P2 Flashcards
interações alostéricas
interações cooperativas ocorrem quando a ligação de um
ligante a um sítio específico é influenciada pela ligação de outro ligante (efetor ou
modulador) em um sítio diferente (alostérico) na proteína
interações alostéricas: efeito homotrópico
os ligantes são idênticos (mesma estrutura química)
interações alostéricas: efeito homotrópico
os ligantes são idênticos (mesma estrutura química)
interações alostéricas: efeito heterotrópico
os ligantes são diferentes (não possuem a mesma estrutura
química)
interações alostéricas: efeito positivo
o efetor aumenta a afinidade da proteína pelo ligante
interações alostéricas: efeito negativo
o efetor diminui a afinidade da proteína pelo ligante
Em geral, efeitos alostéricos resultam, de interações entre…
as subunidades de
proteínas oligoméricas
Interferência externa no metabolismo, queira por drogas,
pesticidas ou por agentes tóxicos, geralmente dependem da
(inibição/ativação) de enzimas
Interferência externa no metabolismo, queira por drogas,
pesticidas ou por agentes tóxicos, geralmente dependem da
inibição de enzimas
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA: ativadores
aumentam a velocidade da reação
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA: inibidores
diminuem a velocidade da reação
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA: o que é?
A velocidade de uma reação catalisada por uma enzima
pode ser alterada de maneira específica por compostos
outros que não o seu substrato.
Inibição irreversível
um inibidor irreversível
se dissocia muito lentamente da enzima-alvo,
porque fica ligado muito fortemente à enzima,
covalentemente ou não
Inibição irreversível
um inibidor irreversível
se dissocia muito lentamente da enzima-alvo,
porque fica ligado muito fortemente à enzima,
covalentemente ou não
Inibição reversível
é caracterizada por uma
rápida dissociação do complexo enzimainibidor (EI). Na inibição reversível, a enzima
pode se ligar ao substrato formando o
complexo enzima-substrato (ES) ou ao
inibidor formando o complexo inativo (EI).
Inseticidas organofosforados na acetilcolinesterase
(enzima importante na transmissão dos impulsos
nervosos). Inibição reversível ou irreversível?
irreversível
Penicilina. Inibidor reversível ou irreversível?
irreversível
Inibição reversível competitiva
I forma com a E o complexo enzima-inibidor EI, análogo ao complexo ES
Inibição reversível competitiva: características
Km aumenta
Vmax não é alterada
Inibição reversível não-competitiva (simples)
I se ligam a um sítio da E diferente do sítio ativo
Inibição reversível não-competitiva (simples): características
Km não é alterado
Vmax diminui
Inibição reversível incompetitiva (acompetitiva)
I se combina com o complexo ES para originar um complexo ternário inativo ESI
Inibição reversível incompetitiva (acompetitiva): características
Km diminui
Vmax diminui
(inclinação não muda pois Km e Vmax são
divididos pelo mesmo fator: 1+[I]/Ki)
> Exemplo de inibição competitiva com aplicação terapeutica
Metotrexato (também chamado de Ametopterin) assemelha-se quimicamente ao folato. Metotrexato
associa-se fortemente à Dihidrofolato Redutase impedindo que a enzima reduza o seu substrato e
forme tetrahidrofolato, um cofator essencial na biossíntese do ácido timidílico (precursor do DNA).
* Células que se multiplicam rapidamente, tais como as células do câncer, estão ativamente engajadas
na síntese de DNA. Estas células são muito mais suscetíveis ao metotrexato do que células que
crescem mais lentamente tais como as células normais dos tecidos de mamíferos.
* Desta forma, quando o metotrexato é administrado em dosagens apropriadas, a droga mata as
células do câncer sem que exerça efeito tóxico sobre as células do hospedeiro.
Exemplos de inibição enzimática com aplicação terapeutica
Isoniazida (A) e etionamida (B) são pró-fármacos que
formam adutos que inibem a atividade da enoil
redutase de Mycobacterium tuberculosis.
Meios de REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA, ou seja, maneiras que um determinado organismo pode utilizar para
regular a atividade catalítica de suas enzimas a fim de coordenar os
seus processos metabólicos, responder às mudanças que ocorrem
no seu meio, crescer e se diferenciar, tudo feito de uma maneira
ordenada
Controlar a disponibilidade de enzima ou Controlar a atividade enzimática
Regulação de atividade enzimática
Controlar a disponibilidade de enzima
a quantidade de uma
determinada enzima em uma célula depende tanto da sua taxa de
síntese como da taxa de degradação (expressão gênica, estabilidade do
mRNA, degradação de proteínas, etc). [-Transcrição
-Velocidade de
degradação]
Regulação de atividade enzimática
Controlar a atividade enzimática
a atividade catalítica de uma enzima
pode ser diretamente regulada por meio de alterações conformacionais
ou estruturais. A velocidade de uma reação enzimática depende da
concentração do complexo ES e da afinidade de ligação do substrato,
de modo que a atividade enzimática pode ser controlada a partir da
variação da afinidade da enzima pelo seu substrato. Enzimas reguladas
alostericamente: efeitos homotrópicos (ligação do ligante altera a
afinidade do mesmo ligante pela enzima) e/ou efeitos heterotrópicos
(ligação do ligante altera a afinidade de um ligante diferente pela
enzima) resultam em curvas de ligação sigmoidais (cooperatividade).
[-Regulação alostérica;
- Modificação covalente:
Fosforilação, metilação,
adenilação, acetilação, etc.]
Retroinibição ou inibição por feedback: exemplo
Inibição de “feedback” (retro-inibição) da aspartato
transcarbamoilase (ATCase) regula a biossíntese de pirimidinas
Regulação enzimática por modificação covalente
Muitas enzimas podem ser reguladas por
modificação covalente, mais
frequentemente pela adição ou pela
remoção de grupos fosfato de resíduos
específicos de serinas, treoninas ou
tirosinas na enzima. A fosforilação é
reconhecida como a mais importante das
modificações covalentes que regulam
processos celulares.
Regulação enzimática por modificação covalente: exemplos
Ativação da proteína quinase A (PKA) por ligante (cAMP) e fosforilação
da glicogênio sintase e fosforilase quinase