Pediatria Flashcards

1
Q

Qual a única faixa etária, na qual o DEA não pode ser utilizado?

A

Período neonatal

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2
Q

Qual ritmo mais comum de parada em bebês e crianças?

A

Assistolia // Bradicardia

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3
Q

A parada cardíaca em crianças é um evento súbito.

A

FALSO. É progressivo, sendo as principais causas hospitalares: Sepse, insuficiência respiratória, toxicidade por drogas, doanças metabólicas e arritmias.

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4
Q

Quais são os fármacos utilizados na parada cardiorespiratória em crianças?

A

Sulfato de Mg: Torsades // Gluconato de cálcio: Hiper K // Bicarbonato de sódio: Antidepressivos tricíclicos e pH <7.

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5
Q

Qual a definição de Febre sem sinais localizatórios

A

Febre que persiste por menos de 7 dias, sem sinais e sintomas localizatórios, em uma crianças em bom estado geral

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6
Q

Criança de um ano com febre sem sinais localizatórios e três doses da vacina pneumocócica tem risco desprezível de bacteremia oculta.

A

VERDADEIRO.

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7
Q

Qual principal agente da bacteremia oculta?

A

Streptococcus pneumonie.

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8
Q

Em lactentes <3 meses com FSSL os parâmetros do exame físico são insuficientes para identificar maior risco de infecção bacteriana grave, por isso devemos sempre solicitar exames laboratoriais.

A

Verdadeiro.

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9
Q

Quais exames devem ser solicitados para investigação de febre sem sinais localizatórios?

A

Hemograma, hemocultura, urina tipo 1, urocultura. Cultura de liquor para quadros específicos e RX de tórax se sintomas respiratórios.

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10
Q

Crianças de 1 a 3 meses com FSSL é necessário avaliar o risco para infecção bacteriana, para isso avaliamos os critérios de Rochester. Crianças com baixo risco tem preenche todos os critérios.

A

VERDADEIRO.

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11
Q

Quais são os dois diagnósticos principais que devems descartar no paciente com FSSL?

A

Bacteremia oculta e infecção do trato urinário.

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12
Q

Quais são as duas opções de antibióticos para paciente que apresentam urina tipo 1 alterada no protocolo de FSSL?

A

Amoxicilina com clavulanato ou Cefuroxima oral

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13
Q

Crianças entre 3 e 24 meses de vida consideramos baixo risco todas aquelas que apresentam febre <39ºC e e em bom estado geral.

A

Verdadeiro.

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14
Q

Como é feito a diferenciação de crianças entre 3 meses e 24 meses para o protocolo de FSSL? Lembrar que tem que ter febre >39ºC

A

Primeiro a idade (3 e 6 meses // 6 meses e 2 anos), pois entre 3 e 6 meses a vacinação pneumocócica (risco de bacteremia oculta) é incompleta, devendo então solicitar sempre HMG,HMC, EAS e URC.

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15
Q

Como é feito a avaliação de crianças entre 6 meses e 2 anos para o protocolo de FSSL?

A

Devemos avaliar a situação vacinal e fatores de risco para ITU para diferenciação do protocolo, e consequentemente, solicitação de exames.

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16
Q

Qual faixa etária mais acometida pela convulsão febril?

A

6 meses e 5 anos, tendo mais risco de recorrência os menores de 1 ano.

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17
Q

Quais são as características da convulsão febril simples?

A

Crise tônico clônico generalizado, < 15 minutos, sonolência breve no período pós-ictal, sem recorrências, baixo risco para epilepsia.

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18
Q

Quais sãos as características da convulsão febril complexa?

A

Crises focais, > 15 minutos, períodos pós-ictal com deficits focais (paralisia de todd) ou sonolência persistente, crises recorrentes nas 24h ou na mesma doença febril, maior risco de epilepsia.

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19
Q

Quais são os pilares do tratamento da convulsão febril?

A

Abortamento da crise, orientações aos familiares, profilaxia secundária.

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20
Q

Como é realizado o abortamento da crise convulsiva febril?

