Ponto 1 - Ética Médica e Bioética. Responsabilidade Profissional do Anestesiologista Flashcards

1
Q

(Prova trimestral 01/2023). Segundo a RESOLUÇÃO CFM N° 2.174/2017, que dispõe sobre a prática do ato anestésico:

  • V ou F
A

F
F
F
V
V

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2
Q

(PT 01/2022)

Homem, 56 anos, 82Kg, 171cm, para cirurgia eletiva de herniorrafia inguinal videolaparoscópica sob anestesia geral. Durante a intubação orotraqueal houve lesão dentária. Nessa situação se o paciente reclamar em juízo:

V ou F

( ) a lesão dentária pode ser considerada erro médico.

( ) a verificação de culpa pode ser imputada como negligência e imprudência.

( ) o anestesista pode ser responsabilizado civil, criminal e éticoprofissionalmente.

( ) se utilizar máscara laríngea ao invés de tubo endotraqueal não será passível de processo.

( ) o anestesista deve guardar sempre a proporção ou a relação direta entre a anestesia e a importância da operação.

A

VFVFV

Negligência consiste em não fazer o que deveria ser feito; imprudência em fazer o que não deveria ser feito; e a imperícia em fazer mal o que deveria ser bem feito.

Para fim de conhecimento, foi publicado na revista brasileira de anestesiologia um artigo denominado “Lesão dentária na anestesiologia”, onde se lê categoricamente que “a lesão dentária ocorre mesmo na ausência de negligência”. Ora, se não há preditor de via aérea difícil e não há descrição de descuido do anestesista na preparação para a intubação, não há como enquadrar o caso descrito como negligência.

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3
Q

(Prova trimestral 01/2021). O anestesista verifica que não há ficha de anestesia física e nem virtual. Há um sistema de computador que apenas descreve a consulta pré e a técnica anestésica. Ele comunica esse fato ao diretor clínico. Nesta situação:

  • V ou F

( ) a reclamação é dispensável, afinal a ficha de anestesia é um entrave ao serviço de anestesiologia.

( ) A documentação bem elaborada carrega consigo a prova da prudência e diligência com que o médico se portou diante do paciente.

( ) Cabe ao anestesista sempre provar o que de fato foi feito durante a condução de um caso clínico, e isto deve ser feito de forma documental.

( ) Código de Ética Médica já preceitua a elaboração por escrito do prontuário médico; no caso da anestesia, isso envolve elaboração de ficha de anestesia.

( ) Resolução do CFM 2174/2017 dispõe sobre a prática do ato anestésico, e regulamenta a documentação anestésica que deverá fazer parte do prontuário médico.

A

FVVVF

  1. É responsabilizando o Diretor Técnico da unidade pelo cumprimento das condições para o perfeito desempenho do ato anestésico. Desta forma, cabe ao anestesiologista verificar as condições da prática do ato anestésico (incluindo ficha anestésica) antes da realização do procedimento, e comunicar.
  2. É importante o adequado registro do procedimento anestésico nos documentos perioperatórios, que incluem: ficha de avaliação pré-anestésica, ficha de anestesia (momento transoperatório) e ficha de passagem de cuidado (handover)
  3. A documentação e o registro de anestesias e complicações mostram o caminho das probabilidades a seguir, para consultas futuras, inclusive.
  4. É função do médico anestesista responsável pelo procedimento anestésico registrar nela todas as informações relevantes do ato, inclusive dando suporte para a continuidade do atendimento do paciente.
  5. É sobre O QUE a documentação anestésica deve conter (e não sobre ela dever fazer parte do prontuário médico) que a Resolução CFM n° 2.174/2017 dispõe sobre a prática do ato anestésico.
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4
Q

PT2021

Corresponde à origem da corrente bioética do ”principialismo”:

V ou F

( ) vigilância.

( ) atualização.

( ) beneficência.

( ) justiça.

( ) autonomia.

A

FFVVV

Considerado como marco histórico na construção do campo da bioética, a corrente do “principialismo” dispõe de quatro princípios éticos norteadores das ações em saúde, que justificam o gabarito da questão, são eles:

  1. Beneficência;
  2. Não-maleficência;
  3. Autonomia;
  4. Justiça.
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5
Q

(Prova trimestral 01/2021). Sobre os aspectos médico-legais da prática médica:

  • V ou F
A

V
F
V
V
V

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6
Q

(PT ME1/2024)

Paciente chega ao centro cirúrgico para realização, em caráter de emergência, de laparotomia exploradora por ferimento de arma branca durante briga em bar há 30 minutos. Informa ingesta de álcool. Cirurgião não está no hospital. Sobre este caso, julgue:

V ou F

A

FFFFF

A. A decisão da técnica adequada deverá levar em conta o estado do paciente, comorbidades, alergias, riscos pré e intra anestésicos e tipo do procedimento que será realizado, além disso, a SAESP traz que em casos que não há iminente perigo de vida a decisão deve ser compartilhada respeitando o princípio da autonomia.

