Núcleos dos nervos cranianos e reflexos integrados do TE Flashcards

Capítulo 18 - Machado

1
Q

Quais os componentes funcionais das fibras dos núcleos de nervos cranianos e suas funções?

A

São 7:
1 - Fibras aferentes somáticas gerais: sensibilidade geral da cabeça(tato, dor, calor, pressão e propriocepção consciente);
2 - Fibras aferentes somáticas; especiais: relacionadas a visão e audição;
3 - Fibras aferentes viscerais gerais: dor em vísceras;
4 - Fibras aferentes viscerais especiais: relacionadas e gustação e olfação;
5 - Fibras eferentes somáticas gerais: inerva m. estriada;
6 - Fibras eferentes viscerais gerais: inerva m.liso, m.cardíaco e glândulas;
7 - Fibras eferentes viscerais especiais: inerva os músculos de origem braquiomérica;

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2
Q

Quantas colunas funcionais dos núcleos cranianos nós temos no tronco encefálico?

A
São 6:
1 - Coluna aferente somática geral;
2 - Coluna aferente somática especial;
3 - Coluna aferente visceral;
4 - Coluna eferente somática;
5 - Coluna eferente visceral geral;
6 - Coluna eferente visceral especial.

obs: não temos 7 colunas, assim como os componentes funcionais, pois as fibras aferentes viscerais gerais e especiais ocupam a mesma coluna(coluna aferente visceral).

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3
Q

Sistematização dos núcleos dos nervos cranianos no tronco encefálico.

A

Dispõem-se em colunas longitudinais que correspondem aos seus componentes funcionais.
Entretanto, como a fibras aferentes viscerais gerais e especiais vão para a mesma coluna, existem sete componentes funcionais, mas apenas seis colunas.
Estas colunas possuem correspondência funcional e, ás vezes, continuidade com as colunas da medula.

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4
Q

Quais colunas tem continuidade na medula?

A

Assim, a coluna aferente somática(coluna do trigêmeo) continua com a substância gelatinosa da medula. E a coluna eferente visceral geral( do sistema nervosos parassimpático) corresponde, na medula, à coluna lateral.

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5
Q

Quais as características gerais da coluna eferente somática?

A

1 - Originam fibras que inervam somente a musculatura estriada esquelética;

2 - Dispõem-se próximo ao plano mediano, em cada lado do tronco encefálico.

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6
Q

Quais os núcleos que compõem a coluna eferente somática e suas localizações?

A

1 - Núcleo oculomotor: Localizado no mesencéfalo, ao nível dos colículos superiores. (somente sua parte somática pertence a esta coluna).

2 - Núcleo do troclear: Localizado no mesencéfalo, ao nível dos colículos inferiores.

3 - Núcleo do abducente: Situado na ponte, no colículo facial.

4 - Núcleo do hipoglosso: Situado no bulbo, no assoalho do IV ventrículo, no trígono do hipoglosso.

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7
Q

Quais as características gerais da coluna eferente visceral geral?

A

1 - Núcleos que fazem parte do sistema nervoso parassimpático craniano.

2 - Emitem fibras pré-ganglionares.

3 - Continua na medula através da coluna lateral.

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8
Q

Quais os núcleos que compõem a coluna eferente visceral geral e suas localizações?

A

1 - Núcleo de Edinger Westphal: pertence a parte visceral do complexo oculomotor. Situado no mesencéfalo, próximo a área pré-tectal, ao nível do colículo superior.

2 - Núcleo lacrimal: Situado na ponte, próximo ao núcleo salivatório superior. Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo VII nervo.

3 - Núcleo salivatório inferior: Situado na parte mais cranial do bulbo.

4 - Núcleo dorsal do vago: Situado no bulbo, no trígono do cago, localizado no assoalho do IV ventrículo.

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9
Q

Quais as características gerais da coluna eferente visceral especial?

A

1 - Origina fibras que inervam os músculos de origem braquiomérica.

2 - Estão disposto profundamente no interior do tronco encefálico.

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10
Q

Quais os núcleos que compõem a coluna eferente visceral especial e suas localizações?

A

1 - Núcleo motor do trigêmeo: Situado na ponte. Dá origem a fibras que saem pela raiz motora do nervo trigêmeo (menor raiz).

