5 VIAS AÉREAS Flashcards
(Prova trimestral 01/2023) Sobre o manejo das vias aéreas:
- V ou F
FFVFF
(Prova trimestral 01/2021).
Responda em relação à figura abaixo, que mostra uma visão de laringoscopia e sua esquematização, segundo a classificação de Cormack-Lehane modificada por Cook.
- V ou F
FVVVF
(Prova trimestral 01/2024).
Sobre a pre-oxigenacao:
- V ou F
V V V F V
(TEA 2020)
Assinale a opção correta sobre a intubação traqueal de um paciente politraumatizado com contusão pulmonar e insuficiência respirat emergência.
B
(TEA 2020) Ao exame físico, paciente do sexo masculino apresenta protrusão mandibular normal, abertura bucal de 2,5 cm, mobilidade cervical n classificação de Mallampati 3, distância tireomentoniana de 7 cm. Nesse paciente, qual o achado de maior valor preditivo positivo para dificuldade de intubação orotraqueal?
B
(TEA 2020) Assinale a opção correta sobre dispositivos supraglóticos:
B
(TEA2021). Paciente masculino será submetido à anestesia geral com intubação orotraqueal. Qual destes fatores dificulta a ventilação com máscara facial?
A
TEA2021. Intubação traqueal difícil pode ser definida como:
D
TEA2021. Nas fraturas de crânio e face, a traqueostomia está indicada como via aérea segura quando a fratura envolve:
D
TEA2017. Dificulta o alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo:
A. Distância tireomentoniana de 6 cm
B. Flexão de 35° da cabeça e pescoço sobre o tórax
C. Ausência de espaço retromandibular complacente
D. Extensão de 80° da cabeça e pescoço sobre o tórax
- C
A ausência de espaço retromandibular complacente tem relação com a dificuldade da luxação da língua para esta região, dificultando o alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo
TEA 2017.
Contraindicações à máscara laríngea:
A. Decúbito lateral e lactente
B. Abscesso faríngeo e hérnia de hiato
C. Broncoespasmo e peso abaixo de 6,5 kg
D. Estômago cheio e baixa pressão de pico inspiratório
- B
As contra-indicações à máscara laríngea incluem pacientes com abscessos faríngeos, obstrução faríngea, estômago cheio (gravidez, hérnia de hiato), e aqueles com grande resistência nas vias aéreas (broncoespasmo) ou baixa complacência pulmonar (obesidade) que requeira altos picos de pressão inspiratória. A máscara laríngea está disponível em vários tamanhos: nº 1 – para lactente (< 5 kg), nº 1,5 para criança de 5-10 kg, nº 2 para criança de 10-20 kg, nº 2,5 para criança de 20-30 kg, nº 3 para pacientes com mais de 30 kg, nº 4 para adulto pequeno, nº 5 para adulto normal, nº 6 para adultos grandes.
TSA2017. Qual é o fator de risco independente para ventilação impossível sob máscara facial?
A) Idade acima de 55 anos.
B) História de radioterapia cervical.
C) Circunferência cervical maior que 45 cm.
D) Índice de massa corporal acima de 26 kg.m-2
- B
Constituem preditores de risco independentes para ventilação difícil sob máscara facial a presença de dois ou mais dos seguintes fatores: presença de barba, índice de massa corporal além de 26 kg/m2, ausência de dentes, idade acima de 55 anos e história de ronco.
É considerado risco de ventilação impossível a presença de dois ou mais preditores independentes em ordem decrescente de importância: alterações cervicais por irradiação, sexo masculino, história de apneia obstrutiva do sono, Mallampati 3 ou 4 e presença de barba
TSA 2017. Segundo o algoritmo de intubação difícil não antecipada da Difficult Airway Society de 2015, faz parte do plano B de abordagem da via aérea a utilização de:
A) gum elastic bougie.
B) videolaringoscopia.
C) dispositivos extraglóticos.
D) manipulação laríngea externa.
- C
As recomendações da Difficult Airway Society de 2015 se destacam pela objetividade e simplicidade. Os planos sao:
A. Laringoscopia
B. Dispositivo supra glotico
C. ventilacao sob mascara facial
D. Via Aerea cirurgica.
TSA 2017. Na abordagem da via aérea difícil, a manobra de Bailey consiste em:
A) extubação na presença de máscara laríngea inserida.
B) deslocamento céfalo-póstero-lateral do laringe na intubação.
C) uso combinado de videolaringoscópio e bougie para intubação.
D) manutenção de sonda trocadora na via aérea após a extubação.