B. Todos os médicos estão sujeitos a complicações e a erros nos procedimentos que realizam, o que vai diferenciar uma complicação de um erro médico é a forma como ocorre o evento adverso, o tratamento e a condução do mesmo. O erro médico pode ser entendido como a conduta profissional inadequada, que supõe uma inobservância técnica, capaz de produzir dano à vida ou agravo à saúde de outrem, mediante imperícia, imprudência ou negligência.

C. a não realização dessa conduta caracteriza imprudência, que é definida como falta de cautela, apesar do conhecimento (espera-se que o anestesiologista saiba a conduta de pacientes em caso de emergência, sem jejum adequado). Já a imperícia é a falta de técnica e de conhecimentos necessários, mesmo quando há cautela.

D. O CFM traz na sua resolução do ato anestésico que “em hipótese alguma o anestesiologista deverá iniciar o ato anestésico sem a presença do cirurgião no centro cirúrgico, ou nas suas imediações, dentro do hospital, disponível e ciente do procedimento a ser realizado”

E. O CFM traz na resolução CFM nº 2.232/2019 “Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis. 2° - Se houver iminente perigo de vida, o médico realizará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsáveis.” Logo, em casos de emergência o princípio da beneficência e o direito constitucional à vida devem vir primeiro.

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7
Q

(TEA 2020)
O clássico corolário “primun non nocere” atribuido a Hipócrates inclui os seguintes principios da bioética:

A

D

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8
Q

TEA2021.
A Bioética é definida como:

A

D

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9
Q

TEA2021. Em relação ao controle dos sinais vitais e as avaliações na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA):

A

D

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10
Q

TEA2021. Em qual situação o paciente apresenta condições de alta na sala de recuperação pós-anestésica?

A

B

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11
Q

TEA2021. Na sala de cirurgia, a equipe cirúrgica já está paramentada, o paciente, monitorizado e ainda consciente. O anestesiologista entra na sala, imediatamente realiza a indução e o paciente vomita uma grande quantidade de água. Ao final da cirurgia, no despertar, o anestesiologista questiona o jejum. O paciente relata que, ao tomar banho antes de ir para o centro cirúrgico, ingeriu água do chuveiro. Qual seria a categoria desse erro?

A

D

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12
Q

TEA2021. De acordo com a Resolução nº 2.174/2017 do Conselho Federal de Medicina:

A

A

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13
Q

TEA 2017. Segundo o Código Penal, o abandono do paciente deprimido no pós-operatório imediato é
exemplo de:

A. Iatrogenia
B. Imperícia
C. Negligência
D. Imprudência

A
  • C

Comentário:
Resolução do CFM 1802/2006 artigo I inciso II. Código de Ética Médica artigo 8.
Imprudência caracteriza-se por um comportamento ativo, quando o agente atua como precipitação, sem cautela. Imperícia é falta de conhecimento teórico e prático no exercício da profissão. Negligência é a inercia psíquica, a indiferença do agente que podendo tomar as cautelas exigíveis, não as faz por displicência ou preguiça mental. Iatrogenia – é o resultado de um tratamento inadequado. O Código Penal exterioriza a culpa como sendo a imprudência, negligência ou imperícia.

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14
Q

TEA2018.
V ou F

Você está prestando a prova do Título de Especialista em Anestesiologia e, certamente, reconhece a Sociedade Brasileira de Anestesiologia como a entidade científica e associativa que está à frente da sua especialidade no Brasil. Sobre o estatuto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA):

A

V
V
V
F

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15
Q

TEA 2018.

Sobre a nova Resolucao CFM 2.174/2017, que dispõe sobre a pratica do ato anestesico e revoga a Resolucao CFM n° 1.802/2006, julgue os itens a seguir:

  • V ou F
A

F
F
V
V

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16
Q

TEA 2018.

