Preparo Pré-operatório Flashcards

1
Q

Qual o objetivo do preparo pré-operatório?

A

Controlar fatores com impacto na evolução cirúrgica

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2
Q

Qual é o check-list dos fatores que devem ser avaliados no preparo pré-operatório de um paciente que será submetido a cirurgia eletiva (4)?

A
  1. Avaliação do risco cirúrgico (diante de uma condição muito grave, o risco da cirurgia pode superar os benefícios, o que contraindica a sua realização)
  2. Exames pre-operatórios
  3. Medicações de uso crônico (quais serão mantidos e quais serão suspensos?
  4. Profilaxia antibiótica (quando é necessária)
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3
Q

Quais condições são consideradas cardiopatias ativas e que contraindicam a realização de cirurgias eletivas pela avaliação do risco cardiovascular (4)?

A
  1. Angina instável
  2. IC descompensada
  3. Arritmia grave
  4. Valvopatia grave
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4
Q

Na avaliação cardiovascular, se o paciente não tiver uma cardiopatia ativa (citadas anteriormente), qual escore deve ser utilizado para a avaliação do risco cardiovascular?

A

O Índice de Risco Cardiovascular Revisado (IRCR).

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5
Q

Quais são os critérios do Índice de Risco Cardiovascular Revisado (IRCR), chamados de preditores do risco cardiovascular (6)?

A
  1. História de coronariopatia (ex: IAM prévio, angina estável, teste de esforço positivo, onda Q no ECG)
  2. IC (compensada). Ex: B3 no exame físico.
  3. DRC (com Cr > 2)
  4. História de doença cerebrovascular (AVE ou AIT)
  5. DM em uso de insulina
  6. Cirurgia de grande porte (ex: torácica, abdominal, vadcular suprainguinal)
    Obs: são 5 primeiros são os critérios de Lee. Pode ajudar o mnemônico CIDAD (Creatinina > 2, IC, Diabetes, AIT ou AVE, Doença isquêmica do coração).
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6
Q

Cada preditor do IRCR, quando presente, recebe 1 ponto. Qual a pontuação em que o paciente apresenta baixo risco cardiovascular para o procedimento cirúrgico, e, portanto, está liberado para realizá-lo do ponto de vista cardiovascular?

A

< 2 (0 ou 1)

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7
Q

Se o paciente apresentar pontuação >=2 no IRCR, qual o próximo passo na avaliação do risco cardiovascular do paciente?

A

Avaliação da capacidade funcional

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8
Q

Como é avaliada a capacidade funcional de um paciente?

A

Pelos METs do paciente.

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9
Q

O que o n° de METs de um paciente estima?

A

Estima o gasto energético diário do coração

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10
Q

A avaliação da capacidade funcional em METs de um indivíduo, isto é, do gasto energético diário de seu coração, é feita com base em que parâmetro?

A

Nas atividades diárias do indivíduo

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11
Q

O que significa um paciente que tem capacidade funcional < 4 METs?

A

Paciente que apenas gasta energia comendo, vestindo-se e andando em casa.

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12
Q

O que significa um paciente que tem capacidade funcional entre 4 e 10 METs?

A

Paciente capaz de subir lances de escadas, andar rápido, realizar atividades domésticas, sem sintomas

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13
Q

O que significa um paciente que tem capacidade funcional > 10 METs?

A

Paciente que pratica esportes

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14
Q

O processo de anestesia e cirurgia demandam, de forma geral, quantos METs, isto é, quanto de capacidade energética do paciente?

A

4 METs

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15
Q

Logo, se um paciente apresentar IRCR >=2, mas tiver capacidade funcional > 4 METs, o que deve-se concluir em relação à cirurgia eletiva do paciente?

A

Paciente estará liberado par a cirurgia, pois o coração é capaz de “aguentar” o estresse hemodinâmico causado pelo procedimento

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16
Q

Se o paciente tiver IRCR >= 2 e capscidade funcional < 4 METs, qual deve ser o próximo passo?

A

A realização de um teste cardíaco não invasivo (como ECO de estresse, cintilografia de estresse), para diferenciar a pessoa que tem capacidade funcional < 4 METs por alguma disfubção cardíaca ou por mero sedentarismo.

