Exame neurológico Flashcards

1
Q

O que compõe o arco reflexo?

A

Órgão sentitivo —> neurônio aferente —> interneurônio —> neurônio motor —> efetor

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2
Q

Quais são os tipos de reflexos profundos?

A

Axiais da face;
Axiais do tronco;
Apendiculares dos MMII;
Apendiculares dos MMSS.

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3
Q

Cite os reflexos profundos axiais da face

A

Nasopalpebral;
Oro-orbicular;
Mentoniano.

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4
Q

Cite os reflexos apendiculares dos MMII

A

Adutor;
Patelar;
Aquileu.

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5
Q

Cite os reflexos profundos apendiculares dos MMSS

A
Bicipital;
Tricipital;
Estilo-radial;
Cubital;
Flexor comum profundo dos dedos.
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6
Q

Explique o reflexo nasopalpebral

A
  • Percussão da glabela

- Oclusão palpebral bilateral

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7
Q

Explique o reflexo oro-orbicular

A
  • Percussão do lábio superior na linha axial

- Contração da musculatura perioral com leve projeção anterior dos lábios

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8
Q

Explique o reflexo mentoniano

A
  • Percussão do dedo polegar sobre o mento

- Contração dos músculos masseteres com elevação da mandíbula

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9
Q

Explique o reflexo costoabdominal

A
  • Percussão logo abaixo do RC com interposição do dedo

- Contração dos músculos da parede abdominal com desvio da cicatriz umbilical para o lado percutido

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10
Q

Explique o reflexo médio púbico

A
  • Percussão da sínfise púbica, com interposição do dedo

- Contração da musculatura abdominal na direção da sínfise púbica

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11
Q

Explique o reflexo adutor

A
  • Percussão do côndilo medial do fêmur

- Adução da coxa

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12
Q

Explique o reflexo patelar

A
  • Percussão do tendão da patela junto à articulação do joelho
  • Contração do quadríceps femoral com extensão da perna
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13
Q

Explique o reflexo aquileu

A
  • Percussão do tendão do calcâneo

- Contração do tríceps sural (gastrocnêmio e sóleo) com flexão plantar

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14
Q

Explique o reflexo bicipital

A
  • Percussão do tendão do bíceps com interposição do polegar

- Contração do bíceps –> flexão e supinação do antebraço

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15
Q

Explique o reflexo tricipital

A
  • Percussão do tendão distal do tríceps

- Contração do tríceps –> extensão do antebraço

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16
Q

Explique o reflexo estilo-radial

A
  • Percussão da apófise estiloide do rádio

- Contração do músculo braquiorradial –> flexão e ligeira supinação do antebraço

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17
Q

Explique o reflexo cubital

A
  • Percussão do processo estiloide da ulna

- Contração dos pronadores (quadrado e redondo) –> pronação da mão

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18
Q

Explique o reflexo flexor comum profundo dos dedos

A
  • Percute os próprios dedos sobre a superfície palmar das falanges do pct
  • Contração dos músc. flexores dos dedos
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19
Q

Explique o reflexo superficial cutâneo abdominal

A
  • Estímulo da parede abdominal com objeto semipontiagudo, no sentido lateromedial, nas regiões epigástrica, umbilical e hipogástrica
  • Desvio da cicatriz umbilical e linha alba para o lado estimulado
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20
Q

Explique o reflexo cremastérico

A
  • Estímulo da face interna da coxa no seu terço superior

- Contração do músc. cremaster –> elevação do testículo homolateral

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21
Q

Explique o reflexo cutâneo plantar

A
  • Estímulo, com instrumento semipontiagudo (espátula), da borda externa da planta do pé, no sentido póstero-anterior
  • Flexão do hálux e artelhos
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22
Q

Explique o reflexo superficial mucoso córneo-palpebral

A
  • Algodão entre esclerótica e córnea. Pct com olhos virados para o lado oposto
  • Contração do músc. orbicular das pálpebras
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23
Q

Explique o reflexo faríngeo

A
  • Estímulo, com espátula, da parede posterior da farínge

- Elevação e constrição da músculatura faríngea e retração da língua

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24
Q

Explique o reflexo velopalatino

A
  • Com espátula, estimula-se o véu do palato

- Contração do véu do palato com reação de náusea

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25
Q

Cite as manobras de esforço

A

Manobra de Jendrassik

Manobra de Wartenberg

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26
Q

Que sistema executa a motricidade automática?