2 - Núcleo do facial: Situado na ponte, próximo ao colículo facial.

3 - Núcleo ambíguo: Situado no internamente no bulbo.

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11
Q

Quais as características gerais da coluna aferente somática geral?

A

1 - Núcleos relacionados a sensibilidade geral da cabeça.

2 - Chamado também de “coluna do trigêmeo”, por ele ser o principal nervo craniano que nela termina.

3 - Se estende ao longo de todo o tronco encefálico, continua caudalmente, sem interrupção, com a substância gelatinosa da medula.

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12
Q

Quais os núcleos que compõem a coluna aferente somática geral e suas localizações?

A

1 - Núcleo do trato mesencefálico: Estende-se ao longo de todo o mesencéfalo e a parte mais cranial da ponte.

2 - Núcleo sensitivo principal: localizado na ponte, aproximadamente no nível da penetração da raiz do nervo trigêmeo, cujas fibras o abraçam. Continua caudalmente com o núcleo do trato espinhal.

3 - Núcleo do trato espinhal do nervo trigêmeo: estende-se desde a ponte até a parte alta da medula, onde continua com a substância gelatinosa.

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13
Q

Quais as características gerais da coluna aferente somática especial?

A

1 - Núcleos sensitivos relacionados ao equilíbrio e a audição.

2 - Possui somente núcleos vestibulares em sua composição.

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14
Q

Quais os núcleos que compõem a coluna aferente somática geral e suas localizações?

A

Estão localizados os dois núcleos cocleares, ventral e dorsal, e os quatro núcleos vestibulares: superior, inferior, medial e lateral.

Esta coluna, ao contrário das demais, é muito larga, e ocupa toda área vestibular no assoalho do IV ventrículo.

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15
Q

Quais as características gerais da coluna aferente visceral?

A

1 - Possui somente um núcleo.

2 - As fibras eferentes viscerais gerais e especiais ocupam esta mesma coluna.

2 - Relacionada a gustação e sensibilidade visceral.

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16
Q

Quais os núcleos que compõem a coluna aferente visceral e suas localizações?

A

Formada por um único núcleo, o núcleo do trato solitário, situado no bulbo.

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17
Q

Quais são as conexões suprassegmentares dos núcleos de nervos cranianos?

A

Fibras ascendentes

  • Lemnisco trigeminal.
  • Lemnisco lateral.
  • Fibras vestibulo-talâmicas.
  • Fibras solitário-talâmicas.

Fibras descendentes
- Trato corticonuclear.

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18
Q

Como se dá a conexões reflexas ao nível do tronco encefálico?

A

Os arcos reflexos a nível de tronco encefálico se fazem por conexões entre os neurônios dos núcleos sensitivos e os neurônios motores(e pré´-ganglionares) das colunas eferentes. Gera resposta direta a um estímulo, sem depender do córtex.

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19
Q

Núcleo oculomotor, parte somática.

A

Inerva os m. extrínsecos dos olhos, com exceção do reto lateral e oblíquo superior.

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20
Q

Núcleo do troclear:

A

Origina fibras que inervam o m. oblíquo superior.

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21
Q

Núcleo do abducente:

A

Origina fibras que inervam o m. reto lateral.

22
Q

Núcleo do Hipoglosso:

A

Origina as fibras para os m. da língua.

23
Q

Núcleo de Edinger-Westphal:

A

Parte parassipática/visceral do complexo oculomotor. Origina fibras pré-ganglionares para o gânglio ciliar, de onde saem fibras pós-ganglionares que inervam o m.ciliar e o esfíncter da pupila.

24
Q

Núcleo lacrimal:

A

Origina fibras pré ganglionares que saem pelo VII nervo(n. intermédio), chegam ao gânglio pterigopalatino, onde tem origem as fibras pós-ganglionares para a glândula lacrimal.

25
Q

Núcleo salivatório superior:

A

Origina fibra pré-ganglionares que saem pelo nervo intermédio(VII nervo) e ganham o nervo lingual através do nervo corda do tímpano. Pelo nervo lingual, chegam ao gânglio submandibular, de onde saem fibras pós-ganglionares que inervam as glândulas submandibular e sublingual.