A

Benzodiazepínicos (diazepam e midazolam) por ate 3 vezes&raquo_space; Fenitoína&raquo_space; Fenobarbital ou Ácido Valproico&raquo_space; considerado Estado de mal epiléptico refratário&raquo_space; Tiopental, midazolam ou propofol contínuo + UTI

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21
Q

Como é realizada a profilaxia secundária na crise convulsiva febril e quais são as indicações?

A

Deve se considerar em crises convulsivas complexas e na presença de fatores de risco para epilepsia. Deve usar fenobarbital ou ácido valproico, os dois associados a muito efeito colateral.

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22
Q

Como é feito a profilaxia intermitente da crise convulsiva febril?

A

Tem objetivo de diminuir efeitos colaterais dos anti convulsivantes e incia no adoecimento da criança, sendo suspenso 24h após o último pico febril.

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23
Q

Qual a definição de bronquiolite?

A

Inflamação das pequenas vias aéreas desencadeada por infecção vital (VSR), caracterizada pelo primeiro episódio de sibilância em paciente menores que 2 anos sem antecedente de atopia

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24
Q

Qual o principal agente etiológico da bronquiolite?

A

Vírus sincicial respiratório

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25
Q

Quais os três parâmetros para avaliar a gravidade da bronquiolite?

A

Taquipnéia > 70 ipm; hipoxemia (satO2 < 90%); desconforto respiratório.

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26
Q

Qual a principal complicação bacteriana da bronquiolite?

A

Otite média aguda

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27
Q

Qual tratamento da bronquiolite?

A

Inalação com SF, oxigenioterapia (high flow) e suporte nutricional (SNG/SOG ou hidratação EV).

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28
Q

Quais são as medidas de profilaxia para bronquiolite?

A

Aleitamento materno exclusivo até 6 meses, prevenção de contato, evitar tabagismo passivo.

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29
Q

Quando é indicado o uso de palivizumab?

A

Prematuros < 29 semanas até 1 ano; Cardiopata congênito com repercussão hemodinâmica até 2 anos; Displasia broncopulmonar até 2 anos.

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30
Q

O que é diarréia aguda?

A

Inicio abrupto de aumento de volume ou aumento da frequência ( >3 evacuações amolecida ou liquidas), fora do padrão habitual com duração máxima de catorze dias.

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31
Q

Qual o agente mais comum na GECA?

A

Rotavírus,

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32
Q

Quais são os 3 mecanismo de diarreia?

A

Diarreia secretora toxinogênica (bloqueio da bomba Na/Cl com secreção de Cl e, consequentemente, sódio e água); Diarreia secretora invasiva (destruição das superfícies absortivas das vilosidades com liberação de água e eletrólitos, perdendo hemácias, leucócitos e proteínas); Diarreia osmótica (perda das enzimas da borda de escova, efeito direto da enterotoxina e ativação neuronal entérica).

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33
Q

Relacione os tipos de diarreia com os patógenos

A

Diarreia secretora toxinogênica: E. coli enterotoxigênica, Vibrio cholerae e clostridium.
Diarreia secretora invasiva: Shigella, entamoeba, salmonela
Diarreia osmótica: rotavírus.

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34
Q

Na GECA viral, quanto tempo de exposição iniciam se os sintomas e quanto tempo duram?

A

Iniciam de 12h a 4 dias pós exposição e duram 3 a 7 dias.

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35
Q

Qual a principal complicação da GECA?

A

Desidratação

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36
Q

O que avaliamos em uma criança com suspeita de desidratação?

A

Estado mental, olhos, lágrimas, boca, sede, sinal da prega,pulso, TEC.

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37
Q

Como classifico desidratação grave?

A

> ou = 2 sinais (sendo 1: comatoso, incapaz de beber, pulso débil ou ausente, >5 seg); falha da TRO; fatores agravantes (alteração do nível de consciência, vômito incoercíveis, doença cirurgica).

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38
Q

Quais são os 3 mecanismos fisiopatológicos da desidratação?

A

Desidratação isonatremica (Sinais clínicos proporcional a desidratação); Desidratação hipernatrêmica (sinais de desidratação pouco evidente); Desidratação hiponatrêmica (sinais de desidratação muito evidente).

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39
Q

Quando faço a investigação etiológica na GECA obrigatoriamente?

A

Pacientes graves (plano C) - colher também Na,K,gasometria; em surtos ; diarreia persistente.

