Transferido 4 Flashcards

1
Q

Quais os fatores de risco para suicidio?

A
  • Principais:
    • Tentativa anterior
    • Doença psiquiátrica
      • Depressão
      • Qualquer uma já eleva a chance de suicidio
      • Doença psiquiátrica geralmente acompanha uso de drogas; então, por tabela, uso de drogas (alcool) se relaciona com suicidio
  • Demais fatores de risco:
    • Desemprego
    • Viúvo/solitário
    • Doença crônica incapacidade
    • Homem
    • Idoso
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2
Q

Como abordar um paciente acerca do suicídio?

A

Traçar risco para definir conduta. Então pesquisar:

  1. Pensamento
    1. paciente tem vontade de se suicidar?
  2. Planejamento
    1. Paciente está fazendo plano (está com a intenção) de se suicidar?
  3. Data
    1. Paciente já definiciu quando irá se suicidar

Obs: quando o paciente tem tentativa previa de suicidio, é como se ele já tivesse feito todos os 3 passos…então ele é alto risco!!

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3
Q

Qual a conduta com um paciente em risco de suicídio?

A
  • Baixo risco (só pensa sobre)
    • Manejo clínico ou avaliação psiquiátrica
      • Não é uma urgência
      • Não é obrigado ser assistido por psiquiátra não
  • Médio risco (pensa e planeja)
    • Avaliação psiquiátrica obrigatória, apoio familiar (sempre deixar acompanhado), afastar dos meios
  • Alto risco (pensa, planeja e tem data, ou já tentou)
    • Avaliar internação imediata
    • Avaliação psiquiátrica, apoio familiar, afastar dos meios
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4
Q

Quais são as células do epitélio do colo do útero?

A
  • Ectocérvice – epitélio escamoso (também recobre a vulva e a vagina)
    • Tipo celular mais comum de câncer de colo: escamoso, epidermoide, espinocelular
  • JEC (junção escamo-colunar)
  • Endocérvice
    • Epitélio colunar (região glandular, secretamuco)
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5
Q

Quais são as células da JEC?

A
  • JEC (junçãoescamo-colunar)
    • A JEC é dinâmica, ou seja, com o passar dos anos, o epitélio escamoso vai avançando ….. isso gera então uma JEC numa altura diferente da JEC de quando a paciente era mais nova …. essa area de diferença entre as JECs (atuais e antiga) é marcada por um processo FISIOLÒGICO DE:
      • METAPLASIA ESCAMOSA = ao longo da vida reprodutiva, o epitélio escamoso avança sobre o colu- nar
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6
Q

O que marca a área de metaplasia do colo uterino?

A
  • Cistos de Naboth = marcam a área de metaplasia escamosa
    • Um tecido que antes era colunar (glândulas secretoras) tendo seus orifícios tampados por um novo epitélio escamoso, vai acabar virando um cisto
    • Totalmente fisiologico
    • Aspecto perolácio
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7
Q

Imagem do colo uterino

  • Dx
  • Conduta
A
  • Cistos de Naboth
    • Marcam que ali é uma área de metaplasia escamosa (JEC atual - JEC prévia)
  • Conduta:
    • Não biopsiar e não fazer nada; totalmente fisiológica
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8
Q

HPV: quais os sorotipos mais oncogênicos?

A
  • Sorotipos mais oncogênicos: 16 e 18
    • É capaz de acelerar a velocidade das mitoses celulares
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9
Q

HPV: quais os sorotipos mais associados ao condiloma acuminado?

A
  • Sorotipos mais associados ao condiloma acuminado: 6 e 11
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10
Q

Qual o tipo de vacina para HPV? Quais as sorologias cobertas? E o que isso implica na proteção?

A

Feita a partir de partículas virais (Virus Like Particulas) (é particula semelhanete; impossível pegar HPV com vacina)

  • Bivalente = 16 e 18
    • Impedem CA de colo
  • Quadrivalente = 6, 11, 16 e 18
    • Impedem CA de colo + condiloma acuminado

Obs: em 2017 foi aprovado a nonavalente: quadri-valente + 31, 33, 45, 52 e 58 (nunca caiu em prova quais são os sorotipos da nona)

Obs: essa cobertura não é exclusiva a esses sorotipos; HÁ PROTEÇÃO CRUZADA

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11
Q

Qual e quando é feito a vacinação para HPV?

(= qual o esquema vacinal para HPV?)

A
  • Para todos:
    • Quadrivalente em 2 doses (0-6 meses depois)
      • Meninas = 9 a 14 anos
      • Meninos = 11 a 14 anos
  • Situações especiais:
    • Quadrivalente em 3 doses (0-2- 6 meses)
      • Meninas com 9 a 45 anos
      • Meninos com 9 a 26 anos
        • Situações especiais são:
          • HIV + ou
          • Transplante de medula óssea ou
          • Transplante de órgão sólidos ou
          • Paciente oncológicos
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12
Q

Quem já iniciou vida sexual pode tomar a vacina para o HPV?

A

Sim, pode (apesar de não ser o ideal)

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13
Q

Quem já tem uma lesão por HPV pode tomar a vacina para o HPV?

A

Sim, pode

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14
Q

Qual o dx?

E o tratamento?

A

Condiloma acuminado

  • Cautério/Laser
    • ideal nas lesões extensas
  • Ácido tricloroacético
    • ideal em lesões pequenas; pode usar em gestantes
  • Imunomoduladores
    • uso domiciliar (não queima forte como o ácido tricloroacético, mas é de menor eficácia)
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15
Q

Quais os fatores de risco do CA de colo?

A
  • HPV (principal) – responsável por 99% dos casos
  • Atividade sexual
    • E todas as coincidências disso
      • Sexarca precoce
      • Outras ISTs
      • Não uso do condon
      • Etc
  • Tabagismo
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16
Q

Como fazer a profilaxia primária de CA de colo?

