Português Flashcards

1
Q

Metáfora

A

A metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na frase.

Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)

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2
Q

Comparação

A

Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal qual).

Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas

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3
Q

Metonímia

A

A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.

Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.)

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4
Q

Alegoria

A

É uma imagem que já está consagrada pela cultura ou então uma representação metafórica que se repete ao longo de um texto. Por exemplo, a alegoria da morte é “desenhada” no imaginário ocidental como uma figura macabra segurando a foice, ou então pela imagem de uma caveira, ou ainda por animais satânicos que indicam agouro, como a coruja, o corvo, o urubu, etc.; a alegoria da justiça é uma mulher de olhos vendados (representação da imparcialidade), segurando uma balança para poder “pesar” e julgar uma causa; a alegoria do amor é retratada por um coração flechado (alusão ao Amor na forma de Cupido), assim como a imagem de um casal feliz é retratada alegoricamente pela cena dos “pombinhos que se amam”.

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5
Q

Catacrese

A

A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais específica.

Exemplo: Embarcou há pouco no avião.

Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado.

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6
Q

Sinestesia

A

A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.

Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.

A frieza está associada ao tato e não à visão.

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7
Q

Perífrase

A

A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por outra que a identifique.

Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a uma distância de 8 quilômetros. (O rugido do leão é ouvido a uma distância de 8 quilômetros.)

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8
Q

Hipérbole

A

A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão.

Exemplo: Quase morri de estudar.

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9
Q

Eufemismo

A

O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.

Exemplo: Entregou a alma a Deus.

Acima, a frase informa a morte de alguém.

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10
Q

Litote

A

O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.

Exemplo: — Não é que sejam más companhias… — disse o filho à mãe.

Pelo discurso, percebemos que apesar de as suas companhias não serem más, também não são boas.

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11
Q

Ironia

A

A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma.

Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada.

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12
Q

Personificação

A

A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais.

Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

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13
Q

Antítese

A

A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos.

Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz.

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14
Q

Paradoxo

A

O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese).

Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom.

Como é possível alguém estar cego e ver?

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15
Q

Gradação

A

A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou decrescente (anticlímax).

Exemplo: Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o ponto de total nervosismo.

No exemplo acima, acompanhamos a progressão da tranquilidade até o nervosismo.

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16
Q

Apóstrofe

A

A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.

Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais?

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17
Q

Elipse

A

A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.

Exemplo: Tomara você me entenda (Tomara que você me entenda).

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18
Q

Zeugma

A

A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.

Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)

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19
Q

Hipérbato

A

O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração.

Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.)

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20
Q

Polissíndeto

A

O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.

Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes.

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21
Q

Assíndeto

A

O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.

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22
Q

Anacoluto

A

o anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase.

Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu estou ficando zonzo.)

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23
Q

Pleonasmo

A

Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.

Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.)

24
Q

Silepse

A

A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.

Exemplos:

Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse de gênero: Vivemos na bonita e agitada cidade de São Paulo.)
A maioria dos clientes ficaram insatisfeitas com o produto. (silepse de número: A maioria dos clientes ficou insatisfeita com o produto.)
Todos terminamos os exercícios. (silepse de pessoa: neste caso concordância com nós, em vez de eles: Todos terminaram os exercícios)

25
Q

Anáfora

A

A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.

Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você.

26
Q

Aliteração

A

A aliteração é a repetição de sons consonantais.

Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.

27
Q

Assonância

A

A assonância é a repetição de sons vocálicos.

Exemplo:

“O que o vago e incógnito desejo
de ser eu mesmo de meu ser me deu.” (Fernando Pessoa)

28
Q

Paronomásia

A

Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.

Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem gentil)

29
Q

Onomatopeia

A

Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons.

Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio.

30
Q

Pronome

A

É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso.

31
Q

Artigo

A

É a palavra que antecede o substantivo.

Exemplos: o, as, uns, uma.

Flexões: Gênero e número.

32
Q

Interjeição

A

É a palavra que exprime emoções e sentimentos.

Exemplos: Olá!, Viva! Psiu!

33
Q

Conjunção

A

Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção. Por exemplo:

A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as amiguinhas.