São questionamentos do chamado Checklist de cirurgia segura, antes da indução anestésica:

  • V ou F
A

V
F
V
V

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17
Q

TSA2017. Homem de 64 anos, 85 kg e 1,80 m, foi submetido à osteossíntese de tíbia após fratura exposta. É hipertenso, diabético e dislipidêmico, com história de angioplastia com stent farmacológico há 3 meses. Faz uso de enalapril, atenolol, metformina, clopidogrel e AAS. O anestesiologista optou por realizar bloqueio peridural e sedação. No pós-operatório, o paciente evoluiu com hematoma peridural e paraplegia. Na revisão do prontuário durante o processo judicial demandado pelo paciente, não foi encontrada a ficha de avaliação pré-anestésica. Qual das alternativas abaixo contribui para caracterização de responsabilidade penal do anestesiologista neste caso?

A) Imperícia.
B) Nexo causal.
C) Culpa presumida.
D) Ausência de documentação exigida.

A

B

O anestesista realizou um bloqueio peridural em um paciente duplamente anti-agregado, em uso de AAS e clopidogrel após ter colocado stent farmacológico em coronária. Houve complicação com hematoma peridural e paraplegia. Foi caracterizada responsabilidade penal.

Aqui temos uma relação clara entre causa (peridural) e efeito (hematoma com praplegia), ou seja, nexo causal.

A imperícia é a falta de conhecimentos teóricos ou práticos no exercício da arte ou da profissão, não tomando o agente em consideração o que sabe ou deve saber.

Para ensejar a responsabilidade penal, deve-se provar dolo ou culpa, pois no direito penal brasileiro não se admite a culpa presumida. Se o médico agiu com todo zelo e cuidado, não se pode dizer que ele agiu com culpa e muito menos com dolo, não podendo ser processado criminalmente.

A responsabilidade penal do médico se caracterizará pelo ato que se adeque a um tipo penal, independe de haver um resultado danoso ao paciente, diferentemente da responsabilidade civil em que o dano é condição sine qua non para que haja responsabilidade civil dos médicos. Uma vez havendo dano, nexo causal, culpa, em qualquer uma de suas modalidades, e o fator for típico e ilícito, a culpa do profissional no seu atuar médico será de responsabilidade penal.

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18
Q

(PN ME1 2022) Homem de 67 anos, 78 kg e 1,64 m recebe sedação intravenosa para a realização de ressonância magnética para avaliar dor lombar. Na remoção do oxímetro de pulso, uma queimadura de terceiro grau é encontrada no dígito subjacente. Nessa situação, de acordo com as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM):

A. As condições de segurança do ambiente onde se realiza a anestesia devem ser asseguradas e garantidas pelo anestesiologista.

B. Segundo o Programa Nacional de Segurança do Paciente, é recomendado registrar essa situação como evento adverso em anestesia.

C. É responsabilidade do diretor técnico da instituição comunicar qualquer irregularidade à Comissão Ética Médica ou ao Conselho Regional de Medicina.

D. O oxímetro de pulso é uma condição mínima de segurança exigida para a prática de anestesia, portanto, o ocorrido é considerado um evento acidental sem imputação de responsabilidade ao anestesiologista.

A

B

A. Responsabilidade do DIRETOR TÉCNICO DA INSTITUIÇÃO

C. Responsabilidade do medico Anestesista responsavel

D. O evento deve ser registrado como evento adverso em anestesia pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente.

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19
Q

(ME1 anual) A regulamentação vigente do ato anestésico no Brasil determina que:

A. O diretor técnico do hospital se certifique das condições mínimas de segurança antes da realização das anestesias.

B. Sejam disponibilizados meios para assegurar a normotermia em procedimentos com duração superior a 60 minutos.

C. A avaliação pré-anestésica seja realizada obrigatoriamente antes da admissão hospitalar quando o procedimento cirúrgico for eletivo.

D. A responsabilidade de decidir pela realização ou não do procedimento anestésico seja compartilhada entre o anestesiologista e o cirurgião principal da equipe.

A

B

Segundo a Resolução do CFM N° 2.174/2017:

A) “É responsabilidade do diretor técnico da instituição assegurar as condições mínimas para a realização da anestesia com segurança, as quais devem ser definidas previamente entre: o médico anestesista responsável, o serviço de anestesia e o diretor técnico da instituição hospitalar”.

C) “Não sendo possível a realização da consulta pré-anestésica, o médico anestesista deve proceder à avaliação pré-anestésica do paciente, antes da sua admissão no centro cirúrgico, podendo nesta ocasião solicitar exames complementares e/ou avaliação por outros especialistas, desde que baseado na condição clínica do paciente e no procedimento proposto”.