A

Sistema extrapiramidal

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27
Q

O exame da motricidade automática é dividido em que partes?

A
  • Inspeção

- Exame do tônus muscular

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28
Q

O que avaliar na inspeção da motricidade automática?

A

a) Postura corporal
b) Movimentação global do paciente - gesticulação automática
c) Mímica facial automática - piscamento automático (16/20 min)
d) Marcha - movimento associado dos braços
e) Pesquisa de hipercinesias

Obs.: Fala, escrita, deglutição

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29
Q

Explique o que se avalia em cada uma das fases do exame do tônus muscular

A
  • Inspeção: Volume (normal, diminuído, aumentado)
  • Palpação: Consistência (normal, hipo/hipertônica)
  • Movimentação passiva das articulações: Extensibilidade, passividade e resistência.
  • Balanço passivo das articulações: Amplitude.
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30
Q

O que as lesões periféricas e centrais causam?

A

Lesões periféricas —> hipotonia

Lesões centrais —> hipo ou hipertonia, dependendo do sistema lesado

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31
Q

O tônus muscular é determinado por qual sistema?

A

Sistema fusimotor gama

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32
Q

Que sistema executa a motricidade voluntária?

A

Sistema piramidal

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33
Q

Quais as etapas do exame de motricidade voluntária?

A
  1. Movimentação ativa voluntária
  2. Exame da força muscular
  3. Manobras deficitárias
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34
Q

O que o exame da motricidade voluntária avalia?

A

Movimentação ativa e função muscular

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35
Q

O que avaliar na movimentação ativa voluntária?

A

Velocidade, amplitude e energia.

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36
Q

Como avaliar a movimentação ativa voluntária?

A

Pedir para o paciente:

  • Levantar as mãos
  • Abrir e fechar as mãos
  • Levantar as pernas
  • Flexão e extensão dos pododáctilos
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37
Q

Quais são as manobras deficitárias?

A
  • Mingazzini MMSS
  • Raimiste
  • Mingazzini MMII
  • Barré
  • Wartenberg
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38
Q

Como é a graduação da força muscular?

A

0 - força muscular ausente
1 - apenas contração muscular
2 - não vence a gravidade, apenas desloca o membro
3 - vence a gravidade, mas não vence a resistência
4 - força muscular diminuída
5 - forca muscular preservada

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39
Q

Quais são as partes do exame da coordenação motora?

A
  1. Coordenação axial
  2. Coordenação apendicular
  3. Coordenação axo-apendicular
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40
Q

O que fazer na coordenação axial?

A

a) Equilíbrio estático - paciente em posição ortostática (OA - OF)
b) Equilíbrio dinâmico - marcha (de frente e de costas)

41
Q

O que fazer na coordenação apendicular?

A

MMSS:

  • Index-nasium
  • Index-index
  • Index-auriculum
  • Pesquisa de diadococinesia
  • Prova do rechaço —> avalia assinergia

MMII: Calcanhar-joelho-crista da tíbia

42
Q

O que fazer na coordenação axo-apendicular/tronco membros?

A

Provas de babinski:

  • Em decúbito dorsal - braços cruzados, levantar-se (abdominal)
  • Prova da cadeira
  • Em posição ortostática - “empurrão” durante a prova do equilíbrio
43
Q

Quais são os tipos de ataxia?

A
  • Cerebelar
  • Sensitiva
  • Vestibular
44
Q

Quais são os tipos de sensibilidade superficial?

A

Térmica - Dolorosa - Tátil

45
Q

Onde pesquisar a sensibilidade superficial? O que perguntar ao paciente?

A

Face, braços, pernas e tronco.

O que sentiu? Onde sentiu? Igual dos dois lados?

46
Q

Quais são os tipos de sensibilidade profunda?

A
  1. Vibratória;
  2. Cinético-postural;
  3. Dolorosa-profunda;
  4. Barestésica.
47
Q

Quais são os distúrbios da sensibilidade?

