economia Flashcards

1
Q

O que é o efeito de King?

A

Efeito de King: um bom ano agrícola pode significar a ruína dos agricultores e um mau ano agrícola pode contribuir para a fortuna dos agricultores que se mantiverem no mercado.
Um aumento generalizado da oferta de produtos agrícolas, tem a tendência, a determinar uma quebra acentuada do preço de equilíbrio, uma quebra mais do que proporcional ao aumento das quantidades oferecidas e que tem a consequência de resultar numa deterioração da receita dos vendedores de produtos agrícolas.
Isto deve-se à inelasticidade da procura dos produtos agrícolas, que faz com que a quebra de vendas seja menor do que o aumento dos preços.

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2
Q

O que significa a procura ser rígida?

A

Procura rígida: existe uma diminuição da quantidade procurada, mas esta é menor que a variação dos preços, ex: tabaco e combustível,
- Bens de 1ª necessidade: procura rígida, precisamos deles para viver, logo não atribuímos muita importância ao preço.
- A procura de bens agrícolas é rígida. O

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3
Q

Como combater as consequências do efeito de King?

A

estabelecendo-se limites à produção, ou seja, quotas de produção a cada produtor agricola

estabelecendo-se preços minimos acima dos preços de equilibrio e comprando os excedentes de produção daí decorrentes

atribuindo-se subsidios e incentivos aos produtores agricolas

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4
Q

Teias de aranha divergente e convergente

A

convergência: a oferta revela uma menor elasticidade preço do que a procura, ou seja, cada novo lance provocara uma maior oscilação de preços do que de quantidades ofereciadas, o que facilita a determinação do volume equilibrado de transações, o que leva que em cada lance haja um menor desfasamento entre quantidades oferecidas e quantidades procuradas

divergência: se a oferta revela maior elasticidade-preço do que a procura, será maior as oscilações relativas as quantidades transacionadas do que quanto aos preços, sendo cada vez maior o desfasamentos entre quantidades oferecidas e quantidades procuradas. as oscilações dos preços limitar-se-ão a espelhar essa brecha e a ampliá-la.

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5
Q

Elasticidade rendimento dos bens normais, inferiores e superiores?

A

Bens normais- valores de 0, 1 ou entre 0 e 1: o aumento da procura é proporcional, menos do que proporcional ou indiferente ao aumento do rendimento; a quebra na procura é proporcional, menos do que proporcional ou indiferente à diminuição do rendimento
Bens inferiores: valores abaixo de 0 - o aumento da procura resulta de uma diminuição do rendimento; a quebra na procura resulta de um aumento do rendimento
bens superiores - valores acima de 1 - o aumento da procura é mais do que proporcional ao aumento do rendimento; a quebra na procura é mais do que proporcional à diminuição do rendimento.

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6
Q

Que tipo de rendimento está associado ao efeito rendimento?

A

é o rendimento disponível
a sensibilidade (elasticidade preço da procura) tem tendencia a aumentar se as limitações orçamentais do sujeito económico estiverem a ser atingidas
o efeito de rendimento é tanto mais decisivo quanto maior for a parcela orçamental reservada para a despesa com aquele bem cujo preço subiu
se o preço subir e o rendimento não aumentar, assiste-se a uma diminuição dos valores totais do consumo.

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7
Q

Vantagem económica das ações para alem dos dividendos

A

os acionistas podem vender novamente as ações e obter lucro e são detentores de direitos estatutários (ex: direito a informação, presença na assembleia geral)

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8
Q

O que são mais valias bolsistas, como se calcula esse valor e vale a pena investir?

A

mais valias bolsistas são vantagem inerentes à bolsa. calcula-se pela diferença entre o preço pela qual se vendeu determinado bem e o preço pela qual se comprou tal bem.
se a diferença for positiva é realmente uma mais-valia, se a diferença for negativa, já se trata de uma menos-valia

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9
Q

O que é a procura quebrada?

A

é uma estratégia do oligopolista, pois este sabe que os seus concorrentes acompanharão uma quebra nos preços, mas não reagirão a uma subida dos preços. a curva da procura afigurar-se-à como quebrada, pois representará dois tipos de inelasticidade muito distintos: uma quase inelasticidade total (aparente) à diminuição dos preços; uma elasticidade quase infinita à subida dos preços. Grandes quebras nas vendas se os preços sobem, pequenos aumentos nas vendas se os preços descem
exemplo de procura quebrada existe no modelo de oligopólio. este diz que os preços são rigidos e que as empresas enfrentarão efeitos diferentes para o aumento ou diminuição dos preços. a quebra na curva da procura ocorre porque as empresas rivais comportar-se-ão de forma diferente ao aumento ou cortes dos preços

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10
Q

Características da concorrência perfeita

A

atomicidade: multiplicidade de agentes no mercado tanto do lado da oferta como da procura. caracteristica dos agentes poderem contribuir coletivamente para a formação dos preços no mercado, mas não podem alterar individualmente os preços que já se formaram no mesmo. são price-takers
fluidez: é o conjunto de caracteristicas e circustâncias que os consumidores possuem de não se deixar enganar pelos vendedores por uma simples comparação de preços, que lhes permite aceder as vantagens de concorrência perfeita e da guerra de preços entre vendedores, adquirindo o mesmo produto pelo preço minimo. é um misto entre informação, transparência, racionalidade e homegeneidade de produtos.
liberdade: os agentes tem plena liberdade de entrar, sair e reentrar no mercado como quiserem

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11
Q

O que pode ser uma barreira à saída e à entrada do mercado?

A

na saida podem ser: custos fixos de saida elevados; ativos especializados (sair do mercado pode ser altamente complexo devido a natureza do próprio negócio)
entrada: elevada escala minima de eficiencia (quanto mais elevada for, maior a concentração no mercado); externalidades de rede; politicas economicas/burocracias

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12
Q

Custos históricos

A

não é racional apegarmo-nos a um custo histórico e irrecuperável de um bem ou serviço (sunk cost) para com ele condicionar a conduta

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13
Q

lucro normal

A

remuneração que cobre o custo de oportunidade, não incentivando ao encerramento nem à alteração de atividade; compensação necessária para que o agente permaneça no mercado.
é o ponto minimo de lucro aceitável sem o qual o setor é abandonado pelos empresários, pois corresponde ao rendimento médio que a atividade empresarial é capaz de gerar em qualquer setor.

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14
Q

shutdown point

A

é um ponto de encerramento temporário, ocorre, para um produtor atomistico, quando o rendimento total não cobre o total dos custos variáveis, e por isso, as perdas totais são superiores aos custos fixos totais.

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15
Q

Para efeitos de lucro normal, que rendimento se tem em consideração?

A

rendimento médio

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16
Q

O preço coincide sempre com a receita e com o custo marginal?

A

quanto mais elevados os preços maior é a possibilidade dos custos serem cobertos pelo total da receita obtida com as vendas e de se obter um remanescente rendimento que premeie o esforço do vendedor (lucro/excedente do produtor)
mesmo um preço baixo é compensador para o produtor se a quantidade produzida for escassa, mas só um preço mais elevado recobrirá a elevação dos custos marginais inerentes a uma produção mais volumosa
não é racional produzir um bem cujo preço seja inferior ao custo marginal, por isso, qualquer subida do preço em relação ao nível do custo marginal incentiva racionalmente a produzir mais.