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40
Q

Como é o plano A de hidratação?

A

Alta com SRO após perdas. <1 ano: 50 a 100ml // 1-10 anos: 100 a 200ml // >10 anos: livre demanda.

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41
Q

Como é o plano B de hidratação?

A

Pronto socorro, jejum, SRO 50-100 ml/kg por 4 a 6 horas. Pode fazer gastróclise.

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42
Q

Como é o plano C de hidratação?

A

Internação, jejum, expansão (20 ml/kg de SF 0,9% em 30 a 60 min até 3x), manutenção, reposição (50 ml/kg de peso calórico 1:1 com SG 5%). Aleitamento e SRO as perdas.

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43
Q

Como faço a fase de manutenção no plano C de desidratação?

A

100 ml/Kg de peso calórico (lembrar que =10kg / 10a20kg x0,5 / x0,2) - solução isotônica.

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44
Q

Quando indico formula láctea sem lactose para lactentes com diarreia?

A

Quando for maior que 14 dias , lembrar que amamentação permanece.

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45
Q

Qual distúrbio ácido-básico mais comum na desidratação grave?

A

Acidose metabólica.

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46
Q

Como é o uso do zinco na desidratação?

A

10 mg para <6 meses e 20 mg para maiores. Reduz a diarreia de uma a dois dias e previne a ocorrência de outros episódios em três meses.

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47
Q

Qual antiemético pode ser utilizado na GECA?

A

Ondansetrona, pois não seda a criança.

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48
Q

Qual a tríade da Síndrome hemolítica urêmica?

A

Anemia hemolítica urêmica (anemia, esquizócitos periféricos, reticulocitose, aumento da BI), trombocitopenia e Lesão renal aguda (oligúria, edema, hipertensão, hematúria e proteinúria).

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49
Q

O que é Síndrome hemolítica urêmica?

A

Síndrome microangiopatia trombótica causada na maioria das vezes pela E. coli enterohemorrágica pós episódio diarreico.

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50
Q

Como se faz o diagnóstico na Síndrome Hemolítica urêmica?

A

Coprocultura (positiva em menos de 50%); sorologia para E. coli (não positiva na fase aguda), pesquisa da toxina shiga-like nas fezes (mais sensível) ou PCR.

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51
Q

Qual a conduta na Síndrome hemolítica urêmica?

A

Suporte (infecção autolimitada), isolamento de contato, hidratação venosa, diálise (se anúria por 24 horas ou oligúria por 72 horas < 0,5 ml/kg/hora).

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52
Q

A obesidade na infância possui causas endógenas e exógenas, cite etiologias endógenas de obesidade.

A

Genética (síndrome de prader-Willi), Endócrinas (Sd. de Curshing, hipotireoidismo, deficiência de GH). É comum a associação com baixa estatura, retardo mental e atraso do desenvolvimento e dismorfismos.

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53
Q

A principal causa de obesidade na infância são relacionadas a causas endógenas.

A

FALSO. 95% das obesidades na infância são de etiologia exógena.

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54
Q

A obesidade infantil pode causar pubarca precoce, SOP, dislipidemia, SAOS, asma, DRGE, alterações dermatológicas, esteatose hepática, entre outros.

A

VERDADEIRO.

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55
Q

A amamentação reduz o risco de dislipidemia e diabetes na idade adulta, vale ressaltar que é dose dependente.

A

VERDADEIRO

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56
Q

Como é feito o diagnóstico de hipertensão arterial na pediatria?

A

3 medidas de pressões consecutivas acima do p95 para idade,sexo e altura.

57
Q

Quais exames são imprescindíveis para avaliação de uma criança com obesidade?

A

Glicemia em jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos, TGO, TGP, TSH e T4L. Podendo pedir USG de abdome total, TTGO e GGT e Fosfatase alcalina.

58
Q

Qual lesão de órgão alvo mais encontrada na HAS na pediatria?

A

Hipertrofia de VE. Lembrando que devemos buscar danos a microvasculatura (fundo de olho, RX de tórax, eletro, eco, ureia, creat, Na, K, EAS).

59
Q

Quais são as bases do tratamento da obesidade na pediatria?