A

Subjetivos: Dor e parestesia.

Objetivos:

Quantitativos: hipo/hiper/anestesia.

Qualitativos: Disestesia.

48
Q

Como os distúrbios de sensibilidade podem se distribuir topograficamente?

A
  • Radicular (em faixa) - lesão de raiz nervosa;
  • Cordonal (em nível) - secção medular completa;
  • Polineuropático - bilateral simétrico (em bota/em luva) - lesão nos nervos periféricos ou raízes nervosas;
  • Troncular - nervo periférico;
  • Ramuscular (em ilhotas) - hanseníase.
49
Q

Caracterize a hipertonia no sistema extrapiramidal.

A
  • Rigidez
  • Global
  • Plástica ou cérea (demora a voltar durante a movimentação)
  • Sinal da roda denteada
  • Parkinson
50
Q

Caracterize a hipertonia no sistema piramidal.

A
  • Espasticidade
  • Eletiva
  • Elástica (tende a retornar à posição após a movimentação)
  • Sinal do canivete
  • Paciente pós-AVC
51
Q

Caracterize a ataxia cerebelar.

A

• Coordenação axial:

Equilíbrio estático = distasia (base alargada)

Equilíbrio dinâmico = disbasia (marcha ebriosa, ‘’bêbado’’)

• Coordenação apendicular: dismetria (erro na medida, tremor), decomposição do movimento, discronometria, assinergia, tremor cinético.

52
Q

Caracterize a ataxia sensitiva.

A

Trata-se de um distúrbio da propriocepção consciente. lesão cordonal

• Coordenação axial:
Equilíbrio estático = sinal de Romberg (cai rapidamente assim que fecha os olhos no exame).

Equilíbrio dinâmico = marcha talonante (com o calcanhar).

• Coordenação apendicular: erro na direção do movimento com os olhos fechados (não tem dismetria).

53
Q

Caracterize a ataxia vestibular.

A

• Coordenação axial:

Equilíbrio estático = ocorre desvio corporal após latência (Romberg vestibular) – para o lado hipoativo

Equilíbrio dinâmico= prova da marcha em estrela

• Coordenação apendicular: desvio postural na prova dos braços estendidos – para o lado hipoativo.

54
Q

Como é a manobra de Jendrassik?

A

Consiste em desviar a atenção do paciente solicitando-lhe que faça força com os dedos das mãos em flexão e entrelaçados.

55
Q

Como é a manobra de Wartenberg?

A

O paciente exerce uma leve contração do músculo testado contra resistência.

Ex: Na pesquisa do reflexo patelar, contrai o quadríceps com pouca força, empurrando a perna contra os dedos do examinador colocados na frente da mesma. Na pesquisa do reflexo aquiliano, exerce uma leve pressão com a planta da ponta do pé contra os dedos do examinador.

56
Q

Qual é o I Nervo Craniano? Como se faz a avaliação dele?

A

Nervo olfatório.

Semiologia:

  1. Paciente de olhos fechados;
  2. Examinar cada narina separadamente (tapa-se a narina oposta);
  3. Escolha da substancia aromática (café, baunilha, limão, canela ou outros odores suaves);
  4. Evitar substâncias que irritam as terminações trigeminais;
  5. O paciente oclui um lado por vez e aspira em cada narina separadamente;
  6. O paciente deverá responder se percebe o odor e se o identifica.
57
Q

Qual é o II Nervo Craniano? O que se avalia?

A

Nervo óptico.

Acuidade visual;
Campo visual;
Visão de cores;
Exame de fundo de olho;
Reflexos pupilares.
58
Q

Como se avalia a acuidade visual?

A

Caso o resultado do primeiro teste não seja satisfatório, deve-se realizar o próximo teste de menor sensibilidade.

  1. Tabela de Snellen;
  2. Contar dedos;
  3. Detecta movimentos de mão;
  4. Identifica a localização de um foco luminoso (projeção luminosa);
  5. Percepção luminosa –> se nem isso perceber, é amaurose.
59
Q

Como se avalia o campo visual?

