5 VIAS AÉREAS Flashcards

1
Q

(Prova trimestral 01/2023) Sobre o manejo das vias aéreas:

  • V ou F
A

FFVFF

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2
Q

(Prova trimestral 01/2021).

Responda em relação à figura abaixo, que mostra uma visão de laringoscopia e sua esquematização, segundo a classificação de Cormack-Lehane modificada por Cook.

  • V ou F
A

FVVVF

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3
Q

(Prova trimestral 01/2024).
Sobre a pre-oxigenacao:

  • V ou F
A

V V V F V

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4
Q

(TEA 2020)

Assinale a opção correta sobre a intubação traqueal de um paciente politraumatizado com contusão pulmonar e insuficiência respirat emergência.

A

B

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5
Q

(TEA 2020) Ao exame físico, paciente do sexo masculino apresenta protrusão mandibular normal, abertura bucal de 2,5 cm, mobilidade cervical n classificação de Mallampati 3, distância tireomentoniana de 7 cm. Nesse paciente, qual o achado de maior valor preditivo positivo para dificuldade de intubação orotraqueal?

A

B

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6
Q

(TEA 2020) Assinale a opção correta sobre dispositivos supraglóticos:

A

B

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7
Q

(TEA2021). Paciente masculino será submetido à anestesia geral com intubação orotraqueal. Qual destes fatores dificulta a ventilação com máscara facial?

A

A

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8
Q

TEA2021. Intubação traqueal difícil pode ser definida como:

A

D

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9
Q

TEA2021. Nas fraturas de crânio e face, a traqueostomia está indicada como via aérea segura quando a fratura envolve:

A

D

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10
Q

TEA2017. Dificulta o alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo:

A. Distância tireomentoniana de 6 cm
B. Flexão de 35° da cabeça e pescoço sobre o tórax
C. Ausência de espaço retromandibular complacente
D. Extensão de 80° da cabeça e pescoço sobre o tórax

A
  • C

A ausência de espaço retromandibular complacente tem relação com a dificuldade da luxação da língua para esta região, dificultando o alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo

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11
Q

TEA 2017.
Contraindicações à máscara laríngea:

A. Decúbito lateral e lactente
B. Abscesso faríngeo e hérnia de hiato
C. Broncoespasmo e peso abaixo de 6,5 kg
D. Estômago cheio e baixa pressão de pico inspiratório

A
  • B

As contra-indicações à máscara laríngea incluem pacientes com abscessos faríngeos, obstrução faríngea, estômago cheio (gravidez, hérnia de hiato), e aqueles com grande resistência nas vias aéreas (broncoespasmo) ou baixa complacência pulmonar (obesidade) que requeira altos picos de pressão inspiratória. A máscara laríngea está disponível em vários tamanhos: nº 1 – para lactente (< 5 kg), nº 1,5 para criança de 5-10 kg, nº 2 para criança de 10-20 kg, nº 2,5 para criança de 20-30 kg, nº 3 para pacientes com mais de 30 kg, nº 4 para adulto pequeno, nº 5 para adulto normal, nº 6 para adultos grandes.

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12
Q

TSA2017. Qual é o fator de risco independente para ventilação impossível sob máscara facial?

A) Idade acima de 55 anos.
B) História de radioterapia cervical.
C) Circunferência cervical maior que 45 cm.
D) Índice de massa corporal acima de 26 kg.m-2

A
  • B

Constituem preditores de risco independentes para ventilação difícil sob máscara facial a presença de dois ou mais dos seguintes fatores: presença de barba, índice de massa corporal além de 26 kg/m2, ausência de dentes, idade acima de 55 anos e história de ronco.

É considerado risco de ventilação impossível a presença de dois ou mais preditores independentes em ordem decrescente de importância: alterações cervicais por irradiação, sexo masculino, história de apneia obstrutiva do sono, Mallampati 3 ou 4 e presença de barba

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13
Q

TSA 2017. Segundo o algoritmo de intubação difícil não antecipada da Difficult Airway Society de 2015, faz parte do plano B de abordagem da via aérea a utilização de:

A) gum elastic bougie.
B) videolaringoscopia.
C) dispositivos extraglóticos.
D) manipulação laríngea externa.

A
  • C

As recomendações da Difficult Airway Society de 2015 se destacam pela objetividade e simplicidade. Os planos sao:

A. Laringoscopia
B. Dispositivo supra glotico
C. ventilacao sob mascara facial
D. Via Aerea cirurgica.

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14
Q

TSA 2017. Na abordagem da via aérea difícil, a manobra de Bailey consiste em:

A) extubação na presença de máscara laríngea inserida.
B) deslocamento céfalo-póstero-lateral do laringe na intubação.
C) uso combinado de videolaringoscópio e bougie para intubação.
D) manutenção de sonda trocadora na via aérea após a extubação.

A
  • A

A manobra de Bailey é uma extubação estadiada com o uso intermediário de uma máscara laríngea para garantir a ventilação antes da retirada do tubo traqueal. Ela garante a patência da ventilação imediatamente antes do despertar do paciente.

Beneficios teóricos:

  • Despertar mais suave
  • Menor resposta cardiovascular ao estress
  • Menos complicados respiratorias
  • Menos tosse e esforço na extubacao
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15
Q

TSA 2017. Homem de 54 anos, 105 kg e 1,60 m será submetido à tireoidectomia total. A anestesia foi realizada com infusão contínua de remifentanil e propofol e bolus de succinilcolina. A primeira tentativa de intubação traqueal foi frustrada com laringoscopia direta classe 3A de Cormack-Lehane modificada por Cook. Após duas tentativas, o paciente passa a apresentar sangramento em via aérea com ventilação subótima sob máscara laríngea. A melhor conduta nesse momento é:

A) despertar o paciente.
B) utilizar fibroscopia flexível.
C) empregar videolaringoscopia.
D) usar estilete ótico tipo Bonfils

A
  • A

Conforme o algoritmo de manuseio da via aérea difícil, em situações de falha de intubação e com ventilação inadequada sob máscara facial ou dispositivo supraglótico, duas possibilidades são propostas: acessoinvasivo da via aérea ou despertar do paciente com repreparo para intubação acordado ou considerar cancelar a cirurgia, se eletiva. Na vigência de sangramento da via aérea, o uso de dispositivos óticos torna-se limitado por visibilidade reduzida.

