CASO 5 - HIV Flashcards

1
Q

HIV/AIDS

TIPOS DE IMUNODEFICIÊNCIA?

2

A
  • Primária (genética/mais rara);
  • Secundária (principal: HIV).
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2
Q

HIV/AIDS

Tipos - Subtipo mais comum no Brasil e no mundo

A

1- HIV-1 e HIV-2.
2- Grupo M, subtipo B (Brasil e EUA) e subtipo C (mundo).

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2
Q

HIV/AIDS

Tipo de vírus? Conteúdo genético?

A
  • Retrovírus.
  • RNA (carga viral).
  • (RNA → transcriptase reversa → DNA)
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3
Q

HIV/AIDS

Principais proteínas de entrada do vírus nas células?

A

Glicoproteínas 120 e 41 - CCR5.

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4
Q

HIV/AIDS

Antígeno pesquisado no PCR? Vantagem?

A

Antígeno p24.
Detecção mais precoce.

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5
Q

HIV/AIDS

Principal forma de contaminação em < 13 anos?

A

Vertical

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6
Q

HIV/AIDS

Há maior risco de contaminação por HIV na relação sexual (oral/vaginal/anal).

A

Anal

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7
Q

HIV/AIDS

Fases da história natural

3

A
  • Infecção aguda (↑carga viral/↓CD4);
  • Latência clínica (setpoint viral);
  • Sintomática (doenças relacionadas ao HIV).
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7
Q

HIV/AIDS

Sequência de invasão tecidual?

3

A

Células dendríticas e macrófagos →
Linfócitos T CD4 →
Disseminação sistêmica.

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8
Q

SÍNDROME RETROVIRAL AGUDA

Clínica

2

A

1- Síndrome de mononucleose (febre, rash, linfonodomegalia, faringite);
2- Soroconversão em 4 semanas

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9
Q

SÍNDROME RETROVIRAL AGUDA

COMO ESTARÁ A CARGA VIRAL E CD4?

A

↑Carga viral e ↓CD4.

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10
Q

V ou F?

Na síndrome de mononucleose-like deve-se sempre considerar, além do EBV, a possibilidade de HIV.

A

Verdadeiro.

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11
Q

HIV/AIDS

Tempo de soroconversão na infecção aguda?

A

1 a 3 meses.

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12
Q

HIV/AIDS

Apresentação no período de latência clínica? (2)

A
  • Assintomático;
  • Linfonodomegalia generalizada persistente (≥ 3 meses).
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13
Q

HIV/AIDS

Principal marcador de prognóstico? Em qual fase ocorre?

A
  • Setpoint viral.
  • Latência clínica.
    (se ↓CV no ponto de equilíbrio, mais lenta a progressão da doença)
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14
Q

HIV/AIDS

MANIFESTAÇÕES PRECOCES - FASE SINTOMÁTICA

4

A
  • Candidíase oral;
  • Herpes zóster;
  • TB pulmonar;
  • Perda ponderal.
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15
Q

AIDS

Contagem de CD4

A

< 350/mm3 (MS).

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16
Q

AIDS

Quando a citomegalovirose será uma doença definidora?

A

Quando disseminada, fora do sistema reticuloendotelial.

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17
Q

V ou F?

A candidíase oral ou vaginal é definidora de AIDS.

A

Falso.

A candidíase em esôfago ou via aérea é definidora de AIDS.

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18
Q

HIV/AIDS

Neoplasias definidoras

3

A
  • Linfoma não-Hodgkin;
  • CA de colo uterino invasivo;
  • Sarcoma de Kaposi.
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19
Q

AIDS

Causas de encefalite focal

3

A
  • Neurotoxoplasmose;
  • Linfoma primário do SNC;
  • Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) - vírus JC.
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20
Q

HIV/AIDS

Principal causa de lesão de SNC com efeito de massa?

A

Neurotoxoplasmose.

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20
Q

AIDS

Principal etiologia da encefalite difusa

A

Encefalopatia pelo HIV.

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21
Q

HIV/AIDS

Exames diagnósticos iniciais

3

A
  • Carga viral RNA (CV): pesquisa do vírus;
  • Teste rápido (TR): pesquisa de anticorpo;
  • Imunoensaio (IE): pesquisa de anticorpo.
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22
Q

V ou F?