Fluxograma da acaliação do risco cirúrgico
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17
Q

Outra classificação utilizada para estratificar o risco pré-operatório de um paciente é o ASA (American Society of Anestesiology), em que os pacientes são classificados de I a VI. O que é um paciente ASA I?

A

Paciente saudável (sem comorbidades)

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18
Q

O que é um paciente ASA II?

A

Paciente que tem doença sistêmica sem limitação (ex: HAS controlada)

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19
Q

O que é um paciente ASA III?

A

Paciente com doença sistêmica que limita, mas não incapacita (ex: HAS sem controle, DM sem controle, IAM prévio)

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20
Q

O que é um paciente ASA IV?

A

Paciente com doença sistêmica que limita E incapacita (ex: ICC descompensada)

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21
Q

O que é um paciente ASA V?

A

Paciente moribundo (a expectativa é de óbtito. Ex: aneurisma de aorta roto, AVE hemorrágico com HIC)

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22
Q

O que é um paciente ASA VI?

A

Paciente em morte encefálica, que será submetido à cirurgia para doação de órgãos

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23
Q

A classificação ASA também é utilizada para cirurgias NÃO eletivas, como as de emergência?

A

SIM, se for cirurgia de emergência, é feita a classificação ASA e adiociona-se o sufixo E (ASA-E)

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24
Q

Não existem exames pré-operatórios que são OBRIGATÓRIOS para todos os pacientes. A solicitação dependerá das características do paciente e da cirurgia. Em relação ao paciente, um dos parâmetros é a faixa etária. Quais exames pre-operatórios devem ser solicitados em pacientes com idade < 45 anos?

A

A princípio, nenhum.

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25
Q

Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados em pacientes com idade 45 - 54 anos?

A

ECG, apenas em homens

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26
Q

Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados em pacientes com idade 55 - 70 anos (2)?

A

ECG + hemograma para todos os pacientes

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27
Q

Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados em pacientes com idade > 70 anos (5)?

A

ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + função renal

28
Q

Além da faixa etária, qual outro parâmetro relacionado ao paciente deve guiar os exames pré-operatórios?

A

A presença de patologias de base (ex: solicitar TSH em paciebtes com hipotireoidismo, solicitar coagulograma em pacientes hepatopatas)

29
Q

Não existem exames pré-operatórios que são OBRIGATÓRIOS para todos os pacientes. A solicitação dependerá das características do paciente e da cirurgia. Em relação à cirurgia, quais as suas características que indicam a necessidade de realizar coagulograma, independentemente do paciente (4)?

A
  1. Cirurgia com estimativa de perda sanguínea > 2 L
  2. Neurocirugia
  3. Cirurgia cardíaca
  4. Cirurgia torácica
30
Q

Não existem exames pré-operatórios que são OBRIGATÓRIOS para todos os pacientes. A solicitação dependerá das características do paciente e da cirurgia. Em relação à cirurgia, quais as suas características que indicam a necessidade de realizar radiografia de tórax, independentemente do paciente (2)?

A
  1. Cirurgia cardíaca
  2. Cirurgia torácica
    (Cirurgias que envolvem acesso ao tórax)
31
Q

Quais medicações de uso crônico devem ser MANTIDAS no preparo pré-operatório (inclusive no dia da cirurgia) (3)?

A
  1. Corticoides (uma vez que a suspensão abrupta do uso crônico de corticoide pode causar insuficiência adrenal aguda grave)
  2. Anti-hipertensivos
  3. Insulina
32
Q

Além de manter a dose habitual de corticoide nos pacientes que fazem uso crônico dessa medicação, qual outra medida deve ser instituída nesses pacientes no peri-operatório? Com que objetivo?

A

Hidrocortisona IV (iniciada na indução anestésica e mantida nas primeiras 24-48 horas após a cirurgia). O objetivo é “fazer o papel da adrenal” que, no paciente em uso crônico de corticoide, está inibida, e não é capaz de liberar a quantidade de cortisol esperada na resposta endócrino-metabólica ao trauma (REMIT) da cirurgia.

33
Q

O que deve ser feito com a dose da insulina no paciente com DM insulino-requerente em preparo pré-operatório de cirurgia eletiva? Por que?

A

Deve ser diminuída (ex: metade ou 2/3 da dose de ação longa), uma vez que, no pré-operatório, o paciente é submetido a jejum prolongado e, se a dose for mantida, fica sob risco de hipoglicemia

34
Q

Qual o valor máximo de glicemia tolerado no paciente cirúrgico?