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16
Q

(PN ME1 2020) Paciente de 86 anos, 50kg e 1,60m, com quadro de abdome agudo obstrutivo e distensão abdominal, será submetido a laparotomia exploradora. Em relação ao manuseio da via aérea durante aindução da anestesia:

A. a compressão da cartilagem cricoide para o colabamento do esôfago deve ser realizada de forma precoce com o paciente ainda consciente.
B. a realização da manobra de Selick deve ser realizada independentemente da dificuldade de visualização das pregas vocais durante a laringoscopia.
C. em caso de falha da intubação orotraqueal durante a sequência rápida, pode-se realizar a ventilação manual, desde que a pressão de via aérea não ultrapasse 10 cmH,0.
D. na eventualidade de falha da intubação, o resgate da via aérea pode ser realizado com dispositivo supraglótico de segunda geração com o objetivo de facilitar o esvaziamento gástrico.

A

D

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17
Q

(PN ME1 2020) Mulher de 28 anos, 56kg e 1,61m, previamente hígida será submetida a ureterolitotripsia transureteroscópica para remoção de cálculo ureteral à esquerda em regime ambulatorial. O anestesiologista opta pela realização do procedimento sob máscara laríngea e administra um bolus de 40ug de remifentanil, seguido de infusões contínuas alvo controladas de remifentanil e propofol nas concentrações plasmáticas respectivas de 2,0ng/mL e 3,0pg/mL. Alguns segundos após o início das infusões, a paciente cursa com apnéia, perda da consciência e grande dificuldade de ventilação sob máscara facial, a despeito de cânula orofaríngea e de gradiente elevado de pressão inspiratória, associadas a distensão abdominal. Oquadro é resolvido com facilidade após a administração de 15mg de rocurônio. O principal elemento responsável pela dificuldade de ventilação sob máscara facial éo(a):

A

B

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18
Q

(PN ME1 2022) Na intubação nasotraqueal, deve ser escolhida a cavidade nasal mais patente, e o tubo traqueal deve ser introduzido na narina em ângulo de 90o em direção posterior e caudal, com bisel voltado para a linha média. Essa técnica evita lesão da seguinte estrutura, localizada superiormente:

A. Vômer.
B. Turbinas nasais.
C. Cartilagem septal.
D. Placa cribiforme do osso etmoidal.

A

D

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19
Q

(PN ME1 2022) Gestante de 37 semanas, vítima de acidente automobilístico sem cinto de segurança, chega ao centro cirúrgico para abordagem de trauma abdominal fechado e fraturas de ossos da face. Nesse caso:

A. O uso da ultrassonografia permite a identificação e marcação da membrana cricotireoidea previamente quando há a suspeita de uma via aérea difícil.

B. Em pacientes com trauma de face Le Fort II, é indicada intubação nasotraqueal para as cirurgias de fixação maxilar e mandibular.

C. A máscara laríngea pode ser utilizada em gestantes com via aérea difícil e evita a broncoaspiração.

D. Em lactentes, a porção mais estreita da via aérea é a cartilagem tireóidea.

A

A

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20
Q

TEA 2016
Pressão máxima (em cm H2O) de insuflação do balonete de uma mascara laríngea em paciente adulto:

a) 20
b) 30
c) 40
d) 60

A
  • D

A pressão máxima permitida de insuflação dos balonetes das máscaras laríingeas é de 60 cm de H2O, em pacientes adultos.

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21
Q

TEA 2016
Indicação para intubação com paciente acordado:

a) Agitação psicomotora
b) Trauma cranioencefálico
c) Lesão estável da coluna cervical
d) Instabilidade hemodinâmica grave

A
  • D

Em geral, quando a ventilação com máscara difícil e dificuldade de intubação são esperados, a abordagem mais segura para a gestão das vias aéreas é o de assegurar a via aérea, enquanto o paciente permanece acordado. Outras indicações para a gestão das vias aéreas acordado incluem o risco de aspiração severa do conteúdo gástrico, trauma facial ou das vias aéreas, instabilidade hemodinâmica grave, e instabilidade patológica da coluna cervical.

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22
Q

A utilização de CN com fluxo de O2 de 5L/min corresponde a uma FiO2 de:

A

B

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23
Q

PN ME 2017
Qual fator justifica o uso de lamina reta (Miller) durante laringoscopia direta na faixa etária neonatal?

A

B

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24
Q

PN ME 2017
Durante a laringoscopia o anestesiologista visualiza as cartilagens corniculadas, porem nao identifica a comissura posterior. Qual a classificacao de Cormack-Lehane modificada por Cook?

A

B

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25
Q

(TSA/2012) A melhor indicação do uso de guias introdutores maleáveis (bougies) para intubação traqueal sob laringoscopia direta é a visão de:

a. Apenas as aritenoides.
b. Apenas a porção posterior da fenda glótica.
c. Apenas a epiglote, não sendo passível de elevação.
d. Nenhuma estrutura laríngea.

A

A

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26
Q

(TSA/2013) Homem de 69 anos será submetido a correção cirúrgica de hérnia de disco lombar sob anestesia geral. Informa ter realizado tratamento de neoplasia tireoidiana com radioterapia há 3 anos. Não apresenta sinais preditores de via aérea difícil. Após indução anestésica com propofol, fentanil e vecurônio, a ventilação sob máscara facial foi realizada satisfatoriamente, mas a laringoscopia direta evidenciou classificação IV para Cormack-Lehane. Nesse momento, a melhor conduta no manejo da via aérea para a realização da cirurgia é:

a. Acordar o paciente para abordagem consciente.
b. Inserção de máscara laríngea.
c. Cricotireoidostomia.
d. Repetir a laringoscopia direta.

