Ponto 4 - Avaliação e Preparo Pré-Anestésico Flashcards

1
Q

(Prova trimestral 01/2023). O eletrocardiograma faz parte do risco cardiovascular que compõe uma avaliação pré-anestésica. A respeito desse exame:

  • V ou F
A

F
V
F
V
V

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2
Q

(Prova trimestral 01/2021).

Homem de 60 anos, IMC 30kg/m2, tabagista, hipertenso e diabético, controlado com losartana, metformina e insulina NPH. Teve um episódio de isquemia cerebral transitória há 5 anos e faz uso de aspirina desde então. Não consegue caminhar médias distâncias devido ao pé diabético. Aos exames laboratoriais, apresenta creatinina de 2,3mg/dL e hemoglobina glicada de 6,0%. Será submetido à tireoidectomia total devido a câncer. Sobre este caso:

  • Marcar V ou F
A

V
V
F
F
F

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3
Q

(Prova trimestral 01/2024).

V ou F

A

V F V V F

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4
Q

(TEA 2020). No exame físico pré-operatório de um paciente de 60 anos com história de asma e em uso de fenoterol, auscultam-se sibilos. O tratamento no pré-operatório imediato com inalação de salbutamol deve induzir o anestesiologista a se preocupar com que distúrbio eletrolítico?

A. Hipocalcemia
B. Hiponatremia
C. Hipocalemia
D. Hipomagnesemia

A

Hipocalemia

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5
Q

(TEA 2020) Paciente de 78 anos, será submetido à anestesia geral para colecistectomia por via laparoscópica. Tem histórico de depressão, diabetes cardiopatia isquêmica com implante de stent farmacológico há 2 anos. Usa atenolol, ácido acetilsalicílico, citalopram e insulina NPH. A recomendação do anestesiologista na visita pré-anestésica deve ser:

A

A

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6
Q

(TEA 2021). Paciente de 60 anos, 65 kg, 163 cm, com 40 mL.min-1 de taxa de filtração glomerular, está programada pela radiologia intervencionista para uma angioplastia endovascular de membro inferior. Assinale a medicação abaixo que deve ser suspensa no dia da cirurgia e durante as 48 horas do pós-operatório.

A

C

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7
Q

TEA2021. Paciente de 64 anos, portador de estenose mitral com fibrilação atrial e em uso de rivaroxabana, 10 mg/dia, vai realizar uma artroplastia de quadril. Qual a conduta nesse caso?

A

A

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8
Q

TEA2021. No manejo da terapia insulínica para pacientes com período curto de jejum (até uma refeição perdida), a
cirurgia foi marcada para as 9 horas da manhã. No quadro abaixo, qual a conduta correta:

A

B

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9
Q

TEA2021. No pré-anestésico para cirurgias de revascularização do miocárdio:

A

D

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10
Q

TEA 2017.
Na avaliação pré-operatória de paciente com adenocarcinoma de intestino, programado para hemicolectomia aberta e com história de DPOC, qual o fator de risco para complicações pulmonares
pós-operatórias?

A. Asma
B. Idade maior que 60 anos
C. Testes de função pulmonar anormais
D. Tolerância ao exercício menor que 2 quadras

A
  • D

Tolerância ao exercício menor que 2 quadras é um fator de risco para complicações pulmonares no pós-operatório. Outros fatores de risco incluem:

  • DPOC
  • idade > 70 anos
  • uso de cigarros (corrente ou> 40 anos-pacote)
  • ASA > 2
  • cirurgia > 2 horas
  • anestesia geral com tubo endotraqueal
  • IMC > 30

Asma não é um fator de risco de complicações pulmonares no pós-operatório, a menos que haja uma
história recente exacerbação. Os testes de função pulmonar e a análise de sangue não são preditivos para
complicações no pós-operatório

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11
Q

TEA 2018. Sobre a avaliação e preparo pré-anestésico:

  • V ou F
A

F
F
F
F

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12
Q

TEA 2018. Sobre a avaliação e preparo pré-anestésico:

  • V ou F
A

V
V
V
F

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13
Q

TEA2018. Em relação aos agentes anticoagulantes:

  • V ou F
A

F
V
V
F

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14
Q

TSA 2017.
Qual das condições clínicas abaixo indica postergar procedimentos cirúrgicos eletivos não cardíacos?

A) Insuficiência renal.
B) Baixa capacidade funcional.
C) Hipertensão arterial não controlada.
D) Bloqueio atrioventricular de alto grau.

A
  • D

Os preditores maiores de risco cardiovascular são: infarto agudo do miocárdio (IAM) recente, angina
instável ou grave (angina estável em pacientes que normalmente não são sedentários), bloqueio atrioventricular de alto grau, arritmias ventriculares sintomáticas, arritmias supraventriculares sem controle da frequência ventricular e doenças valvares graves. Os preditores de risco cardiovascular intermediários são: angina leve, IAM diagnosticado por história prévia ou ondas Q patológicas no eletrocardiograma, insuficiência cardíaca prévia ou compensada, história de doença cerebrovascular, diabetes melito e insuficiência renal. Os preditores menores de risco cardiovascular são: idade avançada, anormalidades eletroencefalográficas (com exceção das ondas Q), ritmos não sinusais, baixa capacidade funcional e hipertensão arterial não controlada.

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15
Q

(PN ME1 2022) Mulher de 52 anos, 147 kg e 1,62 m está agendada para fazer uma cardioplastia VDL. Refere hipertensão, diabetes tipo 2 e dislipidemia controlados com medicação específica. Avaliação da via aérea mostra Malampatti 2, extensão cervical limitada, distância interincisivos de 4,5 cm e distância tireomentoniana de 8 cm. O serviço de nutrição do hospital incentiva a administração de maltodextrina antes da cirurgia. Como você orientaria o uso dessas soluções?

A. São seguras se ingeridas até duas horas antes da cirurgia.
B. Melhoram o pós–operaório, já que aumentam a resistência à insulina.
C. Sua utilização aumenta a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório.
D. As evidências são insuficientes para a utilização dessas substâncias, já que não influenciam no tempo de
internação e mortalidade.

A

A

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16
Q

(PN ME1 2022) Mulher de 21 anos, 60 kg e 1,70 m é portadora de diabetes mellitus insulinodependente desde os 6 meses de vida. Atualmente, usa bomba de infusão de insulina implantável com funcionamento em alça fechada com leitor de glicemia. Ela informa que, no último ano, não apresentou descompensações glicêmicas, e a leitura do dispositivo informa infusão média de insulina ultrarrápida de 20 unidades em 24 horas com oito bólus manuais diários, segundo glicemia e contagem de carboidratos. A hemoglobina glicada está em torno de 5,8%. A paciente será submetida a tireoidectomia total por neoplasia no período da tarde. Nessa situação, você solicita:

A. O desligamento da bomba de insulina após o início do jejum.
B. A inibição das doses de bólus e a diminuição da infusão basal para dois terços.
C. A manutenção das doses de bólus e a diminuição da infusão basal para metade.
D. A inibição de todas as doses de bólus e a diminuição da infusão basal para um terço.

