(PED4) Neonatologia Flashcards

1
Q

ENTERCOLITE NECROTIZANTE - Quadro Clínico

A
Sangramento TGI (principal causa no período neonatal)
Distensão abdominal
Aumento do resíduo gástrico
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2
Q

ENTERCOLITE NECROTIZANTE - População mais acometia

A

Neonatos PRE TERMO!

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3
Q

SEPSE NEONATAL - CD no paciente ASSINTOMÁTICO

A
  1. Se corioamnionite -> Avaliação Limitada (Hmg + Hmc + PCR) + ATB
  2. Avaliar indicação de profilaxia:
    Não: Rotina
    Sim: Avaliar se foi realizado
  3. Foi realizado pen/ampi/cefazolina >4h antes do parto?
    Sim: Rotina
    Não: Avaliar IG e TBR
  4. TBR >18h e IG <37s?
    Não: Observar
    Sim: Avaliação limitada (HMG + HMC + PCR)
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4
Q

SEPSE NEONATAL - Que gestantes tem indicação de receber profilaxia?

A

Bacteriuria atual para GBS
Filho anterior com GBS
Swab + (35-37s)
Sem rastreio + -> TPP (<37s) ou Tx intraparto >38 ou RPMO >18h

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5
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Definição de Sepse Precoce e de Sepse Tardia

A

Precoce- 1ºs 28/72h ou 1semana

Tardia >1 semana

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6
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Principais agentes na precoce e na tardia

A

Precoce: GBS, E.coli, Listeria
Tardia: S. aureus, S. coagulase negativo, GBS, Gram-negativos, fungos (<1kg/NPT)

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7
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Fatores de Risco

A
Bolsa rota >18hrs
Corioamnionite
Colonização por GBS
Prematuridade
TPP sem causa aparente
ITU materna
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8
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Como se dá o diagnostico de corioamnionite?

A
Febre + 2:
Leucocitose mat (>15000)
Taquicardia mat
Taquicardia fetal (>160)
Dor uterina
Liquido amniótico fetido
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9
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Quadro Clínico

A

Desconforto respiratório + Sinais e doena sistêmica (HIPOTERMIA), icterícia, hepatoespleno, hipoatividade, dist abd, apneia..

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10
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Como é o raio-x?

A

Infiltrado reticulogranular difuso (= a doença da membrana hialina)

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11
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Complicação

A

Atentar para infecção do SNC (Sinais neurológicos - convulsões, rebaixamento do nível de consciência)

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12
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Que exames solicitar?

A

HMG, PCR, HEMOCULTURA, cultura do LCR (principalmente se hmc +), urinocultura (sepse tardia - na precoce so se RN com malformação urinaria)

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13
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Alterações sugestivas nos exames laboratoriais

A

Neutropenia

Relação I/T > ou igual a 0,2

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14
Q

PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL - Tratamento

A

Precoce: Ampicilina (GBS - gram +) + Aminoglicosideo (E. coli -> gram -)
Meningite ou sepse -> cefalosporina de Terceira geração (cefotaxima -> gram+ e negativo)

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15
Q

Reanimação Neonatal - Quais são as três perguntas iniciais?

A
  1. Rn a termo?
  2. Rn respirando ou chorando?
  3. Tonus adequado?
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16
Q

Reanimação Neonatal - Quando realizar clampeamento tardio do cordão? Qual é o tempo estipulado?

A

SIM as 3 perguntas iniciais.
>34s - >1 min
<34s - >30s

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17
Q

Reanimação Neonatal - Quando é obrigatório clampeamento imediato?

A

Se 1 Não nas três perguntas iniciais.

RN com exposição ao HIV

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18
Q

Reanimação Neonatal - Quando o RN tem que passar pela mesa de reanimação?

A

Pré termo ou Pós termo!
<37s e >42s [independente das condições de nascimento]

“Não” a uma das perguntas inciais.

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19
Q

Reanimação Neonatal - Primeira conduta na mesa de reanimação? Particularidades dos <34s?

A
APAS
Aquecer
Posicionar
Aspirar (s/n - ex:meconio)
Secar

<34s -> Não seca! (Saco + Touca dupla) Coloca Oximetro!

