007) As relações sintáticas dentro do sintagma verbal Flashcards
(32 cards)
Verbo transitivo:
Quando o sentido do verbo transita, isto é, segue adiante, passando para o complemento, o verbo é transitivo.
Verbo transitivo direto:
São verbos transitivos que não precisam de preposição entre ele e seu complemento.
Verbo transitivo indireto:
São verbos transitivos que precisão de preposição entre ele e seu complemento.
Objeto direto (OD):
São complementos de verbos transitivos diretos, por isso, não são introduzidos por preposição. Quando o complemento é introduzido por preposição temos um sintagma nominal preposicional e quando não temos um sintagma nominal.
Objeto indireto (OI):
São complementos de verbos transitivos indiretos, por isso, são introduzidos por preposição. Quando o complemento é introduzido por preposição temos um sintagma nominal preposicional e quando não temos um sintagma nominal.
Sintagma nominal preposicional e sintagma nominal:
Quando o complemento é introduzido por preposição temos um sintagma nominal preposicional e quando não temos um sintagma nominal.
Pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto direto:
Os pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto direto são: o, os, a, as.
Pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto indireto:
Os pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto indireto são: lhe, lhes.
Os pronomes que tanto podem exercer a função de objeto direto como de objeto indireto:
Os pronomes me, te, se, nos, vos tanto podem exercer a função de objeto direto como de objeto indireto.
Pronomes oblíquos átonos e tônicos em função de objeto:
Os pronomes oblíquos átonos em função de objeto indireto não são precedidos de preposição; já os pronomes tônicos sempre aparecem precedidos de preposição.
Objeto pleonástico:
ocorre quando se inverte o sentido de uma oração composta por objeto onde ela se inicia com o objeto e em seguida o verbo transitivo.
Objeto direto preposicionado:
Quando o objeto direto é constituído de substantivo próprio, a preposição pode anteceder o objeto em função do realce (desde que não haja outro termo precedido de preposição). Em alguns casos, o objeto direto pode vir precedido de preposição para evitar ambiguidade. A não ser que se conhecesse o acontecido, não se poderia dizer com certeza quem praticou a ação e sobre quem ela recaiu. Assim, em função da clareza, mesmo quando se segue a ordem convencional (sujeito + verbo + objeto), o objeto direto pode vir precedido de preposição. Cabe lembrar que o sujeito nunca vem precedido de preposição.
Oração subordinada substantiva objetiva direta ou indireta:
No período composto, uma oração inteira pode funcionar como objeto: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) objetiva direta ou indireta (exerce a função de objeto direto ou indireto). Ela completa o sentido do verbo da oração principal, tal como o fazem os objetos direto e indireto.
Adjuntos adverbiais:
Adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do verbo, ou intensifica e modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. Os adjuntos adverbiais podem ser agrupados de acordo com a circunstância que expressam: lugar, tempo, modo, negação, afirmação, dúvida, intensidade, etc.
No período simples, os adjuntos adverbiais são representados por advérbios ou locuções adverbiais:
No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adverbial: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adverbial (tem valor de advérbio).
Oração subordinada adverbial:
No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adverbial: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adverbial (tem valor de advérbio).
Agente da passiva:
Agente da passiva é um termo que só aparece em orações cujo verbo está na voz passiva analítica (verbo auxiliar + particípio do verbo principal, ou seja, o que exprime o fato). Designa o ser que pratica a ação do verbo (daí ser chamado de “agente”) e vem sempre antecedido por preposição. Na voz passiva, o sujeito da frase é o ser que sofre a ação (daí ser chamado de “paciente”):
É interessante notar a diferença que há entre o agente da passiva e o sujeito paciente. O agente da passiva é o ser que pratica a ação e não pode ser confundido com o sujeito, que é o ser sobre o qual se declara algo.
Como o agente da passiva é o ser que pratica a ação, ele será sempre representado por um substantivo ou por palavra com valor de substantivo. Trata-se, portanto, de outro caso de função substantiva da oração.
Sujeito paciente:
É interessante notar a diferença que há entre o agente da passiva e o sujeito paciente. O agente da passiva é o ser que pratica a ação e não pode ser confundido com o sujeito, que é o ser sobre o qual se declara algo.
Oração subordinada substantiva agente da passiva:
No período composto, uma oração inteira pode funcionar como agente da passiva; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) agente da passiva (exerce a função de agente da passiva).
Objeto pleonástico:
ocorre quando um pronome retoma o objeto em uma construção frasal. O objeto pleonástico tanto pode ocorrer com o objeto direto como com o indireto. É interessante perceber que, na segunda vez em que aparece, o objeto é sempre representado por um pronome; quando representado por substantivo e antecedendo o verbo, o objeto vem marcado por pausa (vírgula, na escrita).
Omissão do agente da passiva:
Ocorre quando o agente da passiva é um sujeito indeterminado.
Quais são os elementos que compõe um sintagma verbal?
o Objeto direto ou indireto, adjunto adverbial, agente da passiva, sujeito paciente, voz passiva, voz ativa e sujeito agente.
EXERCÍCIO: Nas frases abaixo identifique o sujeito e o predicado, o verbo transitivo e o seu complemento e determine qual é composto por um verbo transitivo direto e indireto.
a) “Preciso de um subchefe!”
b) “[é capaz] de dizer sim ou não com autoridade?”
o Em (a) o sujeito “Eu” é sujeito oculto, expresso na desinência “preciso”; o predicado é “Preciso de um subchefe!”. É composto de um verbo transitivo, pois “preciso”
Por que é possível afirmar que os objetos são uma função substantiva da oração?
o Como os objetos são seres e coisas sobre os quais incide o processo verbal (“Entreguei a carta.”, por exemplo) ou servem de referência a ele (“Entreguei a carta ao diretor.”, por exemplo), eles são representados por substantivos ou palavras com valor de substantivo. Daí se afirmar que o complemento verbal é uma função substantiva da oração.
Como se dá o emprego dos pronomes ele, eles, ela e elas?
o Os pronomes ele, eles, ela, elas podem ser empregados como sujeito ou como complemento verbal. A gramática normativa prescreve que esses pronomes, quando empregados como complemento verbal, por serem tônicos, devem ser precedidos de preposição. No entanto, é cada vez mais comum (tanto em textos falados, como em textos escritos) o emprego do pronome tônico da terceira pessoa na função de objeto direto, sem preposição.