A

D

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17
Q

TEA 2016
A visualização do palato mole, fauce, úvula e pilares, corresponde ao índice de Mallampati:

a) I
b) II
c) III
d) IV

A

A

  • De acordo com índice de Mallampati, observa-se: na classe I – o palato mole, fauce, úvula e pilares são visíveis; na classe II – o palato mole, fauce e úvula são visíveis; na classe III – o palato mole e a base da úvula são visíveis; na classe IV – o palato mole não é totalmente visível.
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18
Q

PN ME 2017
Medicacao fitoterapica que deve ser suspensa 24h antes da cirugía eletiva

A

D

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19
Q

PN ME 2017
Qual o estado fisico, segundo a classificacao da ASA, de uma pciente séptico, em insuficiencia renal aguda em uso de Noradrenalina?

A

C

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20
Q

(TSA/2015) mulher de 56 anos, 70 kg e 1,73 m, está no ambulatório de anestesia e será submetida a ritidoplastia. Fez uso de terapia de reposição hormonal pós-menopausa até 30 dias atrás. o exame físico encontra-se normal, embora a paciente relate sentir-se mais cansada do que o habitual durante caminhadas nos últimos 15 dias. A opção que melhor justifica essa queixa é:

a. Hiper-reatividade brônquica.
b. Aumento da resistência vascular pulmonar.
c. Comprometimento da função diastólica.
d. Diminuição do inotropismo.

A
  • D
    Diminuicao do inotropismo
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21
Q

(TSA/2015) É fator de risco para complicações respiratórias no pós-operatório:

a. VEF1 < 50% do previsto.
b. PaCO2 > 50 mmHg.
c. PaO2 < 70 mmHg .
d. Albumina sérica < 3,5 g.dL–1.

A
  • D
    Albumina sérica < 3,5 g/dL
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22
Q

(TSA/2015) Homem de 49 anos, 175 kg e 1,60 m, com história de trombose venosa profunda há 2 anos, será submetido à cirurgia bariátrica. A profilaxia pré-operatória contra eventos tromboembólicos deverá ser feita com:

a. Heparina fracionada 40 mg/dia via subcutânea.
b. Varfarina via oral a cada 8 h com ajuste do inr entre 2,0 e 3,0.
c. Heparina não fracionada 5.000 Ui via subcutânea a cada 8 h.
d. Inserção profilática de filtro na veia cava inferior.

A

D

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23
Q

(TSA/2016) Homem de 70 anos, 1,68 m e 70 kg será submetido à prostatectomia radical. Apresenta depressão, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 1 e miocardiopatia isquêmica com implante de stent farmacológico há 2 anos. em uso de atenolol, atorvastatina, ácido acetilsalicílico, selegilina e insulina NPH. Qual orientação você daria para esse paciente quanto ao uso das medicações habituais antes do procedimento proposto?

a. Suspender o atenolol no dia anterior
b. Reduzir a insulina NPH a 1/3 da dose no dia da cirurgia.
c. Suspender a selegilina no dia anterior.
d. Suspender o AAS 7 dias antes.

A

B

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24
Q

(TSA/2016) Quais achados são esperados na espirometria de um paciente com enfisema pulmonar grave?

a. VEFV normal; relação VEF1/CVF reduzida; CRF reduzida.
b. VEF1 reduzida; relação VEF1/CVF elevada; CRF normal.
c. VEF1 reduzida; relação VEF1/CVF reduzida; CRF elevada.
d. VEF1 normal; relação VEF1/CVF elevada; CRF elevada.

A

C

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25
Q

(TSA/2013) De acordo com as diretrizes da American Heart Association e do American College of Cardiology para avaliação cardiovascular perioperatória do paciente submetido a cirurgias não cardíacas, é considerada cirurgia de risco cardíaco elevado:

a. Enxerto ilíaco-femoral esquerdo.
b. Artroplastia total do quadril esquerdo.
c. Lobectomia pulmonar superior direita.
d. Duodenopancreatectomia.

A

A

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26
Q

Na avaliacao pré-anestésica, crianças que apresentam infecções frequentes de vias aéreas devem ser reavaliadas em que momento?.

A

Na véspera ou no mesmo dia da cirurgia

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27
Q

Como orientar paciente que utiliza diurético de alça no controle da Insuficiencia Cardiaca no dia da cirurgia?

A

Manter a medicação e tomar o cuidado com a depleção volêmica causada por eles. (BASES SBA)

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28
Q

Os inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores do receptor da angiotensina continuados até o dia da cirurgia têm sido associados à ___1___, que responde, de forma inadequada, ao tratamento com ___2___. Assim, recomenda-se ___3___

A
  1. hipotensão arterial intraoperatória significativa
  2. hidratação, efedrina e fenilefrina
  3. Retirar essa classe de anti-hipertensivos 12 horas a 24 horas antes da cirurgia, nos pacientes que não toleram hipotensão arterial

BASES SBA

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29
Q

Qual a recomendação da ADA-2023 a respeito da Metformina no pre-op?

A
  • Suspender no dia da cirurgia

Suspender no dia da cirurgia ou dia anterior se:

  • Pacientes que serão submetidos a exame com contraste por via venosa,
  • Hipoxia tecidual instalada ou prevista

Algumas referencias ainda colocam a recomendação antiga (2010): pacientes com disfunção renal e naqueles que serão submetidos a exame com contraste por via venosa, a metformina deve ser suspensa entre 24 e 48 horas antes do procedimento

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30
Q

Como deve ser o manejo terapeutico de pacientes em uso de Insulina no pre-operatorio, conforme sugestao da SAESP (2023)?

A

Insulinas NPH, detemir e glargina: dose noturna pode ser mantida; na manhã da cirurgia administrar:

  • 2/3 da dose da insulina NPH ou lenta se for operar no primeiro horário;
  • 1/2 da dose da insulina NPH ou lenta se for operar pela manhã;
  • 1/3 da dose da insulina NPH ou lenta se for operar à tarde.

Insulina rápida ou ultrarrápida: suspender as doses prandiais fixas e manter esquema escalonado enquanto estiver em jejum

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31
Q

Como deve ser o manejo da dose de insulina no pre-op conforme Longnecker / ADA?

A

Noite anterior a cirurgia:

  • rapida: manter
  • NPH ou Longa: manter ou ↓20-30%
  • pre-misturada: manter

Manha da cirurgia

  • rapida: suspender
  • NPH: ↓50%
  • longa: manter ou ↓20-30%
  • pre-misturada: ↓50%

A insulina de curta ação deve ser descontinuada durante o jejum. A exceção são os pacientes com bombas de infusão contínua subcutânea de insulina. Esses devem continuar com a taxa basal mais baixa, que geralmente é a taxa de jejum noturno.

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32
Q

Na avaliacao pre-anestésica, como orientar em relacao aos iMAO?

A
  • Manutencao ate o dia da anestesia
  • evitar meperidina e vasopressores de ação indireta (efedrina)

A conduta clássica de suspensão, de três semanas antes, pode desencadear descompensação do quadro mental, tendo sido descri- tos, na literatura, casos de tentativa de suicídio e depressão grave

  • É importante lembrar que a suspensão só pode ser decidida de comum acordo com o médico que indicou a medicação e que, no caso de síndrome do pânico, a descontinuação pode acarretar o desencadeamento dessa síndrome no pré-operatório, pela situação de ansiedade característica desse momento
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33
Q

Que situacoes sao consideradas exceções para o protocolo de jejum (considerar paciente de estomago cheio)?

