Ponto 4 - Avaliação e Preparo Pré-Anestésico Flashcards
(Prova trimestral 01/2023). O eletrocardiograma faz parte do risco cardiovascular que compõe uma avaliação pré-anestésica. A respeito desse exame:
- V ou F
F
V
F
V
V
(Prova trimestral 01/2021).
Homem de 60 anos, IMC 30kg/m2, tabagista, hipertenso e diabético, controlado com losartana, metformina e insulina NPH. Teve um episódio de isquemia cerebral transitória há 5 anos e faz uso de aspirina desde então. Não consegue caminhar médias distâncias devido ao pé diabético. Aos exames laboratoriais, apresenta creatinina de 2,3mg/dL e hemoglobina glicada de 6,0%. Será submetido à tireoidectomia total devido a câncer. Sobre este caso:
- Marcar V ou F
V
V
F
F
F
(Prova trimestral 01/2024).
V ou F
V F V V F
(TEA 2020). No exame físico pré-operatório de um paciente de 60 anos com história de asma e em uso de fenoterol, auscultam-se sibilos. O tratamento no pré-operatório imediato com inalação de salbutamol deve induzir o anestesiologista a se preocupar com que distúrbio eletrolítico?
A. Hipocalcemia
B. Hiponatremia
C. Hipocalemia
D. Hipomagnesemia
Hipocalemia
(TEA 2020) Paciente de 78 anos, será submetido à anestesia geral para colecistectomia por via laparoscópica. Tem histórico de depressão, diabetes cardiopatia isquêmica com implante de stent farmacológico há 2 anos. Usa atenolol, ácido acetilsalicílico, citalopram e insulina NPH. A recomendação do anestesiologista na visita pré-anestésica deve ser:
A
(TEA 2021). Paciente de 60 anos, 65 kg, 163 cm, com 40 mL.min-1 de taxa de filtração glomerular, está programada pela radiologia intervencionista para uma angioplastia endovascular de membro inferior. Assinale a medicação abaixo que deve ser suspensa no dia da cirurgia e durante as 48 horas do pós-operatório.
C
TEA2021. Paciente de 64 anos, portador de estenose mitral com fibrilação atrial e em uso de rivaroxabana, 10 mg/dia, vai realizar uma artroplastia de quadril. Qual a conduta nesse caso?
A
TEA2021. No manejo da terapia insulínica para pacientes com período curto de jejum (até uma refeição perdida), a
cirurgia foi marcada para as 9 horas da manhã. No quadro abaixo, qual a conduta correta:
B
TEA2021. No pré-anestésico para cirurgias de revascularização do miocárdio:
D
TEA 2017.
Na avaliação pré-operatória de paciente com adenocarcinoma de intestino, programado para hemicolectomia aberta e com história de DPOC, qual o fator de risco para complicações pulmonares
pós-operatórias?
A. Asma
B. Idade maior que 60 anos
C. Testes de função pulmonar anormais
D. Tolerância ao exercício menor que 2 quadras
- D
Tolerância ao exercício menor que 2 quadras é um fator de risco para complicações pulmonares no pós-operatório. Outros fatores de risco incluem:
- DPOC
- idade > 70 anos
- uso de cigarros (corrente ou> 40 anos-pacote)
- ASA > 2
- cirurgia > 2 horas
- anestesia geral com tubo endotraqueal
- IMC > 30
Asma não é um fator de risco de complicações pulmonares no pós-operatório, a menos que haja uma
história recente exacerbação. Os testes de função pulmonar e a análise de sangue não são preditivos para
complicações no pós-operatório
TEA 2018. Sobre a avaliação e preparo pré-anestésico:
- V ou F
F
F
F
F
TEA 2018. Sobre a avaliação e preparo pré-anestésico:
- V ou F
V
V
V
F
TEA2018. Em relação aos agentes anticoagulantes:
- V ou F
F
V
V
F
TSA 2017.
Qual das condições clínicas abaixo indica postergar procedimentos cirúrgicos eletivos não cardíacos?
A) Insuficiência renal.
