USP-RP Flashcards

1
Q

Cirurgia: Perioperatório

Exames pré-operatórios

A
  • Depende do paciente e do tipo de cirurgia
  • Não existe exame pré-operatório de rotina

Com relação a cirurgia:

ECG
* Sempre em cirurgias que sangram muito: estimativa de perda > 2 L, neurocirurgia, cirurgias cardíacas e torácica
* Doença cardiovascular
* Diabetes

Coagulograma
* Sempre em cirurgias que sangram muito: estimativa de perda > 2 L, neurocirurgia, cirurgias cardíacas e torácica
* Doença hepática
* Anticoagulação

Radiografia de tórax
* Apenas em cirurgias que acessam o tórax: cirurgias cardíaca e torácica
* Doenças cardiorrespiratórias

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2
Q

Cirurgia: Hemorragia digestiva

Fissura anal (aguda x crônica)

A
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3
Q

Dermatologia

Tratamento do melanoma

A
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4
Q

Cirurgia: Câncer urológico

Rastreamento do CA de próstata

A
  • MS não indica rastreio
  • SBU indica rastreio

Pode ser indicado para:
* ≥ 50 anos
* ≥ 45 anos + fator de risco (história familiar, negro..)

Como fazer:
* Toque retal → suspeito (nódulo, enduração, irregularidades) → biópsia guiada por USG transretal
* PSA → ≥ 4 ng/mL (<60 anos: > 2,5) → biópsia guiada por USG transretal

Refinamento do PSA (entre 2,5 e 4 ng/mL)
* Velocidade > 0,75 ng/mL/ano
* Densidade > 0,15 (afastar HPB)
* Fração livre < 25%
* Qualquer um desses = biópsia guiada por USG transretal)

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5
Q

Cirurgia: Cirurgia vascular

Tratamento clínico do aneurisma de aorta abdominal

A

CLÍNICO
* Seguimento USG
* Suspender tabagismo (medida mais importante)
* Controle da HAS e dislipidemia (apenas para diminuição do RCV global, não a progressão do aneurisma)

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6
Q

Cirurgia: Cirurgia vascular

Seguimento do aneurisma de aorta abdominal

A

Deve ser feito em todos que não fizerem cirurgia

  • 2,6 - 2,9 cm de diâmetro: a cada 5 anos
  • 3,0 - 3,4 cm: a cada 3 anos
  • 3,5 - 4,4 cm: a cada 12 meses
  • 4,4 - 5,4 cm: a cada 6 meses
  • ≥ 5,5 cm: cirurgia eletiva
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7
Q

Cirurgia: Cirurgia vascular

Indicações de tratamento cirúrgico do aneurisma de aorta abdominal (5)

A
  • Diâmetro > (≥) 5,5 cm
  • Crescimento > 0,5 cm em 6 meses ou > 1 cm em 1 ano
  • Sintomático
  • Complicações: infecção, embolização, embolização periférica
  • Formação sacular
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8
Q

CM: Dor torácica

Síndrome pós pericardiotomia

A

Constituída por dor torácica, febre e derrame pericárdico

Tratamento: AINEs

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9
Q

Cirurgia: Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung (megacólon aganglionico)

A
  • Ausência de células ganglionares: sem plexos de Auerbach, Henler e Meissner
  • Causa mais comum de obstrução intestinal inferior em neonatos (ausência de mecônio)
  • Aganglionose é limitada ao retossigmoide em 80% dos casos
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10
Q

Cirurgia: Cirurgia pediátrica

Doença de Hirschsprung (megacólon aganglionico)

A
  • Ausência de células ganglionares: sem plexos de Auerbach, Henler e Meissner
  • Causa mais comum de obstrução intestinal inferior em neonatos (ausência de mecônio)
  • Aganglionose é limitada ao retossigmoide em 80% dos casos

CLÍNICA
* Distensão + ausência de eliminação de mecônio
* Toque retal com saída explosiva de fezes