A
  • Gestantes
  • Obesos
  • Mau esvaziamento gastrico (gastroparesia, DM descomp)
  • Oclusao ou suboclusao intestinal (tumores, hernias…)
  • DRGE mod-grave
  • Emergencias
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34
Q

Qual o tempo de jejum pre-op para pacientes com SNG?

A
  • 8 horas

A literatura é controversa quanto ao tempo de jejum em pacientes com sonda nasogástrica e sem tubo endotraqueal ou traqueostomia, mas sugere que devem ficar em jejum por oito horas, pois as fórmulas enterais frequentemente contêm carboidratos, proteínas e gordura. Não há consenso em relação aos pacientes com sonda nasogástrica e tubo endotraqueal ou traquestomia com balonete, assim como quanto à necessidade e ao tempo de jejum em pacientes com sondas gástricas pós-pilóricas a serem submetidos a cirurgias não abdominais

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35
Q

Como proceder com paciente que mastigou chiclete no periodo perioperatorio?

A
  • nao cancelar ou postergar a cirurgia

Recente meta-análise mostrou que a mastigação de chiclete no período perioperatório causa um pe- queno aumento, mas estatisticamente significativo, do volume gástrico e nenhuma alteração no pH. A mesma meta-análise, no entanto, concluiu que o aumento do volume gástrico não teve significância clínica em termos de risco de aspiração do conteúdo gástrico e que pacientes saudáveis (ASA I) que acidental- mente estejam mastigando chicletes não devem ter necessariamente seu procedimento eletivo cancelado ou postergado

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36
Q

Qual a recomendação do projeto ACERTO em relacao a oferta de liquido claro rico em carboidrato?

A

Abreviação do jejum com a utilização de líquidos claros ricos em carboidrato de fácil absorção, acrescidos ou não de aminoácidos, duas horas antes da cirurgia

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37
Q

Farmaco mais utilizado como medicacao pré-anestésica, em criancas e adultos

A

Midazolam

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38
Q

Contraindicacoes de Medicacao Pre-Anestesica

A
  • História de reação paradoxal ou alérgica ao BZD;
  • Usuários de drogas e álcool;
  • DPOC
  • SAOS
  • Miopatias e miastenia gravis
  • Insuficiência respiratória
  • ASA III.
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39
Q

Qual das substâncias abaixo é utilizada no Protocolo ERAS para cirurgia abdominal a fim de otimizar o funcionamento gastrintestinal no pós-operatório?

A. Alvimopan
B. Aprepitanto
C. Escopolamina
D. Ondansetrona

A
  • A: Almovipan

O ALVIMOPAN é um antagonista de receptor opioide μ (mu) periférico. É pouco absorvido após administração oral, não atravessa a barreira hematoencefálica e por isso tem como grande vantagem não reverter a analgesia opioide. Sua formulação oral tem sido estudada como terapia para a disfunção intestinal induzida por opióides. Ora, sabemos que o íleo pós-operatório acontece porque o insulto cirúrgico libera peptídeos opioides endógenos na parede intestinal, induzindo a diminuição da motilidade intestinal. Ou seja, tanto na disfunção intestinal induzida por opióide quanto no íleo pós-operatório, o alvimopan melhora significativamente os índices de motilidade. O que por sua vez permite diminuir o tempo entre a cirurgia e a alta hospitalar. Realmente faz parte de alguns protocolos ERAS e é o gabarito da questão.

Mas atenção, um estudo de fase 3 sugeriu uma potencial associação entre esse fármaco e o aumento da morbidade cardiovascular, inclusive é um fármaco tarja preta devido à preocupação com a incidência de infarto agudo do miocárdio. Por isso, embora essa preocupação não tenha sido comprovada e não haja explicação fisiopatológica plausível até o momento, o FDA sugere que o fármaco não seja utilizado por mais de 15 dias.

  • A ONDANSETRONA você já conhece bem e sabe que é um antagonista da serotonina especificamente no receptor 5HT3, utilizada na profilaxia ou tratamento de náuseas e vômitos perioperatórios (NVPO). A ESCOPOLAMINA, famoso Buscopan, tem um papel confuso na literatura atual em relação a NVPO, mas pelo menos seu uso transdérmico, pelo menos, tem validação como profilático de náuseas e vômitos.
  • Por último, o APREPITANTO, faz parte do grupo dos antagonistas dos receptores da Substância P (neuroquinina-1, NK-1). Esse receptor está presente no trato gastrointestinal e também em estruturas do tronco cerebral que fazem parte da regulação do reflexo do vômito, incluindo o núcleo do trato solitário e a área postrema, onde a substância P é capaz de induzir o vômito. A grande vantagem desse grupo de fármacos é a longa duração de ação. O FDA aprovou a dose de 40 mg de aprepitant para a profilaxia de NVPO.
40
Q

Como proceder em relacao aos IECA no pré-operatório?

A
  • Suspender se procedimentos de porte intermediário ou grande, devido a risco de hipotensão intraoperatória com potencial para complicações isquêmicas
41
Q
  • V ou F

A. o alho, o gingseng e o gingko biloba devem ser suspensos no pré-operatório apenas em caso de realização de anestesia regional

B. os anti-inflamatórios não hormonais (AINEs) não precisam ser descontinuados em procedimentos com alto risco de sangramento

C. os inibidores da enzima conversora da angiotensina não estão associados a complicações no intraoperatório e devem ser mantidos até o dia da cirurgia, independentemente do porte cirúrgico

A

FFF

  • O alho, o gingseng e o gingko biloba devem ser suspensos no pré-operatório tanto em caso de realização de anestesia regional quanto geral, pois o interesse não é só evitar complicação na punção no neuroeixo, mas também é reduzir o risco de sangramento perioperatório! A INCORRETA.
  • Os AINEs inibem a COX e, em sua maioria, causam disfunção plaquetária por 12-24 horas após a última dose. Assim, se o potencial de sangramento é alto, é razoável que sejam interrompidos (B INCORRETA). Todavia, para conhecimento, o uso de AINE não contraindica a anestesia no neuroeixo!
  • Por fim, em procedimentos de porte intermediário a grande os IECA/BRA devem ser suspensos, devido ao risco de hipotensão intraoperatória com potencial para complicações isquêmicas! C INCORRETA.
42
Q

Mulher de 22 anos, 68 kg e 1,55 m, hígida, está programada para cirurgia de rinoplastia estética. Ao encontrá-la na área pré-operatória, você percebe que ela está mascando um chiclete. Quando você pergunta sobre isso, ela imediatamente engole o chiclete. Depois de investigar melhor, ela admite que este é o terceiro pedaço de chiclete que ela mastigou e engoliu essa manhã. Sobre o jejum pré-operatório, devemos considerar:

A. Adiar a cirurgia para outro dia já que houve quebra de jejum.
B. Adiar a cirurgia por quatro horas para todos os pacientes que mascam chicletes.
C. Adiar a cirurgia por seis horas, já que engolir o chiclete é considerado refeição leve.
D. Adiar a cirurgia por seis horas, já que mascar chiclete tem grande efeito na secreção gástrica.