B) Baixa capacidade funcional.
C) Hipertensão arterial não controlada.
D) Bloqueio atrioventricular de alto grau.
- D
Os preditores maiores de risco cardiovascular são: infarto agudo do miocárdio (IAM) recente, angina
instável ou grave (angina estável em pacientes que normalmente não são sedentários), bloqueio atrioventricular de alto grau, arritmias ventriculares sintomáticas, arritmias supraventriculares sem controle da frequência ventricular e doenças valvares graves. Os preditores de risco cardiovascular intermediários são: angina leve, IAM diagnosticado por história prévia ou ondas Q patológicas no eletrocardiograma, insuficiência cardíaca prévia ou compensada, história de doença cerebrovascular, diabetes melito e insuficiência renal. Os preditores menores de risco cardiovascular são: idade avançada, anormalidades eletroencefalográficas (com exceção das ondas Q), ritmos não sinusais, baixa capacidade funcional e hipertensão arterial não controlada.
(PN ME1 2022) Mulher de 52 anos, 147 kg e 1,62 m está agendada para fazer uma cardioplastia VDL. Refere hipertensão, diabetes tipo 2 e dislipidemia controlados com medicação específica. Avaliação da via aérea mostra Malampatti 2, extensão cervical limitada, distância interincisivos de 4,5 cm e distância tireomentoniana de 8 cm. O serviço de nutrição do hospital incentiva a administração de maltodextrina antes da cirurgia. Como você orientaria o uso dessas soluções?
A. São seguras se ingeridas até duas horas antes da cirurgia.
B. Melhoram o pós–operaório, já que aumentam a resistência à insulina.
C. Sua utilização aumenta a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório.
D. As evidências são insuficientes para a utilização dessas substâncias, já que não influenciam no tempo de
internação e mortalidade.
A
(PN ME1 2022) Mulher de 21 anos, 60 kg e 1,70 m é portadora de diabetes mellitus insulinodependente desde os 6 meses de vida. Atualmente, usa bomba de infusão de insulina implantável com funcionamento em alça fechada com leitor de glicemia. Ela informa que, no último ano, não apresentou descompensações glicêmicas, e a leitura do dispositivo informa infusão média de insulina ultrarrápida de 20 unidades em 24 horas com oito bólus manuais diários, segundo glicemia e contagem de carboidratos. A hemoglobina glicada está em torno de 5,8%. A paciente será submetida a tireoidectomia total por neoplasia no período da tarde. Nessa situação, você solicita:
A. O desligamento da bomba de insulina após o início do jejum.
B. A inibição das doses de bólus e a diminuição da infusão basal para dois terços.
C. A manutenção das doses de bólus e a diminuição da infusão basal para metade.
D. A inibição de todas as doses de bólus e a diminuição da infusão basal para um terço.
D
TEA 2016
A visualização do palato mole, fauce, úvula e pilares, corresponde ao índice de Mallampati:
a) I
b) II
c) III
d) IV
A
- De acordo com índice de Mallampati, observa-se: na classe I – o palato mole, fauce, úvula e pilares são visíveis; na classe II – o palato mole, fauce e úvula são visíveis; na classe III – o palato mole e a base da úvula são visíveis; na classe IV – o palato mole não é totalmente visível.
PN ME 2017
Medicacao fitoterapica que deve ser suspensa 24h antes da cirugía eletiva
D
PN ME 2017
Qual o estado fisico, segundo a classificacao da ASA, de uma pciente séptico, em insuficiencia renal aguda em uso de Noradrenalina?
C
(TSA/2015) mulher de 56 anos, 70 kg e 1,73 m, está no ambulatório de anestesia e será submetida a ritidoplastia. Fez uso de terapia de reposição hormonal pós-menopausa até 30 dias atrás. o exame físico encontra-se normal, embora a paciente relate sentir-se mais cansada do que o habitual durante caminhadas nos últimos 15 dias. A opção que melhor justifica essa queixa é:
a. Hiper-reatividade brônquica.
b. Aumento da resistência vascular pulmonar.
c. Comprometimento da função diastólica.
d. Diminuição do inotropismo.