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11
Q

Cirurgia: Cirurgia pediátrica

Diagnóstico da Doença de Hirschsprung (megacólon aganglionico)

A
  • Enema contrastado - cone de transição (área normal para anormal) - Parte aganglionica é estreita (primeiro exame)
  • Manometria anorretal - não relaxamento
  • Biópsia retal - por sucção ou cirúrgica (diagnóstico definitivo)
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12
Q

Cirurgia: Cirurgia pediátrica

Tratamento Diagnóstico da Doença de Hirschsprung (megacólon aganglionico)

A
  • Remover o segmento agangliônico + reconstrução

SWENSON
* Resecção do segmento aganglionar + anastomose coloanal

SOAVE
* Não há ressecção
* Mucosectomia do segmento agangliônico + rebaixamento do segmento ganglionar

DUHAMEL
* Secção acima da zona (cone) de transição + anastomose na parede posterior

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13
Q

Miscelânea

Investigação de massas cervicais em adultos

A
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14
Q

Pediatria: Infecções congênitas

Clínica da sífilis congênita

A

Sífilis precoce (< 2 anos)
* Rinite
* Lesões cutâneas e mucosas (Placas mucosas | Condiloma plano | Pênfigo [lesão vesico-bolhosa])
* Lesões ósseas (Periostite [duplo contorno na radiografia] | Osteocondrite)
* Pseudoparalisia de Parrot - evita movimentação por conta de dor ao movimenta

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15
Q

Pediatria: Infecções congênitas

Clínica da toxoplasmose congênita

A
  • Corioretinite (causa segueira)
  • Hidrocefalia
  • Calcificação difusa
  • A detectação do agente na urina do RN nas primeiras 2 semanas de vida confirma o diagnóstico
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16
Q

CM: Animais peçonhentos

Manifestações do acidente crotálico (cascavel)

A
  • Edema e parestesia local
  • Miotóxicas
  • Neurotóxicas
  • Hemorrágicas

Inibição da liberação de acetilcolina na placa motora = paralisia e hipotonia, fáscie miastênica, sonolência e midríase

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17
Q

CM: Medicina intensiva

Cáculo do volume corrente na VM

A

6-8 mL/Kg do peso predito

Homens: 50 + 0,91 x (altura em cm - 152,4)
Mulheres: 45,5 + 0,91 x (altura em cm - 152,4)

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18
Q

Pediatria: Puberdade

Primeiro marco puberal (masculino e feminino)

A

Masculino: aumento do volume testicular ≥ 4 mL
Feminino: telarca

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19
Q

Pediatria: Miscelânea

Principal causa de hipogonafismo hipergonadotrófico no sexo masculino

A

Klinefelter (47 XXY)

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20
Q

CM: Síndrome diarreica

Diagnóstico da doença celíaca

A

ADULTOS
Anti-transglutaminase IgA + biópsia duodenal positiva: hiperplasia de criptas, linfócitos intraepiteliais, atrofia de vilosidades (MARSCH 2 ou 3) = Doença celíaca

OBS: Anti-transglutaminase IgG para deficiência de IgA ou Antigliadina deaminada IgG (anti-DGP)

CRIANÇAS
* Autoanticorpo positivo + biópsia positiva = diagnóstico provável*
* *Inicial dieta sem gluten: se melhora clínica + Ac. negativo = Doença celíaca

NA PRÁTICA:
Se anti-transglutaminase IgA ≥ 10x e SINTOMÁTICAS (ou não):
* Pedir 2ª amostra com anti endomísio:
* Se positivo, faz dieta e NÃO PRECISA DE ENDOSCOPIA!!!