- A
A manobra de Bailey é uma extubação estadiada com o uso intermediário de uma máscara laríngea para garantir a ventilação antes da retirada do tubo traqueal. Ela garante a patência da ventilação imediatamente antes do despertar do paciente.
Beneficios teóricos:
- Despertar mais suave
- Menor resposta cardiovascular ao estress
- Menos complicados respiratorias
- Menos tosse e esforço na extubacao
TSA 2017. Homem de 54 anos, 105 kg e 1,60 m será submetido à tireoidectomia total. A anestesia foi realizada com infusão contínua de remifentanil e propofol e bolus de succinilcolina. A primeira tentativa de intubação traqueal foi frustrada com laringoscopia direta classe 3A de Cormack-Lehane modificada por Cook. Após duas tentativas, o paciente passa a apresentar sangramento em via aérea com ventilação subótima sob máscara laríngea. A melhor conduta nesse momento é:
A) despertar o paciente.
B) utilizar fibroscopia flexível.
C) empregar videolaringoscopia.
D) usar estilete ótico tipo Bonfils
- A
Conforme o algoritmo de manuseio da via aérea difícil, em situações de falha de intubação e com ventilação inadequada sob máscara facial ou dispositivo supraglótico, duas possibilidades são propostas: acessoinvasivo da via aérea ou despertar do paciente com repreparo para intubação acordado ou considerar cancelar a cirurgia, se eletiva. Na vigência de sangramento da via aérea, o uso de dispositivos óticos torna-se limitado por visibilidade reduzida.
(PN ME1 2020) Paciente de 86 anos, 50kg e 1,60m, com quadro de abdome agudo obstrutivo e distensão abdominal, será submetido a laparotomia exploradora. Em relação ao manuseio da via aérea durante aindução da anestesia:
A. a compressão da cartilagem cricoide para o colabamento do esôfago deve ser realizada de forma precoce com o paciente ainda consciente.
B. a realização da manobra de Selick deve ser realizada independentemente da dificuldade de visualização das pregas vocais durante a laringoscopia.
C. em caso de falha da intubação orotraqueal durante a sequência rápida, pode-se realizar a ventilação manual, desde que a pressão de via aérea não ultrapasse 10 cmH,0.
D. na eventualidade de falha da intubação, o resgate da via aérea pode ser realizado com dispositivo supraglótico de segunda geração com o objetivo de facilitar o esvaziamento gástrico.
D
(PN ME1 2020) Mulher de 28 anos, 56kg e 1,61m, previamente hígida será submetida a ureterolitotripsia transureteroscópica para remoção de cálculo ureteral à esquerda em regime ambulatorial. O anestesiologista opta pela realização do procedimento sob máscara laríngea e administra um bolus de 40ug de remifentanil, seguido de infusões contínuas alvo controladas de remifentanil e propofol nas concentrações plasmáticas respectivas de 2,0ng/mL e 3,0pg/mL. Alguns segundos após o início das infusões, a paciente cursa com apnéia, perda da consciência e grande dificuldade de ventilação sob máscara facial, a despeito de cânula orofaríngea e de gradiente elevado de pressão inspiratória, associadas a distensão abdominal. Oquadro é resolvido com facilidade após a administração de 15mg de rocurônio. O principal elemento responsável pela dificuldade de ventilação sob máscara facial éo(a):
B
(PN ME1 2022) Na intubação nasotraqueal, deve ser escolhida a cavidade nasal mais patente, e o tubo traqueal deve ser introduzido na narina em ângulo de 90o em direção posterior e caudal, com bisel voltado para a linha média. Essa técnica evita lesão da seguinte estrutura, localizada superiormente:
A. Vômer.
B. Turbinas nasais.
C. Cartilagem septal.
D. Placa cribiforme do osso etmoidal.
D
(PN ME1 2022) Gestante de 37 semanas, vítima de acidente automobilístico sem cinto de segurança, chega ao centro cirúrgico para abordagem de trauma abdominal fechado e fraturas de ossos da face. Nesse caso:
A. O uso da ultrassonografia permite a identificação e marcação da membrana cricotireoidea previamente quando há a suspeita de uma via aérea difícil.
B. Em pacientes com trauma de face Le Fort II, é indicada intubação nasotraqueal para as cirurgias de fixação maxilar e mandibular.