- D
Diminuicao do inotropismo
(TSA/2015) É fator de risco para complicações respiratórias no pós-operatório:
a. VEF1 < 50% do previsto.
b. PaCO2 > 50 mmHg.
c. PaO2 < 70 mmHg .
d. Albumina sérica < 3,5 g.dL–1.
- D
Albumina sérica < 3,5 g/dL
(TSA/2015) Homem de 49 anos, 175 kg e 1,60 m, com história de trombose venosa profunda há 2 anos, será submetido à cirurgia bariátrica. A profilaxia pré-operatória contra eventos tromboembólicos deverá ser feita com:
a. Heparina fracionada 40 mg/dia via subcutânea.
b. Varfarina via oral a cada 8 h com ajuste do inr entre 2,0 e 3,0.
c. Heparina não fracionada 5.000 Ui via subcutânea a cada 8 h.
d. Inserção profilática de filtro na veia cava inferior.
D
(TSA/2016) Homem de 70 anos, 1,68 m e 70 kg será submetido à prostatectomia radical. Apresenta depressão, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 1 e miocardiopatia isquêmica com implante de stent farmacológico há 2 anos. em uso de atenolol, atorvastatina, ácido acetilsalicílico, selegilina e insulina NPH. Qual orientação você daria para esse paciente quanto ao uso das medicações habituais antes do procedimento proposto?
a. Suspender o atenolol no dia anterior
b. Reduzir a insulina NPH a 1/3 da dose no dia da cirurgia.
c. Suspender a selegilina no dia anterior.
d. Suspender o AAS 7 dias antes.
B
(TSA/2016) Quais achados são esperados na espirometria de um paciente com enfisema pulmonar grave?
a. VEFV normal; relação VEF1/CVF reduzida; CRF reduzida.
b. VEF1 reduzida; relação VEF1/CVF elevada; CRF normal.
c. VEF1 reduzida; relação VEF1/CVF reduzida; CRF elevada.
d. VEF1 normal; relação VEF1/CVF elevada; CRF elevada.
C
(TSA/2013) De acordo com as diretrizes da American Heart Association e do American College of Cardiology para avaliação cardiovascular perioperatória do paciente submetido a cirurgias não cardíacas, é considerada cirurgia de risco cardíaco elevado:
a. Enxerto ilíaco-femoral esquerdo.
b. Artroplastia total do quadril esquerdo.
c. Lobectomia pulmonar superior direita.
d. Duodenopancreatectomia.
A
Na avaliacao pré-anestésica, crianças que apresentam infecções frequentes de vias aéreas devem ser reavaliadas em que momento?.
Na véspera ou no mesmo dia da cirurgia
Como orientar paciente que utiliza diurético de alça no controle da Insuficiencia Cardiaca no dia da cirurgia?
Manter a medicação e tomar o cuidado com a depleção volêmica causada por eles. (BASES SBA)
Os inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores do receptor da angiotensina continuados até o dia da cirurgia têm sido associados à ___1___, que responde, de forma inadequada, ao tratamento com ___2___. Assim, recomenda-se ___3___
- hipotensão arterial intraoperatória significativa
- hidratação, efedrina e fenilefrina
- Retirar essa classe de anti-hipertensivos 12 horas a 24 horas antes da cirurgia, nos pacientes que não toleram hipotensão arterial
BASES SBA
Qual a recomendação da ADA-2023 a respeito da Metformina no pre-op?
- Suspender no dia da cirurgia
Suspender no dia da cirurgia ou dia anterior se:
- Pacientes que serão submetidos a exame com contraste por via venosa,
- Hipoxia tecidual instalada ou prevista
Algumas referencias ainda colocam a recomendação antiga (2010): pacientes com disfunção renal e naqueles que serão submetidos a exame com contraste por via venosa, a metformina deve ser suspensa entre 24 e 48 horas antes do procedimento
Como deve ser o manejo terapeutico de pacientes em uso de Insulina no pre-operatorio, conforme sugestao da SAESP (2023)?
