Imunologia: Tolerância Imunológica Flashcards

1
Q

O que é a tolerância imunológica?

A

É a capacidade do sistema imunológico de não atacar as próprias células e tecidos do corpo, reconhecendo-os como “próprios” e não como ameaças.

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2
Q

Qual é o papel da tolerância imunológica no corpo?

A

É essencial para evitar respostas imunológicas autoimunes, onde o sistema imunológico atacaria erroneamente células e tecidos saudáveis, causando doenças autoimunes.

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3
Q

Como o corpo desenvolve a tolerância imunológica?

A

É desenvolvida durante o desenvolvimento fetal, através da exposição a antígenos próprios e por mecanismos de seleção negativa de linfócitos no timo.

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4
Q

Quais são os principais mecanismos da tolerância imunológica?

A

Exclusão de células T autorreativas; anergia de linfócitos autorreativos; supressão por células regulatórias (Tregs).

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5
Q

Por que a tolerância imunológica é importante?

A

É importante para prevenir doenças autoimunes, alergias excessivas e reações imunológicas inadequadas contra células e tecidos saudáveis.

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6
Q

Como a quebra da tolerância imunológica está relacionada a doenças autoimunes?

A

A quebra da tolerância imunológica pode levar a doenças autoimunes, onde o sistema imunológico ataca erroneamente o próprio corpo, causando danos aos tecidos e órgãos.

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7
Q

O que é a tolerância central do linfócito T?

A

A tolerância central do linfócito T é um processo de seleção negativa.

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8
Q

Onde ocorre a tolerância central do linfócito T?

A

No timo.

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9
Q

O que ocorre no processo de tolerância central do linfócito T?

A

Os linfócitos T autorreativos são eliminados para evitar respostas autoimunes.

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10
Q

Qual é o papel do timo na tolerância central do linfócito T?

A

O timo é o órgão onde ocorre a seleção negativa de linfócitos T, eliminando aqueles que reconhecem antígenos próprios.

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11
Q

O que acontece com linfócitos T autorreativos durante a tolerância central?

A

Linfócitos T autorreativos são induzidos à apoptose (morte celular programada) durante a tolerância central, impedindo que eles causem danos ao corpo.

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12
Q

Qual é a importância da tolerância central do linfócito T para a saúde?

A

A tolerância central do linfócito T é fundamental para prevenir respostas imunológicas autoimunes, garantindo que apenas os linfócitos T que não reconhecem antígenos próprios permaneçam funcionais.

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13
Q

No caso da tolerância central do linfócito T, como a quebra da tolerância central pode levar a doenças autoimunes?

A

A falha na tolerância central pode permitir que linfócitos T autorreativos escapem do timo e ataquem tecidos e órgãos próprios, levando a doenças autoimunes.

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14
Q

Quais são os principais tipos de células envolvidas na tolerância central do linfócito T?

A

Os principais tipos de células envolvidos incluem células epiteliais do timo, células dendríticas e células medulares do timo.

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15
Q

Como a tolerância central do linfócito T contribui para a diversidade do repertório imunológico?

A

A tolerância central permite a seleção de linfócitos T que não reconhecem antígenos próprios, enquanto preserva a diversidade do repertório imunológico contra antígenos não próprios.

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16
Q

O que é a tolerância periférica do linfócito T?

A

A tolerância periférica do linfócito T é um mecanismo que regula a resposta imunológica no ambiente periférico (fora do timo) para evitar respostas autoimunes.

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17
Q

Quais são os principais mecanismos da tolerância periférica do linfócito T?

A

Os principais mecanismos incluem a anergia, a supressão por células regulatórias T (Tregs) e a deleção de linfócitos T autorreativos.

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18
Q

O que é anergia na tolerância periférica?

A

A anergia é um estado de inatividade funcional dos linfócitos T autorreativos, onde eles não respondem a estímulos antigênicos.

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19
Q

Qual é o papel das células T regulatórias (Tregs) na tolerância periférica?

A

As Tregs suprimem a ativação de linfócitos T autorreativos e ajudam a manter a homeostase imunológica, prevenindo respostas autoimunes.

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20
Q

O que é a deleção de linfócitos T autorreativos na tolerância periférica?

A

A deleção envolve a eliminação seletiva de linfócitos T autorreativos no ambiente periférico para evitar que causem danos ao corpo.

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21
Q

Por que a tolerância periférica do linfócito T é importante?