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20
Q

Reanimação Neonatal - Principal parâmetro avaliado

A

Frequencia Cardíaca

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21
Q

Reanimação Neonatal - Após passos iniciais na mesa de reanimação, quando ir para o segundo passo?

A

FC <100 ou apneia ou respiração irregular

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22
Q

Reanimação Neonatal - Segundo passo? Particularidades em <34s

A
*VPP* por 30 segundos;
Coloca Oximetro (MSD pré ductal)
Monitor cardíaco
Oxigênio- <34s Fio2:30%
>34s FiO2 21% (Ar ambiente)

<34s -> ideal é o ventilador em T

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23
Q

Reanimação Neonatal - Quando ir para o terceiro passo?

A

FC<100

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24
Q

Reanimação Neonatal - No que consiste o terceiro passo?

A

Checar Técnica

IOT!

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25
Q

Reanimação Neonatal - Quando ir para o 4 passo?

A

Reavaliar após 30segundos

FC <60

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26
Q

Reanimação Neonatal - No que consiste o 4 passo?

A
Massagem Cardíaca Externa 3:1
Considerar O2 a 100%
Monitar FC com ECG
Considerar cateterismo venoso
*PARA COMPRESSAO PRA VENTILAR*
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27
Q

Reanimação Neonatal -Quando ir para o 5 passo?

A

Reavaliar após 60 segundos

FC <60

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28
Q

Reanimação Neonatal - No que consiste o 5 passo?

A

Checar Técnica
EPINEFRINA (Pode ser realizada 1 vez por via traqueal)
Cateterismo umbilicar de urgência
Considerar hipovolemia -> SF 10ml/kg

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29
Q

Reanimação Neonatal - Quais são as metas de SatO2 pré ductal/minuto?

A

Até 5min DV - 70a80%
5-10min - 80a90%
>10min - 85a95%

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30
Q

Reanimação Neonatal - Quando realizar IOT em vez (e antes!) da VPP?

A

Hernia diafragmática

Abd escavado

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31
Q

Reanimação Neonatal - Diferença na CD do RN com mecônio

A

Rn deprimido -> SEMPRE ASPIRA (boca e narina)
Se após primeiro ciclo de VPP 20s criança não melhorou -> IOT para aspiração traquela (1 vez)
RN com SIM para as três perguntas iniciais pode ir para o colo materno

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32
Q

Diagnostico diferencial da hérnia diafragmática:

A

Eventração Diafragmática

Malformação Adenomatoide Cística (Um ou várias malformações no parênquima)

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33
Q

ICTERICIA NEONATAL - Principal causa

A

Fisiologica

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34
Q

ICTERICIA NEONATAL - Mecanismos da Icterícia Fisiologica

A
  1. Produção exagerada (Ht mais alto e menor tempo de vida das hemácias)
  2. Captação e conjugação deficientes (Baixa atividade da glicuroniltransferase no fígado Bi->BD)
  3. Aumento do ciclo entero-hepático (Alta atividade da B-glicuronidase BD -> BI + sem flora intestinal)
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35
Q

ICTERICIA NEONATAL - Quando pensar em icteria NÃO fisiologia?

A
Inicio <24hrs
Velocidade de acumulação >5mg/dl/d
Zonas de Kramer >3
Outras alterações clínicas
Icterícia persistente (>2s PT e >8d no AT)
Colestase
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36
Q

ICTERICIA NEONATAL - Características da Icterícia Fisiologica

A

Surge no 2/3 dia(PT <4dia) e tem níveis até 12 no AT e 10-14 no PT

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37
Q

ICTERICIA NEONATAL - Diferecie icterícia do LEITE e do ALEITAMENTO

A
  1. Leite Materno -> Mais tardia. RN BEM alimentado. Autolimitado. Pode realizar suspensão temporária e dps reintroduzir
  2. Aleitamento-> Mais precoce (<1s). Erro na TECNICA. (PERDA PONDERAL/DESIDRATAÇÃO!)
    * Mecanismo é por estase intestinal e aumento na ação da beta-glicuronidade
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38
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Quando ocorre a transmissão?

A

Pode ocorrer em qualquer momento da gravidez. Mais no 1 e 2 trimestre.