A

Prevenção primária

  • Diminuição do risco de contágio pelo HPV
  • Uso de preservativos
  • Vacina anti-HPV
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17
Q

Quais os sintomas de CA de colo?

A

Só da sintoma em fase avançada…

  • Dor
  • Corrimento (“água de carne”)
  • Sangue
  • Tumoração no colo do útero
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18
Q

Como fazer rastreio de CA de colo?

A

Rastreamento

  • É uma modalidade de prevenção secundária

Colpocitopatologia

Incidência de CA de colo é marcador de saúde bem ruim, que significa que a região não está fazendo as campanhas de rastreio direito

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19
Q

Quando fazer colpocitopatologia da população geral?

A

Entre 25 a 64 anos, após a sexarca

  • 1 vez por ano
    • Após 2 resultados negativos → a cada 3 anos

Regra (1, 2 e 3)

Obs: A época mais propícia é o período periovulatório

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20
Q

Quando fazer colpocitopatologia da população gestante?

A
  • Gestantes = igual a população normal
    • A gestação é até uma janela de oportunidade, já que a mulher está indo ao GO
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21
Q

Quando fazer colpocitopatologia da população com HIV?

A

HIV

  • Após sexarca (independente da idade),
    • 6 em 6 meses no 1º ano
    • se resultado normal, anualmente (nunca pular pra de 3 em 3 anos)
  • Obs: se CD4 < 200 = manter 6/6 meses (independente do resultado)
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22
Q

Quando fazer colpocitopatologia da população virgem?

A
  • Virgem = não colher
    • NUNCA
    • Nem com cotonete, nem nada..
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23
Q

Quando fazer colpocitopatologia da população puérperas?

A
  • Puérperas = aguardar 6 a 8 semanas para que o colo readquira suas condições normais
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24
Q

Quando fazer colpocitopatologia da população histerectomizada?

A
  • Histerectomizadas = parar após histerectomia total se a histerectomia total foi:
    • por doença benigna E
    • sem história de lesão de alto grau no colo

Obs: histerectomia subtotal faz preventivo igual à população geral

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25
Q

Quando fazer colpocitologia da população maior que 65 anos?

A

Mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico antes!

Deve-se realizar:

  • Dois exames
    • com intervalo de um a três anos.
    • Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.
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26
Q

Como fazer a coleta para colpocitologia?

A

Coleta dupla:

  • Coleta Ectocérvice = espátulade Ayre
  • Coleta Endocérvice = escova endocervical (citobrush)

Obs: pode usar uma única lâmina (ou duas lâminas)

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27
Q

Colpocitopatologia em meio líquido: quais as vantagens?

A

Cuidado: ela NÃO é melhor que a colpocitotopatologia convencial realizada com as técnicas corretas (não sobreposição de células no esfregaço, fixação feita em tempo hábil, etc…I

Vantagem:

  • Permite detecção de biologia molecular (DNA):
    • para HPV
    • PCR para clamídia
    • PCR para ureaplasma
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28
Q

Como fazer a coleta colpocitologia em uma mulher pós-menopausa?

A
  • Entrar mais profundo com o citobrush, já que a JEC vai estar mais interna…você não vai vê-la
  • Em mulheres na pós-menopausa ou com atrofia diagnosticada, é recomendável preparo com estrogênio tópico
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29
Q

O que é e qual a conduta após de uma colpocitologia com o resultado de LSIL?

A
  • LSIL – lesão de baixo grau
    • Repetir em:
      • 6 meses (se > 25 anos) ou
      • 3 anos (se < 25 anos)
    • 2 resultados positivos (ou seja, se ao repetir vier a mesma coisa ou pior) → fazer colposcopia
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30
Q

O que é e qual a conduta após de uma colpocitologia com o resultado de ASC-US?

A
  • ASC-US – atipia escamosa celular de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico
    • Repetir em:
      • 6 meses (se > 30 anos), ou
      • 1 ano ( se 25-29 anos) ou
      • 3 anos (se < 25 anos)
  • 2 resultados positivos (ou seja, se ao repetir vier a mesma coisa ou pior)→ colposcopia
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31
Q

O que é e qual a conduta após de uma colpocitologia com o resultado de ASC-H?

A
  • ASC-H – atipia escamosa celular de alto risco
    • Fazer Colposcopia
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32
Q

O que é e qual a conduta após de uma colpocitologia com o resultado de AGC?

A

AGC = AGUS – atipia glandular

  • Fazer Colposcopia (avaliar canal)

+

  • Avaliar canal endometrial se > 35 anos
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33
Q

O que é e qual a conduta após de uma colpocitologia com o resultado de LIE-AG?

A
  • LIE-AG = HSIL – lesão de alto grau
    • Colposcopia
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34
Q

O que é e qual a conduta após de uma colpocitologia com o resultado de AOI?

A
  • AOI – atipia de origem indefinida
    • Colposcopia
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35
Q

Qual a conduta após de uma colpocitologia com o resultado de HIV positivo com LIE-BG ou ASC-US?

A
  • HIV positivo com LSIL ou ASCUS =
    • Fazer direto a colposcopia
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36
Q

Quais as indicações de colposcopia?

A
  • Duas citologias consecutivas com resultado citológico de:
    • ASC-US;
    • LIE-BG;
  • Resultado citológico de:
    • ASC-H;
    • LIE-AG;
    • AGC (antigo AGUS) → o canal cervical tem que ser obrigatoriamente avaliado!
  • Pacientes imunossuprimidas (HIV positivas, usuárias crônicas de corticoides) com lesões intraepiteliais de baixo grau na citologia. (ASC-US ou LIE-BG)
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37
Q

Qual a conduta após de uma colpocitologia em que foi visto uma lesão exofítica?

A

Ai já pode fazer a biópsia direto, já que ce ja está vendo a lesão que parece CA… não tem porque colposcopia antes, que seria pra descobrir onde tem lesão (a lesão já está macroscopica, voce já está vendo ela…)

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38
Q

Como é uma colpocitopatologia considerada normal?