Insulinas NPH, detemir e glargina: dose noturna pode ser mantida; na manhã da cirurgia administrar:
- 2/3 da dose da insulina NPH ou lenta se for operar no primeiro horário;
- 1/2 da dose da insulina NPH ou lenta se for operar pela manhã;
- 1/3 da dose da insulina NPH ou lenta se for operar à tarde.
Insulina rápida ou ultrarrápida: suspender as doses prandiais fixas e manter esquema escalonado enquanto estiver em jejum
Como deve ser o manejo da dose de insulina no pre-op conforme Longnecker / ADA?
Noite anterior a cirurgia:
- rapida: manter
- NPH ou Longa: manter ou ↓20-30%
- pre-misturada: manter
Manha da cirurgia
- rapida: suspender
- NPH: ↓50%
- longa: manter ou ↓20-30%
- pre-misturada: ↓50%
A insulina de curta ação deve ser descontinuada durante o jejum. A exceção são os pacientes com bombas de infusão contínua subcutânea de insulina. Esses devem continuar com a taxa basal mais baixa, que geralmente é a taxa de jejum noturno.
Na avaliacao pre-anestésica, como orientar em relacao aos iMAO?
- Manutencao ate o dia da anestesia
- evitar meperidina e vasopressores de ação indireta (efedrina)
A conduta clássica de suspensão, de três semanas antes, pode desencadear descompensação do quadro mental, tendo sido descri- tos, na literatura, casos de tentativa de suicídio e depressão grave
- É importante lembrar que a suspensão só pode ser decidida de comum acordo com o médico que indicou a medicação e que, no caso de síndrome do pânico, a descontinuação pode acarretar o desencadeamento dessa síndrome no pré-operatório, pela situação de ansiedade característica desse momento
Que situacoes sao consideradas exceções para o protocolo de jejum (considerar paciente de estomago cheio)?
- Gestantes
- Obesos
- Mau esvaziamento gastrico (gastroparesia, DM descomp)
- Oclusao ou suboclusao intestinal (tumores, hernias…)
- DRGE mod-grave
- Emergencias
Qual o tempo de jejum pre-op para pacientes com SNG?
- 8 horas
A literatura é controversa quanto ao tempo de jejum em pacientes com sonda nasogástrica e sem tubo endotraqueal ou traqueostomia, mas sugere que devem ficar em jejum por oito horas, pois as fórmulas enterais frequentemente contêm carboidratos, proteínas e gordura. Não há consenso em relação aos pacientes com sonda nasogástrica e tubo endotraqueal ou traquestomia com balonete, assim como quanto à necessidade e ao tempo de jejum em pacientes com sondas gástricas pós-pilóricas a serem submetidos a cirurgias não abdominais
Como proceder com paciente que mastigou chiclete no periodo perioperatorio?
- nao cancelar ou postergar a cirurgia
Recente meta-análise mostrou que a mastigação de chiclete no período perioperatório causa um pe- queno aumento, mas estatisticamente significativo, do volume gástrico e nenhuma alteração no pH. A mesma meta-análise, no entanto, concluiu que o aumento do volume gástrico não teve significância clínica em termos de risco de aspiração do conteúdo gástrico e que pacientes saudáveis (ASA I) que acidental- mente estejam mastigando chicletes não devem ter necessariamente seu procedimento eletivo cancelado ou postergado
Qual a recomendação do projeto ACERTO em relacao a oferta de liquido claro rico em carboidrato?
Abreviação do jejum com a utilização de líquidos claros ricos em carboidrato de fácil absorção, acrescidos ou não de aminoácidos, duas horas antes da cirurgia
Farmaco mais utilizado como medicacao pré-anestésica, em criancas e adultos
Midazolam
Contraindicacoes de Medicacao Pre-Anestesica
- História de reação paradoxal ou alérgica ao BZD;
- Usuários de drogas e álcool;
- DPOC
- SAOS
- Miopatias e miastenia gravis
- Insuficiência respiratória
- ASA III.