Osteomielite & Artrite séptica Flashcards

1
Q

Defina osteomielite

A

Infecção que atinge o osso, geralmente de origem bacteriana

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Q

Vias de disseminação da bactéria ao osso

A

Hematogênica, inoculação direta e infecção contígua

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3
Q

Origem da disseminação hematogênica da osteomielite

A

Bacteremia

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4
Q

Origem da disseminação por inoculação direta da osteomielite

A

Trauma (fratura aberta)

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5
Q

Origem da disseminação por infecção contígua da osteomielite

A

Celulite, erisipela, miosite

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6
Q

É mais comum osteomielite ser em apenas um sítio ou vários?

A

Apenas um

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7
Q

Situações onde é mais comum ter acometimeto de vários sítios ósseos

A

Imunossupressão, RN criticamente doentes, MRSA

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8
Q

Local mais atingido por osteomielite

A

Metáfises de ossos longos

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9
Q

Discite

A

Acometimento da coluna e disco intervertebral pela osteomielite

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10
Q

Mal de Pott

A

Infecção óssea da coluna vertebral por BK, associada a déficit neurológico

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11
Q

Faixa etária de maior incidência

A

Primeiras 2 décadas de vida

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12
Q

Sexo de maior incidência

A

Meninos (2:1)

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13
Q

Fatores de risco

A

Neonatos criticamente doentes
Hemoglobinopatia
Imunodeficiência

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14
Q

Descreva a fisiopatologia da osteomielite (pela via mais comum)

A

Disseminação hematogênica -> Fise de crescimento bem vascularizada -> Bactérias barradas os sinusoides -> Invadem osso metafisário

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15
Q

Patógeno mais comum

A

Staphylococcus aureus (90%)

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16
Q

Osteomielite por Streptococcus do grupo B e E. coli são mais comuns em que população?

A

Neonatos (infecção do canal de parto)

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17
Q

Osteomielite por Salmonella são mais comuns em que população?

A

Pacientes com anemia falciforme

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18
Q

Osteomielite por Pseudomonas são mais comuns em que população?

A

Pacientes grandes queimados ou imunodeprimidos hospitalizados

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19
Q

Quadro clínico inicial da osteomielite

A

Inespecífico e leve: mal-estar e febre baixa

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20
Q

Quadro clínico (mais tardio e específico) da osteomielite

A

Sinais flogísticos: eritema, edema local, dor localizada e diminuição da mobilidade

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21
Q

Quadro clínico (mais tardio e específico) da osteomielite

A

Sinais flogísticos: eritema, edema local, dor localizada e diminuição da mobilidade

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22
Q

Por que osteomielite é ais difícil de ser diagnosticada a faixa pediátrica?

A

O quadro clínico é mais variável

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23
Q

Quaro clínico da osteomielite no RN

A

Irritabilidade intensa, dor à maipulação, peseudoparalisia e drenagem de pus pela pele

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24
Q

Faixa etária mais susceptível a artrite séptica

A

RN

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25
Q

Quadro clínico da ostemielite em lactetes e pré-escolares

A

Dor, impotência funcional, edema e abscesso subperiostal

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26
Q

Quadro clínico da osteomielite nos escolares e adolescentes

A

Sinais e sintomas mais focais, menos restrição funcional - Pontos dolorosos circunscritos e lesão retida no córtex do osso

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27
Q

Quais são os exames laboratoriais solicitados na suspeita de uma osteomielite

A

Hemograma completo, VHS e PCR

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28
Q

Quais são os achados dos exames laboratoriais na osteomielite

A

Leucocitose com desvio à esquerda
VHS aumentado
PCR aumentado

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29
Q

Entre VHS e PCR qual o que se eleva e cai primeiro

A

PCR

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30
Q

Exames de imagem que podem ser solicitados

A

RX, cintilografia, RM, RC e USG

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31
Q

Exame que dá o diagnóstico definitivo

A

Cultura

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32
Q

Locais de colheita de material para cultura

A

Punção óssea e hemocultura

33
Q

Entre punção óssea e hemocultura, qual amostra é mais provável de ser isolado o patógeno?

A

Punção óssea

34
Q

Exame realizado em todos os pacientes para se fazer diagnóstico diferencial

A

RX

35
Q

Por que um paciente com osteomielite pode ter um RX “limpo”?

A

Geralmente as alterações no RX aparecem no quadro mais tardio, a partir de 7 dias

36
Q

Quais são as alterações que podem ser vistas no RX?

A

Elevação periosteal e espessamento cortical (>7d)
Destruição óssea (10-21d)

37
Q

Utilidade principal da TC

A

Planejamento de cirurgia ou busca ativa de coleções extra-ósseas

38
Q

Exame mais sensível e mais rápido para dar diagnóstico precoce

A

Cintilografia óssea com Tecnécio 99

39
Q

Período da infecção onde já se pode ver hipercaptação na cintilografia

A

Primeiras 24h

40
Q

Utilidade da RM

A

Localização e extensão do comprometimento ósseo, da placa de crescimento e lesões extra ósseas

41
Q

Exame padrão-ouro para visualizar osteomielite

A

RM

42
Q

Possíveis diagnósticos diferenciais da osteomielite

A

Contusão
Artrite séptica
Celulite
Tendinite
Câncer ósseo
Infarto ósseo (Doença falciforme)