26
Q

Núcleo salivatório inferior:

A

Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo nervo glossofaríngeo e chegam ao gânglio ótico pelos nervos timpânicos e petroso menor. Do gl. Ótico saem fibras pós-ganglionares que chegam a parótida pelo nervo auriculotemporal, ramo do nervo mandibular.

27
Q

Núcleo dorsal do vago:

A

Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo nervo vago e terminam fazendo sinapse em um grande número de pequenos gânglios nas paredes das vísceras torácicas e abdominais.

28
Q

Núcleo motor do trigêmeo:

A

Suas fibras ganham a divisão mandibular deste nervo e terminam inervando os m. derivados do 1° arco braquiomérico. Os músculos mastigadores (temporal, masseter, pterigoideo lateral e medial), milo-hioídeo e o ventre anterior do m. digástrico.

29
Q

Núcleo do facial:

A

Origina fibras que inervam a musculatura mímica e o ventre posterior do m. digástrico. Todos os músculos derivados do 2° arco braquiomérico.

30
Q

Núcleo ambíguo:

A

Origina fibras que inervam os músculos da laringe e da faringe, saindo pelos nervos glossofaríngeo, vago e raiz craniana do n.acessório.

Obs: as fibras que emergem pela raiz espinhal do acessório originam-se na coluna anterior dos 5 primeiros segmentos cervicais da medula. Inervam os músculos trapézio e esternocleidomastóideo, acredita-se que sejam, a menor parte, derivada dos arcos branquiais.

31
Q

Núcleo do trato mesencefálico:

A

Recebe impulsos proprioceptivos originados em receptores situados nos músculos da mastigação e também nos músculos extrínseco do bulbo ocular. Há também evidência de que, no núcleo mesencefálico chegam fibras originadas de receptores dos dentes e do periodonto, que são importantes para regulação reflexa da força da mordida.
As fibras descendentes originada nesses neurônios constituem o trato mesencefálico.

32
Q

Núcleo sensitivo principal do trigêmeo:

A

Continua caudalmente com o núcleo do trato espinhal. Relacionado a sensibilidade somática geral da cabeça(dor, temperatura, tato, pressão e propriocepção).

33
Q

Núcleo do trato espinhal do nervo trigêmeo:

A

Sendo um núcleo muito longo, grande parte das fibras que penetram pela raiz sensitiva do trigêmeo tem um trajeto descendente bastante longo, antes de terminar em um sua parte caudal.
As fibras se agrupam, assim, em um trato, o trato espinhal do nervo trigêmeo que acompanha o núcleo em toda extensão, tornando-se cada vez mais fino em direção caudal, à medida que as fibras vão terminando.

34
Q

Quais os possíveis destinos das trigeminais que penetram a raiz sensitiva.

A

Podem terminar no núcleo sensitivo principal, no núcleo do trato espinhal ou então bifurcar, originado um ramo para cada um destes núcleos. Admite-se que:

  • Fibras que terminam exclusivamente no NC principal: levam impulsos de tato epicrítico.
  • Fibras que terminam exclusivamente no NC trato espinhal: impulsos de dor e temperatura, tem trajeto descente neste trato.
  • Fibras que bifurcam e terminam em dois núcleos: impulsos de pressão e tato protopático.
35
Q

Núcleo do trato solitário:

A

Nele chegam fibras trazendo a sensibilidade visceral, geral e especial(gustação), que entram pelos nervos facial, glossofaríngeo e vago.
Estas fibras são os prolongamentos centrais de neurônios sensitivos situados nos gânglios geniculados (VII), inferior do vago e inferior do glossofaríngeo.
Antes de terminar no NC do trato solitário, as fibras têm trajeto descendente no trato solitário. As fibras gustativas fazem sinapse com os neurônios do 1/3 anterior do núcleo. As fibras viscerais gerais terminam nos 2/3 posteriores.

36
Q

Qual a diferença entre o t,corticoespinhal e t.corticonuclear?

A

O t. corticonuclear no tronco encefálico corresponde aos tratos corticoespinhais da medula, mas difere desses por ter um grande número de fibras homolaterais.

37
Q

Qual a principal estrutura suprassegmentar que influencia os núcleos parassimpáticos dos nervos cranianos?