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17
Q

Que lucro tem em consideração o custo de oportunidade?

A

lucro economico

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18
Q

Como se calcula o lucro?

A

o lucro calcula-se pela diferença entre receita total e custo total
existem dois tipos de lucro:
- lucro contabilistico - não integra o custo de oportunidade, sendo só a diferença entre as receitas totais e as despesas explicitas
-lucro economico - integra o custo de oportunidade, é a diferença entre as receitas totais e as despesas implicitas e explicitas

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19
Q

Diferença entre monopólio e oligopólio

A

num monopólio existe apenas um vendedor, e num oligopólio existe um numero restrito de vendedores.

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20
Q

O que é um monopólio natural?

A

existe um monopólio natural, quando só há lugar no mercado para um produtor que esgota o mercado num nivel de produção em que os seus custos médios são ainda descendentes

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21
Q

Barreiras num monopólio natural

A

a concorrência não é possivel, nem eficiente, qualquer recem chegado ao mercado que utilize a mesma tecnologia do produtor já instalado, só conseguirá produzir a custos médios superiores aos custos médios do monopolista, sendo derrotado por este.

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22
Q

O que é a escala de eficiência? Como é que ela é relevante para a construção de um monopólio natural?

A

é o ponto em que são minimos os custos médios, é o nivel de produção que minimiza os custos médios totais.
um produtor que esteja particularmente preocupado em controlar os custos deve tomar particular atenção a este ponto critico, pois a partir deste o lucro por unidade nunca voltará a ser tão grande.

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23
Q

Diferencia entre monopólio natural e poder de monopólio

A

existe monopólio natural quando só há lugar no mercado para um produtor, que esgota o mercado a niveis de produção ainda a custos médios descendentes.
o poder de monopólio existe quando há a preponderância de um dos vendedores sobre os demais, podendo este agir como se estivesse praticamente isolado no lado da oferta, embora na realidade não o esteja.

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24
Q

É possível haver atomicidade e poder de mercado?

A

não.
é impossivel que alguem consiga impor, em tal mercado, as suas proprias preferencias ou avaliações relativamente ao que lhe é proposto nas trocas
os agentes são price-takers, não tem poder de influenciar os preços com a sua conduta.

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25
Q

Características do mercado de concorrência monopolistica

A

todos vendem produtos similares, procurando conquistar clientela pela diferenciação ostensiva dos seus produtos.
a fluidez é sacrificada, uma vez que os vendedores oferecem bens e serviços que se podem substituir uns aos outros no consumo, dedicando-se à demarcação dos seus produtos face aos demais, de modo a fidelizarem os seus consumidores e furtarem-se a efeitos predatórios dos seus concorrentes
é o mercado favorito dos consumidores.

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26
Q

Seleção adversa

A

é a relativa incapacidade das seguradoras de estabelecerem relações contratuais discriminadas e ajustadas ao nível de risco de cada segurando, o que os leva a estabelecer prémios de risco uniformes para cada nivel diferente de risco, o que afasta os segurados de baixo risco e atrai os segurados de alto risco.
isto tende a piorar, porque visto que só atraem segurados de alto risco, as seguradores veêm-se obrigadas a aumetar os prémios de seguro, o que leva a que se mantenha o ciclo de atração de segurados de alto risco e de afastamento de segurados de baixo risco.

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27
Q

Falhas de mercado

A

externalidades: possibilidade de uma atuação economica faça projetar, irremidiavelmente efeitos, benéficos ou maléficos, sobre alguem que não o próprio agente , que afete os seu nivel de bem estar, sem que lhe sejam pagas indemnizações ou sem ter de pagar qualquer tipo de compensação. podem ser:
-positivas (se afetarem o bem-estar de forma benéfica)
-negativas (se prejudicarem o bem-estar do agente - poluição)
poder de mercado: poder que um agente economico tem de explorar o mecanismos dos preços para beneficio pessoal, sem que se infira um sentido minimo de justiça ou que se gere desincentivos à produção e as trocas
assimetrias informativas: quando dois agentes do mercado estão ligados por um contrato, mas um agente tem mais informação do que o outro.

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28
Q

vantagens absolutas e vantagens comparativas

A

nas vantagens absolutas (adam smith) aquele que for mais eficiente especializa-se na produção desse bem, de forma a obter bens e serviços não produzidos por ele em troca do excedente que tem pela produção do bem em que se especializou
nas vantagens comparativas (david ricardo) o produtor divide o trabalho, especializando-se na produção que lhe seja mais benefica. aquela opção em que tiver custos de oportunidade mais baixos, apos a realização de uma comparação, deve ser aquela que o produtor se deve especializar, procedendo a troca para obter o bem em que os custos de oportunidade são mais elevados.

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29
Q

poder de mercado

A

poder de mercado: poder que um agente economico tem de explorar o mecanismos dos preços para beneficio pessoal, sem que se infira um sentido minimo de justiça ou que se gere desincentivos à produção e as trocas
o estado intervem para esvaziar este poder, para que não se criem situações abusivas, ecploração de vantagens ou desiquelibrios que compromentam o funcionamento normal do mercado.
são price makers

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30
Q

O produtor monopolista vai para a escala de eficiência?

A

o lucro que o monopolista obtem a mais do que os concorrentes atomisticos são fruto de um excesso de preço em relação ao custo marginal, consentido essencialmente na circunstância do monopolista poder ajustar a sua produção a uma escala inferior aquela a que os concorrentes atomisticos estão forçados.
a concorrencia impele os produtores para a escala de eficiencia, enquanto que o monopolio permite ao produtor afastar-se desta.

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31
Q

qual a vantagem de ir para a escala de eficiência?

A

a escala de eficiencia é um ponto em que são minimos os custos médios, ou seja, onde o lucro é maior
logo é sempre vantajoso ir para a escala de eficiencia.

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32
Q

É possível na assimetria informativa ser o consumidor a ter mais informação que o produtor? Exemplo

A

sim, no caso das seguradoras. os segurados dispõe, normalmente, da informação mais concreta acerca das suas situações de risco do que as seguradoras.

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33
Q

Mão invisível de Adam Smith

A

os mercados não precisam de uma intervenção estatal pois tem uma dinâmica própria que conduz ao equilibrio de mercado, através da lei da oferta e da procura, como que guiados por uma mão invisivel

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34
Q

Quando ocorrem as falhas de intervenção?

A

o estado intervem:
- na ignorancia das leis economicas
-na falha do proprio mercado
-na justiça social
no entatanto, tambem a intervenção estatal tem falhas: quebra na comunicação, corrupção, por falta de vigilância ou de responsabilização dos executantes das medidas aprovadas

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35
Q

curva da laffee

A

a curva de laffee exprime a correlação entre a carga tributária e a receita fiscla, pelo que há um ponto de equilibrio (ponto ótimo) que se aumentar a carga tributária, diminui a receita fiscal, e se diminuir a carga tributária, aumenta a receita fiscal.