Para o diagnóstico da infecção por HIV será sempre necessário a obtenção de 2 testes positivos.

A

Verdadeiro.

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23
Q

HIV/AIDS

Diagnóstico em ≤ 18 meses - EXAME

A

Carga viral.

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24
Q

HIV/AIDS

Confirmação diagnóstica em ≤ 18 meses?

A

2 CVs (+)

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25
Q

HIV/AIDS

Quando realizar 2ª CV em ≤ 18 meses?

A

Imediatamente se 1ª CV detectável OU com 14 dias do nascimento.

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25
Q

HIV/AIDS

Quando realizar 1ª CV em ≤ 18 meses?

A

Logo após o nascimento.

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26
Q

HIV/AIDS

Quando realizar sorologia? Finalidade?

A
  • A partir dos 18 meses de vida.
  • Documentação diagnóstica.
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27
Q

HIV/AIDS

Principais fluxogramas diagnósticos para > 18 meses?

A

Situações especiais OU protocolo de referência.

(os exames utilizados variam de acordo com o fluxograma adotado)

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28
Q

HIV/AIDS

Indicações do fluxograma diagnóstico de situações especiais

4

A
  • .> 18 meses de idade;
  • Necessidade diagnóstica rápida;
  • Sem garantia de seguimento;
  • Sem infraestrutura laboratorial.
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29
Q

HIV/AIDS

Confirmação diagnóstica em situações especiais?

A

TR1 (+) + TR2 (+).

(TRs devem ser de fabricantes diferentes)

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30
Q

HIV/AIDS

Exame inicial em situações especiais?

A

TR1

(sangue ou fluido oral)

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31
Q

HIV/AIDS

Conduta se TR1 positivo em situações especiais?

A

Realizar TR2.

(em sangue, não fluido oral)

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31
Q

HIV/AIDS

Conduta se TR1 (-), com baixa suspeita, em situações especiais?

A

Amostra não reagente → finalizar investigação.

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31
Q

HIV/AIDS

Conduta se TR1 (-), mas suspeito, em situações especiais?

A

Repetir TR1 em 30 dias.

(descartar período de janela imunológica)

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32
Q

HIV/AIDS

Conduta se TR2 positivo em situações especiais?

A

Amostra reagente (confirmado o dx de infecção pelo HIV).

(encaminhar paciente para quantificar CV para documentação)

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33
Q

HIV/AIDS

Conduta se testes rápidos discordantes em situações especiais?

A

Iniciar protocolo de referência (imunoensaio)

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34
Q

HIV/AIDS

Quando investigar pelo fluxograma do protocolo de referência?

A

Garantia de retorno + idade > 18 meses.

(acesso a infraestrutura laboratorial)

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35
Q

HIV/AIDS

Confirmação diagnóstica em protocolo de referência?

A

IE1 (+) + CV (+) + IE2 (+)

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36
Q

HIV/AIDS

Exame inicial em protocolo de referência?

A

IE1

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37
Q

HIV/AIDS

No HIV/AIDS, qual a conduta se IE1 (-), com baixa suspeita, em protocolo de referência?

A

Amostra não reagente → finalizar investigação.

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38
Q

HIV/AIDS

Conduta se IE1 (-), mas suspeito, em protocolo de referência?

A

Repetir IE1 em 30 dias

(descartar janela imunológica)

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39
Q

HIV/AIDS

Conduta se IE1 positivo, em protocolo de referência?

A

Realizar CV

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40
Q

HIV/AIDS

Conduta se CV negativa, em protocolo de referência?

A

Discordância entre IE1 e CV:
* Imunoblot OU
* Western Blot.

Positivo: confirma infecção;
Negativo: amostra indeterminada (repetir protocolo em 30 dias).

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41
Q

HIV/AIDS

Indicação de TARV

A

Todos os infectados.

(o paciente pode recusar)

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42
Q

HIV/AIDS

Conduta se CV positiva, em protocolo de referência?

A

Amostra reagente.