A

A tolerância periférica é crucial para evitar reações autoimunes, garantindo que os linfócitos T não ataquem as próprias células e tecidos do corpo.

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22
Q

O que é anergia?

A

A anergia é um estado de inatividade funcional das células do sistema imunológico, em que elas não respondem a estímulos antigênicos.

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23
Q

Quais são os principais tipos de anergia imunológica?

A

Anergia clonal e anergia induzida.

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24
Q

O que é a anergia clonal?

A

A anergia clonal é um estado de inatividade permanente das células imunológicas autorreativas, geralmente resultante da seleção negativa durante o desenvolvimento no timo.

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25
Q

O que é a anergia induzida?

A

A anergia induzida é um estado de inatividade temporária das células imunológicas autorreativas, que pode ocorrer no ambiente periférico após exposição a antígenos próprios.

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26
Q

Qual é o papel da anergia na tolerância imunológica?

A

A anergia desempenha um papel crucial na prevenção de respostas autoimunes, mantendo as células autorreativas em um estado não responsivo.

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27
Q

Como a anergia é induzida nas células imunológicas?

A

A anergia pode ser induzida por falta de coestimulação ou sinalização inadequada durante a ativação das células imunológicas.

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28
Q

Por que a anergia é importante na regulação do sistema imunológico?

A

A anergia ajuda a evitar respostas imunológicas inadequadas, garantindo que as células do sistema imunológico não ataquem os próprios tecidos do corpo.

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29
Q

O que são receptores inibitórios em células T?

A

Receptores inibitórios em células T são proteínas de superfície que regulam a ativação e resposta das células T, suprimindo a ativação excessiva.

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30
Q

Qual é a função principal dos receptores inibitórios em células T?

A

A principal função dos receptores inibitórios é impedir respostas imunológicas excessivas, prevenindo respostas autoimunes e mantendo a tolerância imunológica.

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31
Q

Dê um exemplo de um receptor inibitório em células T.

A

Um exemplo importante é o receptor PD-1 (Programmed Cell Death Protein 1), que regula a ativação das células T e é alvo de terapias imunológicas em câncer.

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32
Q

Como os receptores inibitórios afetam a função das células T?

A

Os receptores inibitórios sinalizam para as células T diminuírem sua atividade.

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33
Q

Quais ações das células T são suprimidas com a sinalização pelos receptores inibitórios?

A

A produção de citocinas e a proliferação celular.

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34
Q

Quais são os ligantes dos receptores inibitórios em células T?

A

Os ligantes dos receptores inibitórios podem ser moléculas expressas em células tumorais ou células apresentadoras de antígeno, que interagem com os receptores para suprimir a atividade das células T.

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35
Q

Como os receptores inibitórios podem ser alvo de terapias imunológicas?

A

Terapias imunológicas, como anticorpos bloqueadores de PD-1 ou CTLA-4, podem ser usadas para bloquear a ação dos receptores inibitórios e aumentar a resposta imunológica contra doenças como o câncer.

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36
Q

O que são as Células T Reguladoras (Tregs)?

A

As Células T Reguladoras (Tregs) são um subtipo de células T que desempenham um papel central na regulação do sistema imunológico, suprimindo respostas imunológicas excessivas.

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37
Q

Qual é a principal função das Tregs no sistema imunológico?

A

A principal função das Tregs é manter a tolerância imunológica.

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38
Q

O que é prevenido e garantido quando as Tregs atuam?

A

Respostas autoimunes e garantindo que o sistema imunológico não ataque os próprios tecidos do corpo.

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39
Q

Como as Tregs suprimem a resposta imunológica?

A

As Tregs suprimem a resposta imunológica através da liberação de moléculas supressoras e através do contato celular direto.

40
Q

Quais são exemplos de moléculas supressoras liberadas por Tregs?

A

O fator de crescimento transformador beta (TGF-beta) e a Interleucina-10 (IL-10)

41
Q

Quais são os principais alvos das Tregs?

A

As Tregs podem suprimir a atividade de outras células T, células B e células apresentadoras de antígeno, impedindo a ativação excessiva do sistema imunológico.

42
Q

Como as Tregs são geradas no corpo?

A

As Tregs podem ser geradas no timo durante o desenvolvimento, onde passam por um processo de seleção positiva e negativa, ou podem se diferenciar a partir de células T convencionais no ambiente periférico.