A
  • Exame citológico normal = células escamosas + glandulares + metaplásicas
    • Inflamação, atrofia com inflamação
    • Metaplasia imatura
    • Reparação
    • Achados microbiológicos (Lactobacillus)
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39
Q

Qual o efeito citopático do HPV?

A

Efeito citopático do HPV:

  • coilocitose,
  • discariose,
  • disceratose
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40
Q
A

Letra A

  • ASC-US – atipia escamosa celular de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico
    • Repetir em:
      • 6 meses (se > 30 anos), ou
      • 1 ano ( se 25-29 anos) ou
      • 3 anos (se < 25 anos)
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41
Q
A

Letra A

Já parte direto pra biópsia, já que está vendo a lesão…não precisa de colposcopia para direcionar a área da biópisa!!

Se tiver uma alternativa “colposcopia + biópsia” até poderia marcar…

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42
Q

À colposcopia, quais testes fazer e quais os resultados?

A
  • Ácido acético
    • Marcador de atividade proteica
    • Áreas acetobrancas → biópsia
  • Teste de Schiller (lugol)
    • Marcador de glicogênio – marca área saudável
    • Não cora a endocérvice
    • Áreas iodo negativo → biópsia

Obs: cuidado: teste de Schiller positivo é quando o iodo dá negativo

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43
Q

Quais os achados anormais de uma colposcopia?

A
  • Epitélio acetobranco
    • tênue
    • denso (*)
  • Iodo
    • parcialmente positivo
    • negativo (*)
  • Mosaico
    • fino
    • grosseiro (*)
  • Pontilhado vascular
    • fino
    • grosseiro
  • Vasos atípicos (*)

Obs: (*) Alterações maiores

(pontilhado = pontos vermelhos que representam extremidades vasculares;

mosaico = padrão anormal de casos que se assemelham à confluência de tijolos)

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44
Q

Quando fazer biopsia na gestante em relação à colposcopia?

A
  • Só faz biópsia na gestante na suspeita de invasão
    • Só alterações na colposcopia, não justifica fazer biópsia…o certo é ver a tabela e ver se tem características de invasão:
      • Acetobranco denso
      • Moisaco grosseiro
      • Iodo negativo
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45
Q

Quais das alterações colpocópicas é a mais suspeita de malignidade?

A

Vasos atípicos

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46
Q

Quais são as alterações de malignidade à colposcopia?

A
  • Superfície irregular, erosão ou ulceração
  • Epitélio acetobranco denso
  • Pontilhado e mosaico amplos e irregulares
  • Vasos atípicos
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47
Q

E se colpocitipatologia vier insatisfatória, o que fazer?

A
  • Abrir mais o especulo em um novo exame
  • Usar um espéculo endocervical
    • Ou abrir o canal com uma pinça
  • Se após menopausa, aplicar estrogênio para exteriorizar um pouco a JEC
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48
Q

Como avaliar o canal do colo? Qual é a técnica priorizada?

A
  • Escovado endocervical
    • Entrar com a escovinha um pouco mais fundo e girar 3-5 vezes
  • Curetagem cervical
    • Tão boa quanto, mas não é a técnica priorizada, por ser mais trabalhosa de ser realizada
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49
Q

Quais as alterações que podem aparecer na histologia de uma colposcopia?

A
  • Lesões intraepiteliais (NIC)
    • NIC I
    • NIC II
    • NIC III
    • CA in situ
  • Câncer cervical
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50
Q

Qual a conduta frente a NIC I ?

A
  • NIC I → apenas acompanha
    • Se por 2 anos de acompanhamento: ainda se mantem NIC I, destruir a lesão
      • Crioterapia
      • Cauterização
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51
Q

Qual a conduta frente a NIC II?

A
  • NIC II, NIC III e CA in situ → exérese da zona de transformação, através das técnicas de:
    • EZT tipo 1 (CAF) ou
    • EZT tipo 2 ou
    • EZT tipo 3 ( =Conização), se:
      • suspeita de invasão,
      • não visualização dos limites da lesão,
      • JEC não visível (insatisfatória)
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52
Q
A

Letra B

Tem que avaliar o canal… ou curetagem ou escovado

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53
Q

Bate bola jogo rápido

CA de colo: rastreio versus diagnóstico

A
  • Rastreio
    • Colpocitologia
  • Diagnóstico
    • Colposcopia + Biópsia
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54
Q

Qual o CA de colo mais comum?

A

Epidermoide = escamoso = espinocelular

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55
Q

Como é o estágio 0 de CA de mama?

A

Carcinoma in situ

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56
Q

Como é o estágio I de CA de colo?

A

Restrito ao colo uterino

  • I A 1
    • <3mm
  • I A 2
    • ≥ 3 a 5mm
  • I B 1
    • ≥ 5mm a 2 cm
  • I B 2
    • ≥ 2 a 4 cm
  • I B 3
    • ≥ 4 cm

Obs: se visível geralmente é mais que I B 1

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57
Q

Como ocorre a disseminação do CA de colo?

A
  • Disseminação:
    • contiguidade e
    • continuidade

Ou seja, vai espalhando pra perto: pra baixo e pros lados

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58
Q

Como é o estágio II de CA de colo?

A
  • II A
    • Parte superior da vagina
      • II A 1 < 4 cm
      • II A 2 ≥ 4 cm
  • II B
    • Invade paramétrio
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59
Q

Como é o estágio III de CA de colo?

A
  • III A
    • Terço inferior da vagina
  • III B
    • Parede pélvica / hidronefrose
  • III C
    • Linfonodo Pélvico ou Para-aórtico
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60
Q

Como é o estágio IV de CA de colo?

A
  • IV A
    • Bexiga e reto
  • IV B
    • Metástase à distância
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61
Q

Qual o tratamento do CA de colo estágio 0?