Deste exemplo podem ser retiradas três informações:

segurou a boneca

a menina mostrou

viu as amiguinhas

Cada informação está estruturada em torno de um verbo: segurou, mostrou, viu. Assim, há nessa frase três orações:

1ª oração: A menina segurou a boneca

2ª oração: e mostrou

3ª oração: quando viu as amiguinhas.

A segunda oração liga-se à primeira por meio do “e”, e a terceira oração liga-se à segunda por meio do “quando”. As palavras “e” e “quando” ligam, portanto, orações. Observe:

Gosto de natação e de futebol.

Nessa frase as expressões de natação, de futebol são partes ou termos de uma mesma oração. Logo, a palavra “e” está ligando termos de uma mesma oração.

Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
Morfossintaxe da Conjunção

As conjunções, a exemplo das preposições, não exercem propriamente uma função sintática: são conectivos.

34
Q

Preposição

A

Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração.

Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente da união de todos os elementos que a preposição vincula.

Acompanhe os exemplos.

Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir.

amigos de João / modo de vestir: elementos ligados por preposição

de: preposição

Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio.

esperou com entusiasmo: elementos ligados por preposição

com: preposição

Esse tipo de relação é considerada uma conexão, em que os conectivos cumprem a função de ligar elementos. A preposição é um desses conectivos e se presta a ligar palavras entre si num processo de subordinação denominado regência.

Diz-se regência devido ao fato de que, na relação estabelecida pelas preposições, o primeiro elemento – chamado antecedente – é o termo que rege, que impõe um regime; o segundo elemento, por sua vez – chamado consequente – é o termo regido, aquele que cumpre o regime estabelecido pelo antecedente.

Exemplos:

A hora das refeições é sagrada.

hora das refeições: elementos ligados por preposição

de + as = das: preposição

hora: termo antecedente = rege a construção “das refeições”

refeições: termo consequente = é regido pela construção “hora da”

Alguém passou por aqui.

passou por aqui: elementos ligados por preposição

por: preposição
passou: termo antecedente = rege a construção “por aqui”
aqui: termo consequente = é regido pela construção “passou por”

As preposições são palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero, número ou variação em grau como os nomes, nem de pessoa, número, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto, em diversas situações as preposições se combinam a outras palavras da língua (fenômeno da contração) e, assim, estabelecem uma relação de concordância em gênero e número com essas palavras às quais se ligam. Mesmo assim, não se trata de uma variação própria da preposição, mas sim da palavra com a qual ela se funde.
Por exemplo:
de + o = do
por + a = pela
em + um = num

As preposições podem introduzir:

a) Complementos Verbais

Por exemplo:
Eu obedeço “aos meus pais”.

b) Complementos Nominais

Por exemplo:
Continuo obediente “aos meus pais”.

c) Locuções Adjetivas

Por exemplo:
É uma pessoa “de valor”.

d) Locuções Adverbiais

Por exemplo: Tive de agir “com cautela”.

e) Orações Reduzidas

Por exemplo:
“Ao chegar”, comentou sobre o fato ocorrido.

35
Q

Acentuação Monossílabos tônicos

A

são acentuados os
terminados em:
– a, as: pá, vá, gás, Brás;
– e, es: pé, fé, mês, três;
– o, os: só, xô, nós, pós.
Os monossílabos que contêm i ou u, como ti e tu, não
precisam receber acento, pois já são tônicos.

36
Q

Acentuação Oxítonas

A
são acentuadas as que terminam em:
– a, as: Pará, vatapá, estás, irás;
– e, es: você, café, Urupês, jacarés;
– o, os: jiló, avô, retrós, supôs;
– em, ens: alguém, armazéns, parabéns.
37
Q

Acentuação Paroxítonas 1

A

são acentuadas as que terminam
em:
– i, is: táxi, beribéri, lápis, grátis;
– us, um, uns: vírus, bônus, álbum, parabélum
(arma de fogo), álbuns, parabéluns.
Caso essas palavras não recebessem acento, seriam
lidas como oxítonas, dada a presença do i e do u na
última sílaba.