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36
Q

Efeitos do salário mínimo

A

o estabelecimento de salário minimo, proporciona, para as familias, uma forma de sair da pobreza.
o estabelecimento deste preço minimo, se ocorrer a um nivel que ultrapassa o nivel de equilibrio tem como consequencia um excesso de oferta sobre a procura, o que leva ao desemprego
além disso, provoca desfasamentos quantativos no trabalho:
- no mercado dos operários, ou ocorre desemprego ou surgem problemas de mercado negro (as remunerações reaproxima-se ao nivel de equilibrio, podendo estabilizar abaixo dele)
-na procura do primeiro emprego, a impreparação e a não integração no mercado, a insuscetibilidade do comportamento da oferta no mercado de fatores (especialmente a falta de capital humano) tendem a colocar os salarios de equilibrio a niveis muito baixos.

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37
Q

o que é a elasticidade

A

A elasticidade é a amplitude da reação dos agentes económicos à alteração de condições fundamentais da sua atividade.
Existem diferentes tipos de elasticidade:
Elasticidade preço da procura: denota a sensibilidade, maior ou menor, das reações dos consumidores às alterações dos preços dos bens e serviços.
Elasticidade rendimento: sensibilidade dos padrões de consumo às variações dos rendimento disponível do consumidor , da sua fronteira orçamental, do seu poder de compra.
Elasticidade cruzada: descobre-se se um bem é sucedâneo ou complementar de outros e em, que grau e com que intensidade, através do exame da elasticidade cruzada, a medida da variação percentual das quantidades procuradas de um bem em função da variação percentual dos preços de outro bem.
Elasticidade preço da oferta: quociente entre a variação percentual das quantidades oferecidas e a variação percentual do nível dos preços.

38
Q

Diferença entre mercado de produtos e mercado de fatores. Como funciona a oferta e a procura nesses dois mercados?

A

Mercado de produtos: bens e serviços; outputs diretamente empregues na satisfação das necessidades; mercado final.
Mercado de fatores: bens e serviços empregues no ponto inicial da atividade económica, consistindo especificamente nos inputs de terra (fatores naturais e matérias primas), trabalho e capital que as empresas coordenam e otimizam, tendo em vista a obtenção de meios que diretamente satisfaçam necessidades dos utentes e consumidores.
No mercado de produtos as famílias ou os indivíduos são os consumidores e os produtores ou empresas são os fornecedores. As famílias concentram aqui as suas despesas e as empresas obtém o seu rendimento.
No mercado de fatores, os indivíduos ou as famílias são os fornecedores de trabalho, fatores naturais e capitais e as empresas ocupam o lugar de utentes, pagando as remunerações. Aqui as famílias obtém os seus rendimentos e as empresas concentram as suas despesas.
O que umas ganham é o que as outras gastam, logo o rendimento total é igual à despesa total.

39
Q

O que são bens superiores?

A

bens de consumo supérfluo, ostentatório.

40
Q

Excedente do consumidor e do produtor

A

Excedente do consumidor: diferença entre a disposição de pagar e aquilo que efetivamente é pago.
Excedente do produtor: diferença entre o preço mínimo a partir do qual a venda ja ocorreria e o preço a que ela efetivamente ocorre.

41
Q

Oligopólios

A

os oligopólios são caracterizados pela existência de um número muito restrito de vendedores, não existindo portanto atomicidade.
Cada um dos vendedores dispõe de um poder de mercado que lhe permitirá nao apenas influenciar o nível de preços, mas também ,interferir no rendimento, nas receitas e nas perspectivas de lucro dos seus concorrentes, situação da qual resulta uma interdependência entre vendedores e uma relevância das atitudes estratégicas de cada um.
Dado o nível de lucros extraordinários que o monopolista pode arrecadar , o desfecho racionalmente mais vantajoso para um grupo restrito de vendedores é o de reproduzirem a conduta maximizadora do monopolista.
Uma coligação entre oligopolistas, se dotada de um mínimo de estabilidade, designa-se de cartel e pode resultar: de um acordo explicito entre os oligopolistas; do habito dos oligopolistas de seguirem a política de preços, de quantidades, de publicidade, de uma empresa líder entre eles, de forma a equilibrar o nível de custos fixos irrecuperáveis e de fazerem subir as barreiras de entrada no mercado; ou de um equilíbrio estratégico, em que a ênfase na concertação de atitudes permite reconciliar as perspectivas jurídica e económica , detetando muitas situações informais que são claramente suscetíveis de promover resultados materialmente equivalentes ao cartel.
A estabilidade do cartel envolve um entendimento entre todos os oligopolistas do mercado quanto ao volume total da produção e quanto à quota parte de cada um.
George Stigler foi o primeiro a aperceber-se da fundamental instabilidade dos cartéis, ou seja, da necessidade que os acordos de cartel têm de se precaverem do incentivo à batota que esses acordos inevitavelmente contem. O membro de um cartel que pudesse contar com a passividade dos demais membros teria interesse em violar unilateralmente o acordo e em expandir as suas vendas pelo simples motivo de que só ele teria ganhos , enquanto que as perdas seriam suportá-las não apenas por ele mas por todos os membros do cartel.
1) cartel tácito: conduta apaziguadora adoptada espontaneamente entre oligopolistas, alicerçada por exemplo em acordos de cavalheiros, em regras de convivência assistidas de ameaça de retaliação , de estigmatização ou de exclusão do acesso a recursos partilhados. 2) a emulação de um líder de mercado que fixa preços para todo o setor fazendo-o com atenção à evolução das tecnologias de produção e das tendências de consumo. 3) técnicas de venda que, oferecendo ostensivamente ao consumidor o melhor preço da concorrência, nivelam com algum automatismo os preços praticados por cada um dos oligopolistas.
A necessidade de recurso a cartéis é tanto maior quanto maior for o numero de oligopolistas e maiores os correspondentes custos de coordenação multilateral.
As dificuldades de formação de cartéis entre oligopolistas, algumas delas impostas pela ordem jurídica, não impedem que se forme um equilíbrio entre oligopolistas rivais. São possíveis 3 situações diversas: a) todos respeitarem o acordo; b) alguns respeitarem e outros nao c) todos desrespeitarem o acordo (fazendo batota)
na falta de acordo entre oligopolistas, estes atingirão um equilibrio no qual se produzira mais e a preços de mercado inferiores. Esse equilibrio fica aquém do equilibrio a que chegariam os vendedores atomisticos num mercado perfeitamente concorrencial e, portanto, nesse oligopólio sem cartel o preço pode continuar a situar-se bastante acima do custo marginal. O equilibrio entre oligopolistas é o da batota generalizada e o acatamento generalizado dos acordos é uma posição de desequilíbrio.
A concorrência entre oligopolistas provoca alguma erosão reciproca no respetivo poder de mercado, o que devolve algum do excedente de estar aos consumidores, reduzindo o deadweight loss.
Surge assim o equilibrio de Nash que é a situação na qual cada um dos vários agentes racionais que interagem escolhe a sua melhor estratégia em face das escolhas estratégicas dos demais, sendo que o equilibrio ocorre se nenhum dos jogadores pode beneficiar de uma mudança de estratégia quando os outros jogadores não mudarem a estratégia deles.
A estratégia dos oligopolistas torna-se mais complexa à medida que aumenta o numero de rivais,
A estratégia retaliatoria simples parece nao se justificar, no entanto, responder na mesma moeda a todas as iniciativas de batota, pode acelerar a consciência preventiva por parte do prevaricador, tornando-lhe claro que em caso algum lhe será permitido retirar benefícios isolados da sua boleia sobre os oligopolistas cumpridores.
Existe ainda a retaliação mais forte, como a da trigger strategy em que a resposta a uma batota envolve da parte dos lesados o recurso a uma retaliação que conduz sempre ate ao equilibrio de Nash , em termos definitivos e irreversíveis.
O equilibrio nao cooperativo é capaz de incorporar permanentemente nos cálculos estratégicos dos concorrentes os custos de batota, conduzindo a um progressivo desarmamento multilateral.
Não existe uma estratégia vencedora, existem apenas estratégias otimizadoras máxmin: a estratégia Maximin que tenta aumentar as probabilidades de ganhos mínimos; e a estratégia mínimax que tenta minimizar as probabilidades de perdas máximas.
natural que o oligopólio tenda a sobreproduzir relativamente ao nível que seria ótimo para o bem estar dos seus membros, pois cada membro se defronta com a racionalidade individual que o manda seguir com a estratégia dominante.
O benefício social será tanto maior quanto o dilema do prisioneiro dificultar os pactos de silencio entre os criminosos capturados, ou seja, a nao cooperação entre oligopolistas tende a reverter em benefícios exclusivo dos consumidores.
Visto que a cooperação entre oligopolistas tende a prejudicar o bem estar social o Estado intervém para dificultar essa cooperação, incentivando a concorrência, atraves por exemplo da repressão dos acordos dos preços e das quantidades e da restrição das restrições verticais, através das quais um produtor oligopolista tenta controlar as condições do mercado através de imposições feitas aos vendedores dos seus produtos.
Exemplo de cartel: OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), entidade que controla grande parte do comércio mundial de petróleo.

