Prova Flashcards

1
Q

Cursam com sobrecarga atrial sem sobrecarga ventricular

A

Estenose mitral e Miocardiopatia restritiva

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Q

Principal causa de estenose mitral

A

Febre reumática

Febre reumática

Febre reumática

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Q

Principal arritmia encontrada em pacientes com estenose mitral

A

Fibrilação atrial (30-50%)

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4
Q

Sintomas presentes na estenose mitral

A

Sinais de hipertensão pulmonar (dispneia, hemoptise, tosse, etc)

Rouquidão: compressão do N. Laríngeo recorrente pelo AE dilatado

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5
Q

Ausculta da estenose mitral

A

Sopro diastólica em ruflar

  • baixa frequência
  • foco mitral
  • timbre grave
  • audível no ápice com campânula
  • decúbito lateral esquerdo
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6
Q

Complicação mais preocupante da Estenose mitral

A

Embolia.

FA + dilatação AE = predisposição à formação de trombos

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7
Q

Rx na Estenose mitral

A

Duplo contorno

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8
Q

Qual a importância do Escore de Wilkins?

A

Escore ecocardiográfico que determina conduta. Se < 8, valvuloplastia percutânea.

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9
Q

Achados de ECG da estenose mitral

A

Onda P mitrale (P alargada: > 0,11ms)

Índice de Morris (fase negativa V1 > 1mm)

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10
Q

Principais medicamentos no tratamento farmacológico da estenose mitral?

A

Cronotrópicos negativos. Objetivo: aumentar o tempo de diástole.
BB e BCC.

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11
Q

Indicações de Valvuloplastia percutânea

A

Wilkins < 8

Ausência de trombo

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12
Q

Abordagens cirúrgicas da estenose mitral

A

Comissurotomia ou troca valvar

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13
Q

Característica radiográfica marcante da insuficiência mitral

A

Grande átrio esquerdo

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14
Q

Diferenças da estenose e insuficiência mitral no Rx

A

Ambas podem apresentar duplo contorno, porém na insuficiência aparecerá aumento de VE

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15
Q

ECO na insuficiência mitral

A

Pode apresentar FE superestimada, devido refluxo para AE

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16
Q

Indicação de cirurgia em insuficiência mitral

A

ICC associada a insuficiência mitral grave

Assintomáticos/sintomáticos com FE < 0,60

Diâmetro sistólico do VE > 40mm

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17
Q

Principais etiologias da estenose aortica

A

Degeneração calcífica

Valha bicúspide

Febre reumática (associado a valvopatia mitral)

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18
Q

Fatores de risco para EAo

A

Mesmos para a DAC

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19
Q

Modificações estruturais da fase compensada da EAo

A

Hipertrofia concêntrica

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20
Q

Modificações Hemodinâmicas da fase compensada da EAo

A

Aumenta tempo de sístole e diminui tempo de diástole. Pode levar à isquemia por não permitir completo enchimento das coronárias, que ocorre na última.

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21
Q

Sintomas da fase descompensada da EAo

A

Angina (isquemia)

Síncope (DC fixo)

Dispneia (ICC)

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22
Q

Mortalidade e sintomas na EAo

A

Angina: 5 anos

Síncope: 3 anos

IC: 2 anos

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23
Q

Pulsos na EAo e na IAo

A

EAo: tardus e parvus - lento e fraco

IAo: em martelo d’água - grande amplitude

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24
Q

Área valvar e gravidade na EAo

A

> 1,5: leve
1,5-0,8: moderada
< 0,8: grave

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25
Q

Principal componente fisiopatológico da IAo

A

Aumento da pressão de pulso (PÁS - PAD)

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26
Q

Ausculta de prolapso de valva mitral

A

Click mesossistólico

Quando Ins mitral, sopro telessistólico

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27
Q

Utilidade da manobra de Rivero-Carvalho

A

Diferenciar insuficiência tricúspide x mitral.

Há aumento da intensidade do sopro à inspiração na insuficiência tricúspide.

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28
Q

Qual mudança epidemiológica ocorreu na endocardite infecciosa?