38
Q

Acentuação Paroxítonas 2

A

Acentuam-se, ainda, as paroxítonas terminadas em:
– l, n, r, x: incrível, útil, próton, elétron, éter, mártir,
tórax, ônix; para guardar melhor essa regra,
observe que l, n, r e x são as consoantes da palavra
rouxinol.
– ps: bíceps, fórceps.
– ã, ãs, ão, ãos: ímã, órfã, ímãs, bênção, órgão,
órfãos, sótãos.
– ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido
ou não de “s”: água, árduo, pônei, vôlei, cáries,
mágoas, pôneis, jóqueis.
Para simplificar, pode-se dizer: “Acentuam-se todas as
paroxítonas, exceto as terminadas em a, e, o, am e em,
seguidos ou não de s”: palha, deixa, peixe, entre, caldo,
desenvolvimento, falaram, vieram, vertigem, voltagem, etc.

39
Q

Por que (separado e sem acento)

A

É usado em quatro casos:
1. Em interrogações diretas, nas quais o que equivale
a qual motivo.
– Por que regressamos? (Por qual motivo regressamos?)
– Por que não vieram os computadores? (Por qual
motivo não vieram?)
2. Em interrogações indiretas, nas quais o que equivale
a qual razão ou qual motivo.
– Perguntei-lhe por que faltara à aula. (por qual
motivo)
– Não sabemos por que ele faleceu. (por qual razão)
3. Quando for equivalente a pelo qual, pela qual,
pelos quais e pelas quais.
– Ignoro o motivo por que ele se demitiu. (pelo qual)
– Eis as causas por que não venceremos. (pelas quais)
– Estranhei a forma por que o estudante reagiu.
(pela qual)
4. Quando for equivalente a motivo pelo qual ou razão
pela qual.
– Não há por que chorar. (motivo pelo qual)
– Viajamos sem roteiro: eis por que nos atrasamos.
(a razão pela qual)

40
Q

Por quê (separado e com acento)

A

É usado em dois casos:
1. Como pronome interrogativo, quando colocado no
fim de oração.
– Não gostaste do almoço por quê?
– O arquiteto não concordou, e nós perguntamos por
quê.
– Não sei por quê, mas ela estava sorrindo feito uma
boba.
2. Quando isolado, numa frase interrogativa.
– Por quê?

41
Q

Porque (em uma só palavra, sem acento)

A

É usado nos seguintes casos:
1. Como conjunção coordenativa explicativa, quando
equivale a pois, porquanto, uma vez que.
– Compre agora, porque há poucas peças.
– Não chore, porque os olhos ficam vermelhos.
– Convém agir com inteligência e discrição, porque as
pessoas envolvidas são muito desconfiadas.
2. Como conjunção subordinativa causal, substituível
por pela causa, razão de que ou pelo fato, motivo
de que.
– Não fui a Santos porque estava acamado.
– Você não ganhou porque se antecipou.
– O governador vetou porque tinha razões políticas.
3. Como conjunção subordinativa final, em orações com
verbo no subjuntivo, equivalente a para que.
– Virá ali o Samorim, porque em pessoa veja a
batalha.
– Mas não julgamos, porque não venhamos a ser
julgados.

42
Q

Porquê (em uma só palavra, com acento)

A

É usado no seguinte caso:
1. Como substantivo, com o sentido de causa, razão
ou motivo, admitindo pluralização (porquês).
– Ninguém atinava com o porquê daquela afirmação.
– Os jovens querem saber o porquê de tudo.
– Procuremos respostas aos nossos porquês.
– É uma criança cheia de porquês.

43
Q

Adjunto Adnominal

A

Adjunto adnominal é o termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo. Isso pode ser feito através de artigos, adjetivos e outros elementos que desempenhem a função adjetiva.

Exemplo:
As melhores receitas foram deixadas pelos nossos avós.

Sujeito: As melhores receitas
Núcleo do sujeito: receitas

As (artigo), melhores (adjetivo) são os adjuntos adnominais do substantivo receita.

Predicado: foram deixadas pelos nossos avós
Agente da passiva: pelos nossos avós
Núcleo do agente da passiva: avós

Os (artigo) da contração por + os é adjunto adnominal de avós. O mesmo acontece com nossos (pronome adjetivo): os e nossos referem-se aos avós.

Como vemos, um único substantivo pode ser caracterizado ou determinado por vários adjuntos adnominais. Neste caso: as, melhores, os e nossos são todos adjuntos adnominais.

=== Adjunto adnominal e Complemento nominal ===
O adjunto adnominal se refere somente a substantivos, enquanto o complemento nominal, a nomes (substantivos, adjetivos e advérbios).

A melhor forma de afastar a dúvida quanto se um termo é adjunto adnominal ou complemento nominal é através dos sentidos ativo e passivo que carregam.

ativo: adjunto adnominal
passivo: complemento nominal

Exemplo:
Os elogios da diretora aos estudantes.

Adjunto adnominal: os, da diretora.
Complemento nominal: aos estudantes.

Isso porque a diretora fez os elogios (sentido ativo), enquanto os alunos os receberam (sentido passivo).

=== Adjunto adnominal e Predicativo ===
Por vezes, também é comum confundir o adjunto adnominal com o predicativo.

Neste caso, substitua o substantivo (núcleo do termo) por um pronome substantivo. Se o elemento que caracteriza esse substantivo for retirado, esse elemento é adjunto adnominal.

Exemplo:
O recente método de avaliação beneficia os alunos irresponsáveis.

Sujeito: O recente método de avaliação
Predicado: beneficia os alunos irresponsáveis

Ele os beneficia.
Sujeito: Ele
Predicado: os beneficia
Adjuntos adnominais: o, recente, de avaliação, os, irresponsáveis

44
Q
anti-higiênico
anti-herói
co-herdeiro
mini-hotel
sobre-humano
super-homem
A
Palavra iniciada com H
Com prefixos (anti, co, mini, super, etc.), sempre se utiliza o hífen quando a segunda palavra/elemento for iniciado com H (hotel, herdeiro, herói, humano, etc.).

Mas Atenção! A exceção a essa regra é a palavra “subumano“, onde, na junção do “sub” + “humano”, a palavra humano perde o H.

45
Q
agroindustrial
antiaéreo
autoaprendizagem
autoestrada
coautor
infraestrutura
plurianual
semiaberto
A

Vogais diferentes
Como o Novo Acordo Ortográfico, não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia a segunda palavra/elemento.

Um exemplo disso é a palavra aeroespacial, a qual é formada pela preposição “aero” (que termina com o) + “espacial” (que começa com e). Como a vogal que termina o prefixo (“o”) e que começa a palavra (“e”) são diferentes, não se utiliza o hífen.

Mas atenção! O prefixo “CO” junta-se com a segunda palavra mesmo quando ela iniciar com O. Exemplos: coordenar, cooperar, cooperação.

46
Q
anteprojeto
autopeça
geopolítica
microcomputador
semicírculo
ultramoderno
A

Consoante inicial diferente de R ou S
Mais uma regrinha que fala sobre quando não usar o hífen. Nesse caso, quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento/palavra começa com um consoante diferente de R ou S, não se utiliza o hífen.

Um bom exemplo dessa regra é a palavra seminovo. Ela é formada pelo prefixo “semi” (que termina com O) + “novo” (que começa com N). Como o prefixo termina com vogal (“i”) e a consoante que começa a segunda palavra (“n”) não é R ou S, não se usa o hífen.

Mas atenção! Com o prefixo “VICE“ sempre se utiliza o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante, vice-presidente, vice-governador.

47
Q
antirrábico
biorritmo
contassenso
cosseno
microssistema
minissaia
semirreta
ultrarresistente
ultrassom
A

Consoante inicial R ou S
Essa regra complementa a regra anterior. Nos casos onde o prefixo termina com vogal e a segunda palavra/elemento começa com R ou S, essas letras são duplicadas e não se utiliza o hífen.

Por exemplo, a palavra antissocial é formada pelo prefixo “anti” e o elemento/palavra “social”, mas como o prefixo termina em vogal (“i”) e o segundo elemento começa com S, o S é duplicado, formando assim a palavra antiSSocial.

48
Q
anti-inflacionário
auto-observação
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-interno
A

Vogais iguais
Outra regra que mostra quando se utiliza o hífen. Quando o prefixo terminar com a mesma vogal com que o segundo elemento/palavra começa, sempre se utiliza o hífen.

Um exemplo dessa regra é a palavra anti-inflamatório. Perceba que o prefixo “anti” termina com a mesmo vogal que a palavra “inflamatório” começa, ou seja, a vogal I. Quando isso acontece, sempre devemos utilizar o hífen.

49
Q

inter-racial
sub-bibliotecário
super-resistente
super-romântico

A

Consoantes iguais
Quando o prefixo termina com consoante, se a segunda palavra/elemento começar com a mesma letra, utiliza-se o hífen.

Um bom exemplo dessa regra é a palavra inter-regional. No caso, o prefixo “inter” termina com R e a palavra “regional” também começa com R, formando a palavra “inteR-Regional”, por isso é obrigatória a utilização do hífen entre elas.

Lembre-se, nos demais casos, onde as consoantes não são iguais, não se utiliza o hífen. Exemplo: hipermercado, intermunicipal, superproteção

Mas atenção! Essa regra possui algumas exceções:
No caso do prefixo SUB, usa-se o hífen também diante de palavras iniciadas com R. Exemplo: sub-região, sub-regimento, etc.
No caso dos prefixos CIRCUM e PAN, também utiliza-se o hífen se a segunda palavra começar com M, N ou VOGAL. Exemplo: circum-navegação, pan-americano, etc.

50
Q
hiperacidez
interescolar
interestelar
superaquecimento
superexigente
superinteressante
A

Essa regra fica quase que subentendida pelas outras regras, mas é sempre bom enfatizar. Quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra/elemento começar com vogal, não se usa o hífen.

Por exemplo, a palavra hiperativo é formada pelo prefixo “hiper” (que termina com a consoante R) e a palavra “ativo” (que começa com a vogal A), por isso ela não recebe hífen.

51
Q
ex-aluno, ex-presidiário, ex-presidente
sem-terra, sem-teto
além-mar, além-túmulo
aquém-mar
recém-casado, recém-nascido
pós-graduação, pós-doutorado
pré-vestibular, pré-adolescente
pró-europeu
A

Utilização obrigatória
Com o Novo Acordo Ortográfico tornou-se obrigatória a utilização do hífen após certos prefixos, sendo eles: ex, sem, além, aquém, recém. pós, pré e pró.

Ou seja, toda vez que você utilizar esses prefixos para formar uma palavra, você precisa usar o hífen.

52
Q

Origem tupi-guarani

A

Origem tupi-guarani
No Novo Acordo Ortográfico foi determinado que quando forem utilizados os sufixos de origem tupi-guarani açu, guaçu e mirim, é obrigatória a utilização do hífen.

Cabe ressaltar que essa regra diz respeito ao uso de SUFIXOS, ou seja, a parte utilizado no final da palavra. Exemplos de palavras formadas com esses sufixos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

53
Q

Rio-Niterói
Rio-São Paulo
Sampa-Sul

A

Encadeamentos vocálicos
Essa regra é uma das poucas regras do Novo Acordo Ortográfico que não falam sobre a utilização de prefixos. Ela estabeleceu que deve-se utilizar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam para formar encadeamentos vocálicos.

Portanto quando as palavras aglutinadas não formarem um vocábulo, ou seja, uma nova palavra, deve-se utilizar o hífen. Veja abaixo alguns exemplos:

54
Q
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
A

Usualidade
Algumas palavras anteriormente formadas/compostas pela junção de duas ou mais palavras ficaram tão comuns na língua portuguesa que o Novo Acordo Ortográfico definiu que elas não devem mais ser escritas com o hífen.

Ou seja, não se usa mais o hífen em palavras que perderam a noção de composição.

55
Q

Na cidade contava–
–se que ele fugiu de casa.

O diretor recebeu os ex–
–alunos de braços abetos.

A

Separação silábica
Essa regra diz respeito à separação silábica dos textos manuscritos. Com o Novo Acordo Ortográfico ficou definido que, para ajudar na clareza gráfica dos textos, se no final da linha a separação de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.

Ou seja, quando você estiver escrevendo uma redação ou texto à mão, na hora de separar as sílabas de uma palavra porque ela não coube inteira no final da linha, se essa separação coincidir com o hífen, como quando utilizamos a ênclise (pronome colocado após o verbo: diz-se, fala-se, etc.), o hífen deve ser repetido no começo da próxima linha.

56
Q

As variáveis

A
são o substantivo, 
o artigo,
 o numeral, 
o pronome 
e o verbo. 

Flexionam-se em gênero, número, grau, tempo e modo.

57
Q

Já as classes de palavras invariáveis

A

, por sua vez, são a

conjunção,
a preposição,
a interjeição
o advérbio.