42
Q

quais são as possiveis atitutes concorrenciais num oligopolio

A

Não é realista pensar que o oligopolista parte sempre do principio que os seus concorrentes não reagiram ou não reagirão . O oligopolista integra na sua estratégia ao menos uma representação da reação imediata às suas atitudes concorrenciais, e que pode ser uma das seguintes hipóteses:
concorrência de cournot: o oligopolista parte do principio de que os seus concorrentes não alterarão o seu volume de produção e de vendas e que portanto se ele aumentar o seu próprio volume de produção com o fim de se expandir no mercado, os concorrentes reagirão com um corte de preços ate conseguirem recobrar o seu volume de vendas, pelo que será do interesse de cada concorrente adotar um volume de produção que não contribua para a sobreprodução e para a descida de preços , chegando-se por essa via a um equilibrio de Nash.
Concorrência de bertrand: o oligopolista parte do principio de que, faca ele o que fizer, os seus concorrentes não alterarão os seus preços, o que lhe abre a perspectiva de aumentar o volume das vendas atraves de uma quebra de preços que os outros nao acompanharão; no entanto, se os bens que ele produz nao forem perfeitos substitutos dos produtos dos concorrentes, o oligopolista que baixa os preços corre o risco de ver aumentar o volume de vendas menos do que proporcionalmente à descida dos preços, comprometendo o seu rendimento. Esta concorrência é mais suscetível de promover a eficiencia e o bem estar do que a concorrência de cournot.
Procura quebrada: o oligopolista sabe que os concorrentes acompanharão a quebra dos preços , mas não reagirão a subidas de preços , pelo que a curva da procura se afigurara como quebrada, com dois tipos de elasticidade muito distintos: uma quase total inelasticidade (aparente) à descida dos preços, uma quase elasticidade infinita às subidas dos preços, grandes quebras de vendas se os preços sobem, pequenos aumentos de vendas se os preços descem .

43
Q

dilema do prisioneiro

A

A stiuação dos oligopolistas assemelha-se ao dilema do prisioneiro. A sirtuação é: duas pessoas que nao tiveram oportunidade de antecipadamente combinar uma estratégia comum e que nao podem agora comunicar são colocadas numa posição de lance único, em que ambas ganham em cooperar e ambas perdem por se hostilizarem, e em que, no entanto, a estratégia dominante para cada um deles é a da nao cooperação , dado que o prejuízo máximo e o beneficio máximo resultarão respetivamente de um gesto de cooperação e de um gesto de hostilidade nao correspondidos.
Se um for delator e o outro nao: o delator sofrerá pena mínima e o denunciado pena máxima;
Se um falar interessa ao outro falar também, senão tem pena máxima
Se o primeiro nao falar interessa ao segundo falar para ter pena mínima
O silencio de ambos representa o ótimo de pareto, enquanto que a denuncia reciproca representa o equi8livrio de Nash.
no entanto, os oligopólios nao se encontram em puras sityuações de dilema do prisioneiro visto que: não estão limitado a um único lance do qual tudo depende, mantêm-se intactas as possibilidades de comunicação, a opção de negociarem etc. s oligopolistas que, depois de terem chegado a um equilibrio de Nash, descobrem a extensão total da perda total de lucro que essa posição acarreta, passarão a ter, se o jogo se prolongar e tiverem oportunidade de um segundo e mais lances, a oportunidade de levarem a cabo uma nova opção de quantidades e preços, um incentivo à cooperação que disputará a primazia da antiga estratégia dominante de nao cooperação.
ambém decisiva nestes jogos repetidos, é a formação e sedimentação de normas sociais e de instituições que incentivem condutas promotoras do bem estar coletivo, sancionando a batota e as dissidências, exercendo pressões mais ou menos informais, gerando e difundido reputações negativas, ostracizando, monitorizando reciprocamente o acatamento de normas jurídicas relevantes , internalizando ate algumas normas de cooperação sob forma de ética de negócios , que cada agente é capaz de incorporar nas suas condutas ate ao ponto de espontaneamente evitar os custos do colapso da cooperação.

44
Q

Juro nominal e juro real

A

O juro nominal é o somatório do juro real, ou seja, a remuneração do empréstimo, e do prémio de inflação, que coincide com a taxa de inflação.
O juro real compensa a taxa de desconto; valor não distorcido pela inflação.

45
Q

Em que consiste investir em obrigações?

A
  • A subscrição de títulos obrigacionistas consiste num empréstimo de capital financeiro a uma empresa, por um prazo determinado.
46
Q

Porque é mais seguro investir em obrigações do que em ações?

A

segurança do investimento em ações é muito menor do que aquela que corresponde à subscrição de obrigações, já que nada garante sequer a recuperação do montante investido, o qual pode perder-se completamente em caso de falência.
- Por outro lado, a segurança do investimento em obrigações é maior, já que o investidor fica na posição de credor da empresa, podendo apenas surgir problemas de liquidez que dificultem a recuperação antecipada do capital mutuado por meio da venda de título, e o risco existe sempre de que a remuneração convencionada, porque o é em termos nominais, seja destruída por efeito de inflação.

47
Q

Como se chamam as obrigações de elevado risco?

A

Junk bonds, obrigações lixo. Representam títulos emitidos por empresas com dificuldades financeiras e com alto risco de negligência ou não pagamento de juros ou reembolso do principal aos investidores.

48
Q

Que tipo de rendimento podem ser retirados do investimento em obrigações?

A

dividendos (lucro distribuído pelos acionistas).