A

Educação alimentar, modificação do estilo de vida, ajuste na dinâmica familiar, atividade física (> 60 minutos), apoio psicossocial.

60
Q

Qual a principal anormalidade metabólica e clínica da Síndrome metabólica?

A

Obesidade visceral e resistência insulínica.

61
Q

Quando eu indico o tratamento da HAS em crianças?

A

Hipertensão sintomática, hipertensão secundária, evidência de lesão de órgão alvo, DM2, persistência da hipertensão mesmo após as modificações do estilo de vida.

62
Q

Quando indico o tratamento de dislipidemias em crianças?

A

Acima de 8 anos de idade. LDL > 190 mesmo após 6 meses de MEV, LDL > 160 com fatores de risco (obesidade, HAS, história familiar, tabagismo) ou LDL > 130 + DM2

63
Q

Qual faixa etária há predomínio de ITU em meninos ao invés de meninas?

A

< 6 meses. No primeiro ano, é comum acontecer em meninos.

64
Q

Qual a principal bactéria responsável pela ITU?

A

Escherichia coli. Proteus (não circuncidados), S. sprophyticus (adolescente sexo feminino), Pseudomonas (imunocomprometidos), candia e fungos (uso prologando de atb).

65
Q

No período neonatal a infecção urinária por ascensão é mais comum.

A

FALSO. Comum é a vida hematogênica por Streptococcus do grupo B, S. aureus, candida, salmonela.

66
Q

O nitrito positivo sugere infecção por qual tipo de bactéria?

A

Gram-negativas.

67
Q

Qual exame padrão ouro para diagnóstico de ITU?

A

Urocultura. Lembrar que apenas a clínica não basta, devendo pedir EAS e urocultura para todas com suspeita.

68
Q

Quando eu posso dizer que a urocultura foi positiva em punção supra-púbica, via sonda, jato médio e saco coletor?

A

Punção: qualquer ou 10000 UFC/ml de uropatógeno único.
Sonda: 50000 UFC/ml
Jato médio: 50000 ou 100000 UFC/ml
Saco coletor: 100000 UFC/ml - melhor quando vem negativo

69
Q

Quando está indicado internação na suspeita de ITU?

A

Menor que 3 meses, sepse, não aceita líquidos VO, desidratação, malformações/doenças obstrutivas, IRA, imunosupresso.

70
Q

Em todo lactente com ITU febril deve sempre tratar como pielonefrite.

A

VERDADEIRO.

71
Q

Qual tratamento de escolha para ITU?

A

Amoxicilina, bactrim e cefalosporina de 1ª geração (RESISTÊNCIA). Opta por amoxicilina-clavulanato ou cefuroxima.

72
Q

Em pacientes internados por ITU, qual tratamento de escolha?

A

Cefalosporina de 3ª geração ou aminoglicosídeos. Em RN, acrescentar ampicilina para cobrir estreotococos do grupo B.

73
Q

Quando está indicado recoleta de urocultura?

A

Má evolução clínica do paciente após 72h de ATB, persistência da febre.

74
Q

Quando está indicado antibiótico profilaxia nos pacientes com ITU recorrente?

A

Refluxo vesicoureteral >= 3º grau ; Cicatriz renal a cintilografia ; disfunção miccional (estenose JUP/JUV) até correção cirúrgica.

75
Q

Qual exame padrão ouro para diagnóstico de refluxo vesicoureteral?

A

Uretrocistografia miccional.

76
Q

Quando indico tratamento cirúrgico no refluxo vesicouretral?

A

Não foi possível deter as ITUs e a progressão da lesão renal com o tratamento clínico. Lembrar: cerca de 90% RVU desaparecem.

77
Q

Tratamento adjuvante no refluxo vesicouretral envolve tratamento da constipação, hidratação e micção a cada 3 horas.

A

VERDADEIRO. Fazer UCM a cada 12-18 meses e cintilografia anualmente em busca de lesão renal.

78
Q

Classifique o RN em relação idade gestacional.

A

A termo: 37 a 41s e 6d // pré-termo tardio: 34s a 36s e 6d // pré-termo moderado: 30s a 33s e 6d // pré-termo extremo < 29s e 6d // pós-termo: >=42s

79
Q

Qual peso normal de um RN ao nascer?