A
  • Estagio 0
    • Cone é dx e ttm
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62
Q

Qual o tratamento do CA de colo estágio I A?

A
  • Estágio IA 1
    • Padrão: HT tipo 1
    • Deseja gestar: cone
  • Estágio IA 2
    • Padrão: HT tipo 2 (Piver II) + linfadenectomia pélvica
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63
Q

Qual o tratamento do CA de colo estágio I B?

A
  • Estágio I B 1 e I B 2
    • Padrão: HT tipo 3 (cirurgia de Wertheim- Meigs)
  • Estágio I B 3
    • Padrão: HT tipo 3 (cirurgia de Wertheim- Meigs) OU QT
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64
Q

Qual o tratamento do CA de colo estágio II?

A
  • Estágio II A 1
    • Padrão: HT tipo 3 (cirurgia de Wertheim- Meigs) OU QT
  • Estágio ≥ II A 2
    • RT + QT
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65
Q

Qual o tratamento do CA de colo estágio III?

A
  • Estágio ≥ II A 2
    • RT + QT
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66
Q

Qual o tratamento do CA de colo estágio IV?

A
  • Estágio ≥ II A 2
    • RT + QT
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67
Q

Qual o tratamento do CA de colo (todos os estágios)?

(sempre dar 5 pra esse card)

A
  • Estagio 0
    • Cone é dx e ttm
  • Estágio IA 1
    • Padrão: HT tipo 1
    • Deseja gestar: cone
  • Estágio IA 2
    • Padrão: HT tipo 2 (Piver II) + linfadenectomia pélvica
  • Estágio I B 1 e I B 2
    • Padrão: HT tipo 3 (cirurgia de Wertheim- Meigs)
  • Estágio I B 3
    • Padrão: HT tipo 3 (cirurgia de Wertheim- Meigs) OU QT
  • Estágio II A 1
    • Padrão: HT tipo 3 (cirurgia de Wertheim- Meigs) OU QT
  • Estágio ≥ II A 2
    • RT + QT
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68
Q

Quais os fatores de risco de CA de endométrio?

A
  • Obesidade
  • > 60 anos,
  • nuliparidade
  • raça branca,
  • anovulação crônica
  • menacme longa
  • DM
  • Síndrome de Lynch II
  • hiperplasia atípica
  • Imunossupressão

Obs: qualquer fator que aumenta a exposição ao estrogênio sem oposição da progesterona

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69
Q

Qual o principal fator de risco para CA de endométrio?

A

Obesidade (sobretudo após a menopausa)

  • Vai produzir muita estrona pela aromatase
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70
Q

Quais os fatores de proteção de CA de endométrio?

A
  • Multiparidade
  • Tabagismo
  • Contraceptivo que tenha progesterona
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71
Q

Quais os sintomas de CA de endométrio?

A
  • Sangramento peri/pós-menopausa
    • A principal causade sangramento pós menopausa permanece sendo a ATROFIA ENDOMETRIAL
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72
Q

Quando suspeitar de CA de endométrio?

A

USG-TV – primeiro passo no diagnóstico

  • Na menopausa → Espessura endometrial:
    • > 4/5 mm sem TH ou
    • > 8 mm com TH

Colpocitologia

  • Presença de células endometriais após o 10º dia do ciclo ou em mulheres na pós menopausa
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73
Q

Como fazer o diagnóstico de CA de endométrio?

A

Estudo anatomopatológico

  • Cureta de Novak
  • Aspiração endometrial a vácuo
  • Curetagem fracionada
  • Histeroscopia com biópsia – padrão ouro
74
Q

Quais os achados de uma biópsia de endometrio com suspeita de CA?

A
  • Hiperplasia Endometrial
    • (simples ou complexa) Benigna ou sem atipia
    • (simples ou complexa) Neoplasia intraepitelial ou atípica
75
Q

Qual o tratamento da hiperplasia de endométrio?

A
  • Benigna ou sem atipia
    • Conduta expectante com biópsias regulares (entre 3-6 meses)
    • Progesterona (é o preferencial)
  • Neoplasia intraepitelial ou atípica
    • Histerectomia total (é o preferencial)
    • SIU se houver desejo de preservar a fertilidade ou sem condições cirúrgicas
76
Q

Qual o CA de endométrio mais comum?

A
  • Adenocarcinoma endometrioide – mais frequente (84%)
77
Q

Quais os tipos de CA de endométrio?

A
  • Adenocarcinoma endometrioide – mais frequente (84%)
    • Quanto maior o grau de diferenciação histológica, maior a agressividade e velocidade de invasão
  • Adenoescamoso, mucinoso, seropapilar, células claras, escamoso
78
Q

Como fazer o estadiamento de CA de endométrio?

A
  • É cirurgico
  • RM para avaliar invasão miometrial e cervical, além de linfonodos e metástases

Obs: antigamente exame de imagem não era útil; hoje passa a ter valor; mas o estadiamento é cirurgico: você opera e aí vê o que está acontecendo

79
Q

Qual o tratamento de CA de endométrio?

A

LAPAROTOMIA: estadiamento e tratamento

  • Lavado peritoneal +
  • inventário da cavidade +
  • histerectomia total +
  • anexectomia bilateral +
  • linfadenectomia pélvica e para- aórtica
80
Q

Quais são os mecanismos de defesa no menacne que a protegem da vulvovaginites?

A
  • Acidez (pH < 4,5)
  • Lactobacilos (bacilos de Döderlein)
    • Produzem peróxido de hidrogênio, responsável pelo pH ácido que inibe o crescimento de bactérias nocivas
  • Pelos abundantes
  • Coaptação de pequenos lábios
  • Muco cervical
81
Q

Como investigar o corrimento vaginal?

A

Investigação de corrimento (caí na prova prática)

  • Exame especular
  • Microscopia direta do material (sem corante mesmo)
  • Teste do pH
  • Teste das aminas (KOH 10% gerando piora do odor fétido)
82
Q

Quais as principais vulvovaginites?