43
Q

Cuidados gerais na osteomielite

A

Hidratação e analgesia

44
Q

Antibioticoterapia inicial na osteomielite

A

Empírica até sair a cultura, aí ajusta

45
Q

Via de administração e tempo de antibioticoterapia na osteomielite

A

EV de 7-14d, depois VO por 4sem

46
Q

Explique a ATB prolongada na osteomielite

A

Para o antibiótico penetrar, uma vez que o tecido ósseo é pouco vascularizado

47
Q

Principais esquemas terapêuticos

A

Oxacilina 200mg/kg/dia
Clindamicina 30-50mg/kg/dia
Cefalosporina de 1ª

48
Q

Medicamento em caso de MRSA

A

Vancomicina 30-50mg/kg/dia

49
Q

Como é o acompanhamento ortopédico na ostemielite

A

VHS, PCR, leucograma e RX seriado

50
Q

Quando indicar cirurgia

A

Falha no tratamento conservador (PCR não abaixa, sepse)

51
Q

Como é o tratamento cirúrgico

A

Abertura do osso com furos e/ou retirar “tampa” e lavagem com soro, drenagem do abcesso, remoção de necrose e focos infecciosos

52
Q

Sequestro ósseo

A

Osso necrótico dentro do abcesso

53
Q

Complicação rara e grave, ocorre quando não diagnostica ou trata incorretamente a osteomielite aguda

A

Osteomielite crônica

54
Q

Defina osteomielite crônica

A

Manutenção dos sinais e sintomas por mais de 2sem + RX evidenciando desvitalização óssea

55
Q

Tratamento para osteomielite crônica

A

Remoção dos ossos desvitalizados, fixador externo para alongar o osso restante e ATB por 6sem+

56
Q

Defina artrite séptica

A

Processo infeccioso articular agudo

57
Q

Perfil epidemiológico da artrite séptica

A

Mais comum <3 anos
2H:1M

58
Q

Principais locais de acometimento da artrite séptica

A

Joelho e quadris

59
Q

Como é a via hematogênica na fisiopatologia da artrite séptica

A

Por bacteremia (IVAS, infecção cutânea e TGI)

60
Q

Como é a via de inoculação direta na fisiopatologia da artrite séptica

A

Articulação invadida por um objeto conataminado

61
Q

Como é a via por contiguidade na fisiopatologia da artrite séptica

A

Resultante de osteomieline no RN e lactentes jovens ou contiguidade por celulite em crianças mais velhas

62
Q

Quadro clínico na artrite séptica em RN e lactentes

A

Septicemia, FOI, pseudoparalisia, desconforto ao manuseio e posicionamento antálgico de Bonnet

63
Q

Quadro clínico da artrite séptica em crianças mais velhas e adolescentes

A

Febre, sintomas sistêmicos, dor à movimentação e recusa a andar

64
Q

Em caso de poliartrite séptica (acometimento bilateral), pensa-se em qual etiologia?

A

Infecção gonocóccica

65
Q

Elementos comuns da história clínica da artrite séptica

A

Caracterização da dor como constante
Uso recente de ATB
Doença concomitante ou recente

66
Q

Comportamento antálgico comum na artrite séptica

A

Manutenção da articulação em uma posição que maximize o conforto, diminuição da amplitude de movimento ou bloqueio completo e sinais flogísticos

67
Q

Exames laboratoriais na artrite séptica

A

Hemograma, VHS, PCR e hemocultura

68
Q

Utilidade da radiografia na artrite séptica

A

Observação do alargamento do espaço articular (alteração rara) e para fazer diagnósticos diferenciais

69
Q

Utilidade do USG na artrite séptica

A

Observar derrames articulares -> se bem feita, fecha diagnóstico

70
Q

Utilidade da cintilografia na artrite séptica

A

Diagnóstico precoce e na suspeita de osteomielite concomitante

71
Q

Utilidade da RNM na artrite séptica

A

Observar derrame articular e possível osteomielite ou pioartrite

72
Q

Utilidade da punção articular na artrite séptica

A

Dá o diagnóstico definitivo através da cultura
Observar características do líquido (celularidade, glicose, proteína)

73
Q

Características bioquímicas do líquido sinovial na punção articular em casos de artrite séptica

A

Leucócitos >50mil, predominante polimorfonucleares
Glicose abaixo de 40
Proteínas elevaas

74
Q

Indicação para punção articular na artrite séptica

A

Todos os casos suspeitos de artrite séptica

75
Q

Tratamento da artrite séptica

A

Antibioticoterapia 14-21d com Oxacilina e Clindamicina
(Cefalosporina de 1ª em adolescentes)

76
Q

Antibioticoterapia na artrite séptica MRSA

A

Vancomicina 30-50mg/kg/dia

77
Q

Antibioticoterapia usual na artrite séptica

A

Oxacilina + Clindamicina 14-21 dias (crianças)
Cefalosporina de 1ª 14-21 dias (adolescentes)

78
Q

Tratamento ortopédico na artrite séptica

A

Drenagem cirúrgica da articulação para todos os pacientes

79
Q

Complicações da artrite séptica

A

Luxação, anormalidade do crescimento (fise, epífise ou cartilagem articular), necrose avascular, fraturas patológicas