Instabilidade patelar Flashcards

1
Q

Qual é a epidemiologia da instabilidade femoro-patelar?

A

Mais comum em mulheres jovens (10-16a)

Efeito Hormonal – estrogênio

Frouxidão Ligamentar

Menor massa muscular

Maior ângulo Q

40% Bilateral

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2
Q

Quais são os estabilizadores estáticos e dinânimos da patela?

A

Estáticos
- Forma patela e tróclea
- Tendão patelar (altura patela)
- Retináculo Medial
- Ligamento meniscopatelar medial: da patela à periferia do menisco medial. Estabilizador secundário da patela
- Lig. Patelo-Femoral Medial (LPFM) - LPFM = o principal estabilizador estático

Dinâmicos
- Vasto Lateral → 7-10°
- Reto Femoral
- Vasto Medial
- V.M.Longo → 15-18°
- V.M. Obliquo → 50-55° .V.M. Oblíquo = o principal estabilizador dinâmico

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3
Q

Como é calculado o angulo Q? Qual é o valor normal? Quais fatores levam ao seu aumento?

A

 Angulo Q
- ângulo entre a linha de tração do quadriceps e a linha de “resistência” do tendão patelar. Linha da espinha ilíaca ântero-superior x linha da TAT (centro patela)
- Normal: valgo fisiológico, que dá um vetor de força lateral à medida que o joelho estende. 8 – 10° em homens e 15 +/- 5° em mulheres

Fatores que aumentam o ângulo
- Geno valgo
- Anteversão colo femoral
- Torção tibial externa
- TAT lateralizada
- Retináculo lateral encurtado

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4
Q

Quais são os sinais no exame físico que indicam instabilidade femoropatelar?

A

Sinal do J invertido→ subluxação lateral quando atinge extensão completa

Teste da apreensão de Smillie ou Fairbank →Joelho a 30°, lateralização patela → paciente resiste

Teste deslizamento patelar →Divisão em 4 quadrantes. Mobilizar patela medial e lateral em 0 e 20° flexão joelho. Normal de 1 a 2 quadrantes (até 50% do seu diâmetro)

Tilt Patelar → Joelho a 20° Flexão → equalizar bordo lateral e medial

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5
Q

Quais são as incidencias de raio-x para avaliação da patela e tróclea?

A

Incidência de Merchant: joelho em 45º; chassi na direção crânio-caudal com 30º de inclinação

Incidência de Laurin: joelho em 20º de flexão; chassi paralelo, de caudal para cranial. É mais sensível na avaliação de subluxação patelar (joelho mais próximo da extensão)

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6
Q

O que é a linha de Blumensaat e qual a referência anatômica normal dessa linha?

A

LINHA DE BLUMENSAAT
Linha de Blumensaat: linha que corresponde ao teto da fossa intercondilar do fêmur
Normal: essa linha cruza o polo inferior da patela
Patela alta: patela proximal à linha

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7
Q

Quais são os índices para avaliação da altura patelar?

A

INSALL-SALVATI  (principal) - razão CT/CP
CT: comprimento do tendão patelar 🡪 medir na superfície posterior do tendão, desde o polo inferior da patela até a inserção na TAT
CP: maior comprimento diagonal da patela
Normal: 0,8 a 1,1
Se ≥ 1,2 = patela alta

CATON-DESCHAMPS (“canto”) - AT/AP
AT: distância da borda inferior da superfície articular da patela até o ângulo anterossuperior da tíbia
AP: comprimento da superfície articular patelar
Normal: 0,6 a 1,2

BLACKBURNE-PEEL    (“pequeno”) - B/A
Achando B: traçar uma linha na superfície articular da patela, ligando o ponto mais proximal ao mais distal
Achando A: traçar uma linha projetada anteriormente à superfície do platô (paralelo a ele). Depois, traçar uma perpendicular a essa 1ª linha, ligando-a até a parte distal da superfície articular da patela
Normal: 0,54 a 1,06

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8
Q

Como é a Classificação de Dejour para displasia troclear?

A

Tipo A: tróclea rasa, com morfologia dos côndilos preservada. Sinal do cruzamento.

Tipo B: sinal do cruzamento, esporão supratroclear (proeminência superior na tróclea), tróclea plana

Tipo C: sinal do cruzamento, sinal do duplo contorno (projeção da margem interna da tróclea), tróclea assimétrica (hipoplasia do côndilo medial, e côndilo lateral convexo)

Tipo D: sinal do cruzamento, esporão supratroclear + duplo contorno, tróclea assimétrica com queda abrupta da união dos côndilos

Obs: CED-TUDO – Cruzamento -> Esporão -> Duplo contorno -> Tudo abrupto

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9
Q

Como é a Classificação de Wisberg modificada por Baumgartl para morfologia da patela?

A

Tipo I: facetas côncavas, simétricas, de tamanho igual. Crista central Menos comum

Tipo II: faceta medial côncava e menor. Mais comum

Tipo III: faceta medial bem menor e convexa. Associada à instabilidade femoropatelar

Tipo IV: faceta medial com crista

Tipo V: Jaegerhut – sem faceta media

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10
Q

Como é calculado o TA-GT? Qual é o seu valor normal?

A

Protocolo de Lyon

TAC → TA-GT: ângulo Q tomográfico
Sobreposição corte tibial e femoral
Corte Tibial = TAT 90° ao eixo anatômico da tíbia
Corte Femoral = ponto mais ao fundo do sulco troclear
Medir a distância entre os cortes

Valor normal → 12mm
Igual ou > 15mm → mau alinhamento
> 20mm com instabilidade recorrente → indicado realinhamento distal

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11
Q

Como é o tratamento para a Luxação Recidivante e instabilidade patelar?

A

Identificar a patologia anatômica causadora da instabilidade

Patela alta - Distalização TAT

Displasia troclear
- Se sulco troclear raso → investir em FST (alto índice de falha cx)
- Trocleoplastias não são mais utilizadas. Antigamente usadas para correção de trócleas muito displásicas. Quando indicadas → tipos B e D de Dejour

Alteração dos estabilizadores dinâmicos - FST para fortalecimento do VMO

Alteração dos estabilizdores estaticos - reconstrução do LFPM
- Entre epicôndilo medial e tubérculo adutores - 1cm distal e 5mm posterior tubérculo adutor - Proximal ao epicôndilo medial - Ponto de Nomura (RX ponto de schotttle)

Angulo Q alterado - TAGT >20 - ANteromedialização da TAT
- Procedimentos que envolvam TAT contra-indicados até fechamento da fise → fechamento prematuro = recurvato
- Cx de Elsmslie-Trillat: OTT plana, corrige apenas a lateralização
- Cx de Fulkerson: OTT obliqua, anteromedializa diminuindo a força de pressão da patela no femur. Indicado se condromalacea

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