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21
Q

CM: Anemias

Indicações de transfusão na anemia falciforme (5)

A
  • Crise anêmica
  • Crise álgica refratária
  • Síndrome torácica aguda
  • AVE
  • Priapismo refratário
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22
Q

CM: Anemias

Indicações de exanguíneotransfusão na anemia falciforme

A
  1. Síndrome torácica aguda grave (SatO2 ≤ 85% ou PaO2 ≤ 55mmHg; acometimento pulmonar multilobar; história de STA dgrave prévia ou doença cardiopulmonar)
  2. Priapismo > 12h

Objetivo = HbS < 30%

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23
Q

GO: Parto

Indicação de corticoide para maturação pulmonar

A

24-34 sem

  • Betametasona 12 mg IM 24/24 h (2 doses - 48h) ou dexametasona 6 mg IM 12/12h (4 doses - 48h)
  • O ideal é nascer 24 horas depois da última dose
  • Outros corticóides não servem
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24
Q

GO: Parto

Indicação de sulfato de magnésio para neuroproteção e esquema

A
  • Sulfato de magnésio nos partos com < 32 semanas (ideal de 4 horas antes do parto)
  • Esquema Zuspan: 4g IV de ataque e 1-2g/h IV em BIC de manutenção
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25
Q

GO: Sangramentos 2ª metade

Conduta no DPP

A
  • Interna + estabilização hemodinâmica + rompe bolsa e decide:

Feto vivo
* Via + rápida usualmente é a cesariana
* Caso parto iminente: via vaginal

Feto morto (DPP grave)
* Via vaginal (pode ter uma coagulopatia disseminada e muito sangramento na cesárea)
* Se demorar - colo fechado (não deve demorar 5-6h): cesárea

Realizar amniotomia em todos os casos sempre é benéfica, inclusive na cesárea

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26
Q

GO: Doenças clínicas da gravidez

Meta das glicemias no DMG

A
  • Jejum: até 95 mg/dL
  • Pré-prandial: até 100 mg/dL
  • Após 1h: até 140 mg/dL
  • Após 2h: até 120 mg/dL

Se ≥ 30% dos valores alterados → adicionar insulina

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27
Q

CM: Tireoide

Hipertireoidismo subclínico

A

TSH alto + T4L normal

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28
Q

GO: Patologias da mama

BI-RADS

A

De preferência, encerrar investigação antes da gravidez

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29
Q

GO: Uroginecologia

Tratamento dos prolapsos grandes

A

Histerectomia vaginal com reconstrução de assoalho pélvico

CONSERVADOR
* Maior risco cirúrgico
* Colpocleise (fechar a vagina) ou pessários (última opção)

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30
Q

GO: Uroginecologia

Tratamento do alongamento hipertrófico de colo uterino ou prolapso pequeno + desejo repordutivo

A

Amputação parcial do colo + cervicofixação (Manchester pra Manter o útero)

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31
Q

GO: Uroginecologia

Tratamento do prolapso de cúpula vaginal

A

Fixar a cúpula vaginal ao promontório ou ligamento sacroespinhoso ou fazer colpocleise (La Fort) → fechar a vagina (impede penetração)

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32
Q

GO: Uroginecologia

Tratamento do prolapso de parede anterior

A
  • Colporrafia anterior (KellyC-Kennedy) corrigindo fáscia pubovesicocervical (colpoperineoplastia)
  • Recidiva = considerar o uso de tela
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33
Q

GO: Uroginecologia

Tratamento do prolapso de parede posterior

A

Colporrafia posterior corrigindo fáscia retovaginal e músculo elevador do ânus

34
Q

GO: Uroginecologia

Tratamento da enterocele

A
  • Herniação intestinal pelo fundo de saco posterior
  • Associação frequente com retocele
  • Cirurgia: exérese do saco herniário e obliteração do fundo de saco
35
Q

GO: Uroginecologia

Tratamento da bexiga hiperativa

A

Gerais: perda de peso, diminuir cafeína, frutas cítricas e fumo

Fisioterápico: treinamento vesical, cinesioterapia e eletroestimulação

Em caso de falha: anticolinérgico (oxibutina/tolterodina/darifenacina/solifenacina ou imipramina → 2ª opção)