C. A máscara laríngea pode ser utilizada em gestantes com via aérea difícil e evita a broncoaspiração.
D. Em lactentes, a porção mais estreita da via aérea é a cartilagem tireóidea.
A
TEA 2016
Pressão máxima (em cm H2O) de insuflação do balonete de uma mascara laríngea em paciente adulto:
a) 20
b) 30
c) 40
d) 60
- D
A pressão máxima permitida de insuflação dos balonetes das máscaras laríingeas é de 60 cm de H2O, em pacientes adultos.
TEA 2016
Indicação para intubação com paciente acordado:
a) Agitação psicomotora
b) Trauma cranioencefálico
c) Lesão estável da coluna cervical
d) Instabilidade hemodinâmica grave
- D
Em geral, quando a ventilação com máscara difícil e dificuldade de intubação são esperados, a abordagem mais segura para a gestão das vias aéreas é o de assegurar a via aérea, enquanto o paciente permanece acordado. Outras indicações para a gestão das vias aéreas acordado incluem o risco de aspiração severa do conteúdo gástrico, trauma facial ou das vias aéreas, instabilidade hemodinâmica grave, e instabilidade patológica da coluna cervical.
A utilização de CN com fluxo de O2 de 5L/min corresponde a uma FiO2 de:
B
PN ME 2017
Qual fator justifica o uso de lamina reta (Miller) durante laringoscopia direta na faixa etária neonatal?
B
PN ME 2017
Durante a laringoscopia o anestesiologista visualiza as cartilagens corniculadas, porem nao identifica a comissura posterior. Qual a classificacao de Cormack-Lehane modificada por Cook?
B
(TSA/2012) A melhor indicação do uso de guias introdutores maleáveis (bougies) para intubação traqueal sob laringoscopia direta é a visão de:
a. Apenas as aritenoides.
b. Apenas a porção posterior da fenda glótica.
c. Apenas a epiglote, não sendo passível de elevação.
d. Nenhuma estrutura laríngea.
A
(TSA/2013) Homem de 69 anos será submetido a correção cirúrgica de hérnia de disco lombar sob anestesia geral. Informa ter realizado tratamento de neoplasia tireoidiana com radioterapia há 3 anos. Não apresenta sinais preditores de via aérea difícil. Após indução anestésica com propofol, fentanil e vecurônio, a ventilação sob máscara facial foi realizada satisfatoriamente, mas a laringoscopia direta evidenciou classificação IV para Cormack-Lehane. Nesse momento, a melhor conduta no manejo da via aérea para a realização da cirurgia é:
a. Acordar o paciente para abordagem consciente.
b. Inserção de máscara laríngea.
c. Cricotireoidostomia.
d. Repetir a laringoscopia direta.
A: Acordar o paciente para abordagem consciente.
(TSA/2013) Homem de 35 anos e 70 kg é submetido a artroscopia de ombro sob anestesia geral com máscara laríngea clássica número 4. Apresentou dor na garganta e rouquidão no pós-operatório. A estratégia para evitar essa complicação é:
a. Limitar a pressão de pico inspiratório até 20 cmH2O.
b. Limitar a pressão do balonete até 60 cmH2O.
c. Lubrificar a máscara com gel de lidocaína.
d. Retirar a máscara laríngea desinsuflada.
B: Limitar a pressão do balonete até 60 cmH2O.
(TSA/2014) Identifique o preditor de intubação traqueal difícil sob laringoscopia direta:
a. Presença de barba espessa.
b. Protrusão dos incisivos maxilares.
c. Paciente edêntulo.
d. Síndrome da apneia obstrutiva do sono.
B: Protrusão dos incisivos maxilares.
(TSA/2014) Homem de 45 anos e 100 kg será submetido a microlaringoscopia. Após a indução da anestesia geral, o anestesiologista não consegue intubar o paciente. Qual é a conduta imediata a ser tomada nessa situação?
a. Utilizar dispositivos supraglóticos.
b. Retornar à ventilação espontânea.
c. Acordar o paciente.
d. Chamar por ajuda.
D: Chamar por ajuda
(TSA/2014) Mulher de 46 anos, 104 kg, 1,64 m, será submetida a colecistectomia videolaparoscópica devido a abscesso e sinais de choque séptico. É realizada indução de anestesia geral em sequência rápida com fentanil, etomidato e rocurônio (1,2 mg.kg–1). Após 2 tentativas de intubação sem sucesso devido à visão laringoscópica Cormack-Lehane 3, foi ventilada sob máscara facial e mantém SpO2 de 99%. Os dispositivos para acesso à via aérea disponíveis no hospital eram: estilete tipo bougie, tubo laríngeo, máscara laríngea de intubação e material de cricotireoidostomia por punção. Não houve sucesso na intubação. Qual é a conduta mais apropriada?
a. Proceder à cirurgia com cricotireoidostomia.
b. Proceder à cirurgia com o tubo laríngeo.
c. Solicitar ao cirurgião para realizar traqueostomia.
d. Proceder à cirurgia com a máscara laríngea.