A

Antes: doença reumática e cardiopatia congênita
Hoje: Idosos, dispositivos intracardíacos, infecções nosocomiais, HD, drogas IV, doença valvar

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29
Q

Evolução temporal x agentes

A

Aguda: Staph aureus; acentuada toxicidade; destruição valvar e infecção metastática
Subaguda: Strep. viridans, enterococos ou staphs coagulase -; toxicidade discreta e rara infecção metastática

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30
Q

Agentes em EI subaguda, valva nativa, não droga IV

A

Strep viridans

Enterococo

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31
Q

Agentes em EI aguda, valva nativa, não droga IV

A

Staph aureus

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32
Q

EI em usuários de drogas iV

A

Staph aureus

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33
Q

EI em prótese valvar

A

Precoce: Staph epidermidis
Tardia: Strep viridans e Enterococo

34
Q

Endocardite nosocomial

A

Staph aureus e Enterococo

35
Q

Quais as “manifestações gerais” da EI?

A

Infecção sistêmica

Lesão estrutural

Manifestações imunológicas

36
Q

Fenômenos imunológicos da EI

A

Poliartralgia; manchas de Roth; glomerulonefrite; baqueteamento digital; nódulos de Osler.

37
Q

Valva mais acometida em usuários de drogas IV

A

Tricúspide. Pode haver embolização para circulação pulmonar.

38
Q

Sítios mais frequentemente acometidos em embolização esquerda

A

Cérebro e baço

39
Q

Diagnóstico de EI

A

2 critérios maiores

1 critério maior e 3 menores

5 critérios menores

40
Q

Critérios maiores de Duke

A

Hemoculturas e Ecocardiograma

I - isolamento de agente (em 2 hemoculturas diferentes)
M - microorganismo compatível isolado em hemoculturas persistentemente positivas
U - única cultura positiva pra Coxiella burnetii
N - nova regurgitação valvar
E - eco com evidencia de endocardite

41
Q

Critérios menores de Duke

A

F - fator predisponente (uso de droga injetável ou doença cardíaca prévia)
F - febre > 38°C
F - fenômenos imunológicos (fator reumatoide +, GN, nódulos de Osler, manchas de Roth)
F - fenômenos vasculares (êmbolo arterial, infarto pulmonar séptico, aneurisma micótico, hemorragia intracraniana ou conjuntival, lesões de Janeway)
H - hemocultura posiviva que não preencha os critérios maiores

42
Q

ATB para valva nativa ou prótese > 12 meses

A

Oxacilina + Ampicilina + Gentamicina

43
Q

Prótese < 12 meses

A

Vancomicina + Gentamicina

44
Q

Profilaxia para EI em procedimento dentário, esofagiano ou respiratório

A

Amoxicilina 2v VO 30-60 min antes do procedimento

45
Q

Profilaxia para EI em procedimentos em TGI e TGU

A

Ampicilina 2g IV + Gentamicina 1,5mg/kg IV 30 min antes do procedimento

46
Q

Quadro clínico de Miocardiopatia hipertrófica

A

Semelhante à EAo: angina + síncope + Ic

47
Q

Principal preocupação em relação à miocardiopatia hipertrófica

A

Risco de morte súbita (arritmias)

48
Q

Base do tratamento farmacólógico

A

Beta bloqueador. Produzir cronotropismo negativo

49
Q

Alternativas cirúrgicas para tratamento de miocardiopatia hipertrófica

A

Miomectomia, alcoolização septal e implantação de CDI

50
Q

Mecanismos fisiopatológicos da miocardiopatia restritiva

A

Infiltação ou Fibrose

51
Q

Principal consequência hemodinâmica da miocardiopatia restritiva

A

Disfunção diastólica -> hipertensão venosa pulmonar

52
Q

Manifestação ecocardiográfica da miocardiopatia dilatada

A

Ventrículo normal com átrio aumentado sem valvopatia que justifique

53
Q

Quais etiologias devem ser descartadas em caso de miocardiopatia dilatada?