A

Os núcleos da coluna eferente visceral geral, ou seja, núcleos do sistema parassimpático da parte craniana, recebem influência do sistema nervoso suprassegmentar, especialmente do hipotálamo, através de vias diretas ou envolvendo a formação reticular.

38
Q
A
  • Estímulo: percussão de cima p/ baixo no mento, que leva ao estiramento do masseter(examinar com a boca aberta e a mandíbula relaxada).
  • Resposta: Mantém a boca fechada pela ação da gravidade. Fechamento brusco da boca por ação dos músculos mastigatórios, em especial o masseter.
  • Receptor: fusos musculares da musculatura mastigatória. Reflexo monossimpático ipsilateral (miotático), semelhante ao reflexo patelar.
  • Aferência: V par(r. mandibular) p/ nc. Trato mesencefálico. (fibras aferentes somáticas gerais).
  • Eferência: nc. motor do V par (ramo mandibular) fibras eferentes viscerais especiais
    obs: é um reflexo que a aferência e a eferência estão no mesmo par de nervo craniano.
39
Q

Reflexo corneano/corneopalpebral: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: toque na córnea c/ mecha de algodão.
  • Resposta: Proteção contra corpos estranhos. Fechamento dos dois olhos por contração bilateral da parte palpebral do m.orbicular dos olhos.
  • Receptor: Córnea.
  • Aferência: V par(r.oftálmico) p/ nc sensitivo principal e trato espinhal(fibras aferentes somáticas gerais)
    reflexo ipsilateral e contralateral.
  • Eferência: nc do n.facial (fibras eferentes viscerais especiais) cruzadas e não cruzadas.
40
Q

Qual reflexo é usado para avaliar profundidade anestésica?

A

Reflexo corneopalpebral, que estará abolido ou diminuído em coma ou anestesias profundas.

Obs: a abolição deste reflexo pode ocorrer de informa indesejada após tratamento cirúrgico das nevralgias do trigêmeo, nas quais é seccionado, acidentalmente, toda a raiz sensitiva do nervo trigêmeo, perdendo a aferência do reflexo. A cirurgia correta consiste nas tratotomias, nas quais se secciona apenas o trato espinhal do nervo trigêmeo para abolição da dor, preservando o reflexo.

41
Q

Lesões que levam a alterções do reflexo córneo palpebral?

A
  • Lesão do V par: Resposta abolida se o estímulo ocorre no lado da lesão. Normal para ambos os lados se o estímulo for contralateral
  • Lesão VII: Resposta abolida neste lado p/ ambos os olhos estimulados.

Obs: a abolição deste reflexo pode ocorrer de informa indesejada após tratamento cirúrgico das nevralgias do trigêmeo, nas quais é seccionado, acidentalmente, toda a raiz sensitiva do nervo trigêmeo, perdendo a aferência do reflexo. A cirurgia correta consiste nas tratotomias, nas quais se secciona apenas o trato espinhal do nervo trigêmeo para abolição da dor, preservando o reflexo.

42
Q

Reflexo lacrimal: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: toque na córnea com algodão.
  • Resposta: estimula a secreção lacrimal e lubrifica a córnea ao toque ou na presença de corpos estranhos prevenindo ulcerações. Exemplo de reflexo somatovisceral.
  • Receptor: córnea
  • Aferência: V par(r. oftálmico) p/ nc sensitivo principal e t.espinhal( fibras aferentes somáticas gerais).
  • Eferência: nc lacrimal(pré-ganglionar) via n. intermédio(VII) - > gânglio pterigopalatino - > gl.lacrimal (fibras eferentes viscerais gerais).
43
Q

Reflexo de piscar/piscamento: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: movimento rápido em direção ao olho.
  • Resposta: fechamento palpebral (piscar) proteção ocular.
  • Receptor: retina.
  • Aferência: II par p/ colículo superior(fibras aferentes somáticas especiais).
  • Eferência: nc. do VII par (bilateral)(fibras eferentes viscerais especiais).
    Estímulos muito fortes seguem a via tetoespinhal e promovem proteção do rosto c/ a mão.
44
Q

Reflexo de mov. ocular por estímulo vestibular: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: balançar a cabeça durante o foco visual.
  • Resposta: mov. dos olhos contrária à mov. da cabeça
    Mantém a fixação quando a cabeça se movimenta.
  • Aferência: VIII p/ nc vestibulares(por canais semicirculares) via fascículo longitudinal medial.