(realizar IE2 → documentação e confirmação diagnóstica)

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43
Q

HIV/AIDS

Indicações prioritárias de TARV? (6)

6

A
  • Sintomáticos (precoce ou avançado);
  • Assintomáticos c/ CD4 < 350;
  • Gestantes (benefício fetal);
  • TB ativa (qualquer localização);
  • HBV (+) ou HCV (+);
  • Risco cardiovascular elevado (Framingham > 20%).
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44
Q

HIV/AIDS

Cuidado adicional - TARV para gestantes ou paciente com TB ativa

A

Executar genotipagem pré-tratamento (sem adiar o início da TARV).

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45
Q

HIV/AIDS

Mecanismos de ação da TARV

5

A
  1. Inibidores da transcriptase reversa (ITRs);
  2. Inibidores de protease (IPs);
  3. Inibidores de fusão (IFs);
  4. Inibidores de integrase (II);
  5. Inibidor de CCR5 (ICCR5s).
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46
Q

HIV/AIDS

Principais ITRs análogos de nucleosídeo

4

A
  1. Tenofovir (TDF);
  2. Lamivudina (3TC);
  3. Abacavir (ABC);
  4. Zidovudina (AZT).
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47
Q

HIV/AIDS

Principais ITRs não-análogos de nucleosídeo

2

A
  1. Efavirenz (EFV);
  2. Nevirapina (NVP).
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48
Q

HIV/AIDS

Inibidores de protease?

2

A

…navir:

  • Lopinavir;
  • Ritonavir.
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49
Q

HIV/AIDS

Inibidor de fusão mais utilizado?

A

Enfuvirtida.

“Fusão → enFuvirtida”

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50
Q

HIV/AIDS

Inibidor de integrase mais utilizado?

A

Dolutegravir (DTG).

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51
Q

HIV/AIDS

Esquema inicial da TARV padrão

3

A
  1. Tenofovir (TDF);
  2. Lamivudina (3TC);
  3. Dolutegravir (DTG).
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51
Q

HIV/AIDS

Inibidor de CCR5 mais utilizado

A

Maraviroque.

52
Q

HIV/AIDS

Principal efeito adverso do Tenofovir (TDF)?

A

Nefrotoxicidade

-Dica = teNEFROvir

53
Q

HIV/AIDS

Contraindicações do Tenofovir (TDF)

2

A
  • Nefropatia;
  • Osteoporose.
53
Q

HIV/AIDS

Substitutos do Tenofovir (TDF) na vigência de efeitos adversos

2

A
  • Abacavir (ABC);
  • Zidovudina (AZT).
54
Q

HIV/AIDS

Substitutos do Dolutegravir (DTG) na vigência de efeitos adversos

A

Efavirenz (EFV).

55
Q

HIV/AIDS

O Dolutegravir (DTG) deve ser evitado junto ao uso de quais medicações

3

A
  • Fenitoína;
  • Fenobarbital;
  • Carbamazepina.
56
Q

HIV/AIDS

Principal efeito adverso do Efavirenz (EFV)

A

Neuropsiquiátricos.

57
Q

HIV/AIDS

Na vigência de neurotoxicidade pelo uso do Efavirenz, devemos subsituí-lo por…

A

Nevirapina (NVP).

57
Q

HIV/AIDS

Principais efeitos adversos Nevirapina (NVP)

2

A
  • Exantema;
  • Hepatotoxicidade.
58
Q

HIV/AIDS

Esquema para coinfecção TB-HIV

3

A
  • TDF;
  • 3TC;
  • EFV (ou DTG dose dobrada).
59
Q

HIV/AIDS

Objetivo da TARV

A

Carga viral indetectável

60
Q

HIV/AIDS

O que é “falha virológica”

A

Carga viral detectável após 6 meses de TARV OU rebote após supressão viral anterior.

61
Q

HIV/AIDS

Conduta - falha virológica

A

Genotipagem com troca do esquema da TARV de acordo com o perfil de sensibilidade.

62
Q

HIV/AIDS

Até quando iniciar a profilaxia pós-exposição (PEP)

A

Até 72h.

(idealmente até 2h)

63
Q

V ou F?

Saliva, urina e fezes são materiais contaminantes de HIV.

A

Falso.