A

Até 180 mg/dl

35
Q

Quais medicações de uso crônico devem ser SUSPENSAS no preparo pré-operatório (6)?

A
  1. Antidiabéticos orais
  2. AINEs
  3. Antiagregantes plaquetários
  4. Novos anticoagulantes
  5. Varfarina
  6. Fitoterápicos
36
Q

De forma geral, em que momento do preparo pré-operatório os antidiabéticos orais devem ser suspensos?

A

No dia da cirurgia

37
Q

Quais antidiabéticos orais fogem a essa regra e devem ser suspensos com uma antecedência maior (2)? Quanto tempo antes da cirurgia cada um deles deve ser suspenso?

A
  1. iSGLT2: suspensos 3 a 4 dias antes da cirurgia (obs: sociedade brasileira fe Cardio fala para suspender 24 horas antes, mas o primeiro dado, da american diabetes assiociation, é mais confiável)
  2. Acarbose: suspensa por 24 horas antes da cirurgia.
38
Q

Em que momento do preparo pré-operatório os AINEs devem ser suspensos? Por que eles devem ser suspensos?

A

1 a 3 dias antes da cirurgia, uma vez que podem causar disfunção plaquetária e predispor a sangramentos

39
Q

Em que momento do preparo pré-operatório os antiagregantes plaquetários devem ser suspensos?

A

7 a 10 dias antes, uma vez que os antiagregantes plaquetários aumentam o risco de sangramento decorrente do ato cirúrgico

40
Q

Qual antiagregante plaquetário que pode ser mantido nas cirurgias, em alguns pacientes? Em que grupo de pacientes a manutenção está indicada?

A

AAS. Está indicada a manutenção em pacientes sabidamente coronariopatas, sabendo que o risco de ficar sem o AAS é maior do que o risco de sangramento relacionado ao uso (exceto: neurocirurgia)

41
Q

Em que momento do preparo pré-operatório os novos anticoagulantes orais (apixabana, enoxabana, rivaroxabana) devem ser suspensos?

A

24-48 horas antes da cirurgia.

42
Q

Em que momento do preparo pré-operatório a Varfarina deve ser suspensa? Por que?

A

4 - 5 dias antes da cirurgia, uma vez que o efeito anticoagulante da Varfarina demora a passar

43
Q

A partir de qual valor de INR a cirurgia está autorizada a acontecer?

A

INR <= 1,5

44
Q

Qual a faixa de INR que indica anticoagulação efetiva com a Varfarina em pacientes que a utilizam (ex: pacientes com prótese valvar metálica)?

A

Entre 2 e 3

45
Q

Durante os 4-5 dias em que a Varfarina é suspensa antes da cirurgia, o INR cai da faixa terapêutica (entre 2 e 3) para o valor a partir do qual está autorizada a cirurgia (<= 1,5). Nesse intervalo, o que é feito para o paciente?

A

Anticoagulação de ponte, uma vez que o paciente não pode ficar sem anticoagulação (ex: tem estenose mitral grave). Esse processo é feito com o uso de HEPARINA durante os dias em que a Varfarina está suspensa, até que a cirurgia seja realizada.

46
Q

Se a anticoagulação de ponte, necessária em pacientes em uso crônico de Varfarina, for feita com heparina não fracionada (HNF), em que momento do preparo pré-operatório ela deverá ser suspensa?

A

6 horas antes da cirurgia

47
Q

Se a anticoagulação de ponte, necessária em pacientes em uso crônico de Varfarina, for feita com heparina de baixo peso molecular (HBPM), em que momento do preparo pré-operatório ela deverá ser suspensa?

A

24 horas antes da cirurgia

48
Q

Por que os fitoterápicos devem ser suspensos no preparo pré-operatório?

A

Porque podem interferir na função plaquetária e predispor a sangramento

49
Q

Quais os principais fitoterápicos e em que momento do preparo pré-operatório cada um deles deverá ser suspenso (3)?

A
  1. Gingko biloba (48 horas antes)
  2. Cápsula de alho (7 dias antes)
  3. Ginseng (7 dias antes)
50
Q

Qual o objetivo da profilaxia antibiótica no preparo pré-operatório?