43
Q

O que é a deleção no contexto do sistema imunológico?

A

A deleção, no contexto do sistema imunológico, refere-se à apoptose (morte celular programada) de linfócitos maduros que reconhecem antígenos próprios.

44
Q

Qual é o propósito da deleção de linfócitos maduros?

A

O propósito da deleção é evitar que linfócitos que reconhecem antígenos próprios causem danos ao corpo, prevenindo assim respostas autoimunes.

45
Q

Onde ocorre principalmente a deleção de linfócitos maduros?

A

A deleção de linfócitos maduros ocorre principalmente no timo (para linfócitos T) e na medula óssea (para linfócitos B).

46
Q

Como a deleção é regulada no timo e na medula óssea?

A

A deleção é regulada por sinais de seleção negativa que induzem a apoptose de linfócitos autorreativos durante o desenvolvimento.

47
Q

O que é a tolerância do linfócito B?

A

A tolerância do linfócito B é um mecanismo que impede que os linfócitos B do sistema imunológico ataquem antígenos próprios, mantendo a autotolerância.

48
Q

Qual é o objetivo da tolerância do linfócito B?

A

O objetivo da tolerância do linfócito B é evitar que os linfócitos B produzam anticorpos que reconheçam e ataquem antígenos presentes nas próprias células e tecidos do corpo.

49
Q

Como a tolerância do linfócito B é estabelecida?

A

A tolerância do linfócito B é estabelecida por meio de vários mecanismos, incluindo a exclusão de células B autorreativas e a anergia.

50
Q

O que é a exclusão de células B autorreativas?

A

A exclusão de células B autorreativas é um processo que remove linfócitos B que reconhecem antígenos próprios durante o desenvolvimento na medula óssea.

51
Q

O que é a anergia de linfócitos B?

A

A anergia de linfócitos B é um estado de inatividade funcional das células B autorreativas, onde elas não respondem a estímulos antigênicos.

52
Q

Qual é a importância clínica da tolerância do linfócito B?

A

A tolerância do linfócito B é essencial para prevenir doenças autoimunes, como o lúpus e a artrite reumatoide, onde os linfócitos B atacam os próprios tecidos do corpo.

53
Q

O que é a tolerância central do linfócito B?

A

A tolerância central do linfócito B é um processo de seleção negativa que ocorre na medula óssea, onde os linfócitos B autorreativos são eliminados para evitar respostas autoimunes.

54
Q

Qual é o papel da medula óssea na tolerância central do linfócito B?

A

A medula óssea é o órgão onde ocorre a seleção negativa de linfócitos B, eliminando aqueles que reconhecem antígenos próprios.

55
Q

O que acontece com os linfócitos B autorreativos durante a tolerância central?

A

Os linfócitos B autorreativos são eliminados por apoptose (morte celular programada) durante a tolerância central, impedindo que eles causem danos ao corpo.

56
Q

Qual é a importância da tolerância central do linfócito B para a saúde?

A

A tolerância central do linfócito B é essencial para prevenir doenças autoimunes, garantindo que apenas os linfócitos B que não reconhecem antígenos próprios permaneçam funcionais.

57
Q

Como a quebra da tolerância central pode levar a doenças autoimunes?

A

A falha na tolerância central permite que linfócitos B autorreativos escapem da medula óssea e produzam anticorpos que ataquem tecidos e órgãos próprios, levando ao desenvolvimento de doenças autoimunes.

58
Q

Quais são os principais tipos de células envolvidas na tolerância central do linfócito B?

A

As células estromais medulares e as células dendríticas da medula óssea estão envolvidas na tolerância central do linfócito B.

59
Q

O que é a tolerância periférica do linfócito B?

A

A tolerância periférica do linfócito B é um processo que regula as respostas imunológicas das células B fora da medula óssea para evitar reações autoimunes.

60
Q

Qual é o objetivo da tolerância periférica do linfócito B?

A

O objetivo da tolerância periférica é garantir que os linfócitos B não produzam anticorpos que reconheçam e ataquem antígenos próprios, mantendo a autotolerância.

61
Q

Como a tolerância periférica do linfócito B é estabelecida?

A

A tolerância periférica do linfócito B é estabelecida por meio de mecanismos como a anergia, supressão imunológica e regulação por células T regulatórias.

62
Q

O que é a anergia de linfócitos B?