A
  • Vaginose
  • Candidíase
  • Tricomoníase
  • Inespecífica
83
Q

Como ocorre a vaginose bacteriana?

A
  • Desequilíbrio da flora vaginal, com diminuição dos lactobacilos e crescimento polimicrobiano
84
Q

Qual o principal agente etiológico da vaginose?

A
  • Agente etiológico principal: Gardnerella vaginalis (e outros anaeróbios)
85
Q

Quais os sintomas de vaginose bacteriana?

A
  • Odor fétido, semelhante a “peixe podre”
    • Piora durante a menstruação e após o coito
  • Corrimento branco-acinzentado, em pequena quantidade
  • Não costuma gerar sinais inflamatórios
    • Então não tem dor durante relação sexual
86
Q

Como fazer o dx de vaginose?

A

Critérios de Amsel

  • Necessário pelo menos 3 critérios positivos
  1. corrimento branco-acinzentado, fino, homogêneo
  2. pH vaginal > 4.5
  3. teste das aminas
  4. microscopia direta: clue cells
87
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Cada pontinho roxinho (milhares) estão COLADAS na célula, formando um alvo ao redor da célular

CLUE CELLS (célula alvo)

  • Um dos critérios de Amsel de vaginose bacteriana…
    • Sua presença não significa vaginose…tem que ter 3 dos 4 critérios
88
Q

Qual o tratamento da vaginose bacteriana?

A
  • Metronidazol 500 mg VO 12/12 horas por 7 dias (ou 250 mg VO de 08/08h)
89
Q

Como fazer o tratamento da vaginose na gestante?

A
  • Metronidazol 500 mg VO 12/12 horas por 7 dias
    • Pode usar na gestação
90
Q

Qual cuidado se deve ter ao fazer o tratamento da vaginose?

A
  • Evitar uso de álcool durante o tratamento (efeito antabuse)
91
Q

Pode ser fazer o tratamento da vaginose com pomada tópica?

A

Pode sim

92
Q

Qual o tratamento alternativo para vaginose?

A
  • Alternativa: clindamicina
    • Metronidazol gel vaginal por 5 dias
93
Q

Tem que tratar parceria sexual numa vaginose?

A

NÃO TEM QUE TRATAR PARCERIA SEXUAL, nem em caso de vaginoses de repetição!!

94
Q

Quais as indicações de se fazer ttm de vaginose bacteriana?

A
  • Sintomáticas
  • Assintomáticas se:
    • gestantes,
    • comorbidades ou
    • potencial risco de complicações
95
Q

Quais as caracteristicas do agente etiologico da candidiase?

A
  • Agente: Candida
    • Fungo gram positivo, saprófita do trato genital, com virulência limitada
    • Mais comum: albicans
96
Q

Qual o quadro clínico de candidíase?

A
  • Prurido, queimação, disúria externa
  • Corrimento branco, inodoro, aderido à mucosa, com aspecto de nata
  • Dispareunia no introito vaginal
  • Hiperemia e edema vulvar
97
Q

Como fazer o diagnóstico de candidíase/

A
  • pH < 4.5
  • Pseudo-hifas
  • Teste das aminas negativo

Obs: das 3 vagineses clássicas, só a candidiase se dá em pegar menor que 4,5. A outra hipotese dentro dessa faixa de pH seria mucorreia (comum a 10% das mulheres)

98
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Candidiase

  • Pseudo-hifas
99
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A
  • Candidiáse
    • Corrimento branco, inodoro, aderido à mucosa, com aspecto de nata
100
Q

Qual o tratamento da candidiase?

A
  • Miconazol creme vaginal por 7 noites ou
  • Nistatina por 14 noites ou
  • Fluconazol 150 mg VO

Obs: o tratamento VO é segunda opção!! Só se de repetição ou ausência das outras opções

101
Q

Tem que tratar parceria sexual numa candidiase?

A
  • Não é necessário o tratamento do parceiro, exceto se sintomáticos
102
Q

Como fazer o tratamento de candidiase na gestante?

A
  • Gestantes e lactantes só devem realizar o tratamento por via vaginal, por pelo menos 7 dias
103
Q

Como fazer o tratamento da candidíase de repetição?

A

CVV complicada ou recorrente

  • Fluconazol 150mg VO, dias 1, 4 e 7 +
  • Fluconazol 150mg VO, 1x por semana, por 6 meses
104
Q

Quais as indicações de tratamento da candidiase?

A

Somente se sintomática

105
Q

Quais das causas de vulvovaginite acontecem por contaminação durante uma relação sexual?

A
  • Candiase e vaginose são causadas por agentes que já existem fisiogicamente no canal vaginal
  • Já a tricomoníase é uma IST, ou seja, sempre que presente vai significar que a mulher a contraiu por relação sexual
    • Muito cuidado em pediatria: criança com tricomoniase = abuso sexual
106
Q

Qual o agente etiológico da tricomoníase? Quais as características dele?

A
  • Agente etiológico: Trichomonas vaginalis
    • Protozoário flagelado, anaeróbio facultativo
107
Q

Como fazer diagnóstico de tricomoníase?

A
  • Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor fétido
  • pH > 5 (entre 5 e 6)
  • É uma inflamação de verdade, tendo dor durante a relação sexual
  • Colo em framboesa (dilatação capilar e hemorragias puntiformes)
    • Colpite focal e difusa
  • Exame a fresco: protozoário móvel flagelado

Obs: colpite cervicite

108
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Tricomoniase

  • Colo em framboesa (dilatação capilar e hemorragias puntiformes)
    • Colpite focal e difusa
109
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Tricomoniase

  • Exame a fresco: protozoário móvel flagelado
110
Q

Qual o tratamento da tricomoníase?

A
  • Metronidazol 500 mg VO 12/12 horas por 7 dias OU 2g dose única
  • Rastrear outras ISTs
  • Tratar e rastrear o parceiro
111
Q

Como fazer o tratamento da tricomoníase na gestante?