A
  • C

Segundo o Miller, pacientes que mascam chiclete, chupam bala ou fumam imediatamente antes do procedimento, não tem indicação de adiar a cirurgia. Entretanto, a paciente da questão ENGOLIU o chiclete. Nesse momento, o chiclete passou a ser considerado um ALIMENTO SÓLIDO.

43
Q

Qual quimioterapico pode causar Nefrotoxicidade e Neuropatia Periferica?

A

Cisplatina

44
Q

Qual o instrumento mais utilizado para o diagnostico de Burnout atualmente e quais os 3 pilares dessa sindrome?

A

Maslach Burnout Inventory

  • Exaustao emocional: relacionada com fadiga intensa, sensação de estar sendo exigido além dos seus limites e falta de força para enfrentar um dia de trabalho.
  • Despersonalizacao: distanciamento emocional e em relação ao trabalho e aos colegas.
  • Reducao da realização pessoal: se trata de falta de perspectivas futuras, frustração e sentimentos de incompetência.
45
Q

No pré-anestésico para cirurgias de revascularização do miocárdio, como proceder em relacao a paciente em uso de Bloqueadores de Canal de Calcio?

A
  • Nao suspender.

As diretrizes da AHA/ACC 2014 para avaliação pré-operatória são bem sucintas no que diz respeito aos bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), não tecendo recomendação objetiva a respeito. Entretanto, citam uma metanálise na qual se demonstra que tais fármacos tem potencial para reduzir a incidência de isquemia miocárdica, bem como de taquicardia supraventricular. O Miller afirma, ainda, que à exceção dos IECA/BRA, os anti-hipertensivos devem ser mantidos no perioperatório, afirmação que abarca os BCC e justifica sua não suspensão.

No entanto, o uso de drogas bloqueadoras dos canais de cálcio tem várias implicações importantes para o manejo anestésico. Primeiro, os efeitos dos anestésicos inalatórios e narcóticos na redução da resistência vascular sistêmica, pressão arterial e contratilidade podem ser aditivos aos dos BCC diidropiridínicos. Da mesma forma, tanto o verapamil quanto os anestésicos (anestésicos inalatórios, óxido nitroso e narcóticos) aumentam os tempos de condução AV e diminuem aditivamente a pressão arterial, a resistência vascular sistêmica e a contratilidade. Em segundo lugar, verificou-se que o verapamil e, presumivelmente, as outras drogas bloqueadoras dos canais de cálcio diminuem as necessidades anestésicas em até 25%. Terceiro, esses fármacos podem produzir bloqueio neuromuscular e potencializar tanto os bloqueadores neuromusculares despolarizantes quanto os não despolarizantes.

46
Q

No pré-anestésico para cirurgias de revascularização do miocárdio, a dupla antiagregacao plaquetaria deve ser iniciada

V ou F

A
  • Falso

Os inibidores do receptor P2Y12 (clopidogrel, prasugrel, ticagrelor) geralmente são descontinuados cinco a dez dias antes da cirurgia cardíaca eletiva, devido a preocupações com aumento do sangramento perioperatório, transfusões e resultados adversos associados.

47
Q

No pré-anestésico para cirurgias de revascularização do miocárdio, a clonidina deve ser iniciada ja no pré-operatório.

V ou F

A
  • Falso

No famoso estudo POISE-2, a clonidina não reduziu a taxa de morte ou IAM não fatal, por outro lado aumentou a taxa de parada cardíaca não fatal e hipotensão clinicamente importante. Não se recomenda iniciar alfa-2 agonistas no período perioperatório para proteção cardíaca. Apesar disso, é importante ressaltar que a descontinuação súbita do tratamento alfa-agonista de longo prazo pode resultar em hipertensão, dor de cabeça, agitação e tremor e também deve ser evitada.

48
Q

A síndrome de fragilidade no idoso tem um amplo espectro, tanto na parte funcional como na sua avaliação. Dentro das várias ferramentas de triagem, a mais utilizada é uma chamada de Fried Frailty Tool ou Frailty Phenotype, que foi validada principalmente pelo Cardiovascular Health Study (CHS), que envolveu mais de 5.000 homens e mulheres com idade ≥65 anos.

Quais os critérios envolvidos e como interpreta-los?

A

Perda de peso

(≥5 por cento do peso corporal no último ano)

Exaustão

(resposta positiva às perguntas sobre o esforço necessário para a atividade)

Fraqueza

(diminuição da força de preensão)

Velocidade de caminhada lenta

Diminuição da atividade física

(Kcals gastas por semana: homens gastando <383 Kcal e mulheres <270 Kcal)

Como interpretar:

  • Fragilidade: 3 ou mais critérios.
  • Pré-frágil: 2 ou menos
  • Não-frágil: nenhum

Não entram nesse teste avaliação do estado mental ou exames complementares.

49
Q

Quais os Criterios de Lee (escore de Risco Cardiaco Revisado)?

A
  • Cirurgia de Alto risco (intra-peritoneal, intra toracica, vascular supra-inguinal)
  • Coronariopatia
  • ICC
  • Doenca cerebrovascular
  • Doenca renal com Cr ≥ 2
  • DM insulinodependente

“Cat Surgeons Couldn’t Breathe Inside Rats”

  • coronary artery disease
  • surgery (high risk)
  • congestive heart disease
  • brain (stroke)
  • insulin dependent DM
  • renal insufficiency (cr ≥ 2)
50
Q

Como calcular o risco cardiovascular pela ACP?

A

8 variaveis

51
Q

Em geral, sem intervenção profilática, cerca de um terço dos pacientes submetidos à anestesia inalatória desenvolverão NVPO. Assim, a capacidade de identificar pacientes de alto risco para intervenção profilática pode melhorar significativamente a qualidade do atendimento. Quais os criterios de Apfel para identificar risco de NVPO?

A
  1. Sexo feminino.
  2. Não tabagista.
  3. História prévia de náuseas e vômitos pós operatórios (NVPO) ou cinetose.
  4. Necessidade de opioide no pós-operatório.

Mais recentemente, o mesmo autor identificou outro FR independente:

  1. idade < 50 anos

Recomenda-se ofertar pelo menos 02 antieméticos de classes diferentes para qualquer paciente com mais de 18 anos submetido a anestesia inalatória que tenha pelo menos 03 fatores de risco.

52
Q

Homem 70 anos, 75 Kg, 168 cm, agendado para prostatectomia radical. Em uso de atenolol, rosuvastatina, ezetimiba, ácido acetilsalicílico, selegelina e olmesartana. Aponte a medicação que deve ser suspensa vinte quatro horas antes da cirurgia.