A

Isquêmica e hipertensiva

54
Q

Em qual período ocorre miocardiopatia periparto?

A

Último trimestre de gravidez a seis meses pós parto

55
Q

Prognóstico da cardiomiopatia periparto

A

50% deterioram função cardíaca

56
Q

Quantidade de álcool mínima para causar miocardiopatia alcóolica

A

80g todos os dias durante 5 anos

57
Q

Prognóstico da cardiomiopatia alcóolica

A

Pode regredir com abstenção

58
Q

Atualmente,qual a principal via de transmissão da doença de Chagas?

A

Via oral (consumo de açaí e cana de açúcar)

59
Q

Achados de ECG em D. de Chagas

A

BRD e hemibloqueio

60
Q

Manifestações cardíacas da D. de Chagas

A

MPD, arritmias, morte súbita e tromboembolismo

61
Q

Vírus mais comumente associados a doenças pericárdicas

A

Cocksackie, enterovírus, EBV, HIV

62
Q

A partir de que volume um derrame pericárdico é notado no Rx de tórax?

A

> 250 ml

63
Q

Achado de pericardite no ECG

A

Elevação difusa do segmento ST

64
Q

Importante achado no exame físico de pericardite

A

Atrito pericárdico

65
Q

Conceito de pulso paradoxal

A

Queda inspiratória da PA sistólica > 15mmHg

66
Q

Indicações de drenagem de derrame pericárdico

A

Evolução prolongada (> 10 dias)
Sem diagnóstico etiológico firmado
Casos de toxemia (conteúdo purulento)
Tamponamento

67
Q

Consequência hemodinâmica da pericardite constrictiva

A

Fibrose restringe enchimento diastólico do coração

68
Q

Achado de pericardite constrictiva no RX

A

Calcificação pericárdica
Ausência de congestão pulmonar acentuada
Aumento da área cardíaca

69
Q

Tratamento da pericardite constrictiva

A

Diuréticos e pericardiectomia (ressecção completa do pericárdio)

70
Q

Febre reumática de recaídas

A

Tendência a recaídas quando exposto novamente ao patógeno. Por isso a importância da profilaxia.

71
Q

Qual infecção estreptocócica é sujeita a preceder febre reumática?

A

Faringite

72
Q

Teoria autoimune da fisiopatologia da Febre reumática

A

Semelhança antigênica de vários elementos do estreptococos com o tecido valvar, miocárdico, glomerular, núcleo caudado e subtalâmico cerebral

73
Q

Como se dá o diagnóstico de febre reumática?

A

Critérios de Jones:
2 maiores ou
1 maior e 2 menores

74
Q

Critérios maiores de Jones

A
Cardite
Artrite
Coreia de Syndenham (sozinha já diagnostica)
Eritema marginado
Nódulos subcutâneos
75
Q

Critérios menores de Jones

A

Febre
Artralgia
Elevação de reagentes de fase aguda
Intervalo PR prolongado no ECG

76
Q

Padrão de artrite da febre reumática

A

Poliartrite migratória de grandes articulações; boa resposta a AAS

77
Q

Relação artrite x cardite na febre reumática

A

Quanto mais artrite, menos cardite

78
Q

Padrão da coreia de Syndenham da febre reumática

A

Manifestação tardia

Movimentos involuntários, debilidade muscular e transtornos emocionais

79
Q

Nódulos subcutâneos estão associados a…

A

Cardite severa

80
Q

Anticorpos presentes na febre reumática

A

Anti-estreptolisina O, anti-hialuronidase, anti-estreptoquinase

81
Q

Tratamento farmacológico a) artrite e b) cardite

A

a) AAS 100 mg/Kg/dia por 2,5 semanas , dose máxima 3-4 g/dia, 75 mg/kg/dia por 4
semanas
b) Prednisona 1-2mg/kg/dia, dose máxima 60kg /dia por 21 dias, Redução Gradual 5mg a cada 5 dias, Metilprednisolona 10-40 mgIV

82
Q

Prevenção secundária de febre reumática

A

Penicilina benzatina 1.200.000 UI a cada 3 semanas