A
  • Metronidazol 500 mg VO 12/12 horas por 7 dias
    • Pode usar na gestação
112
Q

Qual cuidado se deve ter ao fazer o tratamento da tricomoníase?

A
  • Evitar uso de álcool durante o tratamento (efeito antabuse)
113
Q

Pode ser fazer o tratamento da tricomoníase com pomada tópica?

A

Não pode!!!

114
Q

Qual o tratamento alternativo para tricomoníase?

A
115
Q

Tem que tratar parceria sexual numa tricomoníase?

A

SEMPRE TEM QUE TRATAR PARCERIA SEXUAL, é uma IST clássica

116
Q

Quais as indicações de se fazer ttm de tricomoníase?

A
117
Q

Qual a vulvovaginite mais cumum na infância?

A

Vulvovaginite inespecífica

  • Mais comum na infância
118
Q

Como fazer o diagnóstico de vulvovaginite inespecífico?

A
  • É um diagnóstico de exclusão, e ai fazer:
    • Exame físico,
    • microscopia direta,
    • EPF
119
Q

Quais os diagnósticos diferencias de vulvovaginete inespecífica?

A

Ddx de vulvovaginite é:

  • parasitose (oxiurose) e
  • corpo estranho (papel higênico)
  • vioência sexual (dando tricomoniase ou gonococco)
120
Q

Qual o tratamento de vulvovaginite inespecífica?

A
  • Medidas de higiene
  • Modificação do vestuário
  • Banhos de assento
  • Tratar verminoses se presentes

Não se fazer ATB nem tópico nem oral, porque vai melhorar com as medidas de higiene

121
Q

Qual o agente etiológico da cervicite? (principal)

A

Agentes etiológicos

  • Neisseria gonorrhoeae
    • Diplococo gram negativo intracelular
  • Chlamydia trachomatis
    • Bacilo gram negativo intracelular

ESSA QUESTÃO É CERTEZA DE CAIR NA PROVA

122
Q

Quais os fatores de risco de cervicite?

A
  • Transmissão: sexual
    • Ai tudo que envolve isso:
      • início precoce de vida sexual
      • não uso de condom
      • outras ists
      • etc
123
Q

Como fazer o diagnóstico de cervicite?

A

70-80% dos casos são assintomáticos

  • Corrimento cervical purulento
  • Colo hiperemiado, friável (colo inflamado = mais sensível)
  • Sinusorragia
  • Dispareunia de profundidade
    • Obs: não gera aquela dor abdominal importante (não tem irritação peritonial)
124
Q

Como fazer o tratamento de cervicite?

A

Tem que tratar rápido porque as complicações são graves

  • Ceftriaxona 500mg IM + azitromicina 1g VO
    • Ceftriaxona mata o gonocco
    • Azitromicina mata a clamídia
  • Rastrear outras ISTs
  • Tratar e rastrear o parceiro

Obs: azitromicina no CDC não é mais usado; é substituido por docixiclina 100mg de 12/12h por 7 dias

125
Q

Quais as complicações de cervicite?

A
  • Doença Inflamatória Pélvica
126
Q

Quais os principais agentes da Doença inflamatória Pélvica?

A
  • Neisseria gonorrhoeae
    • Diplococo gram negativo intracelular
  • Chlamydia trachomatis
    • Bacilo gram negativo intracelular

Obs: mesma da cervicite e da uretrite

Obs: em fases tardias, a flora associada passa a ser polimicrobiana

127
Q

O que é uma Doença inflamatória Pélvica?

A
  • É o conjunto de sinais e sintomas secundários à ascensão e disseminação de microorganismos no trato genital superior
  • É a complicação mais grave e comum das ISTs – mas pode também estar associada à manipulação do trato genital
128
Q

Como fazer o diagnósticos de Doença Inflamatória Pélvica?

A
  • Os 3 Critérios maiores ( = mínimos)
    • Dor hipogástrica
    • Dor anexial
    • Dor à mobilização do colo
  • + 1 critério menor (= adicionais)
    • Febre
    • Leucocitose
    • Aumento de VHS/PCR
    • Cervicite

OUUUU

  • 1 dos critérios elaborados
    • Endometrite (biópsia)
    • Abcesso tubo-ovariano ou no fundo de saco
    • DIP na laparoscopia
129
Q

Como decidir qual tratamento Doença Inflamatória Pélvica fazer?

A
  • Ambulatorial
    • Estágio 1: tentar tratar em casa ( e reavaliar em 72h)
  • Hospitalar
    • Estágio 2 em diante: sempre hospitalar (já tem até peritonite)
      • ““apertou-soltou; gritou?? → internou””
    • Gestantes
      • “O feto está ali nadando no pus”
    • Intolerância ao ttm clínico
    • Sem melhora após 72 horas
130
Q

Como classificar Doença Inflamatória Pélvica fazer?

A

Classificação de Monif

  • Estágio 1 – DIP não complicada
  • Estágio 2 – DIP com peritonite
  • Estágio 3 – oclusão das trompas/abcesso
  • Estágio 4 – abcesso > 10 cm ou roto (conduta cirúrgica)
131
Q

Como fazer o tratamento ambulatorial de Doença Inflamatória Pélvica?

A

Esquema tríplice:

  • Ceftriaxona 500 mg IM dose única +
  • Metronidazol 500 g VO 12/12 horas por 14 dias +
  • Doxiciclina 100 mg VO 12/12 horaspor 14 dias

Obs: tem que saber a dose

132
Q

Como fazer o tratamento hospitalar de Doença Inflamatória Pélvica?

A

Esquema tríplice:

  • Ceftriaxone 1g IV por 14 dias +
  • Metronidazol 400 g IV 12/12 horas por 14 dias +
  • Doxiciclina 100 mg VO 12/12 horaspor 14 dias

Obs: tem que saber a dose

133
Q

Como fazer o tratamento alternativo hospitalar de Doença Inflamatória Pélvica?