A

A anergia de linfócitos B é um estado de inatividade funcional das células B autorreativas, onde elas não produzem anticorpos mesmo na presença de estímulos antigênicos.

63
Q

Qual é o papel das células T regulatórias (Tregs) na tolerância periférica do linfócito B?

A

As Tregs suprimem a ativação de linfócitos B autorreativos, ajudando a manter a tolerância periférica e prevenir respostas autoimunes.

64
Q

O que acontece quando a tolerância periférica do linfócito B é quebrada?

A

A quebra da tolerância periférica pode levar à produção de anticorpos contra antígenos próprios, resultando em doenças autoimunes e inflamação crônica.

65
Q

O que é tolerância a microrganismos comensais?

A

A tolerância a microrganismos comensais é a capacidade do sistema imunológico de não responder de maneira exagerada aos microrganismos que normalmente habitam o corpo humano sem causar doença.

66
Q

Por que a tolerância a microrganismos comensais é importante?

A

A tolerância a microrganismos comensais é crucial para manter um equilíbrio saudável entre o sistema imunológico e os microrganismos benéficos que vivem no corpo, evitando respostas inflamatórias desnecessárias.

67
Q

O que é tolerância a antígenos fetais?

A

A tolerância a antígenos fetais refere-se à capacidade do sistema imunológico da mãe de não atacar o feto durante a gravidez, apesar de conter material genético paterno diferente.

68
Q

Como a tolerância a antígenos fetais é mantida?

A

A tolerância a antígenos fetais é mantida em parte pelo sistema imunológico da mãe, que suprime as respostas imunológicas que poderiam prejudicar o feto em desenvolvimento.

69
Q

Qual é a importância da tolerância a antígenos fetais para a gravidez?

A

A tolerância a antígenos fetais é fundamental para o sucesso da gravidez, permitindo que o feto se desenvolva sem ser atacado pelo sistema imunológico da mãe.

70
Q

Como a tolerância a microrganismos comensais é desenvolvida?

A

A tolerância a microrganismos comensais é desenvolvida ao longo do tempo, com a exposição repetida a esses microrganismos, levando ao reconhecimento como “amigáveis” pelo sistema imunológico.

71
Q

O que acontece quando a tolerância a microrganismos comensais é quebrada?

A

A quebra da tolerância a microrganismos comensais pode levar a respostas imunológicas inadequadas, contribuindo para doenças inflamatórias crônicas, como a doença inflamatória intestinal.

72
Q

O que é tolerância a microrganismos comensais nos intestinos?

A

A tolerância a microrganismos comensais nos intestinos é a capacidade do sistema imunológico de não atacar as bactérias e outros microrganismos benéficos que habitam o trato gastrointestinal.

73
Q

Por que a tolerância a microrganismos comensais nos intestinos é importante?

A

A tolerância é importante para manter a saúde intestinal, evitar inflamações desnecessárias e garantir que os microrganismos benéficos desempenhem suas funções essenciais.

74
Q

Como o sistema imunológico reconhece os microrganismos comensais nos intestinos como amigáveis?

A

O sistema imunológico reconhece os microrganismos comensais através de sinais regulatórios e barreiras físicas, que evitam respostas imunológicas inadequadas.

75
Q

O que é tolerância a microrganismos comensais na pele?

A

A tolerância a microrganismos comensais na pele refere-se à capacidade do sistema imunológico de conviver com os microrganismos que habitam a superfície da pele sem desencadear reações inflamatórias.

76
Q

Qual é o papel dos microrganismos comensais na pele?

A

Os microrganismos comensais na pele ajudam a proteger contra invasores patogênicos, mantêm o equilíbrio da microbiota cutânea e auxiliam na função de barreira da pele.

77
Q

Como a tolerância a microrganismos comensais na pele é estabelecida?

A

A tolerância na pele é estabelecida através da regulação imunológica e do reconhecimento dos microrganismos como parte normal da microbiota cutânea.

78
Q

O que pode acontecer quando a tolerância a microrganismos comensais é quebrada nos intestinos e na pele?

A

A quebra da tolerância pode levar a respostas inflamatórias inadequadas, contribuindo para doenças gastrointestinais, dermatites e outras condições relacionadas à microbiota.

79
Q

Quais são os principais sinais regulatórios envolvidos no reconhecimento de microrganismos comensais?

A

Os principais sinais regulatórios incluem barreiras físicas, sinais químicos, receptores de reconhecimento de padrões (PRRs), células regulatórias e maturação do sistema imunológico.