49
Q

Risco moral

A

O problema do risco moral é o da perda de incentivos para a diligência e para o cuidado da prevenção dos prejuízos cobertos pelo seguro, proveniente do facto de o segurado poder passar a externalizar os custos das suas ações sobre a seguradora, o que parece não reclamar dele os mesmos cuidados que se justificariam perante a perspectiva de suporte exclusivo da integralidade desses custos.
um seguro que cobrisse todas as perdas ou garantisse um nível mínimo de ganhos na atividade produtiva teria efeitos negativos nos incentivos dos produtores, reduzindo-lhes por risco moral, o grau de esforço e de diligência;
O risco moral agrava o nível geral de risco com que as seguradoras se defrontam, podendo causar a insolvência destas.

50
Q

Sobre quem recaiem os impostos e porquê? O que é o efeito da repercussão do imposto?

A

O imposto recai sobre os compradores ou os vendedores ou será partilhado entre eles, independentemente da previsão legal, e em função das condições geradas pelo próprio mercado, determinadas pelo mecanismo livre da interação da oferta e da procura.
Se o imposto indireto deve ser suportado pelos compradores, registar-se-á, ceteris paribus, um deslocamento de toda a escala da procura no sentido da contração, em termos de se procurar menos quantidade do bem a cada nível de preços.
Se o imposto deve ser suportado pela oferta, registar-se-á um deslocamento da escala da oferta igualmente no sentido da contração, no sentido de ser oferecida menor quantidade do bem a cada nível de preços, visto que existe um menor incentivo para a venda a cada nível de preços.
Se são os compradores os devedores do imposto, só no caso de rigidez perfeita da procura é que o impacto do imposto é inteiramente suportado por estes; em todos os outros casos, a deslocação da escala da procura no sentido da contração interceptará a escala da oferta num novo ponto de equilíbrio em que ha quebra de quantidades mas também de preços em relação ao anterior ponto de equilíbrio (contração do mercado).
Fenómeno da repercussão: dada a elasticidade da procura, os compradores conseguiram repercutir sobre os vendedores uma parte da carga tributária que formalmente recaía em exclusivo sobre eles. Se a elasticidade da procura fosse infinita, a repercussão tinha sido total e os vendedores suportariam na integra a carga tributária.

51
Q

É possível um critério único de racionalidade? Porquê?

A

A análise económica pode assumir uma de duas vias: a de olhar para os objetivos e determinar a racionalidade, a adequação dos meios (otimização de meios) ou a de olhar para os meios disponíveis e tentar justificá-los, encontrar-lhes objetivos para os quais eles se afigurem racionalmente adequados (maximização dos fins).
George Stigler formulou o princípio da otimização: escolha de condutas que, de entre todas as possíveis, apresenta a máxima diferença entre benefícios e custos.
a vantagem do raciocínio marginal, que se concentra microscopicamente nos custos e vantagens de mais uma opção, de mais um bem, de mais um fator produtivo.
Herbert Simon introduz o conceito de racionalidade limitada, conduta que pretende ser racional, mas que não transcende a ponderação dos custos implícitos na racionalidade, substituindo o objetivo da maximização pelo da satisfação, a exigência do ótimo pelo do meramente suficiente, daquilo que basta para se poder agir. Está ideia assenta na constatação de que o tempo é limitado, é um bem escasso e custoso na aquisição e análise de informação completa e no desenvolvimento de um plano de otimização. Assim escolhemos um nível de ignorância racional e agregamos nos em grupos de divisão de trabalho e partilha de informação.

52
Q

1º e 2º lei de gossen

A

1ªlei de Gossen: a utilidade de cada nova dose de um bem tende a ser menor que a utilidade das doses anteriormente aplicadas na satisfação das necessidades económicas. Verifica-se no exemplo dos copos de água.
2ª lei de gossen: a maximização da satisfação individual requer que a utilidade marginal de todos os bens empregues na satisfação de necessidades esteja perfeitamente nivelada, que não haja nenhuma necessidade a manifestar de forma desequilibrada a sua presença e a reclamar a prioridade da sua satisfação no plano das opções racionais

53
Q

Excedente total

A

Diferença entre o valor para os consumidores e o custo para os produtores.
- Corresponde ao bem-estar geral, é a soma positiva, o mais que beneficia conjuntamente as partes nas trocas.
- O mercado é eficiente se ele promover uma afetação de recursos que maximize o excedente total.

54
Q

O que são economias de escala?

A

As economias de escala são características tecnológicas de um produtor que lhe permitem realizar quebras dos custos médios de longo prazo quando a produção aumenta, traduzindo-se numa curva de custos médios de longo prazo decrescentes.
Tipicamente, surgem economias de escala em unidades de produção com elevados custos fixos e baixos custos marginais, que mantêm o seu valor reduzido ate se alcançar elevados volumes de produção.

55
Q

Rendimentos decrescentes à escala

A

Existem rendimentos decrescentes à escala quando a produção aumenta menos do que proporcionalmente em relação ao aumento de escala.

56
Q

Como se consegue um aumento de escala?

A

Só com a expansão dos fatores de produção é que o produtor poderá encarar a possibilidade de um aumento de escala, ou seja, de aumento proporcional de todos os fatores de produção, de modo a que daí não resultem desequilíbrios e sobrecargas para nenhum deles, furtando-se aos efeitos do produto marginal decrescente, ou do custo marginal crescente, efeitos que estão associados ao curto prazo.

57
Q

Qual o critério usado pelos agentes para preferirem o presente ou o futuro?

A

odos os parâmetros das preferências intertemporais podem ser sintetizados no conceito de utilidade descontada, teoricamente damos menos peso às consequências futuras das nossas decisões, vistas do presente, e consideramos essas consequências tanto menos quanto mais distantes as colocarmos no tempo.
A ideia de desconto pode tornar-se problemática e passa a ter que conviver com uma margem de incerteza e imponderabilidade, suscetível de aumentar essa taxa de desconto e de reforçar a preferencia pelo presente.
No entanto, os estudos empíricos chegam a conclusões diferentes: as de que se tende a descontar mais os ganhos do que as perdas, a descontar-se mais as pequenas do que as grandes quantias, a preferir-se sequências de melhoramentos a sequências de declínio.
Desconto hiperbólico: taxa decrescente de preferência intertemporal que aponta para o declínio da impaciência, uma impaciência que é máxima no curto prazo e depois se esbate, como se houvesse um triunfo da resignação ou da indiferença pelo longo prazo.
Se existir uma remuneração para a poupança que ultrapasse a taxa de desconto, aquela que sacrifica o consumo presente consumirá mais no futuro; aquele que opta por consumir imediatamente incorre no custo de oportunidade equivalente àquela remuneração, ou seja, perde mais do que aquilo que ganha com a satisfação da sua preferencia pelo presente.

58
Q

Vantagem de um produtor atomistico ir para a escala de eficiência

A

No mercado concorrencial tende a que se concorra pelo custo, obtendo-se o máximo de lucro ao baixar os custos, visto que os produtores são price takers e não definem os preços.
- Assim, é vantajoso ir para a escala de eficiência, na medida em que se diminuem os custos até à altura em que o preço é igual ao custo marginal.

59
Q

O que é a fluidez? Em que medida a homogeneidade é importante?