A

A: Acordar o paciente para abordagem consciente.

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27
Q

(TSA/2013) Homem de 35 anos e 70 kg é submetido a artroscopia de ombro sob anestesia geral com máscara laríngea clássica número 4. Apresentou dor na garganta e rouquidão no pós-operatório. A estratégia para evitar essa complicação é:

a. Limitar a pressão de pico inspiratório até 20 cmH2O.
b. Limitar a pressão do balonete até 60 cmH2O.
c. Lubrificar a máscara com gel de lidocaína.
d. Retirar a máscara laríngea desinsuflada.

A

B: Limitar a pressão do balonete até 60 cmH2O.

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28
Q

(TSA/2014) Identifique o preditor de intubação traqueal difícil sob laringoscopia direta:

a. Presença de barba espessa.
b. Protrusão dos incisivos maxilares.
c. Paciente edêntulo.
d. Síndrome da apneia obstrutiva do sono.

A

B: Protrusão dos incisivos maxilares.

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29
Q

(TSA/2014) Homem de 45 anos e 100 kg será submetido a microlaringoscopia. Após a indução da anestesia geral, o anestesiologista não consegue intubar o paciente. Qual é a conduta imediata a ser tomada nessa situação?

a. Utilizar dispositivos supraglóticos.
b. Retornar à ventilação espontânea.
c. Acordar o paciente.
d. Chamar por ajuda.

A

D: Chamar por ajuda

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30
Q

(TSA/2014) Mulher de 46 anos, 104 kg, 1,64 m, será submetida a colecistectomia videolaparoscópica devido a abscesso e sinais de choque séptico. É realizada indução de anestesia geral em sequência rápida com fentanil, etomidato e rocurônio (1,2 mg.kg–1). Após 2 tentativas de intubação sem sucesso devido à visão laringoscópica Cormack-Lehane 3, foi ventilada sob máscara facial e mantém SpO2 de 99%. Os dispositivos para acesso à via aérea disponíveis no hospital eram: estilete tipo bougie, tubo laríngeo, máscara laríngea de intubação e material de cricotireoidostomia por punção. Não houve sucesso na intubação. Qual é a conduta mais apropriada?

a. Proceder à cirurgia com cricotireoidostomia.

b. Proceder à cirurgia com o tubo laríngeo.

c. Solicitar ao cirurgião para realizar traqueostomia.

d. Proceder à cirurgia com a máscara laríngea.

A

C: Solicitar ao cirurgião para realizar traqueostomia.

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31
Q

(TSA/2015) Homem de 42 anos, 98 kg e 1,70 m, vítima de atropelamento, será submetido a fixação de fraturas em rádio e tíbia. Ao exame físico, apresenta distância tireomentoniana de 5 cm, colar cervical, Mallampati III e distância interincisivos de 3 cm. Qual é a melhor conduta inicial para assegurar a via aérea desse paciente?

a. Indução seguida de inserção de máscara laríngea com canal de aspiração gástrica.

b. Anestesia tópica e intubação traqueal com o paciente acordado.

c. Intubação traqueal após indução em sequência rápida.

d. Indução seguida de inserção de máscara laríngea para intubação traqueal.

A

B: Anestesia tópica e intubação traqueal com o paciente acordado.

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32
Q

(TSA/2015) Homem de 38 anos, 112 kg e 1,77 m, será submetido a cardioplastia para correção de refluxo gastroesofágico. Refere precisar dormir com a cabeceira elevada para aliviar os sintomas. Após indução da anestesia em sequência rápida, não há sucesso na intubação traqueal. É tentada ventilação sob máscara facial que se mostra inadequada e a saturação de oxigênio atinge 80%. Decide-se, então, pela inserção de máscara laríngea. Essa tomada de decisão tem como prioridade a:

a. Redução da pressão parcial de CO2.

b. Facilitação da intubação com fibroscopia.

c. Elevação da pressão parcial de oxigênio.

d. Proteção da via aérea.

A

C: Elevação da pressão parcial de oxigênio.

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33
Q

(TSA/2016) Homem de 54 anos, 60 kg e 1,75 m será submetido a tratamento cirúrgico de hérnia de hiato. Refere uso de 80 mg de omeprazol por dia. Relata que em cirurgia prévia de apendicectomia, foi informado pelo anestesiologista no pós-operatório que tinha sido “difícil de intubar”. Você optou por intubação oral com paciente acordado e uso de fibroscopia flexível. Qual é o bloqueio melhor indicado nessa situação, associado à anestesia tópica, para anestesia da via aérea?

a. Transtraqueal.

b. Esfenopalatino.

c. Glossofaríngeo.

d. Laríngeo superior.

A

C: Glossofaringeo

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34
Q

(TSA/2016) Homem de 83 anos, 80 kg e 1,75 m será submetido à drenagem de hematoma subdural. Ao exame apresenta-se em ventilação mecânica, PA de 80x40 mmHg, FC de 125 bpm e anisocoria à direita. A tomografia de crânio mostra hematoma subdural à direita com desvio da linha média e apagamento do ventrículo lateral homolateral. A conduta que necessita ser tomada neste momento para promover a proteção cerebral é a administração de:

a. Solução de NaCl a 7,5%.

b. Hiperventilação.

c. Manitol.

d. Noradrenalina.

A

D: Noradrenalina

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35
Q

Qual o local mais comum de obstrucao apos a aspiração de corpo estranho?

