EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS Flashcards

1
Q

(HAS)

Hipertensão no PS, o que eu trato?

A

Tratar lesão de órgão alvo e não o valor da PA

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2
Q

(HAS)

Pseudocrise hipertensiva

A

Resposta fisiológica (Estresse físico ou psicológico)

Elevação da PA e FC

A elevação da PA é consequência daquilo que o paciente está sentindo (Tratar a causa)

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3
Q

(HAS)

O que é uma urgência hipertensiva?

A

PAS > 180 ou PAD > 120

Sem evidência de lesão aguda ou piora de lesão crônica de órgão alvo

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4
Q

(HAS)

Hipotensão relativa

A

Paciente com o organismo acostumado a valores elevados de PA e submetido a um tratamento para diminuir a pressão

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5
Q

(HAS)

Emergência Hipertensiva

A

PAS > 180 OU PAD > 120 + Lesão aguda ou piora da lesão crônica de órgão alvo

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6
Q

(HAS)

Se não tratarmos uma emergência hipertensiva?

A

Vai ocorrer progressão da lesão de órgão alvo caso a PA não seja controlada

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7
Q

(HAS)

Quais são as emergências hipertensivas?

A

M - Medicamentos (início ou suspensão abrupta)

E - Edema agudo de pulmão (encefalopatia hipertensiva)

D - Dissecção aguda de aorta

I - Insuficiência renal

D -Drogas (anfetaminas, cocaína)

A - AVC

S - Síndrome coronariana aguda

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8
Q

(HAS)

Sistematização da avaliação na emergência hipertensiva?

A

Buscar sinais de alarme/ Lesão órgão alvo

  • Neurológico (Nível de consciência, Convulsão, Papiledema, Déficit focal)
  • Cardiológico (Dispneia, B3, B4, Sopro novo)
  • Pulmonar (estertores, dispneia)
  • Abdome (Pulsatilidades)
  • Vascular (Pulsos carotídeos, femorais e radiais)
  • Renal (Diurese)
  • Medicações/Drogas
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9
Q

(HAS)

Exames complementares na emergência hipertensiva?

A

Exames gerais

Marcadores de hemólise

Rx e ECG

Troponina e CK-MB

BNP

Tomografia

Angio-TC (dissecção)

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10
Q

(HAS)

Tratamento farmacológico emergência hipertensiva?

A

TRIDIL (Nitroglicerina) - 1 amp (50 mg - 10 mL) em 240 mL de SG 5% ou SF 0,9%

Dose: 5 a 100 mcg/min (1,5 a 60 mL/h)

Início: 5 mcg/min

Manutenção: aumentar 5 mcg/min (1,5 mL/h) a cada 5 minutos até a pressão alvo

NIPRIDE (Nitroprussiato)

1 amp (50 mg / 2mL) em 248 ml de SG 5%

Dose: 0,25 a 10 mcg/Kg/min

Manutenção: aumentar de 0,25 mcg/Kg a cada 5 min até pressão alvo

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11
Q

(HAS)

Cuidados ao uso do Nitroprussiato?

A

PA invasiva pois pequenos aumentos podem gerar grandes consequências na pressão

Medicamento fotossensível (equipo fotoprotetor)

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12
Q

(HAS)

Estou diante de uma emergência hipertensiva em um PS que não tem drogas endovenosas. O que fazer?

A

Captopril 12,5 mg oral

Clonidina 0,2 mg oral

Hidralazina 12,5 mg oral

Encaminha o doidão!!!!

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13
Q

(HAS)

Qual é a emergência hipertensiva mais comum no PS?

A

Edema agudo de pulmão hipertensivo (⅓ dos casos)

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14
Q

(HAS)

Quadro clínico Edema agudo de pulmão hipertensivo ?

A

Dispneia

Taquipneia

Estertorando até ápice

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15
Q

(HAS)

Radiografia Edema agudo de pulmão hipertensivo

A

Congestão pulmonar bilateral

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16
Q

(HAS)

Tratamento Edema agudo de pulmão hipertensivo

A

Três pilares:

Anti-hipertensivo: redução de 25% da PA nas primeiras horas (Nitroprussiato e Nitroglicerina)

Diuréticos: furosemida IV

Ventilação mecânica não invasiva: Redução de mortalidade e intubação

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17
Q

(HAS)

Quadro clínico dissecção aguda de aorta?