A
  • Opção de 2° linha:
  • Duplo esquema:
    • Clindamicina IV +
    • Gentamicina IV
134
Q

Como tratar a parceria em Doença Inflamatória Pélvica?

A

Duplo esquema:

  • Ceftriaxona 500mg IM +
  • Azitromicina 1g VO
135
Q

Qual a principal complicação de Doença Inflamatória Pelvica?

A
  • Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis – peri-hepatite gonocócica
    • Aderência em cordas de violino

Cai muuuito em prova

136
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A
  • Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis – peri-hepatite gonocócica
    • Aderência em cordas de violino

Cai muuuito em prova

137
Q
A

Letra B

Ardência e secreção ureteral = uretrite

LEMBRAR: uretrite = cervicite

  • Agentes
  • Tratamento
  • Etc
138
Q
A

Letra E

Ter que internar é diferente de ter que operar; a mulher ficará no hospital fazendo o ttm medicamentoso já que seu abscesso é pequeno!!! Só se fosse muito grande ou se não melhorar, que ai que opera

139
Q

Qual o agente etiológico do cancro mole?

A
  • Agente etiológico: Haemophilus ducreyi
    • Cocobacilo gram-negativo
140
Q

Como ocorre a transmissão do cancro mole? Qual o período de incubação?

A
  • Transmissão: exclusivamente sexual
  • Período de incubação: 3-7 dias
141
Q

Qual a clínica de cancro mole?

A
  • Múltiplas úlceras, dolorosas, com fundo recoberto por exsudato necrótico com odor fétido
  • Adenopatia inguinal inflamatória (bubão inguinal) que fistuliza por 1 orifício
142
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Cancro mole

  • Múltiplas úlceras, dolorosas, com fundo recoberto por exsudato necrótico com odor fétido
  • Adenopatia inguinal inflamatória (bubão inguinal) que fistuliza por 1 orifício
143
Q

Qual o tratamento do cancro mole?

A
  • Azitromicina 1g VO em dose única
  • Medidas locais de higiene
  • Rastrear outrasISTs
  • Tratar e rastrear o parceiro
144
Q

Qual o tratamento alternativo para cancro mole?

A

Alternativas: ceftriaxona ou ciprofloxacino

145
Q

Qual o agente etiológico da herpes genital?

A
  • Agente etiológico: Herpes simplex
    • HSV-1 (predomina em labial) e
    • HSV-2 (predomina em genital)
  • É uma doença incurável e recorrente

Esses predominios não são exclusivos

146
Q

Qual o quadro clínico de herpes genital?

A
  • Sintomas prodrômicos (mal estar geral, mialgia, febre)
  • Múltiplas úlceras e vesículas, dolorosas, com fundo limpo, base eritematosa
  • Adenopatia dolorosa que não fistuliza

Única condicação que tem úlceras dolorosas + vesícula

147
Q

Qual o tratamento da herpes genital?

A

Objetivos: impedir infeccção secundária e aliviar o quadro porque doí

  • Aciclovir 400 mg, 8/8 horas, por 7 a 10 dias
    • Na recorrência: 5 dias
  • Rastrear outras ISTs
  • Tratar e rastrear o parceiro
148
Q

Qual o tratamento da herpes genital na hora do parto?

A

NUNCA por via vaginal se tiver lesão ativa

  • Fazer cessária
149
Q

Qual o tratamento da herpes genital na gestante?

A

TERAPIA SUPRESSIVA = reduzir a chance de lesão ativa na hora do parto

  • Indicação:
    • Primoinfecção OU
    • Recidivas frequentes na gestação
  • Quando?
    • A partir da 36° semana
  • Como?
    • Aciclovir 400mg VO 3x/dia
150
Q

Quais são as úlceras que doem em ginecologia? E qual a diferença entre elas?

A
  • Herpes
    • Fundo limpo
  • Cancro mole
    • Fundo sujo
151
Q

Quais são as úlceras que não doem em ginecologia?

A
  • Candro duro (sífilis primária)
  • Donovanose
  • Linfogranuloma
152
Q

Qual o agente etiologico da sífilis?

A
  • Agente etiológico: Treponema pallidum

espiroqueta anaeróbia

153
Q

Cite as formas clínicas da sífilis

A
  • Primária
  • Secundária
  • Terciária = neurosílifis
  • Gestacional
154
Q

Quais os sintomas de sífilis primária?

A
  • Cancro duro ou protossifiloma:
    • úlcera única,
    • indolor,
    • com bordas levadas
  • Seu desaparecimento independe do tratamento
  • Acompanhada de linfadenopatia regional
155
Q

Cite os tipos de cancro e suas respectivas doenças

Cite os timos de condiloma e suas respectivas doenças

A

Cancro

  • Cancro Mole
    • _Haemo_philus ducreyi
  • Cancro Duro
    • Sífilis primária

Condiloma

  • Condiloma plano
    • Sífilis secundária (treponema pallidum)
  • Condiloma acuminado
    • HPV

Obs: treinar falando em voz alta a “pronuncia” pra decorar fazendo o trocadilho

156
Q

Quais os sintomas de sífilis secundária?

A
  • Condiloma plano
  • Sifílides (lesões papuloerosivas, pustulosas e hipertróficas que acometem a cavidade oral, genital, palmas das mãos e plantas dos pés)
  • Roséola (erupção maculopapular) – principalmente em tronco e membros
  • Alopecia em clareira, madarose
157
Q

Quais os sintomas de sífilis terciária?

A
  • Acometimento do:
    • Sistema nervoso (tabes dorsalis),
    • Cardiovascular (aneurismas)
    • Articular (artropatia de Charcot)
  • Tubérculos ou gomas sifilíticas
158
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Sífilis primária

  • Cancro duro ou protossifiloma:
    • úlcera única,
    • indolor,
    • com bordas levadas
159
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Sífilis secundária

  • Sifílides
  • lesões papuloerosivas, pustulosas e hipertróficas que acometem a cavidade oral, genital, plasmas das mãos e plantas dos pés
160
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Sífilis terciária

  • Tubérculos ou gomas sifilíticas
161
Q

Cite as formas de diagnóstico de sífilis. Qual o padrão ouro na sífilis primária?