A

Faringe

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36
Q

Preditores de risco independentes para ventilação difícil sob máscara facial (5)

A
  • Presença de barba
  • IMC > 26 kg/m2
  • Ausência de dentes
  • Idade > 55 anos
  • História de ronco

A presença de dois ou mais fatores implica dificuldade de ventilação sob máscara (sensibilidade de 0,72 e sensibilidade de 0,73).

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37
Q

Qual a definicao de Via Aerea Dificil?

A

Situação clínica em que um anestesiologista convencionalmente treinado experimenta dificuldades para ventilar sob máscara facial, intubar a traqueia ou ambos.

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38
Q

Sobre a abordagem da intubação difícil não antecipada da Difficult Airway Society 2015, quais os passos essenciais?

A
  • Plano A: ventilacao sob mascara facial e intubacao traqueal
  • Plano B: Manutencao da oxigenacao e dispositivos supragloticos
  • Plano C: Ventilacao sob mascara
  • Plano D: acesso cervical emergencial
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39
Q

Como é a classificacao de Cormack-Lehane modificada por Cook e qual o metodo de intubacao da traqueia conforme cada classe?

A
  • grau 1 e 2a: direto
  • grau 2b e 3a: bougie
  • grau 3b e 4: fibroscópio flexível ou videolaringoscopia
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40
Q

Como é a inervacao da VA conforme a figura abaixo:

A
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41
Q

Qual o farmaco mais utilizado para a anestesia topica ou regional da VA?

A
  • Lidocaina 2% , por meio de atomização, nebulização ou bloqueios regionais dos nervos glossofaríngeo, laríngeo superior e laríngeo recorrente
42
Q

No bloqueio regional da VA dos pacientes portadores de hipertensão intracraniana ou intraocular ou em caso de estômago cheio, o bloqueio ___1___ deve ser evitado.

A
  • laríngeo recorrente
43
Q

Qual o bloqueio regional indicado pela figura abaixo?

A

N Glossofaringeo

44
Q

Qual o bloqueio regional indicado pela figura abaixo?

A

N Laringeo Superior

45
Q

Qual o bloqueio regional indicado pela figura abaixo em vermelho?

A

N Laringeo Recorrente

46
Q

Na IOT, onde posicionar a lamina dos seguintes laringoscopios:

  1. MacIntosh
  2. Miller
A
  1. Curva, posicionar na ponta na valecula. A pressão sobre esta causa tensão no ligamento hioepiglótico, o que eleva a epiglote e expõe as pregas vocais.
  2. Reta, ultrapassar a epiglote e eleva-la diretamente.
47
Q

A manobra BURP promove o deslocamento da laringe nas seguintes direções:

A
  1. Posteriormente, contra as vértebras cervicais.
  2. Superiormente tanto quanto possível.
  3. Lateralmente, para a direita, e, finalmente, a compressão da cartilagem cricoide ou tireoide (pressão firme em direção posterior sobre a cartilagem cricoide ou tireoide)
48
Q

Qual a posicao do paciente durante a fibroscópio flexível e como deve ser o preparo em caso de passagem nasal?

A
  • Hiperextensao da cabeca isolada

A posição olfativa dificulta a fibroscopia flexível, com predisposição ao deslocamento posterior da epiglote, projetando-a contra a parede posterior da laringe

  • Lubrificante e vasoconstrictor, visando à retração dos cornetos, sob a pena de hemorragia e inviabilização da técnica.
49
Q

A pre-oxigenacao é efetiva quando a fracao expirada de oxigênio (EtO2) atinge:

A

0,87-0,9

50
Q

Qual o posicionamento adequado para a pre-oxigenação de paciente?

A

Posicao sentada ou da elevacao da cabeca em 25°

51
Q

Posicao do paciente para melhor visualização das vias aereas

A
  • Posicao olfativa + Coxim
52
Q

Tecnica de escolha na abordagem da VAD prevista

A

Videolaringoscopia

53
Q

Contraindicacoes de videolaringoscopia

A
54
Q

O que é a manobra de Bailey?

A

Passar mascara laringea antes de retirar o TOT, insuflar e deixa-la para facilitar a extubacao.

55
Q

Qual o tamanho adequado do tubo traqueal conforme a idade:

  1. Prematuro < 1kg
  2. Prematuro 1-2kg
  3. Neonato ate 6m
  4. Lactentes 6m-1a
  5. Lactentes 1-2a
  6. acima 2a
A
  1. 2,5mm
  2. 3mm
  3. 3-3,5mm
  4. 3,5-4mm
  5. 4-4,5mm
  6. (idade +16)/4
56
Q

Qual a alteracao anatómica da VA do paciente pediátrico que implica nas alteracoes clinicas abaixo:

A
57
Q

Qual a implicacao clinica da alteracao anatômica da VA do paciente pediatrico:

A
58
Q

Por que a gestante apresenta diminuicao mais rapida da SaO2 apos a inducao da anestesia?

A
  • anemia fisiologica
  • demandas metabolicas mais elevadas
  • elevacao do diafragma e diminuido da CRF
  • menor reserva de O2 e maior fracao de shunt
59
Q

Qual o disturbio acido-basico mais comum na gestante e por que acontece?

A

alcalose respiratoria

  • hiperventilacao (progesterona diminui a sensibilidade ao O2 do centro respiratorio)
  • maior excreção de HCO3 pelo sistema urinario
60
Q

Paciente masculino de 60 anos será submetido a CVL eletiva e apresenta os seguintes achados da avaliação da via aérea:

  • Mallampati IV - Barba - Circunferência cervical 39cm
  • Distância tireo-mento 6,5cm - Abertura bucal 3,5cm
  • Dentadura móvel - Mordida do lábio superior grau III

O paciente apresenta quantos e quais preditores de ventilacao dificil?