A

Fluidez: conjunto de características e de circunstâncias que permitem ao consumidor não se deixar enganar pelos vendedores quanto à possibilidade de se proceder a uma simples comparação de preços, que lhe permitem aceder às vantagens da concorrência perfeita e da guerra de preços entre vendedores, adquirindo o mesmo produto ao preço mínimo. Misto de informação, transparência, racionalidade e homogeneidade dos produtos.
Homogeneidade dos bens: não existe diferenciação qualitativa entre unidades dos produtos vendidos no mercado, ou seja, não subsiste a ideia de que existem bens ou serviços com características únicas ou incomparáveis.
Não há fluidez se for possível uma diferenciação dos produtos que os torne imperfeitos substitutos uns dos outros, seja essa diferenciação sensorialmente perceptível, geográfica, assente na reputação etc.

60
Q

Equilíbrio de Nash

A

o Equilíbrio de Nash é a situação na qual cada um dos vários agentes racionais que interagem escolhe a sua melhor estratégia em face das escolhas estratégicas dos demais, sendo que o equilíbrio ocorre se nenhum dos jogadores pode beneficiar de uma mudança de estratégia quando os outros jogadores não mudarem a estratégia deles.

61
Q

Formas de intervenção do Estado

A

Produção direta de bens
Criação de incentivos e desincentivos
Regulação e sinalização
Impostos
Estabelecimento de preços mínimos e máximos

62
Q

Custo de oportunidade

A

Valor do beneficio que deixou de ser obtido associado à segunda melhor alternativa (o que não ganhei de B porque escolhi A).

63
Q

Raciocínio marginalista

A

raciocinar em termos marginais significa optar por:
produzir ou adquirir mais que de um bem ou serviço enquanto o benefício de mais essa unidade exceder o correspondente custo de oportunidade.
Produzir ou adquirir menos quando esse custo exceder o benefício adicional.
Não produzir ou adquirir nem mais nem menos quando os dois valores coincidem.

64
Q

Trocas

A

A troca é um jogo de soma positiva, dado que ambas as partes ganham, contribuindo para um resultado crescente, em que o total das transações vai fazendo aumentar a utilidade total.
Por existirem vantagens para ambas as partes, não quer dizer que ambas ganhem o mesmo.

65
Q

Fronteira de possibilidades de produção

A

é uma representação gráfica que expressa a quantidade máxima de dois bens ou dois conjuntos de bens que é possível produzir a partir dos recursos e da tecnologia existentes.
Qualquer ponto sobre a FPP é um ponto eficiente, não existem desperdícios.
Todos os pontos abaixo da FPP são pontos ineficientes.
Todos os pontos fora da FPP são pontos impossíveis, devido à falta de recursos para produzir essas quantidades.
Existem pontos mais eficientes que outros (vale da eficiência).
A encosta de custos crescentes é marcada pela produtividade marginal decrescente.

66
Q

Ceteris paribus

A

quando se assume que tudo o resto se mantém estacionário, só varia uma variável.

67
Q

Eficiência de pareto

A

Estado de eficiência máxima da economia em que, estando-se perante o grau máximo de bem estar total agregado, não seria possível aumentar-se o bem-estar de alguém sem se sacrificar o bem estar de outrem.
- Corresponde, portanto, a uma situação em que se instala um jogo de soma zero.

68
Q

Leis da oferta e da procura mais gráficos

A

Lei da procura: quando o preço aumenta a quantidade procurada do bem diminui; quando o preço diminui a quantidade procura do bem aumenta. (Correlação inversa)
Lei da oferta: quando o preço aumenta a quantidade oferecida do bem aumenta; quando o preço diminui a quantidade oferecida do bem diminu.i (correlação direta)

69
Q

Bens sucedâneos e complementares

A

Bens sucedâneos: concorrem para a satisfação da mesma necessidade; o aumento do preço de um leva ao aumento das quantidades procuradas do outro.
Bens complementares: o seu consumo faz-se combinadamente; o aumento do preço de um leva à diminuição das quantidades procuradas do outro.

70
Q

Produtividade

A

A produtividade é a quantidade de bens e serviços que cada trabalhador é capaz de produzir, em media, numa unidade de tempo (output por hora).

71
Q

Protecionismo ou livre-cambismo

A

O livre-cambismo é um modelo de mercado no qual a troca de bens e serviços entre países não é afetada por restrições do estado.
Tudo indica que as vantagens e o potencial de ganhos recíprocos ultrapassem em muito os custos da perda da independência. Especializar-se nas atividades com menores custos de oportunidade significa um aumento global de eficiência.
O comércio permite ao país mais pobre e menos poderoso enriquecer por intermédio da especialização e da troca de utilidades.
Os protecionistas apresentam diferentes argumentos contra esta ideia de interdependência:
a concorrência é uma ameaça aos postos de trabalho ou aos salários nacionais, visto que a falta de competitividade dos produtores nacionais levará ao encerramento de empresas e ao desemprego, ou a sobrevivência destas empresas através de um esforço de emulação dos próprios alicerces das vantagens competitivas das empresas estrangeiras. Resposta: com a concorrência internacional, não só existirá tendência para o aumento do emprego, visto que o país que se especializa produz e exporta mais do que o faria persistindo numa afetação de recursos próprios em produções pouco eficientes , como também existirá a tendência para o aumento dos salários, visto que estes naturalmente refletirão no seu nível médio o aumento de produtividade que resulta da concentração da produção nacional naqueles pontos nos quais existem vantagens comparativas.
O incremento das trocas e da especialização há-de se fazer em muitos casos com elevados custos sociais e humanos. Resposta: este argumento esquiva se à necessária ponderação de ganhos e custos que é própria de qualquer decisão económica, apresentando apenas um lado, o dos custos.
Interdependência significa perda de independência é isso implica custos, o país que se habituou a importar fica refém das suas importações, ou seja, na falta de produção própria não poderá sobreviver num contexto de hostilidade internacional em que as trocas sejam dificultadas. O país exportador é igualmente refém das suas exportações, dado que os excedentes que exporta só puderam e poderão maximizar-se através da especialização.A interdependência é consequência normal da divisão de trabalho e da especialização e é expressão da complementaridade. É uma via imperfeita, no entanto é a melhor que há.

72
Q

Fatores da oferta

A

Dimensão do produtor: o nível da oferta depende muitas vezes da dimensão efetiva do produtor e daquela que lhe é possível atingir dentro dos limites de um determinado mercado. A dimensão do mercado é o único limite aparente ao crescimento do produtor.
Progresso tecnológico: a tecnologia intervém no nível da oferta exclusivamente por via dos custos de produção. A evolução tecnológica possibilita a criação de novos mercados e de novos hábitos de consumo, podendo propiciar tanto a expansão da oferta como da procura.
O custo dos fatores de produção: ceteris paribus, o aumento dos custos tende a reduzir os incentivos à produção e a diminuir a oferta; a diminuição dos custos tende a aumentar a oferta.
Os preços: produzir ou obter um bem para o oferecer no mercado envolve custos, logo, quanto mais elevados são os preços, maior é a possibilidade de esses custos serem cobertos pelo total da receita obtida com as vendas, e de se obter ate um remanescente de rendimento, o lucro. Em caso algum é racional produzir um bem cujo preço seja inferior ao seu custo marginal, dai que qualquer subida do preço em relação ao preço. A curva da oferta representa o conjunto de pontos mínimos da disposição de vender.
Organização do mercado
Finalidades do produtor: uma subida de preços pode não induzir imediatamente a um aumento da oferta, se o produtor pautar a sua conduta por considerações estratégicas como: esperar que os concorrentes acompanhem a subida de preços para, resistindo a ela, aumentar a sua clientela; não aumentar a oferta para não revelar a total amplitude da sua capacidade de resposta, para não ficar refém dela;
Rendibilidade de produções alternativas: alguém que pretenda produzir e oferecer bens no mercado fará uma opção pelo processo produtivo que seja mais suscetível de lhe proporcionar lucro.
Expectativas: aquele que prevê uma queda de preços tentará vender imediatamente o seu stock de produtos, acabando por desencadear a própria queda de preços de que fugia. Aquele que prevê uma subida de preços procurará restringir a oferta até que os preços subam efetivamente, sendo esta uma atitude especulativa que tenderá a provocar por si mesma a subida prevista. (Efeito de Édipo)