A

Dor torácica lacinante que irradia para dorso

Assimetria de pulsos

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18
Q

(HAS)

Radiografia de tórax dissecção aguda de aorta?

A

Alargamento de mediastino

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19
Q

(HAS)

Exame complementar padrão ouro na dissecção aguda de aorta?

A

AngioTC de aorta (diagnostica e classifica)

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20
Q

(HAS)

Classificação dissecção aguda de aorta

A
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21
Q

(HAS)

Tratamento Dissecção aguda de aorta

A

Manejo da dor (Morfina 3 a 10 mg EV)

Controle da PA

Controle da FC (Metoprolol, Diltiazem, Verapamil)

Indicação cirúrgica

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22
Q

(HAS)

No tratamento da dissecção aguda de aorta eu devo primeiro controlar a pressão ou a frequência?

A

Primeiro deve controlar a frequência pois quedas da pressão arterial levam a taquicardia

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23
Q

(HAS)

Encefalopatia hipertensiva

A

Diagnóstico de exclusão (primeiro pensar em AVC)

Edema cerebral pelo aumento abrupto da PA

Redução da PAM

  • Nipride + PAI + UTI
  • 10 a 15% na primeira hora
  • No máximo 25% nas primeiras 24h (Risco de isquemia)
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24
Q

(HAS)

Hipertensão Acelerada-Maligna

A

Quadro clínico: alteração no nível de consciência, noctúria e hemólise

Redução de 15% da pressão na primeira hora

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25
Q

(HAS)

E no caso de paciente que fez uso de cocaína?

A

Anti-hipertensivos venosos

Não usar B-bloqueador

Atenção à lesão de órgão alvo

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26
Q

(SCA)

Dor anginosa

A

Localização: Retroesternal ou precordial

Relação com esforço: Esforço ou estresse

Irradiação: Ombro, mandíbula ou face interna do braço

Duração: 20 minutos ou mais

Alívio: Pelo repouso ou uso de nitrato em menos de 10 minutos

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27
Q

(SCA)

Classificação da dor anginosa

A

Dor tipo A: Definitivamente anginosa

Dor tipo B: Provavelmente anginosa

Dor tipo C: Provavelmente não anginosa

Dor tipo D: Não anginosa

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28
Q

(SCA)

Equivalentes anginosos

A

Idosos > 75 anos

Mulheres

DM

DRC

Demência

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29
Q

(SCA)

Eletrocardiograma

A

Todos os paciente com dor torácica no PS

Realizado em 2 minutos da chegada

Avaliado por um médico em até 10 minutos

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30
Q

(SCA)

Primeira coisa a se avaliar no eletrocardiograma?

A

Supradesnivelamento do segmento ST

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31
Q

(SCA)

O que é Supradesnivelamento de ST?

A
  • Elevação do ponto J de 1 mm ou mais, em pelo menos duas derivações da mesma parede, exceto V2 e V3
  • V2 e V3

> 1,5 mm em mulheres

> 2,5 mm em homens com menos de 40 anos

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32
Q

(SCA)

Paredes cardíacas x Derivações

A
  • D1 e aVL: parede lateral
  • V5 e V6: parede lateral
  • D2, D3 e aVF: parede inferior
  • V1 e V2: septal
  • V3 e V3: parede anterior
  • V1 a V6: anterior extensa
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33
Q

(SCA)

Marcadores de Necrose Miocárdica

A
  • Níveis muito elevados ou subindo
  • Troponina convencional: 0 a 3 horas
  • CKMB: reinfarto e serviço sem troponina
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34
Q

(SCA)

Heart Score

A

H - históra (baixa, moderada ou alta suspeita de SCA)

E - eletro (normal, alteração inespecífica de repolarização, depressão ST)

A - Idade (< 45 anos, 45 a 65 anos, > 65 anos)

R - fator de risco (nenhum, 1 ou 2, 3 ou mais)

T - troponina (Normal, 1 a 2x limite, mais de 2x o limite)

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35
Q

(SCA)

Protocolo de dor torácica no paciente com risco intermediário?

A

Monitorização mínima de 6 horas

Reavaliação clínica

ECG e MNM 3/3 horas

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36
Q

(SCA)

Nunca esqueça o básico

A

MOVE

Anamnese e exame físico simultâneos

Avaliar ECG

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37
Q

(SCA)

Condutas no Supra de ST

A

AAS (3 comprimidos de 100 mg - mastigar)

Clopidogrel (4 comprimidos de 75 mg VO)

Anticoagulação (Enoxaparina)

Isordil (Só vai usar se dor - sintomático - 1 comprimido de 5 mg a cada 5 min)

Nitroglicerina (Não tem infarto de VD/Não usou sildenafila)

Angioplastia/Trombólise (Se tem cateterismo no seu serviço vai para a angioplastia / se transferência demorar mais de 120 min fazer trombólise)

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38
Q

(SCA)

Como fazer uma trombólise química?