A

6 preditores de via ventilacao difícil

  • Homem
  • Idoso (> 55 anos)
  • Mallampati IV
  • Barba
  • Teste de mordida grau III (mobilidade mandibular restrita)
  • Dentes ausentes
  • A protrusão limitada da mandíbula (teste da mordida grau III) também é preditor de ventilação difícil, segundo a última edição do SAESP. A informação está na página 1164, em uma tabela da diretriz alemã de controle da via aérea.*
61
Q

Homem de 53 anos, 60kg e 1,80m, será submetido a cistoprostatectomia radical. O paciente tem histórico de tabagismo 50 maços.ano e laringectomia parcial prévia seguida de radioterapia para tratamento de câncer de laringe, além de relato de dificuldade de intubação traqueal em procedimento abdominal anterior (apendicectomia). Ao exame físico, apresenta mobilidade cervical limitada e eritema com espessamento de pele em região anterior do pescoço. Demais parâmetros sem alterações significativas.

  1. Quais os preditores de ventilacao impossível neste paciente?
  2. Quais preditores para dificuldade de intubacao?
  3. qual a maneira mais segura de abordar a via aerea?
A
  1. Radiacao, masculino
  2. dificuldade de intubacao previa, reducao da mobilidade cervical
  3. intubacao sob sedacao consciente, mantendo a ventilacao espontânea, caso o paceiente seja colaboratorivo. Alternativa: fibroscópio flexível
62
Q

Caso haja necessidade de induzir um paciente de 60kg e usar como bloqueador neuromuscular o rocurônio 1mg/kg, devemos ter disponível o sugamadex capaz de reverter uma situação “não-intubo, não-ventilo”. A dose de sugamadex nessa situação é de _______.

A
  • 16 mg/kg ou 960 mg.
63
Q

Em relacao ao combitube e a mascara laringea:

  1. qual o mais seguro?
  2. quais as complicacoes do Combitube?
  3. principal uso do Combitube
A
  1. ML
  2. trauma de esofago, enfisema subitaneo
  3. pre-hospitalar

Por ser mais traumático e não ser adequado para uso durante procedimentos eletivos em anestesia, ficou restrito ao atendimento pré hospitalar, resgate emergencial da via aérea e na reanimação cardiorrespiratória.

64
Q

Gestante de 25 anos, 90 kg e 1,65 m, em uso de heparina, será submetida a uma cesárea de urgência por sofrimento fetal agudo. Relata ter ingerido alimentos sólidos há duas horas. Optou-se pela anestesia geral, porém, após indução em sequência rápida, duas tentativas de intubação orotraqueal por videolaringoscopia não foram bem-sucedidas. Também não foi possível realizar ventilação sob máscara facial. O próximo passo é:

A. A realização de cricotireotomia.
B. A utilização de broncofibroscópio.
C. A tentativa de intubação nasal às cegas.
D. A inserção de um dispositivo supraglótico.

A

D

Essa paciente está na via emergencial do algoritmo, onde não foi possível ventilar e nem intubar, logo, o próximo passo seria tentar a instalação de um dispositivo supraglótico, como a máscara laríngea

65
Q

Criança de 3 anos, sem comorbidades conhecidas, dá entrada para abordagem de fratura exposta em braço direito por esmagamento em portão. Após a indução anestésica, você não consegue intubar em 3 tentativas de laringoscopia direta, pede ajuda, e seu colega mais experiente também não obtém sucesso. A ventilação de resgate com máscara facial é realizada com dificuldade a quatro mãos. Qual seria a sua conduta nesse cenário?

A. Instalar máscara laríngea e cancelar o procedimento

B. Realizar crocotireoidostomia e prosseguir com a cirurgia

C. Realizar traqueostomia e prosseguir com a cirurgia

D. Inserir máscara laríngea e continuar o procedimento

A

D. Inserir máscara laríngea e continuar o procedimento.

  • CRIANÇA
  • PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA (Fratura Exposta)
  • VIA AÉREA DIFÍCIL NÃO-PREVISTA
  • A VENTILAÇÃO É DIFÍCIL

Caminho inferior direito do algoritmo ASA. A cirurgia tem que ser realizada. Enquanto prepara a via aerea cirurgica, voce esta autorizado e deve tentar técnicas alternativas (VDL, laminas laringoscopicas alternativas, etc).

Você pode seguir com o procedimento usando máscara facial (caso ventilasse bem) ou ventilação por via aérea supraglótica (no caso, a máscara laríngea).

Portanto, antes de realizar uma traqueo ou crico, você pode tentar um dispositivo supraglótico e, caso tenha sucesso, seguir com a cirurgia.

66
Q

Homem de 60 anos, 70 kg e 1,85 m, com diagnóstico de diabetes melito insulinodependente de longa data, será submetido a uma colecistectomia videolaparoscópica sob anestesia geral. Na avaliação pré-anestésica, é observado o “sinal da prece” positivo. A preocupação em relação à abordagem da via aérea nesse paciente deve levar em conta:

A. A distância tiromentoniana.
B. A distância mandíbulo-hioídea.
C. A limitação da extensão cervical.
D. O diâmetro da circunferência cervical.

A

C - limitacao da extensão cervical

O paciente diabético pode desenvolver complicações osteomusculares e articulares com o avançar da doença. Uma forma simples de investigar uma possível artropatia é pedir ao paciente que aproxime a superfície palmar das mãos. Quando existe acometimento articular, o diabético não consegue executar essa manobra, surgindo o sinal da prece (conforme imagem):

Como o acometimento articular é sistêmico, pode-se presumir que esse paciente apresentará limitação da extensão cervical, um preditor de risco para via aérea difícil.

67
Q

Sobre a intubacao retrograda:

  1. Principais indicacoes.
  2. Posicionamento ideal do paciente.
  3. Como é a tecnica?
A
  1. Situacoes ELETIVAS de VAD antecipada.

Ex: malignidade de vias aéreas superiores, fratura mandibular, ausência de possibilidade de visualização das cordas vocais em função de sangue, secreções ou variações anatômicas.

