitos da hemodiálise e com alto risco para os efeitos adversos da heparina sistêmica.

  • Quando a solução estéril já se encontra na cavidade peritoneal, as toxinas urêmicas, como ureia e creatinina, começam a ser depuradas do sangue.
  • Ocorrem difusão e osmose, à medida que os produtos de degradação movem-se de uma área de concentração mais elevada (a corrente sanguínea) para uma área de menor concentração (o líquido do dialisado) através de uma membrana semipermeável (o peritônio). Esse movimento de soluto do sangue para o líquido do dialisado é denominado depuração.
  • Em geral, a DP leva 36 a 48 h para atingir o que a hemodiálise realiza em 6 a 8 h
55
Q

Cuidados com Paciente em TRS

A
  • Documentar cada troca
  • Registro SSVV
  • Concentração do dialisado
  • Substâncias e medicamentos adicionados ao dialisado
  • Volume de troca
  • Tempo de permanência
  • Balanço hídrico
  • Turgor da pele e mucosas
  • Peso e circunferência abdominal
  • Monitoramento da ocorrência de complicações, como peritonite, sangramentos, dispneia, pericardite, instabilidade hemodinâmica
  • Usa cateter? Assegurar curativo limpo e seco, frequentemente avaliando o local de inserção quanto a sinais de infecção
  • Conforto, manejo da dor, suporte emocional e cuidados com a pele
  • Mudança de posição para DP, facilitanto a drenagem mesmo em casos de obstrução do cateter de Tenckoff
  • Cuidados com a FAV
  • Controle de níveis eletrolíticos e de dieta
  • PROCESSOS ASSÉPTICOS (líquidos estéreis)
56
Q

DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA

A

método de diálise peritoneal através do qual um
paciente realiza manualmente quatro a cinco trocas
ou ciclos completos durante o dia.

57
Q

DIÁLISE PERITONEAL CÍCLICA CONTÍNUA

A

método de diálise peritoneal em que uma máquina
de diálise peritoneal (ciclador) realiza
automaticamente as trocas, habitualmente
enquanto o paciente dorme.

58
Q

Diálise Peritoneal Intermitente Aguda

A
  • Sinais e sintomas urêmicos (náuseas, vômitos, fadiga, alteração do nível de consciência)
  • Sobrecarga hídrica refratária ao uso de diuréticos e restrição hídrica
  • Acidose
  • Hiperpotassemia
  • Atrito Pericárdico
  • Mudança mais gradual do volume e depleção mais lenta quando comparada a hemodiálise
59
Q

Contraindicações Absolutas da DP

A
  • Perda comprovada da função peritoneal ou múltiplas adesões peritoneais
  • Condições cirúrgicas não corrigíveis (grandes hérnias inguinais, incisionais ou umbilical), onfalocele, hérnia diafragmática
  • Incapacidade física ou mental para a execução do método
  • Extrofia vesical
  • Gastrosquise (malformação da parede abdominal, com extrusão de vísceras abdominais).
60
Q

Contraindicações Relativas da DP

A
  • Presença de próteses vasculares abdominais há menos de 4 meses
  • Episódios frequentes de diverticulite
  • Presença de derivações ventrículo-peritoneais recentes
  • Doença inflamatória ou isquêmica intestinal
  • Intolerância à infusão de volume necessário
    para a adequação dialítica
61
Q

Conceitos Importantes da DP

A
  • DIALISADO: solução que circula através do dialisador na hemodiálise e através da membrana peritoneal na diálise peritoneal.
  • DIALISADOR: “rim artificial” ou máquina de diálise; contém uma membrana semipermeável através da qual podem passar partículas de determinado tamanho.
  • EFLUENTE: termo empregado para descrever o líquido drenado de uma troca na diálise peritoneal.
  • TROCA (diálise peritoneal): ciclo completo de diálise peritoneal que inclui as fases de infusão, permanência e drenagem.
62
Q

Trocas da Diálise Peritoneal

A
  • Uma troca é definida como a infusão, permanência e drenagem do dialisado.
  • O dialisado é infundido por gravidade dentro da cavidade peritoneal.
  • O dialisado é aquecido até a temperatura corporal para evitar o desconforto do paciente e a ocorrência de dor abdominal, bem como para dilatar os vasos do peritônio para aumentar a depuração da ureia.
  • As soluções que são muito frias provocam dor, cólicas e
    vasoconstrição e reduzem a depuração.
  • Método recomendado: calor seco (estufa, incubadora ou almofada térmica).
  • O líquido de drenagem é normalmente incolor ou cor de palha e não deve ser turvo.
  • A drenagem sanguinolenta pode ser observada nas primeiras trocas depois da inserção de um novo cateter, porém não deve prosseguir depois desse momento.
  • A escolha da solução adequada baseia-se no estado hídrico do paciente.
  • Os tempos de troca variam de 30 min a 2 h. Uma rotina comum é a troca a cada hora, que consiste em uma infusão de 10 min, tempo de permanência de 30 min e tempo de drenagem de 20 min.
63
Q

Complicações Agudas da DP

A
  1. Peritonite (líquido de drenagem do dialisado turvo. Ocorrem dor abdominal difusa e hipersensibilidade). A administração intraperitoneal de antibióticos é tão efetiva quanto a administração por via intravenosa.
  2. Extravasamento
  3. Sangramento
64
Q

Complicações Crônicas da DP

A
  • Hipertrigliceridemia (acelera a aterogênese)
  • Hérnias abdominais (incisional, inguinal, diafragmática e umbilical)
  • Elevação persistente da pressão intra-abdominal: demorroidas, dor lombar e anorexia
65
Q

Reeducação da Bexiga Após Cateterismo de Demora

A
  • Ingerir líquidos de 8h - 22h para evitar distenção excessiva da bexiga
  • Urinar aplicando pressão sobre a bexiga, percutindo o abdome ou deixando a torneira aberta
  • USG beira leito de vias urinárias para verificação de volume residual
  • Palpar a bexiga em intervalos repetidos
  • Se atentar a sinais de bexiga cheia: sudorese, mãos e pés frios ou ansiedade
  • Cateterismo quando volume residual > 300ml
  • Aumentar os intervalos de cateterismo conforme diminuição do volume residual, devendo ser interrompido quando este atingir < 100ml
66
Q

Pericardite

A
  • Pode resultar do acúmulo de toxinas urêmicas
  • Pode evoluir para derrame pericárdico e tamponamento
  • SINTOMAS: dor torácica substernal, febra baixa, atrito pericardico, pulso paradoxal (diminuição da PA em 10 mmhg entre a inspiração e a expiração), bulhas abafadas, ondas de ECG com voltagem muito baixa
  • Sintomas do tamponamento: estreitamento da pressão de pulso, bulhas abafadas e inaudíveis, dor torácica constritiva, dispneia e hipotensão
67
Q

Dentre os principais achados referentes à disfunção miccional, estão:

A

queimação, dor, urgência ou hesitação para urinar; presença de sangue na urina (hematúria)

68
Q

Na insuficiência renal aguda, os principais sinais e sintomas, além da dificuldade de micção, são…

A

hematúria, hipotensão arterial, hipovolemia, rush
cutâneo, dores lombares e suprapúbicas.

Por que hipotensão e hipovolemia? HIPOALBUMINÚRIA MINHA FILHA

69
Q

vantagens de uma hemodiálise clássica, em paciente com lesão renal aguda em UTI?

A

Depuração elevada, eficácia em curto tempo, imobilização temporária e diminuição da necessidade de anticoagulação

70
Q

Um dos primeiros sinais de doença renal é a presença de qual componente na urina?

A

albumina

71
Q

Os níveis sérios de potássio maiores que 7 mEQ/I estão associados ao risco de ……………………. em pacientes com ……………………………….. . Entre as várias medidas tomadas para corrigir a hiperpotassemia, as mais eficientes são a …………………… e a …………………….. .

A

parada cardíaca/ insuficiência renal/ diálise peritoneal/ hemodiálise

72
Q

As determinações da ……………………. e a ………………………. são indicadores mais precisos da função renal do que a ureia e a creatinina.

A

creatinina sérica / taxa de filtração glomerular

73
Q

Para o diagnóstico “eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada com a dor na incisão abdominal alta ou no flanco, desconforto abdominal e imobilidade”, uma das prescrições de enfermagem aplicada é ….

A

“ajudar o paciente a mudar de posição com frequência”

74
Q

para pacientes em TRS, é necessário garantir a coleta e ter conhecimento dos resultados de hemocultura na suspeita de infecção da corrente sanguínea e teste do desferal na suspeita de…

A

intoxicação pelo alumínio

75
Q

Quando houver necessidade de terapia EV em dialíticos, esta deve ser administrada…

A

o mais lentamente possível, controlada por bomba de infusão e com registro rigoroso de balanço hídrico, minimizando o risco de edema pulmonar.

76
Q

os objetivos da hemodiálise são extrair substâncias tóxicas nitrogenadas do sangue e remover o excesso de líquidos. A terapia ocorre comumente três vezes por semana, em sessões que duram cerca de….

A

3 - 4h

77
Q

As complicações mais comuns em idosos que realizam hemodiálise pela primeira vez são…

A

hipotensão; câimbras; náuseas e vômitos; prurido e por último febre e calafrios.

78
Q

Insuficiência renal, déficit de volume hídrico, insuficiência adrenal. Ansiedade, arritmia, parestesia, fraqueza, cólicas abdominais e diarreia.

A

Hipercalemia (excesso de potássio)

79
Q

Polidipsia psicogênica, insuficiência adrenal, transpiração excessiva. Apreensão, mudança de personalidade, hipotensão postural, cólicas abdominais, náuseas e vômitos, diarreia, taquicardia, convulsão e coma.

A

Hiponatremia

80
Q

Secreção excessiva de aldosterona, Diabetes insipidus. Níveis séricos de sódio acima de 145mEq/L, osmolaridade sérica de 259 mOsm/Kg e densidade da urina de 1030 (alta).

A

Hipernatremia

81
Q

Pneumonia, tontura, confusão mental, arritmia, dormência e formigamento das extremidades, convulsão e coma; pH acima de 7,45, PCO2 de 35 mmHg, PO2 normal.

A

Alcalose Respiratória

82
Q

Vômitos excessivos, uso de esteroides, bicarbonato de sódio, diurético. Tontura, arritmia, caimbras musculares, ph acima 7,45 e nível de bicarbonato acima de 26 mEq/L

A

Alcalose Metabólica

83
Q

Fome, acidose láctica por exercícios pesados. Cefaleia, letargia, confusão mental, taquipneia com respirações profundas e rubor de pele.

A

Acidose Metabólica

84
Q

A ………………………… é um indicador da desnutrição nos pacientes que se submetem à diálise por longo prazo ou de retenção.

A

hipoalbuminemia

85
Q

A indicação de diálise de urgência é feita em situações como

A
  • acidose severa refratária
  • hipervolemia refratária
  • hipercalemia severa (> 6,5mEq/L), refratária e com alterações no ECG
  • síndrome urêmica
  • manifestações neurológicas
86
Q

Na presença de acidose, …….. entra na célula e é trocado por …….., que passa para o extracelular como um dos mecanismos de compensação do equilíbrio ácido base.

A

H+/ K+

87
Q

A hiponatremia absoluta pode desenvolver-se por

A
  • ingestão insuficiente (dieta hipossódica)
  • perdas renais e extra renais exageradas, como poliúria, diarreia crônica e aspiração gastrointestinal.
88
Q

A perda intensa de suco gástrico por estenose decorrente de úlcera péptica (pré-pilórica ou duodenal) resulta em…

A

alcalose metabólica hipoclorêmica pela perda do ácido clorídrico.

89
Q

a apresentação típica da Glomerulonefrite Difusa Aguda inclui

A

hipertensão, hematúria, edema de membros inferiores e periorbital.

90
Q

O cheiro de urina rançosa está associado a qual complicação?

A

Acidose urêmica, uma condição em que os rins não conseguem eliminar o ácido do corpo de forma eficiente, o que pode levar ao acúmulo de ácidos e outras substâncias tóxicas no sangue.

91
Q

A regulação do volume de sódio excretado pelos rins depende de qual hormônio?

A

aldosterona, um hormônio sintetizado e liberado pelo
córtex da suprarrenal

92
Q

Quantos litros por dia são filtrados pelos rins?

A

aproximadamente 180 L por dia

93
Q

O débito urinário corresponde a quantos % do sangue total filtrado?

A

1 - 2%

94
Q

A reabsorção do líquido é influenciada por um complexo sistema regulador, que inclui as ações dos hormônios…

A

aldosterona, da angiotensina e do hormônio antidiurético (ADH).