A

Prevenir infecção da ferida operatória (causada, sobretudo, por cocos gram positivos da pele, como o S aureus)

51
Q

Qual é a definição de uma cirurgia LIMPA? Cite exemplos (3).

A

Cirurgias que NÃO penetram nenhum trato corporal (TGI, trato respiratório, genitourinário, biliar). Exemplos: cirurgias ortopédicas, cirurgias cardíacas, neurocirurgias (exceto as de acesso nasal)

52
Q

Qual é a definição de uma cirurgia LIMPA-CONTAMINADA, também chamada de POTENCIALMENTE CONTAMINADA? Cite 1 exemplo.

A

Cirurgias que penetram tratos corporais mas SEM extravasamento e SEM processo inflamatório associado. Exemplo: colecistectomia por colelitíase (sem processo inflamatório)

53
Q

Qual é a definição de uma cirurgia CONTAMINADA? Cite exemplos (2).

A

Cirurgias que penetram tratos corporais, SEM controle (com extravasamento, por ex), em área de inflamação SEM pus ou área de trauma recente. Exemplos: colecistectomia por colecistite, cirurgia de trauma abdominal recente (< 6 horas)

54
Q

Qual é a definição de uma cirurgia INFECTADA?

A

Cirurgias que penetram tratos corporais, SEM controle, em área de inflamação SUPURADA, trauma ANTIGO, ou em caso de CONTAMINAÇÃO FECAL da cavidade

55
Q

A peofilaxia antibiótica deve ser realizada por quanto tempo?

A

Enquanto durar a cirurgia!! (em tese, não precisa usar por mais tempo depois, mas em alguns casos se usa)

56
Q

Em que situações está indicada a profilaxia antibiótica em cirurgias LIMPAS (2)?

A
  1. Quando houver penetração óssea (cirurgias cardíacas - abrem o esterno-, cirurgias ortopéticas).
  2. Quando for colocada prótese
57
Q

Em que situações está indicada a profilaxia antibiótica em cirurgias LIMPAS-CONTAMINADAS e em cirurgias CONTAMINADAS?

A

SEMPRE

58
Q

De forma geral, qual o antibiótico utilizado na profilaxia antibiótica nas cirurgias?

A

Uma cefalosporina de 1° geração (ex: cefazolina), uma vez que cobre bem S aureus

59
Q

Em qual tipo de cirurgia está indicada outro tipo de antibiótico profilaxia? Por que? Qual esquema está indicado nesses casos?

A

Em cirurgias COLORRETAIS (são cirurgias potencialmente contaminadas ou contaminadas), uma vez que os principais germes nessa região do TGI são cocos gram negativos e anaeróbios. Logo, deve ser empregado qualquer esquema que cubra gram negativos e anaeróbios.

60
Q

Há indicação de profilaxia antibiótica em cirurgias INFECTADAS?

A

NÃO, uma vez que nas cirurgias infectadas está indicada antibioticoTERAPIA, com duração maior que a profilaxia.

61
Q

Em que momento do preparo pré-operatório deve ser iniciada a antibioticoprofilaxia? Em geral, quantas doses são feitas?

A

30 a 60 minutos ANTES da 1° incisão cirúrgica. Em geral, é feita apenas UMA dose, com o objetivo de durar ao longo de toda a cirurgia.

62
Q

Quando está indicada a realização de mais de 1 dose de profilaxia antibiótica na cirurgia (2)?

A
  1. Cirurgia prolongada
  2. Sangramento agudo durante a cirurgia
63
Q

Há indicação de tricotomia antes da cirurgia?

A

Em geral, não, uma vez que a tricotomia pode causar pequenas lesões na pele e favorecer a contaminação do sítio cirúrgico. Se for feita (ex: cirurgia na cabeça, em que é necessáfio remover o cabelo), deve ser realizada da forma menos traumática possível (com tesoura), no momento da cirurgia (e não antes, para que não haja tempo de ocorrer a contaminação)

64
Q

Qual a necessidade do jejum antes da cirurgia?

A

Reduzir risco de vômitos e broncoaspiração do conteúdo gástrico (sobretudo em cirurgias com necessidade de IOT)

65
Q

Qual o tempo de jejum de alimentos sólidos indicado? E de líquidos claros?

A
  • Alimentos sólidos: 6-8 horas
  • Líquidos claros: 2 horas.
    Obs: leite materno: 4 horas; outros leites: 6 horas.