Contraindicações para anticolinérgico: arritimias, glaucoma de ângulo fechado, gestação ou lactação

Opção para contraindicação ao anticolinérgico: agonista beta3 adrenérgico (mirabegrona) → mesma eficácia com menos efeitos adversos

36
Q

GO: Ciclo menstrual

Duração do ciclo e do fluxo

A

Ciclo: 24 a 38 dias
Fluxo: até 8 dias

37
Q

GO: Amenorreia, SUA e infertilidade

Definição de amenorreia primária

A
  • 14 anos sem menstruação e sem desenvolvimento sexual secundário (alguns citam 13 anos)
  • 16 anos sem menstruação com desenvolvimento sexual secundário (alguns citam 15 anos)
38
Q

GO: Amenorreia, SUA e infertilidade

Definição de amenorreia secundária

A

Sem menstruação por 3 ciclos ou 6 meses (alguns citam 3 meses)

39
Q

GO: Amenorreia, SUA e infertilidade

Investigação inicial da amenorreia primária

A

1º Exame físico: estigmas de Turner, hímen imperfurado?

2º caracteres sexuais secundários presentes?

40
Q

GO: Patologias da mama

Derrame papilar serosanguinolento: diagnóstico provável e conduta

A

Diagnóstico: Papiloma intraductal ou carcinoma

Conduta: biópsia cirúrgica da unidade mamária

41
Q

CM: Distúrbio hidroeletrolítico e ácido-básico

Alterações da hipercalemia no ECG

A
  1. Onda T apiculada
  2. Onda P achatada
  3. QT curto
  4. QRS alargado
  5. Ritmo sinoventricular (pré FV)
42
Q

CM: Síndromes febris

Diagnóstico de dengue

A
  • Normalmente é epidemiológico (não precisa de comprovação)

VIREMIA (até 5º dia)
* Isolamento viral
* Antígeno NS1 (melhor até o 3º dia)

APÓS SOROCONVERSÃO (≥ 6º dia)
* Sorologia com ELISA IgM

Quando solicitar ELISA IgM?
* Epidemia = APENAS grupos C e D
* Sem epidemia = para todos

43
Q

CM: Miscelânea

ECG do derrame pericárdico

A

Baixa voltagem ou alternância elétrica

44
Q

Ortopedia

Pé plano

A

Sem dor, alterações funcionais ou piora progressiva = normal até 6 anos

45
Q

CM: Hipófise

Causas de hiperprolactinemia

A
  • Farmacológica (principal causa)
  • Prolactinoma (aumento de prolactina proporcional ao tamanho do tumor)
  • Causas fisiológicas: gravidez, lactação, estresse
  • Drogas: antipsicóticos, antidepressivos, metoclopramida, antagonistas de H2, alfametildopa

Patológicas:
* Adenoma hipofisários (prolactinoma)
* Adenoma hipofisário clinicamente não funcionante -> compressão de haste hipofisária impedindo a passagem da dopamina (efeito haste) - prolactina baixa
* Hipotireoidismo -> TRH muito alto estimula prolactina

46
Q

CM: Déficit neurológico focal

Principais locais de acomentimento do AVEh (4)

A

1.Putâmen: hemiplegia fasciobraquiocrural contralateral; desvio do olhar conjugado ipsilateral; e déficit sensitivo leve

2.Tálamo: hemianestesia; grave dormência/formigamento contralaterais; hemiplegia fasciobraquiocrural contralateral; desvio do olhar conjugado contralateral; miose; anisocoria, não fotoreagência; síndrome de Horner; olhar bara baixo e para dentro; deslinhamento vertical do lado da hemorragia

3.Cerebelo: cefaleia occipital; vertigem; vômitos incoercíveis; ataxia de marcha; bobbing ocular