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39
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Definição de precoce e tardia

A

Precoce <2a
Tardia >2a
Manifestações Clínicas

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40
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Principais manifestações clinicas da sífilis precoce

A

Rinite sanguinolenta.
Alterações OSSEAS (periostite e osteocondrite), Pseudoparalisia de Parrot (Dor a manipulação dos membros)
Pele: Pênfigo palmo-plantar (vesico-bolhoso), placas mucosas, condiloma plano.

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41
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Qual alteração ajuda a diferenciar sífilis congênita de pós natal?

A

As alterações Osseas (Só tem em sífilis CONGENITA)

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42
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Principais manifestações da sífilis tardia

A
Sequelas!
Nariz em Sela
Tibia em Sabre/Fronte Olimpica
Pele: Rágades/Cicatriz
Alterações dentárias (Huntchinson e molar em amora)
Articulação de Clutton
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43
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Triade de Hintchinson?

A

Surdez + alterações dentarias + ceratite intersticial

sífilis tardia

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44
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - O que fazer se RN com lesões cutâneas?

A

Isolamento de contato por 24h do tratamento

*Muito contagiosas

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45
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Como se considera tratamento adequado na gestante?

A
  1. Droga Certa: Penicilina Benzatina
  2. Dose certa (1ª/2ª/Latente precoce- 1 dose 2.400.000; 3ª/latente tardia/indeterminada - 3 doses, 2.400.00)
  3. Tempo de Início: Até 30d antes do parto
  4. Avaliado o risco de reinfecção
  5. DOCUMENTADA queda do VDRL (2 diluições em 3M e 4 em 6M)
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46
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Na gestante, o intervalo entre as doses pode ser de até quanto tempo?

A

14dias.

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47
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Mãe NÃO tratada/Inadeq. tratada -> CD no RN

A
  1. NOTIFICAR (É um caso de SIFILIS CONGENITA)

* 2. Realizar todos os exames (HMG, Rx de ossos longos, LCR, VDRL)

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48
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - O que fazer se liquor alterado?

A

P. cristalina IV 10d

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49
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - O que fazer se liquor normal e qualquer outra alteração (sintomas/lab)

A

P. procaína IM 10d ou cristalina IV 10d

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50
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Quando reiniciar o tto no RN?

A

Se for interrompido por mais de 24 horas

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51
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Mãe inad. tratada + Rn ASSINTOMÁTICO E exames NORMAIS

A

P. benzatina D.U. + ACOMPANHAMENTO
ou
P, procaína 10d (sem acompanhamento)

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52
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Mãe adequadamente tratada, CD:

A
  • VDRL SEMPRE*
    1. RN sintomático -> todos os exames + tratar (LCR - P.crist, outros: p.procaina)
    2. Assintomatico -> Ver VDRL
    a) >2 diluições maternas ->exame e tratar
    b) <2 diuiçoes maternas-> exames e tratar OU acompanhar
    c) Não reagente: Acompanhamento OU P.benzatina;
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53
Q

SÍFILIS CONGÊNITA - Que exames solicitar para investigação de sífilis congênita?

A

Hemograma
VDRL
LCR
Rx de Ossos longos

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54
Q

Quais são as doenças rastreadas no teste do pezinho?

A
Hipotireoidismo congênito
Fenilcetonuria
Fibrose Cística
Hemoglobinobatias
Hiperplasia adrenal
deFiciência de biotinidase
(3Hs e 3Fs)
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55
Q

ZIKA - Definição de Microcefalia

A

Maior que 2 desvios padrões para a IG

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56
Q

ZIKA - Quando medir o perímetro cefálico?

A

Nas primeiras 24h de vida e repetir após 24h

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57
Q

ZIKA - Qual o primeiro exame a ser solicitado?

A

USG transfontanela

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58
Q

ZIKA - Quando Notificar?

A

RN com PC >2 desvios padrões, depropoporçao craniofacial, artrogripose e usg alterada na gravidez

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59
Q

ZIKA - Padrão-ouro

A

Detecção cural (PCR)

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60
Q

ZIKA - O RN pode nascer assintomático?

A

Sim. Pode desenvolver ao longo dos meses.

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61
Q

Cardiopatia mais comum na Sind. de Down?

A

Defeito do Septo AV. ECO é obrigatório (mesmo que assintomático). Alterações em 50%

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62
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Fisiopatologia Básica

A

Diminuição na concentração do surfactante alveolar

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63
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Qual é a alteração base da doença?