A
  • Olmesartan

Em geral, todo o tratamento anti-hipertensivo de longo prazo deve ser continuado até o dia da cirurgia, com exceção dos IECA e BRA. A administração desses medicamentos nas 24 horas antes da cirurgia está consistentemente associada a riscos aumentados de hipotensão intraoperatória, e possivelmente associada a riscos elevados de lesão miocárdica pós-operatória. Dessa forma, é razoável suspender esses medicamentos por 24 horas antes da cirurgia, desde que sejam reiniciados no pós-operatório quando os pacientes estiverem hemodinamicamente estáveis. É importante ressaltar que a falha em retomar a terapia com IECA e BRA no pós-operatório está associada a resultados adversos.

  • Selegina = inibidor reversível da monoamina oxidase-B → medicação deve ser mantida.
53
Q

Como devem ser manejados os inibidores P2Y12 no pre operatório?

  1. Clopidogrel
  2. Ticagrelor
  3. Prasugrel
  4. Ticlopidina
A
  1. 5 a 7 dias
  2. 5 a 7 dias
  3. 7–10 dias
  4. 10 dias

Pacientes submetidos à cirurgia de catarata com anestesia tópica ou geral não precisa parar de tomar tienopiridinas.

Não descontinuar os inibidores P2Y12 em pacientes que possuem stents farmacológicos até completarem 6 meses de terapia antiplaquetária dupla, a menos que pacientes, cirurgiões, e os cardiologistas discutiram os riscos da descontinuação. O mesmo se aplica a pacientes com stents metálicos até que completaram 1 mês de terapia antiplaquetária dupla.

54
Q

Mulher de 52 anos, 129 kg e 1,58 m, diabética e dislipidêmica em uso regular de metformina, liraglutida, rosuvastatina e orlistate será submetida à ureteroscopia flexível para litotripsia a laser em caráter eletivo. Exames pré-operatórios não apresentam alterações significativas que não um tempo de protrombina alargado (16 segundos, atividade de 42% e RNI 1,75). Com o intuito de realizar o procedimento sob bloqueio no neuroeixo, a conduta a ser efetuada no preparo dessa paciente inclui a:

A. administração suplementar de vitamina K.
B. interrupção da liraglutida 5 dias antes da cirurgia.
C. infusão de plasma fresco imediatamente antes do bloqueio.
D. utilização de complexo pró-trombínico 2 horas antes da cirurgia.

A
  • A: vit K

O motivo do INR alargado provavelmente é devido à deficiência de vitamina K. Essa paciente usa orlistate, um inibidor da lipase pancreática que diminui a digestão e absorção de lipídeos e vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), sendo recomendada a suplementação dessas vitaminas quando esse fármaco é usado cronicamente.

Como o procedimento é eletivo, é indicada administração suplementar de vitamina K para normalização do coagulograma antes da cirurgia. Não se justifica uma transfusão ou uso de complexo protrombínico nesse cenário.

55
Q

Qual o melhor periodo do dia para realizar cirurgia em paciente diabético?

A

Manhã cedo, para minimizar perturbações de seu manejo clínico.

56
Q

Homem de 78 anos, 74 kg e 1,75m, hipertenso e diabético em uso de clorpropamida, losartana e hidroclorotiazida será submetido à colecistectomia videolaparoscópica na manhã seguinte. Na consulta pré-anestésica, a glicemia está em 270 mg.dL-1 e anestesiologista administra 20 UI de insulina regular subcutânea e suspende o uso da clorpropamida. No dia da cirurgia, o paciente cursa com glicemia de 48 mg.L-1. A explicação mais provável para este evento é o efeito:

A. residual da clorpropamida.
B. Somogyi (fenômeno do alvorecer).
C. das 20 UI de insulina regular na consulta pré-anestésica.
D. da anestesia balanceada na resposta endócrino-metabólica ao trauma.

A
  • A

A clorpropamida é uma sulfonilureia de ação mais longa, durando cerca de 72 horas. Como a droga foi suspensa na apenas no dia anterior, ainda havia efeito presente, que foi combinado com o jejum do paciente, causando hipoglicemia.

Efeitos Somogyi e REMIT causam HIPERglicemia.

57
Q

Em relação ao risco cardiovascular pré-operatório, o peptídeo natriurético cerebral (BNP) tem sua utilidade devido à:

A
  • Estratificação de pacientes que terão maior chance de eventos cardíacos adversos.

Ao contrário do Guideline americano, que enfatiza a avaliação da capacidade funcional, as diretrizes canadenses direcionam seu foco aos biomarcadores cardíacos, especificamente o peptídeo natriurético cerebral (BNP) e o N-terminal-pro-BNP (NT pro-BNP).

Concentrações de BNP inferiores a 100 ng/L ou NT pro BNP inferior a 300 ng/L são indicativas de um paciente com risco cardíaco perioperatório muito baixo. Por outro lado, concentrações de BNP acima de 250 ng/L ou concentrações de NT pro-BNP acima de 900 ng/L são indicativas de um paciente com alto risco cardíaco.

Os canadenses recomendam troponina seriada por 48 a 72 horas após a cirurgia em pacientes com concentrações pré-operatórias elevadas de BNP (≥92 ng/L) ou NT pro-BNP (≥300 ng/L). Nenhum outro teste ou intervenção pré-operatória é recomendado com base nos resultados do teste pré-operatório de biomarcadores cardíacos.

58
Q

Como rastrear SAOS na avaliacao pré-anestésica e quais os criterios?

A

STOP-BANG

59
Q

Qual fitoterapico diminui a glicemia pos-prandial em pacientes saudáveis e com DM2, podendo precipitar hipoglicemia nao intencional quando associado ao jejum pre-op e com quantos dias deve ser suspenso antes da cirurgia?

A
  • Ginseng
  • 7 dias antes da cirurgia (devido a disturbios de coagulação)
60
Q

Qual dos fitoterápicos abaixo nao apresenta efeitos na cascata de coagulação?

A. Ginseng
B. Cha verde
C. Ecchinacea
D. Gingko-biloba

A

C: Ecchinacea.

  • O chá verde inibe a agregação plaquetária e a formação de tromboxano A2 e deve ser interrompido 07 dias antes da cirurgia.
  • O Gingko-biloba é outro inibidor da função plaquetária e sua suspensão deve ocorrer 36h antes de uma intervenção cirúrgica.
  • O Ginseng tem atividade antiplaquetaria, prolonga TP e TTPa em modelos animais in vivo. A evidência clínica que implica o ginseng como causa de sangramento é fraca e baseada em apenas alguns relatos de casos. Recomenda-se a suspensão 7 dias antes da cirurgia.
61
Q

Por que os AINES prejudicam os efeitos dos anti-hipertensivo?

A
  • AINEs inibem a síntese de prostaglandinas e comprometem a autorregulação da perfusão renal.

A ciclooxigenase-1 atua formando prostaglandinas vasodilatadoras. Essa vasodilatação se opõe à ação das catecolaminas, da angiotensina II e da vasopressina. Dito isso, ao usar agentes anti-inflamatórios não esteroidais (medicamentos que inibem a síntese de prostaglandinas), a autorregulação da perfusão renal é comprometida, podendo resultar em isquemia medular, corroborando com hipertensão, esta, inclusive, sendo fator de risco para a doença renal.