D) “Para a prática da anestesia, deve o médico anestesista responsável avaliar e definir previamente o risco do procedimento cirúrgico, o risco do paciente e as condições de segurança do ambiente cirúrgico e da sala de recuperação pós-anestésica, sendo sua incumbência certificar-se da existência das condições mínimas de segurança antes da realização do ato anestésico, comunicando qualquer irregularidade ao diretor técnico da instituição e, quando necessário, à Comissão de Ética Médica ou ao Conselho Regional de Medicina (CRM). Caso o médico anestesista responsável verifique não existirem as condições mínimas de segurança para a prática do ato anestésico, pode ele suspender a realização do procedimento até que tais inconformidades sejam sanadas, salvo em casos de urgência ou emergência nos quais o atraso no procedimento acarretará em maiores riscos ao paciente do que a realização do ato anestésico em condições não satisfatórias”.

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20
Q
A

A. 2174/17
B. correta
C. 1670/03
D. 1451/95

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21
Q

Deve o médico usar o melhor do progresso científico e todos os meios a seu alcance em benefício do paciente – como sabemos, também na prática clínico-anestésica a obrigação do profissional é de meio, e não de resultado.

  • V ou F
A

Verdadeiro

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22
Q

Diceologia trata dos direitos profissionais, enquanto a deontologia cuida dos deveres. Dessa forma, a responsabilidade profissional só será apreciada pelos tribunais de ética médica quando houver indícios de infração às normas _______.

A

Deontológicas

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23
Q

A falta ou o abandono de plantão (artigo 9o), especialmente em unidades que atendem urgência/emergência, é falta ética grave. Sendo responsabilidade do___1___ prover os recursos necessários quando ocorrer fato que comprove a impossibilidade justificável da presença do plantonista.

A
  • Diretor técnico
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24
Q

Em relação aos profissionais, observa-se a aplicação da teoria da responsabilidade subjetiva (necessidade de avaliação de culpa), de modo que, para configuração do dever de indenizar, impõe-se a verificação de quatro requisitos indispensáveis:

A
  1. Conduta comissiva ou omissiva.
  2. Dano injusto.
  3. Nexo de causalidade.
  4. Culpa lato sensu.
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25
Q

A análise da responsabilidade por erro médico se baseia na inadequação da conduta adotada, que, por relação direta de causalidade, determina a ocorrência de resultado externo adverso no paciente, desde que essa situação tenha ocorrido em razão de alguma das definições abaixo. Qual o nome dado a cada uma?

  1. falha no dever de cautela;
  2. inação, indolência, inércia ou passividade diante dos achados ou do caso clínico
  3. inobservância de regra técnica de profissão
A
  1. imprudencia
  2. negligencia
  3. impericia
26
Q

No Brasil, os projetos de pesquisa que envolvem seres humanos deverão ser previamente submetidos ao _______.

A
  • Sistema CEP/Conep.

Nos termos da Resolução CNS no 466/2012, o referido sistema é composto pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

  • Nele constam, entre outros assuntos, definições sobre o consentimento livre e esclarecido para os participantes da pesquisa; assistência ao participante da pesquisa antes, durante e após a pesquisa, em decorrência de sua participação nela; responsabilidades do pesquisador.
27
Q

Sobre iatrogenia, quais as definições abaixo:

  1. falta de cuidado
  2. realizacao de uma acao impensada ou precipitada
  3. inabilidade, imaestria
A
  1. Negligencia
  2. Imprudencia
  3. Impericia
28
Q

Como distinguir erro medico de “acidente imprevisível” e “resultado incontrolável”?

A
  • Acidente imprevisível deriva de um fato de onde decorreu um resultado lesivo à integridade física ou psíquica do paciente durante o ato médico ou em face dele, porém, incapaz de ser previsto e evitado, não só pelo agente, mas por qualquer outro em seu lugar.
  • Resultado incontrolável é aquele decorrente de uma situação grave e de curso inexorável, ou seja, o resultado danoso proveniente da própria evolução, para o qual as condições atuais da ciência e a capacidade profissional ainda não oferecem solução.
29
Q

Sobre Bioetica, quais os princípios expostos abaixo:

  1. todas as acoes devem visar o bem
  2. nao causar danos a outrem, prevenir danos e retirar os danos porventura ocasionados
  3. buscar a distribuição justa, equitativa e universal dos benefícios dos serviços de saude
  4. obtencao do consentimento livre, esclarecido, renovável e revogável para quais quer atos
A
  1. beneficencia
  2. nao maleficencia
  3. justica
  4. respeito a autonomia
30
Q

Destacam-se, nos princípios da Declaracão de ___1____, o direito de o paciente escolher livremente o médico de sua confiança; o direito à informação de maneira apropriada a sua cultura e o direito de o médico praticar tratamento arbitrário quando o doente estiver inconsciente ou impossibilitado de se expressar.

