Eletrocardiograma Flashcards

1
Q

Ritmo/frequência

A
  1. Ritmo é sinusial se a onda P for presente e positiva em DI, DII e aVF, negativa em aVR, precedendo todos os QRS’s e de mesma morfologia.
  2. FC: 1500/(número de quadradinhos em um intervalo RR.
  3. FC irregular: contar quantos QRS’s tem em 10s e multiplicar por 6.
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2
Q

Padronização/qualidade técnica

A
  1. 25mm/s e N (10mm/mV).
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3
Q

Calcular eixo

A
  1. Olhar se tem alguma derivação isodifásica, se tiver, o eixo vai ser perpendicular aquela derivação.
    1. Caso não tenha alguma derivação isodifásica, olhar para DI e aVF. Eles estando postivos ou negativos irão indicar em qual quadrante estará o eixo.
  2. Olhar as derivações dentro do quadrante de maior amplitude para determinar o ângulo aproximado do eixo.
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4
Q

Sobrecarga atrial esquerda (SAE)

A

Em D2:

  1. Onda P maior que 3 quadradinhos.
  2. Onda P com entalhe, bífida.
  3. Topos separados 0,04s.

Em V1:

  1. Predomínio da fase negativa.
  2. Índice de Morris > 1: fase negativa da onda P > 1mm2 (multiplicar amplitude e duração da fase negativa.
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5
Q

Sobrecarga de átrio direito (SAD)

A
  1. Desvio do eixo para +110 (para direita).
  2. Amplitude > 2,5mm em DII.
  3. Amplitude > 1,5mm em V1.
  4. Pontiaguda.
  5. Predomínio da fase positiva em V1.
  6. Onda P pulmonale: P3 > P1.
  7. Onda P congenitale: P1 > P3.
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6
Q

Sinal de Peñaloza-Tranchesi

A
  1. QRS com baixa voltagem em V1, seguido de aumento subido de amplitude em V2.
  2. Importante quando o ritmo não é sinusal.
  3. Fala a favor de sobrecarga de átrio direito.
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7
Q

Sinal de Sodi-Pallares

A
  1. QRS iniciado com onda Q em V1.
  2. Importante quano o ritmo não é sinusal.
  3. Fala a favor de sobrecarga de atrio direito (SAD).
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8
Q

Sobrecarga biatrial

A

Soma dos critérios de SAE e SAD.

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9
Q

Sobrecarga de ventrículo esquerdo

A
  1. QRS’s de grande amplitude em derivações precordiais.
  2. Índice de Cornell: RaVL + SV3 > 20mm em mulheres e > 28mm em homens.
  3. Índice de Sokolow-Lyon: SV1 + RV5/V6 > 35mm.
  4. Índice de Peguero lo Presti: SV4 + S da maior precordial > 23mm em mulheres e 28mm em homens.
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10
Q

Sobrecarga de ventrículo direito

A
  1. QRS > + 110 (desvio para a direita).
  2. Mudança na polaridade e progressão de V1 a V5/V6.
  3. Padrão strain em V1 e/ou V2: infradesnivelamento do ponto J de pelo menos 0,5mm e segmento ST descendente, com onda T negativa e assimétrica.
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11
Q

Sobrecarga biventricular

A
  1. Fenômeno de Katz-watchtel: complexo QRS isodifásico, amplo, do tipo RS, de V2 a V4, maior ou igual a 50mm.
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12
Q

Bloqueio de ramo direito (BRD)

A
  1. QRS alargado maior igual a 3 quadradinhos.
  2. rSR’ ou rsR’ em V1, com R’ espessado.
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13
Q

Bloqueio de ramo esquerdo (BRE)

A
  1. QRS alargado maior igual a 3 quadradinhos.
  2. V1 e V2 com ausência de onda R ou onda R mínima e presença de QS espessado.
  3. Lenta progressão de V1 a V3.
  4. V5 e V6: ausência de q.
  5. D1, aVL, V5 e V6 com aspecto em torre e entalhe (não necessariamente todos).
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14
Q

Bloqueio divisional ântero-superior esquerdo (BDAS)

A
  1. QRS maior igual a -45° (desvio para esquerda).
  2. S3 > S2.
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15
Q

Bloqueio divisional póstero-inferior esquerdo (BDPI)

A
  1. QRS maior que 90° (desvio para a direita).
  2. qR em DII, DIII e aVF.
  3. R3 > R2
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16
Q

Isquemia circunferencial

A
  1. Acomete ramo de coronária esquerda ou multiarterial.
  2. Infra de ST em 6+ derivações, com maior intensidade em V4 a V6.
  3. Ondas T negativas acompanhando o infra de ST.
  4. Supra de ST em aVR (eventualmente em V1 e DIII).
17
Q

Isquemia subendocárdica

A
  1. Vetor foge da lesão.
  2. Onda T positiva, apiculada, simétrica, de base larga.
18
Q

Isquemia subepicárdica

A
  1. Vetor foge da lesão.
  2. Onda T negativa, apiculada, simétrica e de base larga.
19
Q

Corrente de lesão subepicárdica

A
  1. Vetor vai de encontro a lesão.
  2. Supra do segmento ST.
  3. Desvio do ponto J > 1mm em 2 derivações contíguas.
  4. V2 e V3 > 1,5mm em mulheres, > 2mm em homens > 40 anos, > 2,5mm em homens < 40 anos.
20
Q

Corrente de lesão subendocárdica

A
  1. Vetor vai de encontro a lesão.
  2. Infra do segmento ST > 0,5mm em qualquer derivação.
21
Q

Necrose / zona elétrica inativa

A
  1. Onda Q patológica.
  2. Duração de 30ms ou mais.
  3. 25% da amplitude do QRS.
  4. Acompanhado de alteração de repolarização secundária (ausência de onda T).
22
Q

Dextrocardia

A
  1. Concordância de DI e V6.
  2. Discordância de aVR E V6.
23
Q

Hipercalemia

A

(Fase 1)

  1. Onda T em tenda.
  2. Amplitude aumentada e simétrica.
  3. Base estreita e apiculada.

(Fase 2)
4. Alargamento do iPR e desaparecimento de onda P.

(Fase 3)
5. Alargamento do QRS.

(Fase 4)
6. Arritmias Ventriculares malignas.

  1. Paciente renal crônico tolera melhor altas taxas de potássio.
24
Q

Hipocalemia

A
  1. Aparecimento de onda U.
  2. Em última instância pode aparecer prologamento do QRS.
  3. Paciente renal crônico tolera melhor baixa taxa de potássio.
25
Q

Hipercalcemia

A
  1. Encurtamento do intervalo QT.
26
Q

Hipocalcemia

A
  1. Alargamento do intervalo QT.
27
Q

Hpotermina

A
  1. Tudo fica mais lentificado.
  2. Alargamento do iPR.
  3. Alargamento do iQT.
  4. Bradcardia.
  5. Ondas J de Osborn (entalhe no final do QRS - podem estar presentes em qualquer derivação, mas são mais comuns em DII, DIII, aVF, V5 e V6).
  6. Tremor da linha de base.
28
Q

Pericardite aguda

A

(Fase 1)

  1. Supra desnivelamento de ST, de maneira difusa (e infra de aVF) e com cavidade pra cima.
  2. Infra desnivelamento de intervalo PR (mais visivel em V2-V6).
29
Q
A