4.Ponte: pupilas puntiformes e fotorreagentes (clássico); coma prfundo; tetraplefia; hiperpenia; descerebração; diaforese

47
Q

Cirurgia: Cirurgia vascular

Classificação e tratamento de oclusão arterial aguda dos MMII

A
  • Para qualquer suspeita: proteção térmica + heparinização
  • Classificação de Rutherford:
48
Q

CM: Valvopatias

Bulhas do ciclo cardíaco

A

“TUM” → fechamento das valvas atrioventriculares (início da sístole) → B1

“TÁ” → fechamento das valvas semilunares (início da diástole) → B2

Bulhas cardíacas e ciclo

B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide

SÍSTOLE

B2: fechamento das valvas aórtica e pulmonar

DIÁSTOLE

B3: sobrecarga de volume (”TUM” - “TARA”)

B4: sobrecarga de pressão (”TURUM” - “TA”)

49
Q

CM: Miscelânea

Esporotricose

A
  • Agente: Sporothrix schenkii (solo e plantas)
  • Clínica: cutâneo-linfática (linfonodos em aspecto de rosário)
  • Tratamento: Itraconazol por 3-6 meses
50
Q

CM: Síndromes febris

Diagnóstico de Leishmaniose

A

PARASITOLÓGICO
Formas amastigotas no aspirado de medula óssea (preferencial - sensibilidade 70%) ou punção esplênica (maior risco de sangramento - sensibilidade 90%)

SOROLÓGICO
Imunofluorescência (padrão-ouro) ou ELISA rK39

51
Q

CM: Síndromes febris

Tratamento de Leishmaniose

A

1ª escolha: ANTIMONIAL PENTAVALENTE (Glucantime)
* Prolongamento do intervalo QT (cardiotoxicidade) -> Maior risco de Torsades

Escolha para doentes graves: ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL
* Indicações: Gravidade clinico-laboratorial, gestantes (Gs), imunodepressão, insuficiências (IC, renal, hepática), idade < 1 ou > 50 anos ou intolerantes à 1ª escolha (Is)

52
Q

CM: Síndromes febris

Quadro clínico de Leishmaniose

A
  • BAIXA patogenicidade: maioria não adoece
  • Pacientes com baixa imunidade celular (desnutridos e HIV)
  • Febre arrastada + hepatoESPLENOmegalia + pancitopenia
  • Imunidade humoral preservada
    ** Hipergamaglobulinemia policlonal (não é eficaz contra o protozoário) -> Mieloma é hipergamaglobulinemia monoclonal
    ** Inversão da relação albumina/globulina
53
Q

Dermatologia

Reações Hansênicas

A

TIPO 1 (reação reversa): resposta celular

  • Lesão cutânea agudizada, piora da neuropatia
  • Tratamento:Prednisona (1-2mg/kg/dia)

TIPO 2 (eritema nodoso): resposta humoral - imunocomplexos

  • Nódulo subcutâneo eritematoso, orquite, glomerulite
  • Tratamento: Talidomida (embriotóxico), se tiver gestante = corticoide (não é tão eficaz)

OBS: Não demandam interrupção ou reinício do tratamento da Hanseníase

54
Q

CM: Déficit neurológico focal

Tratamento da HSA não traumática

A

Prevenção de ressangramento

  • Intervenção (ideal ≤ 24h): clipagem cirúrgica OU endovascular com coils
  • Após ou antes do risco de vasoespasmo (até 3º dia ou só após 14 dias)
  • Alvo da PA sem consenso (razoável PAs < 160mmHg ou PAM < 110mmHg)

Isquemia cerebral tardia e vasoespasmo

  • Nimodipina: 60 mg, 4/4h, por 14-21 dias (sempre fazer) para HSA não traumática!
  • Manter euvolemia

Detecção precoce do vasoespasmo (paciente ainda sem sintomas):Doppler transcraniano e EEG contínuo