Eferência: nc do III, IV e VI pares.

45
Q

Nistagmo: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: excesso de ativação dos canais semicirculares(como girar rapidamente a cabeça), a endolinfa continua girando mesmo após cessar o movimento.
  • Resposta: os olhos oscilam c/ movimentos contrários à cabeça, mantendo a fixação.
  • Aferência: VIII p/ nc vestibulares(por canais semicirculares).
  • Eferência: nc do III, IV e VI pares.
46
Q

Como realizar o nistagmo provocado?

A

Aproximar água fria ou quente no meato acústico externo movendo endolinfa por convecção p/ diagnóstico de disfunções vestibulares ou cerebelares

47
Q

Reflexo fotomotor direto: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: feixe de luz no olho.
  • Resposta: contração pupilar (miose) para proteção retiniana.

Receptor: retina.

  • Aferência: II par p/ área pré-tetal( sem passar pelo geniculado lateral ou colículo superior)(fibras aferentes somáticas especiais), via trato óptico.
  • Eferência: nc. Visceral do III par /Edinger Westphal p/ gânglio ciliar -> m. esfincter da pupila(fibras eferentes viscerais gerais).

Obs: abolido nas lesões do II e III pares.

48
Q

Reflexo fotomotor consensual: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: feixe de luz no olho.
  • Resposta: contração pupilar do lado oposto(miose) para proteção retiniana.
  • Receptor: retina.
  • Aferência: II par p/ área pré-tetal( sem passar pelo geniculado lateral ou colículo superior)(fibras aferentes somáticas especiais).
  • Eferência: nc. Visceral do III par /Edinger Westphal p/ gânglio ciliar -> m. esfincter da pupila(fibras eferentes viscerais gerais).

Mesmas vias do reflexo fotomotor direto, porém ativando o olho oposto pelos cruzamentos no:

  • Quiasma óptico
  • Comissura posterior (área pré-tetal p/núcleo oposto parassimpático oposto)
49
Q

Como ocorre a transmissão de impulsos nervoso no reflexo oculomotor?

A

Os impulsos nervoso originado na retina são conduzidos pelo nervo óptico, quiasma óptico e trato óptico, chegando ao corpo geniculado lateral no tálamo. Entretanto, ao contrário das fibras relacionadas com a visão, as fibras ligadas ao reflexo fotomotor não fazem sinapse com o corpo geniculado, mas ganham o braço do colículo superior, terminando em neurônios da áreas pré-tetal. Daí saem fibras que terminam fazendo sinapse com os neurônios do núcleo de Edinger-Westphal, de onde saem fibras pré-ganglionares para o gânglio ciliar e terminam no m.esfíncter da pupila.

50
Q

Reflexo do vômito: estímulo; resposta; receptor; aferência; eferência.

A
  • Estímulo: multicausal (mais comum é a irritação gastrointestinal).
  • Resposta: vômito
    Impede a entrada de subs. Irritantes na corrente sanguínea.
  • Receptor: viscerorreceptores gástricos ou mucosa da faringe/laringe.
  • Aferência: VII, X, e IX pares p/ núcleo do trato solitário(fibras aferentes viscerais gerais). Via formação reticular(centro do vômito/área postrema).
  • Eferência: vias eferentes viscerais gerais, viscerais especiais e somáticas.
51
Q

Quais as eferências do reflexo do vômito?

A

1 - Nc.dorsal do vago(pré-ganglionar/parassimpático) -> pós ganglionares na parede estomacal p/ contraí-la e abrir a cárdia.

2 - Nc do hipoglosso p/ protusão da língua.

3 - Trato retículoespinhal:
- Trato reticulo-espinhal -> Coluna lateral medular(pré ganglionar) -> n.esplâncnicos-> gânglios celíacos p/fechar o piloro.

  • Trato reticulo-espinhal -> Coluna anterior medular(motora) -> Nervo frênico p/ contração diafragmática.