A

Preparação

Sala de emergência

Monitorização

Acesso venoso calibroso bilateral

Carrinho de parada organizado

Material de intubação separado

Anticoagular o paciente (Enoxaparina 30 mg IV se Alteplase e Tenecteplase)

Alteplase (3 etapas: 15 mg bolus > 50 mg 30 min > 35 mg 1 hora)

Tenecteplase (de acordo com o peso)

Estreptoquinase (1.500.000 UI em 1 hora)

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39
Q

(SCA)

Contraindicações (absolutas) à trombólise

A

Sangramento intracraniano prévio

AVC isquêmico > 3 meses

Neoplasia no SNC/MAV

Sangramento ativo

TCE importante > 3 meses

Dissecção aguda de aorta

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40
Q

(SCA)

Critérios de reperfusão

A

Melhora da dor

Estabilidade hemodinâmica e elétrica

Redução de pelo menos 50% do supra de ST 60 - 90 minutos após

Se trombólise efetiva - CATE após 2 - 24 horas

Se trombólise inefetiva - CATE de resgate - Urgência

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41
Q

(SCA)

Estratificação de risco no IAM sem supra?

A

Estratificação de risco Killip

Escore de GRACE

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42
Q

(SCA)

Condutas na SCA sem supra de ST?

A
  • AAS (3 comprimidos de 100 mg - mastigar)
  • Clopidogrel (4 comprimidos de 75 mg VO)*
  • Anticoagulação (Enoxaparina)
  • Isordil (Só vai usar se dor - sintomático - 1 comprimido de 5 mg a cada 5 min)
  • Nitroglicerina (Não tem infarto de VD/Não usou sildenafila)

**Tigagrelor e Pasugrel

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43
Q

(SCA)

Outras medicações na SCA sem supra de ST?

A
  • B-bloqueador (Metoprolol, Propranolol) - FC > 110
  • IECA (HAS, Diabético, Disfunção ventricular)
  • Estatinas (Alta potência nas primeiras 24 horas)
  • Espironolactina
  • Morfina (dor refratária ao nitrato)
44
Q

(SCA)

CATE na SCA sem supra de ST?

A
  • Estratégia invasiva imediata (< 2 horas)
  • Instabilidade hemodinâmica
  • Choque cardiogênico
  • Arritmia ventricular (TV ou FV) não controladas
  • Insuficiência mitral aguda
  • Dor torácica recorrente ou refratária
45
Q

(SCA)

Onde internar esse paciente com SCA?

A

UTI (instabilidade hemodinâmica, arritmia, reperfusão incompleta)

Unidade de cuidados intermediários

Enfermaria (Nunca)

46
Q

(SCA)

Perfil do paciente que pode apresentar uma dor torácica atípica?

A

Mulheres

Idosos > 75 anos

DM

DRC

Demência

47
Q

(SCA)

Sintomas que me chamam atenção para uma dor torácica atípica

A

Dispneia

Náuseas

Vômitos

Sudorese

Síncope

Dor epigástrica

48
Q

(SCA)

Fatores de risco

A

Aterosclerose manifesta (IAM, AVC, DAOP)

DM

HAS

TBG

Dislipidemia

Histórico familiar DCV (< 55 anos homens e < 65 anos mulheres)

49
Q

(SCA)

Protocolo de dor torácica: como funciona?

A
  • Observação por no mínimo 6 horas
  • Reavaliação clínica a cada 3 horas
  • ECG e MNM 3/3 horas
  • Cintilografia miocárdica de repouso*
  • Angiotomografia coronariana*

**Poucos serviços

50
Q

(SCA)

Após 6 horas de observação ?

A

Testes não invasivos

  • Teste ergométrico
  • Cintilografia miocárdica
  • Angiotomografia
51
Q

(PCR)

Paciente desacordado; e agora?

A
  • Checar nível de consciência (comando verbal e tátil)
  • Checar pulso (Carotídeo e Femoral)
  • Avaliação em 10 segundos!
52
Q

(PCR)

O que vem primeiro?