Tratamento do vasoespasmo

  • Em caso de sintomas de vasoespasmo
  • Indução de hipertensão (antigo 3 Hs)

Hidrocefalia

  • Ocorre por obstrução da drenagem por coágulo
  • Realizar derivação ventricular externa (DVE) ou drenagem lombar
55
Q

GO: Sangramentos 1ª metade

Verdadeiro ou falso: O uso de misoprostol é contraindicado na gestação molar pelo risco de embolização e hemorragia

A

Verdadeiro

56
Q

GO: Doenças clínicas da gestação

Tratamento da cistite e pielonefrite na gestante

A

CISTITE
CEFALEXINA, NITROFUROTOÍNA, AMOXICILINA, AMPICILINA, FOSFOMICINA

PIELONEFRITE
CEFTRIAXONE, CEFAZOLINA, GENTAMICINA + AMPICILINA (2ª linha)

Quinolonas são contraindicadas na gestação

57
Q

GO: Patologias da mama

Tratamento de lesões malignas da mama

A

Tipos de cirurgia

CONSERVADORA
* Avaliar a relação tumor/mama (ideal < 3-4 cm e < 20% da mama)

  • Setorectomia (segmentectomia) ou quadrantectomia
  • Contraindicações: microcalcificações extensas e difusas, relação mama/tumor desfavorável, impossibilidade de radioterapia pós-operatória e doença multicêntrica (gestação é relativa)

OBS: obrigatória a radioterapia pós-operatória

MASTECTOMIA RADICAL

  • Halsted (tira os dois peitorais) -> pouco feita
  • Patey (tira o peitoral menor)
  • Madden (não tira) -> mais comum

TUMOR INFILTRANTE = AVALIAÇÃO DE LINFONODO

  • Esvaziamento completo (clássico)
  • Linfonodo sentinela (corante intraoperatório -> primeiro linfonodo a captar o tecnécio -> analise histopatológica no momento)

1º linfonodo a drenar a região tumoral

Negativo evita dissecção axilar radical

Positivo = esvaziamento

OBS: não fazer se axila clinicamente positiva

OBS1: evitar esvaziamento radical e fazer radioterapia se até 2 positivos

OBS2:quando fazer em carcinoma in situ (não infiltrante) = lesão de alto grau, comedonecrose ou se lesão diagnósticada em core biópsia e possui características clínicas ou radiológicas de doença invasiva

Complicação do esvaziamento radical

  • Escápula alada -> lesão do nervo torácico longo (m. serrátil anterior)

QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE (ajudante, vem após)

  • Tumores > 1 cm
  • Linfonodo positivo (≥ N1)
  • Metástase hematogênica (M1)
  • Expressão do HER2
  • Receptor hormonal negativo

QT neoadjuvante?? → antes da cirurgia para reduzir o tumor

  • Carcinoma inflamatório
  • > 5-6 cm de tumor

RADIOTERAPIA ADJUVANTE

  • Cirurgia conservadora
  • Tumores > 4 cm

INDICAÇÕES HORMONOTERAPIA

Receptor estrogênio positivo:

  • Usar tamoxifeno (se jovem)
  • Inibidores de aromatase (se pós-menopausa)

TERAPIA ALVO DIRIGIDA (diminuição de efeito adverso)

  • Se superexpressão de HER2 (relação com pior prognóstico e agressividade) = Trastuzumabe
58
Q

GO: Úlceras genitais e viol6encia sexual

Tratamento de úlceras genitais > 4 semanas de evolução

A
  • Sífilis: Penicilina benzatina
  • Cancro mole: Ceftriaxona, azitromicina ou ciprofloxacino
  • Donovanose e Linfogranuloma: Doxiciclina ou azitromicina