80
Q

O que as barreiras físicas fazem no reconhecimento de microrganismos comensais?

A

As barreiras físicas, como o muco e a epiderme, impedem a entrada dos microrganismos nos tecidos, prevenindo a ativação do sistema imunológico.

81
Q

Qual é o papel dos sinais químicos na tolerância aos comensais?

A

Os sinais químicos, como a produção de ácidos graxos de cadeia curta, indicam que os microrganismos são inofensivos e não patogênicos.

82
Q

Quais são os receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) envolvidos?

A

Os PRRs, como os receptores tipo Toll (TLRs), podem distinguir entre padrões moleculares associados a microrganismos comensais e patogênicos.

83
Q

Como as células regulatórias contribuem para o reconhecimento de microrganismos comensais?

A

As células regulatórias, como as células T regulatórias (Tregs), suprimem a ativação excessiva do sistema imunológico quando não é necessário.

84
Q

Qual é a importância da maturação do sistema imunológico no reconhecimento dos comensais?

A

Durante a maturação, as células T e B passam por seleção negativa, eliminando aquelas que reagem em excesso a antígenos próprios, incluindo comensais.

85
Q

O que é seleção negativa no desenvolvimento do sistema imunológico?

A

A seleção negativa é um processo no qual as células imunológicas que reconhecem antígenos próprios são eliminadas ou tornadas inativas para evitar respostas autoimunes.

86
Q

Onde ocorre principalmente a seleção negativa?

A

A seleção negativa ocorre no timo, para as células T, e na medula óssea, para as células B, durante o desenvolvimento do sistema imunológico.

87
Q

Qual é o objetivo da seleção negativa?

A

O objetivo da seleção negativa é garantir que as células T e B não reajam exageradamente a antígenos próprios, mantendo a autotolerância.

88
Q

O que acontece com as células que não passam na seleção negativa?

A

As células que não passam na seleção negativa são eliminadas por apoptose (morte celular programada) ou tornadas inativas, impedindo que elas causem danos ao corpo.

89
Q

O que é seleção positiva no desenvolvimento do sistema imunológico?

A

A seleção positiva é um processo no qual as células imunológicas que reconhecem antígenos próprios de forma adequada são selecionadas para continuar seu desenvolvimento.

90
Q

Onde ocorre principalmente a seleção positiva?

A

A seleção positiva ocorre no timo, para as células T, e na medula óssea, para as células B, durante o desenvolvimento do sistema imunológico.

91
Q

Qual é o objetivo da seleção positiva?

A

O objetivo da seleção positiva é garantir que as células T e B tenham a capacidade de reconhecer antígenos próprios de maneira adequada e eficaz.

92
Q

Como a seleção negativa e positiva contribuem para a autotolerância e a diversidade do repertório imunológico?

A

A seleção negativa evita respostas autoimunes, enquanto a seleção positiva assegura que as células T e B tenham a capacidade de reconhecer uma ampla variedade de antígenos não próprios, contribuindo para a diversidade do repertório imunológico.

93
Q

O que é tolerância a antígenos fetais?

A

A tolerância a antígenos fetais refere-se à capacidade do sistema imunológico materno de não atacar ou rejeitar o feto durante a gravidez, apesar de seu material genético ser em parte paterno e, portanto, diferente do sistema imunológico da mãe.

94
Q

Qual é o desafio imunológico durante a gravidez em relação aos antígenos fetais?

A

Durante a gravidez, o feto carrega antígenos genéticos do pai que são estranhos ao sistema imunológico da mãe, o que poderia desencadear uma resposta imunológica contra o feto.

95
Q

Como a tolerância a antígenos fetais é mantida?

A

A tolerância a antígenos fetais é mantida por meio de mecanismos imunológicos e endócrinos que suprimem as respostas imunológicas que poderiam prejudicar o feto.

96
Q

Como os hormônios da gravidez contribuem para a tolerância a antígenos fetais?

A

Hormônios como o estrogênio e a progesterona desempenham um papel na modulação da resposta imunológica, ajudando a manter a tolerância a antígenos fetais.

97
Q

Qual é o papel das células T regulatórias (Tregs) na tolerância a antígenos fetais?

A

As células T regulatórias (Tregs) desempenham um papel importante na supressão das respostas imunológicas contra antígenos fetais, ajudando a manter a tolerância.