A

Solicitar ajuda

Iniciar massagem

Checar ritmo

Desfibrilação (se indicado)

53
Q

(PCR)

Em um primeiro momento que identifico um ritmo chocável? Aplico o choque ou espero terminar o ciclo?

A

Aplico o choque. Não preciso esperar terminar o ciclo para chocar nesse primeiro momento!

54
Q

(PCR)

Ritmos de parada chocáveis?

A

Fibrilação ventricular

Taquicardia Ventricular sem pulso

55
Q

(PCR)

Assistolia/Linha reta. E agora?

A

CAGADA

CABO

GANHO (Máximo)

DERIVAÇÕES (Mudar)

56
Q

(PCR)

Como desfibrilar?

A
  • Bifásico 200J // Monofásico 360J // Na dúvida carga máxima
  • 1 pá abaixo da clavícula direita e a outra na região apical
  • Pedir e verificar se as pessoas se afastaram
57
Q

(PCR)

E após a desfibrilação?

A

Retorno imediato de compressões

(Período de readaptação)

58
Q

(PCR)

Como organizar a equipe de PCR?

A

Definição de papéis

Líder

Compressão

Ventilação

Medicação/Contagem de tempo

59
Q

(PCR)

Compressão X Ventilação

A

Compressão 100 a 120 cp/min

Compressão de 5 cm com retorno

Relação 30/2

Ciclo de 2 minutos com troca de função

60
Q

(PCR)

Ao fim de um ciclo?

A

Checar monitor. É possível de pulso?

Checo pulso

É chocável?

61
Q

(PCR)

Em que momento entro com medidas farmacológicas na PCR?

A

A partir do segundo ciclo

1º - Adrenalina 1 mg - a cada 3 minutos

2ª - Amiodarona 300 mg se ritmo chocável no 3º ciclo e no 5º ciclo com elevação de braço

62
Q

(PCR)

Quando intubar o paciente?

A

Intubação precoce nos casos de PCR por hipóxia

Caso seja outra causa esperar pelo menos o 5º ciclo

Não interromper as compressões

63
Q

(PCR)

Causas de PCR?

A

5 Hs e 5 Ts

  • Hipocalemia / Hipercalemia // Hipóxia // Hipovolemia // Hipotermia // H+ Acidose
  • Tamponamento cardíaco // TEP // Trombose coronariana // Tensão pulmonar // Tóxicos
64
Q

(PCR)

Quando encerrar os esforços

A

Tempo total de PCR (> 30 - 40 minutos)

Tempo sem RCP

Ritmo de parada (Ritmo não chocáveis)

Característica do paciente

65
Q

(IC Descompensada)

Sinais e sintomas

A

Congestão sistêmica

Congestão pulmonar

Má perfusão

Semiologia cardíaca

66
Q

(IC Descompensada)

Separando os pacientes em perfis

A

Sem congestão = seco

Com congestão = úmido

Sem má perfusão = quente

Com má perfusão = frio

67
Q

(IC Descompensada)

Perfil A

A

“O de boa”

Quente e seco

Otimizar medicações

Diagnósticos diferenciais

68
Q

(IC Descompensada)

Perfil B

A

“O mais frequente”

Quente e úmido

Fatores de descompensação

3 pilares do tratamento

Diureticoterapia (Furosemida 0,5 a 1 mg/Kg - 2 a 4 ampolas de 8/8 horas EV) > Posso tentar realizar o triplo bloqueio do néfron (hidroclorotiazida 25 mg 1x/dia e espironolactona 25 mg 1x/dia VO)

Vasodilatação (Nitroprussiato ou Nitroglicerina - SCA)

Ventilação mecânica (VNI principalmente)

69
Q

(IC Descompensada)

Perfil C

A

“A BUCHA”

Frio e úmido

Alta mortalidade

UTI

PAS < 75 mmHg - Noradrenalina

PAS > 80 mmHg - Dobutamina

PAS > 120 mmHg - Nitroprussiato / Nitroglicerina

Se paciente hipotenso retiro todas as medicações de uso contínuo

Ventilação mecânica (VNI)

Diureticoterapia (Furosemida 0,5 a 1 mg/Kg - 2 a 4 ampolas de 8/8 horas EV)

70
Q

(IC Descompensada)

Perfil L

A

“Um voluminho vai bem”

Frio e seco

Suspensão de diuréticos (geralmente é iatrogênico - pesaram a mão no diurético)

Alíquotas SF (250 mL de SF e reavalia)

Possibilidade de evoluir para perfil C

71
Q

(IC Descompensada)

Que exames devo pedir nas descompensações?