A
  • Exame em campo escuro
    • padrão ouro na sífilis primária
  • Sorologia treponêmica (testes rápidos, FTA-abs)
  • Sorologia não-treponêmica (VDRL, RPR, TRUSTe USR)
162
Q

Qual teste de sífilis positiva primeiro?

A
  • Sorologia treponêmica (testes rápidos, FTA-abs)
  • São os primeiros a ficarem reagentes
    • Detectam anticorpos específicos para os antígenos do T. pallidum

“O treponêmico conhece mais o treponema…”

163
Q

Qual exame pedir para diagnósticar sífilis?

A

Testes em série!!

  • Para diagnóstico: VDRL e teste rápido

Obs: fazer primeiro, se possível, o teste rápido (mas se fizer VDRL primeiro não está de tudo errado)

164
Q

Qual exame pedir para diagnósticar sífilis na gestante?

A

Não perder tempo!! Se um dos testes vier positivo, enquanto você aguarda o resultado do outro, você ja vai tratando…quando sair o outro resultado, aí estadia para realizar o ttm mais apropriado

165
Q

Qual exame pedir para fazer controle de cura na sífilis? Qual frequência?

A

Controle de cura:

  • VDRL trimestral
  • Na gestante: VDRL mensal

O treponêmico é tão bom que ele pode nunca negativar mesmo após tratamento; aí usar o não-treponemico

166
Q

Como fazer o tratamento da sífilis?

A

Penicilina benzatina

Primária/secundária/latente recente (< 1 ano)

  • 1 dose de 2,4 milhões UI via IM
  • Alternativa
    • Doxiciclina 100mg VO, 12/12h por 15 dias

Terciária/latente tardia ou duração indeterminada ou latente tardia

  • 3 doses de 2,4 milhões UI via IM semanais
  • Alternativa
    • Doxiciclina 100mg VO, 12/12h por 30 dias
167
Q

Como fazer o tratamento da sífilis da gestante com alergia ao principal tratamento?

A

Penicilina Benzatina é a única medicação que pode ser usada na gestante

Aí você interna a gestante, faz a dessensibilização, e aplica penicilina benzatina nela

168
Q

Qual o agente do linfogranuloma?

A

Agente etiológico: Chlamydia trachomatis L1, L2 e L3

  • Bactéria gram negativa
169
Q

Quais os sintomas de linfogranuloma?

A
  • Período de incubação: 3-21 dias
  • Úlcera ou pápula indolor
  • Adenopatia dolorosa que fistuliza em “bico de regador”
170
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Linfogranuloma

Adenopatia dolorosa que fistuliza em “bico de regador”

171
Q

Qual o tratamento de linfogranuloma?

A
  • Doxiciclina 100 mg VO, 12/12h, por 21 dias
  • Rastrear outrasISTs
  • Tratar e rastrear o parceiro
172
Q

Qual o tratamento alternativo de linfogranuloma?

A

azitromicina 1g VO, 1x por semana por 3 semanas consecutivas (preferencial nas gestantes)

173
Q

O que saber sobre a Clamidia?

A
  • C ervicite
  • L infogranuloma
  • A denite
  • M últiplas fistulização
  • I munofluorescência
  • Di oxiciclonina
  • A azitromicina
174
Q

Qual o agente da donovanose?

A
  • Agente etiológico: Klebsiella (Calymmato- bacterium) granulomatis
    • Bacilo gram-negativo
175
Q

Qual o quadro clínico da donovanose?

A
  • Período de incubação: 30 dias a 6 meses
  • Úlcera profunda, indolor, friável que evolui para lesão vegetante crônica
  • Não cursa com adenopatia
176
Q

Como fazer o diagnóstico de donovanose?

A
  • Biópsia: corpúsculos de Donovan (corpos intracelulares com largas células mononucleares
177
Q

A imagem abaixo é correspondente à qual afecção?

A

Tem que biopsiar (pra afastar CA escamoso).

Donovanose

  • Biópsia viria corpúsculos de Donovan (corpos intracelulares com largas célulasmononucleares
178
Q

Qual o tratamento da donovanose?

A
  • Azitromicina 1g VO, 1x por semana,por 3 semanas

Ou até desaparecem a lesão

179
Q

Qual o tratamento alternativo da donovanose?

A
  • Doxiciclina 100 mg VO, 12/12h,por 21 dias ou Ciprofloxacino

Ou até desaparecem a lesão

180
Q

O que fazer no atendimento de violência sexual?

A

Atendimento inicial

  • Notificação obrigatória em até 24 horas
  • Não exigir BO ou perícia para atender….
    • … mas comunicar obrigatoriedade a autoridade policial
    • Se < 18 anos, acionar conselho tutelar também
  • Disponibilização de exames de rastreio para ISTs
181
Q

Como fazer a contracepção de violência sexual?

A
  • Contracepção de emergência: Levonorgestrel 1,5 mg VO, em dose única
182
Q

Como fazer a profilaxia de IST em casos de violência sexual?

A
  • Virais:
    • HIV:
      • Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir – até 72 horas
    • HBV(hepatite B):
      • vacina e imunoglobulina- ate 14 dias
  • Não-virais: MET A B C
    • Metronidazol 2g VO, dose única
      • Cobre a tricomoniase
    • Azitromicina 1g VO,dose única
      • Cobre clamidia e cancro mole
    • Penicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM
      • Cobre sílifis
    • Ceftriaxona 500 mg IM, dose única
      • Cobre o gonocco

Obs: metronidazol antigamente atrapalha os antiretrovirais; hoje já não atrapalha