62
Q

Menino, 8 anos, 32 kg e 1,35 m, será submetido à timpanotomia para tubo de ventilação em regime ambulatorial. Na avaliação pré-anestésica, a mãe relata que, durante a coleta de exames sanguíneos, normalmente, a criança fica muito ansiosa, agitada e precisa ser contida. Essa criança deve receber:

A. Anestesia geral venosa total e diazepam venoso, 0,1 mg/kg.
B. Midazolam, 0,5 mg/kg, via oral, 30 minutos antes do procedimento.
C. Morfina, 0,1 mg/kg, intramuscular, 30 minutos antes do procedimento.
D. Indução e manutenção com agentes inalatórios e cetamina, 2 mg/kg, venosa.

A
  • B

O midazolam oral é a pré-medicação mais comumente administrada nos Estados Unidos e, de acordo com o Manica, é o padrão-ouro para pré-anestesia na criança. Na dose de 0,5 mg/kg por via oral, há redução da ansiedade, sedação e indução da anestesia mais suave. No entanto, apenas 50 a 80% das crianças pré-medicadas somente com midazolam obtém os efeitos buscados. A adição de 3 mg/kg de cetamina ao midazolam oral pode produzir melhores resultados em comparação com a administração isolada de midazolam ou de cetamina.

63
Q

Como interpretar as imagens abaixo de USG gástrico e qual a janela utilizada?

A
  1. estomago com liquido: Estômago ovalado, de contorno fino e hiperecoico, sugerindo a parede gástrica distendida, contrastando com um conteúdo homogêneo e ANECOICO (líquido).
  2. Contends solido: Antro após certo tempo da alimentação, com BOLO ALIMENTAR de ecogenicidade heterogênea.
  3. Estomago vazio: O antro vazio se apresenta omo uma estrutura arredondada de contorno hipoecoico e uma parte central heterogênea e acinzentada, tendo o aspecto de um ALVO ou “OLHO DE TOURO”.
  4. Antro logo apos uma refeição completa: A deglutição de AR durante a alimentação causa esse aspecto de vidro embaçado que esconde todas as estruturas abaixo da parede anterior do antro.

Janela Subxifoidea.

64
Q

Qual a janela utilizada para USG gástrico e como é feita a padronização das imagens?

A
  • JANELA SUBXIFOÍDEA
  • o antro é visualizado logo abaixo da borda livre do lobo hepático esquerdo.
  • Para padronização das imagens e visualização mais adequada da porção do antro para cálculo de volume residual, deve-se ter como referências anatômicas a aorta e/ou a veia cava inferior abaixo do pâncreas
65
Q

Mulher de 50 anos, 60 kg e 1,55 m, em uso de amiodarona por fibrilação atrial paroxística, será submetida à histeroscopia cirúrgica. A razão farmacológica que inviabiliza a interrupção pré-operatória dessa medicação está associada a:

A. alta taxa de ligação proteica.
B. volume de distribuição elevado.
C. baixa taxa de depuração hepática.
D. efeito rebote imediato após a suspensão.

A
  • B: vd elevado

A amiodarona é altamente lipofílica, tendo uma distribuição lenta e ampla da para o tecido (gordura, músculo, órgãos altamente perfundidos), resultando na necessidade de longos períodos de uso para acelerar o início da atividade da droga quando usada por via oral.

Por ser tão lipofílica, tem um volume de distribuição muito grande (média de aproximadamente 66 L/kg) e um tempo prolongado para atingir níveis plasmáticos estáveis. Por esses motivos que você já deve ter ouvido o termo “impregnação” por amiodarona. A ideia é um bolus com doses elevadas para acelerar a distribuição e atingir níveis terapêuticos no miocárdio.

A amiodarona tem uma meia-vida de eliminação verdadeira entre 60 e 142 dias, não fazendo sentido a sua interrupção pré-operatória.

66
Q

Mulher de 50 anos, 120 kg e 1,60 m, em tratamento psiquiátrico para grave distúrbio de humor com desvenlafaxina, naltrexona e olanzapina, estável do ponto de vista psiquiátrico, vítima de acidente automobilístico com fratura-luxação de L2-L3-L4, sem déficits neurológicos. Foi submetida a laminectomia descompressiva com fixação por instrumentação de T12 a S1. Você programa analgesia pós-operatória com infusão endovenosa de morfina controlada pelo paciente (PCA). Nessa situação, você:

A. Suspende a olanzapina.
B. Suspende a naltrexona.
C. Suspende a desvenlafaxina.
D. Mantém todas as medicações psiquiátricas.

A
  • B: suspende a naltrexona

Apesar de possuirem inúmeras interações medicamentosas, inclusive com nossos anestésicos, a conduta atual é se manter a medicação em uso até o dia do procedimento anestésico-cirúrgico, devido ao risco de descompensação dessas doenças. Mesmo no caso de uso de inibidores da monoaminoxidase (iMAO), em que a conduta clássica era de suspensão de três semanas antes, tem sido sugerido sua manutenção, já que tem sido descritos na literatura casos de tentativa de suicídio e depressão grave.

  • A naltrexona é um ANTAGONISTA OPOIDE, principalmente de receptores u, δ e k, por via oral com duração longa de efeito longa. Dessa maneira, temos que suspender essa medicação já que estamos programando uma analgesia pós-operatória com infusão endovenosa de MORFINA controlada pelo paciente (PCA). A manutenção da naltrexona inviabilizaria nosso planejamento anestésico.
67
Q

Um excelente desempenho no teste ergométrico, mesmo em pacientes com angina estável, dispensa a necessidade de investigação coronariana direcionada.

  • V ou F
A

Verdadeiro

  • Barash: “An excellent exercise tolerance, even in patients with stable angina, suggests that the myocardium can be stressed without failing.”
68
Q

Em que situacoes considerar suspender AAS por 5-7 dias antes da cirurgia?

A
  • risco de sangramento supera o risco de trombose,
  • em cirurgias de alto risco de sangramento ou
  • quando a ocorrência de sangramento pode ser considerada catastrófica mesmo em pequena quantidade (cirurgia intracraniana, cirurgia de fundo de olho) e
  • pacientes que fazem uso para profilaxia primária.

Tradicionalmente também se recomenda suspensão da aspirina antes de uma ressecção transuretral de próstata, mas o único trecho da bibliografia do concurso que teoricamente daria respaldo a essa conduta é o parágrafo abaixo, extraído do Miller:

“In most clinical situations, aspirin provides benefit that outweighs the bleeding risk and should be continued unless the patient is undergoing intracranial procedures, transurethral prostatectomy, intraocular procedures, or surgeries with extremely high bleeding risk.”

69
Q

“De acordo com as diretrizes da ACC/AHA de 2014, é razoável continuar com inibidores da ECA e BRA no perioperatório, particularmente em pacientes com insuficiência cardíaca ou hipertensão.”

  • V ou F
A
  • Verdadeiro (Longnecker, pg 695)
70
Q

O fármaco ou combinação de fármacos ideais para uso em pré-medicação são tão utópicos quanto uma técnica anestésica ideal e não se baseiam em dados definitivos. Não obstante, alguns grupos de pacientes não devem receber fármacos depressores pré-anestésicos. Marque a situação clínica na qual o paciente se beneficiaria com uso de fármacos depressores pré-anestésicos.