C: Solicitar ao cirurgião para realizar traqueostomia.
(TSA/2015) Homem de 42 anos, 98 kg e 1,70 m, vítima de atropelamento, será submetido a fixação de fraturas em rádio e tíbia. Ao exame físico, apresenta distância tireomentoniana de 5 cm, colar cervical, Mallampati III e distância interincisivos de 3 cm. Qual é a melhor conduta inicial para assegurar a via aérea desse paciente?
a. Indução seguida de inserção de máscara laríngea com canal de aspiração gástrica.
b. Anestesia tópica e intubação traqueal com o paciente acordado.
c. Intubação traqueal após indução em sequência rápida.
d. Indução seguida de inserção de máscara laríngea para intubação traqueal.
B: Anestesia tópica e intubação traqueal com o paciente acordado.
(TSA/2015) Homem de 38 anos, 112 kg e 1,77 m, será submetido a cardioplastia para correção de refluxo gastroesofágico. Refere precisar dormir com a cabeceira elevada para aliviar os sintomas. Após indução da anestesia em sequência rápida, não há sucesso na intubação traqueal. É tentada ventilação sob máscara facial que se mostra inadequada e a saturação de oxigênio atinge 80%. Decide-se, então, pela inserção de máscara laríngea. Essa tomada de decisão tem como prioridade a:
a. Redução da pressão parcial de CO2.
b. Facilitação da intubação com fibroscopia.
c. Elevação da pressão parcial de oxigênio.
d. Proteção da via aérea.
C: Elevação da pressão parcial de oxigênio.
(TSA/2016) Homem de 54 anos, 60 kg e 1,75 m será submetido a tratamento cirúrgico de hérnia de hiato. Refere uso de 80 mg de omeprazol por dia. Relata que em cirurgia prévia de apendicectomia, foi informado pelo anestesiologista no pós-operatório que tinha sido “difícil de intubar”. Você optou por intubação oral com paciente acordado e uso de fibroscopia flexível. Qual é o bloqueio melhor indicado nessa situação, associado à anestesia tópica, para anestesia da via aérea?
a. Transtraqueal.
b. Esfenopalatino.
c. Glossofaríngeo.
d. Laríngeo superior.
C: Glossofaringeo
(TSA/2016) Homem de 83 anos, 80 kg e 1,75 m será submetido à drenagem de hematoma subdural. Ao exame apresenta-se em ventilação mecânica, PA de 80x40 mmHg, FC de 125 bpm e anisocoria à direita. A tomografia de crânio mostra hematoma subdural à direita com desvio da linha média e apagamento do ventrículo lateral homolateral. A conduta que necessita ser tomada neste momento para promover a proteção cerebral é a administração de:
a. Solução de NaCl a 7,5%.
b. Hiperventilação.
c. Manitol.
d. Noradrenalina.
D: Noradrenalina
Qual o local mais comum de obstrucao apos a aspiração de corpo estranho?
Faringe
Preditores de risco independentes para ventilação difícil sob máscara facial (5)
- Presença de barba
- IMC > 26 kg/m2
- Ausência de dentes
- Idade > 55 anos
- História de ronco
A presença de dois ou mais fatores implica dificuldade de ventilação sob máscara (sensibilidade de 0,72 e sensibilidade de 0,73).
Qual a definicao de Via Aerea Dificil?
Situação clínica em que um anestesiologista convencionalmente treinado experimenta dificuldades para ventilar sob máscara facial, intubar a traqueia ou ambos.
Sobre a abordagem da intubação difícil não antecipada da Difficult Airway Society 2015, quais os passos essenciais?
- Plano A: ventilacao sob mascara facial e intubacao traqueal
- Plano B: Manutencao da oxigenacao e dispositivos supragloticos
- Plano C: Ventilacao sob mascara
- Plano D: acesso cervical emergencial
Como é a classificacao de Cormack-Lehane modificada por Cook e qual o metodo de intubacao da traqueia conforme cada classe?
- grau 1 e 2a: direto
- grau 2b e 3a: bougie
- grau 3b e 4: fibroscópio flexível ou videolaringoscopia
Como é a inervacao da VA conforme a figura abaixo: