Portugues- UFT Flashcards

1
Q

Figuras De linguagem:
Qual a diferença entre anáfora, aliteração e assonância?

A

Anáfora ocorre quando as palavras se repetem no início do poema ou de uma música, ou seja ,as palavras se repetem.
Aliteração ocorre quando as “consoantes” se repetem na frase .
Assonância ocorre quando as “vogais” se repetem nas palavras da frase.

Anáfora é uma figura de linguagem na língua portuguesa, que consiste na repetição consciente de determinada palavra ou expressão com o intuito de reforçar o seu sentido. A anáfora é um recurso linguístico bastante explorado por vários autores literários, principalmente entre os poetas e músicos

A aliteração também é uma figura de som ou harmonia. Porém, é caracterizada pela repetição de consoantes ou sílabas. Assim, tanto a aliteração quanto a assonância são caracterizadas pela repetição. No entanto, a repetição de vogais é o que define a assonância.

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2
Q

Figuras de sintaxe
As figuras de sintaxe são usadas para tornar os textos mais bonitos ou expressivos através da construção gramatical das frases e orações.
Quais são elas?

A

Elipse
A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.
Exemplos:
Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.)

Zeugma
A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplos:
Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)

Hipérbato
O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração.
Exemplos:
São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.)
Hino nacional brasileiro

Polissíndeto
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos (e, ou, nem).
Exemplos:
As crianças falavam e cantavam e riam felizes.

Assíndeto
O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.
Exemplos:
Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.

Anacoluto
O anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase.
Exemplos:
Eu, parece que estou ficando zonzo. (A estrutura normal da frase é: Parece que eu estou ficando zonzo.)
Magali, comer é o que ela mais gosta de fazer. (A estrutura normal da frase é: O que a Magali mais gosta de fazer é comer.)

Pleonasmo
Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.
Exemplos:
A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.)

Silepse
A silepse é a concordância com a ideia que se pretende transmitir, e não com o que está implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.
Exemplos:

Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse de gênero: Vivemos na bonita e agitada cidade de São Paulo.)
A maioria dos clientes ficaram insatisfeitas com o produto. (silepse de número: A maioria dos clientes ficou insatisfeita com o produto.)
Todos terminamos os exercícios. (silepse de pessoa: neste caso concordância com nós, em vez de eles: Todos terminaram os exercícios.)

Anáfora
A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
Exemplos:
Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você.

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3
Q

Qual a diferença entre polissíndeto e anáfora ?

A

A anáfora é uma figura de sintaxe que também está relacionada com a repetição. O que a difere do polissíndeto é que essa repetição pode ser de palavras ou expressões, e não somente de elementos conectivos. Geralmente, a anáfora aparece no início das frases.

polissíndeto é a figura de linguagem que se caracteriza pelo uso propositalmente frequente de conjunções. É um recurso estilístico usado para intensificar o sentido do discurso. Muitas vezes, esse recurso é confundido com o assíndeto e com a anáfora, mas são figuras diferentes. Como o polissíndeto se dá pela repetição de conjunções, o tipo de conjunção repetida é muito relevante para o efeito que se quer causar no enunciado, reforçando a ideia de adição, contrariedade, alternância ou mesmo afirmação ou negação no enunciado.

Na anáfora, também ocorre uma repetição. No entanto, essa repetição é de uma palavra ou de um mesmo termo no início de orações ou de versos, não sendo necessariamente a repetição de conjunções. Veja:

“Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei”
(Chico César)

Para compreender melhor, veja abaixo um exemplo de anáfora e polissíndeto:

“E o olhar estaria ansioso esperando
E a cabeça ao sabor da mágoa balançando
E o coração fugindo e o coração voltando
E os minutos passando e os minutos passando…”

(“O olhar para trás”, Vinícius de Moraes)

Acima, temos um exemplo em que as duas figuras de linguagem estão presentes por meio da repetição da conjunção “e”.

Figura abaixo: Anáfora

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4
Q

Resumão figuras de linguagem

A
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5
Q

Resumão uso dos porquês :

A
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6
Q

Resumão uso da crase:

A
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7
Q

Resumão uso do hífen :

A
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8
Q

Sobre tipos de variações linguísticas

A
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9
Q

Qual é a intenção do gênero textual do tipo publicitário?

A

Mudança de comportamento.

O anúncio publicitário é um gênero textual de linguagem mista que objetiva atrair o consumidor a escolher determinado produto ou marca, em detrimento de outros disponíveis.

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10
Q

Como identificarmos o gênero textual?

A
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11
Q

Qual a diferença entre tirinha e charge?

A

As charges e as tirinhas podem ser textos não-verbais ou híbridos. A diferença entre eles está na quantidade de quadros. Enquanto a charge apresenta apenas um, bastante impactante, a tirinha traz dois ou mais quadros e uma história a ser acompanhada. Geralmente, ambos abordam algum tema atual e com muita criticidade.

As tirinhas são um gênero textual que se caracteriza pelas histórias curtas, geralmente formadas por três ou quatro quadrinhos. Usualmente fazendo uso do humor, as tirinhas podem apenas contar uma história mas, por vezes, têm propósitos adicionais, como a crítica social.

A charge é um gênero jornalístico que se utiliza da imagem para expressar à coletividade o posicionamento editorial do veículo. É uma crítica carregada de ironia e que reflete situações do cotidiano. O termo charge é oriundo do francês charger e que significa carga, exagero e ataque violento.

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12
Q

Os gêneros textuais quais podem ser os tipos de intenção do autor?

A
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13
Q

Nos gêneros textuais cite exemplos de público alvo:

A

Público-alvo: todo texto é construído para um leitor ou grupo de leitores específico. Isso significa que, na hora da escrita, o autor deve considerar para quem escreve. Função sociocomunicativa: todo texto tem uma função social e comunicativa.

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14
Q

Quais são os cinco principais tipos textuais?

A

Descrição, narração e dissertação.

Os tipos de textos reúnem 5 tipos (narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo) sendo caracterizados por conterem um objetivo e uma estrutura geralmente fixa. Já os gêneros textuais são estruturas que surgem dos tipos de textos.

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15
Q

Verdadeiro ou falso?
Tipos textuais são a mesma coisa que gêneros textuais

A

Falso.
Os tipos textuais são sequências textuais. Não são textos completos.
O mesmo texto pode ter mais de um tipo textual.

“Cada gênero textual possui características específicas e apresenta uma função comunicativa. Além disso, há um grande número de gêneros textuais, e cada um deles é composto por um ou mais tipos textuais, que, ao contrário dos gêneros, apresentam um número limitado. Assim, os tipos textuais são os seguintes:

Argumentativo: está relacionado à defesa de ideias.

Descritivo: apresenta a descrição de uma pessoa, animal, objeto, ambiente ou paisagem.

Expositivo: é caracterizado pela exposição de informações.

Injuntivo: é marcado pela presença de imperativos.

Narrativo: se refere ao relato de fatos, com personagens, tempo e espaço.

Assim, o gênero receita, por exemplo, é composto pelo tipo injuntivo. Já um artigo de opinião é composto pelo tipo argumentativo e, também, pode apresentar características do expositivo. Aliás, uma bula também é composta por este último tipo. O gênero romance, por sua vez, pode apresentar todos esses tipos, com prevalência do narrativo e descritivo.

Dessa forma, os gêneros textuais são utilizados nas práticas sociais do dia a dia. Por meio deles, atingimos variados objetivos de comunicação verbal ou não verbal, escrita ou oral. Em sua estruturação, utilizamos os tipos textuais para narrar, descrever, ordenar ou pedir, informar ou defender nossas ideias.”

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16
Q

Qual a diferença entre descrição, narração e dissertação ?

A

Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.

O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos linguísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.

Elementos básicos de uma descrição

  • Nomear / identificar -dar existência ao elemento (diferenças e semelhanças)
  • Localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaço
  • Qualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo.

Narração

Tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais.

A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história. Numa narrativa em 1ª pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a personagem principal (narrador = personagem). Já a narrativa em 3ª pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode até mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto (narrador = observador).

a) o fato: que deve ter seqüência ordenada; a sucessão de tais seqüências recebe o nome de enredo, trama ou ação;

b) a personagem;

c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato;

d) o momento: o tempo da ação.

O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos:

fato - o quê?

personagem - quem?

ambiente - onde?

momento - quando?

Em qualquer narrativa estarão sempre presentes o fato e a personagem, sem os quais não há narração.

Na composição narrativa, o enredo gira em torno de um fato acontecido. Toda história tem um cenário onde se desenvolve. Desta forma, ao enfocarmos a trama, o enredo, teremos, obrigatoriamente, de fazer descrições para caracterizar tal cenário. Assim, acrescentamos: narração também envolve descrição.

Dissertar é um ato praticado pelas pessoas todos os dias. Muitas vezes, em casos de divergência de opiniões, cada um defende seus pontos de vista em relação ao futebol, ao cinema, à música.

A vida cotidiana traz constantemente a necessidade de exposição de idéias pessoais, opiniões e pontos de vista. Em alguns casos, é preciso persuadir os outros a adotarem ou aceitarem uma forma de pensar diferente. Em todas essas situações e em muitas outras, utiliza-se a linguagem para dissertar, ou seja, organizam-se palavras, frases, textos, a fim de, por meio da apresentação de idéias, dados e conceitos, chegar-se a conclusões.

A dissertação implica discussão de idéias, argumentação, organização do pensamento, defesa de pontos de vista, descoberta de soluções. É, entretanto, necessário conhecimento do assunto que se vai abordar, aliado a uma tomada de posição diante desse assunto.

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17
Q

Quais são os três tipos de gêneros descritivos ?

A

Biografia, convite e diário.

A descrição pode ser objetiva ou subjetiva. 

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18
Q

Qual a diferença entre pressuposto e subentendido nos textos?

A

Um pressuposto, como dito, consiste numa ideia clara que pode ser presumida, que seja possível supor. Por outro lado, o subentendido é uma insinuação no enunciado, algo que pode ser deduzido a partir da informação que é fornecida.

Exemplos:

  • Heloísa está cansada de ser professora.
    Pressuposto: Heloísa é professora.
    Subentendido: Talvez porque o salário é baixo ou há muita indisciplina.
  • Infelizmente, meu marido continua trabalhando fora do país
    Pressuposto: O marido está trabalhando fora do país e a mulher não está satisfeita com essa situação.
    Subentendido: Talvez por ter melhor salário fora do país ou por não encontrar trabalho no seu país.
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19
Q

Qual a diferença entre notícia e reportagem ?

A

A notícia é um texto curto e com objetividade, já reportagem costuma ser um texto mais longo e mais explicativo.
Tome como exemplo oJornal Nacional e o Fantástico .No Jornal Nacional são  dadas apenas notícias rápidas, e no Fantástico existem as reportagens mais longas que vão ser esmiuçadas a partir da notícia dada no jornal Nacional .

A noticia é, em maior parte, informativa e impessoal, a qual apresenta somente os fatos de tal acontecimento. Já a reportagem possui um teor opinativo, ou seja, apresenta a opinião e/ou posicionamento do autor sobre o tema, sendo textos assinados pelo repórter.

A notícia é um texto jornalístico, informativo e impessoal, sem teor opinativo. Além disso, produções desse gênero não são assinadas pelo autor e têm uma linguagem clara, formal e objetiva, que narra fatos reais do cotidiano.

A notícia é marcada pela impessoalidade (uso de 3ª pessoa), prevalecendo o efeito de sentido de objetividade no texto (opondo-se aos efeitos de subjetividade).
Conteúdo direcionado para fatos e acontecimentos do cotidiano, sem espaço para ficções.
Predominância do discurso indireto.
Do ponto de vista estrutural, a notícia organiza-se da seguinte forma:

Título: chamada ou manchete para o conteúdo; precisa ser objetivo e trazer uma noção do conteúdo ao leitor.
Subtítulo: em poucos caracteres, acrescenta informações complementares ao título.
Lide (lead): o lide ou lead (em inglês), em termos jornalísticos, é a introdução e apresentação do conteúdo.
Corpo do texto: é a parte em que o jornalista detalha as informações apresentadas ao início do texto. Ele descreve e narra com objetividade os fatos apresentados. Nesse momento, o autor ainda pode apresentar conteúdos visuais, como gráficos ou imagens, para trazer veracidade ao texto e mostrar confiabilidade na informação apresentada.

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20
Q

Qual a diferença entre carta do leitor e editorial?

A

“A carta do leitor é um gênero textual utilizado quando algum cidadão deseja posicionar-se criticamente a respeito de algum assunto ou acontecimento do momento. É um texto de curto tamanho, com linguagem concisa e assertiva. Em sua estrutura, há forte presença do tipo textual argumentativo e expositivo, buscando defender uma perspectiva que converge ou discorda do texto-fonte.”

“Editorial é um texto de cunho jornalístico e opinativo que serve para apresentar o posicionamento crítico de determinado grupo (empresa, jornal ou direção) sobre os principais assuntos do momento da publicação. Possui uma linguagem formal e padronizada na norma culta, com argumentação impessoal. Sua estrutura se compõe na apresentação do tema, discussão, fundamentação e conclusão, sendo comumente indicada no topo ou canto da página com algum indicativo como “carta ao leitor”.”

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21
Q

Quais as características de um anúncio publicitário ?

A

Entre as principais características do anúncio publicitário, destaca-se a intenção de venda de um serviço, bem ou produto. O consumidor precisa conhecer a marca e o produto antes de fazer a compra, e o anúncio publicitário é o meio onde isso acontece.

“O anúncio publicitário visa apresentar, ao grande público, determinado produto, marca ou serviço, com o intuito de atrair e convencer os consumidores a adquirirem ou aderirem ao que está sendo apresentado. A linguagem desse gênero é mista, mesclando elementos verbais com não verbais. Para construir um bom anúncio, é preciso estar atento, além de ter em mente, de modo objetivo, o que está sendo apresentado. A forma de apresentação pode variar a depender da necessidade da marca”

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22
Q

Quais os objetivos de uma campanha publicitária?

A

Mudança de comportamento.
A intenção é convencer o público alvo de alguma coisa . Na campanha publicitária não há intenção de venda, apenas de convencimento. 

Três palavras chave quando se trata de uma campanha publicitária: estimular, alertar, conscientizar.

Recursos linguísticos de persuasão: imperativo , vocativo e linguagem não verbal (ou seja, imagens ).

Exemplo: doação de sangue, combate à dengue, violência contra mulher, etc…

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23
Q

Quais os objetivos de uma campanha publicitária?

A

Mudança de comportamento.
A intenção é convencer o público alvo de alguma coisa . Na campanha publicitária não há intenção de venda, apenas de convencimento. 

Três palavras chave quando se trata de uma campanha publicitária: estimular, alertar, conscientizar.

Recursos linguísticos de persuasão: imperativo , vocativo e linguagem não verbal (ou seja, imagens ).

Exemplo: doação de sangue, combate à dengue, violência contra mulher, etc…

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24
Q

Quais os objetivos de uma campanha publicitária?

A

Mudança de comportamento.
A intenção é convencer o público alvo de alguma coisa . Na campanha publicitária não há intenção de venda, apenas de convencimento. 

Três palavras chave quando se trata de uma campanha publicitária: estimular, alertar, conscientizar.

Recursos linguísticos de persuasão: imperativo , vocativo e linguagem não verbal (ou seja, imagens ).

Exemplo: doação de sangue, combate à dengue, violência contra mulher, etc…

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25
Q

O que é um texto INJUNTIVO ou INSTRUCIONAL ?

A

Uso do imperativo!

O texto injuntivo ou instrucional é o tipo de texto que contém instruções ou explica como fazer alguma coisa. São exemplos de texto injuntivo as receitas de bolo, bulas de remédio, manuais de instruções, editais e propagandas. A função do texto injuntivo é explicar algo ao leitor, em vez de apenas fornecer informações.

O tempo verbal imperativo é o mais utilizado nesse tipo de texto, em razão de transmitir a noção de ordem, exigência e conselho, que são partes essenciais da sua composição, incitando a ação de quem lê.

Pelo seu caráter informativo e descritivo, este tipo textual nunca possui a intenção de convencer ou persuadir o leitor, ele é apenas sugestivo. Sua função básica é dar à pessoa que lê as instruções e explicações para a realização de determinada ação ou o uso correto de instrumentos ou(e) ferramentas.

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26
Q

O que é função função conativa ou apelativa?

A

A função conativa ou apelativa é um recurso amplamente utilizado em textos que têm como intenção convencer o destinatário da mensagem. Quando escrevemos um texto, nossas intenções ficam evidentes. Para que isso aconteça, adequamos nossa linguagem para atender a um objetivo específico na comunicação.

Voltada para o receptor .

Convencer, apelar e persuadir o receptor da mensagem, que é o foco da sua comunicação.
Utilizar a segunda ou terceira pessoas do singular ou do plural, uma vez que o seu discurso se centra no interlocutor ou ouvinte.
Utilizar verbos no imperativo (Vai!, Faz!, Esteja!).
Utilizar vocativos (invocação de alguém).

Exemplos
A função conativa pode estar presente num texto em que outras funções também estejam. Todavia, há sempre uma função que irá predominar.

Uma vez que a função conativa apela, ela nos remete de imediato aos textos publicitários. Um dos principais objetivos desse tipo de texto é convencer o público para comprar um produto ou ir a um evento, por exemplo.

Publicidade
Dê férias para seus pés. (Chinelos Rider)
Abra a boca é Royal. (Royal)
Você faz maravilhas com Leite Moça. (Leite Moça)

Frases
Não deixe para amanhã. Adquira já!
Use x. Não vai se arrepender!
Professores, seus alunos são o nosso futuro!
Receitas
Numa receita de bolo, o modo de preparação é um exemplo da função conativa, uma vez que induz as pessoas a seguir as instruções que são dadas:

“Bata no liquidificador a cenoura junto com o óleo e os ovos. Em seguida, acrescente à farinha e ao açúcar que já tem à parte. Mexa tudo e por fim acrescente o fermento.”

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27
Q

O que é um texto injuntivo e quais são as principais características?

A

Texto injuntivo está presente em vários gêneros textuais e tem como principal característica explicar algo ou descrever um método para a realização de alguma atividade.

“Resumo sobre texto injuntivo

É um tipo textual voltado para a instrução ou recomendação ao seu leitor.

Apresenta os seguintes elementos: instruir/educar o seu receptor, incentivar ou induzir o leitor, uso de linguagem simples e objetiva, verbos predominantemente no imperativo, infinitivo ou presente do indicativo indeterminado, e estrutura em tópicos.

Oferece liberdade ao leitor (podendo seguir ou não as recomendações). Já o texto prescritivo estabelece como pré-condição o cumprimento dos elementos expostos.”

“O que é texto injuntivo?

A injunção é um tipo textual identificado pela presença de marcadores linguísticos relacionados à explicação ou descrição, o famoso “passo a passo”, para a realização de diversas atividades. Esse tipo de texto pode ser encontrado na internet ou em jornais e revistas.

O texto injuntivo está presente em gêneros textuais que possuem como característica principal a orientação ao seu leitor. A seguir, confira alguns dos gêneros textuais com forte presença de marcadores de injunção:

manuais de instrução;

receitas de cozinha;

receitas médicas;

textos de orientações comportamentais;

textos de orientações religiosas;

livros de autoajuda;

guias de viagens.”

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28
Q

Qual a diferença entre texto injuntivo e texto prescritivo?

A

O texto injuntivo, por funcionar de maneira recomendativa, abre possibilidades ao leitor de cumprir ou não o que nele está escrito. Assim, seu conteúdo não se configura como uma exigência, agindo mais como um conselho. Por outro lado, o texto prescritivo tem como pré-requisito o cumprimento das instruções.

Um bom exemplo de um texto prescritivo são os editais de concursos. Neles, o indivíduo precisa cumprir o que está sendo requerido ou não conseguirá concorrer à vaga. Agora, retomando a receita de brigadeiro, se o sujeito modificar a quantidade ou a ordem de alguns ingredientes, por exemplo, não haverá impedimentos.”

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29
Q

Em uma receita de bolo Qual seria a parte descritiva e a parte injuntivo dela?

A

A parte descritiva seria os ingredientes, e a parte injuntivo, o modo de preparo com o seus devidos verbos no imperativo.

30
Q

Em uma receita de bolo Qual seria a parte descritiva e a parte injuntivo dela?

A

A parte descritiva seria os ingredientes, e a parte injuntivo, o modo de preparo com o seus devidos verbos no imperativo.

31
Q

Quais são os principais gêneros textuais e os seus principais tipos textuais respectivos?

A
32
Q

No tipo textual narrativa quais são os cinco itens que não podem faltar?

A
33
Q

Quais as principais características do tipo textual descritivo ?

A

Suas principais características são: uso de verbos de ligação; retrato verbal; uso recorrente de adjetivos, substantivos e locuções; e presença constante de verbos no passado. Do ponto de vista estrutural, ele possui uma introdução ao elemento a ser descrito e a descrição propriamente dita.

Ele nunca vem sozinho, sempre vem acompanhado de um outro tipo textual .

Texto descritivo tem como característica a descrição de pessoas, acontecimentos, ambientes etc. Objetiva formar uma imagem clara do que está sendo descrito para o leitor. O texto descritivo descreve de situações, características físicas, sentimentos, gestos, entre outros, dos quais o leitor constrói uma imagem mental.

34
Q

Quais as principais características do tipo textual dissertativo ?

A

O texto dissertativo apresenta como característica os seguintes elementos:

*presença de um tema, isto é, o que será abordado no texto;

*uso de informações a fim de expor ao leitor as principais ideias acerca do tema;

*predominância da norma culta e do uso de linguagem clara e concisa;

*construção do texto tendo como base a função referencial da linguagem.

Um bom texto dissertativo é construído com três elementos principais: introdução, desenvolvimento e conclusão. Essa estrutura contribui para a organização das ideias e distribui as informações ao longo da redação.

Tipos de texto dissertativo

A depender de sua finalidade e objetivo, o texto dissertativo pode ser classificado em dois tipos: dissertativo-expositivo e dissertativo-argumentativo. Veremos cada um deles seguir.

→ Texto dissertativo-expositivo

O texto dissertativo-expositivo traz a exposição de determinado assunto. Porém, diferentemente do texto dissertativo-argumentativo, o seu objetivo não é persuadir o leitor. Sendo assim, ele não costuma apresentar argumentos e informações que detalham e reforçam os elementos apresentados.

→ Texto dissertativo-argumentativo

O texto dissertativo-argumentativo apresenta, além do ponto de vista do autor acerca de um tema, os argumentos e as informações que os reforçam. O objetivo é convencer o leitor para que ele possa passar para o lado do autor.

35
Q

Quais as principais características do tipo textual injuntivo?

A

Aquele que dá uma ordem.

O tipo textual injuntivo caracteriza-se por fornecer instruções para a realização de uma ação desejada, logo, esse texto incita o leitor a realizar algo. Sua aplicação é presente em manuais de instruções, pedidos, prescrição etc.

O texto injuntivo ou instrucional é o tipo de texto que contém instruções ou explica como fazer alguma coisa. São exemplos de texto injuntivo as receitas de bolo, bulas de remédio, manuais de instruções, editais e propagandas. A função do texto injuntivo é explicar algo ao leitor, em vez de apenas fornecer informações.

36
Q

O conto e a crônica são gêneros textuais que tem o tipo textual narrativa qual a diferença entre eles ?

A

O conto é uma narrativa curta e com um único conflito em seu enredo, é fictício . A crônica, por outro lado, busca retratar o cotidiano e está ligado ao jornal. Normalmente, as crônicas encontradas diariamente nas bancas tratam de assuntos corriqueiros da atualidade.

A crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc. Além de ser um texto curto, possui uma “vida curta”, ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

O conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo começo, meio e fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar a história completa.

O conto possui elementos e estrutura bem marcados, sendo que o tipo de história pode indicar o tipo de conto que estamos lendo

37
Q

Cite exemplos de gêneros textuais que utilizam o tipo narrativo:

A

“O gênero narrativo refere-se aos textos que contam uma história. Para isso, é necessário um narrador ou narradora, personagem, enredo, tempo, e espaço. O narrador pode ser onisciente, observador ou personagem da narrativa, que pode conter um discurso direto, indireto ou indireto livre.

Assim, o gênero narrativo apresenta, entre outros, estes principais subgêneros:

epopeia

romance

conto

novela

fábula”

Crônica

38
Q

Cite exemplos de gêneros textuais que utilizam o tipo narrativo:

A

“O gênero narrativo refere-se aos textos que contam uma história. Para isso, é necessário um narrador ou narradora, personagem, enredo, tempo, e espaço. O narrador pode ser onisciente, observador ou personagem da narrativa, que pode conter um discurso direto, indireto ou indireto livre.

Assim, o gênero narrativo apresenta, entre outros, estes principais subgêneros:

epopeia

romance

conto

novela

fábula”

Crônica

39
Q

Resumão tipos textuais e gêneros textuais:

A
40
Q

Verdadeiro ou falso. Toda narrativa longa tem muita descrição.

A

Verdadeiro.
Lembre-se que o tipo textual descritivo nunca aparece sozinho, no caso Está aparecendo juntamente com o tipo textual narrativo, do tipo longo, que por exemplo seria um romance. 

41
Q

Dê exemplos de gêneros textuais do tipo dissertativo, tanto expositivo quanto argumentativo:

A

Os gêneros mais conhecidos por seu caráter dissertativo são a tese acadêmica, artigo científico, debate, monografia, conferência, artigo de opinião, editorial e manifesto.

42
Q

No tipo textual dissertativo, temos argumentativo e o expositivo, cite um exemplo de cada um dizendo a diferença entre ambos:

A

Resumo (expositivo)
Resenha ( argumentativo)

Enquanto um resumo contém apenas a reunião dos fatos centrais de uma criação, uma resenha apresenta, além desse mesmo compilado, informações adicionais sobre a peça, como análises sobre seu contexto e objetivos. Isso pode ser feito de forma descritiva ou opinativa, a depender do seu tipo.

43
Q

Resumão diferença entre tipos textuais e gêneros textuais:

A
44
Q

Qual a diferença entre anáfora e catafora ?

A

A diferença entre anáfora e catáfora refere-se à anáfora como estratégia linguística, e não como figura de linguagem.

A anáfora trabalha com a retomada de elementos apresentados anteriormente na frase ou no texto, a catáfora faz o processo de referenciar-se elementos que serão apresentados posteriormente.

No campo da linguística, a anáfora pode referir-se ao elemento de coesão textual, no qual ocorre a retomada de um elemento anterior no enunciado via outra expressão, evitando a repetição do termo referido. Observe: Geovana e Flávia são muito estudiosas. Elas têm ótimas notas.

Assim, dizemos que há catáfora quando o item de referência antecipa um componente que ainda não foi expresso no texto. Veja mais alguns exemplos da realização da catáfora: Só desejo isto: que você seja muito feliz. Antecipo-lhes uma coisa: todos receberão o aumento.

45
Q

Quais são as principais características de uma crônica, e seus principais tipos?

A

A crônica é um texto jornalístico com temática do cotidiano que pode ser dividida em dois tipos distintos: a crônica narrativa e a crônica argumentativa.

“A primeira é uma crônica que apresenta personagens, enredo, espaço, tempo e narrador. A segunda apresenta elementos cotidianos para iniciar uma discussão acerca de uma temática de relevância social e, sendo assim, ela é predominantemente argumentativa, com alguns elementos narrativos e descritivos.”

“Resumo sobre tipos de crônica

A crônica é um texto curto com elementos cotidianos em sua composição.

Ela pertence ao gênero jornalístico e pode ser encontrada com certa frequência em jornais, revistas e mídias digitais.

A crônica pode ser classificada em dois principais tipos: a crônica narrativa e a crônica argumentativa.

A crônica narrativa, como o próprio nome diz, é uma narrativa curta com temática cotidiana envolvendo personagens, tempo, espaço, narrador e enredo.

A crônica argumentativa é um texto que gira em torno de um tema de relevância social e que apresenta a argumentação como base de sua construção. Além disso, ela pode conter elementos narrativos e descritivos no intuito de se aproximar do leitor.”

46
Q

Qual a diferença entre preposição preposição acidental e Essencial ?

A

As preposições podem ser classificadas em preposições essenciais e acidentais. Preposições essenciais são palavras que funcionam puramente como preposição. Preposições acidentais são palavras de outras classes gramaticais, como conjunções, que também funcionam como preposições.

Resumo sobre preposições

Preposições são conectivos que ligam um termo independente a um termo dependente.

Estabelecem relações de algum tipo entre esses termos, como de tempo, causa, finalidade, lugar, modo.

Podem ser essenciais (funcionam apenas como preposição) ou acidentais (funcionam como preposição em contextos específicos, mas podem ter outras funções gramaticais).

Algumas delas podem se contrair e se combinar com artigos definidos e indefinidos.

As locuções prepositivas ocorrem quando duas ou mais palavras juntas exercem função de preposição.

As preposições são a classe de palavras que liga dois termos, um independente e outro dependente, para estabelecer, entre eles, uma relação de algum tipo (lugar, posse, modo, tempo, causa, finalidade etc.). Veja nos exemplos a seguir:

termo independente + preposição + termo dependente

“Liguei para você.”

“O brinquedo de Rafaela quebrou.”

“Minha família vive em Guarulhos.”

“Eles não foram por isso.”

Preposições essenciais são palavras que exercem apenas função de preposição. Há 18 preposições essenciais.

Exemplos de ocorrência de preposições essenciais e note como essas palavras não podem exercer nenhuma outra função:

“Eu atingi meus objetivos com muito esforço.”

“Para onde ele foi?”

“O controle remoto está sobre a mesa.”

Preposições acidentais são palavras que exercem outras funções gramaticais, mas que, eventualmente, podem exercer função de preposição.

Veja um exemplo de ocorrência de preposições acidentais:

“Fora a minha amiga, todos fomos aprovados.”

A palavra “fora” costuma ser um advérbio de lugar. Porém, nesse caso, foi usada como preposição acidental, já que substitui a locução prepositiva “com exceção de”.

47
Q

Tratando-se de classe de palavras quais são as invariáveis?

A

Advérbio
Preposição
Conjunção
Interjeição

Os advérbios são palavras que complementam o sentido de verbos, adjetivos e de advérbios.

Palavra invariável, a preposição serve para relacionar dois termos em um enunciado, gerando sentido entre eles.

Conjunções são palavras invariáveis que reúnem dois ou mais elementos ou orações no mesmo enunciado, estabelecendo sentido. Quando os elementos conectados criam relação de dependência, ou seja, precisam estar juntos para o discurso fazer sentido, dizemos que há subordinação entre eles. Nesse caso, as conjunções que ligam esses elementos são chamadas de conjunções subordinativas. Caso os elementos conectados sejam independentes, ou seja, o discurso continua compreensível mesmo que os elementos apareçam isoladamente, as conjunções que os conectam são chamadas de conjunções coordenadas.

Interjeições são expressões autônomas que, por si só, tendem a ser consideradas enunciados completos, muitas vezes exclamativos. Traduzem estados emocionais ou desejos, podendo ser apenas sons vocálicos espontâneos, palavras isoladas ou locuções interjetivas.

48
Q

Qual a principal característica do gênero textual internet, no qual é utilizado hipertexto? 

A

No hipertexto a caracterização principal é aquela onde o leitor é quem define a ordem que vai ler as notícias ou relatos, e não o autor.
Um exemplo clássico de hipertexto seria o jornal, onde você como leitor, pode escolher o que vai ler primeiro, de repente você quer ler o horóscopo, depois você pula lá pra tirinhas, ou depois pra notícia, ou seja você define a ordem com que vai ler o jornal.
Um outro exemplo de hipertexto seria uma notícia em um site, onde no meio da da notícia tem um link que redireciona pra outro e dali pra outro,ou você pode clicar em outro link mais abaixo, ou seja, você define o que vai ler primeiro e que vai ler depois. 

Hipertexto é o termo que remete a um texto ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas, no meio digital denominadas hiperligações.

Possibilita ao leitor, escolher o seu próprio percurso de leitura, sem seguir uma sequência predeterminada, constituindo-se uma atividade mais coletiva e colaborativa.

49
Q

Próclise - Mesóclise - Ênclise, quando usar?

A

A frase nunca pode ser iniciada com próclise !! E nem depois de vírgula, isso é marca de coloquialismo.

A colocação correta desses pronomes em relação ao verbo faz parte da tríade denominada próclise (o pronome vem antes do verbo), mesóclise (vem no meio) e ênclise (vem depois do verbo).

A próclise ocorre mediante os seguintes casos:

  • Com os advérbios de maneira geral:

Aqui se cultiva a paz e a harmonia.

Talvez lhe traga a encomenda que pediu.

Não se preocupe, tudo vai dar certo.

  • Com os pronomes substantivos:

Todos te ajudarão nesta importante tarefa.

Aquilo me deixou estarrecida.

  • Com os pronomes relativos:

Os policiais estão à procura do rapaz que se evadiu do local.

O pátio é o lugar onde me sinto à vontade.

  • Com as conjunções subordinativas:

Farei isso se me for útil.

É necessário que o leve à festa.

Com a preposição seguida de gerúndio:

Em se tratando de saúde, toda cautela é pouco.

  • Em frases exclamativas e interrogativas:

Quanto me custou ter que partir agora!

Quanto lhe devo por este pedido?

  • Em frases optativas (que expressam desejos, previsões):

Que o futuro lhe traga sucesso.

Que Deus o abençoe.

A mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito.

Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano.

E, por último, a ênclise, que tem incidência nos seguintes casos:

  • Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério.

  • Nas orações reduzidas de infinitivo:

Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido.

  • Nas orações reduzidas de gerúndio:

O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações.

  • Nas frases imperativas afirmativas:

Senhor, atenda-me, por favor!

50
Q

Quais são as seis principais funções da linguagem?

A

Emotiva, referencial, conativa, fática, metalinguística e poética: São seis as funções da linguagem, sempre inseridas em nossos atos comunicativos.

♦ Função emotiva: Nos textos em que a função emotiva predomina, percebemos que o discurso é construído na primeira pessoa, ressaltando assim a subjetividade da linguagem. O objetivo é conquistar a adesão do interlocutor por meio de uma mensagem que contempla o ponto de vista daquele que a emite:

♦ Função referencial: Com um discurso construído na 3ª pessoa e ausência de expressões que evidenciem a opinião do emissor, a função referencial tem como objetivo informar o interlocutor através de uma linguagem clara e objetiva:

♦ Função conativa: Nos tipos de textos em que a função conativa predomina, é possível perceber o uso da 2ª pessoa como maneira de interpelar alguém, além do emprego dos verbos no imperativo para convencer o interlocutor: Na função conativa, predominam o discurso construído na 2ª pessoa e o uso dos verbos no modo imperativo.

♦ Função fática: Tipo de mensagem cujo objetivo é prolongar ou interromper uma conversa. Nela, o emissor utiliza procedimentos para manter contato físico ou psicológico com o interlocutor

♦ Função metalinguística: Linguagem utilizada para falar, explicar ou descrever o próprio código: esse é o principal objetivo da função metalinguística. Nas situações em que ela é empregada, geralmente na poesia e na publicidade, a atenção está voltada para o próprio código:

♦ Função poética: Muito encontrada na Literatura, especialmente na poesia, a função poética apresenta um texto no qual a função está centrada na própria mensagem, rompendo com o modo tradicional com o qual vemos a palavra.

É importante lembrar que as funções da linguagem estão centradas nos elementos da comunicação (emissor, receptor, código, canal de comunicação e contexto) e cada uma delas assume um objetivo específico na comunicação.

51
Q

O editorial é um gênero textual sendo um texto essencialmente:

A

dissertativo-argumentativo

O texto editorial é um tipo de texto jornalístico que possui um caráter informativo, no entanto, com opiniões e argumentos de seus autores. Por isso, ele é considerado um texto dissertativo-argumentativo.

52
Q

A fábula é um gênero textual literário que possui uma forte carga moral, sendo uma narrativa fantasiosa que o afasta de realidade, caracterize-a :

A

a) é uma narrativa breve
b) sempre propõe algum ensinamento
c) usa animais como personagens
d) possui um entendimento rápido e fácil

A fábula não é sinônimo de parábola, uma vez que ela ultrapassa os limites da realidade, utilizando, por exemplo, animais como personagens principais da trama, transmitindo-lhes características humanas.

A parábola também é uma narrativa curta com uma carga moral, no entanto, contém personagens humanos. Um ótimo exemplo de parábola são os textos da bíblia.

53
Q

O conto é um tipo de gênero textual breve, escrito em prosa e formado apenas por uma história e um conflito. Caracteriza-o:

A

É um texto narrativo e que envolve enredo, personagens, tempo e espaço.

O conto é um gênero textual narrativo com uma estrutura fechada e objetiva formado por apenas uma história e um conflito. Ele contém os elementos da narrativa:

Enredo: o tema ou o assunto da história.
Narrador: representa a “voz do texto”.
Personagens: pessoas que estão presentes na história.
Tempo: determina o período em que a história se passa.
Espaço: local onde a narrativa se desenvolve.

54
Q

Quais são os principais tipos de textos narrativos?

A

Os principais exemplos de textos narrativos são:

crônicas
contos
romances
fábulas
novelas
Esses tipos de narração contém todos os elementos da narrativa: um enredo contado por um narrador, um espaço e um tempo definido, além de incluir personagens na trama.

“PENTE”

55
Q

Quais são os principais exemplos de textos descritivos? 

A

Os principais exemplos de textos descritivos são:

retratos falados
diários
notícias
biografias
Todos eles são textos descritivos, em que há um retrato verbal realizado pelo autor (emissor).

56
Q

Quais são as principais características e exemplos de textos dissertativos? 

A

Características da tipologia dissertativa
textos escritos na terceira pessoa do plural (nós, eles);
presença de apreciações, opiniões e juízos de valor do autor do texto;
foco na formação da opinião do leitor, persuadindo-o;
uso da norma culta (linguagem formal);
recorre à coerência e à coesão para criar uma argumentação lógica e bem conectada pelos elementos coesivos;
utilização de dados, exemplos e estatísticas de outras pesquisas para corroborar suas ideias;
explicações fundamentadas em outros autores, por exemplo, para a defesa do tema com mais propriedade.
Exemplos de textos da tipologia dissertativa
Os principais exemplos da textos dissertativos são:

artigos
monografias
resenhas
ensaios
editoriais
Todos eles são escritos com uma linguagem formal e pretendem apresentar (textos dissertativos-expositivos) ou defender uma ideia sobre determinado assunto, convencendo o leitor (textos dissertativos-argumentativos).

57
Q

Quais são as principais características e exemplos da tipologia textual expositiva? 

A

Características da tipologia expositiva
textos escritos ou orais sem opiniões do autor;
uso de uma linguagem clara e direta;
produções textuais informativas e objetivas, sem juízo de valor;
uso de informações, dados e referências para expor o tema;
recorre à conceituação e definição para explicar os temas;
utiliza comparações e enumerações para facilitar o entendimento.
Exemplos de textos da tipologia expositiva
Os principais exemplos de textos expositivos são:

palestras
entrevistas
seminários
verbetes de dicionários
verbetes enciclopédicos
Todos eles apresentam informações objetivas, ou seja, isentas de subjetividades e duplas interpretações.

58
Q

Quais as principais características e exemplos da tipologia injuntiva?

A

Características da tipologia injuntiva
visam instruir ou ensinar algo à alguém;
foco na explicação e no método para a realização de algo;
textos objetivos, sem espaço para outras interpretações;
uso da linguagem simples e objetiva, e, por vezes, técnica;
presença da linguagem formal, baseada na norma culta;
utilização de verbos no imperativo, que denotam ordem.
Exemplos de textos da tipologia injuntiva
Os principais exemplos de textos injuntivos são:

propagandas
manuais de instruções
bulas de remédios
receitas culinárias
regulamentos
A grande semelhança entre eles é que todos oferecem instruções, dando informações e indicações sobre algum procedimento.

59
Q

Quais as principais diferenças entre tipologia e gêneros textuais ?

A

Os tipos textuais variam entre cinco e nove modelos, apresentando um número “limitado” de características.
Diferentemente dos gêneros textuais, os tipos “não sofrem” a influência do contexto das atividades comunicativas.

Os tipos de textos apresentam características intrínsecas e invariáveis, ou seja, não sofrem a influência do contexto de nossas atividades comunicativas. De maneira predeterminada, apresentam vocabulário, relações lógicas, tempos verbais e construções frasais que acolhem os diversos gêneros.

60
Q

Exemplo que diferencia a narração da descrição:

A
61
Q

Verdadeiro ou falso. Na linguagem artística, o silêncio não é uma ausência, e sim uma presença.

A

Verdadeiro.

62
Q

Personificação, Animismo e Prosopopeia são a mesma figura de linguagem. V ou F?

A

Verdadeiro.
Prosopopeia ou personificação é a atribuição de características humanas a seres não humanos ou inanimados. A prosopopeia também é entendida como figura de linguagem do animismo, pois, como o próprio nome diz, trata-se de um processo de animação dos personagens em um texto literário ou campanhas publicitárias.

63
Q

Verdadeiro ou falso. Sempre quando tivermos que interpretar um poema, verifique sempre as últimas estrofes, ou seja, as últimas linhas, quase sempre ali estará a resposta principal.

A

Verdadeiro.

Um poema é composto por versos, estrofes, rimas e, em alguns casos, formas fixas.

Formas fixas
Alguns poemas seguem formas fixas, como sonetos, haicais ou odes. Eles têm regras específicas quanto ao número de versos, rimas e métricas. Conhecer essas formas pode ajudar você a entender melhor o poema e a intenção do poeta.

Exemplos:

Sonetos
Os sonetos talvez sejam a forma mais conhecida e clássica. Eles são compostos por duas estrofes de 4 versos cada (quartetos) e outras duas estrofes de 3 versos cada (tercetos).

64
Q

Qual a figura de linguagem utilizada no hino nacional brasileiro, da primeira estrofe?

A

Hipérbato.

Em sentido mais usual, hipérbato é termo utilizado amplamente para designar toda a inversão da ordem normal das palavras na oração, ou da ordem das orações no período com uma finalidade expressiva.

O hino nacional é uma belíssima letra construída com diversos recursos estilísticos e figuras de linguagem, dentre elas o hipérbato aparece algumas vezes. A inversão é um estilo marcado no hino, como pode se verificar neste trecho:

Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da Pátria nesse instante

Análise: a ordem direta seria: Ouviram o brado de um povo heróico, às margens plácidas do Ipiranga. Percebe-se que na ordem direta dos elementos sintáticos o efeito estilístico muda.

65
Q

Qual a diferença entre neologismo e estrangeirismo?

A

Enquanto o neologismo cria e/ou adapta vocábulos para o português, não importa se a partir de um empréstimo linguístico, o estrangeirismo apenas inclui uma palavra ou expressão de outra língua em nosso vocabulário.

“A palavra neologismo é de origem grega: neo = novo + logos = ideia de palavra + ismo = sufixo que forma substantivos. Podemos dizer, portanto, que o neologismo é o processo de criação de novas palavras na língua. Esse processo acontece sempre que os falantes inventam palavras para ampliar o vocabulário ou quando emprestam novos sentidos às palavras que já existem. Esse fenômeno é comum, sobretudo hoje em dia, quando a tecnologia pede a criação de novas palavras e expressões o tempo todo!

Entende-se por estrangeirismo o emprego de palavras, expressões e construções alheias ao idioma tomadas por empréstimos de outra língua. A incorporação dos empréstimos linguísticos acontece por meio de um processo natural de assimilação de cultura e até mesmo por proximidade geográfica. Os estrangeirismos podem conservar sua grafia original ou passar por um interessante processo de aportuguesamento, o que muitas vezes camufla a verdadeira origem do vocábulo. Eles são facilmente encontrados nos termos que fazem referência à tecnologia, e é justamente nesse campo semântico da informática que as dúvidas costumam aparecer, haja vista que muitas palavras do universo da computação são emprestadas do inglês — o que não quer dizer que são, necessariamente, estrangeirismos.”

66
Q

Qual a diferença entre campo semântico e campo lexical?

A

Campo lexical

O campo lexical é formado por um grupo de palavras pertencentes a um mesmo contexto como:

campo lexical de escola: escolar, quadro, livros, alunos, caderno, disciplina;
campo lexical de jardim: jardineiro, flores, grama, árvores, folhas, plantas;
campo lexical de trabalho: trabalhador, colaborador, equipe, profissão.
Como pudemos ver, o campo lexical é caracterizado pela composição, isto é, pela junção de um ou mais radicais que formam um novo vocábulo ou pela derivação, quando uma nova palavra é construída por meio de uma já existente, a chamada primitiva.

O campo semântico, por sua vez, trata-se do conjunto de significados que uma mesma palavra possui, ou seja, um determinado vocábulo pode ter mais de um sentido, que é usado de acordo com o contexto que ele apresenta. Veja alguns exemplos, a seguir:

escrever: redigir, compor, registrar, grafar, anotar;
transportar: carregar, levar, guiar, conduzir, transferir;
alimentar: consumir, sustentar, nutrir, devorar, abastecer.
Além disso, o campo semântico também pode fazer referência a maneiras diferentes para expressar uma mesma situação, como:

campo semântico do conceito de morte: falecer, partir dessa para uma melhor, bater as botas, apagar, migrar para o plano superior;
campo semântico do conceito de trair: passar a perna, ser desleal, fazer de bobo, enganar.”

Resumo

Em resumo, o campo lexical é um grupo de palavras ou expressões que fazem parte do mesmo domínio da realidade, enquanto o campo semântico é o conjunto de todos os significados que uma mesma palavra pode apresentar nos mais diversos contextos.

67
Q

Qual a diferença entre rima rica e rima pobre ?

A

Rima pobre: Quando as palavras que rimam pertencem à mesma classe gramatical ou as rimas são feitas com terminações muito comuns no nosso no idioma. Rima rica: Quando as palavras que rimam pertencem a diferentes classes gramaticais ou as rimas são feitas com terminações pouco comuns no nosso no idioma.

Rimas pobres

Consideram-se assim em virtude da escolha de palavras pertencentes à mesma classe gramatical, como é o caso da poesia contida na própria imagem do texto, sob a autoria de Vinícius de Moraes, cujos fragmentos assim se apresentam:

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
[…]

Inferimos que os vocábulos “pranto/espanto” e “bruma/espuma” pertencem à classe dos substantivos.

Rimas ricas

Caracterizam-se como tal pelo fato de que a escolha das palavras se dá de forma variada, ou seja, os vocábulos que se fazem presentes pertencem a classes gramaticais distintas, como numa das criações de Olavo Bilac, intitulada A um poeta:

A um poeta

Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Notamos que, bem ao estilo parnasiano, Bilac demonstra seu hábil manejo em combinar “rua/sua” = substantivo com pronome; “construa/nua” = verbo com adjetivo; “emprego/grego” = substantivo e adjetivo.

68
Q

O que é morfema?

A

Os morfemas são pequenas partes que formam as palavras. Cada uma dessas partes tem um significado. Por exemplo, a palavra gato é formada por dois morfemas: gat- e -o. O morfema gat- é a parte principal da palavra, pois através dela, entendemos o que ela quer dizer.

69
Q

O que são verbos declarativos e perceptivos ?

A

São considerados três verbos de percepção: ver, ouvir e sentir, que foram selecionados por serem os representantes mais prototípicos de cada sentido.

Verbos declarativos ou que dão sentido de dizer (dicendi) são geralmente usados após declarações e citações. Prefira verbos neutros, como dizer, afirmar e declarar.
Ex.: “É possível gerar desenvolvimento sem prejudicar o meio ambiente”, disse a coordenadora.

Verbos declarativos e perceptivos demandam o modo indicativo em orações substantivas, os demais verbos selecionam o modo subjuntivo.

70
Q

Qual a diferença entre tempo composto e locução verbal?

A

Formação dos Tempos Compostos

Os tempos compostos na voz ativa são formados com os verbos auxiliares ter/haver (devidamente flexionados), seguidos do particípio do verbo conjugado (verbo principal).

Tenho ajudado muitas pessoas. (tenho = auxiliar / ajudado = principal)

Ele havia tentado ajudar o amigo. (havia = auxiliar / tentado = principal)

Os tempos compostos da voz passiva são formados juntamente com os verbos auxiliares ter/haver mais o verbo ‘ser’, seguidos do particípio do verbo conjugado (verbo principal). Os tempos compostos da voz passiva, portanto, são formados por três verbos.

Tenho sido incomodado por ela. (tenho sido = auxiliar / incomodado = principal)

Formação da Locução Verbal

Enquanto o tempo composto é formado por verbos auxiliares mais um verbo no particípio,
a Locução verbal é formada pelos verbos auxiliares mais o infinitivo ou o gerúndio.

Exemplo:

Maria tenta entender o ocorrido. (tenta = auxiliar / entender = principal)

Estava comendo peixe. (estava = auxiliar / comendo = principal)

71
Q

Qual a diferença entre tempo composto e locução verbal? 

A

Tempo composto:
Verbo ter, haver, ser, mais verbo no particípio;

Locução verbal:
Verbo auxiliar qualquer + verbo no infinitivo ou gerúndio.

72
Q

Visão de mundo

A

A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.” (Arthur Schopenhauer)