A

Declaração de Lisboa

31
Q

Excecoes ao dever de obtenção do Consentimento Informado (5)

A
  1. necessidade inadiável de prática médica de urgência;
  2. impossibilidade, ante a emergência, séria e iminente da situação e o perigo da demora de obter o consenso do paciente ou de seus familiares;
  3. situação especial na qual o médico solicita o consenso para o exercício do ato médico ao representante legal do paciente, parente próximo, cônjuge, companheiro ou até mesmo ao juiz competente;
  4. privilégio terapêutico;
  5. renúncia ao direito do paciente de ser informado
32
Q

Sobre os atestados medicos, como definir os seguintes:

  1. gracioso, complacente ou de favor
  2. imprudente
  3. falso
A
  1. aquele descompromissado com a verdade, visando apenas ao favorecimento de alguém.
  2. é aquele fornecido a terceiros apenas pela informação que lhe é trazida.
  3. emitido por quem não tem a prerrogativa legal de fazê-lo.
33
Q

A Associação Médica Mundial (World Medical Association – WMA) estabeleceu, em 1964, a ___1___, que contém os Princípios Éticos para Pesquisa Clínica Envolvendo Seres Humanos

A
  1. Declaração de Helsinque
34
Q

A Declararacao de Helsinque sofreu atualizações em 2008 e uma delas nao contou com o apoio da representação brasileira. Qual foi a controvérsia e qual foi a conduta tomada pelo CFM?

A
  • Controversia em torno da complacência ética adotada na prática que envolve o uso de placebos.
  • O CFM aprovou, em 23 de outubro daquele mesmo ano, a Resolução CFM no 1.885/2008, que em seu artigo 1o estabelece:

É vedado ao médico vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas que envolvam seres humanos que utilizem placebo em seus experimentos, quando houver tratamento eficaz e efetivo para a doença pesquisada.

35
Q

Um estudo conduzido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) em 2003, pelo professor José Roberto Gol- dim e col., propõe uma nova abordagem do processo de consentimento livre e esclarecido em pesquisa, apresentando como fato novo a:

A
  • Obtencao do consentimento apos a transmissão coletiva de informacoes (na area de ginecologia)

O estudo não consegue explicar exatamente os motivos pelos quais, nessa proposta, os sujeitos passaram a compreender melhor o projeto, associando-o à possibilidade de mais tempo para apreen- der o que lhes foi passado, inclusive por meio de ferramentas audiovisuais. Esse dado é importante para que o indivíduo possa decidir quando estiver mais bem informado sobre todas as variáveis que lhe são apresentadas.

36
Q

A ___1___ é por definição “um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde”

A
  1. Vigilância Sanitária

(Lei Orgânica da Saúde 8080, de 19/9/1990, art. 6o, inciso I)

37
Q

Qual resolucao do CFM dispõe sobre a prática do ato anestésico e revoga a Resolução CFM nº 1.802/2006?

A

Resolucao n° 2174/2017

38
Q

A responsabilidade pelas condições mínimas de segurança e pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor é do___1___.

A

Diretor tecnico

39
Q

Em que situacoes a monitorizacao da temperatura deve ser realizada e qual a resolucao do CFM que determina isso?

A
  • procedimentos com duração superior a 60 (sessenta) minutos e,
  • condições de alto risco, independentemente do tempo do procedimento (prematuros, recém-nascidos, história anterior ou risco de hipertermia maligna e síndromes neurolépticas).

Resolucao CFM n° 2174/2017

40
Q

Qual parecer do CFM define pacientes que necessitam de monitorização da profundidade da anestesia, com o uso de monitores da atividade elétrica do sistema nervoso central?

A

Parecer CFM nº 30/16.

41
Q

Qual resolucao do CFM determina :

  • É responsabilidade do médico anestesista responsável pelo procedimento anestésico registrar na ficha anestésica todas as informações relevantes para a continuidade do atendimento do paciente pelo médico plantonista do CTI (ANEXO III).
A

Resolucao n° 2174/2017

42
Q

Conforme a Resolucao CFM n° 2174/2017, qual o tempo de jejum recomendado para os alimentos abaixo:

  • Líquidos claros sem resíduos (água, chá)
  • Leite materno:
  • Leite não humano ou fórmula
  • Refeições leves
  • Dieta geral
A
43
Q

Na ficha anestésica intraoperatoria, com que intervalo máximo devem ser registrados os parâmetros abaixo?

