FRATURA SUPRACONDILIANA DE ÚMERO EM CRIANÇAS Flashcards
Qual é a prevalência das fraturas supracondilianas de úmero em crianças?
Representam 55% a 75% das fraturas do cotovelo em crianças.
Qual gênero é mais afetado por estas fraturas?
Mais comum em meninos, com proporção de 3:2 em relação às meninas.
Qual é a faixa etária mais comum para estas fraturas?
Pico em crianças de 5 a 7 anos.
Qual lado é mais frequentemente afetado por estas fraturas?
Mais frequente no lado esquerdo/não dominante.
Qual é a porcentagem de lesões nervosas associadas a estas fraturas?
7% das fraturas têm lesão nervosa associada, mais comum no nervo mediano e ulnar.
Qual é a prevalência da síndrome compartimental em fraturas supracondilianas desviadas?
20% das fraturas desviadas apresentam comprometimento vascular.
Qual é o mecanismo de trauma mais comum para estas fraturas?
Trauma indireto em extensão, representando 97-99% dos casos.
Qual é a importância do exame clínico nestas fraturas?
Avaliar dor, edema, limitação de movimento, sinais específicos como prega cutânea e sinal da covinha.
Quais são os principais critérios de diagnóstico por imagem?
Avaliação do ângulo radio-capitelar, sinal da ampulheta, linha do coronóide e linha de Rogers.
Como são classificadas as fraturas supracondilianas do úmero?
Classificação AO e classificação de Gartland.
Qual é o tratamento conservador para fraturas tipo 1 de Gartland?
Imobilização com gesso sem redução, em flexão de 60 a 90 graus.
Qual é a abordagem para fraturas tipo 2B de Gartland?
Maioria requer intervenção cirúrgica, com redução fechada seguida de pinagem.
Como são tratadas as fraturas tipo 3 e 4 de Gartland?
Geralmente com redução fechada e pinagem. Redução aberta é considerada se a redução fechada falhar.
Quais são as indicações para intervenção imediata nestas fraturas?
Má perfusão, fratura associada do antebraço, compartimentos tensos, sinal de “Pucker”, e equimose cubital ou edema considerável.
Qual é a frequência de neuropraxia nessas fraturas?
Mais comum é o interósseo anterior (5%), seguido pelo radial (4%) e ulnar (3%).
Quais são os erros comuns na pinagem que podem levar à perda de redução?
Falha em capturar ambos os fragmentos, falha em obter fixação bicortical, e separação inadequada dos pinos.
Como a deformidade cubitus varo se relaciona com estas fraturas?
Conhecida como “Gunstock Deformity”, esta deformidade é caracterizada pelo fragmento distal consolidado em hiperextensão varo e rotação interna.
Quais são as técnicas de pinagem utilizadas no tratamento cirúrgico?
Pinos paralelos laterais, pinos cruzados e pinos laterais divergentes.