  1. Supina com pescoco em extensão.

Permite a facil palpação da cartilagem tireoide e estruturas circundantes

  1. Um fio ou cateter é inserido via percutânea através da membrana cricotireoidea e progredido em direção cefálica ao longo da traqueia, faringe, laringe até que se exteriorize na boca ou no nariz. Depois, o fio é usado para guiar a passage de um tubo endotraqueal da boca/nariz até a traqueia. Para acesso da membrana cricotireoidea é recomendado que o paciente seja posicionado em extensão cervical.
68
Q

A Intubaçao Retrógrada é uma abordagem alternativa à intubação difícil na via aérea não emergencial, quando a intubação não é bemsucedida, mas a ventilação com máscara é adequada.

  • V ou F
A
  • Falso

A IR é reservada para via aérea difícil prevista com paciente sob SEDAÇÃO CONSCIENTE. Não é recomendada como resgate em caso de VAD não antecipada.

69
Q

Após 3 tentativas com falha de intubação por anestesiologista experiente utilizando laringoscopia direta ou indireta, bougie e/ou manobras de manipulação traqueais (Plano A), segue-se a abordagem pelo plano B, que é: ___1___ . A falha de ventilação com dispositivos extraglóticos após 3 tentativas de mudança do dispositivo ou do seu tamanho (Plano B) caracteriza o início do Plano C, que incluiu ___2___. O Plano D é caracterizado pela ___3___ durante a situação não ventilo e não intubo.

A
  1. manutenção da oxigenação e ventilação com dispositivos extraglóticos como máscaras laríngeas
  2. ventilar o paciente sob máscara facial com auxílio de outra pessoa e uso de dispositivos acessórios (exemplo: cânula de Guedel) e despertá-lo
  3. cricotiroidostomia cirúrgica
70
Q

As recomendações da Difficult Airway Society de 2015 se destacam pela objetividade e simplicidade. Qual a principal abordagem de cada plano?

A

A. Laringoscopia
B. Dispositivo supra glotico
C. Ventilacao sob mascara facial
D. Via Aerea cirurgica.

71
Q

Paciente de 67 anos, 56 kg, DM insulinodependente e grande tabagista, realizará laringectomia total devido a recidiva de tumor. A esposa relata que na primeira cirurgia, realizada após radioterapia, houve dificuldade na intubação, sendo preciso um “corte no pescoço” de urgência.

Qual seria o seu planejamento anestésico nesse caso?

A. Intubação sob sedação leve com uso de fibroscópio flexível
B. Intubação sob ansiólise com uso de fibroscópio rígido
C. intubação acordado com anestesia tópica e videolaringoscópio angulado
D. Via aérea cirúrgica sob anestesia local e ansiólise

A
  • D

Temos uma paciente que se entrar apneia, temos um enorme problema nas mãos- podemos entrar naquele temível cenário “não intubo, não ventilo”. Vamos lembrar que esta paciente apresenta o PRINCIPAL critério de via aérea difícil: a história prévia de via aérea difícil. Além disso, ela ainda apresenta o que o livro nos fala de predição para via aérea IMPOSSÍVEL: a radioterapia cervical.

Como ela já irá realizar laringectomia total (e já irá sair traqueostomizada mesmo), porque não fazer uma traqueostomia antes, “eletiva” sob anestesia local em um cenário controlado, já garatindo uma via aérea de maneira segura?

Se essa mesma paciente fosse realizar um OUTRO procedimento, a letra A estaria adequada, mas em um cenário onde ela já irá sair com TQT, realizar antes é mais prudente e seguro.

72
Q

Paciente com proposta de cirurgia eletiva de prognastimo. Após a indução anestésica, o anestesista não conseguiu realizar ventilação sob máscara facial e intubação traqueal. Optou-se pela ventilação de resgate com dispositivo supraglótico (DSG), sem sucesso. Solicitou ajuda e realizou duas novas tentativas de ventilação de emergência com DSG de tamanhos e modelos diferentes, também sem sucesso. Neste momento, qual o procedimento indicado pelo algoritmo da ASA e da Difficult Airway Society?

A. Combitube
B. Ventilação sob 4 mãos
C. Cricotireoidostomia cirúrgica
D. Ventilação por fibroscópio flexível

A
  • B

Aqui estamos na via emergencial do algoritmo da ASA, quando você induziu anestesia geral, não conseguiu intubar nem ventilar o paciente.

Ventilação, intubação e dispositivo supraglótico já falharam, então, sem perder tempo, nos resta limitar essas tentativas e partir para a via aérea cirúrgica.

Um detalhe: Se a letra D falasse em fibroscópio rígido e não em flexível, não seria a primeira escolha, mas não estaria errado como uma opção de resgate.

73
Q

Qual a diferenica principal dos dispositivos laríngeos de primeira e segunda geração?

A
  • presenca de canal adicional que permite a descompressão gastrica (reduz risco de aspiração)
74
Q

Durante um procedimento de intubação acordado, qual das seguintes estruturas deve ser efetivamente anestesiada pela injeção de lidocaína dentro do pilar tonsilar anterior bilateralmente?

A. Hipofaringe
B. Cordas vocais
C. 2/3 anteriores da língua
D. Orofaringe e palato mole

A

D - orofaringe e palato mole.

Glossofaringeo fornece inervação sensorial de forma geral para orofaringe e palato mole, incluindo a inervação da valécula, superfície anterior da epiglote, paredes da faringe e amígdalas, além do terço POSTERIOR da língua. Seu bloqueio minimiza o reflexo de vômito.

75
Q

Sobre os bloqueios nervosos da laringe, qual o nervo conforme as caracteristicas abaixo:

  1. minimiza o reflexo de vomito
  2. inerva a base da língua, a superfície posterior da epiglote, a prega ariepiglótica e as aritenóides.
  3. inervação sensorial para a traquéia e cordas vocais.
A
  1. glossofaringeo
  2. n. laringeo superior
  3. n. laringeo recorrente
76
Q

Qual músculo faz a abertura das pregas vocais?