73
Q

Fatores da procura

A

Mudanças no rendimento médio dos consumidores: a procura individual depende do nível de rendimento de que cada um dispõe, e poderá oscilar em função das próprias variações desse rendimento. Bens normais e superiores e bens inferiores.
Mudanças nas preferências ou gostos dos consumidores.
Preços: a procura tende, ceteris paribus, a diminuir quando ocorre uma subida de preços e tende a aumentar por ocasião de uma queda de preços. consumo dos bens de veblen e os bens de giffen
Dimensão da população de consumidores.
Condições especiais de exacerbação de necessidades.
Expectativas: o nível da procura depende das expectativas do consumidor quanto à evolução quer dos preços, quer do seu próprio rendimento disponível.
Aquele que julga que o seu rendimento diminuirá no futuro, começa desde já a restringir o seu consumo. Aquele que se convence da iminência de um aumento de rendimento, perderá o incentivo para poupar. Aquele que julga que os preços subirão antecipara o seu consumo. Aquele que julga que os preços descerão adiará o consumo.
Poder de compra efetivo dos consumidores.
Existência de bens sucedâneos e complementares.
- Publicidade:

74
Q

Publicidade

A

A publicidade é um subproduto da concorrência monopolistica, visto que é um veículo de diferenciação e também de promoção de vendas.
esta não poderá deixar de centrar-se em informações respeitantes a características essenciais do produto, à acessibilidade do mesmo, a eventuais características inovadoras que, objetivamente, o diferenciam e, em certos casos, ao próprio preço e outras condições contratuais.
A publicidade permite ao consumidor aperceber-se da entrada de novos concorrentes no mercado e alargar ao máximo o universo das suas escolhas, aumentando, com um custo mínimo, a probabilidade de que a sua escolha recaia sobre o produto mais eficiente , em termos da sua relação preço-quantidade.
A publicidade tem um efeito pró-competitivo: de quanto mais informação dispuser o consumidor, tanto mais ele será impune à imposição de condições por um único vendedor, o qual, por seu lado, se verá forçado a acompanhar as condições oferecidas pela concorrência.
Existem dois tipos de bens:
. Search goods: bens cujas características podem ser razoavelmente aferidas e a baixo custo, antes da compra. Predomina neste caso a função informativa da publicidade.
. Experience goods: bens cuja qualidade em rigor só pode ser devidamente avaliada após a compra. Predomina neste caso a função sugestiva ou persuasiva da publicidade.

75
Q

Ponto de equilíbrio

A

Neste ponto, a quantidade que os consumidores estão dispostos a comprar é igual à quantidade que os produtores estão dispostos a vender.
Situação de escassez: a quantidade de consumidores que querem este bem é muito elevada, mas, àquele preço, os produtores estão apenas dispostos a vender poucas unidades.
Situação de excedente: a quantidade oferecida é superior à quantidade procurada, poucos estão dispostos a pagar aquele preço.

76
Q

Tipos de custos

A

Custos fixos: associados aos fatores cuja quantidade não se altera com o nível de produção; muitas vezes irrecuperáveis (sunk costs) e de curto prazo.
Custos variáveis: cada incremento de produção pode implicar um custo não só crescente como marginalmente crescente.
Custos totais: custos fixos mais custos variáveis.
Custos médios: quanto custa produzir cada unidade (CT a dividir pelo numero de quantidades produzidas).
Custo marginal: quanto custa produzir cada nova unidade.
Custos variáveis médios: cv a dividir pelas quantidades produzidas.
Custos médios totais: ct a dividir pelo numero de quantidades produzidas.
Explícitos: custos com os fatores de produção.
Implícitos: custo de oportunidade.

77
Q

Efeito de Édipo

A

Capacidades que as previsões têm por elas próprias de desencadear os efeitos previstos.

78
Q

Elasticidade rendimento

A

Elasticidade-Rendimento: Sensibilidade dos padrões de consumo face à variação do rendimento
- Bens Inferiores - ER< 0 - A procura diminui consoante o aumento do rendimento e vice-versa. A prosperidade abandona o seu consumo.
- Bens Normais - 0≤ ER= 1 - O aumento da procura é indiferente ou proporcional ao aumento do rendimento
- Bens Superiores - ER> 1 - O aumento da procura é mais do que proporcional ao aumento do rendimento e vice-versa.

79
Q

Lei de Engel

A

Lei de Engel: as despesas alimentares são uma função decrescente do rendimento. O rendimento vai aumentando e a proporção destinada para as despesas alimentares vai diminuindo.

80
Q

Bens de giffen e bens de veblen

A

Bens de veblen: bens de consumo com espico ou consumo ostentatório.
Consumo de altíssimo luxo; bens que contrariam a lei da procura, dado que as pessoas compram a preços altíssimos. Ex: mala birkin
- Bens de giffen: bens inferiores, bens consumidos pelas classes de mais baixo rendimento.
Contrariam a lei da procura, dado que p+ q+. Ex: batatas, bem essencial

81
Q

Concorrência monopolistica

A

Todos vendem produtos similares, procurando conquistar clientela através da diferenciação ostensiva desses produtos. Há atomicidade, mas não ha fluidez, visto que a homogeneidade dos bens é sacrificada.

82
Q

Externalidades de rede

A

Efeitos no uso de um bem ou serviço decorrentes da circunstância de outros utilizarem o mesmo bem ou serviço , ou bens e serviços compatíveis, o facto de o incremento do consumo de um produto beneficiar todos os consumidores com a multiplicação de serviços específicos desse tipo de consumo, permitindo a mais produtores trabalhar à escala de eficiência, e por isso, expandir a oferta.
Lei de metcalfe: valor de uma rede para os seus participantes é proporcional ao quadrado do número desses participantes, e, portanto, a utilidade de rede para cada participante corresponde linearmente à dimensão da rede.
As externalidades de rede podem ter também profundos efeitos anti competitivos, se porventura elas gerarem aquilo a que chamamos como path dependence: um determinado produto torna se referencia de mercado e condiciona todos os produtores a uma gravitação em torno dele, impondo a compatibilidade e através dela a normalização , o que acaba por resultar numa barreira frequentemente intransponível para aquelas inovações que queiram não querendo nenhum consumidor assumir os riscos e suportar os custos de dar o primeiro passo no abandono do standard.
O problema da standardizacao cria barreiras de entrada no mercado e pode criar rendas monopolisticas altíssimas , podendo ainda servir de base de conluio entre produtores (cartelização) em detrimento da adoção de produtos alternativas nos quais a heterogeneidade e a incompatibilidade sejam mais do que compensadas pelos preços baixos (aumentando o excedente do consumidor).
Estes mercados dominados por um standard têm outra consequência: a chamada entrada catastrófica: uma simples sucessão de monopólios em vez de um equilíbrio concorrencial, já que o domínio da origem a uma concorrência pelo mercado e não dentro do mercado
O mercado de standards dominantes assemelham se aos mercados de criação destrutiva, mercado nos quais os monopólios, apesar de frequentes, seriam periodicamente varridos por assaltos de inovadores que procuravam, não roubar-lhes os lucros, mas destruir os próprios alicerces de que dependia a sua permanência no mercado.