64
Q

HIV/AIDS

Secreções contaminantes

3

A
  • Sangue;
  • Secreção genital;
  • Líquidos compartimentalizados (líquor, líquido amniótico, líquidos serosos)
65
Q

HIV/AIDS

Conduta em acidentes contaminantes

A

Teste rápido.

(no paciente-fonte e no exposto)

66
Q

HIV/AIDS

Exposições contaminantes

4

A
  • Percutânea;
  • Mucosa;
  • Pele não-íntegra;
  • Mordedura com sangue.
67
Q

HIV/AIDS

Indicação da PEP

2

A
  • Paciente-fonte com TR (+) ou desconhecido;
  • Paciente-exposto com TR (-).
68
Q

HIV/AIDS

Fármacos da PEP

3

A

Tenofovir (TDF);
Lamivudina (3TC);
Dolutegravir (DTG).

69
Q

HIV/AIDS

Conduta pós-PEP

A

Repetir testagem de 30 a 90 dias após exposição.

70
Q

HIV/AIDS

Quando o início da TARV será emergência médica

2

A
  1. Estupro;
  2. Acidente ocupacional
71
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Quando indicar?

A

Segmentos prioritários E critérios de indicação presentes.

72
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Segmentos prioritários

4

A
  • Homens ↔ homens;
  • Transexuais;
  • Profissionais do sexo;
  • Casais sorodiscordantes.
73
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Critérios de indicação

3

A
  • Relação anal ou vaginal sem preservativo nos últimos 6 meses;
  • Episódios recorrentes de ISTs (portas de entrada);
  • Uso repetido de PEP.
74
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Fármacos

A

Truvada®: Tenofovir (TDF) + Emtricitabina (FTC).

75
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Sob demanda

Critérios de indicação

3

A
  • < 2 relações sexuais por semana;
  • Ato sexual planejado;
  • Homem cis e homem trans.
76
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Sob demanda

Esquema

3

A

2 + 1 + 1 (Truvada®):

Primeira dose (2-24h antes do ato): 2 comprimidos; +
Segunda dose (24h após a primeira): 1 comprimido; +
Terceira dose (24h após a segunda): 1 comprimido.

77
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Tempo de uso para proteção na relação vaginal? E na anal?

A

Vaginal: 20 dias.
Anal: 7 dias.

78
Q

GESTANTE COM HIV

Risco de transmissão vertical

A

25%.

(com tto cai para ≤ 2%)

79
Q

GESTANTE COM HIV

Tratamento se > 13 semanas e sem TARV prévia

3

A

Idêntico à não-grávidas:

  • Tenofovir (TDF);
  • Lamivudina (3TC);
  • Dolutegravir (DTG).
79
Q

GESTANTE COM HIV

Tratamento se < 13 semanas e sem TARV prévia

3

A
  • Tenofovir (TDF);
  • Lamivudina (3TC);
  • Dolutegravir (DTG).
80
Q

GESTANTE COM HIV

Tratamento se em uso de TARV prévia + CV indetectável?

A

Manter esquema, desde que não contenha medicamento contraindicado na gestação.

81
Q

GESTANTE COM HIV

Como definir a via de parto

A

Avaliar a carga viral após a 34ª semana.

82
Q

GESTANTE COM HIV

Conduta se CV < 1.000 após a 34ª semana?

A

Via de parto por indicação obstétrica (vaginal/cesárea), se fez uso adequado de TARV.

83
Q

GESTANTE COM HIV

Situação que dispensa o uso de AZT durante o parto?

A

CV indetectável após a 34ª semana.

84
Q

GESTANTE COM HIV

Conduta se CV > 1.000 ou desconhecida após a 34ª semana?

A
  • Cesárea eletiva (38 semanas, bolsa íntegra, dilatação < 3-4 cm) +
  • AZT IV: 3h antes (ou no TP) até clampeamento.
84
Q

GESTANTE COM HIV

Conduta na puérpera com HIV?