A. Extremos de idade.
B. Baixa reserva fisiológica.
C. Dependente de opioides.
D. Trauma crânio encefálico.

A
  • C: dependentes de opioides.

Analise das alternativas:

A. Sim, por exemplo, em pacientes idosos, a disfunção cognitiva pós-operatória (DCPO) não só é comum pós anestesia geral, como pode ser agravada por medicações sedativas pré-anestésicas, devendo elas serem usadas com cautela. Contraponto as idades, a pré-medicação sedativa não é comumente em neonatais.
Obs.: Nesta última população, atropina ou o glicopirrolato podem ser usados para efeito vagolítico antes da indução devido à predominância do sistema nervoso parassimpático.

B. As contraindicações específicas para a pré-medicação com sedativos incluem doença pulmonar grave ( podendo estar ligada à baixa reserva fisiológica), hipovolemia, obstrução iminente das vias aéreas, aumento da pressão intracraniana e estado mental basal deprimido (podendo estar ligada à baixa reserva fisiológica). Podemos encontrar resposta melhor.

C. Com certeza a melhor resposta. O manejo anestésico para pacientes dependentes de opioides ou com transtorno por uso de opioides deve incluir pré-medicação adequada com opioides, administração de opioides suplementares intra e pós-operatórios e fornecimento de analgésicos não opioides e bloqueio neural.
Obs.: Não há agente ou técnica anestésica ideal a ser empregada no paciente com transtorno por uso de opioides ou no paciente com overdose aguda de opioides - com a possível exceção do uso criterioso de um antagonista de opioides, conforme indicado.

D. Conforme supracitado, amento da pressão intracraniana (o que não é incomum em trauma crânio encefálico) contraindica pré-medicação sedativa.

71
Q

Distância esterno-mento menor que ___1___ é fator preditor de intubação difícil.

A

12,5 centímetros

72
Q

São consideradas cirurgias de risco intermediário (risco entre 1 e 5%): Endarterectomia de carótida, cirurgias de cabeça e pescoço, colecistectomia e transplante renal.

  • V ou F
A

Verdadeiro

73
Q

Mulher de 30 anos, 87 kg e 183 cm, com história de desmaios frequentes e miocardiopatia obstrutiva hipertrófica familiar. Quais os objetivos hemodinâmicos durante a anestesia para correção de hérnia inguinal nesta paciente?

  • V ou F

a) Diminuição da pré-carga.

b) Diminuição da pós-carga.

c) Diminuição da contratilidade.

d) Aumento da frequência cardíaca.

e) Baixo hematócrito.

A
  • FFVFF

CONSIDERAÇÕES ANESTÉSICAS: É preciso EVITAR fatores que piorem a obstrução da ejeção de sangue do VE , como baixo volume de enchimento ventricular-> pré-carga, taquicardia, arritmias, aumento da contratilidade e baixo tônus vascular (vasodilatação sistêmica). Assim, os objetivos hemodinâmicos na MH são:

                   *  Relativa bradicardia e ritmo sinusal- a fibrilação atrial pode exacerbar os sintomas obstrutivos.- D ERRADA

                   * Discreta diminuição da contratilidade, evitando a hipercontratilidade do ventrículo esquerdo.- C CORRETA

                   * Leve aumento da resistência vascular sistêmica- mantendo uma pós-carga adequada (o uso contínuo ou intermitente de fenilefrina- alfa-1 adrenérgico puro- é uma boa opção).- B ERRADA

                   * Manutenção ou leve aumento do volume intravascular e do retorno venoso (A ERRADA- pré-carga normal ou até levemente aumentada)
74
Q

Conforme a classificação de risco cirúrgico pelas diretrizes da Sociedade Europeia de Anestesiologia (SEA) e Sociedade Europeia de Cardiologia (SEC), o procedimento com maior chance de complicação no pós-operatório é o(a):

A. Angioplastia de carótida
B. Revascularização cirúrgica do membro inferior
C. Reparo endovascular eletivo de aneurisma de aorta infrarrenal
D. Endarterectomia aberta de carótida em indivíduos assintomáticos

A

B

Sobre as demais:

A. risco intermediario em assintomaticos
C. risco intermediario
D: risco intermediario

Pode parecer estranho, mas entre os pacientes com estenose da artéria carótida sintomática, o stent da artéria carótida realmente está associado a um risco maior de acidente vascular cerebral periprocedimento ou morte do que a endarterectomia carotídea.

75
Q

Mulher de 29 anos, 105kg e 1,60m, com histórico de HAS, será submetida a gastroplastia (by-pass) por videolaparoscopia. Na anamnese relata roncos e cansaço diurno. Ao exame físico apresenta sibilos na ausculta pulmonar e pressão arterial de 140x100 mmHg.

  • V ou F

a) Segundo o STOP-Bang, esta paciente apresenta quatro critérios para presença de apneia obstrutiva do sono.

b) Esta paciente apresenta até 70% de chance de desenvolver pneumonia no pós-operatório de cirurgias abdominais.

c) Em casos de hiperreatividade de vias aéreas é recomendado a utilização de corticoide sistêmico via oral cinco dias antes do procedimento.

d) Imediatamente antes da cirurgia, esta paciente deve receber inalação com beta-2 agonista de curta duração

e) A fisioterapia apresenta papel essencial na redução de complicações respiratória e deve ser iniciada no pós-operatório.

A
  • VFVVF

A. IMC > 35, hipertensão, roncos e cansaço diurno.
B. escore ARISCAT. O escore dessa paciente para cirurgia abdominal eletiva é de 15 pontos, correspondendo a um risco total de 1.6%. São considerados fatores de risco pelo ARISCAT: Idade, Saturação arterial de oxigênio, história de infecção respiratória no último mês, anemia (Hb ≤ 10), sítio cirúrgico (cirurgia em abdome superior ou intratorácica), duração da cirurgia e se o procedimento é realizado ou não em situação de emergência.
C. Os agonistas β-adrenérgicos são uma intervenção profilática útil para diminuir o risco de broncoespasmo após a indução da anestesia. Essa terapia pode ser complementada com um curto período pré-operatório de corticosteroides orais (prednisona 20 mg-60 mg diariamente por 3-5 dias) em qualquer paciente asmático recém-diagnosticado ou mal controlado (paciente do caso tem relato de sibilância).
E. Quando indicada a fisioterapia respiratória, esta deve ser iniciada antes do procedimento cirúrgico.

76
Q

Um homem de 30 anos será submetido a uma glossectomia parcial. Ele apresenta diagnóstico de esquizofrenia e estenose aórtica grave, mas está atualmente compensado e orientado. Ele refere sentir forte ansiedade e solicita um medicamento antes de ir para a sala operatória de forma que ele não vivencie nem a entrada no setor.

A. O ideal para o protocolo de cirurgia segura é usar medicação pré-anestésica em dose que permita o paciente já ir dormindo para o centro cirúrgico.
B. A cetamina é o medicamento pré-anestésico é ideal para esse paciente, pois mesmo em doses elevadas permite a manutenção da ventilação espontânea.
C. A escopolamina é um pré-anestésico ideal para este paciente, por ser um opioide fraco e causar menos depressão respiratória.
D. Quetiapina é um bom medicamento pré-anestésico para estes pacientes.