  1. Sat O2
  2. PA
  3. monitorizacao invasiva
  4. monitorizacao da profundidade anestesica
A

Intervalos nao superiores a:

  1. 10 min
  2. 10 min
  3. 15min
  4. 10min

Fonte: Resolucao CFM n° 2174/2017

44
Q

Quantos parâmetros do exame do paciente devem ser avaliados na documentação da ficha de recuperacao pós-anestésica a cada 15 minutos?

A

Sete:

  • consciencia,
  • PA
  • FC
  • Sat O2
  • temperatura
  • Atividade motora
  • intensidade motora

Fonte: Resolucao CFM n° 2174/2017

45
Q

Conforme o porte cirurgico, qual o risco cardiovascular dos procedimentos de :

  1. Pequeno porte
  2. Medio porte
  3. Grande porte
A
  1. baixo <1%
  2. intermediario 1-5%
  3. alto >5%

Fonte: Resolucao CFM n° 2174/2017

46
Q

Resolucao CFM n° 2174/2017, ANEXO VII: Equipamentos recomendados para a administração da anestesia e suporte cardiorrespiratório para pacientes submetidos à anestesia:

  1. Para a realização de acesso venoso central e arterial e de anestesia regional
  2. Nas situações de via aérea difícil
  3. Nos casos com uso de bloqueador neuromuscular
  4. Para a monitorização hemodinâmica e/ou tomada de decisão clínica ou terapêutica.
A
  1. USG
  2. fibroscópio para intubaçāo traqueal e videolaringoscópio.
  3. equipamentos de monitorização da junção neuromuscular.
  4. Ecocardiograma
47
Q

Resolucao CFM n° 2174/2017, ANEXO VI: Para as situações de via aérea difícil previstas é obrigatória a disponibilidade de (3)

A
  • máscara laríngea,
  • guia bougie e
  • atomizador para anestesia tópica.
48
Q

De acordo com a portaria do Gabinete do Ministério da Saúde, número 487 de 02 de março de 2007, a doação de órgãos de crianças anencefálicas só pode ocorrer após:

A. realização de eletroencefalograma sem atividade elétrica cerebral

B. demonstração de ausência de fluxo sanguíneo intracraniano por angiografia cerebral

C. queda da saturação venosa de oxigênio do bulbo jugular

D. instalação de parada cardíaca irreversível

A

D

A retirada de órgãos e/ou tecidos de neonato anencéfalo para fins de transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de parada cardíaca irreversível.

49
Q

Paciente do sexo feminino, 34 anos, 60 kg, ASA I, programada para gastrectomia, é anestesiada com fentanil 5 μg.kg-1, propofol 2mg.kg-1, cisatracúrio 0,15mg.kg-1 e instalada ventilação controlada sem checagem prévia do aparelho de anestesia. Minutos após observa-se: cianose, redução da saturação de hemoglobina, hipotensão, ausência de ruídos respiratórios no pulmão direito e a seguir parada cardíaca. A avaliação do aparelho de anestesia mostrou que a válvula expiratória estava danificada. A responsabilidade do anestesiologista pode ser imputada como:

A

Negligencia

O desfecho foi resultado negativo da prática médica decorrente da falta de cumprimento do dever de cuidado . Aa negligência caracteriza-se pela inação, indolência, inércia, passividade. É a falta de observância aos deveres que as circunstâncias exigem. É ato omissivo.

Imprudencia: realização de uma ação impensada ou precipitada

Impericia: inabilidade, imaestria para a consecução daquela ação.

50
Q

É responsabilidade do diretor clínico da instituição, nos termos da Resolução CFM nº 2.147/2016 , assegurar as condições mínimas para a realização da anestesia com segurança.

V ou F

A

Falso

A responsabilidade pelas condições mínimas de segurança e pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares é do diretor técnico.

51
Q

(ME1 anual / 2007). É(são) condição(ões) na(s) qual(is) há necessidade do uso de capnógrafo:

V ou F

  1. paciente com intubação orotraqueal
  2. anestesia venosa e ventilação espontânea com máscara laríngea
  3. anestesia com sevoflurano, sob máscara facial e ventilação espontânea
  4. sedação em paciente com ventilação espontânea, necessitando cânula nasofaríngea
A

VVVF

Resolução CFM n° 2.174/2017:

“Art. 3º Entende-se por condições mínimas de segurança para a prática da anestesia a disponibilidade de:”

“III - Monitorização contínua da ventilação, incluindo os teores de gás carbônico exalados, monitorados por capnógrafo, nas seguintes situações: anestesia sob via aérea artificial (como intubação traqueal, brônquica ou dispositivo supraglótico) e/ou ventilação artificial e/ou exposição a agentes capazes de desencadear hipertermia maligna”.