A

Depende da etiologia a ser pensada: Hemograma, creatinina, ureia, sódio, potássio, cálcio, raio-x, d-dímero, magnésio, Gasometria, Lactato, Urina I, PCR, BNP / NT-Pro-BNP, ECG, Troponina

72
Q

(IC Descompensada)

E quem deve ser internado?

A

Primeira descompensação

Associado a outra condição (SCA, TEP..)

Distúrbio Hidroeletrolítico mais importante

UTI: Perfil C, necessidade de droga vasoativa, Intubado….

73
Q

(Arritmia)

Primeira coisa que vou olhar?

A

“Tá instável ou estável??”

Pressão (Hipotenso, TEC aumentado, sudoreico)

Cabeça (Confuso, rebaixado)

Coração (Dor anginosa)

Pulmão (Congestão, Dispneia)

Instabilidade = Intervenção imediata

74
Q

(Arritmia)

“Nunca esqueça o básico”

A

MOVE

História

Exame físico

75
Q

(Arritmia)

Queixas principais relacionadas a taquiarritmias?

A

Palpitação

Sudorese

Dispneia

Desconforto respiratório

Instabilidade

76
Q

(Arritmia)

Sinais de instabilidade?

A

Pressão (Hipotenso, TEC aumentado, sudoreico)

Cabeça (Confuso, rebaixado)

Coração (Dor anginosa)

Pulmão (Congestão, Dispneia)

77
Q

(Arritmia)

Avaliação eletrocardiográfica da taquiarritmia?

A

Frequência cardíaca (FC > 100)

Duração do QRS (120 ms - Supra ou Ventricular)

Regularidade do ritmo (Regular ou irregular)

78
Q

(Arritmia)

Taqui instável = cardioversão?

A

Antes precisamos diferenciar se a taquiarritmia está causando a instabilidade ou se a instabilidade está causando a taquiarritmia

79
Q

(Arritmia)

Taqui causando instabilidade!!

A

Cardioversão

QRS estreito e regular > 50 a 100J

QRS estreito e irregular > 120 a 200J (bifásico) ou 200J (monofásico)

QRS largo e regular > 100J

QRS largo e irregular > desfibrilação

80
Q

(Arritmia)

Preparação para a cardioversão elétrica

A

Carrinho de parada

Desfibrilador

Drogas (Etomidato // Midazolan)

Material de intubação

81
Q

(Arritmia)

Nunca se esqueça de sincronizar!!

A

Cardioversão elétrica sincronizada

Exceção: QRS largo e irregular = desbifrilação

Após choque = checar pulso!!

82
Q

(Arritmia)

Fibrilação atrial

A

Linha de base bagunçada com ondas f

Ritmo irregular

83
Q

(Arritmia)

Flutter atrial

A

Linha de base serrilhada por ondas F

Na maioria das vezes múltiplo de 300 bpm (150 bpm se 2:1)

84
Q

(Arritmia)

Taquicardia por reentrada nodal

A

QRS estreito

Sem onda P

Pseudo S (onda P retrógrada)

85
Q

(Arritmia)

Taquicardia atrial

A

Não é sinudal

Multifocal (3 ou mais morfologias de onda P)

86
Q

(Arritmia)

Taquicardia atrioventricular

A

Padrão de infra de ST

Ortodrômica ou Antidrômica

87
Q

(Arritmia)

QRS estreito estável, como tratar?

A

3 possibilidade

Feixe acessório associado a FA ou TAV antidrômica (Evitar qualquer droga que bloqueie o NAV - bbloq, bbc e adenosina) - dar amiodarona

RR regular - Manobra vagal > Adenosina > Cardioversão elétrica

RR irregular

88
Q

(Arritmia)

Controle da frequência

A

Metoprolol (amp 5 mg - ampola em bolus lento)

Verapamil (ampola em bolus lento) / Diltiazem (dilui no soro glicosado)

Amiodarona (amp 150 mg - correr em um soro)

Digitálico (demora a fazer efeito)

89
Q

(Arritmia)

Controle de Ritmo

A

FA / Flutter < 48 horas

Avaliação cardiologia

Anticoagulação

90
Q

(Arritmia)