A

Microatelectasias!
Aumento progressivo do trabalho respiratório pelo colapso alveolar a cada expiração (Aumenta a dificuldade de inspiração)

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64
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Fatores de Risco

A

PREMATURIDADE*, Sexo masculino, asfixia, DIABETES (Insulina atrasa a maturação do surfactante)

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65
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Fatores Protetores

A

Estresse crônico, TBR prolongado, CORTISOL

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66
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Quadro Clínico

A

Precoce (Primeiras horas), Progressivo.

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67
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Raio X

A

Reticulogranular difuso/vidro moído (=Pneumonia/sepse)

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68
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Tratamento

A

Básico = CPAP! (Modifica a história natural)

+ ATB (muito difícil diferenciar de pneumonia)

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69
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Quando instituir Ventilação Mecânica?

A

Acidose respiratória (ph <7,2 paco2 >60)/ Apneia persistente/ HipOxemia com CPAP (Sat <90% com Fio2 40-70%)

70
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Quando realizar surfactante exógeno?

A

VM.

71
Q

DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA - Como prevenir?

A

Corticoide Antenatal (Betametasona ou Dexametasona)

72
Q

Classificação do RN quanto a idade gestacional?

A

> ou igual a 42s- Pós termo
37s a 41s e 6 dias - A termo
<37 semanas- Pré-termo
a) 34 - 36s6d: Pré-termo tardio

73
Q

Classificação do Rn quanto a peso de nascimento?

A

<2500g - Baixo peso
<1500g - Muito baixo peso
<100g - Extremo Baixo Peso

74
Q

Classificação do RN quanto ao P/IG

A

PIG P90

AIG - entre p10 e p90

75
Q

VARICELA CONGÊNITA - Quando se desenvolve?

A

Quando a transmissão ocorre com menos de 20 semanas!

76
Q

VARICELA CONGÊNITA - Quadro Clínico

A

Ao nascimento o RN apresentará sequelas da infecção intraútero.
Lesões cicatriciais que acompanham o trajeto dos dermatomos;
Disfunção de esfíncteres
Hipoplasia de Membros(diferente de artrogripose! este é zika)
Catarata, microcefalia, calcificações

77
Q

VARICELA CONGÊNITA - Prevenção

A

Imunoglobulina para gestantes que entrem em contato com caso de varicela (Até 4º dia)

78
Q

RUBÉOLA CONGÊNITA - Principal diferença para as outras infecções congênitas?

A

O risco de infecção no primeiro trimestre é ALTO e gera formas GRAVES (Malformações)

79
Q

RUBÉOLA CONGÊNITA - Quadro Clínico

A

Catarata (F.U. sal e pimenta) + Surdez + Cardiopatia (PCA/estenose de arterial pulmonar)

80
Q

RUBÉOLA CONGÊNITA - A criança infectada eliminar o vírus?

A

SIM. Por vários meses na URINA.

81
Q

RUBÉOLA CONGÊNITA - Malformações são comuns até que idade do contágio?

A

16 semanas

82
Q

CMV - Formas de transmissão

A

Intrautero (via hematogenica/transplacentária - sind, congênita), secreção cervical, aleitamento materno

83
Q

CMV - Sinais clínicos

A

Microefalia, rash, Calcificações PERIVENTRICULARES, coriorretinite (não progressiva), SURDEZ PROGRESSIVA.

84
Q

CMV - Diagóstico

A

PCR do vírus na URINA ou na SALIVA nas primeiras 3semanas de vida! (Após não diferencia congênita de adquirida)

85
Q

CMV - Tratamento

A

Só casos Graves! ganciclovir 6semanas ou Valganciclovir

86
Q

CMV - Sequela

A

SURDEZ neurossensorial!

“CÊ ME VÊ, MAS NÃO ME OUVE”

87
Q

Com quanto tempo de vida é realizado o teste do coraçãozinho? pq?

A

24-48h de vida. O canal arterial ainda está aberto amplamente nas primeiras horas e pode falsear os resultados, não levando a queda da saturação;

88
Q

Teste do coraçãozinho é normal quando..

A

Ambas as medidas (MSD + MI) >ou iguais a 95% e quando a diferença entre elas é <3%

89
Q

Quando teste do coraçãozinho for anormal o que fazer?