A

O campo visual de cada olho será testado separadamente. Confrontação entre examinador e o paciente, frente a frente, fixando os respectivos olhos (OE

do examinador, OD do paciente e vice-versa). Os dedos do examinador movem-se nas extremidades do campo visual.

60
Q

Como se avalia a visão de cores?

A

Teste de Ishihara.

61
Q

Como se avalia os reflexos pupilares?

A

• Fotomotor Direto e Consensual:

Quando um olho é exposto à luz, ocorre constrição das pupilas dos dois olhos (miose). Miose do olho ipsilateral é chamada de resposta direta. Miose do outro olho é chamada de resposta consensual.

• Acomodação e convergência: É evocado fazendo-se o paciente relaxar a acomodação olhando a distância e depois deslocar o olhar para algum objeto (avaliação da acomodação). O examinador coloca seu dedo bem na frente dos olhos do paciente à pelo menos 1 metro (avalia a acomodação) e vai aproximando o dedo do olho, à medida que isto é feito os olhos vão se convergindo e as pupilas vão ficando mióticas (avalia a convergência).

62
Q

Como é esquematizada a semiologia dos pares cranianos III, IV e VI?

A

Tratam-se dos nervos motores oculares.

Inspeção;
Movimentação;
Reflexos.

63
Q

O que avaliar na inspeção dos III, IV e VI nervos cranianos?

A
  • Pálpebras: observar a fenda palpebral, simetria, ptose;
  • Globos oculares: procurar estrabismo, exoftalmia;
  • Pupilas: observar o tamanho, forma (circular, elíptica), cor, posição (simetria), isocoria ou anisocoria (miose/midríase).
64
Q

Como avaliar na movimentação dos nervos motores oculares?

A
  • Movimentação voluntária: Coloque o objeto em seis posições: superior direita, lateral direita, inferior direita, superior esquerda, lateral esquerda e inferior esquerda.
  • Movimentação de perseguição: Seguindo um objeto conduzido nos quadrantes pelo examinador.
65
Q

Quais são os nervos III, IV e VI?

A

III - OCULOMOTOR
IV - TROCLEAR (lembrar de TRO-quaTRO)
VI - Abducente

66
Q

divisão da avaliação do V nervo craniano?

A

Nervo trigêmeo.

Porção sensitiva: Exame das sensibilidades: térmica, dolorosa e tátil.
Porção motora: Músculos temporais, masseteres e pterigóideos.
Reflexos.

67
Q

Como avaliar a porção motora do V nc?

A

a. Inspeção em repouso (masseter e temporal)
b. Inspeção da mandíbula em movimento (abrir e fecha a boca): ao abrir a boca, o examinador observará desvio de mandíbula. Quando um dos nervos trigêmios está deficiente, a mandíbula se desviará para este lado.
c. Palpação em repouso (masseter e temporal)
d. Palpação em movimento (movimento da mandíbula)
e. Força da mandíbula: é testada, solicitando-se ao paciente para prender um abaixador de língua entre os dentes molares de um lado e do outro.

68
Q

Quais são os reflexos do V nc?

A

a. Córneo palpebral (aferência: V par)
b. Naso-palpebral e oro-orbicular
c. Mentoniano

69
Q

Como examinar VII par craniano?

A

Nervo facial, exame da motricidade da face (mímica facial).

  1. Inspeção
  2. Movimentação ativa: Pedir para o paciente imitar os seus gestos:
    - Enrugar a testa, franzir o supercílio, cerrar os olhos;
    - Mostrar os dentes, protrusão dos lábios;
    - Contrair o platisma.
  3. Resistência
  4. Exame da gustação dos 2/3 anteriores da língua
  5. Reflexos axiais da face: Orbicular dos lábios e dos olhos.
70
Q

Caracterize a paralisia central.

A

Compromete apenas o andar inferior de uma hemiface (contralateral à lesão).

71
Q

Caracterize a paralisia facial periférica.

A

Comprometimento de toda uma hemiface. Há desvio da comissura labial p/ lado são, apagamento do sulco nasogeniano, menor energia e amplitude do piscamento, lagoftalmo e epífora. Há dificuldade na movimentação ativa.

72
Q

O que é o sinal de Bell?