83
Q

Curvas da indiferença

A

As curvas da indiferença representam aquilo que o consumidor deseja fazer, o modo como as suas preferências efetivamente se distribuem pelos produtos.
curva de indiferença e ela representa o conjunto de situações em que o consumidor se encontrará igualmente satisfeito.
Taxa marginal de substituição: disposição do consumidor para ir trocando uma unidade de um dos bens por uma ou mais unidades do outro sem sair da mesma curva da indiferença; quociente entre o numero de unidades trocadas de um bem e o número de unidades do outro bem obtido por troca com aquele.
Características das curvas de indiferença:
-o consumidor prefere as curvas mais elevadas que unem combinações mais volumosas de bens e lhe proporcionam maior utilidade;
-têm uma inclinação negativa,
-não se cruzam,
-a indiferença representa-se por uma curva e não por uma reta porque a taxa marginal de substituição pode variar amplamente ao longo das diversas combinações possíveis de bens

84
Q

Deseconomias externas

A

Questões de descoordenação dentro do mercado, cada um dos participantes externaliza a congestão e apenas internaliza, em compensação, os custos de congestão que se impõe a si próprio, razão pela qual se sustenta que a imposição de preços de congestão permite internalizar um pouco mais os custos da congestão, conduzindo possivelmente ao nível socialmente ótimo da descongestao.
A descoordenação é tanto maior quanto maior for a atomicidade no mercado.

85
Q

As falhas de mercado abrem a porta para a intervenção do estado mas não a reclama

A

Existe a capacidade do mercado se auto-regular e auto-equilibrar, ainda que por vezes não haja, condições para tal acontecer.
Existem falhas de intervenção do próprio estado, provenientes da corrupção, de pressões de grupos, do desfasamento temporal entre a falha e a tomada de decisão de intervenção do estado, visto que pode já não ser possível resolver o problema ou este já está resolvido.

86
Q

Preços máximos e preços mínimos

A

Se o Estado ceder aos consumidores, pode estabelecer preços máximos, mais concretamente, preços máximos inferiores ao preço de equilíbrio.
- Se o Estado ceder aos produtores, optará por estabelecer preços mínimos, mais especificamente, preços mínimos superiores ao ponto de equilíbrio.
- O preço máximo eficaz é uma barreira a que o preço suba até ao equilíbrio ajustador da oferta e da procura.
No caso do preço mínimo ser eficiente, as forças da oferta e da procura ficam impedidas de empurrar o preço para baixo até ao nível de equilíbrio, existindo um excesso de oferta em relação à procura.
O preço mínimo prejudica todos os consumidores, privando-os do ganho adicional que obteriam com a descida do preço até ao nível de equilíbrio, e prejudica alguns produtores em benefício de outros.

87
Q

distingue utilidade marginal de utilidade total

A

Utilidade Marginal – utilidade da última dose necessária para atingir a saciedade.
Grau de bem-estar individual à dose de consumo n, sendo essa dose n, a última no ato
do consumo, independente das utilidades dos atos de consumo anteriores – o valor da
utilidade é independente; embora seja influenciado pelos outros e não seja
independente na perspetiva do consumo total.
o É decrescente, o número de doses aumenta e a utilidade marginal decresce.
o Nunca pode ser negativa.
Utilidade Total – é o somatório das utilidades marginais. Crescente em menor
progressão (de uma grande utilidade marginal, vai-se reduzindo).

88
Q

distingue elasticidade-preço da procura e elasticidade-preço da oferta

A

Elasticidade-Preço da procura
* Sensibilidade dos consumidores face à alteração dos preços dos bens e serviços.
Amplitude das variações de quantidades procuradas que acompanham as variações dos
preços
-Inelasticidade absoluta - Valor = 0 -A quantidade procurada não varia com os preços
- Inelasticidade - Valor « entre 0 e 1 - O aumento de preço leva a uma diminuição menos do que proporcional das quantidades procuradas, ou a diminuição de preço leva a um aumento menos do que proporcional das quantidades procuradas
- Elasticidade unitária - Valor = 1 - O aumento de preço leva a uma diminuição proporcional das quantidades procuradas. ou a diminuição de preço leva a um aumento proporcional das quantidades procuradas
- Elasticidade - Valor = entre 1 e o infinito - O aumento de proço leva a uma diminuição mais do que proporcionai das quantidades procuradas, ou a diminuição de preço leva a um aumento mais do que proporcional das quantidades procuradas
Elasticidade perfeita - Valor * infinito - O aumento de preço leva ao desaparecimento de procura, ou a diminuição de preço, leva a um surgimento, ou expansão infinita, da procura

89
Q

elasticidade cruzada -

A

Bens compiementares - Valor da elasticidade cruzada = abaixo-de 0 - A quantidade procurada de um bem diminui se o preço do outro aumenta, ou aumenta se o preço do outro diminui
Bens independentes - Valor da elasticidade cruzada = 0 - A quantidade procurada de um bem não vane em função das variações de preços do outro
Sucedáneos imperfeitos. - Valor da elasticidade cruzada - = entre 0 e o infinito A quantidade procurada de um bem aumenta se o preço do outro aumenta, ou reduz-se se o preço do outro diminui
Sucedáneos perfeitos - Valor da elasticidade cruzada = infinito. A diminuição de preço de um bem leva ao desaparecimento da procura do outro, ou o aumento de preço de um bem leva ao surgimento, ou expansão infinita, da procura do outro

90
Q

o que é que pode condicionar a elasticidade-preço da procura

A

efeito rendimento - aumenta elasticidade

efeito de substituição - aumenta elasticidade da procura se há alternativas (bens
sucedâneos)

essencialidade das necessidades - bens normais têm procura mais rígida

prespetiva temporal - aumenta elasticidade

91
Q

elasticidade-preço da oferta

A

Inelasticidade absoluta - Valor = 0 - A quantidade oferecida não varia com os preços
- Inelasticidade - Valor = entre 0 e t - O aumento de preço levá a um aumento ménos do que proporcional das quantidades oferecidas, ou a diminuição de preço leva a uma diminuição menos do que proporcionai das quantidades oferecidos
- Elasticidade unitária - Valor = 1 - O aumento de preço leva a um aumento proporcional das quantidades oferecidos, ou a diminuição de preço leva a uma diminuição proporcional das quantidades oferecidos
- Elasticidade - Valor = entre 1 e o infinito - O aumento de preço leva a um aumento mais do que proporcional das quantidades oferecidas, ou a diminuição de preço leva a uma diminuição mais do que proporcional das quantidades oferecidas
- Elasticidade perfeita - Valor = infinito O aumento de preço leva ao desaparecimento da oferta, ou o aumento de preço leva 8 um surgimento, ou expansao infinica, da oferta