A

Repetir!

Eco só após 2 positivos.

90
Q

CMV - Contraindicado amamentação?

A

NÃO! (Apesar de ser eliminado no leite materno)

91
Q

TOXOPLASMOSE - Como fazer o diagnóstico na gestante?

A

Solicitar IGM E IGG NO PRIMEIRO trimestre

92
Q

TOXOPLASMOSE - Interpretação e conduta nas sorologias:

A

a) IGM- IGG + (“tranquiliza” - já teve contato)
b) IGG + IGM - -> repetir -> IGG + IGM + -> Documenta a infecção! (houve soroconversão)
c) IGM+ IGG+ -> Solicitar TESTE DE AVIDEZ
Baixa avidez-> Infecção recente
Alta avidez-> Muito tempo de contágio
d) IGG- IGM- ->Orientar precauções de contato

93
Q

TOXOPLASMOSE - Como é o quadro clinico da gestante?

A

Mono-Like. Inespecíficos.

94
Q

TOXOPLASMOSE - Em que período há a transmissão fetal e quem transmite?

A

1 trimestre.

Quem tem infecção aguda.

95
Q

TOXOPLASMOSE - Quem pode transmitir om infecção crônica?

A

Paciente HIV (reativação)

96
Q

TOXOPLASMOSE - Como investigar o feto?

A

USG de 2/2semanas.

Amniocentese com PCR

97
Q

TOXOPLASMOSE - Como realizar o tratamento da GESTANTE?

A

Espiramicina (ao receber o diagnóstico - trata a gestante)
Se comprovada infecção fetal -> sulfadiazina, pirimetamina e acido folinico (trata o feto!) -> só fazer após o 1 trimestre;

98
Q

TOXOPLASMOSE - Como investigar o RN?

A

Sorologia (IMG/IGG), Hmg, LCR, TC crânio, fundoscopia;

99
Q

TOXOPLASMOSE - Quaro Clínico

A

Coriorretinite (GRAVE e PROGRESSIVA) + Hidrocefalia Obstrutiva + Calcificações difusas (TRÍADE DE SABIN)

100
Q

TOXOPLASMOSE - Como realizar o tratamento do RN?

A

Tratar todos (mesmo assintomáticos

sulfadiazina + pirimetamina + acido folinico no primeiro ano de vida;

101
Q

TOXOPLASMOSE - Quando usar corticoide no RN?

A

Coriorretinite grave ou PTN no LCR >1g

102
Q

TOXOPLASMOSE - Alterações no laboratorio

A

Eosinofilia (tanto no HMG quanto no LCR)

103
Q

CMV - Manifestações tardias

A

DM tipo 1, disfunção tireoidiana, glaucoma

104
Q

Quem cura com coriorretinite progressiva?

A

TOXOPLASMOSE

105
Q

Quem cursa com surdez neurossensorial progressiva?

A

CMV

106
Q

Quem cursa com cardiopatia congênita?

A

RUBEOLA

107
Q

Calcificações periventriculares

A

CMV

108
Q

Calcificações difusas

A

Toxoplasmose

109
Q

HERPES - Via de parto para gestantes com lesões ativas?

A

Cesarea

110
Q

CONJUNTIVITE GONOCÓCICA - Profilaxia

A

Credé (Nitrato de Prata. em desuso)

Pomada de Eritromicina

111
Q

CONJUNTIVITE GONOCÓCICA - Outras manifestações

A

SNC, pulmonar, pneumonia

112
Q

CONJUNTIVITE GONOCÓCICA - Após o diagóstico o que fazer?

A

HMC + LCR

113
Q

CONJUNTIVITE GONOCÓCICA - Tratamento

A

ATB sistêmico. Ceftriaxona.

114
Q

GALACTOSEMIA - O que é?

A

Não metaboliza a galactose

115
Q

Pode amamentar com galactosemia?

A

NÃO! Só pode leite de soja (não pode leite de origem animal -> não pode ingerir lactose de forma geral)

116
Q

FENILCETONÚRIA - O que é?

A

Não converte fenilanina em tirosina -> acumula fenilanina -> sequelas irreversiveis

117
Q

Pode amamentar com fenilcetonuria?