A

Ao pedir ao paciente fechar os olhos, o do lado lesado não fecha e parece mais desviado para cima do que o outro.

73
Q

O que é o sinal de Negro?

A

Ao olhar para cima, o olho do lado paralisado parece se elevar mais, retração da pálpebra inferior ipsilateral, pela paralisia do orbicular.

74
Q

Como fazer o exame do VIII par craniano?

A

Nervo vestibulococlear.

Deve-se realizar a otoscopia. Além disso, avalia-se a porção coclear e a porção vestibular dos nervos.

75
Q

Como se avalia a porção coclear do VIII par craniano?

A

Condução aérea:
Prova do relógio ou diapasão;
Prova da voz cochichada.

Condução óssea:
Prova de Weber;
Prova de Rinne;
Prova de Schwabach.

76
Q

Como se realiza a prova de Weber?

A

Coloca-se o diapasão vibrando no vértice do crânio ou glabela. Normalmente, a vibração é percebida com a mesma intensidade dos dois lados, ou seja, não há lateralização. Assim, no caso de déficit de condução em uma das orelhas, um diapasão colocado sobre a linha média do crânio parecerá mais intenso na orelha com perda auditiva de condução (porque a condução óssea prevalecerá). Se houver perda auditiva sensorial unilateral, o diapasão parecerá mais intenso na orelha normal.

77
Q

Como se realiza a prova de Rinne?

A

O diapasão é aplicado de encontro à mastóide (condução óssea) e, quando o som deixa de ser percebido, o diapasão é colocado próximo ao conduto auditivo externo (audição aérea). A duração da percepção é duas ou três vezes maior para a condução aérea em relação à condução óssea.

Positivo: Condução Aérea é maior que a Condução óssea.
Negativo: Condução óssea é maior que a Condução Aérea, indicando perda auditiva.

78
Q

Como se realiza a prova de Schwabach?

A

É realizada a comparação da audição do paciente com a audição do examinador, que se presume normal. O examinador coloca um diapasão em vibração em sua própria mastóide e, a seguir na do paciente. Se o paciente apresentar déficit auditivo de condução, irá ouvir o diapasão vários segundos além do examinador.

79
Q

Como se faz o exame da porção vestibular do VIII par craniano?

A
  1. História de vertigem e pulsões (queixas do paciente na anamnese);
  2. Equilíbrio estático - colocar o paciente na posição ortostática (OA-OF, por 30 segundos);
  3. Equilíbrio dinâmico - examinado durante a marcha, 5 passos para frente e para trás (de costas). Marcha em estrela (de Babinski-Weil);
  4. Desvios posturais na prova dos braços estendidos - Durante a prova de Mingazzini para MMSS, em caso de déficit, ocorre queda progressiva dos dois braços para o lado hipoativo;
  5. Indicação de BARANY - Pede que o paciente leve o dedo indicador ao dedo indicador do examinador. Se houver desvio nos dois membros superiores: disfunção vestibular; se em só um membro, cerebelar;
  6. Desvios oculares tônicos (nistagmo) - deve-se pesquisar o nistagmo espontâneo, semi-espontâneo e posicional.
80
Q

O exame do IX e X pares cranianos é dividido em que partes?

A

Nervos glossofaríngeo (IX) e vago (X).

Exame da orofaringe em repouso - observar: posição da úvula e simetria dos arcos palatinos.
Exame da orofaringe durante a fonação- pedir que o paciente diga “AH”, observar: 
Elevação dos arcos palatinos
Desvio da úvula
OBS.: Sinal da cortina de VERNET
Reflexos: Faríngeo e velopalatino.
Gustação do 1/3 posterior da língua.
Exame da deglutição - disfagia.
Exame da voz - rinolalia.
81
Q

O que é o sinal da cortina de Vernet?

A

Ocorre na parede posterior da faringe.

Queda da parede faríngea no lado afetado e desvio para o lado são, lembrando o movimento de uma cortina puxada para um lado. Neste caso o motivo é o comprometimento do músculo constritor superior da faringe.

82
Q

Como é dividido o exame do XI par craniano?

A

Nervo acessório-espinal.