A

Entre 2500 a 3500g.

80
Q

Qual escala para estimar a idade gestacional pode ser aplicada até 96h de vida e em recém-nascidos pré-termo extremo?

A

New Ballard. Lembrar do Capurro que não usa nessas situações, mas utiliza se em RN termos e até 6h de vida.

81
Q

Quais são os tipo de restrição de crescimento?

A

Simétrico (a patologia atua sobre o feto desde o início da gestação comprometendo completamente) e Assimétrico (a patologia é mais tardia, em geral no 3º trimestre).

82
Q

Quais são as 3 principais perguntas ao RN para determinar a conduta neonatal?

A

Gestação a termo? Bebê está respirando ou chorando? Tônus em flexão?

83
Q

Quais são as boas práticas na sala de parto?

A

Cortar cordão após 1-3m, contato pele a pele, amamentar na primeira hora de vida, prover calor a criança. Lembrar de avaliar vitalidade.

84
Q

Quais são os passos iniciais da reanimação neonatal?

A

Feitos até 30s. Colocar em campos aquecidos com calor radiante, posicionar a cabeça, aspirar se necessário, secar corpo e cabeça e remover campos úmidos. Avaliar após isso.

85
Q

Em quanto tempo após o nascimento deves ser inciada a ventilação com pressão positiva, caso necessário?

A

Até 60s.

86
Q

Qual melhor indicador que a VPP está sendo efetiva?

A

Aumento da FC.

87
Q

Em relação aos pré-maturos: 1- Deve sempre levar a mesa de reanimação. 2- VPP com FiO2 a 21% inicialmente.

A

1- Verdadeiro. 2-Falso (tem que ser com FiO2 a 30%).

88
Q

Todo RN com líquido meconial espesso e não vigoroso deves ser submetido à aspiração traqueal sob visualização direta ao nascer.

A

FALSO, deve-se realizar a VPP em ar ambiente e se não melhorar considerar aspiração sob visualização direta.

89
Q

Quais são os parâmetros utilizados para calcular o boletim de Apgar?

A

Frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor.

90
Q

Quando pode ser considerada a interrupção da reanimação neonatal em um RN que não responde as manobras?

A

Na presença de assistolia aos 10 minutos de vida.

91
Q

Quais exames devem ser realizados na triagem neonatal?

A

Triagem auditiva, reflexo vermelho, teste do pezinho e teste da oximetria.

92
Q

Quando eu realizado a CPAP em um RN?

A

Após a VPP a criança se mostra com FC > 100 bpm, respiração regular, porém com desconforto respiratório (tiragem) ou sat abaixo do esperado.

93
Q

Qual a definição de sepse neonatal precoce e tardia?

A

Precoce é aquela que ocorre nas primeiras 48h de vida. Já a tardia, ocorre após 48h de vida. Tem serviços que utilizam primeira semana como corte.

94
Q

Em quais 3 aspectos se baseia o diagnóstico de sepse neonatal?

A

Fatores de risco maternos e neonatais, manifestações clínicas e exames laboratoriais.

95
Q

Como é realizado o diagnóstico de sepse neonatal?

A

> = 3 sinais clínicos no recém-nascido ou >= 2 sinais clínicos associados a fatores de risco maternos.

96
Q

Qual principal fator de risco materno para sepse neonatal precoce? E qual principal fator de risco neonatal?

A

Colonização por Streptococcus agalactiae ao swab vaginal ou anal. Para o neonato é a prematuridade (IG < 37 semanas).

97
Q

Qual exame padrão outro para diagnóstico de sepse neonatal?

A

Hemocultura

98
Q

Quando se realiza o rastreio de Streptococcus do grupo B nas gestantes?

A

Entre 35-37 semanas de idade gestacional.

99
Q

Quais as duas opções de antibiótico empírico para sepse neonatal precoce?

A

Penicilina cristalina + amicacina OU ampicilina + gentamicina.

100
Q

Em quais situações eu faço a profilaxia para sepse neonatal?

A

Cultura positiva, infecção urinária com urocultura positiva para SGB, infecção pelo SGB em gestação anterior. Se SGB desconhecido: prematuridade, rotura > 18h e Tax intraparto >= 38 ºC.