A

SIM COM VIGILÂNCIA e não exclusivamente! (leite materno tem fenilanina) -> monitorar níveis séricos (pode amamentar se <10)

118
Q

HIPOTIREOIDISMO CONGENITO - Quando coletar?

A

Só após o 2 dia de vida

*Normalmente faz no teste do pezinho - 3 ao 5 dia)

119
Q

HIPOTIREOIDISMO CONGENITO - CD no resultado positivo

A

1 alteração na triagem -> Refaz

TSH >10 ->tratar! (independente do T4)

120
Q

HIPOTIREOIDISMO CONGENITO - Principal causa

A

Disgenesia tireoidiana

121
Q

NEUROSSIFILIS - Características do LCR

A

VDRL reagente
celularidade >25
proteínas >150
(mesmo que o vdrl não seja reagente, o aumento das células e proteínas pode indicar neurossifilis)

122
Q

Quando ocorre o CIUR Simétrico?

A

Fatores no INICIO da gravidez

123
Q

Quando ocorre o CIUR assimétrico?

A

Fatores no FINAL da gravidez.

Há preservação do Perim. Cefalico e comprometimento maior no peso/estatura!

124
Q

Causas de CIUR simetrico

A

Fatores INTRINSECOS ao feto (anomalias cromossomiais, infecções, teratogenias)

125
Q

Causa de CIUR assimetrico

A

Fatores EXTERNOS ao feto: desnutrição materna, doenças vasculares (PE, HASG)

126
Q

Caracteristica patognomonica da sífilis congênita?

A

Funisite Necrotizante - necrose de cordão

127
Q

TTRN - O que é?

A

Retardo na absorção do liquido pulmonar

128
Q

TTRN - Principais Fatores de Risco

A
CESAREA ELETIVA (SEM TRABALHO DE PARTO*)
Rn a termo/pós termo asma materna;asfixia;sedação materna
129
Q

TTRN - Quadro Clínico

A

Inicio precoce, resolução em 72h, desconforto leve a moderado.

130
Q

TTRN - Como é o RX?

A

De congestão! Aumento da trama, liquido cisural, derrame pleural, cardiomegalia (hipervolemia), hiperinsuflação

131
Q

TTRN - Tratamento

A

Oxigenoterapia (Fio2 <40%)
>40 -> questionar diagnóstico
Não fazer diurético!

132
Q

SAM - Quando o mecônio é encontrado no intestino fetal?

A

A partir da 14-16 semana

133
Q

SAM - Fiosiopatologia

A

Antes do Nascimento, se sofrimento fetal, há o relaxamento do esfíncter e feto aspira o mecônio p/ a traqueia.
Após o nascimento -> Aspiração para via aérea inferior;

134
Q

SAM - Consequências da aspiração meconial?

A

Obstrução Expiratória (plugs) parcial -> Hiperinsuflação
Pneumonite Quimica
Infecção Secundária

135
Q

SAM - Fatores de Risco

A

LA meconial
Sofrimento Fetal
Termo e Pós termo

136
Q

SAM - Quadro clínico

A

Sinais progressivos

Inicio precoce com DESCONFORTO GRAVE

137
Q

SAM - Como é o Raio X?

A

Infiltrado GROSSEIRO, Pneumotórax, Hiperinsuflação

138
Q

SAM - Tratamento

A

Suporte Ventilatório

Surfactante (Há a inativação pela reação inflamatória)

139
Q

SAM - Pricipal complicação

A

Hipertensão Pulmonar Persistente

140
Q

HPP - Principais causas

A

SAM, Asfixia, sepse, SFC, hérnia diafragmática, policitemia (obstrução funcional ou mecânica ao fluxo)

141
Q

HPP - Fisiopatologia

A

A resistência vascular pulmonar permanece alta após o nascimento -> Mantem o shunt D->E -> CIANOSE (não é mais oxigenado pela placenta)

142
Q

HPP - Quadro Clínico

A

Grande labilidade na oxigenação!

143
Q

HPP - Laboratorio

A

Diferença entre a saturação pré e pós ductal
So2 >5% e PaO2 >20
Pré ductal ->carrega o pouco que foi oxigenado pelos pulmões

144
Q

HPP - Tratamento

A

NO inalatório
Sedação
Inotropicos

145
Q

Distúrbios Metabólicos de RN Filho de mãe Diabetica?