A
  • m. Cricoaritenoideo Posterior
77
Q

Quais nervos fazem a inervação sensitiva e motora da laringe?

A
  • n.X - vago
  • Sensitivo: laringeo Superior (exceto ramo externo, que inerva o músculo cricotireoideo)
  • motor: laringeo recorrente
78
Q

Quais músculos abrem e fecham a glote?

A
  • Cricoaritenóideo posterior - abre a glote
  • Cricoaritenóideo lateral - fecha a glote
79
Q

(Questão atualizada) Segundo o algoritmo de intubação difícil não antecipada da Difficult Airway Society de 2022, faz parte do plano para a abordagem da via aérea quando você não intuba e não ventila:

A. gum elastic bougie.
B. videolaringoscopia.
C. dispositivos extraglóticos.
D. manipulação laríngea externa.

A
  • C - dispositivos extragloticos

Quando você não consegue intubar e também não ventila, caiu na via emergencial do algoritmo de via aérea. As opções de resgate são:

  • intubar
  • ventilar com máscara
  • ventilar com dispositivo supraglótico
  • via aérea cirúrgica
  • broncoscopia rígida
  • ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea)

Essas recomendações são organizadas de forma visual no VÓRTEX.

80
Q

Homem, 49 anos, hipertenso, coronariopata, será submetido a ressecção cirúrgica de tumor de mediastino anterior. O anestesiologista opta por uma intubação com o paciente acordado, guiada por fibroscopia flexível. É realizada anestesia tópica com lidocaína na orofaringe e cordas vocais. Ao progredir o broncofibroscópio, há contato do mesmo com as aritenóides, o que desencadeia reflexo de tosse importante. Qual dos seguintes nervos precisa ser anestesiado para concluir de maneira mais eficiente e segura esta técnica de intubação?

A. Nervo trigêmeo
B. Nervo glossofaríngeo
C. Nervo laríngeo superior
D. Nervo laríngeo recorrente

A
  • C

Laringe: Laríngeo superior ( sensitivo) e Laríngeo Recorrente (motor)

81
Q

Homem, 45 anos, 60 kg e 1,70 m, comparece ao ambulatório pré-anestésico e relata história prévia de intubação traqueal difícil. Diante disso, o anestesiologista planeja uma intubação traqueal com o paciente acordado e com o auxílio do broncofibroscópio. Nessa situação, a melhor técnica de bloqueio para se abolir o reflexo da tosse é a:

A. Injeção de lidocaína a 2% nos pilares amigdalianos.
B. Injeção de lidocaína a 2% próxima ao forame infraorbitário.
C. Instilação translaríngea de lidocaína a 4% a partir da membrana cricotireóidea.
D. Colocação de swab nasofaríngeo embebido com lidocaína a 4% por 10 minutos.

A
  • C

Bloqueio TRANSLARÍNGEO OU TRANSTRAQUEAL, feito através da membrana cricotireoidea, anestesiando traqueia e cordas vocais e bloqueando a via aferente do reflexo de tosse, inervadas pelo nervo laríngeo recorrente. Para realizar esse bloqueio, se faz botão anestésico na pele ao nível da membrana cricotireoidea, se insere um jelco de fino calibre até aspiração de ar e em seguida (já sem agulha, apenas com o jelco) se instila 2-4 ml de lidocaína a 1%, 2% ou 4%, sendo esperado que o paciente tenha tosse e “pulverize” o anestésico pela traqueia, cordas vocais, glote e via aérea superior).

82
Q

Na intubacao com paciente acordado, qual bloqueio nao deve ser realizado em paciente de estomago cheio, sem jejum adequado?

A
  • Bloqueio Translaringeo ou transtraqueal, pelo n. laringeo recorrente.
  • Nao bloquear o reflexo da tosse neste paciente!
83
Q

Durante uma laringoscopia direta, visualiza-se a epiglote somente, mas a mesma é móvel à manipulação. Qual a classificação de Cormack-Lehane modificada e a conduta?

A
  • 3a
  • utilizar Bougie
84
Q

Gestante de 25 anos, 80 kg e 1,65 m, hemodinamicamente instável, será submetida a uma cesárea de urgência por descolamento placentário. Durante a indução da anestesia geral, não foram bem sucedidas duas tentativas de intubação orotraqueal. Foi inserida, com sucesso, uma máscara laríngea. A conduta a ser seguida é:

A. Prosseguir com a cirurgia.
B. Realizar uma cricotireotomia de urgência e prosseguir, logo após, com a cirurgia.
C. Realizar intubação traqueal por via retrógrada e prosseguir logo após com a cirurgia.
D. Despertar a paciente e planejar intubação acordada, antevendo o risco de broncoaspiração.

A
  • A: prosseguir com a cirurgia

Postergar a cesariana para obter uma via aérea definitiva de forma cirúrgica ou realizar uma intubação retrógrada poderia resultar em um pior desfecho. Portanto, ventilando adequadamente com a máscara laríngea, a melhor conduta é prosseguir com a cesariana de urgência.

85
Q

A utilização das manobrasde Head Tilt/Chin Lift e Jaw-Thrust em anestesia pediátrica tem por objetivo exercer tração sobre o músculo ___1___.

A
  1. Genioglosso
86
Q

A cartilagem ___1___, localizada ao nível da sexta vértebra cervical, é a única cartilagem da via aérea que forma um anel completo.