Inspeção em repouso: Posição da cabeça; Altura simétrica dos ombros; Fasciculações, Trofismo.
Palpação: Pesquisa de atrofias.
Motricidade voluntária: Movimentos ativos e Força muscular.

83
Q

Como avaliar a motricidade voluntária do XI par craniano?

A
Movimentos ativos: 
Rotação do pescoço 
Lateralização (inclinação) da cabeça 
Flexão do pescoço
Extensão do pescoço 
Elevação dos ombros
Aproximação das omoplatas
Força muscular:
Trapézio: Solicita-se ao paciente que eleve os ombros contra a resistência do examinador. Este comparará a força de um com a do outro lado.
Esternoclidomastóideo: É testado solicitando-se ao paciente para rodar a cabeça num eixo vertical para a direita, com o examinador contrapondo resistência no rosto, isto exigirá contração do músculo do lado esquerdo. A rotação para o lado oposto testará o músculo do lado direito.
84
Q

Como examinar o XII par craniano?

A

Nervo hipoglosso.

Inspeção com a língua in situ em repouso: Atrofia, fasciculações, desvio da língua (para o lado são).
Movimentação ativa:
Solicite ao paciente que exteriorize a língua, observe simetria, presença de fasciculações ou desvio em relação a linha média. Se houver lesão unilateral do hipoglosso haverá desvio da mesma para o lado lesado.

Resistência: Solicite que empurre a língua contra as bochechas de modo alternado, e palpe externamente para sentir a força do movimento.

85
Q

O que é o exame do estado mental? O que avaliar?

A

O exame do estado mental é o conhecimento da capacidade mental ativa por meio da avaliação de aspecto geral, comportamento, qualquer crença e percepção incomum ou bizarra (p. ex., delírios, alucinações), humor e todos os aspectos da cognição (p. ex., atenção, orientação, memória).

  1. Psiquismo (orientação auto e alopsíquica, conteúdo e nível da consciência);
  2. Funções psicomotoras (linguagem, praxias, gnosias);
  3. Fácies e atitude.
86
Q

Monoplegia/monoparesia

A

MMSS (braquial) ou MMII (crural)

87
Q

hemiplegia completa

A

lesão supratentorial contralateral + déficit motor

déficit motor de um hemicorpo, incluindo a face

88
Q

hemiplegia incompleta

A

lesão hemimedular cervical ipsilateral

déficit motor de um hemicorpo, sem incluir a face

89
Q

paraplegia

A

2 membros de forma simétrica por uma única lesão. geralmente medular
obs.: diplegia: duas lesões. dois membros.

90
Q

triplegia

A

3 membros. pode ser cervical.

91
Q

hemiplegia alterna

A

par craniano ipsilateral, déficit motor contralateral. lesão no tronco encefálico.

92
Q

hemiplegia cruzada

A

lesão na pirâmide bulbar (região lateral da decussação). paralisia de um MS e de um MI contralateral. acompanhada de distúrbios sensitivos.

93
Q

o diagnóstico em neurologia deve ser

A

topográfico (núcleos da base)
sindrômico (síndrome parkinsoniana)
etiológico

94
Q

caracterize a síndrome piramidal

A

lesão no sistema piramidal –> liberação extrapiramidal –> síndrome do NMI

  1. síndrome deficitária (fase de choque)
  2. síndrome de liberação
95
Q

caracterize a síndrome siringomiélica

A

lesão anterior –> via espinotalâmica lateral
bilateral
perda da dor e temperatura
manutenção do tato fino e propriocepção

96
Q

caracterize a síndrome tabética

A

tabes dorsalis –> neurossífilis
lesão posterior –> fásciculo grácil e cuneiforme
- ipsilateral à lesão
- perda tato epicrítico, propriocepção, sensibilidade vibratória e estereognosia

97
Q

caracterize a síndrome de brown-séquard

A

hemissecção da medula

  • perda do tato epicrítico e da propriocecpção ipsilateral à lesão
  • paralisia ipsilateral
  • perda sensibilidade térmica e dolorosa contralateral
98
Q

parkinsonismo

A

Bradicinesia + rigidez/instabilidade postural/tremor de repouco. BRIT.