A

Manter a TARV

85
Q

GESTANTE COM HIV

Conduta universal em RNs de mães com HIV

4

A
  • Banho na sala de parto;
  • Aleitamento contraindicado;
  • AZT VO (xarope) por 4 semanas;
  • Lamivudina + raltegravir, se indicado.
85
Q

GESTANTE COM HIV

Quando indicar lamivudina + raltegravir para RNs de mães com HIV

7

A

RN de alto risco:

  • Não fez pré-natal ou TARV durante gestação;
  • Início da TARV após 2a metade da gestação;
  • Não foi indicado profilaxia no momento do parto;
  • Infecção aguda pelo HIV durante a gestação ou aleitamento;
  • CV-HIV detectável no 3o tri, recebendo ou não TARV;
  • Mães sem CV-HIV conhecida;
  • Mães com teste rápido (+) para HIV no momento do parto.
86
Q

GESTANTE COM HIV

Na transmissão vertical do HIV, o RN é considerado baixo risco quando…

A

A mãe realizou TARV desde a 1ª metade da gestação, possui CV indetectável após 28 semanas e não houve falhas na adesão.

87
Q

GESTANTE COM HIV

Na transmissão vertical do HIV, o esquema de tratamento no RN de baixo risco é…

A

Zidovudina durante 28 dias.

88
Q

GESTANTE COM HIV

Quando associar SMX-TMP para RNs de alto risco

A

A partir da 4ª semana. Manter até 1 ano ou exclusão de HIV.

88
Q

HIV/AIDS

Manifestações sistêmicas mais frequentes

3

A
  • Neurológicas;
  • Respiratórias;
  • Gastrointestinais.
88
Q

HIV/AIDS

A principal manifestação pulmonar da AIDS é a…

A

Pneumocistose por P. jirovecii.

89
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV

Agente etiológico

A

Pneumocystis jirovecii.

89
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV

Clínica

5

A
  • Clínica arrastada;
  • Tosse seca;
  • Hipoxemia;
  • LDH > 500;
  • Candidíase oral.
89
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV

Tratamento

A

SMX + TMP por 21 dias.

(corticoide se PaO2 < 70)

90
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV

Principal diagnóstico diferencial?

A

Tuberculose.

91
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV

Como realizar a profilaxia secundária

A

SMX+TMP até CD4+ > 200 por pelo menos 3 meses.

92
Q

Se Coinfecção TB + HIV, deve-se tratar primeiro…

A

Tuberculose!

92
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV

Fármaco usado na profilaxia primária?

A

SMX-TMP

92
Q

Pneumocistose (PCP) + HIV

Indicações da profilaxia primária

4

A
  • CD4 < 200;
  • Candidíase oral;
  • Febre > 2 semanas sem diagnóstico;
  • Doença definidora.
92
Q

CO-INFECÇÃO TB-HIV

Bacilo de Koch / TB

Indicações de profilaxia

5

A
  • Radiografia com cicatriz de TB prévia nunca tratada;
  • Contactante;
  • CD ≤ 350;
  • CD4 > 350 com PT ≥ 5 mm ou com IGRA (+);
  • PT ≥ 5 mm documentado sem TTO prévio.
93
Q

CO-INFECÇÃO TB-HIV

Deve-se iniciar a TARV após…

A

2-8 semanas do RIPE.

93
Q

CO-INFECÇÃO TB-HIV

Apresentação radiológica da TB no HIV (+) de acordo com os níveis de CD4?

A
  • CD4 > 350: forma apical e cavitária (clássica);
  • CD4 < 350: forma miliar e difusa (mais graves).
94
Q

CO-INFECÇÃO TB-HIV

Local da lesão radiológica característica da TB pulmonar?

A

Região apical.

94
Q

CO-INFECÇÃO TB-HIV

Bacilo de Koch / TB

Fármaco utilizado na profilaxia?

A

Isoniazida (270 doses por 9 a 12 meses).

95
Q

Histoplasmose + HIV

Suspeita diagnóstica

A

Invasão sincrônica extrapulmonar * + LDH > 1.000.

95
Q

Sarcoma de Kaposi

Clínica

A

Lesões violáceas.

(pele, pulmões, gastro, gânglionar)

95
Q

Histoplasmose + HIV

Tratamento

A

Itraconazol.

95
Q

Sarcoma de Kaposi

DEFINIÇÃO

A

Neoplasia do tecido conjuntivo
HIV + Herpes 8

96
Q

Sarcoma de Kaposi

Diagnóstico diferencial

A

Angiomatose bacilar.

(Bartonella henselae)

96
Q

Meningite criptocócica

Agente etiológico

A

Criptococcus neoformans.