52
Q

Qual a definicao conforme a descricao abaixo:

  1. falta de observancia no dever de cuidado
  2. age com atitudes precipitadas, sem a cautela necessaria
  3. pespreparo pratico ou insuficiencia de conhecimentos tecnicos
  4. agir com cautela, cuidado e atenção, evitando quaisquer distorções e falhas
A
  1. Neglicencia
  2. Imprudencia
  3. Impericia
  4. Diligencia
53
Q

1. consiste em não fazer o que deveria ser feito;

2. em fazer o que não deveria ser feito; e a

3. em fazer mal o que deveria ser bem feito.

A

Negligência consiste em não fazer o que deveria ser feito; imprudência em fazer o que não deveria ser feito; e a imperícia em fazer mal o que deveria ser bem feito.

54
Q

(PN2018 ME1) No relatório de Belmont sobre a prática médica, o chamado principialismo em bioética identificou um norteador da ação em saúde que se apresenta associado ao conceito de equidade, segundo o qual a cada indivíduo devem ser ofertados bens de acordo com suas necessidades individuais. Esse princípio ético está relacionado com:

A. Justiça.

B. Autonomia.

C. Beneficência.

D. Não maleficência.

A

A

O Relatório Belmont (1978) é um dos principais trabalhos sobre ética e pesquisa em saúde. Ele permite a proteção dos participantes em ensaios clínicos e estudos de pesquisa.

55
Q

TEA2023

Em uma perícia médica realizada em um paciente que apresentou déficit motor na perna direita após ser submetido a uma raquianestesia para cirurgia de varicocele, este alegou ter sentido, durante a aplicação da anestesia, “muita dor e um choque insuportáveis” na perna direita. Além disso,mencionou ter gritado e pedido ao anestesiologista para que ele parasse; contudo, este o repreendeu e continuou o procedimento não dando atenção à sua queixa. Posteriormente, ao ser procurado pelo paciente, o anestesista argumenta que a queixa não tinha relação com a anestesia recebida e que o paciente deveria procurar um neurologista ou ortopedista para resolver seu problema. Quanto à responsabilidade profissional do médico, podemos dizer que:

A. a prova acerca da culpa do profissional incumbe ao hospital e ao plano de saúde do paciente.

B. a jurisprudência brasileira tem estabelecido que a responsabilidade médica é de resultados.

C. a responsabilidade civil do médico é objetiva.

D. o mau resultado decorre de erro médico.

A

D

Paciente apresentou o sintoma SEVERO durante o procedimento, informou a anestesista, solicitou a interrupção do procedimento (lembrando que a recusa do paciente a contraindicação absoluta para qualquer procedimento). Ao invés de parar o anestesista deu uma bronca no paciente e continuou.

O ERRO MÉDICO é definido quando se foge da conduta recomendada para determinada intervenção, quer isso produza ou não dano. Ou mais formalmente, podemos dizer que houve um erro médico quando acontece:

1 - planejamento inadequado.

2 - execução inadequada de uma intervenção.

Uma vez quando anestesista insistiu em um procedimento a despeito da recusa e de sinais de que o dano estava sendo produzido é indiscutível que houve erro médico.

C. No caso do profissional médico (pessoa física), cumpre-se a aplicação da teoria da responsabilidade subjetiva, de modo que para configuração do dever de reparar o dano causado, acrescenta-se a necessidade de comprovação de um agir em desconformidade e que, por relação direta de causalidade, determinou a ocorrência de resultado adverso no paciente.

56
Q

TEA2005

Realização de anestesia peridural com agulha destinada à raquianestesia caracteriza:

A. imperícia

B. imprudência

C. negligência

D. indolência

A

B: imprudencia

IMPRUDÊNCIA denota a ausência de cautela, como no caso do anestesista qu

57
Q

TSA2010

O Código de Ética Médica é:

A. normativo.

B. orientador.

C. limitante.

D. legiferante.

A

D: Legiferante

Legiferante refere-se ao ato de legislar, de criar leis. A função legiferante consiste no poder de estabelecer leis.

O Código de Ética Médica é uma ferramenta que orienta a prática médica com base nos ensinamentos da moral e da legislação pátria.
Ele não pode ser considerado apenas como um ato administrativo do conselho de medicina: Ele tem natureza de lei. Daí seu caráter legiferante.