Se vesículas ou não sabe = adicionar herpes

59
Q

GO: Anticoncepção

Conduta na gravidez com DIU no útero

A

Fio visível = retirada do DIU
Fio não visível = acompanhamento da gestação

60
Q

GO: Parto

Via de parto em prematuros com apresentação pélvica

A

Cesárea por maior risco de tocotraumatismo

61
Q

GO: Parto

Duração do período expulsivo

A
  • Até 2 horas quando multípara
  • Até 3 horas quando nulípara
  • Puxos espontâneos (sob analgesia = adiar por 1h as orientações de puxo) —> fazer força apenas na contração

Analgesia = 3 horas em multíparas e 4 horas em primíparas

62
Q

GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério

Categorias e condutas da cardiotocografia

A

I: 110 a 160 bpm; variabilidade normal, sem DIP II ou III, aceleração presente/ausente (Acompanhar)

II: fica entre I e III (Perfil biofísico fetal ou nova CTG)

III: sem variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente ou bradicardia mantida (O2 + decúbito lateral esquerdo, suspender ocitocina, corrigir PA e caso não haja melhora = PARTO por via mais rápida)

63
Q

Pediatria: Crescimento e desenvolvimento

Classificação de desnutrição de Gomez

A
  • Peso x peso ideal para idade
  • Interpretação
    • > 90% do peso ideal = Eutróficos
    • 90-76% do peso ideal = Desnutrição leve (1º grau)
    • 75-61% do peso ideal = Desnutrição moderado (2º grau)
    • ≤ 60% do peso ideal = Desnutrição grave (3º grau)
    COM EDEMA causado por desnutrição = Desnutrição grave (3º grau)
  • Limitações
    • Precisa da idade
    • Não considera a estatura
    • Não informa a duração do quadro (estatura demora mais para alterar)
64
Q

Pediatria: Crescimento e desenvolvimento

Classificação de desnutrição de Waterlow

A
  • Peso x peso ideal/estatura
    • ≤ 90% = magro
  • Estatura x estatura ideal/idade
    • ≤ 95% = baixo
65
Q

Pediatria: Crescimento e desenvolvimento

Desnutrição aguda x crônica

A

Nem magro, nem baixo: eutrófico

Magra, mas estatura normal: desnutrição aguda

Magra e baixa: desnutrição crônica

Peso normal, mas é baixa: desnutrido pregresso (sabemos que não são todas)

66
Q

Pediatria: Crescimento e desenvolvimento

Formas clínicas de desnutrição grave

A

Marasmo

  • Forma de desnutrição mais prevalente
  • Deficiência global de energia e de proteínas
  • Instalação lenta, no primeiro ano de vida é mais comum
  • Ausência de tecido adiposo
  • Fácies senil ou simiesca
  • Hipotrofia muscular e hipotonia
  • Irritabilidade e apetite variável
  • NÃO HÁ EDEMA

Kwashiorkor

  • Deficiência proteica com ingestão energética normal
  • Instalação rápida após o desmame (2 ano de vida)
  • EDEMA de extremidades ou anasarca
  • Hepatomegalia por esteatose hepática
  • É muito mais grave que o marasmo (a criança não está adaptada)
  • Subcutâneo preservado
  • Alteração dos cabelos e da pele
    • Sinal da bandeira (faixa hipopigmentada de cabelo)
    • Áreas hipo e hiperpigmentadas intercaladas

Kwashiorkor-marasmático

  • Muito mais grave
  • Paciente que era marasmático e desenvolve Kwashiorkor
67
Q

Pediatria: Aleitamento materno e suplementação

Preparo de fórmula infantil

A
  • 1 medida diluída em 30 mL de água
  • Ofertar 30 mL/Kg de fórmula
68
Q

Miscelânea

Escala analgésica OMS

A
69
Q

Pediatria: Puberdade

Principal causa de hipogonadismo hipergonadotrófico no sexo feminino

A

Síndrome de Turner

Solicitar cariótipo

70
Q

Pediatria: Cardiopatias congênitas

Principal característica da comunicação interatrial

A

Desdobramento fixo da segunda bulha (semilunares) em pacientes assintomáticos

71
Q

Cirurgia: Miscelânea

Conduta no paciente que tem uma radiografia com corpo estranho em estômago há 8 horas

