HA secundária e HAR/HARf Flashcards

1
Q

Definição de HAS secundária:

A

Elevação persistente da PA acima de 140 / 90 mmHg (consultório) com uma causa orgânica subjacente identificável, que pode ser tratada com uma intervenção específica, a qual determina cura ou melhora do controle pressórico.

Em torno de 10% dos casos de HAS.

Os portadores de HA secundária estão sob maior risco CV e renal e apresentam maior impacto nos órgãos-alvo, devido a níveis mais elevados e sustentados de PA, bem como por ativação de mecanismos hormonais e moleculares.

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2
Q

Causas de HAS secundária:

A

Mais comuns:
DRC
Hiperaldosteronismo
Doença renovascular
Apneia obstrutiva do sono

Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2020
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3
Q

Quando pensar em Hipertensão Secundária?

A

Quando há indícios de suas causas em história clínica, exame físico ou exames de rotina.

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4
Q

PISTAS CLÍNICAS DAS DIFERENTES CAUSAS DE HAS SECUNDÁRIA:

Investigação depende da suspeita diagnóstica

A
Goldman, Lee. Goldman-Cecil Medicina. Disponível em: Minha Biblioteca, (25th edição). Grupo GEN, 2018.
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5
Q

Principais causas de HA secundária, não endócrinas e endócrinas, sinais indicativos e rastreamento diagnóstico :

Causas não endócrinas

A
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6
Q

Principais causas de HA secundária, não endócrinas e endócrinas, sinais indicativos e rastreamento diagnóstico :

Causas endócrinas

A
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7
Q

Medicamentos, hormônios, substâncias exógenas ilícitas e lícitas relacionadas com o desenvolvimento ou agravamento de HA:

Medicamentos

A
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8
Q

Medicamentos, hormônios, substâncias exógenas ilícitas e lícitas relacionadas com o desenvolvimento ou agravamento de HA:

Hormônios exógenos

A
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9
Q

Medicamentos, hormônios, substâncias exógenas ilícitas e lícitas relacionadas com o desenvolvimento ou agravamento de HA:

Substâncias exógenas

A
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10
Q

Causas Medicamentosas, Hormônios e Substâncias
Exógenas:

A

É causa relativamente comum e subestimada de agravamento ou mesmo indução de HA, frequentemente contornável ou reversível.

Uma anamnese completa de todos os fármacos, drogas e suplementos em uso deve ser realizada em todo hipertenso.

Os mecanismos hipertensores são bastante diversos, por vezes multifatoriais, como retenção de volume (glicocorticoides, cetoconazol, anticoncepcionais orais, terapia andrógena, anti-inflamatório não esteroide [AINE]), hiperatividade simpática (descongestionantes, anfetaminas, Inibidor da monoamina oxidase [IMAO], antidepressivos, outros medicamentos utilizados em psiquiatria e cocaína, inibidores de calcineurina) e hiperatividade do SRAA (imunossupressores)

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11
Q

Causas Endócrinas:

A
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12
Q

Causas Não Endócrinas

A
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13
Q

Definição e Classificação de Hipertensão Arterial Resistente (HAR):

A

Define-se hipertensão arterial resistente (HAR) como a PA de consultório que permanece com valores ≥140/90 mmHg, com o uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos com ações sinérgicas, em doses máximas preconizadas ou toleradas, sendo um deles preferencialmente um diurético tiazídico.

Quando o paciente necessita do uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos para alcançar o controle da PA, ele também é considerado um hipertenso resistente, porém controlado (PA < 140/90 mmHg)

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14
Q

Definição e Classificação de Hipertensão Arterial Refratária (HARf):

A

Definida como um subgrupo de pacientes com HAR verdadeira, que mantém a PA não controlada (PA ≥ 140/90 mmHg), mesmo estando em uso de cinco ou mais fármacos anti-hipertensivos, incluindo a espironolactona e um diurético de longa ação.

Define-se a hipertensão arterial pseudorresistente como a falha no controle da PA relacionada com hipertensão do avental branco, falha na técnica de verificação da PA, inércia
terapêutica ou falha na adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico propostos

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15
Q

Fisiopatologia da HAR e HARf:

A

Assim como a fisiopatologia da hipertensão arterial primária é multifatorial, na HAR e na HARf múltiplos fatores também estão envolvidos na sua gênese. Isso determina diferentes graus
de refratariedade aos fármacos anti-hipertensivos.

A HAR depende mais do aumento de volemia do que a HARf, devido à importante persistência de retenção de fluidos, sensibilidade aumentada ao sódio, hiperaldosteronismo e disfunção renal.

Além disso, maior expansão de conteúdo plasmático torácico, concentração de aldosterona urinária, discreta supressão da atividade de renina e elevada relação aldosterona/renina plasmática, assim como altos níveis de peptídeos natriuréticos atrial e cerebral (BNP) são observados nesses indivíduos.

Essa relação entre volume e pressão elevada é a principal base fisiopatológica demonstrada em vários estudos e justifica o uso de diuréticos na terapêutica de pacientes com HAR.

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16
Q

A rigor, os hipertensos resistentes devem ser acompanhados em serviços especializados em HA capazes de oferecer uma abordagem multidisciplinar. A investigação diagnóstica baseia-se em quatro pilares:

A
  • Pseudorresistência: afastar aferição incorreta da PA
  • Avaliação de fatores de risco cardiovasculares (CV), lesões de órgãos-alvo (LOA) e doença CV estabelecida
  • Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e monitorização residencial da pressão arterial (MRPA
  • Investigação de causas secundárias
17
Q

Tratamento Não Farmacológico:

A

Todos os pacientes com HAR devem ser orientados e incentivados a adotar modificações de estilo de vida.

18
Q

Tratamento Farmacológico:

A

O princípio básico do tratamento farmacológico é a associação de medicamentos anti-hipertensivos que tenham ação sobre a maioria dos mecanismos fisiopatológicos de elevação da PA: a expansão do volume intravascular, a ativação simpática e do SRAA e a resistência vascular periférica aumentada.

O melhor tratamento triplo deve incluir um diurético (DIU) tiazídico, um bloqueador do SRAA (inibidor da ECA ou bloqueador dos receptores AT1 da angiotensina (BRA) II) e um bloqueador dos canais de cálcio (BCC) di-hidropiridínico de longa duração, em doses plenas
e toleradas a intervalos adequados.

Na presença de doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca ou taquiarritmias, um betabloqueador (BB) deve substituir o BCC no esquema terapêutico inicial com três medicações.

19
Q

Mensagens principais de HAS secundária:

A
20
Q

Mensagens principais de HAR e HARf:

A
21
Q

Classificação da hipertensão arterial de acordo com o número de medicamentos anti-hipertensivos e controle da pressão arterial:

A
22
Q

Classificação da hipertensão arterial resistente:

A
23
Q

Mecanismos fisiopatológicos predominantes na hipertensão resistente:

A
24
Q

Características clínicas e condições associadas a HAR:

A
25
Q

Tratamento da hipertensão arterial resistente:

A