97
Q

Meningite criptocócica

Tratamento

2

A

Anfotericina B (2 semanas)
+
Fluconazol (8 semanas).

97
Q

Meningite criptocócica

Clínica

4

A
  1. Quadro subagudo;
  2. Febre;
  3. Cefaleia;
  4. Confusão mental.
97
Q

Meningite criptocócica

Alterações da punção lombar quando (+)

4

A
  • ↑Pressão liquórica (característico);
  • ↑Celularidade (mononuclear);
  • ↑Proteína;
  • ↓Glicose.
98
Q

Meningite criptocócica

Na suspeita, deve-se realizar imediatamente a…

A

Punção lombar

99
Q

Doenças características do HIV (+) com CD4 < 100

3

A
  • Histoplasmose;
  • Meningite criptocócica;
  • Neurotoxoplasmose.
99
Q

Doenças características do HIV (+) com CD4 < 200

3

A
  • LEMP;
  • Pneumocistose;
  • Sarcoma de Kaposi.
99
Q

O dolutegravir tem interação com qual fármaco do tratamento para TB?

A

Rifampicina.

(substituir DTG pelo EFV durante o tratamento para TB)

100
Q

Sinais de alarme para imunodeficiência primária

10

A
  • > 2 pneumonias no último ano;
  • > 4 otites no último ano;
  • > 1 episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteomielite);
  • Abscessos de repetição;
  • Infecções gastrointestinais de repetição/diarreia crônica;
  • Efeito adverso à vacina de agente vivo (especialmente BCG);
  • História familiar de imunodeficiência;
  • Atraso na queda do cordão umbilical (> 30 dias);
  • Ausência de imagem tímica na radiografia de tórax;
  • Cardiopatia congênita (especialmente em vasos da base).
100
Q

PEP

Quando iniciar? Duração?

A

Iniciar idealmente em até 2h (máximo 72h).
Duração: 28 dias.

100
Q

Infecção pulmonar oportunista mais comum

A

Pneumocistose.

101
Q

Neurotoxoplasmose

Achados no exame de imagem

3

A
  • Lesões hipodensas;
  • Edema perilesional;
  • Captação/realce anelar.
101
Q

Leucoencefalopatia multifocal progressiva

Tratamento

A

TARV.

(sem tratamento específico)

101
Q

V ou F?

Não existe profilaxia primária para meningite criptocócica.

A

Verdadeiro.

101
Q

Meningite criptocócica

Profilaxia secundária?

A

Fluconazol por mais de um ano.

102
Q

Neurotoxoplasmose

Tratamento

3

A

Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico.

(6 semanas)

102
Q

Leucoencefalopatia multifocal progressiva

Diagnóstico

2

A
  • Líquor (PCR);
  • RNM: focos hiperintensos T2.
102
Q

Encefalopatia pelo HIV

Tríade

3

A
  • Perda cognitiva;
  • Alteração comportamental;
  • Alteração motora.
103
Q

Doenças características do HIV (+) com CD4 < 50

3

A
  • Linfoma primário de SNC;
  • Micobacteriose Atípica (MAC);
  • Retinite por CMV.
104
Q

Imunodeficiência combinada grave

Diagnóstico - Conduta

A
  • Linfopenia grave + anergia cutânea (mutação que prejudica o desenvolvimento linfocitário).

Transplante de MO (emergência).

104
Q

GESTANTE COM HIV

Até quando realizar a AZT

A

Por todo o trabalho de parto OU até 3h antes da cesárea.

104
Q

GESTANTE COM HIV

Transmissão vertical do HIV

Profilaxia em RN > 37 semanas

A
  • Zidovudina (AZT) +
  • Lamivudina (3TC) +
  • Raltegravir (RAL)
    por 28 dias.
104
Q

GESTANTE COM HIV

Transmissão vertical do HIV

Profilaxia em RN entre 34-37 semanas

A
  • Zidovudina (AZT) +
  • Lamivudina (3TC)

por 28 dias +
* Nevirapina

(14 dias).

104
Q

GESTANTE COM HIV

Transmissão vertical do HIV

Profilaxia em RN < 34 semanas

A

Zidovudina (AZT) por 28 dias.