A

Repetir radiografia

72
Q

CM: Miscelânea

Síndrome de Marfan

A
  • Doença autossômica dominante
  • Mutação no gene FBN1 (fibrilina-1)
  • Desordem do tecido conjuntivo
  • Aranodactilia
  • Sinal do polegar (Steinberg) e do punho
  • Risco elevado de aneurisma progressico de aorta (contraindicar esportes de alto impacto)
73
Q

CM: Artrites

Maior causa de artrite crônica em menores de 16 anos

A

Artrite idiopática juvenil

74
Q

CM: Artrites

Padrão de acometimento articular da febre reumática

A

Poliartrite migratória de grandes articulações e de curta duração

75
Q

Pediatria: Miscelânea

Galactosemia

A
  • Erro inato do metabolismo da galactose
  • Deficiência da galactose-1-fosfato uridil transferase (GALT)
  • Acúmulo de galactose = lesão hepática, esplenomegalia e retardo mental
  • Sepse por E. coli pode levar a óbito
  • Tratamento = alimentação a base de soja ou fórmulas sem galactose
76
Q

CM: Miscelânea

Conduta na paroníquia aguda

A
  • Limpeza local com clorexidina
  • Vacinação com dT se necessário
  • Sulfametoxazol-trimetropim por 7 dias
77
Q

Cirurgia: Obstrução intestinal e hérnias

Principais causas de íleo paralítico (4)

A
  1. Pós-operatório
  2. Hipocalemia
  3. Hipoproteinemia
  4. Insuficiência renal
78
Q

Clínica: Vasculites

Quadro clínico e tratamento da púrpura de Henoch-Schönlein

A
  • Púrpuras palpáveis grevidade dependentes
  • Glomerulonefrite com hematúria
  • Dor abdominal
  • Artralgia

Tratamento:

  • Doença benigna e com bom prognóstico: Sintomáticos (analgésicos e AINEs
  • Quadros mais graves (dor refratária, sangramento, intussepção, nefrite, dor articular grave, lesão neurológica): corticoide
79
Q

Pediatria: Imunizações

Vacinas para crianças expostas ao HIV

A
  • Diferença do habitual até os 18 meses
  • Duas doses de Hepatite A (12 e 18 meses)
  • Duas doses de varicela (12 e 15 meses)
  • VIP em todo o esquema no lugar da VOP
80
Q

Clínica: Síndrome dos compartimentos renais

Tratamento da GNPE

A

Tratamento

Suporte:

  • Repouso relativo/Restrição hidrossalina
  • Diurético de alça (furosemida)
  • Vasodilatadores (hidralazina, iECA, nitrato, nitroprussiato)
  • Hemodiálise se necessário

Antibiótico: penicilina benzatina/macrolídeo

  • Não previne GNPE
  • Não tem benefícios para GNPE instalada
  • Objetivo epidemiológico (erradicação da cepa e prevenção de transmissão)
81
Q

Pediatria: Síndromes respiratórias na infância

Quando não tratar faringite estreptocócica com Penicilina e qual a outra opção?

A
  • Reações alérgicas mediadas por IgE (anafilaxia)
  • Usar clindamicina, eritromicina ou azitromicina
82
Q

Clínica: Síndromes dos compartimentos renais

Tratamento da doença de Buerger (nefropatia por IgA)

A
  • Proteinúria: iECA ou ISGLT2
  • Refratários graves: corticoide +- ciclofosfamida
  • Pode ser feito: omega 3 e estatina

Corticóide caso:

  • Proteinúria > 1g/dia (apesar de 3 meses de tratamento otimizado)
  • HAS
  • Cr > 1,5
  • Biópsia sugestiva de mau prognóstico

iECA/BRA caso:

  • Proteinúria > 500mg/dia