101
Q

Em qual situação, mesmo na presença de indicação prévia, pode-se abrir mão da profilaxia intraparto para SGB?

A

Se parto cesáreo em qualquer idade gestacional com membranas íntegras e fora do trabalho de parto.

102
Q

A meningite é comum na sepse neonatal precoce. V ou F?

A

FALSO. Ela é comum na sepse neonatal tardia.

103
Q

Qual tratamento preconizado para sepse neonatal tardia?

A

Oxacilina + cefepime OU vancomicina + cefotaxima. e Anfotericina B se infecção por fungos.

104
Q

Quais os principais agentes para sepse neonatal precoce?

A

Streptococcus agalactiae, Escherichia coli e Listeria monocytogenes.

105
Q

Quais os principais agentes para sepse neonatal tardia?

A

Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativo e Enterococcus. E fungos: Candida.

106
Q

Qual faixa etária correspondente ao período da adolescência segundo a OMS e a ECA?

A

OMS: 10 a 19 anos // ECA: 12 a 18 anos.

107
Q

Em que situações a quebra de sigilo está autorizada relacionado ao paciente menor de idade com capacidade de discernimento?

A

Situações como gravidez (do paciente), abuso de drogas, não adesão a tratamentos recomendados, risco de suicídio e risco a vida ou a saúde de terceiros a quebra de sigilo está autorizada.

108
Q

O que é adrenarca e qual período ocorre?

A

Ocorre entre 6 e 8 anos. Início da produção de andrôgenos pelas suprarrenais.

109
Q

Qual função do LH e FSH na puberdade?

A

Meninas: LH estimula produção de androgênos na céls. da teca que são aromatizadas em estrógenos por ação da aromatase estimulada pelo FSH nas células da granulosa.
Meninos: LH estimula a síntese e secreção de testo pelas células de Leydig, e FSH estimula espermatogênese.

110
Q

Qual hormônio é responsável, tanto em meninas quanto em meninos, pela maturação óssea e pelo fechamento das epífises de crescimento, responsável pela estatura final?

A

Estrógenos.

111
Q

Qual faixa etária normal para início da puberdade em meninas e meninos?

A

Meninos: 9 a 14 anos
Meninas: 8 a 13 anos.

112
Q

Quais são as fases de puberdade dos meninos?

A

Aumento do testículo (G2) > Pubarca > Desenvolvimento do genital > mudança de voz > estirão (G4)

113
Q

Quais sãos as fases de puberdade das meninas?

A

Telarca (M2) > estirão (11 - 12 anos) > Pubarca > Menarca (12-13 anos, M4) > desaceleração do crescimento

114
Q

Por que ocorre a ginecomastia puberal?

A

Desregulação da relação andrógenos e estrógenos (mais estrógenos). Geralmente bilateral e tem regressão espontânea. Se aparecer mais tardiamente investigar anabolizantes, medicações, tireoidopatias ou tumores de adrenal

115
Q

O que é telarca precoce?

A

Aumento uni ou bilateral das mamas sem outros sinais de puberdade e ocorre ANTES DOS 8 ANOS. Comum nos primeiros 2 anos de vida devido ativação do eixo HHG. Não se associa com aceleração da velocidade de crescimento e da idade óssea.

116
Q

O que é adrenarca/pubarca precoce?

A

Aparecimento de pelos pubianos antes dos 8 anos em meninas e 9 anos em meninos. Aumenta o SDHEA, podendo acontecer aumento discreto da velocidade de crescimento e discreto avanço da idade óssea, sem prejuízo. Investigar hiperplasia adrenal congênita, tumores adrenais e exposição a andrógenos.

117
Q

Qual a definição de atraso puberal simples ou primário?

A

É uma variante da normalidade, em que o paciente completa seu desenvolvimento sexual dois a quatro anos após a média da população sem prejuízo na estatura final.

118
Q

Qual o nível de corte de dificuldade respiratória leve pelo boletim de Silverman-Andresen?

A

BSA < 5

119
Q

Recém-nascido com história de polidrâmnio, desconforto respiratório importante ao nascimento e abdome escavado. Qual diagnóstico?

A

Hérnia diafragmática.

120
Q

Quais os principais fatores de risco da síndrome do desconforto respiratório?