58
Q

TSA2012

Após liberação pelo cardiologista, paciente de 53 anos com miocardiopatia isquêmica é submetido à osteossíntese de malar por cirurgião-dentista. Durante as manobras de redução da fratura, apresenta bradicardia grave que evolui para parada cardiorrespiratória sem resposta às manobras de reanimação. O profissional responsável pelo preenchimento do atestado de óbito é o:

A. cardiologista

B. médico legista

C. anestesiologista

D. cirurgião-dentista

A

B: medico legista

O caso do enunciado é uma situação especial, previsto na Resolução no 1.950/2010, no Conselho Federal de Medicina:

“Ocorrendo o óbito do paciente submetido à cirurgia, realizada exclusivamente por cirurgião-dentista, o atestado de óbito será fornecido pelo serviço de patologia, de verificação de óbito ou pelo instituto médico legal, de acordo com a organização institucional local e em atendimento aos dispositivos legais”.

59
Q

ME1trim 2018

Segundo o Conselho Federal de Medicina, o anestesiologista pode:

V ou F

A. declarar-se especialista em anestesiologia somente após registro do seu título no conselho regional de medicina.

B.realizar analgesias obstétricas simultâneas, desde que presente no centro obstétrico todo o tempo.

C. realizar anestesia com circuito fechado em hospital com usina concentradora de oxigênio, desde que tenha oxímetro de linha.

D. atestar óbito quando faz parte de equipe de cirurgião-dentista.

E. acatar à vontade expressa da não transfusão no paciente adulto Testemunha de Jeová, desde que não haja risco iminente de vida.

A

VFFFV

C. A Resolução CFM nº 1.355/1992 aprova, dentre os padrões mínimos para a instalação e funcionamento das usinas concentradoras de oxigênio: Que os aparelhos de anestesia sejam providos de analisadores de oxigênio (oxímetro de linha), quando utilizarem mistura com outros gases. Além disso, determina que não podem ser efetuadas anestesias em circuito fechado, utilizando a mistura de gases produzida pela usina.

D. Ocorrendo o óbito de paciente submetido à cirurgia realizada exclusivamente por cirurgião-dentista, o atestado de óbito será fornecido pelo serviço de patologia, de verificação de óbito ou pelo Instituto Médico-Legal, de acordo com a organização institucional local e em atendimento aos dispositivos legais.

E. Exceto em situações de risco iminente de morte, a recusa à transfusão de hemocomponentes por paciente adulto deve ser acatada pela equipe médica.

60
Q

Qual resolucao do CFM dispoe sobre a Anestesia Ambulatorial e, a partir desta, como deve ser realizada a instrucao ao paciente sobre ocorrencias eventuais apos alta de procedimentos ambulatoriais?

A
  1. Resolução CFM 1886/2008
  2. instrucao por escrito
61
Q

TEA2019

O anestesiologista poderá assinar a declaração de óbito que ocorreu:

V ou F

1 - Por sepse, em sala de cirurgia, antes de iniciar o procedimento anestésico.

2 - Durante laparotomia exploradora em vítima de acidente automobilístico.

3 - Durante cirurgia realizada exclusivamente por cirurgião-dentista.

4 - Durante cirurgia de transplante cardíaco.

A

VFFV

Todas as consequências decorrentes do ato anestésico são de responsabilidade direta e pessoal do médico anestesiologista, inclusive o fornecimento de atestado de óbito em caso de êxito letal decorrente do procedimento anestésico. No entanto, em casos de falecimento de pacientes envolvidos previamente em eventos acidentais ou violentos, ou mesmo óbitos de paciente submetidos à cirurgia realizada exclusivamente por cirurgião-dentista, o atestado de óbito será fornecido pelo serviço de patologia, de verificação de óbito (SVO) ou pelo IML, de acordo com a organização institucional local e em atendimento aos dispositivos legais.

62
Q

PN2005

Durante a realização de uma anestesia, o paciente evolui para parada cardiorrespiratória (PCR) quando, só então, o anestesiologista constata a inexistência de um desfibrilador. O paciente evolui para óbito. Ocorreu:

A. negligência, por parte do anestesiologista

B. imprudência, por parte do anestesiologista

C. imperícia, por parte do anestesiologista

D. acidente, já que a PCR é um evento imprevisível

E. dolo, por parte do hospital

A

A: Negligencia por parte do Anestesiologista

  • Por não ter tido o cuidado de verificar se a unidade dispunha dos equipamentos obrigatórios para realização do ato anestésico o anestesista foi negligente, ter tomado uma ação (verificação e exigência do material) e não tomou, optando por uma atitude passiva de inércia.

IMPRUDÊNCIA denota a ausência de cautela. Também pode ser entendida como a tomada de atitude de maneira impensada ou precipitada.

NEGLIGÊNCIA caracteriza-se por inação, indolência, inércia, passividade. Ou seja, é quando a tomada de atitude era necessária mas o profissional se absteve de agir.