A
  • D: quetiapina

A quetiapina é um antipsicótico atípico cada vez mais utilizado para controle de ansiedade e agitação em vários cenários, além de já consagrada para o tratamento da esquizofrenia per si. Ainda, apresenta um perfil farmacocinético favorável para uso como medicamento pré-anestésico porque tem biodisponibilidade 100% se administrado por via oral e pico plasmático após 1,5h da administração.

A quetiapina é uma antagonista de múltiplos receptores cerebrais: serotonina 5-HT1A e 5-HT2 , dopamina D1 e D2, histamina H1 e receptores adrenérgicos alfa1 e alfa2; mas sem afinidade pelos receptores colinérgicos muscarínicos nem benzodiazepínicos.

  • sobre escopolamina: Pacientes com estenose aórtica não toleram taquicardia e agentes farmacológicos com este potencial devem ter uso judicioso, como a escopolamina, que é um anticolinérgico e, por definição, causa taquicardia.
77
Q

Estratégias de restrição volêmica, como balanço hídrico zero, nas cirurgias de urgência, reduziram a morbimortalidade dos pacientes.

  • V ou F
A
  • Falso

As estratégias de reposição volêmica devem ser individualizadas com base na condição clínica do paciente, tipo de cirurgia e resposta fisiológica. A avaliação contínua da dinâmica de fluidos durante a cirurgia é essencial para evitar tanto a sobrecarga quanto a hipovolemia. Há evidências atuais, como o CLASSIC (2018), que concluiu que a restrição volêmica não resultou em benefícios significativos na morbimortalidade quando comparada à abordagem padrão.

78
Q

Importantes alergias a serem pesquisadas na avaliacao pre-anestesica (4)

A
  • BNM
  • Latex (reacao cruzada)
  • Anestesicos locais
  • ATB
79
Q

Quando interromper medicamentos que interferem na hemostasia primaria?

  1. AAS
  2. Clopidogrel
  3. Prasugrel
  4. Ticagrelor
A
80
Q

Quando interromper medicamentos que interferem na hemostasia secundaria?

  1. warfarin
  2. HNF
  3. HBPM
  4. NOACs
A
  • Avaliar necessidade de Terapia de Ponte
81
Q

Quando realizar terapia de ponte no paciente apos suspensão de Anticoagulação?

A
82
Q

TEA2021. Paciente de 64 anos, portador de estenose mitral com fibrilação atrial e em uso de rivaroxabana, 10
mg/dia, vai realizar uma artroplastia de quadril. Qual a conduta nesse caso?

a) Suspender a rivaroxabana por 72 horas antes da cirurgia (3 dias).
b) Suspender a rivaroxabana 48 horas antes da cirurgia e reiniciar com 8 horas no pós-operatório.
c) Manter a rivaroxabana e adicionar heparina de baixo peso molecular, suspendendo a heparina 12 horas
antes da cirurgia.
d) Suspender a rivaroxabana 48 horas antes da cirurgia e substituir por heparina de baixo peso molecular, suspendendo a heparina 12h antes

A

A

83
Q

TSA2017. Homem de 77 anos, 65 kg e 1,75 m, hipertenso e diabético, será submetido à hemicolectomia esquerda videolaparoscópica. Tem diagnóstico de fibrilação atrial crônica com acidente vascular encefálico há 3 anos (hemiplegia a esquerda) em uso regular de dabigatrana. Dosagem de creatinina é de 1,8 mg.dL-1. Como deverá ser o manuseio pré-operatório da anticoagulação deste paciente?

a) Manter a medicação.
b) Suspensão 2 dias antes da cirurgia.
c) Suspensão 4 dias antes da cirurgia e terapia de ponte com enoxaparina.
d) Solicitar dosagem do fator Il ativado e avaliar suspensão de acordo com os resultados.

A

B

84
Q

Quando suspender as seguintes medicacoes:

  1. Antidiabeticos orais
  2. Metformina
  3. Insulina
  4. anti-hipertensivos
  5. iSGLT2 (glifozinas)
  6. AINES
  7. Corticoide
  8. Acao SNC (antipsicotiocs, antidepressivos, benzodiazepinicos, antiepilépticos, opioides de uso continuo)
A
  1. suspender no dia
  2. 24-48h
  3. NPH suspender 50% no dia.
  4. manter (pp na IC), suspender 12-24h se alto risco de hipotensao
  5. 3 dias
  6. 1-4 dias
  7. manter, se insuficiencia adrenal - dose adicional
  8. no dia
85
Q

Quando suspender os seguintes medicamentos naturais:

  1. extrato de alho
  2. dingo biloba
  3. efedra
  4. kawa-kawa
A
  1. interfere na agregacao plaquetaria
  2. idem
  3. hipertensao e taquicardia
  4. aumenta efeito de bdz
86
Q

Sobre BBQ, quando iniciar / manter (3)

A
  • usuarios previos
  • angina sintomatica
  • isquemia em prova funcional
87
Q

Quando suspender tabagismo e etilismo?

A

4 semanas.

88
Q

Fatores de risco para Complicacoes Pulmonares pos-operatorias

A

Escore ARISCAT

  • Tabagismo >40m.a
  • Estado fisico ASA >= 3
  • idade >70
  • Peso IMC >30
  • Capacidade funcional <4 MET
  • duracao da cirurgia >2h
  • Tipo de cirurgia (torax e abdome superior)
89
Q

Como predizer laringoscopia dificil

A

LEMON

  • L: trauma complexo, queimadura facial.
  • E: distancia tireo-hioide, externo-mento
  • M: proporcao entre a lingua e a cavidade oral
  • Obstruction, obese - angina de Ludvig
  • Neck stiffness / Neck mass - espondilite anquilosante
90
Q

Como rastear SAOS na avaliacao pre-anestesica?

A

Escore STOP-BANG

91
Q

Principais perguntas para avaliar a via aérea dificil: (3)

A
  • dificil de intubar?
  • dificil de ventilar?
  • dificuldade de acessar a regiao anterior do pescoço?
92
Q

Mnemonico que pesquisa Via Aerea dificil

A

ROMAN

  • Radiacao
  • Obesidade / obstrucao / saos
  • Mask seal / Mallampati / Male
  • Age
  • No teeth
93
Q

Como é feita a classificacao de Mallampati modificada e qual a limitação?

A

I. palato duro, mole, falce (parede posterior da faringe), pilares amigdalianos, uvula
II. parcialmente
III. Apenas a base da uvula
IV. Apenas o palato duro

  • Relacao da lingua com a orofaringe
  • Isoladamente, nao preve a dificuldade de intubação.
94
Q

Quais achados nao desejaveis dos parâmetros abaixo associados a dificuldade de intubação? (Benumof, 1999)

A
95
Q

Preditores independentes de ventilação sob mascara impossível em ordem decrescente de importância, conforme Kheterpal 2009 (5).

A
  • incidência baixa, 0,15%

“radiação”, “masculino”, “apneia”, “Mallampati”, “barba”

  • “Radiante menino apenas malha barbudo”
96
Q

Como avaliar a pesquisa de via aérea dificil pela USG e a principal indicacao.

A