A
  1. Cricoide
87
Q

(ME1 Anual 2022). Paciente de 48 anos foi submetido a tratamento radioterápico para câncer de pulmão. Depois de trauma torácico, chegou ao hospital com tosse, cianose e agitação. As imagens identificaram uma fístula traqueoesofágica distal. Uma sonda foi colocada no esôfago e a intubação traqueal foi realizada sob fibroscopia flexível. Com o uso dessa técnica, é(são) obrigatório(s):

A. Anestesia geral.
B. Eixos orofaríngeos e faringotraqueais alinhados.
C. O tubo endotraqueal estar posicionado acima da fístula.
D. Decúbito dorsal para examinar melhor a árvore traqueobrônquica.

A
  • C

Comnetarios:

A. pode estar acordado ou sob anestesia geral
B. nao alinhados. A posicao olfativa dificulta a fibroscópio, com predisposição ao deslocamento da epiglote, projetando-a contra a parede posterior da laringe.
C. A fistula é DISTAL, ultrapassa-la pode levar a intubacao seletiva. E o ar no trato digestivo? Foi passada uma Sonda Esofágica.
D. posicao supina ou sentada (mas ja foi descrita em posições lateral e prova)

88
Q

(ME1anual 2023). O bloqueio demonstrado na figura a seguir, quando realizado bilateralmente, provê analgesia de qual parte da via aérea?

A. Valécula.
B. 2/3 anteriores da língua.
C. Porção superior da laringe.
D. Face glótica da epiglote.

A
  • A.

O nervo glossofaríngeo fornece inervação sensorial para o 1/3 posterior da língua, valécula, superfície anterior da epiglote e as paredes posterior e lateral da faringe

89
Q

(ME1 trim). A fonação aumenta a especificidade do teste de Mallampati.

  • V ou F
A
  • Verdadeiro

A fonação acarreta aumento da especificidade e valor preditivo positivo do teste, mas não altera sensibilidade.

90
Q

Optada a realização de intubação com o paciente acordado. Pensando em evitar reflexo de vômito durante a intubação, qual a localização anatómica para a injeção do anestesico e qual o nome do bloqueio?

A
  • Injeção de anestésico na prega palatoglossal (pilar amigdaliano anterior)
  • N Glossofaringeo
91
Q

Antes do anestesico local, para a intubacao com o paciente acordado, que medicacoes devem ser consideradas para ajudar na eficácia do anestesico local tópico e na visualização durante a intubacao?

A
  • Anticolinergico
  • Atropina 0,5 a 1,0 mg (no Brasil), glicopirrolato (nos EUA), para secar as secreções
92
Q

Qual o anestesico local mais utilizado para bloqueio do paciente para intubacao acordado e por que?

A
  • Lidocaina
  • Rápido início de ação, alto índice terapêutico e disponibilidade.
93
Q

Quando se compara a intubação orotraqueal e nasotraqueal com a laringoscopia direta, podemos afirmar que a via nasal permite maior utilização de sedação consciente com menor reflexo de vômito.

  • V ou F
A
  • Verdadeiro

A entubação nasotraqueal contorna o reflexo do vômito, geralmente sendo mais tolerada pelo paciente desperto. Contudo, os riscos de epistaxe, de trauma dos cornetos nasais e de tunelamento submucoso na nasofaringe devem ser levados em consideração.

94
Q

No resgate da via aérea em pacientes com alto risco de aspiração, os dispositivos supraglóticos não devem ser utilizados.

  • V ou F
A
  • Falso

Dois exemplos clássicos disso são gestante e trauma. A ML deve ser uma alternativa no resgate.

95
Q

A Mascara Laringea pode ser utilizada em posição prona, quando o risco de aspiração não for elevado.

  • V ou F
A
  • Verdadeiro

A ML é uma excelente opção de regate da via aérea quando por algum motivo você perdeu a ventilação de um paciente em decúbito ventral durante um procedimento.

As ML mais modernas já são utilizadas com segurança, por exemplo, em procedimentos minimamente invasivos de coluna, sob decúbito ventral. Não foi demonstrado aumento no risco de broncoaspiração, obviamente em pacientes bem selecionados, procedimentos sem estímulo doloroso importante e com jejum completo.

96
Q

Caracteristicas anatomicas da via aerea da crianca

A
  • Occipital proeminente
  • lingua grande
  • Epiglote em ômega (alongada e cefalizada)
  • Inclinacao das cordas vocais
  • cartilagem cricoide estreita e inelastica (é o ponto mais estreito).
  • laringe cônica
  • laringe mais cefalizada (glote entre C3-C4). Preferir lamina reta (Miller)
97
Q

Quais as possiveis complicacoes respiratórias em uma crianca resfriada e ate quanto tempo pode persistir?

A

Estado de Irritabilidade da via aerea

  • laringoespasmo
  • estridor
  • broncoespasmo
  • hipoxemia

Duracao de ate 6 semanas apos o episódio

  • Resfriado comum é considerado de baixo risco
98
Q

Quais sinais de alarme para maior risco de complicacoes respiratórias na crianca resfriada e qual a conduta em cirurgias eletivas?

A
  • Febre 38.5°C
  • Adinamia

Adiar a cirurgia por 2-6 semanas.

Se Escarro purulento, analizar outros fatores de risco:

  • <1 ano
  • tabagismo passivo
  • intubacao
  • doenca respiratoria
  • olho, otorrino, via aerea

Em cirurgia relacionada a infeccao (amigadla, adenoide…), menos tempo.

99
Q

Conduta pre-op na crianca resfriada (3)

A
  • Salbutamol
  • Inducao venosa
  • Evitar IOT
100
Q

Fatores de risco para Apneia pós-operatória em criancas:

A
  • RNPT < 60s de idade pos-menstrual
  • RNT < 44s de idade pos-menstrual

Pos menstrual = pos conceptional

  • Ht < 30%
  • Risco ate 12h apos a cirurgia
  • Raquianestesia sem sedacao (fator de proteção)
  • Cafeína (prematuros extremos, 10mg/kg) Teofilina tambem é uma metilxantina, mas com um perfil de eventos adversos desfavoravel