QRS largo com paciente estável

A

ECG TV monomórfica, polimórfica e torsades de points

  • Adenosina
  • Cardioversão
  • Amiodarona
  • Lidocaína
  • Sulfato de magnésio
91
Q

(Arritmia)

Padrões eletrocardiográficos das bradiarritmias

A

Frequência cardíaca (< 50 bpm)

Onda P e sua relação com QRS

Intervalo PR

92
Q

(Arritmia)

Bradicardia sinusal

A

Ritmo sinusal com frequência abaixo de 50 bpm

Onda P positiva em derivações inferiores

Todo QRS é precedido por uma onda P

Pode ser fisiológica em atletas

Secundária a uso de medicações

93
Q

(Arritmia)

BAV de 1º grau

A

Ritmo sinusal

Intervalo PR alargado (> 200 ms)

94
Q

(Arritmia)

BAV de 2º grau MOBITZ 1

A

Intervalo PR vai alargando progressivamente até ter um bloqueio completo

95
Q

(Arritmia)

BAV de 2º grau MOBITZ 2

A

Bloqueio ocorre inesperadamente sem ocorrer o alargamento de PR

Bloqueio infra infra inciano

96
Q

(Arritmia)

BAVT

A

Onda P não possui relação com o QRS

97
Q

(Arritmia)

O que eu devo investigar no meu paciente com bradicardia?

A

“Tá instável ou estável??”

Pressão (Hipotenso, TEC aumentado, sudoreico)

Cabeça (Confuso, rebaixado)

Coração (Dor anginosa)

Pulmão (Congestão, Dispneia)

98
Q

(Arritmia)

Exames complementares nas bradiarritmias

A

ECG

Eletrólitos

Função renal

Gasometria

Troponinas

Função tireoidiana

Ecocardiograma

Dosagem de antiarritmicos

99
Q

(Arritmia)

Bradiarritmia estável

A
  • Bloqueio avançado? Intervenção (marcapasso transvenoso)
  • Teste de atropina
  • Medicações como ponte para o marcapasso

Adrenalina (10 amp de 1 mg em 240 ml de soro glicosado - 3-15 ml/h)

Dopamina (5 amp de 50 mg/10ml em 200 ml de soro glicosado - 20 a 40 ml/h)

100
Q

(Arritmia)

Marcapasso transcutâneo

A

Pode ter no carrinho de parada

Pás adesivas

Analgesia (morfina em bolus)

FC de 70 a 90 bpm

Energia de 20 mAmp

101
Q

(Arritmia)

Abordagem inicial da Fibrilação atrial

A

QRS estreito, R-R irregular e linha de base com ondas f

“Tá instável ou estável??”

Pressão (Hipotenso, TEC aumentado, sudoreico)

Cabeça (Confuso, rebaixado)

Coração (Dor anginosa)

Pulmão (Congestão, Dispneia)

102
Q

(Arritmia)

FA instável

A

Causa = Cardioversão elétrica

Consequência = Resolver problema de base

103
Q

(Arritmia)

Paciente com FA e estável

A

Controle de FC = todos (B-bloqueador, BCC)

Controle de ritmo = alguns - Paciente jovem, primeiro episódio, menos de 48h

Estudos randomizados não mostraram qualquer diferença nas taxas de mortalidade cardiovascular e AVC entre controle do ritmo ou frequência, portanto cada caso deve ser individualizado

104
Q

(Arritmia)

Controle de frequência cardíaca

A

B-bloqueadores

Bloqueadores de canal de cálcio

Amiodarona

Digitálico

*Síndrome de WPW - evitar B-bloq, BCC e digital

105
Q

(Arritmia)

Controle de Ritmo

A

FA < 48h + baixo risco embólico (anticoagula antes e não precisa anticoagular após)

FA < 48h + alto risco embólico (anticoagula antes e 4 semanas após)

FA > 48h - Tenho que garantir que não tem trombo intra atrial (eco transesofágico)

106
Q

(Arritmia)

Cardioversão química

A

Amiodarona (2 ampolas de 150 mg diluida em 150 mL de soro glicosado e faz em 20 minutos)

Propafenona - “pill in the pocket”

107
Q

(Arritmia)

Anticoagulação na FA

A

CHA2DAS2VASC

Cardiopatia

Hipertensão

A2 idade > 75 anos

D diabetes

S2 AVCi ou AIT prévio

V vasculopatia

Idade entre 65 e 74 anos

S sexo feminino

Pontuação > 2 pontos anticoagula