A

RN pré-termo, ausência de uso de corticoide antenatal, diabetes mellitus gestacional, asfixia perinatal e sexo masculino.

121
Q

Quais são os fatores que aceleram a maturidade pulmonar fetal?

A

Pré-eclâmpsia, rotura prematura de membranas, CIUR e uso materno antenatal de corticoide.

122
Q

Quais são os achados radiológicos da síndrome do desconforto respiratório?

A

Infiltrado reticulogranular difuso com broncogramas aéreos (indistinguível de pneumonia neonatal).

123
Q

Qual tratamento da Síndrome do desconforto respiratório?

A

INSURE ( INtubate, SURfactant - nas primeiras 2 horas, nova dose a cada 6 a 12 horas max de 2 a 4 doses -, Extubate to CPAP).

124
Q

Qual a principal medida preventiva para síndrome do desconforto respiratório?

A

Corticoide antenatal em gestante entre 24-24s com risco de parto prematuro.

125
Q

O que é e qual principal fator de risco para taquipnéia transitória do recém-nascido?

A

Cesárea eletiva fora de trabalho de parto. Doença caracterizada pela não expulsão de líquido do pulmão. Associado também a diabetes materno, asma materna, asfixia perinatal, policitemia.

126
Q

Qual achado radiológico da taquipneia transitória do recém-nascido?

A

Congestão peri-hilar, espessamento de cissuras interlobares, hiperinsulflação pulmonar e discreta cardiomegalia.

127
Q

Quando suspeitar da síndrome de aspiração meconial?

A

Desconforto respiratório precoce em recém-nascido termo ou pós-termo com sofrimento fetal ou asfixia perinatal e líquido amniótico meconial.

128
Q

Quais os achados radiológicos da Síndrome de aspiração meconial?

A

Áreas de atelectasia com aspecto granular grosseiro alternadas com áreas de hiper-insulflação bilateral e enfisema intersticial.

129
Q

Quais os fatores de risco da pneumonia neonatal?

A

Trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas ovulares, corioamnionite e mãe com triagem positiva para SGB.

130
Q

Qual tratamento para síndrome de aspiração meconial?

A

Suporte de O2 e ventilatório + antibioticoterapia.

131
Q

Qual tratamento para pneumonia neonatal?

A

Antibioticoterapia (penicilina cristalina e amicacina OU ampicilina e Gentamicina) + suporte de oxigênio e ventilatório + suporte nutricional

132
Q

O que é hipertensão pulmonar persistente neonatal?

A

Hipoxemia grave e refratária decorrente do aumento relativo da pressão arterial pulmonar em relação a sistêmica, com isso tem persistência da circulação fetal. Associada a SDR, SAM, hipoplasia pulmonar (hérnia diafragmática), cardiopatas, sepse, asfixia perinatal.

133
Q

Qual exame padrão outro para diagnóstico de hipertensão pulmonar persistente neonatal?

A

Ecocardiograma com doppler.

134
Q

Qual tratamento para hipertensão pulmonar persistente neonatal?

A

Suporte ventilatório, oxigenioterapia e tratamento da causa base + vasodilatadores pulmonares - óxido nítrico inalatório, se refratário usar milrinona ou sildenafila (inibidores da fosfodiesterase).

135
Q

O que é displasia broncopulmonar?

A

Doença pulmonar crônica que ocorre em RNPT que necessitam de ventilação mecânica e oxigenioterapia por períodos prolongados (>= 28 dias) para tratamento de desconforto respiratório.

136
Q

Qual tratamento da displasia broncopulmonar?

A

Suporte nutricional, ventilatório e oxigenioterapia. Pode utilizar diuréticos.

137
Q

Qual medida profilática deve ser prescrita para crianças em tratamento de broncodisplasia?

A

Palivizumabe: em menores de 2 anos em tratamento (5 doses mensais na sazonalidade do VSR).

138
Q

Quais são as medidas profiláticas para evitar broncodisplasia?

A

Corticoide materno antenatal e uso de surfactante precocemente, e medidas de controle dos fatores lesivos ao pulmão no período neonatal (ventilação gentil, alvo baixo de sat O2, cafeína em RN com apnéia). - Vitamina A e corticoide ainda são questionáveis