A

Hipoglicemia
Hipocalcemia
Hipomagnesemia

146
Q

Fisiopatologia das Manobras de Barlow e Ortolani e pra que servem?

A

Para identificar displasia do quadril.
Barlow = “Bagunça” -> promove a luxação
Ortolani = “Organiza” -> reduz a luxação

147
Q

Qual exame solicitar se testes de triagem positivos para displasia do quadril?

A

USG de quadril

148
Q

Principais Trissomias e Eponimos?

A

Patau - 13
Edwards (“Meninas que gostam de crepúsculo”) - 18
Down - 21
Klinefelter XXY

149
Q

ATRESIA DE VIAS BILIARES - Achado laboratorial

A

Aumento de BD (Colestase) da 2 a 6semana de vida (icterícia tardia)

150
Q

ATRESIA DE VIAS BILIARES - alteração característica no USG

A

Cordão triangular

151
Q

ATRESIA DE VIAS BILIARES - Tratamento

A

Cirurgia de Kasai até 8 semanas

152
Q

ATRESIA DE VIAS BILIARES - Tratamento >8 semanas

A

Tx hepático

153
Q

Qual é o nível de irradiancia da fototerapia convencional?

A

9-10

154
Q

Qual é o nível de irradiancia da fototerapia intensiva?

A

> 30

155
Q

Quando realizar exsanguineotransfusão imediatamente?

A

Níveis de BT >5 dos níveis do gráfico OU

Paciente com sinais de encefalopatia bilirrubinica (kernicterus)

156
Q

O que é a síndrome do bebe bronzeado?

A

Depoistos de cobreporfirina no plasma/urina/pele por FOTOTERAPIA + BD!

157
Q

Quais são as fases e características da encefalopatia bilirrubinica?

A

1- Hipotonia letargia
2- HIPERTONIA (opistotono, convulsões, febre) -> maior mortalidade
3- Hipotonia

158
Q

Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do prematuro, fazer idade gestacional corrigida até quando?

A

Até 2 anos de vida.
IG corrigida é: 40 semanas - IG!
*Ex: RN com IG 32s e 6 meses de vida cronológico -> 40-32 = 8s
Idade corrigida: 4meses;

159
Q

INCOMPATIBILIDADE ABO - Quais os tipos saguineos da Mãe e do RN?

A

Mãe: O

RN: A ou B

160
Q

INCOMPATIBILIDADE ABO - Caracaterísticas

A

Mais comum.
Pode ocorrer já na primeira gestação.
Mais tardio

161
Q

INCOMPATIBILIDADE ABO - Quando indicado exasanguineo transfusão na criança, que sangue utilizar?

A

RN com anticorpos anti-A e anti-B da mãe -> Utilizar sangue O e Rh compatível com o do RN

162
Q

INCOMPATIBILIDADE Rh - Quais os tipos sanguíneos da mãe e do Rn?

A

Mãe -> Rh negativo com Coombs indireto POSITIVO

Rn -> Rh Positivo

163
Q

Deficiencia de G6PD - Caracterisitica

A

Icterícia quando exposto a algum estresse

164
Q

Esferocitose - Caracteristicas

A

Defeito na memb. eritrocitária -> esferocitos no sangue periferico

165
Q

INCOMPATIBILIDADE ABO - Principal DD

A

Esferocitose

166
Q

Como interpretar o resultado do Coombs Direto?

A

RH -> Positivo

ABO -> Positivo ou Negativo

167
Q

Como interpretar o achado de esferocitos?

A

Esferocito + CD + -> incompatibilidade ABO

Esferocito + CD negativo -> esferocitose ou incompatibilidade ABO

168
Q

Como diferenciar esferocitose de incompatibilidade ABO?

A

Teste do Eluato! (pesquisa AC anti-A e anti-B)

169
Q

O que acontece se incompatibilidade ABO e Rh ao mesmo tempo?

A

Quadro clínico mais leve!

170
Q

Escore de Apgar

A

0/1/2
FC: Ausente/<100/>100
Respiração: Ausente/Irregular/Choro
Tonus: Flacido/Flexão/Movimentos
Irritabilidade (À aspiração): Sem resposta/caretas/espirro,tosse,choro
Cor: Cianose generalizada/extremidades (acrocianose) /acianotico